Volume 1, Edição 1 Março 2013
Percursos de Pedro e Inês
ESCOLA BÁSICA ELIAS GARCIA
Flag of Portugal 1248 - 1385 , Por Nuno Tavares [Public domain], http://commons.wikimedia.org/
Inês de Castro, Unknown [Public domain], http://commons.wikimedia.org/wiki/ File:Inecastro.jpg
D. Pedro e Inês de Castro Somos quatro alunos do nono ano da escola básica Elias Garcia e, juntamente com a professora de ITIC, criámos este jornal que tem como tema principal o romance de D. Pedro e de Inês de Castro. Ao sabermos do concurso aceitámos o desafio com grande entusiasmo e escolhemos os temas que gostaríamos de tratar. A tarefa não foi fácil pois o
tempo era limitado e muito haveria para contar. Decidimos fazer um breve resumo da vida de D. Pedro e de Inês de Castro, abordar a presença destes na literatura portuguesa e entrevistar a nossa professora de história para conhecer a sua opinião sobre aquele que é talvez o romance mais conhecido de Portugal.
tos, queríamos também dar asas à nossa imaginação. Surgiram, por isso, as cartas de amor da Margarida e da Ana Rita e as fotografias tiradas no Mosteiro de Alcobaça pelo Luís Pinho. Com grande pena nossa não foi possível ir à Quinta das Lágrimas…. Talvez numa próxima edição.
Mas, para além dos fac-
Nesta edição: Romance de D. Pedro e de Inês de Castro
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Entrevista
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D. Pedro e Inês de Castro na literatura
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Cartas de amor
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Imagens que falam
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Roda da vida, Túmulo de D. Pedro I
Romance de D. Pedro e de Inês de Castro Um dos romances mais bonitos da história de Portugal foi o de D. Pedro e de Inês de Castro … D. Pedro, filho de D. Afonso IV e de D. Beatriz, casou com Constança Manuel, em 1340. No cortejo de boas-vindas para a sua futura mulher, D. Pedro viu, pela primeira vez, Inês de Castro, uma das aias de Constança, por quem ficou perdidamente apaixonado. No entanto, casou-se com Constança Manuel e mais tarde tiveram três filhos: Luís de Portugal; Maria, princesa de Portugal e Fernando, Rei de Portugal.
“No cortejo de boas-vindas para a sua futura mulher, D. Pedro viu , pela primeira vez , Inês de Castro”
”A melhor maneira de acabar
com o romance era executar Inês de Castro.” A 7 de janeiro de 1355, aproveitaram a ausência de D. Pedro, que tinha ido numa caçada e foram ao encontro de Inês para a executarem. Esta suplicou que não a matassem e D. Afonso IV, comovido, deixou-a com os seus conselheiros (Pêro, Diogo e Álvaro), que posteriormente a apunhalaram a sangue frio. D. Pedro, ao saber da tragédia, declarou guerra ao pai, e obcecado com a vingança, matou todos os que se atravessavam no seu caminho e assaltou castelos. O país não aguentava mais e após negociações, assinou-se a paz. Contudo, após a morte de D. Afonso IV, em 1357, D. Pedro subiu ao trono
e mandou matar os assassinos de Inês, retirando-lhes o coração e queimando-lhes os corpos. Dois anos mais tarde, D. Pedro ordenou que se desenterrasse Inês de Castro e perante todo povo, coroou-a Rainha de Portugal e obrigou todos os nobres presentes a beijar a mão da sua amada.
“Perante todo povo, coroou-a Rainha de Portugal e obrigou todos os nobres presentes a beijar a mão da sua amada.” D. Pedro mandou também posteriormente, construir um túmulo para Inês e outro para si, encontrando-se os dois atualmente no Mosteiro de Alcobaça, virados um para o outro.
Tanto o povo como a corte desaprovavam a relação entre D. Pedro e Inês, pois como esta era de Castela, tinham medo que Portugal perdesse a independência. Por este motivo a ligação entre os dois foi proibida. A população começou-se, no entanto, a aperceber que D. Pedro e Inês de Castro se continuavam a encontrar e, por essa mesma razão, o rei e a rainha fecharam Inês no Convento de Santa Clara, em Coimbra. Em 1345, D. Constança Manuel morreu durante o parto do 3º filho e pouco tempo depois, Inês foi libertada e passou a viver com D. Pedro num pavilhão de caça na atual Quinta das Lágrimas. Aí tiveram quatro filhos: Afonso de Portugal; Beatriz, princesa de Portugal; João, príncipe de Portugal e Dinis, Infante de Portugal. O rei bastante desagradado com a situação reuniu-se com os seus conselheiros e decidiram que a melhor maneira de acabar com o romance era executar Inês de Castro.
