TC - Trabalho de Curso | HIS - Habitação de Interesse Social

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HIS | HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

Heloá Andrade da Silva

Orientadora: Silvana Dudonis Vitorelo

ARQUITETURA E URBANISMO | 2019 Trabalho de Curso | UNIP Sorocaba


HELOÁ ANDRADE DA SILVA

TRABALHO DE CONCLUSÃO

HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL SOROCABA / SP

Trabalho de conclusão de curso para obtenção do título de bacharel em Arquitetura e Urbanismo apresentado à Universidade Paulista (UNIP), câmpus Sorocaba / SP. Orientadora: Profª Drª Silvana Dudonis Vitorelo

SOROCABA 2019


HELOÁ ANDRADE DA SILVA

TRABALHO DE CONCLUSÃO

HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL SOROCABA / SP

BANCA EXAMINADORA

__________ / ______ / _______ Aprovado em:

Prof. ______________________ Universidade Paulista - UNIP __________ / ______ / _______ Prof. ______________________ Universidade Paulista - UNIP __________ / ______ / _______ Prof. ______________________ Universidade Paulista - UNIP

Trabalho de conclusão de curso para obtenção do título de bacharel em Arquitetura e Urbanismo apresentado à Universidade Paulista (UNIP), câmpus Sorocaba / SP. Orientadora: Profª Drª Silvana Dudonis Vitorelo


Sou grata ao Universo, por estar presente aqui e agora. Grata aos meus pais pelo milagre da vida, pelos ensinamentos que me tornaram quem sou, por todo o apoio desde sempre e pela compreensão sobre minha ausência. Grata aos irmãos e sobrinhos ao me fazer lembrar e retornar às raízes quando pude. Grata ao professor de Geografia do ensino médio (Victor Hugo Martorelli), por me apresentar o caminho da construção civil ao me indicar o curso. Grata aos meus bons professores do ensino técnico, especialmente ao Hélio Caserta Paravani, que me prepararam para a faculdade. Grata aos bons professores do bacharelado que realmente se preocupam em formar profissionais aptos à realidade. Grata à minha orientadora Silvana, pelo suporte no pouco tempo que lhe coube, pelas suas correções e incentivos.

AGRADECIMENTOS

Grata aos meus líderes (Íris Kawamoto, Paloma Whitaker, Maria Lúcia dos Santos e Eduardo Amigo) qual pude vivenciar a área nos estágios que trabalhei, onde aprendi além da profissão, como também o lado humano do compartilhar e crescer como pessoa e equipe. Grata aos amigos: os de longa data que perdoaram minha ausência (Giulia, Sabrina, Bruno, Samuel, Lygia, Aline). E os mais próximos (Amanda, Raphael e João Vitor). A todos os queridos que torceram por essa conquista e me incentivaram nas horas difíceis, de desânimo e cansaço. Grata aos companheiros de trabalhos (Sari, Cristiane, Fernanda, Bruno, Renan, Guilherme...) e grandes amigos que fizeram parte da minha formação e que vão continuar presentes em minha vida com certeza. Agradecimento especial ao meu namorado que tanto amo, Édipo, pela paciência, total atenção, carinho e por sua capacidade de me trazer forças para persistir e paz na correria durante esse período. Agradeço a quem acredita na força do saber e assim apoia, compartilhando conhecimento, independente do meio ou plataforma. E à todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha vida, nesse período de formação, o meu muito obrigada!


DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho à minha bisavó paterna, Olga Marcelino (in memoriam), por acreditar na minha força.


‘’A arquitetura não pode mudar o mundo, mas pode servir como um bom exemplo” Alvar Aalto


ABSTRACT

RESUMO

This academic work presents a architectural project of Social Housing located in Sorocaba, in the state of São Paulo, Brazil. The production intend to bring a reflection about apartment plans offered in this type of construction and questioning about families demands and their diversities. For this, to looked at project references and topics that reinforced the idea, as well as the study about the place (characteristics and population). In order, resulted in a project with separate areas, interconnected, trying comply with the demands of that area. Moreover, replicated models of apartments were indicated according to the needs of each inhabitant. It concludes that, despite of such models, it is necessary that each place has its own study for the correct use of the concept, thus showing the importance of Architecture, Urbanism and its basic precepts.

O presente trabalho de conclusão de curso apresenta um projeto de Habitação de Interesse Social em terreno localizado na Zona Norte do município de Sorocaba/SP. A produção visa trazer uma reflexão sobre as plantas de apartamentos oferecidas nesse tipo de construção e questionamento sobre as demandas das famílias e suas diversidades. Para tanto, buscou-se referências projetuais e argumentos que reforçassem a ideia, além da investigação sobre o local (características e população). A partir disso resultou em um projeto dividido em setores independentes, que se interligam, procurando atender as demandas daquela área. Além disso, indicou-se modelos de apartamentos a serem utilizados e replicados, conforme a necessidade de cada morador. Conclui-se que, apesar desses modelos, é imprescindível que cada local tenha seu devido estudo para correta aplicação do conceito, mostrando assim a importância da Arquitetura, Urbanismo e seus preceitos básicos.


INTRODUÇÃO 01 Tema Justificativa Metodologia

DESCRIÇÃO 02 Município Bairro Lote

ANÁLISE CRÍTICA

03

Município Bairro

SUMÁRIO

ANÁLISES: MOBILIDADE MAPA: SITUAÇÃO ATUAL 19 FOTOS 20 MAPA: PROPOSTA 21 ANÁLISES: LOCAL QUADRA E ENTORNO 22 LOTE 23 FOTOS 24

Lote

PLANO DE MASSAS SETORIZAÇÃO 25

ESTUDOS DE CASO 317 VIVENDAS SOCIALES 04 RESIDENCIAL CORRUÍRAS 05 SEHAB HELIÓPOLIS 06

PÚBLICO ALVO ELEMENTOS PROJETUAIS DIRETRIZES DE PROJETO - CONCEITO - PARTIDO 26

PROGRAMA DE NECESSIDADES ESTUDOS E PROPOSTAS 07 QUADRO DE ÁREAS 08 ORGANOGRAMA 10 FLUXOGRAMA 11 ANÁLISES: MAPAS EQUIPAMENTOS URBANOS 12 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO 13 CHEIOS E VAZIOS 14 GABARITO DE ALTURA 15 CORTES URBANOS 16

Cortes do terreno e entorno

ANÁLISES: PERCEPÇÃO SENSORIAL MAPA 17 FOTOS 18

PLANTAS IMPLANTAÇÃO 27 SETOR - HABITAÇÃO 28 Plantas, vistas e cortes dos edifícios A, B e C; detalhes e cálculos

SETOR - CRECHE 42 Plantas, vistas e cortes;

SETOR - COMÉRCIO 46 Plantas, vistas e cortes; detalhes

PERPSCTIVAS FOTOS MAQUETES FÍSICAS 49 BIBLIOGRAFIA

Títulos lidos e/ou consultados durante a graduação

Títulos consultados para pesquisa do trabalho atual


Tema

Justificativa

O tema proposto do presente trabalho é a construção de um conjunto de habitações de interesse social, a partir de uma nova implantação e tipologia diferentes dos padrões propostos pelas financiadoras. Uma construção que respeita o conforto ambiental, o ato de “morar” individual de cada indivíduo, o convívio entre próximos e as áreas verdes.

As plantas apresentadas atualmente descaracterizam completamente o conforto ambiental e outros requisitos básicos para a moradia de cada indivíduo, incluindo áreas mal aproveitadas ou usando espaços mínimos para no fim atender apenas o interesse particular em arrecadar capital.

