0~10
5
MATUTiNô
•
COM
P A GI N A S
edição
do
CO~REm DA NOROE~TE,
RA~ME~~~~~Eó5~E~õ~
FERE A' AREA BAURú· AGUDOS EXTRAORDlNA-
rio ela Cidade de
RIO PODER DE CAPTA· ÇAO EM CONFRONTO COM f'" ZONAS QUE LHE SAO -~ RIBUT A~ IAS UM Mll.HAO DE DóLARES EM 1\-'\AQU INAS A SEREM INSTALADAS EM A(i)UDOS - PRODUÇAO INICÍAL DE 70.000 HECTOUTROS DE CERVEJA E 30.000 DE "SOLfT-DRINK", Al$J'rt OE 500 BLOCOS DIARIOS DE GELO E 25 KS. POR HORA
AGUDOS a cuja
população, exem-
pio de
opercmdade e de
i:idariva,
renckmos
~lhore• D&plts
SOROCABANA E SUL DE MATO GROSSO
ATRAVÉS DA COMPANHIA PAULISTA DE CERVEJAS V!ENENISES ESTENDE AO BRASIL AS SUAS TRADIÇOES JA SECULARES UMA DA8 MAIORES ORGANIZACOES MUNDIAIS NAQUELE RAMO INDUSTRIAL A LOCALIZAÇAO DA PRI · MEIRA GRANDE UNIDADE EM AGUDOS E AS RAZOES QUE I>ETeRMINA-
eoaemorativa cio Anifcná·
MSS3S
PAULISTA.
I
116 esta
NO'ROESTE, ALTA
A FABRICA -DE CERVEJA DE AGUDOS C OBRIRA, 50 MIL m z DE SURPERFICIE 1
CA D E R N 0 S
conlem
DAS 7.0NAS
as
home·
'-~-----.....o--..:.1~.~-~.!::~~-:~~~,~~~~~." Um Agudense de Coração:
o Dr. JOSE' ERMIRIO DE MORAES (TEXTO Nf!STE CADERNO)
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*~"'~"~~~"-~·~..-~~~""'"~~--~~..A senlaormba Anlonia Apue
cidtl Gimellti,
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oc.lll&io
{)a sua coroação como railtha d~t
r ebÚ
Clube (Tuto neste a.cirenlo)
A,udos
A Imprensa de Agudos Sempre foi Baluarte ae seu Desenvolvimentu (Texto Heste caderno)
Porque a Estrada de Ferro Noroeste
:'·STUOOS OU[ PROJETAM lUZ SOBRf A HISTOHi~ Of AGUDOS do Brasil não Partiu de AGUDOS ITEXTO :-lA P.\.GJN.\
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•TEXTO
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PAC:INA 11•
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CORREIO
DA NOROESTE -
Edição comemorativa do aniversá!Eo da cidade de AKodos
Aponta o Prefeitó M unicipal de Agudos os Primeiros Trabalhos de sua . GestãOJ' A ADMINISTRAÇÃO PUBLICA SE DESENVOLVE EM REGIME DE ORÇAMENTO PRORIROGADO, COM VERBAS RESTRITAS
QUANTO A MATERIAL E PESSOAL MAS ASSIM MESMO IM PRIME UM RITMO SA'J1ISFATõRIO AOS SEUS SERVIÇOS E OBRAS, COM A INESTIMAVEL COLABORAÇÃO DO PODER LEGISLATIVO DO MUNJCJPJO
-
A p~la'!ta do Prefeito ~u nidpal, d r . João 'Ferre1~a S ilveira, para esta Edíçao Especial do CORREIO DA NOROESTE dedicada a Agudos, foi insistentemente iolicitada. Dono de uma sim plicidade e de uma mod~ia que contrastam com a demagogia de process~ que a ndam em vóga PO! a1 afóra , m as se hannomzam e se conciliam com o temperamento dos agudenses,. o crovernador da cidade mu1t0 relutou em falar de s í mesmo e d os seus esforços á frente da auministraçã 0 que . _o povo lhe confiou em ele1ça.o r enhida e memoravel. Ltmitou-se _ e assim mesmo insistencia ~o diante da jornalista _ a nos transm1· ti r. jã datilografada, uma lauda de papel com a ~e claraçáo abaixo, segu1da da lista de realizações que a comp leta.
=-·
c adaptação mesmo T iro;
* - Construção sala.s de aulas, rio e uma sala 1éca, no Ginásio
Novembro, e calçamel1to cto
.
Sorocabana);
,
- Aquisição d e um conjunto (motor P bomba) de 15 H . P ., para a repreza nova ; '~
Construçã 0 do poliJ!ono do Tiro de Guerra 225
*
Construção d o passciL' Estrada
de Ferro Sor ocabana, na avenida Sargento Anclirãs en tre as ruas 13 de Maio c 7 de Setembro ; - Extensão * da rêdc deesgotos ãs casas da Vila :sa nta Cecilia (Rua Genenll ósorio);
_
...
-
junto á estação da
mos
Aquisição de um caminhão " Chevrolet" novo;
do Estado ;
quarteir ão da rua 7 de Setembro, entre as avenidas as r uas 13 de Maio e. 15 de· Sargento Andirá.s e Carlos Gomes (j unto á ponte da
~~-----------------------
:~
quatro vestiápara blb1io-
d o calça.m.ento. a pa ralelepípedos, d<:: quarteirão da avenida Joaquim Ferreira S outo entre
RO SEMESTRE
Apesar de trabalhar com um or çamento elaborado em 1950. no qual a maior p arte das verbas. tanto de material, com? d.e pessõal, é restrita e ln~uh ciente conseguimos rcaltzar • no :prim eiro semestre do corrente ano, com a c~l~b~ ração da Camara Mumctpa • o segui nte :
de um
* Ultimação
REALIZAÇõES DO PRIMEI....:.
sédc dOo
úa
I
~~ nR jOAO FERREIRA SJLVE/l?A . adpogodo e primeiro jilh0 de Agudos a exercer o go1·erno de sua cidade nafal. Efeito pelo Partiu J Traba lhista Brasileiro, está procurando encaminhar a sua admi nislrnçâo no sentidtJ de solucionar alguns dos p.1.Jbl ema.s vitais, como a
etmplíacão do abasfecim eii (O ddgua , pa1·imentaçti0 das mas, melhoria dCJs ps/radns que ligam os distr itos e as .\ mas rurais ti sédc· instalct('tio tle IIOI'as escolas e es /Í/1111 /o á hôn urbnuizartio
- Construção de um matadouro, no distrito e víla <I~ Dom élia; - Construção de uma pon 1e de 12 metros de extensão SObre o rio P inheirinho, Paulístania; - Empedramento da subi da da serra d0 Coronel Leite, na estrada Agudos-Domélia ;
Serviços de (Continua na ·~'''''''~'~
O Govemador cte Af!udos. Dr. JOtio F err eira Sih•~>it t•m seu gabinete· de lnd.ecu/o pelos Chefes de SerVh'J e altos funcionários da Pref.eitura_ seus auxiliares imrdiatos na Administmcão
Pció1ica
'
CORREIO .DA
NOROESTE -
Edição c;omemorativa do aniversário da cidade de Agudos
pág. 3
pq.