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Assassínio de Dona Inês de Castro, Columbano Bordalo Pinheiro , [Public domain], http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ines_de_castro.jpg
P E RC U RSO S D E P E D RO E I NÊ S
Entrevista à Professora de História, Henriqueta Godinho Sabe nos dizer o que aconteceu aos filhos de Inês de Castro após a morte da mesma? D. Pedro e Inês tiveram quatro filhos: D. Afonso morreu muito novo, D. João, faleceu em Salamanca e chegou a ser candidato ao trono português, D. Dinis, fundou a casa de Vilar no reino de Castela e D. Beatriz casou com D. Sancho, conde de Albuquerque, irmão de D. Henrique II de Castela. Acha que houve um culpado nesta história?
Professora Henriqueta Godinho
Não falaria em culpados. O rei acima de tudo pensou no poder e na riqueza e mandou matar Inês de Castro. D. Pedro, por seu lado, reagiu de forma muito negativa quando se tornou rei, mandando matar os três conselheiros de D. Afonso e coroando Inês rainha depois de morta, mas também não o considero culpado... houve foi uma grande injustiça, devido às diferenças sociais que não permitiram que ela tivesse sido rainha em vida.
“O poder e a riqueza não são tudo e No âmbito da disciplina de ITIC, estamos a participar num concurso acerca da história de D. Pedro I e Inês de Castro e gostaríamos da saber a sua opinião sobre a mesma.
devemos valorizar os nossos sentimentos e aceitar as diferenças”
Acho que é uma história de amor muito bonita e que revela as grandes diferenças sociais que se viviam naquele período.
Qual é a lição que acha que podemos tirar desta história?
Esta é uma história trágica e cruel de um amor destruído. Concorda? Porquê?
A lição que podemos tirar é que o poder e a riqueza não são tudo e devemos valorizar os nossos sentimentos e aceitar as diferenças.
Concordo, porque um amor não deve ser destruído, mas isso só se explica devido ao poder político de um rei que não aceitava como amante ou mulher do seu filho uma pessoa de classe social inferior. Por essa razão o poder político falou mais alto e venceu em vez do amor. O que nos pode dizer acerca de D. Pedro I? Sei que era um rei forte, com uma personalidade forte, gostava do seu país e que pôs o amor acima da política e do poder. E acerca de Inês de Castro? Inês de Castro começou por ser uma aia, era uma mulher bonita e descobriu o amor junto do homem. A sua escolha naquela época não foi acertada e acabou por lhe ditar a morte. Seja como for, foi o homem que ela amou apesar de ter sofrido de uma forma trágica.
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Durante os seus dez anos de reinado, D. Pedro tornou-se popular ao ponto de a população dizer "que taes dez annos nunca ouve em Portugal como estes que reinara el Rei Dom Pedro1". 1 Fernão Lopes , Chronica do Senhor Rei D. Pedro I, http://www.gutenberg.org/cache/epub/16633/pg16633.html
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D. Pedro e Inês de Castro na literatura Quem não conhece a famosa história de Pedro e Inês? História essa que inspirou o tema narrado por muitos poetas, muitos escritores desde o século XIV ao século XXI, tornando-a imortal a nível mundial, é uma espécie de Romeu e Julieta de Portugal. Poetas e cronistas fizeram com que a história não fosse perdida, tentando retratar os sentimentos da mesma, recriando a história, acrescentando-lhe algo mitológico e retirando outros aspetos.
Folha 1 do Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, 1516, [Public domain], http://commons.wikimedia.org/wiki/File%
Garcia de Resende (1470 – 1536) foi o primeiro a passar o drama de D. Pedro e de Inês para as suas trovas no “Cancioneiro Geral”:
“Com grã choro e cortesia Lhe fiz ua triste fala.