O objetivo principal desse tipo de construção é diminiuir o déficit habitacional do município em que se insere, sem esquecer da infraestrutura em seu entorno que deve ser presente, de preferência, na análise preliminar do terreno ou em projetos futuros. Abaixo, exemplos de projetos relacionados ao tema (construídos ou não):

Assim como reforça o artigo de Denise Morado Nascimento e Simone Parrela Tostes: [1] “No que se refere aos espaços internos da habitação, as variações no tamanho e na tipologia – casa ou apartamento – resultam de uma mesma concepção geral baseada na pré-determinação do modo de morar, por sua vez ancorada em um perfil igualmente pré-determinado do grupo doméstico, a saber a família nuclear. Embora este perfil (casal mais filhos) ainda seja majoritário na sociedade brasileira, indicadores recentes têm apontado para tendências de alterações importantes: não só o número de filhos tem diminuído, como tem aumentado o número de famílias com outros perfis, como por exemplo, as chefiadas por mulheres sem cônjuge. (...)” “Por todos esses motivos, um programa nacional de moradia que considere apenas um perfil de morador incorrerá em generalizações e distorções grosseiras que não atenderão satisfatoriamente todos os grupos a que se destina. (...)” [1]

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/876717/projeto-vencedor-no-concurso-para-habitacoes-cooperativas-em-barcelona. Acesso em 19/02/2018.

“Da mesma maneira, a consideração de cômodos funcionais tais como sala, dormitório, banheiro, cozinha, todos rigidamente separados e definidos de antemão indicam uma consideração das demandas do morar em termos de necessidades universais e genéricas – dormir, cozinhar, descansar, circular – como se estas demandas não fossem culturalmente informadas e singularizadas, passíveis de gerar configurações, arranjos e combinações bastante diversificados. A única menção a possibilidades de alterações diz respeito à especificação do material de janelas e esquadrias para regiões litorâneas.” (...) “No PMCMV os parâmetros mínimos tornam-se o limite máximo das unidades, uma vez que estas são entregues prontas e já acabadas, oferecidas como a possibilidade definitiva de moradia.”. [1] O resultado disso são construções padronizadas, volumes semelhantes, apenas para atender a demanda de venda pela construtora, desconsiderando qualquer ligação com o comprador e sua dinâmica pessoal. “O processo de morar, que deveria pressupor escolhas, participação e tomadas de decisão em diversos níveis e ao longo do tempo, se vê empobrecido e resumido à mera relação de compra de um produto como outro qualquer, com o esvaziamento e empobrecimento de sua dimensão política.” [1]

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/801512/codhab-lanca-novo-concurso-nacional-de-projetos-de-arquitetura-para-o-sol-nascente. Acesso em 13/02/2018.

Exemplos disso: Utilizam de termologias do mercado atual como “varanda gourmet”, onde se insere em um corredor 2,00 x 1,50 uma bancada para churrasqueira. Ou então “área kids”, “salão de festas”... Áreas que são inclusas apenas, mais uma vez, com o propósito de aumentar o valor do imóvel. Além disso, “as demandas de uma família da região norte do país não são idênticas às de uma família do sul em uma mesma faixa de renda, e ainda que se considere uma mesma região e faixa de renda, as demandas dos habitantes não são as mesmas. Podese portanto afirmar que do ponto de vista da concepção dos espaços internos das unidades, não há nenhuma proposta de avanço em relação a soluções ultrapassadas de programas/políticas habitacionais anteriores.” [1]

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/623191/residencial-parque-novo-santo-amaro-v-slash-vigliecca-and-associados/53ac2296c07a80644f000001-novo-santo-amaro-v-park-housing-vigliecca-and-associados-photo. Acesso em 19/02/2018.

ARQUITETURA E URBANISMO TC - Trabalho de Curso

Portanto, o desafio do projeto é adequar o terreno e local com suas condicionantes, de maneira que ele possa ser replicado em outras áreas, desde que sejam feitos os devidos estudos planialtimétrico e de conforto ambiental. Que ele seja um modelo de projeto para habitação de interesse social, fora de diretrizes pré definidas, visando uma construção de baixo custo com qualidade.

Heloá Andrade da Silva

Orientadora: Silvana Dudonis Vitorelo

INTRODUÇÃO

Tema | Justificativa | Metodologia A metodologia aplicada considerou as seguintes pesquisas e leituras: - Textos sobre a história do município de Sorocaba; - Indicadores econômicos sobre habitação no estado de SP e em Sorocaba; - Notícias e estatísticas sobre o déficit habitacional no município de Sorocaba; - Plano Local de Habitação de Interesse Social de Sorocaba; - Plano Diretor e Código de Obras, no que se refere à HIS; - Panorama sobre a produção do Programa Minha Casa, Minha Vida (abrevia-se PMCVC), que é atualmente o modelo mais aplicado pelas construtoras, seu funcionamento e como isso será influenciado no projeto para o Trabalho de Curso. - Textos sobre a Zona Norte do município: histórico e perspectivas para o futuro. - Levantamento da área de intervenção; Tais resultados partirão de produções acadêmicas, legislação do município em questão, legislação vigente relacionado ao tema, dados estatísticos e outras fontes que forem necessárias. A partir disso, os assuntos abaixo terão destaque: > Estudo sobre o Programa Minha Casa Minha Vida, os princípios e objetivos da iniciativa x a prática utilizada pelas incorporadoras: Modelo replicado que não atende às condicionantes de cada local e/ou cada perfil de morador. > Especulação imobiliária: As novas tipologias que a cada ano modificam o perfil dos apartamentos, principalmente diminuindo as áreas quadradas. > Experimento em projeto: Há a possibilidade de réplica, respeitando o conforto ambiental e condicionantes? > Onde o terreno pode ser aproveitado pela população, criando ali um estímulo ao convívio? Possibilidade de aproveitamento do desnível e da massa verde como praça / área pública. Virão possíveis respostas às seguintes perguntas: E... Se as habitações construídas pelas construtoras atendessem realmente o interesse do bem morar e do bem-estar? Se seguissem as demandas das cidades, de acordo com o fluxo e área de crescimento? Se construíssem tipologias adequadas à ventilação e insolação, utilizando de modelos adaptáveis? Se construissem espaços funcionais para os moradores? Neste presente trabalho não é abordada toda a questão sobre o déficit habitacional. É um assunto necessário para tal tipo de projeto, porém seria preciso um estudo mais específico para explanar esse assunto. O foco é a tipologia abordada a esse tipo de construção, pois, “a necessidade de adensamento não justifica a solução dos apartamentos conforme especificados, uma vez que é possível atender à necessidade de ocupação adensada por meio de soluções espaciais diferentes do mero empilhamento e repetição de unidades e andares-tipo.” [1] Ademais, “a ausência da habitação social revela o desprezo pela qualidade, assim como a despreocupação do poder público em valorizar a contribuição dos arquitetos e urbanistas, que caracterizou o PMCMV. Foi uma oportunidade perdida para que se pudesse gerar um ciclo de projetos habitacionais inovadores, que combinasse produção em larga escala com bons projetos, corretamente inseridos nas cidades.” [2] Fontes: 1. http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/12.133/3936. Acesso em 19/02/2018. 2. https://www.archdaily.com.br/br/892082/nabil-bonduki-sobre-a-ausencia-de-projetos-de-habitacao-social-de-qualidade. Acesso em 6/04/2018.

HIS - Habitação de Interesse Social Bairro Caguassu, Sorocaba / SP

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Município Sorocaba é um município do interior do estado de São Paulo, pertencente à Região

Metropolitana de Sorocaba, região vizinha das RM de São Paulo e Campinas [4], caracterizando um importante fluxo socio-econômico. Ocupa uma área de 450,382 km² e possui 659.871 pessoas, de acordo com a última pesquisa do IBGE de 2016 e 2017, respectivamente [3]. Tem destaque no setor empregatício (com as indústrias, aeroporto, Parque Tecnológico), educacional (com Universidades Federal e Estadual, além de faculdades particulares de referência na região), na saúde (com Hospital Regional, Hospital Oftalmológico) [5] e sendo uma das poucas cidades da região com mais de 100 km de ciclovia distribuídos pela área. Com planejamento estratégico para desenvolvimento voltado à sustentabilidade, é situada na bacia hidrográfica do Rio Sorocaba, com 13 afluentes importantes. [5]. Possui um histórico de crescimento baseado na presença da Estrada de Ferro Sorocabana, indústrias de tecelagem, ligação com importantes rodovias (Raposo Tavares e Castelo Branco) e no mais recente período, a vinda de indústrias de bens de consumo, fato que culminou no crescimento de determinados bairros da cidade.