CORREIO
4
DA
NOROESTE -
Edição comemorativa do aniveuáruo da cidade de Agudos ·'
,
~
G UE R R A A SAUVA
UmPatrim~n~o a ReconstitUir o vereador Os cafeeiros em lfm
Agudos
produção
sofreram
neste
dectnio u m desfalque superior a 9 milhões de pés Tem sido o .café a base do patrimônio cconomico de Agudos. Esse patrimonio é que foi o p onto de dcscnvlvimento da própria Norocs-t l' c Alta Pa ulista. A Serra dos Agudos foi, a b em dizer a verdadeira sentinela nvança,da da penetração se rtanista. Pois cssp valioso patrimonio tem sofrido. nestes ultimos anos. um desfalque verdadeiramente olarmante, a exigir dos nossos lavradores a mais cuidados a atenção. Para os cafezais eliminados no doloros0 pcriodo da crbe do produto, não (,á mais remédio. Os que se acham abandonados. esses devem ser recuperados, e há. feli z· mente, maneira de fat.ê· lo, sem necessidade de sugeri r qua l seja ela o que imporfaria em queremos ensina r o Padre Nosso ao vigário. A nós apenas nos cumpre .constatar os fá tos. E é o que queremos fazer nesta nota. · O Município de Agudos possuía, em 194 1, segundo estatísticas oficiáis, 11 .347.200 cafeeiros em plena produção. No ano seguinte foram plantados mais 12.000 e. em 1943. ou1r os 2. 000. Com isso, deu-se um crescimento mínimo, que era. porém, uma tendencia favoravel, interrompida até agora, se estiverem certos os algarismos oficiais .. Em contraposição. fo ra11'1 ~liminados- em 1943, nada menos de 5. 241 . 274 p és de café, e abandonados conformp constatação assinalada em 1948, outras 3.911.000. Em consequencia dessa situação. houve, no decênio encerrad 0 em I 951, um desfalqup de 9. 138.247 cafeeiros que, elim inados ou a bandonados, deixaram tle produzir e paralizaram a sua contribuicão para a prosperi dade local. . Em Agudos conta hQje apenas com 6. I I9. 926 arvores. isto é uma parcela ínfima quando se trata de um centro agrícola dotado de terras excelent es que, cuidadas pelos processos modernos de adub ação e mecanização, perm iti rão o retorno á grandeza e ao explendor de outros t em pos. azemos estas conside rações com o pensamento voltado para a confiança que semde pre mereceu o espírito trabalh 0 e de iniciativa da nobre claSSê dos lavradores agudenses. Se êles p uzerem ãos á obra. saberão levar de vencida todos os obstaculos. e reconstituirão o ais rico patrimonio de Agudos, que pertence a São Pa.u!o 1• é tambem do Bra- 'I.
.•
AUGUSTO LAURIS na,..,o quer que a lei
Existe, com o se sabe- uma !ei que estabelece providencias n0 sentido de se combater a sauva em Agudos. Como em toda parte, tambem no vizinho município a terrível formiga causa as
letra morta
maiores devastações, espe- reador agudense sr. Augusto em toda a área. do município. cialmente no campo, onde se Lauris acaba de conseguir a O que é importante, agor a. perde em proporções as mais atenção dos seus p a res at ra vultosas, uma parte da pro- vés de bem fundamentado é que essa guerra declarada projéto de lei em cujos dis- á sauva seja iniciada com dução agrícola. prosseguiTendo em vista todos esses positivos serão consignadas firmeza e tenha graves inconvenientes. o ve- medidas para atacar a praga mento eficaz.
,..••••••••c.•• .. ••
-----·-- ----- --..-:
As comemoracues aRuOense
da data da lndependencia Re~·estiram ·se de excepciode Maio. No cliché ao alto na l brilhantismo as comemo- os alunos do Sen,1inário Se rafico d«-' Santo Antonio e os rações do 7 de S etembro em Agudos patrocinadas pelas do Ginásio do Estado e do autoridades escolares. Par· Instituto Nossa Senhora d o ticiparam do gra ndioso desSagrado Coração. No clich~ file representações de todas ao lado a fanfarra do Gias unidades escolares locais, násio uo' Esttado e, em baixo, recebendo cada uma , á sua o Tir0 de Guerra . Tambem passagem. palmas muito ,.;. brantcs da co mpact:~ massa desfilaram o ClniPo Escolnr "Coronel Leite .. c o seu Jar popu lar que se postou a o lon go do,; passeios da rua 13 dim da lnfancia.
PRODU Ç ÃO NACIONAL DE
A Significação do nome ''Agudos'' ' A VERÃO QUE LHE EMPRESTA O " l}lCIONÃRIO GEOGRAFICO DA PROVINCIA DE SAO PAULO", DE JOÃO MENDES DE ALMEIDA joão Mendes ue Almeida· até o de Campos Novos tlc que foi um dos paulistas Paranapanema". Citando os vários morros mais d outos em matéria de interpretação dos nomes da- ex istentes nP Estado com deno dos pelos indígenas ás nossas signação iaentica, quer localidades ou acidentes to- si n gu l :~ r quer no plu ral, aspoJZráficos. refere-se a Agu- sim conclue. nessa parte. o dos no seu fa mos 0 "Diciona- "Dicionário Geografico d:1 rio", concluido em 1889 e a Província de Sã 0 Pa ulo" : "T odos esses morros e serfaz nestes termos : "Grande serra entre os rios ras tem as encostas íngreTíeté c Pa.ranapanema : des - mes ou n pique, forma ndo de o municlp.io d e Lcnçoes e:~.te nsos c alc-antldos pare
dõt~. Nada tem, portanto. de AGUDOS, que não é senão corrupéla de Há -cue. "cortado, talhado": de HA. "cortado. talhar tronchar", cu<>, partícula de preteri to; alusiv 0 aos ditos paredões a pique. De'!lais, nestes m orros AGUDOS, o cimo é arca exte nsissjma de chapada; o que cont rasta com o nome AGUDOS."
AGUARD~NTE
Estes são os numeros mais recentes que as estatisticas registram sobre a produçãe
nacional de aguardente : Em 1946, foram próduzidos 176.4 12.000 de litros no va lor de CrS 474.192.000,00. Em 1947, :1 produção foi de 169.058.000 de litros, no valo• de Cr$ 437.914.000,00. Ne-sse .ano. como Se ve rifica, lll p ro(lução decresceu um pou ~:o
.
CORREIO DA NOROESTE -
Eciiçáo comemorativa
do
anivenário da cidade de
pa.,. s
Agudos
ESTUDOS QUE PROJETAM LUZ SOBRE A
HISTORIA DE ·AGUDOS 1
OS ESTUDOS QUE O DIRETO'R DO CORREIO DA NOROESTE ESCREVEU PARA E.STA .ElDIÇÃO DEDICADA A AGUDOS. CONSTITUEM PONTO DE PARTlDA PARA O ME!LHOR CONHECIMENTO DA HISTóRiA LOCAL, QUE SE CONFUNDE COM A DA PRóPRIA REGIÃO
Va1endo-se dos conhecimentos que adquiriu dura.ctte longos anos de suas pesquizas sobre o desenvolvimento desta região, e do a rquivo que resultou no percurso desses trabalhos. José Fernandes escreveu para esta edição do CORREIO DA NOROESTEdois estudos que se tornarão basicos para a investigação da história de Agudos e da própria. zona.. Esses estudos projetam luz sobre a arca em parte octtl)ada hoje pelo municipio ele Agudos, e que teve um papel de execepcional _relevo na. conquista. do sertao. O sertão era dominado, até á l. hegada do elemento que ~e prOl)Unha a integra-lo na c,\ ilitação, pela série de a~·crsidades contra as qua1s
ele teve de lutar. A principal delas era o próprio aborigene. ôesa.\Ojado a golpes de audâcia· e as vezes a golpes de brutalidade igua.l ã sua, de uma terr a que ele havia anteriormente conquistado de outras tribus e raças, sem a intenção de abandona-la ao primeiro sinal do perigo da invasão. é a Lon ga e abundante documentação sobre esse dra matico período, a respeito do qual ficam no trabalho do diretor do CORREIO DA NOROESTE sobre Agudos, informes e impressões gerais, suficientes apenas para que se forme um juizo do ambiente que foi necessário preparar ao surgimento dos centros citadinos que, tendo Agudos e Baurú por m atrizes-
I
foram creados numa parte da atual zona da Alta Paulista e, de outra pMte. ao longo dos trilhos do E. F. Noroeste. O esboço biográfico de Faustino Ribeiro da Silva, que tambem aparece nesta edição e é igualmente devido a José Ferna ndes. nos apreSenta o doador dos terrenos da cidade de Agudos sob aspectos inteiramente novos. Foi ele um dos valores mais importa ntes c om que o sertão eontou na fase árdua do desbravamento. para o qual lutou com energias iguais ás de Felicissimo Antoni<> de Souza Pereira, o patriarca de Baurú. A Faus1ino se deve. a liás. a redação do documen to pelo qual Antonio Teixeira ao Espirito Santo dõou a área em que a cidade de Baurú se d esenvolveu. Esses estudos hão de alcançar a repercussão que m erecem, fazendo aumentar a inda mais o amor e 1 admiração por uma terra cuja história deve fa zer brotar justo orgu lho no espírito cívico dos seus filhos e maior admiração pelos que estimam o seu progresso. Não menos interessante é o terceiro estudo dessa série, e que trata da injustiça com que alguns tem tratado a memória de varios a gudenses cheios de serviços á sua cidade, por causa da discussão em torno do ponto de partida da E. F. Noroeste do Bra.~Sil.