François Gérard [Public domain], http:// commons.wikimedia.org/wiki/File:Lu%C3% ADs_de_Cam%C3%B5es_por_Fran%C3% Também Luís de Camões, o glorioso poeta nacional, escreveu em “Os Lusíadas” sobre este assunto e pensase que foi influenciado por Garcia de Resende. No canto III da sua obra o poeta exalta a beleza de Inês, transmite a sua saudade e dor e associa o seu Amor a um local, o Mondego.
Meus filhos pus derredor De mim, com grã humildade; Mui cortada de temor,
"“Tirar Inês ao mundo determina,
Lhe disse: “havei, Senhor,
Por lhe tirar o filho que tem preso,
Desta triste, piedade!
Crendo co sangue só da morte indina
Não possa mais a paixão
Matar do firme amor o fogo aceso.
Que o que deveis fazer;
Que furor consentiu que a espada fina,
Metei nisso bem a mão,
Que pôde sustentar o grande peso
Que é de fraco coração Sem porquê matar mulher; Quanto mais a mim, que dão
Do furor Mauro, fosse alevantada Contra hua fraca dama delicada?"2 (p. 116)
Culpa não sendo razão, Por ser mãe dos inocentes Que ante vós estão presentes, 1
Os quais vossa netos são. ” (p. 357.364)
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1 RESENDE, Garcia (1516). «Trovas à morte de Inês de Castro», Cancioneiro Geral, V, Lisboa: Biblioteca Nacional Digital. 2 Camões, Luís (1971). Os Lusíadas, III, Lisboa: Imprensa Nacional de Lisboa.
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D. Pedro e Inês de Castro na literatura Em 1587, António Ferreira escreve a primeira tragédia clássica portuguesa baseada na vida e na morte de Inês de Castro. Nesta obra, o autor apresenta o Rei D. Afonso como alguém que reconhece ter sido injusta a decisão de matar Inês . No monólogo que a seguir transcrevemos é visível a sua angústia e indecisão: “I-vos aparelhar, que em vós me salvo. Senhor, que estás nos Céus, e vês as almas, Que cuidam, que propõem, que determinam, Alumia minh’alma, não se cegue No perigo, em que está: não sei que siga. Entre medo, e conselho fico agora: Matar injustamente é grã crueza. Socorrer a mal público é piedade. D’ũa parte receio, mas d’outra ouso. Oh filho meu que queres destruir-me! Há dó desta velhice tão cansada: Muda essa pertinácia em bom conselho.
António Ferreira [Public domain], http://commons.wikimedia.org/wiki/ File:Ant%C3%B3nio_Ferreira.jpg
Não dês ocasião para que eu fique Julgado mal na terra, e condenado Ant’aquele grã Juiz, que está nos Céus. (…) Ninguém menos é Rei, que quem tem Reino. Ah que não é isto estado, é cativeiro De muitos desejado, mas mal crido. (…) Não sou Rei, sou cativo: e tão cativo: Como quem nunca tem vontade livre. Salvo-me ao conselho dos que creio Que me serão leais: isto me salve.
Em 1986 Agustina Bessa Luís escreve a obra Adivinhas de Pedro e Inês dando-nos uma outra leitura de um dos mais célebres mitos portugueses:
“As adivinhas de Pedro e Inês ficam entregues à imaginação do público, dos leitores, sobretudo aqueles que se preocupam com a descrição de uma identidade nacional (...). Ela é a soma de imagens em que não nos reconhecemos mas que
Senhor, contigo: ou tu me mostra cedo
estão presas a nós com singular firmeza e às
Remédio mais seguro, com quem viva
quais não podemos escapar. Pedro e Inês são
Conforme a este alto estado, que me deste.
imagens dessas.2” (p. 230.)
E me livra algum tempo antes que moura, De tanta obrigação, para que possa Conhecer-me melhor, e a ti voar Com mais ligeiras asas do que pode Ũa alma carregada de tal peso1” (p. 192-194))
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1 FERREIRA, António (1998). Poemas Lusitanos e Castro, Selecção, Introdução e Notas de Silvério Augusto Benedito, 2ª Edição, Lisboa: Biblioteca Ulisseia de Autores Portugueses. 2 BESSA-LUÍS, Agustina (1982):. Adivinhas de Pedro e Inês. Lisboa: Guimarães Editores
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Cartas de Amor ...