Bairro

DESCRIÇÃO Município | Bairro | Lote

Caguassu, Zona Norte

Bairro situado na zona de maior concentração de pessoas no município. Conforme matéria do Jornal Cruzeiro do Sul em 2014, quase metade da população se concentra na Zona Norte, formando também a maior densidade populacional, concentração de empregos e variedade de serviços, comércios e setores. “São 289.592 habitantes que vivem na região compreendida pelo bairro Além-Linha, onde estão as vilas Barão, Nova Sorocaba, Parque São Bento, Vitória Régia, Laranjeiras e tantos outros. O número é quase três vezes maior em relação à região oeste, que abriga 18% dos moradores do município.” [7]. No mapa abaixo, a mancha em laranja se trata da Zona Norte, com mais de 260 bairros. [8]

Lote Localização: Rua Seraphim Banietti com Rua José C. Freitas. Área: 12.127,09 m². Zoneamento

Zona Residencial 3 (ZR3) com Corredor de Comércio e Serviços 2 (CCS2). TO: 0,70 TO máximo: 8.488,96 m² CA: 2,0 CA máximo: 24.254,18 m² PP: 20% PP mínimo: 2.425,42 m² APP: Córrego do Matadouro (Caguassu) na borda do terreno. Recuos: Fundos e lateral = 3,00 m. Frontal e lateral = 5,00 m. Desnível de 20 m.

Referente ao histórico habitacional, segundo o Plano de Habitação Municipal: “A organização territorial de Sorocaba apresenta nítidos contornos sócioeconômicos. Nesta divisão, até a década de 1990 observou-se que as regiões mais próximas do centro antigo, em áreas com infraestrutura e equipamentos públicos, estava concentrada a população de maior renda, enquanto que ao norte do município, de maneira mais acentuada nos limites do território municipal, concentrava-se a população de menor renda. Ainda nos anos de 1990, surge uma tendência de formação de conjuntos habitacionais, ocupados por população de média e alta renda, que segregavam o acesso ao espaço intracondominial e urbano.” [4] “Na última década, entretanto, observa-se uma nova mudança nesta configuração, a partir do incremento de investimentos públicos nas áreas de saúde, educação e infraestrutura na região norte, que passa a ser uma das mais bem servidas do município. Contrapondo-se a isso, constata-se um esvaziamento da região central, que perde população para os condomínios fechados de alto padrão.” [4] E ainda assim, o muncípio segue com déficit habitacional de 12 mil domicílios, segundo dados de 2011. [4]

Mapa de Sorocaba adaptado com a divisão das regiões. Fonte: https://www.smetal.org. br/noticias/confira-adistribuicao-de-casosde-dengue-por-bairroem-sorocaba/20150319143322-g345. Acesso em 07/04/2018.

Sistema viário

Vias locais: Rua Seraphim Banietti com ligação à Rua José C. Freitas.

Acessos

A Rua Seraphim Banietti é perpendicular à Avenida Ipanema (Corredor de Comércio e Serviços 3 - CCS3) e possui proximidade a importantes vias da Região Norte, sendo a Avenida Edward Fru Fru e Avenida Itavuvu.

Situação Atual

O terreno atualmente está loteado para uma incorporadora, que construirá unidades do Programa Minha Casa Mnha Vida (PMCMV). Com 34 linhas e 134 ônibus, a Zona Norte é a única que possui dois terminais de ônibus integrados. [9]. E com relação ao sistema viário, “um dos fatores de crecimento desta região foi a duplicação e a urbanização de suas duas principais vias: Av. Itavuvu e Av. Ipanema.” [9]. Além disso, um dos fatores importantes que culminou o crescimento do bairro foram os loteamentos e condomínios, conforme pode se observar nos mapas das folhas seguintes. No caso do bairro, nota-se que se trata de uma área residencial com potencial de crescimento.

Foto aérea de Sorocaba. Fonte: http://www.claudiafarquitetura.com.br/blog/?p=1315. Acesso em 07/04/2018.

ARQUITETURA E URBANISMO TC - Trabalho de Curso

Fontes: 3. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/sorocaba/panorama. Acesso em 07/04/2018. 4. http://www.sorocaba.sp.gov.br/portal/servicos/plano-local-de-habitacao-de-interesse-social-de-sorocaba. Acesso em 18/02/2018. 5. https://pt.wikipedia.org/wiki/Sorocaba#Economia. Acesso em 07/04/2018. 6. http://www.sorocaba.sp.gov.br/ciclovias/. Acesso em 08/04/2018. 7. https://www.jornalcruzeiro.com.br/materia/536047/quase-a-metade-da-populacao-de-sorocaba-esta-concentrada-nos-bairros-da-zona-norte 8. http://www.vivacidade.com.br/gv_regioes_regiao.php?id_regiao=9 9. http://www.achetudoeregiao.com.br/sp/sorocaba/geografia.htm

Heloá Andrade da Silva

Orientadora: Silvana Dudonis Vitorelo

Imagem via satélite do lote, com área delimitada. Fonte: Google Earth. Acesso em 04/04/2018.

HIS - Habitação de Interesse Social Bairro Caguassu, Sorocaba / SP

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Município

Bairro

ANÁLISE CRÍTICA Município | Bairro | Lote

Sorocaba

Caguassu, Zona Norte

- Transporte caro e falta de novos pontos de ônibus, novas linhas, mais horários; - Crescimento aparentemente desordenado, apesar de existir Plano Diretor e Mapa de Zoneamento com propostas. - Congestionamento nas principais vias, atual problema viário / urbanístico que se agravará futuramente se não intervir. - Construções históricas e patrimônios não valorizados pelo poder público / privado. - Manifestações culturais ignoradas pelo poder público. - Locais de alagamentos, setor de hidrografia necessitando de uma maior atenção. - Vias / Ciclovias sem condições de tráfego [principalmente na zona central (área mais antiga da cidade, com calçadas estreitas (local não acompanhou o crescimento]) - Muitas construções e lotes privados espalhados por todas as zonas com potencial construtivo / residencial, porém sem cumprir a função social de propriedade. - Áreas verdes não protegidas. Parques naturais sem atrativos. Áreas verdes com potenciais de praça / parque sendo ignoradas. - Necessidades de mais áreas públicas de saúde. - Sensação de insegurança / perigo por conta de bairros periféricos e sem infraestrutura básica, resultado de uma administração que segrega (ou que não estudou tal consequência). - Terminal Rodoviário saturado, inserido em um local inapropriado (centro da cidade), causando congestionamento em horário de pico. - Descentralização do comércio, serviços e instituições públicas para atender a região mais afastada e em expansão.

- Loteamentos com potencial de construção. Provável especulação imobiliária por conta do vazio urbano no meio de uma área já adensada, conforme imagem abaixo:

Lote - Grande desnível, dificultando a execução do projeto e necessitando de grande volume de corte e aterro, dependendo da implantação. - Muita vegetação arbórea, o que pode ser uma condicionante positiva e/ou negativa, dependendo da localização e saúde da planta e o que ela pode interferir no projeto. - Lote de esquina, pode atrapalhar ou auxiliar os acessos e destaques do projeto. - Lote em posicionamento central entre duas importantes vias da Zona Norte. - Proximidade do lote com área comercial que ocorre aos finais de semana, conhecido como “Feira da Barganha” - Ciclovia ao lado da APP e terreno, indicando possível valorização da área como elemento público (por exemplo, ligação a um futuro parque). - Áreas de APP sendo desrespeitadas e sem cuidados, podendo observar poluição e sinais de assoreamento.

Imagem via satélite do bairro e entorno, com vazio urbano delimitado e indicação do terreno. Fonte: Google Earth. Acesso em 04/04/2018. Terminal rodoviário de Sorocaba.

