14 03 1937

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pssJGNATURAS

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HERCULES SORMANl

Bedat'('âo e Olllelnal!l Ruo 13 de

Maio, 42-6

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Gerente - NA JE:F RIZEK

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Agudos, 14 de Marqo de 1937

ESPETAGULO DESOLADOR ICJ~~Ee=~=====-· ==-·/COISAS DA CIDADf m

Temos sido um povo infeliz. O Brasil jjj nasceu estigmatizado com as marcas da iufe- ~ li cidade. Vivia este «gigante adormecido», tranquilo, sa tisfeito, na noite intermina elos se~ 1 culos. Aqui aportaram por obra do acnso ou · por interesses mercenarios os homens da Lu• I zitania «brava gente ~ que l'ieram perturbar a I felicidade dos nativos. A histotia do Brasil é j a historia da vinda de interesseiros, de crjmi· 1 nosos, de êmulos· da rn'Jnarchia portugue).;a, ~ 1 1 to dos queren d o t1rar desta terra «dacivosa•> ! · 1 o maiOr ptoveuto material Depois apnrecem os. piratas, ladrões de ladrõe~>., a sshltaudo n o mar o que os piratas le vavam de terra. Mais . ·.1 da raça negra. · t 8 rde a Cr1·m·mosa escrav1ua.o fez derramar o sangue de africano e manchar 1 J o so1o U b ert oso <e no asa. t erra. A pos t ao tos 1 un os de miseria, de crim es, de roubos. de oa- , tequése interesseiras, tivemos nossa monar· chia com a casa de D. Pedro. Foi 0 t e m p 0 , que vivemc.s melhor, foi a idade feliz, a ida- ' de aurea, dizem os m onarchistas. No ent.~nto '. ~ · os repubJjcanos historicos neg11m essa ida de tranquila e nos impingiram es ta repuulica ca.~ ricata. Agora, no r egime republicauo upare · 11 ceram de novo os ~pirat D S 1> . E foram tantos ~ e fol'am mais Vorazes que os piratas d<,s tem ' · pos col omaes.

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extinça-o dos ca-e s que ínfe.!ta m as ruas da mes ma. E pãra tal, lançou. Arvores muda8 como em toda parte; se mão de um meio em nada recomendavel aos Um 6ilencio aronal no mnbie1~te morno. no~sos fôros de cidade Os bancos de jardim ~·t.~rvem de adorno civilizada: as classicas A esse ,·eca·nto, onde sonhei betjar-te. .. «bolinhas , . Esse m ethodo de ma N d d · 1 tança de cães, alem de uma sau a e mva M q·uempa1·te; d epor contra todos 0s O alieu,, das folhas, e da p rac.a 0 11 tontfl :::entimentos de hu ma ~ tfma aveni da ill1l-mi nada a ''giorn~·· J ·d d d t d m a e e que o os V,.jo sonhando no meti sonho de A·d e! nos apregoamos poEi· ..... suidores, vem de encontro ao Decreto Fe· Só eu e " tua sombra louga e triste 1 d eral numero 24.645, E.~te canlct'ro teu perfwne encen ·a de 10 de Julho de 1934, :B as ! strcllas me falam que parl:isle. art. 3 o, § ô o. E de facto. contrista dor é o espectaculo li. iiiz rhm·anda 0 P''oprio céú dt- Agudm~: que oferece um pobre Oh! como t lindo o gmncle amo)· na terra cão sob o s horrivei~ !Jo,\ que se abraçam, como espéctros, mudos ! ... efeitos de mortiferos venenoE, o qual t em u'a mo~te sob os maio Marcond~>s CES.A R. res ~ofriruentos.