Inês de Castro, Unknown [Public domain], http:// commons.wikimedia.org/wiki/File:Inecastro.jpg
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Cartas de Amor ...
Juramento de D. Pedro I do matrimónio celebrado com D. Inês de Castro. Portugal, Torre do Tombo, Gavetas, Gav. 15, mç. 20, doc. 10 , http://antt.dgarq.gov.pt/exposicoes-
A 18 de Junho de 1360, D. Pedro declara solenemente que casara com D. Inês, num dia de 1354. Fê-lo para legitimar os quatro filhos que tiveram em comum.
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Imagens que falam Impressões que ficam Por gostar muito de fotografia pensei que seria uma boa ideia ir a Alcobaça e fazer eu as fotografias para o jornal. Confesso que a ideia não foi assim tão boa pois, embora as fotos tenham sido tiradas por mim, custaram bem caro aos meus pais e quando digo “caro” falo na verdadeira acessão do termo.
1. Igreja, Mosteiro de Alcobaça, fotografia de Luís Pinho
Assim, num sábado, saímos da Sobreda e fomos para Alcobaça, porém ninguém da minha família gosta de autoestradas (porque será?) e acabámos por ir pela estrada nacional. A meio do caminho avistámos a “Guarda Pretoriana” (GNR) que, “usando a sua cruel força e tirania”, pediu os documentos ao meu pai. Depois de uma batalha de palavras, onde os salpicos de saliva se tornavam setas, o guarda, dizendo que existem situações piores, apresentou a multa de excesso de velocidade. O espanto apoderou-se das nossas caras, mas rendemo-nos às evidências e pagámos a multa. Resumindo, concluindo e baralhando, não fomos pela autoestrada para não gastar dinheiro com portagens e acabámos por gastar muito, evitando-a.
2. Claustro, Mosteiro de Alcobaça, fotografia de Luís Pinho
Como fotógrafo amador, gosto mais de fotografar a natureza por isso para mim foi um desafio fotografar o mosteiro e os túmulos de D. Pedro e de Inês de Castro e depois aplicar efeitos . Com grande pena minha o mosteiro encontra-se em obras, por isso senti-me um pouco limitado. Chocou-me ver que os túmulos de D. Pedro e de Inês de Castro estão bastante danificados e percebi pela conversa de outro visitante (não fizemos visita guiada) que durante as invasões francesas os túmulos tinham sido vandalizados e profanados. Apesar de tudo penso que valeu a pena a viagem para conhecer a última morada de Pedro e Inês. Luís Pinho
3. Gárgula, Mosteiro de Alcobaça, fotografia de Luís Pinho
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Imagens que falam O mosteiro de Alcobaça Depois de ter subido ao poder, D. Pedro escolheu o Mosteiro de Alcobaça para sepultar Inês de Castro. A construção do mosteiro foi iniciada em 1178, pelos monges de Cister, e só terminou na primeira metade do século XVIII. 1. A Igreja, inaugurada em 1252, é considerada a primeira obra gótica erguida em solo português.
4. Pormenor da escadaria de entrada, Mosteiro de Alcobaça, fotografia de Luís Pinho
2. O primeiro claustro foi terminado no século XIII mas, talvez por se ter desmoronado no século XIV, foi substituído tendo o nome de Claustro de Dom Dinis ou Claustro do Silêncio. 3, Características dos edifícios góticos, as gárgulas são elementos arquitetónicos salientes, com formas bizarras e servem para evacuar a água dos algerozes. 4. Na escadaria de entrada podemos observar as decorações barrocas, pois foi alterada no século XVIII. 5. A nave central da igreja, com cerca de 20 m de altura é um exemplo da regra beneditina. Os cistercienses procuravam a modéstia, a humildade, e o isolamento do mundo. Daí a ornamentação ser extremamente simples.
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Nave central da igreja, Mosteiro de Alcobaça, fotografia de Luís Pinho
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Imagens que falam
Pormenor: Juízo final, Túmulo de Inês de Castro, fotografia de Luís Pinho
Pormenor, Túmulo de D. Pedro I, fotografia de Luís Pinho
No túmulo de Inês de Castro salienta-se a representação do Juízo Final num dos faciais. Julga-se que D. Pedro, pretendia, com a representação desta cena, mostrar a todos que ele e Inês teriam um lugar no Paraíso e que quem os fizera sofrer iria entrar pela bocarra de Levitão representada no canto inferior.