- Apesar de haver pontos de ônibus próximo a uma das frentes do terreno, a oferta de linhas e de horários ainda deixam a desejar.

Fonte: http://zonanortenoticias.com.br/rodoviaria-de-sorocaba-precisa-de-mudancas-2/. Acesso em 08/04/2018. Fotos da ciclovia ao lado do lote. Fonte: Autoria própria.

Praça Dom Tadeu Strunck. O mesmo representado no monumento instalado no local. Porém, sem mobiliário urbano e vegetação arbórea. Fonte: Google Maps. Acesso em 08/04/2018.

Casa do Cidadão e Shopping CIdade, localizados na Avenida Itavuvu, importante via da Zona Norte. No mesmo local se encontra uma área de transferência de ônibus que conectam áreas oeste e norte do município. [8] Fonte: Google Maps. Acesso em 08/04/2018.

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Foto da frente do terreno, com ônibus “sentido Terminal” a passar. Fonte: Autoria própria.

- Superlotação de usuários de ônibus devido ao fato do item anterior. [7] - Ausência de áreas verdes públicas, como praças ou parques. - Bairro com pouca variação de usos, necessitando de um deslocamento maior para acesso a comércio e serviços básicos. - Zona Norte como a região de menor acúmulo de renda da cidade. [7] - Difícil locomoção ao centro por conta de congestionamentos. [7] - Região com possibilidade de expansão, conforme proposto no Mapa de Zoneamento.

Heloá Andrade da Silva

Orientadora: Silvana Dudonis Vitorelo

Foto do córrego e APP ao lado do lote. Fonte: Autoria própria. Fontes: 7. https://www.jornalcruzeiro.com.br/materia/536047/quase-a-metade-da-populacao-de-sorocaba-esta-concentrada-nos-bairros-da-zona-norte 8. https://www.urbes.com.br/noticias/13322/at-da-avenida-itavuvu-já-está-em-operação

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ESTUDO DE CASO 317 VIVIENDAS SOCIALES FICHA TÉCNICA

Arquitetos: Antonio G. Liñán (SV60) Colaboradores: Manuel López Ruiz, Luis E. Villar, Víctor Silveira, Esteban Valencia, Mª Luz Villar, Daniel Montes, Jose G. Mora, Sara Speranza Data de Projeto: 2006 Tipo de projeto: Concurso, Residencial, Habitação de Interesse Social Status: Construído Data da entrega da obra: 2014 / 2016 Localização: Loma de Colmenar, Ceuta, Espanha Área construída: 32,742.46 m²

ANÁLISE CRÍTICA Volume aparentemente simples, a não ser pelo conceito complexo e utilização de técnicas para o conforto ambiental. Oferecem as opções de 2 a 4 dormitórios, todos alinhados na estrutura de maneira que eles possam ser “encaixados”, e o conjunto encaixado no terreno, como um “tetris”. Esses módulos influenciam na organização dos espaços na planta baixa, sugerindo um pátio central. Utilizaram o terreno como partido também para tornar o edficício como mirante e como ponto focal, o que é claramente visto pela escolha da cor forte na fachada, criando um desenho interessante na paisagem. Como a questão era o adensamento, a implantação não foi bem aproveitada, a não ser pelos níveis de acesso aos blocos, tornando a caminhada ora cansativa, ora cativante. Os espaços comerciais é um ponto importante, da mesma maneira como foi incluso um mercado no Núcleo Residencial Presidente Getúlio Vargas (Rio de Janeiro). Diante da distância aos edifícios de comércio e serviços, uma construção assim se faz necessária.

CONCEITO ARQUITETÔNICO “Trazemos para a mesa uma série de parâmetros com o objetivo de criar um fragmento independente de uma cidade que reconstrói essências perceptivas associadas com o próprio entendimento do lugar. Espaços vazios, praças, ruas, pátios e pontos de vantagem são configurados como elementos básicos para definir nossa nova “vizinhança” ” [16]

PROGRAMA DE NECESSIDADES “É previsto um programa misto (principalmente residencial) que se baseia na inclusão de 317 habitações sociais e uma série de espaços comerciais que estão distribuídos estrategicamente ao redor dos diferentes partes do terreno, juntamente com o fornecimento de espaços de estacionamento que estão disponíveis associados a cada edifício em seu subsolo que ocorrem no arranjo escalonado.” [16]

SOLUÇÃO ENERGÉTICA “Construímos edifícios com base em uma taxa básica adaptada ao tamanho das unidades pessoais ou familiares que os habitam. A tipologia é baseada em um modelo racional gerado por 3,00 x 2,80 metros e 3,30 x 2,80 metros agrupados, dependendo das necessidades de uso. Cada módulo tem seu próprio uso: quarto, sala de estar, sala de jantar, terraço, e a estes são adicionados banheiros e corredores. A diversidade no posicionamento das lacunas, terraços, pátios e espaços vazios em geral procura estabelecer a continuidade espacial interna, estabelecendo relações internas entre as habitações e melhorando o desempenho e a eficiência energética dos edifícios. Todas as casas têm frente aos dois lados, terraços e pátios internos.” [17] “A quantidade de luz direta que recai nas fachadas é controlado através de um sistema de “fachada profunda” - cuja profundidade varia dependendo da orientação, mais profundo ao sul e em menor quantidade ao norte. Esta estratégia garante que durante o verão, a luz do sol não impacta diretamente o interior das casas, mantendo assim melhores condições climáticas, e no inverno (quando o sol está mais baixo) que incida diretamente para aquecer os apartamentos. É proposto um sistema de ventilação cruzada, já que todas as habitações possuem dupla orientação. Este sistema se baseia em um pátio interno conectado ao exterior de terraços, que mudam sua orientação para melhorar a circulação do ar e manter as casas continuamente ventiladas.” [16]

DORM.

SALA

BANHEIRO PÁTIO

COZINHA

A. S. SALA DE JANTAR TERRAÇO

FACHADA PROFUNDA

Planta baixa 2 dormitórios - Sem escala

Planta baixa primeiro e terceiro pavimentos - Sem escala

TERRENO “Devido à grande inclinação do terreno (40 metros de diferença de nível), a proposta consiste em modificar a topografia através de uma série de terraços integrados no marco geométrico, com inclinações de aproximadamente 5 metros, e é nele que os diversos edifícios estarão. Estes edifícios se adaptam às diferentes inclinações adotando um padrão de implantação em busca das melhores orientações principalmente na direção norte-sul (que corresponde à orientação da maioria dos blocos). Além disto, esta disposição é produzida em relação às ruas adjacentes afim de permitir o acesso de pedestres aos diversos pontos do terreno. Os edifícios dispõem de uma maneira que confere maior importância aos espaços e sua relação com o terreno que à sua própria forma.” [16]

Acessos em 09/04/2018. Fontes: 15. http://www.agcordon.com/es/proyectos/317-viviendas-sociales/ 16. https://www.archdaily.com.br/br/783293/317-unidades-habitacionais-populares-sv60 17. https://archello.com/project/317-social-housing-units

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DORM.

Planta térreo e elevação - Sem escala

Heloá Andrade da Silva

Orientadora: Silvana Dudonis Vitorelo

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ESTUDO DE CASO RESIDENCIAL CORRUÍRAS FICHA TÉCNICA

Arquitetos: Marcos Boldarini, Lucas Nobre e Renato Bomfim (Boldarini Arquitetura e Urbanismo) Colaboradores: Melissa Matsunaga, Juliana Junko Pedroso de Melo, Larissa Reolon e Ricardo Falcoski Data de Projeto: 2008 Ano início da construção do projeto: 2011 Tipo de projeto: Concurso, Residencial, Habitação de Interesse Social Status: Construído Data da entrega da obra: 08/2013 Localização: Rua das Corruíras - Vila Campestre, Jabaquara, São Paulo/SP Área construída: 21.404,81m² Área do terreno: 11.227,00 m² Público alvo: Moradores da Favela Minas Gerais, ocupação irregular lindeira à obra e que foi desocupada em função das obras da Linha Ouro do Monotrilho. Construção feita para viabilizar o reassentamento dessas famílias.