jORNALISTA OPHE.LIS DE ALMEIDA FRANÇOSO· agudos mais extremosos, batalhador entusiasta d0 progresso de sua terra, a cu;a propaganda. se tem dcuolado de maneira exemplar, sendo disso uma demonstração, e das mais e/aquentes, esta edição do CORREIA DA NOROESTE· o vel!UJ orgáo da imprensa desta região n0 qual conquistou, pelo seu esforço, pela sua dedicação e pela sua i nteligencia. o posto de direct1n qut> nele ocupa como seu direlor-gerente
dc:zse
As razões das prefere ncias por Baurú são expo-stas minuciosamente, e José Fernandes chega a conclusões muito claras e muito fundamentadas: se a própria politica de Minas, tão poderosa em todos os tempos, foi impotente p ara impedir que os t rilhos daquela fe rrovia partissem de Baurú e não de Uberaba, como estava previsto em lei. não seria o modesto situa.cinismo a gudense d e 1904 que se sobreporia ás decisões do Governo Fe~ dera!. deslocando o marco zéro p ara a sua cidade... Agudos é um ~en tro educadono.! de merectdo destaque, o qual passa a ter agora um ponto de partida para o melhor conh ecimento da história local, digna de ser ampliada p elos seus eGtudiosos, que hão de ser muitos, cómpetlndo-thes o dever de completar esse conjunto de trabalhOS do noss 0 diretor, p ela pesquiza e exposição d e outros fátos da vida da cidade, principalmente os que se desenrolaram nes-tes quasi seis decenios desde a fundação elo lugar.
O diretor do co,~REIO DA NOROESTE· sr. josé Fernandes, que escr~>veu para esta edição 0 "Esboço Histórico das Origens de Agudos'', o ensaio biográfico sobre FauBiino Ribeiro da Silva, que dciou os terrenos em que aquela cidade foi edificada e um trabalho sobre as pre{erencias por Baurú e não ~Jr Agudos como p<Jnfo de partida da E. F. Noroeste
FOTO GIAXA A valiosa cooperação dà importante Empresa nesta Edição A conhecida e tradicional Empresa Foto Giaxa, que é no gênero a mais antiga organização desta zona, emprestou-nos a mais decidida, valiosa e eficiente cooperação no trabalho de ilustraçã0 des-
CASA DA LAVOURA DE AGUDOS Engenheiro-Agronomo.. DANIEL SCHLITTLEt< Auxilir ANTONIO ALTAFIN.
-------
POSTO R SCA!l. ESTADUAL DE AGUDOS
Chefe - jacob Pereira da Silva Tó; Escritur âria - Maria do Carmo Coutinh o Pires.
te numero do CORREIO DA NOROESTE dedicado a Agudos.
Somos gratos ao veterano Carlos Giaxa e aos seus explendidos e competentes auxiliares, não só pelos trabalhos fotograficos de que se desempenharam com o brilho costumeiro, mas tambem pela execução primorosa que souberam dar ás gravuras de que se incumbiram. Resta assinala r a circunstancia de que a velha orga niza ção , hoje sob a razão social de Carlos Giaxa & Cia. Ltda .. foi sempre uma valiosa colaboradora do nosso jornal em trabalhos desta natureza. c sempre esteve ligada a Agu1dos por la ços de longaf; ami' zades e preferencias.
6
CORREIO DA
NORO~TE
-
Edição comemorativa do aniversáf<lo à ciclade de Apdos
A fabrica de Cerveja de Agudos Cobrirá ,50 Mil m2 de Superficie ! ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~,~~~~~~~~~~~'~'~'''~~~~~~'''~ ~~~,~~~,~~~''''~'''''''''''~~'''~'''''''''~~
EVE AGUDOS o impulso notavel que, neste momento, apresentam os seus indíces de progresso, .produzindo uma valorização real e imediata de suas possibilidades de ordem economica. á sua escolha para séde da grande fábrica, já em adiantada faze de construção, da Companhia Paulista de Cervejas Vienen-
T
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=·= -=·====·=== :·: :·:
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:·: ==:·:==:·:
:·:== :·:== :·: _,,, ela se apresentava sob a re·
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Atra vés da Companhia Paulista de Cerveju Vienenses estende ao Brasil as suas tra-
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11
1111
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T rata-se de uma organização que óra estende ao Brasil as tradições já seculares que criou na Europa - particula rmente na Austria através de esforços, de sacrifícios e de tenacidades que como atributos preciosos, passaram de gerações e, sempre crescendo, chegaram aos nossos dias. ampliando cada vez mais a sua invejavel projeção. Antes de dizer o que será a grande fab rica em vias de iniciar a sua produção, parece oportuno contar aos leitores, num a edição como es1a, destinada a celebrar as coisas e os h om ens de Agu·
:•: _ :·:
A localização da primeira grande unidade em Agudos e as ra.zões que determinaram essa preferencia - Um esboço qu~ conf ere á área Baurú-Agudos extraordinário poder de captação em confronto com as zonas" que lhe são tributárJas - Um milhão de dólares em máquinas a serem instaladas mo Agudos - Produção inicial de 70.000
hectolitros de cerveja e 30.000 de " solft-drink", além de 500 blocos diários de 1111
:·:
/JIL _ :·:
gelo e 25 ks por hera de ácido carbônico
:·: _ :-: == :-: _ :·: == :·: == :·: _ :·:
== :-:==:-:.
dos, as origens remotas da Entre aquelas aldeias con· industria que tão legitimo or- tava-se tambem a de Schwegulho despertou em toda a chat, ás margens do ri0 de população. que tirava o no me, e onde, mantidas por sucessivas geraAS PEQUENAS CERVE JA- ções, se contavam pequenas RIAS DE ALDEIA .DE cervejarias caseiras. A mais antiga de que hâ memória· SCHWECHAT pela gr ande fama que havi a grangeado, era a que tinha o Viena, já então capital de nome de "Figdor". Dela enum império, residencia de contram-se referendas ex· imperadores do porte Maxi- pressas em documentos datami liano I e Carlos V, possuía dos de 1875, descobertos na em seu redor uma série de biblioteca do Convento local. aldeias e um. gra nde número de castelos e de granjas. Era Um detalhe da$ construções, ai que a grande cidade se FORNECENDO A BEBIDA A' CORTE LMPERIAL ~ flagrante tomado quaDdo abastecia com to<los os produtos de uma lavoura di ligenJ.e uma ruita do CORREIO te c de uma industr ia domesDessa pequena mas f amotica baseada nos próprios DA NOROESTE sa cervejaria é que veio a :: produtos da terra.