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e tão grandes os males que nos advieram com H . .Numa cidade que se a republica, · que outrn «b rt:n·a zeute» fez re~ ~o Pare Jnao de fiqu·lno ·gaba de j fi estar em "' .:.:.=.:.:.:.=::;~!J===:=:u~======~=======.......!..- ele v ado ni vel de cul tu vclu cão para ac?bar 1 ·oUJ o~ mal es dos "pira j ra, não se C"'mprehen tas". E nós brasileiros suspiramos pela •re- • 1 deução», s uspiramos pela volta do<? aureos I ~ o domingo pa~~ado, quadr;)s_ f>xecutados pe· <e a adopção daquf>lla tempos. «Maldito o homem que confia no ho ten~o ;:,e ~adu o J 2.o las Irmn~ CJue. Mrveoo medida.. mem ) Jiz um proverbio biblico. Confiamos anmvel'~lH'JO ela orcte· 1ao C0leg10, e fmalmen· Melhor seria que, a exemplo do qüe jà fez uos redentores e estes, agora são outros tan- 1 nação d 1) Pãche J oão\1tH o homenageado. tos «piratas > que nos fazem mais !nfelize&ain 1 B . Aqui no, covencionou A' noite Pm sessão um dos prefeito::; da da. ~ resultad? dessa infeli cidade toda. é que 1 s~;> . prt·~tar'lhe signiflca·i' solemn e no h_ eatro. S_. no,c::sa administração P aulo, que f 01 pr0Sill 1' Passada, e do que ~e ~urgm um. t er:1v~ 1 mons tt·? ~o cof!lulllsmo--1 tiva lwmenagem. 1 querendo t~pmgu·-nos felie1da~<e.-.. Y.~Ae re rrç!_ . ·. ConstQ~l.de um ai mo· Ida peJo Dr. C~:~Hro Ro · faz em cidades :ade~n · Logo depGia surge outro mesaiahist:rio pa r a ço realizado 00 Ooleo-io sa e a qnal cnmpan·ceu tadas, focsem presos o B co~ bater o primeir~ e inpi_ng:imos felicidade, .N S. S:tgrado Cor-aGão, lgl'ande ~umero de pe~· cães que vagueiam pe «avis raras» para nos bras1leiros. E~ eoquan- nu qu ·d fizeram uso da soas; falaram o Dr I!;' la cidade, e ficassem to os dois monstros vi vem a se entreolharem . . ' h D parniuúltdas Barra. prof recolhidos até determi ~laVl'r o" sen ores 1' · para proc urn r um ven cer o outro e hzer-no~ P lJ . j d OI' . R : I.Mavnardi . Pa(lre J osé, nado prazo, podendo 0 cada qual mais infelizes, ne.sse c intren~re», 0t-.a l'lef e ~ven·a h . Dr.~ R oberto PlP. <·có, e ru ser resgatados pelos in nós estamos as<Jir:Hindo a. luta mais desavergo Ct.ta_. 0 erecen a ~· 1 nome dn Cougt'ega~ão teressados, clt>pois d e nhad_a e~t~e os poli ti coe;; res pousaveis pela nos man11gern. '. P~of. .Peri: Marian3 . O pach e João paga uma devida mul· sa «mfehc1da.de ». ! eles May9s:·di, pela co B. de ~~quino ~> final · ta. Nós somos o povo ma1s ~desinfeliz» :1onia 8yda Prof. Ma· mente o Or. J. Castro Aos cães que não que ha no mundo. jmante To-rres, que ofe· Hoza D. D. Jniz de Di· fossem procurados den 1 Cruz, Credo! receu d o i s artísticos rei to da Camarca. tro do praz<, determinado, seria dada u 'a Lauro de QUEIROZ morte por um m e i o sem padecimentos. ENTRE NOS. Tal medida, alem do ponto de vista huma · .,· Acaba de fixar resirecisa·se de uma cosinheira com pratica de todos Iniciam-se amanhã as dencia nesta cidade o se1 viços domesticos, para tra balhar em São Paulo, em nitario, traria ate algu ma renda para a preaulas no Colegio N. ~enb ot· Darwin Benja· casa de familia. Bom ordenado. feitura. Tratar com Lazaro Ferraz Aguirre na Casa Sahid Anden. S. S. Coração m im e Benhor&.