CONCEITO ARQUITETÔNICO - “Oferecer uma oportunidade singular para a percepção do relevo e paisagem.” - “Referência à varanda presente na “casa brasileira” que olha ao pátio interno.” - “Junto com esses dois bons exemplos, surgiram outros empreendimentos de Habitação de Interesse Social (HIS) liderados na época pela Elisabete França na superintendência de habitação social da Secretaria de Habitação da Prefeitura de São Paulo (Sehab), que ‘fogem’ do conceito que foi induzido durante gestões de um “caixote” para a população de baixa renda que era reproduzido em qualquer situação sem qualquer preocupação com o padrão de qualidade dos futuros moradores.” [19]

PROGRAMA DE NECESSIDADES Além dos apartamentos, “no nível 777,50, estão localizados os salões para uso comunitário e área para estudo/leitura” [18] “Com 244 unidades habitacionais de 48,5m² – dois quartos, sala, banheiro, cozinha, lavanderia e uma pequena sacada – Corruíras é dividido em dois blocos semelhantes com acessos de duas ruas com um desnível de mais de 20 metros entre elas.” [18] VARANDA

DORM.

DORM.

SALA INTEGRADA

COZINHA

BANHEIRO

Planta apartamento 2 dormitórios - Pavimento tipo ESTRUTURA Volume simples, sendo destacado pela escolha das cores nas esquadrias e guarda-corpos. - “circulação horizontal com passarelas como elemento estruturador e articulador do conjunto” [18] IMPLANTAÇÃO Implantação em um terreno semelhante ao escolhido para o projeto do TC, com grande declividade, podendo utilizar essa condicionante como um ponto positivo.

PARTIDO ARQUITETÔNICO Partido arquitetônico a partir da exploração do terreno, de maneira que fosse possível a escalonação dos edifícios, proporcionando visão à paisagem e um número maior de unidades e de pavimentos “O projeto se desenvolveu tirando partido destas condicionantes ao dispor os dois blocos que compõem o conjunto de forma escalonada, com acessos pelas vias superior e inferior, explorando o desnível tanto para o melhor aproveitamento do terreno, o que permitiu um número maior de unidades (244) e pavimentos (7 e 9), como também um incentivo a uma mirada ao exterior, propiciada ao adotar a transparência de elementos vazados e perfurados, e pequenas varandas nas habitações.” ... “se desenvolve por um grande pátio central e as habitações em sua volta – distribuídos ao longo de corredores e passarelas metálicas amarelas – garantindo uma boa insolação para todas as unidades e uma considerável transparência por toda a edificação” [18]

ARQUITETURA E URBANISMO TC - Trabalho de Curso

TERRENO “O conjunto está implantado em um terreno com declividade acentuada próximo ao córrego Água Espraiada, de modo a oferecer uma oportunidade singular para a percepção do relevo e paisagem.” [18]

Heloá Andrade da Silva

Fontes: 18.http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/16.181/5879 19. https://ensaiosfragmentados.com/2014/06/10/residencial-corruiras-boldarini-arquitetura-e-urbanismo/amp/ Acessos em 09/04/2018.

Orientadora: Silvana Dudonis Vitorelo

Corte transversal - Sem escala

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ESTUDO DE CASO SEHAB HELIÓPOLIS

VOLUMETRIA “A própria configuração das unidades habitacionais produz uma volumetria de ritmo singular, que leva à interpretação do conjunto arquitetônico como uma série de edifícios independentes, o que é reforçado pelo uso da cor.” [13]

FICHA TÉCNICA

Arquitetos: Artur Katchborian e Mario Biselli (Biselli Katchborian Arquitetos) Colaboradores: Melina Giannoni de Araújo (coordenadora), Adriana Godoy, André Biselli Sauaia, Cássio Oba Osanai, Guilherme Filocomo, Luiza Monserrat, Marcelo Santos Checchia, Maria Fernanda Vita, Priscila Dianese e Vinicius Figueiredo Data de projeto: 2011 Tipo de projeto: Intervenção, Residencial, Habitação de Interesse Social Status: Construído Data da entrega da obra: 2014 Localização: Favela Heliópolis, Gleba G, São Paulo / SP Área construída: 31.329,00 m² Área do terreno: 12.000,00 m² Público alvo: Parto do Programa de Reurbanização das Favelas de São Paulo, com o objetivo de realocar as famílias da habitação irregular para uma Habitação de Interesse Social.

PROGRAMA DE NECESSIDADES “São 420 apartamentos que variam entre dois tipos, com 2 dormitórios, espaço integrado de cozinha, estar e sacada. Os conjuntos contam também com unidades adaptadas aos portadores de necessidades especiais, locados no pavimento térreo, com acesso direto pela rua.” [12] “No projeto das unidades prevalece o cuidado com os layouts dos ambientes, garantindo flexibilidade de configurações, pois as futuras famílias que as ocuparão variam de 5 a 11 pessoas, demanda essa levantada pela equipe social da SEHAB. As habitações contam também com espaço para pequenos trabalhos, como costureiras, pequenos consertos, pois muitas das famílias fazem deste trabalho em casa fonte de renda complementar.” [14]

IMPLANTAÇÃO, ACESSOS, TERRENO “A relação espaço/cidade baseia-se no modelo da “quadra européia”, com implantação sem recuos e com pátio interno, que estabelece caráter articulador entre o tecido formal e informal da cidade, acessado através dos pórticos, criando fluída conexão potencializada pelo desenho paisagístico. Os desníveis naturais da geografia do lugar permitiram a construção até 8 pavimentos sem o recurso a elevadores, com acessos em diversos níveis e em conformidade com a legislação de subida máxima. Por este motivo o projeto demandou a construção de um conjunto de passarelas pontes de conexão entre blocos que permitiram o aproveitamento máximo dos coeficientes de construção.” [13] PARTIDO ARQUITETÔNICO Partido arquitetônico a partir da exploração do terreno, de maneira que fosse possível um número maior de unidades e de pavimentos. “A topografia do terreno é aproveitada, no intuito de maximizar o número de apartamentos (420 unidades, de dois tipos); com acesso em diferentes níveis, constroem-se até oito pavimentos sem o uso de elevadores, em conformidade com a legislação. Estes níveis de acesso conformam as áreas de lazer cobertas do conjunto. As passarelas, cuja solução em estrutura metálica as torna singulares no conjunto, conectam os blocos nesses mesmos níveis de acesso.” [12] Fontes: 12. https://www.archdaily.com.br/br/625377/sehab-heliopolis-biselli-katchborian-arquitetos. Acesso em 09/04/2018. 13. http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/15.172/5511. Acesso em 09/04/2018. 14. https://www.archdaily.com.br/br/01-16929/his-conjunto-heliopolis-gleba-g-biselli-mais-katchborian-arquitetos. Acesso em 09/04/2018.

ARQUITETURA E URBANISMO TC - Trabalho de Curso

ANÁLISE CRÍTICA Por ser uma construção onde fez-se necessário o cuidado com o orçamento, não é possível a inclusão de materiais mais caros ou mão de obra complexa, portanto aplicaram boas soluções nos caixilhos e volume, valorizando as fachadas. A aplicação das passarelas, permitindo o térreo livre, só é interessante quando há algo que transforme o térreo em um local transitável. Um espaço sem mobiliário urbano é um espaço sem utilidade. A inclusão dos brinquedos para as crianças é um exemplo a ser aplicado. O térreo, apesar de não ser apartamento, também precisa ser “habitável”. ANÁLISE CRÍTICA Apesar de possuir a tipologia padrão, chama a atenção a possibilidadade de flexibilizar a planta conforme a necessidade do morador, e as cores para identificação de cada bloco habitacional, uma solução muito prática e boa para volumes iguais. O perfil do terreno se assemelha ao terreno escolhido pelo alto desnível, propondo uma solução por passarelas.