li1l =· :
1111
:·:
1111
:·: 1111
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:·: _ :·: == :·:_ :·: _ :·: == )~/ nascer mais tarde por volta de 1632, um a outra fabrica, que seria a não menos afamada Cervejarias Schwechat. Foi um tesoureiro da Camara do Arquiduque Mathias, de nome Peter Prescolier, que a localizou ás margens daquele rio. provavelmente nas proximidades ~ em continuação da outra fabrica. E com eçou lo· go 0 fornecimento de sua cerveja á exigente côrte imperial. A Guerra dOs Tr inta Anos, a invasão dos exer citas turcos, as crises que se segui ram os abalos politicos que advieram, nada conseguiu estancar aquela industria, tão bem colocada ela se achava, geograficamente, e tão prefe rida
:~~~~:~ã~a~c~l~~~~~ co~=~~
truida de uma feita, logo foi ela reconstruída para um e.xplendor ainda maior. No' reinado glorioso da lmperatris Maria Tereza colocou-se um "kiosque" um estil0 puro barroco autriaco nos jardins da cervejaria, por onde passeavam e brincavam as damas e os cavalheiros da Cõrte, refrescando-se com a bebida que os tempos cada vez consagravam mais. ATRAE A CERVEJA QUE ATENÇãO MUNDIAL Posteriormente
0
mestre
cervejeiro Anton Dreher ad-
quiriu a fabrica, introduzindo-lhe tais inovações e melhoramentos, e am pliando de tal maneira a distrib uição da sua cerveja que para eJ<t atraiu uma atenção já mundial. Com 0 já acontecia anteriorm ente, a fabrica passou de p ais para filhos e estes, seguind 0 o exemplo paternofundaram outras cerve'ja rias nos dominios da antiga monarquia austro-hungara. Novas guerras sobrevieram inclusive a invasão napoJeonica e, depois 0 Congresso de Viena. Os soldados tinham levado Europa afóra o conhecimento e a fama da cerveja d,e Viena. E grandes Ministros e grandes Chanceleres. com suas comitivas sérias e galantes, elevaram ainda mais alto a repu taçã0 do produto estimulando o crescimento do número de panelas e cozedores então existentes. REALIZAÇÃO DE APERFE ICOAMENTOS CI EN TIFICOS
Essa expansão é que mais permitiu reu nir e manter os rec11rsos que tornaram possível a realização de a perfei~·oamentos científicos graças aos quais em 1814 su rgiria o primeiro harri l de cerveja clara de um novo tipo, 0 tiro de cerveja "lagcr". E com este c que teve começo ctn ,·croaue. o ciclo revolucionario dessa indusíria, de tão l' roflinda repercussão em todos os países civili zados. A no,·a cerveja foi tão bem acolhida, e suas qualidades tiveram tal acei tação, que a sua fama aumentou a inda mais e se espalhou por todo o mundo. O inicio do século da <~uimica, e das transformaçt>es ..:ientiiicas em todos os ramos, não deixou indiferenLe. a Schwecha t. Novos métodos de trabal ho se foram sucedendo, e ela a inovar sempre para melhor c, assim ( Coll~llua ua par . , eruinte).
CORREIO DA
a. se manter
NOROESTE -
perfeitamente na Republica Austríaca, estana vanguarda dos bOns pro- belecendo novas fusões para racionalizar cada vez mais a dutos da sua industria. antiga industria case i r a transformada nos tempos mo· dernos numa intensa atividaA FAMILIA MANTNER de, poderosa e complexa . .MAKHOF Reunidas á. Schwechat outras fabricas menores, sob a firme direção da familia MauPor volta da primeira me- tner Markof, esta se mantêm tade do século XIX é que no seu .p apel destacado, hon· surge a familia Mautner Mak- rando sempre a linguagem haf na industria cervejeira. dos pioneiros da nobre indusNovos e acentuados progres- tria cervejeira austríaca c sos Jigam·se então, solidaeurOI)eia. mente, a esse nome, incluindo-se o melhor aproveitamenJâ muito cedo havia coto do malte, do fermento pren- meçado, sob signos os mais sado, etc. A expansão demo- auspiciosos, sensível expansão gráfica dos países-europeus para além das fronteiras de e a consequente intensifica- origem. interrompida, muitas ção do uso da cerveja em to- vezes, até a. coma>leta destruidos ek com preferencias es- ção, pelas convulsões bélicas peciais pela Cchwec.hat, creou que tem assolado a humani· a necessidade de se organi- dade e o mundo. Foi o que zarem fabl·icas cada vez maio- se deu com cervejarias instares, nas quais a. produção al- ladas na Polonia, na Italia e cançasse volume á altura das na Abissínia, e com os granocmandas do consumo. des depositas de Nova York e da Austria. FUSÃO DAS MAIORES CERVEJARIAS Em atenção a essa necessidade deu-se em 1913 a fusão de fres das tnaiores cervejarias situadas em diferentes a ldeias, agora dentro '-1 0 raio urbano e s uburbano da grande capital do ultimo imperauor Francisco José. Reuniramse inicialmente Sankt-Marx e Simmering, associando-se depois a Brauereu Schawecha Aktiengesc.llschaft. Outras motlificações logo se impuseram Inicialmente eram as exigencias de um imperio em plena expansão. DepOiS, as con· tingencias de severa adapta· ~ ão ás necessidades da peque-
Edição comemorativa do auiversário da cidade de Agudos
as empresas que lançam as suas raizes na terra abençoado Cruzeir0 do Sul, surge agora a Companhia de Cerve· jas Vienenses, com a sua fabrica de Agudos, que será certamente a primeira de
uma scrie nova, num Continente novo e promissor, cujo desenvolvimento, livre do ambiente das j!uerras. se processará ao inpuls0 das pacificas que tem feito até hoje a sua grandeza em expansão.
7
Desta enorme esplanada, já servida por desvios férroviarios, váo emergindo os pavilhões da grande fabrica. ·~~~~~~··~~~···~·~······
ACompannia Paulista oe Cervejas Vienenses
Estado: nele convergem a terminal de um :ramal da Companhia Paul ista; os trilhos da Sorocabana e a Noroeste do Brasil alí têm sua es~ação inicial.