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fin~l parece iminentt'. Amigo ,dedicado de t11da a famili:l. fui visit.al-a. An. dei d€ rincão em rincão, de sitio em sitio e voltei convencido de uma ct-n!!a: a desgr~tça vae noir no,amel.l· te aquella gente. -Porque, Pedro Aurelio? E' que todos eetão cou venc:idus de que deYem en·

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f)p-:el'á realizar -se hoje ás 16 horas uo Circo de T ou ro:-:: arm:-~· do ne~ta c idade um optim o e~pt'CtRcal o em benefieio dm: lustiru1' do s~nhor inspector Fc pre, sorrindo, com um a b1·açc apertado e, quando ções Escolares desta c1eral está conre bído nãu póde s a ti s f :1 z e r Óil tregar a admini&tra<:ão ge· eidnde. em termos alt.amente c;uriosidad{'S da imprensa, rnl das propri edad~o-s, ao elogiosog ao Gymnasio, iuyeuta umu anetloo::t&. aJJ ir·mã0 mais velho c maiô rnosLrando· se elle opti· plicando·lbe algo de novi. experimentado. Viio cha mamente bem impris· dad(j, á guiza de bouto, mal.o novamente e tudo I sionaJo com o prepa· mas com um fioziuho da voltnrá aos seus e!xos . . r~r:a Tr~nsportas - Posso app!Jc:n cEL UU li 1 li ro dos alumnos e pe· verdade. Conbect o general l.{uando o i!lueLre mHilfu GUENTO » à politica na· ! p r• • la e.ficiencia do corpo ern commnndautc da :La cional? l'OC!tre~• o '-'UII1J · doc~nte. Ragião ~lilitar. T:.ntí:ls ,·e· - Oru, Ricar'lo! E voce nbao tn•o 19 zes o vistlei, comu repotter sempre a introrur.lter a po•'~ • 72 44

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NUMERO 8

Agudos, 14 de Março de 1937

Prestaram examefl li'ez a11uos no dia 12 des· te mez. o interessante meni- 52 cacdidat,>s, t endo si T odo o mundo snbe no Celio, filh o do Snr.IIer- do aprova:ios ·todos el yue o grnerdl <.Tóes .Mou· cules Sormani. director pro· les. teirn é um camarütlão Jos prietuio desta folha. O termo de visita jomalistas. Recebb os, ~e:n­ Fazem aunos h ()je o sur. Vnldomiro Piedade, do co· merc\o local. - a menina Edil, filha do Sur. Sebastião Que1ror. e ck D. r..ornilda Queiroz.

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Para informav5es mais amplas, com o representante:

Uario Andrade Rua

José Bonifaçi o n. 11

J,, «Di:-trio ,Je S . Paulo," hticrt

que

ar)lbamo~

onde

niín

nos tratand(l lwnd·d . . . Depois

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sou boateiro e que es· tou da:tdn palpite. - Hicardo! DE'llS me l!vre. te rmin ou Foi assim qne hnnte:n o ml'u nmigo 0óes Montei nos eneont.rnmos em nlena ro. A Yeuida Rio Bram:o. · Que dh;bo auda voce fazendo J>ur e:;~as p•trageus,

por ,,,·oce.)) - Gó~.::: !

Ricard·l~

Carneiros

_ AtiStlllljJtalldO, Pedro Aurelio! .(iihoi.:ndo• bvn· tos politteos pam poder a. punlr algum palpite presi-

Encarrega-se desse sC?rvÍ· ço. no Cemiterio de A . g-uor.~ o pE>dreíl·o

(l~;:ucial.

CH ~>.PA

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GESTO DIGNO O Proft!ss"r Cumi l1o Dntnit flf.:tft expnndo IJas ''i ti i ua~ rlc Em" l'orio ~ão Pau 1 o :-: g1anJc:: qnllUt"-•S a rdeo,