Heloá Andrade da Silva

Orientadora: Silvana Dudonis Vitorelo

Corte transversal - Sem escala

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PROGRAMA DE NECESSIDADES

PROGRAMA DE NECESSIDADES - PROJETO

ESTUDOS DE CASO CARACTERÍSTICAS GERAIS: > Metragem máxima: 60m² > Mais de 1 tipologia (baseado nas metragem de Habitação Social em Madri Autor: Iñaqui Carnicero Architecture Office)

317 VIVIENDAS SOCIALES Apartamento: Sala Jantar Terraço Área de Serviço Pátio Despensa Cozinha Hall / Entrada Dormitórios (mínimo 2) Sala Área Social Comum: Estacionamento (subsolo) Espaços comerciais (distribuído nos blocos)

APARTAMENTO

SEHAB HELIOPOLIS

RESIDENCIAL CORRUÍRAS Apartamento: Sala de estar conjugada Quarto casal Quarto Solteiro Sanitário Cozinha / Área de Serviço Sacada Área Social Comum: Salões de uso comunitário (Salão de festas) Área de Estudo / Leitura Pátio central

Apartamento: Sala de Estar / Jantar Quarto casal Quarto solteiro Cozinha / Área de Serviço Sanitário Sacada Área Social Comum: Praça Pátio interno Comércio / Serviço

Social: Sala de estar / Sala de jantar Serviço: Área de serviço Cozinha Íntimo: Dormitórios, no mínimo 2 (Casal / Solteiro) Sanitário

ÁREA SOCIAL COMUM

ADICIONAIS

ADICIONAIS

Habitação Social em Madri

Creche Baseado no Conjunto Habitacional do Jardim Edite Autores: MMBB Arquitetos e H+F Arquitetos Ano: 2010 252 unidades

5 modelos de apartamentos, de 44m² a 69m²

Praça (bancos / vegetação) Pátio - Térreo livre

ÁREAS PÚBLICAS Comércio Creche Praça (bancos / vegetação) Estacionamentos

Acessos em Abril/2018. Fontes: - http://habitacaosocial.com/deodoro/ - Aula Tópicos Especiais em Arquitetura XXVII - Habitação Social: Origens, Conceitos e Instrumentos (PUC Rio, professor Gabriel Duarte) - https://www.archdaily.com.br/br/01-134091/conjunto-habitacional-do-jardim-edite-slash-mmbb-arquitetos-plus-h-plus-f-arquitetos -https://www.archdaily.com.br/br/01-150488/habitacao-social-em-madri-slash-inaqui-carnicero-architecture-oficce

Acessos em Abril/2018. Fontes: - https://www.archdaily.com.br/br/783293/317-unidades-habitacionais-populares-sv60 - http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/16.181/5879 - https://www.archdaily.com.br/br/625377/sehab-heliopolis-biselli-katchborian-arquitetos.

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Heloá Andrade da Silva

Orientadora: Silvana Dudonis Vitorelo

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PROGRAMA DE NECESSIDADES

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Notas: *š Soma das åreas projetadas *² Mesma årea para os três edifícios

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Orientadora: Silvana Dudonis Vitorelo

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Acessos em Maio/2018. Fontes: MEC. Parâmetros Båsicos de Infra-estrutura para Instituiçþes de Educação Infantil. ABNT. NBR 9050. NEUFERT, Ernst. Arte de projetar em arquitetura.

Notas: *š Soma das åreas projetadas *² Mesma årea para os três edifícios

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ORGANOGRAMA HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

ÁREA PÚBLICA

COMÉRCIO / SERVIÇO

Área molhada

ÁREA PRIVADA

PRAÇA

CRECHE

Brinquedos

Espaço lúdico

Ap. Ginástica

Refeições

Área de convivência

Mobiliário urbano

PÁTIO

APARTAMENTOS

Áreas técnicas

Social

Jardins

Íntimo

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Serviço

Interno

Estacionamento

Estacionamento

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FLUXOGRAMA HABITAÇÃO INTERESSE SOCIAL

ACESSO / FACHADA

LEGENDAS

ESTACIONAMENTO ABERTO

- COMÉRCIO

COMÉRCIO / SERVIÇO

CRECHE

Áreas molhadas

ACESSO / FACHADA

ESTACIONAMENTO ABERTO

Área convivência

- CRECHE Espaço Lúdico

PRAÇA

Refeições Interno

- APARTAMENTOS ACESSO EDIFÍCIOS / PÁTIO

Social Íntimo Serviço

HALL APARTAMENTOS

CRECHE

APARTAMENTOS

COMÉRCIO / SERVIÇOS SALAS

PLAYGROUND

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SANITÁRIOS

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REFEITÓRIO ENTRADA

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ÁREA DE SERVIÇO

ARQUITETURA E URBANISMO TC - Trabalho de Curso

ENTRADA / SAÍDA PÚBLICO

Heloá Andrade da Silva

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Orientadora: Silvana Dudonis Vitorelo

BERÇÁRIO

COZINHA

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CORTES URBANOS ESCALA INDICADA

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ANÁLISE: SENSORIAL

FOTOS

FOTO 1 - Vista do Córrego Matadouro

Visão: Contato com a natureza, meio ambiente natural; indícios de poluição (lixo). / Audição: Local silencioso. / Olfato: Cheiro de “natureza”, sem mau cheiro.

FOTO 2 - Calçada Rua Seraphim Banieti

Visão: Barreira visual (muro), indícios de poluição (lixo). / Audição: Local silencioso. / Olfato: Sem mau cheiro.

FOTO 3 - Cruzamnto Rua Seraphim Banieti com Rua Feliciano A. Neto

Visão: Junção de paisagem natural e construída; Vista do horizonte, amplitude, por conta do nível do terreno. / Audição: Local silencioso. / Olfato: Sem mau cheiro.

ARQUITETURA E URBANISMO TC - Trabalho de Curso

FOTO 4 - Entrada da escola municipal

Visão: Barreira física (muro), meio ambiente construído. / Audição: Local barulhento em horários de pico. / Olfato: Sem mau cheiro.

FOTO 5 - Estacionamento “Feira da Barganha”

Audição: Local barulhento em determinado período do dia. / Olfato: Sem mau cheiro. / Visão: Poluição visual, muitas placas e sinalização.

FOTO 6 - Rua Feliciano A. Neto

Visão: Barreira (muro); junção de paisagem natural e construída; / Audição: Local silencioso. / Olfato: Sem mau cheiro.

FOTO 7 - Rua Seraphim Banieti

Visão: Barreira física (mato) / Audição: Local silencioso. / Olfato: Sem mau cheiro. / Tato: Proximidade com vegetação, sem calçada.

FOTO 8 - Avenida Edward FruFru Silva

Audição: Local barulhento em boa parte do tempo por conta dos carros e comércio. / Visão: Poluição visual, muitas placas.

FOTO 9 - Rua Feliciano A. Neto

Visão: Contato com a natureza, meio ambiente natural; pouco indício de poluição (lixo). / Audição: Local silencioso. / Olfato: Cheiro de “natureza”, sem mau cheiro. Fonte: Fotos de autoria própria.

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ANÁLISE: MOBILIDADE FOTOS

FOTO 1 - Rua José F. Costa

Rua perpendicular à rua do terreno sem asfalto.

FOTO 2 - Rua Seraphim Banieti

FOTO 4 - Rua Seraphim Banieti

FOTO 5 - Ciclovia vizinha ao terreno

Rua do terreno com deficiência em mobilidade para os pedestres: calçadas fora de padrão e sem condições de uso.

Ciclovia que atende a rua perpendicular ao terreno, em bom estado de conservação. (Rua Atílio Silvano, vide mapa).

FOTO 3 - Rua Seraphim Banieti

FOTO 6 - Rua Atílio Silvano X Rua José Amendula

Mercearia próxima ao terreno (menos de 500m).