co equidistante dos limites do Estado - e própriamente na Bacia do Rio Pelintra, cuja àgua oferece condições ideais de volume e quantidade para o fabrico de cervejas e POSIÇÃO PRIVILEGIADA "soft-drinks" ótimamente servido por um sistema ferDe$se posição privelegiada. roviário - se considerarmos que Bauru, situado a 20 qui- decorre o domínio de todo o lômetros apenas, é o nó de ramal da Paulista - via Jaú comunicação mais importan- e Marilia até Tupã; da Note do Interior, em tôrno do roeste até Aracatuba, e, além qua l gravita a economia de do Rio Paraná, do sul de Mat0 Grosso, por Três Lavastas zonas adjacentes. A tendencia em curs0 des- gõas. Camp0 Grande, Mirande 1939 da descentralização da, Aquidauna - até as barindustrial registrada a consti- rancas do rio Paraguai; atratuição de 9 áreas com capaci- vés da média Sorocabana dade de atração para novos desde Botucatú até Ourinhos núcleos fabris. dentre as quais - se com~cta com a exubeEM AGUDOS O ULTIMO a região compreendida entre rante região constituída pelo Norte u0 Paraná; e, tôáa a BROTO Bauru e Agudos. Sorocabana LOCALIZAÇAO DA l st 0 se explica pela preva- região da alta FABRICA ll!ncia das facilidades de co- até Porto Epitãcio, nas mar Como ultimo broto, e n5o municação apresentadas pela gens do Paraná, hoje, entre· dos melhores, e com destino A escolll!\ recaiu sôbre A- região: Bauru é o maior en- posto importante de tõda toglorioso como é o de todas gudos, centro geopráfi- trocament0 ferroviario do na sul de Mato Grosso. Como centro rodoviãrino de suma ::JUIIIICUUlUUIIIOUIIIIIIIIIIOIIIIIIIIIIIIOIIIIIIIIIIIIOIIIIIIIIIIIIOIInNIIIIIIOIJIIWIDIIOIWUIUIIJOIIIIIIIIIIJIOIIIIIIIII lllllllltliUIIIIIIIIIOIIIIIIIIIIIItliiiiHIIIIIICIIIIIIIIIIIItllllllllll~ importância se interliga com ;: ,,11~ '41' I "" relativa fa.cidade ã região en~ ~ ~~ § tre Araraquara e Ribeirão ~ A PRODUÇAO DA FABRICA DE CERVEJA DE ~ Preto - que inclue parte da e tõda a Dou~ AGUDOS E SEU VOLUME § Araraquarense Atinge também a § § raclense. Média Paulista. ; o volume de produção da e 30 mil de sofhlrinks e soo l!ssc esbõço sumário con~ fab rica da Companhia. Pa.ulisblocos de gelo diarios de aci· ~ fere á área Bauru-Agudos um ta de Cervejas Vlenenscs do acribinico, com possibilic extraordinário poder de cap= em Agudos será de 70 mil dadc de expansão para. 250 = tação em confronto ás zonas ~ hectolitros anuais de cerveja mil hectolitros. 4ue lhe são tributárias. . ~llllllllltliiiiiUiliiiCllrRIIIIIIIItllllllllllllltliiiiiiiiiiiiCIIIIIUIIIIIIIIIICIIIIIIllllllrltllllllllllmlllllllliiHCIIIIIIII~IIICIIIIIIIIIIII!liiiOIIIIIIIOIIIItllllllllllllllllllllllliiiiiiiUIIICIIlllllo~ ( ContiJl\li\ na pag . ,egv.•ute) A Companhia Paulista de Cervejas Vienenses, constituida em 18 de setembro de 1951 - ha um ano precisamente - tem com 0 funda· dores a Brauereu Schwechat Aktiengesellschaft (Austria), Georges Mautner von Marknof (da famosa familia austríaca de cervejeiros), Paulo Cochrane Suplicy, Nelson Mendes Caldeira, Thomas C. Simonsen, Hans Friedrich We· ber. Gui lherme Mcnzl c Ar naldo d'Avila Florence. Re· sultou de um "agreement" c no qual se basearam as m edidas preliminares de carater tccnico, admi nistrativo e jurídico que precederam ã fundação.
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-------------- ~---- -
CORRIHO
A repereussão social dêsse fato está gestando uma sensível modificação na sua es1rutura econômica: a fisionomia agrícola da região, caracterizada pelas flutuações que lhe sã 0 típicas. está adquirindo os contornos proprios de um estágio supe rior, com relativa estabilidade.
OA
NOROESTE -
Edit;iio C(}Blemt'!rativa do
aniversár~o
da cidade de Agudos
As Chaves da Cidade de Agudos
FACILIDADES
Os poderes públicos de Aacolheram a idéia da instalação da cervejaria no mu nicipio com elevada compreensão do seu alcance economico e social. Tôdas as f acilidades de or1~cm administrativa e fiscal 1oram concedidas: construçã0 de uma estrada de circulação interna para o par· que fabril; desvios ferroviários; pavimentação da estrada tronco; insenções de impostos e taxa municipais por 200 :mos, etc. ~udos
CUSTO
DA
Foi um grande dia na vida de Agudos aquele em que se teve conhecimenM de que a cidade fôra afinal escolhida para séde da grande Jaõrica da Corrtpanhia Paulista de Cervejas Vienenses. Uma comissão integrada das principais autoridades e elementos de projeção social, representando o povo agudense foi a Baurtí, afim de acompanhar olé Agudos os diretores da
fABRICA
A fábrica está sendo cons-
,ruida. sôbre uma superfieie le 50.000 m2 e compreenderá 0.000 m2 de área construi(Coutiuaa na pág. seguinte) (+.t.+++++++++·!·~"+·~·l-•!••!··~·:·.:.
ANTO;-.tL<\ 1, t en do a o Jildo um dos se us mrnis t ros. em flagrante tom ad o dura nte a fes t a d e 20 d e sPtemibro ulti mo em que f o i c o roada r a inha d o Agud os Tenls Clube e q u e, suc:e d e ndo :1. l.!Jce I, Sust on la. ago ra Ullla Õ US b el a'! tra d içõeS da a.g>·om i aQ<l.o d e q ue tr!\tamos em l>ágt n,. dupl a. cen to·aJ num dos cad ern os
~GUDOS Vista áerea da~: ula cidade que a Compa· !hia Paulista de Cervejas ienenses escolheu para sé- ·:· e de suas primeiras alivida- X des fabris no Brasil ·!·._..,.,__,,..,_......_...,.,____,___, -
+
:s:
grande organização. Por iniciativa do CORREIO DA NOROESTE, através àe sua su cursal· as chaves da Cidade de Agudos foram entregues aos ilustres visitantes• debaixo de palmas vibrantes de uma grande assistencia. Em nosso nome o entii;O Prefeito Padre Aquino entregou o símbolo ao dr. Guilherme Menzl. e é desse memoravel episódio que o cliché f i xou um expressivo aspécfo .
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CORREtO
DA
NOROESTE -
páa, 9
Edição comemoratiYa do uivenário da cidade de Apdos
VARGAS E GARCEZ NA INAUGURAÇAO Os di retores da Companhia "Paulista de Cerveja Vienenses fo ram recebidos em audiencia, 1lo dia 7 de julho deste a no,
pelo Presidente da Repubica, s r. Getulio Va rgas. Nessa ocasião, os s rs . dr. Rodolfo Eduardo Bilau e os s rs Guilher-
m e Menzl e Georg Mautner para a inauguração da granvon Mar khof, que aparecem de fabrica; c, embora esse fano cliché ladea ndo o Chefe lo esteja previsto para dentro da Nação, convidaram S. Ex. de pouc0 menos de um ano, o sr. Get uli o Vargas fez uma promessa: a de que estar á e m Ag udos para esse fim e nessa ocasião. Pela primeira vez na historia da cidade estarão
reunidos a li um Presidente da República c um Gove rnador do Estado, pois o prof. Lueas Noguei ra Garcez, segundo sou bemos ta mbetn Sp acha comprometido para aq,uela inauguração que, dessa forma, se tr ansfo rmará num fá to de ressonância nacional.
. . ...-... . . . . . . . .....---------. . .4.-.-.-.. . . . . . . .--. . . . .----·----------· . . . . . . . . . . . . . . . ................ .------------------. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. -------. ···--·····..·····:·:.;.•:• ------~:! ~,;:.·
(Cont. da pág. a nterior)
da inicialmente, Seu custo está estimulado em Cr$ ..... . 10.000.000,00, na base de um projeto completo elaborato pelos engenheiros especialistas da Schwechat, e m Viena A ustrla. Sua cons' rução está cometida a uma firma nacio·
na l com larga tradição n 0 ramo da sua especialidade. A montagem de tôda instalação mecanica, térmica e pneumãtica das máquinas, a· parelhos, dispositivos e equi· pamentos relativos á cerveja· ria e a linha de produção de "soft-drinks" está a cargo dos peritos da Schwechat. A direção técnica da Companhia Paulista d e Cervej as Vieneses está confiada ao grupo Schwechat; uma assistênci a permanente e a incorporação futura de inovações está assegurada por uma • cláusula c ontratua l de "know-how".