-- Deixemos rle polittcn. .João ~eimini qne serã.o rifHd os em Com a l·dade de 64 Vou conlnr lhe nm Fnct.o annos, faleceu flesta Goncentracão Jornalistica que se passou em miiJ!ta Serviço Rapido e Garantido beneficio ào HabinetP Oen 1 ad o do Grn po Es · cidade no dia 9 do • terrinha natal. E cr.utnu: colar. corren t e, o s e n I1 o 1' , A . p J - B . . ·' ssoc1açao au_ Conlu:!ci la. ha muitos De Lençóes oao. .aptlsta ànt:on~o lista de [mprensa pro· az'\nos, um velbu fn~r.cn•.h:iro, j Garbm1, ua~ural ue I moveu para hontem e senhor d~:: engenllu.,; e de Na Cidade Genova, Italiu, .casado 11 oje, em Baurú, urna se.:nnarias sem fim. Tinha Segundo fon:..os in. Com Da · Syl . . vla . Mo 1gra no.1 e concentração muitos fiibos e muito d1.. forru~dos. dt>vérão visi\ -1mos ua cidade os rema <Jorrad1. O~lxan·l Jos jcJrnalistas da No- nll~;:·dia morreu~ rieixnn tar hoje a cidade de ~,...nbnre::; Pec:ro Carodo os segui~t~s filhos: 1 roe~t.e, Alta Sorocaba~ do toda sua fot't.uua, em Lençoes o Deputado prezo, Amando H.ocha Art.hur Pacifico, ca ~na e Paulista (regiõe:5 uso·[ruclu, uos de::;cendeutes. JehovHk Motta e o [h . .fl,ilhv, Lu iz Gouzaga ' ~hrilia e .Tabu). lJa ca- O mais vellw sado com Da. Cluríce 1 · d delles tomou Ferdinand0 de Martinl5. F a lcao, uo~:-:o par t·t~ F Ad d · 1 · d 1 11 ger·e:.uc1a a casa. avaco, a, casa a 1 p~ta velO. m:r~a e egaTrabalhou. luctuu, dupli· ·-- - - • ...-11o- , cu lar amigo e coJabocom o sr. Fortunato çao da entidade da das' cou ll fortuna do velho, : J'fldor, e Dl'. li.'abiU de Conti, e Olga~ Nel se do::; jornalistas che- dandolhe um impulso gi- .---.------..--.-~ ! Leite Guiman1cs, ~Tan· ]o,_Léo, Olin.da, Cyro: fiada pel<? eeu pr~E'iden gantesco. GUARDA LIVROS am 1go de Agudos:. Joao, e Sylv1a, mP-no· te Honono de ::::Sylos. Ficou estimadu, bemquis Antonio Gonçalves Rosa res. Alem de ser uma ó to. t' t ·d 1 De quando em vez, esse Encarrega-se de escri p. Regresso O extincto era ge- Hna opor um a< e pa administrador audaz pas· ngricoln e com mercial. r a l me n te estlmarlo ra um trabalho de con sava tt gerencia a um cios Cnntn'lctos agric<.Jas, nesta cidade, onde re- iratern_ização jo~·nalist1 outros irmãos e a Cl·ll&a predia»s e para meeims De Sau Paulo, residiu de 1896 até 1925. ca, uumd.o em .d1latado não ia direito. Oomeçat't1LU Rua 1s de Novembro, 14 gresson o senh<·l' José de s1rnpat1a e cor· as discussões. Depois veio • - • • · - - - - - - · - Abs, da impvt·taute firS e u sepu 1ta.mento laço J ialidade esml. 800 pro a pancã.d~ria . O irmão JU:lis Ima algodoeira .J os é teve logar no d1a se- f' · · d · , velho rctrron.se p~•ra o seu A bs & Irmão. uinte as 14,30 horás . lSSionais e .~mpl ensa 1cauto e a desordem. entrou g .. , Jeste vasto ~ao P~u~o Ia reinar nas proprledAdes Grupo DramatiGo ~ua famll~a, por nos· a co ncentra çao vai s1g collectivae. so mtermed10, agr·ade- nificar 0 seu reconhe· Todo o mundn quer manEstá annuneiado pa· ce a todos quantos a cimento, n'urn largo dar .. ~s colonos ~eieir?s, r a esta semana um Vendem ·se Moveis confortaram e acom- gesto de gratidão á Oa admJ mstradores, l.uncClO· grande espectaculo pelo DE lMBUIA, completo panharam na sua Jôr. mara Municipal de Bau · Grupo Draméltico d~ para casa. - «A Comarca• a- r_u pelo excel~nte auxi · lreis (2:000$000), proje ~iratininga, em beuefi· Mc.tivo: Mudança. presenta os seus pe- ho prestado a Casa do to apresentado pelo ve cio cta Congt'egação Ver e tT&tar, Rua 15 de Ko· zames. Jornalista, com a ver·,reador Antonio Ointra ' Matinna daqnella eida· vtomhro, 11 - AOUL>OS ba de dois contos de Junior. I de.

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