Pormenor, Túmulo de Inês de Castro, fotografia de Luís Pinho
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Imagens que falam
No seu túmulo, D. Pedro I surge representado com uma expressão tranquila, coroado e rodeado por anjos.
Pormenor, Túmulo de D. Pedro I, fotografia de Luís Pinho
Também Inês tem uma expressão tranquila, estando rodeada por anjos e coroada.
Pormenor, Túmulo de Inês de Castro, fotografia de Luís Pinho
No túmulo de D. Pedro, a Roda da Vida, nas edículas exteriores, representa 12 momentos da vida amorosa e trágica de D. Pedro e de D. Inês: 1. D. Inês acaricia um dos filhos; 2 . O casal convive com os três filhos; 3. D. Inês e D. Pedro jogam xadrez; 4. Os dois amantes mostram-se em terno convívio; 5. D. Inês subjuga uma figura prostrada no chão; 6. D. Pedro sentado num grandioso trono; 7. D. Inês apanhada de surpresa pelos assassinos enviados pelo rei D. Afonso IV; 8. D. Inês desmascarando um dos seus assassinos; 9. Degolação de D. Inês; 10. D. Inês já morta; 11. Castigo dos assassinos de Inês; 12. D. Pedro I envolto numa mortalha.
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Roda da vida, Túmulo de D. Pedro I, fotografia de Luís Pinho Página 11
Participaram nesta edição: Ana Rita Fernandes Diogo Fouto Luís Pinho Margarida Vieira 9ºB Professora responsável: Helena Afonso dos Santos
Da esquerda para a direita: Diogo, Margarida, Ana e Luís, fotografia de Helena Santos
Sites consultados: Soares T.A. (sd). Adivinhas de pedro e inês, uma rosácea pós-moderna. Obtido em fevereiro 15, 2013 de http://www.filologia.org.br/viicnlf/anais/caderno09 -03.html Mosteiro de Alcobaça. (2013, janeiro 26). Wikipédia, a enciclopédia livre. Obtido em março 1, 2013 de http://pt.wikipedia.org/w/index.php? title=Mosteiro_de_Alcoba%C3%A7a&oldid=33843304. Túmulos de D. Pedro I e de Inês de Castro. (2013, fevereiro 7). Wikipédia, a enciclopédia livre. Obtido em março 9, 2013 de http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=T%C3%BAmulos_de_D._Pedro_I_e_de_In%C3%AAs_de_Castro&oldid=34002668. Pedro I de Portugal. (2013, março 12). Wikipédia, a enciclopédia livre. Obtido em março 14, 2013 de http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Pedro_I_de_Portugal&oldid=34411156. Inês de Castro. (2013, março 14). Wikipédia, a enciclopédia livre. Obtido em fevereiro 14, 2013 de http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=In%C3%AAs_de_Castro&oldid=34431457. Inês de Castro. (sd). Lendas de Portugal. Obtido em fevereiro 15, 2013 de http://lendasdeportugal.no.sapo.pt/pedro_ines/pedro_ines_castro.htm
“As filhas do Mondego, a morte escura Longo tempo chorando memoraram E por memória eterna em fonte pura As Lágrimas choradas transformaram O nome lhe puseram que ainda dura Dos amores de Inês que ali passaram Vede que fresca fonte rega as flores Que as Lágrimas são água e o nome amores1” (p. 120)
Camões, Luís (1971). Os Lusíadas, III, Lisboa: Imprensa Nacional de Lisboa.
Fonte das lágrimas, Carlos Luis M C da Cruz , [Public domain], http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Fonte_das_lagrimas_2.JPG#filehistory
Agradecemos, pela colaboração neste projeto, à professora Francisca Soares, que fez a revisão final de todos os nossos textos; à professora Henriqueta Godinho, que nos disponibilizou o seu tempo para uma entrevista e aos pais de Luís Pinho, Filomena e Paulo Pinho, que o levaram a Alcobaça para tirar fotografias ao Mosteiro e aos famosos túmulos de D. Pedro I e de Inês de Castro. O nosso sincero obrigado Ana Rita, Diogo Fouto, Luís Pinho, Margarida Vieira e Helena Santos