CAPACIDADE DE PRODUÇÃO
~
~:! '• : •!• A capacidade inicial de :•: produção é de 70.000 hectolh!• lros anua is de eerveja e ..... ~•: 30.000 de "soft-drinks"; de :!: 500 blocos de gêlo diários e,•, 25 kgs. horários de acido:!: carbônico. •:• O projeto prevê a possibili· :•: dade d e sua expansão ime- ·~ diata para 250.000 hectolitros ;•: - sem afetar o ritm 0 de pro-•!• dução. :•: A DIRETORIA DA NHI A
DR. GETULIO VARGAS
•!•
COMPA-:~
•.•
--------------------------~ ------------------------~~ ~ UM MILHAO DE DO' LARES. EM MAQUINAS
DR. W T'\."'T'()'\HI K t>AIJI..O, n roCt'ssor pollle<'nlco em \'lt>-
na
formado tJeln -.~·adicional
g,.;,ola Polllecnlca ''"· .\ uslrill.
que tt>m a !<t>u <'nrgo. como um doH <'ngenht>lt·oa e uropeus •l o g t upo de grandes organi><ac;ll••" " que pertc ncu n Com t>nnhln Paullstn de Cen·ejas Vlt>nemH:!<. a supervisão dos t>lanus de obra>~ e Jocalizaçào '! montagem das mAquinas da r a brkn de A.,-udos, • onde a ~ua cnpncidndo cu ltura " '<implloldllde j (L !(rnnl:l")ou ••u tnero~<OH am igos e af,) mlradore::;
O va lô r da maqu 1nana e instalações complementares é de Cr$ 23.425.000,00. Uma comissão cotnlPosta dos e ngenheiros S chlenk e Dinzl da Escola Superior de A gri~ultura de Viena, reali· zou préviamente a p e rícia do maquinát·io e orçou o se u p re ç 0 por um va lor equivalente ~ 1.00,000 de dólares. Esta · f · 1· p r ime ira a valtaçao 0 1 ra •· fica da pelo e ngenhei ro Viclsmeyer de Ratisb ona, Alema nhta, indicado p e10 Sindicato Cervejeiro Alem ão, a pedido d o Escritori0 Suplicy. que a· companhou os ente ndimentos p reliminares.
A primeira diretoria da:!: e respectivo con··:• selho Fiscal est ão integrados :•: nomes de maior projeçã o, a •!• ~ sa b er: .,., DIRETORIA ::~ :•: Diretor Presidente, Th om as •!• C. ~imonsen; Diret or Vice-:~ Presiden Le, Dr. En g . Geor- •:• ges Mautner von Markhof,· ',••, • Diretor-T écnico, Eng. Friede- '• ' ric h \\'eber ; c Diretor, Gui-::: lhcrme Menzl. ',•• 0 FI SCA L •• CONSE LH '•' Roberto Alves d e Lima, Alexandre Ma rcos Sicilia no e .•.• , Loth:H Konu zynski Oczynski· :•. efeth os; Mario Simon~en, ~· Luiz Adolpho Nardy e S cbas- ,'•! ' tião tle Almeida Ribeiro, su- •!• plcntes. :•: ,•,
c. P. c. v.
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CONTROLE DE 17 FABRICAS DE CERVEJ A NA EUROPA S As Empresas Re~nidas da c 1lWechat, da Austna, a cujo g rup 0 pertence a Companhia Paulista de Cervejas Vien~nses, com sua grande tabrica em plena construção em
Agudos, con trolam. só na Europa, a maioria das ações e a direção de um dos maiores conjuntos industriais. Este é constituído por nada menoo úe 17 fa bricas de cerveja
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PROF. LUCAS NOGUEIRA GARCEZ
pá&. 10
CORREIO
DA NOROESTE -
Eclisão comemorativa do aoivenário da cidade de Apdot
PRES'IA UM SERVIÇO BENEMEHITO . -
-
o·
c-c-Lar da Crtança Agudense,, A DIRETOR11A, INTEGRADA POR ELEMENTOS DE REAL VALOR MORAL DA CIDAIDE. Á FRENTE DOS QUAIS SE DESTACA O JUIZ DE DIREITO, PROJETA A CONSTRUÇAO DE UM PRt DIO PRóPRIO ONDE AS AtTAS FINALIDADES SEJAM ATENDIDAS DE MANEIRA MAIS EFliCIENTE
LAR DA CRIANÇA AGUDENSE instalado em maio deste ano, é urna instituição de ampar0 á infancia aban· úonada. dirigida pelo Serviço de Colocação Familiar sob imediata orientação e supervisão do Juizo de Menores, de que é titular o dr. José Teixeira Pombo. Juiz de figura Direito da comarca de relevo nas realiz'ações locais pertinentes ao amor ao )troximo, e de quem se fala em outro lugar desta edição. Os serviços de proteção á mfancia abandonada, que constituem em toda parte problem:~ dos mais graves. estão funcionando provisoriamente, em Agudos, numa casa cedida para tal fim pela generosidde do sr. Pli· ni0 Machado Cardia. elemen· to integ rante de uma das famílias mais tradicionais da cidade e da região. Esses se rviços, cuja benemerência dispensa elogios. acham-se na p arte executiva a cargo da professora d. Maria Letícia Sormani Cogo, tambem de familias das mais tradieionais, e cuja dedicação é alvo da melhor simpatia e louvor dos agudenses. P reside a essa benemérita organização, dando -lhe todo o esforço da sua inteligência e imprimindo-lhe toda a sua bondade. a sra _ d _ Benedicta
O
Fernandes Pombo, em quem a sociedade local tem encontrado sempre a mais decidi· da cooperação pa ra tudo quanto se refere ao bem . favorece a Igualmente se organi zação da extrema so-licitude de outras damas a g udenses que tudo merecem do reconhecimento da coletivi· da de: prof _ d _ Nilceia De Conti Silveira, vice-presi· dente e prof _ d _ Helena Napoleone Cardia. tesoureir a. A simples enunciação destes dois ultimos nomes tambem identifica as suas portadoras entre as ma is antigas fa milis agud enses. O Lar da Cria nça Agu· dense não só atende aos problemas que a sua simples designação s ugere, mas lambem a mais de sessenta pessoas carecedoras de am· par0 moral e material. A Diretoria projeta a construçã 0 de um prédio próprio_ com instalações m odestas, mas amplas e condignas, de maneira a tornar mais eficiente a execução d os serviços a cargo da instituição _ P ara reali zar essa idéia, estão sendo empenha· dos todos os esforços. e desde logo se pode augurar o seu inteiro s ucesso, quando se sabe que estão á fre nte da comissão executiva o dr. Teixeira Pomb 0 e a sra. d . Benedicta Ferreira Silveira.
GRUPO DE MENINOS que r ecebem assistência do Lar da Criança Agudense f' , provisória da instituiçtiO· em imóvel cedido pelo srPlinio Machadlo Cardia
em baix 0 a sede
BENFE1TilR jDE INSTITUIÇÕES AGUDENSE P
PLINIO MACHADO CAROlA, que é um dos mais operosos di· retores d a Companhia Rural São João dos Agudos, herdou de seu sau~ dos 0 pa i, o prime iro prefei· to Benedicto Ottoni de AI· m cida Cardia, aquele acen-
PREFEITOS DE AGUDOS ..;E&.DE A CRIAÇ...l O DO r.!UN!CIPIO
D. HENRIQUE GOLAND, Bispo de Botucalú, fendo ao lado
o Dr_ T eixeira P.ombo· Juiz de Direito da Comarca. corta a fila, inaugurando o Lar da Criança Agudensc
Benedito Otoni de Almeida Cardia Dr- Gabriel Oliveira l{ocha Amando Oli,·eira Rocha Undolf0 Leite de Mattos Major Gasparino de Quadros Dr. Alfredo Pena Dr. Carlos Pereira Gomes S:tturnino de Paula Abreu Jr. j oã 0 Cardoso Terra Benedito Oliveira Lima Mnn ocl Amancio Oliveira Ma. chado Padre João Batist:l Aquino (3 ' 'ezes) Dr . joã 0 ferreira Silveira Dr. .\la nocl Alvaro Moreira foi diretor da Camara eni
19:14-1935.