FOTO 7 - Rua Seraphim Banieti

O ponto de ônibus mais próximo ao terreno. Equipamento de estrutura simples, não oferece sombra em determinados momentos do dia por conta da cobertura. (350 m / 4 min a pé)

Lanchonete próxima ao terreno (500m / 7 min a pé / 1 min de carro).

Bar próximo ao terreno (menos de 200m).

FOTO 8 - Ponto de ônibus (escola)

Ponto de ônibus em frente à escola, na rua adjacete ao terreno (Rua João Pedro Luz / 600 m / 8 min a pé / 1 min de carro).

FOTO 9 - Trecho da Avenida Cleise T. Rosa Silva

Trecho sem asfalto, via perpendicular á rua adjacente do terreno.

Fonte: Fotos de autoria própria.

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FOTO 10 - Mercado na Avenida Ipanema

Via com maior fluxo de carro, mesmo aos finais de semana, por conta dos pontos comerciais. Mercado próximo ao terreno (menos de 1 km / 12 min a pé / 2 a 4 min de carro).

FOTO 11 - ”Feira da Barganha”

Rua perpendicular à Alameda do Horto. Famosa feira que ocorre aos domingos, com vendas informais. Movimentação de pessoas neste local aos finais de semana.

FOTO 12 - Avenida Edward FruFru Silva

Avenida de com grande fluxo de pessoas e veículos, por ser uma área comercial. (1,2 km / 30 min a pé aprox. / 5 min de carro)

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FOTOS LOTE foto 1 frente do terreno, lateral esquerda

foto 5

foto 9

fonte: da autora

fonte: da autora

fonte: da autora

foto 2

foto 10

foto 6

frente do terreno, lateral direita

fonte: da autora

fonte: da autora

fonte: da autora

foto 3 foto 11

foto 7

frente do terreno, próximo à APP

fonte: da autora

fonte: da autora

fonte: da autora

INDICAÇÃO DAS FOTOS

ARQUITETURA E URBANISMO TC - Trabalho de Curso

foto 4

foto 8

fonte: da autora

fonte: da autora

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SETORIZAÇÃO | VOLUMETRIA

SETORES E C C

LEGENDA C P L C

(

)

A P

PLANTA IMPLANTAÇÃO

CORTE A (PISO CRECHE)

CORTE B (PISO COMÉRCIO)

CORTE B - B (PISO - COMÉRCIO)

25


ELEMENTOS PROJETUAIS

PÚBLICO ALVO Tipos de famílias atendidas

Dados coletados com assistente social [2]

Mononuclear / Biparental: Mãe, pai, filhos; Monoparental: Pais que cuidam dos filhos sozinhos; Anaparental: Sem pais, formadas apenas pelos irmãos; Reconstituída: Pais com filhos que se juntam; Unipessoal: Apenas uma pessoa (ex.: viúva) Coabitação / Família informal: União estável; (DINC) Duplo Ingresso / Nenhuma Criança: Casais que optaram por não ter filhos Família extensa: Quando os avós moram junto, por exemplo.

Bairros de referência / Localização: Habiteto, Residencial Carandá, Altos do Ipanema, Vitória Régia, Paineiras... (Todos localizados na Zona Norte de Sorocaba) Tipo de composição familiar: Diversas, em maioria: - Tias ou avós com a guarda das crianças, - Mãe e padrastros com filhos; Média de filhos por família: 3 a 4 filhos de um ou mais relacionamentos. Média de idade dos tutores / dos filhos: Tutores de 32 a 35 anos;Famílias filhos de- 6Urbanas a 16 anos.

PARTIDO ARQUITETÔNICO

Tipologias de apartamentos modulados

Levando em consideração as análises de partido arquitetônico dos estudos de caso, do entorno, do terreno e das necessidades / condicionantes, são propostas algumas diretrizes.

Comércio paralelo à creche e habitação Pela arquitetura e diferenciação de funções, o volume do comércio terá eixos paralelos à creche e habitação, além de uma forma mais ousada, chamando atenção dos transeuntes, garantindo movimentação e consequentemente segurança ao local.

Tipo de composição familiar

1335

Elementos no conjunto habitacional

2125

RESULTADO

- Passarelas metálicas que ligam os blocos aos seus respectivos

A partir desses dados,731 concluiu-se que a quantidade de 3436 dormitórios seguiria tal ordem*: 3 quartos = 32% 2 quartos = 43% 1 quarto =4577 25%

Predominância Município de Sorocaba [1] Renda: 1/2 a 1 salário mínimo; Tipo de composição familiar: Mulher sem cônjugue com filhos; Número de indivíduos em uma unidade habitacional: De 2 a 3 pessoas.

3930 corredores;

6616

1992

3757

- Volumetrica do edifício em diagonal, respeitando a trajetória do vento para, junto com os cobogós, garantir conforto térmico. - Diferentes níveis de acesso entre as passarelas e os blocos, criando um passeio agradável pelo conjunto. O mesmo para cada bloco, onde estão locados em platôs de diferentes níveis, evitando uma volumetria rígida na paisagem.

* Prioridade Sem rendimentoàs famílias mononucleares, monoparentais Casal com filhos e reconstituídas. até 1/4 de salário mínimo Casal sem filhos

Platôs como setorização do projeto

Conforme visto na prancha anterior, cada setor está elevado Mais de 1/4 a 1/2 salário mínimo Mulher sem cônjuge com filhos em um nível topográfico diferente, e entre eles estará a praça, Mais de 1/2 a 1 salário mínimo De acordo com resultados do IBGE do último censo demográfico (2010), no município de Sorocaba predomina-se os seguintes perfis conectando-os. Mais de 1 a 2 salários mínimos familiares: Maior que 2 salários mínimos

Famílias - Urbanas Famílias - Urbanas 1335

1335 2125

Famílias residentes em domicílios particulares Número de componentes 6187

3930

731

3436 1992

6616 1992

15939

3930

53934

6616 40893

4577

3757 4577

Térreo livre Além de preservar a privacidade dos moradores, o térreo livre contribui para a circulação do vento, para uma conexão visual com a área verde (APP), proporciona amplitude e uma gama de possibilidades de acontecimentos. Alguns exemplos: - Instalação temporária para feira livre (artesanato, alimentação ou artes, seguindo conforme costume do município); - Extensão da “Feira da Barganha”, que ocorre nas proximidades da área; - Prática de atividade física ou esportes; - Área para leitura, contemplação, estudo; - Reunião de moradores locais (festa, manifestação, assembleia); - Instalação de horta comunitária;

Vegetação

2125 731

3436

Tipo de composição familiar Tipo de composição familiar

Visando a utilização do sistema construtivo de blocos de concreto, juntamente com referências dos estudos de caso, determinou-se o uso de tipos modulares que podem ser alterados de ordem, adicionados ou removidos do projeto conforme a necessidade do local. Tal projeto modular poderá ser adaptado ao sistema construtivo de paredes de concreto, que oferece alta produtividade e, quando bem executado, eficácia no resultado final. O mesmo raciocínio seguiu para a creche, seguindo uma planta modular que pode acrescentar salas conforme a necessidade. O comércio é uma exceção, por possuir particularidades na volumetria.

3757

Coloração em partes da vegetação acompanhando as cores do edifício, criando uma ambientação para cada espaço. Como também, espécies frutíferas na praça, proporcionando aos moradores, visitantes e crianças da creche mais um atrativo. Algumas sugestões: [3] [4] [5] Amarelo > Ipê | Acássia | Ipê Mirim Vermelho > Mulungu | Candelabro | Pitangueira Branco > Ganhuma Frutíferas > Jabuticabeira | Amoreira-negra Outros > Aroeira

CONCEITO ARQUITETÔNICO A escolha dos elementos construtivos buscam dar um significado à volumetria simples pensada para a facilidade de execução. Dessa maneira, escolheu-se cores primárias e baseou-se nas linhas para desenho na implantação, retomando às ideias de Bauhaus e seus patriarcas da Arquitetura Moderna e do Estilo Internacional. Tal ideia se complementa com o objetivo do projeto.