d rado amor pela sua terra c inexcedível dedicação pela sua gente, de que fala José Fernandes em seu "Esboço ll istóríco das Ori gens de Agudos"· que inserimos nes· ta mesma edição. Tendo s ido lambem vereador com o o fôra seu prog~ nitor, Plino Cardia demonstrou nesse cargo a continui· dadc daquelas virtudes civicas.mantendo-as e ampliando as fóra das posições polnícas. que êle tem recusado para rr.elhor servir aos seus c ontc:rraneos sem as limi ta· ··es da vida partidária_ A melhor maneira de def ini-lo será dizer dek que (: um benfeitor das instltuiÇ<)es cic ~ua l:idade nata l . Ao llospital de Agudos tem dado, com generosidade e lar g ueza, aquilo que lhe tem sid 0 possível. As demais organizações de assi.stencia social conhecem, igualmente. a força do seu espírito de cooperaç ão. Incontáveis são :~s dem onstrações de amor ao próximo. qu e prefere manter na modé.\;tia do anonim.1to _ E. ainda agora , ao fundar·se o Lar da Criança A~ut.lense,
PL/N/0 MACHADO CARDI!l deu-lhe um dos imóveis úc s ua propriedade, até qu;: seja concluída a séde prcipriJ para a quat da ins tituição, dará o mesm o decisivo con curso com que tem eSlim ul ~. d o ás demais obras do · m e-.. m0 gfnero.
CORREIO · DA NOROESTE
Edição c:o~einorativa do aoiversár!io da cidade de Agudos
· pár. n
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1"0 1
AAI
e suas iniciativas em favor·do maior progresso de Agudos Natural de Aloy, na risol)ha terra do Líbano, o s r . José Felipe Saab, é um dos mais destacados elementos da operosa colonia sirio-libanesa não só de Ag udos e da região como do interior de São Paulo. Tendo chegado 8.o Bras il e xatamente no dia 20 d e a gosto de 19 14, identificou-se de tal maneira com a nossa gente e c om os nOSsos problemas, QUe dele bem se pode dizer q ue é br asileiro dos bons. Resi diu inicialmente no Estad 0 de Minas e logo depois se transferiu para Atibaia. o nde se esta beleceu com post o de gasolina, ofi. ci na de consertos e representação dos autom oveis ma rca Rugby.
UMA VIDA DE ESFORÇOS E DE INICIATIVAS BEM CONDU.ZilDAS E COROADAS DE PLENO EXITO - AS GRANDES ORGA'NlZAÇõES QUE DIRIGE COM O CONCURSO DE SEUS FlLHOS, 1NCLUSIVE A AGENCIA CHEVROLET E A RE~RESENTAÇÃO DA GENERAL MOTORS DO BRASIL - UM NOVO E GRANDE EDIFICIO DE QUE AGUDOS MUITO SE ORGUlLHARA Mudando-se em 1936 para Agudo-s, dedicou-se, de co. meço, ao arm azem de secos e molhados que montou na. cidade, mas, adivinhando os dias de progress0 que se avizinhavam, atacou a constr ução de um m agestoso prédio, cuja á rea é de q uasi 1.1 00 m etros quadrados, e nas suas vastas dependencias ins. talou a Agencia Chevrolet, com secção especializada de
~•!'f>!•~::•!+!+!+!+!+!+!+!+!+!+!+!+!+!•.::•::•::•!•::•::•::•::•::•::•::•:.•::•:•::•::•::•::•:.•:•::•::•:.•.:.•:o::•:.•:•:•::•::•
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~~Omissão que éinjustica involuntaria ~ ~
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Falta uma rua em Agudos com 0 nome do Dr.C l eopha no Pi taguarí
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•.• O SR, JOSÉ FELIPPE SAAB cujo amor a Agudos 0 tornau •.~ •.~ ..~ um dos mais empreended ores obreiros do progresso da
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cidade
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consertos d e automoveis, dispondo dos aparelhamentos ma.is modernos no gênero. Essas instalações, pelo desenvolvimento do negócio e graças á bOa orientação que do mesmo recebeu, tornaramse insuficientes e, para a tender ao seu grande movi~ mento, passaram por uma completa ampliação, de ma. neira a dar acomodação mais condigna a todos os sen·iços e melhor disposição ao crescente estoque de acessórios, peças e aparelhamentos das oficinas. Em 1951 o sr. José Felipe Saab, semprc na supervisão das suas orga nizações, e contando na direção de seus negôcios com. o concurso de s~u filho Nagib Saab, imprime l!rilmlc c nol'o impulso ás
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No "Esboço Histórico óas Origens de Agudos" escrito csp~ialmente p a ,•, ra es ta edição pelo ,•, •:• noss0 d.1re tor sr. José • . Fernandes. r elata -se, !!! COm rigor de exatidão. • • o esforço par lamentar ••• •:• que o en t•ao eputa do •~• Cleophano Pitagua.rí ,•. <:mpenhou na antiga Ca••• mara dos Deputados de ~·· São Paulo ,•, para que .•. Agudos obtivesse pri,•, mei ramente a s ua eleação á categoria de •,•,•• vMunicíp ,•, io e conquistasSI?, depois, a séde da ,•, .comarca. fátos que datam •••:• J eSão ••• cinquen ta anos atraz: •~ :• mas deles resultou uma
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divida que continua de pé, sob a garantia dos sentimentos de gratidão cívica dos agudenses. P arece chegado o mo· mento de resgatar esse compromisso tácito. dando 0 nome daquele saud oso homem pu•bt"ICO a uma das r uas da vizinh a cidade. A falta desse nome, na placa d e uma das vias Plíblicas, é omissão que r epresenta injustiça involuntária. Está é digna da urgente reparação que é licit 0 esperar dos poderes públicos de Agudos, como intérprctes da nobreza moral da propri,a cidade.
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Uma iniciativa digna d& tollos os encomios. desse denodado agudcnse, é o prédio monumental que erguerã na P raça Ti radentes, dotado de instalações as mais a mplas e confortáveis, com grandes salões na parte superior, p róprio para recep ções, festas sociais, concertos, recita is. Será uma construção que se adianta ao progress0 Gue Agudos começou a conquistar neste pe• riodo áu reo de sua vida, e a sua localização não pode· r ia ser ma is fel iz: é o ponto d0 •· footi ng. cotidiano.
suas atividades. faze ndo construir novas áreas que dobraram o espaço da anterior. Basta consignar este detalhe: a fach ada do belo c g rande conjunto mede 120 metros. E', assim, um dos maiores e mais modernos edifícios da cidade de AguT emos a certeza de que dos. Agudos se or gulhará desse Na p arte interna funcio na novo ediiicio, que é m ais um louvavel de a secção de peças, lotada cometimento em magnífico conjunto de quem, ao lado da exm a. esarmações, onde tudo é facili- posa d. Maria Gritti Saab e tado para uma classificação dos dignos fil hos, ta nto sabe m inuciosa e eficiente, com honrar as tradições da gente que admira e comodidades para quem ne- agudense, las trabalha e especialmente ~tllaude a capacidade de trabalho do sr. José Felipe para 0 p úblico. As oficinas. tambem am. Saab. pias c fartamente a rejadas. acham-se a cargo de outros filhos do sr. Saab - Orlando. João e Manoel Domingues, :• sob cuja direção se executa todo e qualquer trabalho concernente a o ramo. A parte propriamente comercial é outro modelo de organização que honra a cidade. Sua exposiçã 0 oferece pe rmanentemente todas as novidades do mundo motoriza do, e é, sem favo r, uma das mais bem organizadas de todo o interior, chamando a atenção de todos nã 0 apenas p elo que acabamos de apontar, mas tambem pelos belos exemplares de artigos domésticos expostos, sendo certo que na organização do incansavel sr. José Felipe Saab a General Motors do Brasil conta com um elos seus mais respeitaveis re. presentantcs, através de suas grandes rea lizações, mesmo as de carnter particular. NACIB SAAR. 11111 dos filhos Ncst:ts se contam as no.Yas cJo sr. j bsé felippl' Saab r· casas residenciais que. 6rn lambem, 11111 dos seus braço., para \'cntln, r'1 r a para aht.- ·. 1!lt't'iiÇ>s no direcrin <la gran: ~at·. ergue cm 1\j:!lldbé:;.· • cll' 1'1/11)1€.\{1 ngudrnsr
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Edição comemorativa do anivmário da cidade de Apdot ~
Um agudense de coracao ••
)flh0ft1lllfllft1UIIIIIIIIIIIl011111111111l0111111111111tllllllllllllltlmiiU11UIOUIIIIUIIIICIIIIIIIIIIIIOIIIIIIIIIIIIOIIIIIIIIIIIICIIIIIIIIIiiiOIIIIIIIIIIIIO IIIIIIIIIDIIIIIUIIIIIUIIIIIIIIIIIIOIIInllllllltllnlllnlnltliiiiiiiiiiiiOIIIIIIIUIIItliiiiiiiiiiiiOIIIIIIIIIIIIOIIIIIIIIIIIIOIIIIUIIIIIIDIIIIniiiiiiOIIIIIIIIIllltlllniiRDIIDtbll
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or.