54000

Sem rendimento Sem rendimento até 1/4 de salário mínimo até 1/4 de salário mínimo Mais de 1/4 a 1/2 salário mínimo Mais de 1/4 a 1/2 salário mínimo Mais de 1/2 a 1 salário mínimo Mais de 1/2 a 1 salário mínimo Mais de 1 a 2 salários mínimos Mais de 1 a 2 salários mínimos Maior que 2 salários mínimos Maior que 2 salários mínimos

Casal com filhos Casal com filhos Casal sem filhos Casal sem filhos Mulher sem cônjuge com filhos Mulher sem cônjuge com filhos

2 pessoas

3 pessoas

5 pessoas

Mais de 5 pessoas

4 pessoas

Fontes: 1. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/sorocaba/pesquisa/23/24161 Acesso em 08/2018. 2. Informações adicionais via entrevista (online) no dia 27/08/2018 com assistente social Luciana Mira, da AssoFamílias residentes em domicílios particulares Criança Feliz, localizada no bairro Paes de Linhares, Zona Norte de Sorocaba. Famílias residentes emciação domicílios particulares 3. https://blog.plantei.com.br/25-arvores-que-voce-pode-plantar-sem-medo-de-destruir-sua-calcada-e-a-rede-eletNúmero de componentes Número de rica/?utm_medium=website&utm_source=archdaily.com.br componentes 4. https://www.archdaily.com.br/br/880359/20-especies-nativas-para-arborizacao-urbana?ad_medium=wid6187 6187 get&ad_name=recommendation 15939

53934

ARQUITETURA E URBANISMO TC - Trabalho de Curso 40893

Candelabro

Jabuticabeira

Aroeira

Fontes: 5. https://www.archdaily.com.br/br/889576/elementos-chave-de-paisagismo-planos-clareiras-e-disposicao-de-arvores?ad_medium=widget&ad_ name=recommendation

15939 53934

40893

Heloá Andrade da Silva

Orientadora: Silvana Dudonis Vitorelo

HIS - Habitação de Interesse Social Bairro Caguassu, Sorocaba / SP

26



P AN A - AP O esc 1:75

PO 1 (PNE)

P AN A - AP O

A=36,61 m²

esc 1:75

PO 1

A=34,05 m²

Materiais adotados em pro eto ÁREA E MANOBRA CONFORME NBR 9050 esc 1:75

Paredes internas de 15 cm, e paredes externas com 25 cm, evitando a perda de calor no inverno e o garantindo e o

etalhe - Cobogó Sem escala - Medidas em metros

aquecimento dos ambientes no verão (garantia de inércia térmica).

Parede de drywall e cobogó de concreto como divisor de ambientes. Ambos em cores in natura, permitindo alteração de cor pelo morador.

Cobogó em concreto anti chuva na Área de Serviço, garantindo iluminação natural e ventilação cruzada entre os ambientes.

28


PLANTA - APTO TIPO 1 1

A

3

PLANTA - APTO TIPO 3 1

A

29


P

P

-

-

P

P

esc 1:75

esc 1:75

C C esc 1:75

Materiais adotados em pro eto Paredes de 15 cm, por se tratar apenas da área de circulação.

Cobogó em cerâmica esmaltado, para ventilação cruzada, identificação, e identidade do edifício.

etal e - Cobogó Sem escala - Medidas em metros

efer ncias - Cobogó Cores primárias + Volumetria regular = Neoplaticismo - idealização do novo

"Composição II em Vermelho, Azul e Amarelo"

Corrimão em todas as escadas e guarda corpo na escada de acesso ao térreo.

30


APTO 1

APTO 2

APTO 3

APTO 2

APTO 3

APTO 3

APTO 2

APTO 3

APTO 2

APTO 1

PLANTA TÉRREO - EDIFÍCIO A

PLANTA TIPO - EDIFÍCIO A

PLANTA COBERTURA - EDIFÍCIO A

31


APTO 1

APTO 2

APTO 3

APTO 2

APTO 3

APTO 2

APTO 3

APTO 2

APTO 1

PLANTA TÉRREO - EDIFÍCIO B

PLANTA TIPO EDIFÍCIO B

PLANTA COBERTURA - EDIFÍCIO B

32


APTO 1

APTO 2

APTO 3

APTO 2

APTO 1

APTO 2

APTO 3

APTO 2

APTO 1

PLANTA TÉRREO - EDIFÍCIO C

PLANTA TIPO - EDIFÍCIO C

PLANTA COBERTURA - EDIFÍCIO C

33


CORTE A - EDIFÍCIO A

34


DETALHE - CORTE COBERTURA DETALHE - COBERTURA

CORTE B - EDIFÍCIO A

DETALHE - PASSARELA

35


CORTE C - EDIFÍCIO B

36


Cálculo - Caixa d'água incipai

ula

Con u o diá io Cd Cp x n

Con u o o al C Cd x d

Con id a in alo d dia pa a a a ci

Con u o o al C x C

apa a n o Edi cio Edi cio Edi cio C To al d ap o

Con u o o al C x C

Edi cio Con u o diá io Cd x Cd

dia

no

Con id a dia p oa ap o To al p oa [n] Con u o p

dio oa [Cp]

Con id a uncioná io c ian a ala To al d c ian a o ad p oa [n]

Con u o p

dio oa [Cp]

Con id a To al p anc on

Con u o dio p oa [Cp]

C c Con u o diá io Cd x Cd dia

Co

cio

Con u o diá io Cd x Cd dia

Con u o o al C x C x C

x

p

To al

R

x

i

[Cd¹]

al

a Inc ndio

Rinc Rinc

CORTE D - EDIFÍCIO C

p oa ala oa [n] R au an

x To al

Dado do Con o

R

a o al

R

a

io in

a

io up io -

a

io

a ican

Di o lua

io -

Rin

c

R

37


CORTE E - EDIFÍCIO C

38


VISTA 1 - EDIFÍCIO A 1

39


VISTA 4 - EDIFÍCIO C 2

VISTA 2 - EDIFÍCIO A 2

40


VISTA 3 - EDIFÍCIO B

41


R

A

I O

D E

S E G U

R

A N

Ç A G

L P

PLANTA - CRECHE

42


VISTA 2 - CRECHE

CORTE B - B - CRECHE

44


VISTA 1 - CRECHE

CORTE A - A - CRECHE

43


PLANTA COBERTURA - CRECHE

45


PLANTA TÉRREO BAIXO - COMÉRCIO

46


PLANTA COBERTURA - COMÉRCIO 2

GÁS - VISTA 2 2

GÁS - CORTE A 2

GÁS - CORTE B 2

GÁS - COBERTURA 2

GÁS - PLANTA 2

47


CORTE A - COMÉRCIO e

CORTE B - COMÉRCIO e

12

CORTE C - COMÉRCIO

12

VISTA 1 (ref. TÉRREO BAIXO) - COMÉRCIO e

12

e

12

VISTA 2 (ref. TÉRREO ALTO) - COMÉRCIO e

12

48



Títulos lidos e/ou consultados durante a graduação (período de 2014 a 2017) »»

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ed. São Paulo: Contexto, 2007.

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PARRAMÓN, J. M. Fundamentos do desenho artístico. São Paulo:

Martins Fontes, 2008

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MONTENEGRO, G. Desenho de projetos. São Paulo: Edgard Bluch-

er, 2007.

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Repre-

sentação de Projetos de Arquitetura - NBR 6492. Rio de Janeiro: ABNT, 1994.

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lo. Livros Técnicos e Científicos - LTC, 2006.

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Paulo: Ed. UNESP; Ed. SESC, 2014.

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Site do Ministério das Cidades: http://www.cidades.gov.br/

tação social - v. 2: Inventário da produção habitacional (1930-1964). São

LAMBERTS, Roberto; DUTRA, Luciano; PEREIRA, Fernando. Eficiên-

Paulo: Ed. UNESP; Ed. SESC, 2014.

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ARQUITETURA E URBANISMO | TC - Trabalho de Curso | Orientadora Silvana Dudonis Vitorelo | Heloá Andrade da Silva



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