José Ermirio de Moraes
IDIIIftiUIIIIDitnlllltiiiOhNIIIIIIIItlh. lllllllltlallllhloillllllllllllniiCIIIIIIIWIIUo:,flllllllltllillllllllll!liiiiiiiiiiiiUIIIIIIIIIIIItloiiiiiiiiiiiC:III!IIIIIIIIU IIIIIIIIIIII. UIIIIOIIIIIIIIIIIIDiliiiiiiiiiiUIIIIIIIIIIII[JIIIIIihlllltlllllllllhuCllllllllllllltliiiiiiUIIU[JIIIIIIIIUUOIIIIIIIIIIIIU ·•
RABALIIO COMO ESTE, dedicado a evidenciar as p os· sibilidade.s e as rea; lizações de um centr I) operoso e progressista como sem fa~ vor nenhum é o caso de Agudos, não poderia ~e!x~r de abrir espaço á focaltzaçao dos méritos de quem, como o u . José Erm irio de Moraes, se tem revelado um grande amig0 da cidade. E' um brasileiro ilustre, grande chefe de indu~trias, atividade pujante c reaiJzado· ra. a quem São Paulo e o Brasil tanto devem nos cam· pos mais diversos da ativida· de esse explendido exemplo de' cidadãO· que tanto e tão bem tem sabido cultivar os priooiptos da solidariedade humana. Concretizando os dcs::jos de Odon Pessqa de Albuquer·
T
~''''''~''''~~~~'~ AGUDOS é asriim como nos mostra esta fotognfia aé~a
maadada tirar pelo "CORREIO DA NOROESTE" uma cidade bonita, de ruas bem traçadas. cheias de vida e che1a$ de sól
Pernambucano. como Albuquerque Lias, 11ne chegou a governar o Eltado, o grande &ndustrial é uma explenclida afirmação do valor de nosso gea:te, cuja ascenção triunfal a cidade acompanha com carinho e solidariedade - Pioneiro da indwtria local. pela qual tão ardorosamente se bateu OdOA Pe$SOél de Albnquerque, e benfeitor do Hospital de Agudos - Uma brilhante fé de ofici9 de serviços á sociedade e ao país que, tão caro ao seu coração amigo, fez instalar em Agudos, com o esplrito de iniciativa que carateriza as suas multiformes atividades, unidades economico _ industriais que o fazem um dos pioneiros da inid~ão fabril da nossa urbe. As ocupações que tanto lhe tomam o tempo na Capital, no comando das s uas organizações, que Se alinham entre as mais importantes do pais. ou na direção de entidades de classe ou associações de benemerência, não lhe perturbam a vi· são de outros problemas nem dos 0 levam a se esquecer que, tóra da vida metropo· litana, igualmente merecem que as suas necessidades sejam providas c os seus ma· les curados. Dai os donativos e contribuições, QUe nu-
ma expontaneidade admiravel, fluem de suas mãos para numerosas instituições. O fáto de que, há longos anos· mant~m importante contribuição mensal para o Hospital de Agudos, mostra que o dr. José Ermirio de em manter Moraes timbra aquela tradição magnífica que ligou o saudoso Odon Pessoa de Albuquerque e dona Maria Amélia Pessoa de Albuquerque á vida agu· dcnse e que. assim, continuam a se Irradiar de modo positivo e p ermanente aque· las manifes tações de simpatia e de bondade que os fizeram tão queridos da cidade. Por todos esses motivos Agudos tem acompanhado, com a mais viva atenção e contentamento, os passos desse cidadão eminente pe·
los caminhos do progresso, ap!audlnd 0 a bõa fortuna que segue a quem pelas suas ações em relação ao próximo bem merece os triunfos que vai conquistando. Como Albuquerque Lins, que tanto brilhou na vida pública paulista. chegando a governar o nosso Estado, o dr. José Ermirio de Mor.aes é filho de Pernambuco, nascido que foi a cidade de Nazarê. aOs 21 de janeiro de 1900. filho de Ermirio Bar~ roso de Moraes e de dona Francisca Pessoa de Albuquerq1rc Moraes. Notas distintas assinalaram a sua passagem pelo Colegio Alemão, tradicional educandário de Recife, e a sua inteligen~ cia deixou rastros brilhante<> de sua passagem pelo Colora.do School of Mines, Ealados Unidos, onde se gra·
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duou como engenheiro de minas em 1921. A projeção social que. a despeito de sua simplicidade, lhe grangeou a rara capaci· dade de organização de quP. tantél6 e tão robustas provas tem dado, lhe impôs uma carga de deveres que poucos poderiam contar tão farta e tão brilhante como fé de oficio de reais serviços prestados á sociedade. Não vamo.s enumerar to· dos os cargos que a confiança dos seus concidadãos tem aonferido ao seu pulso firme e empreendedor. Basta dizemos que. na presidencia do Rotari Clube, a cujo conselho superior ~ontinua pertencendo, recebeu consagradoras manifestações do mundo latino-americano, projetando-se dessa maneira como figura de relevo in· ternaeional. A Capital lhe deve o suce.ss0 da famosa Campanha de Sinalização do Transito. que fez baixar de forma acentuada os índices de mortàlidade produzida por acidentes de trafego urbano. A Casa da Criança. de São Paulo. idealiz.a.ção d a bga das Senhoras Católicas.· não teria vingado sem I)
•
CORREIO apoio do seu braç0 empreen· dedor que remove diticulda-
DA
NOROESTE -
Edição comemorativa do anivenáriio da cidade de Agudoa
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Membro do Conselho Con-sultlv0 do Bane~ Central de Crédito· diretor da Campa.nhia Seguradora Bra.silelra. presidente d~ Sindicato da lndustrla de Produtos Qulmlcos, diretor da Associação Brasl1eira de Cimento Portl lnd, prcsic'e.,•e "a RPal e Benemérita Sociedade P ortu· guesa de Beneficencia. dirl· ge nte supremo das I ndustrlas Votora.ntlm P suas subsidlá· rias· da C'nmpanhia Nitroqulmica Brasi'eira. em todas as funções e responsabilidades se éestaca a sua singular e surpreendente canacidade de condutw de horens. Em to· das el as se r ev~'' 1 e se manifesta a proverbial capa,cida. de $:jue demnn!'trou na direção d a Ferterarã 0 das lndus· tria.<~, na prPsidencla do Sin· dir:ato Tp v+i l P da Bol!'a de Mercadorias. ou no quadro do American l"'stitute of Mial'l !r and Metallurglcal Engineers, dos Estados Unidos . Rimam perfeitamente com os seus grandes !'erviços so-ciais e com os seus esfo rços pela compreen.9ãn entre h o· mens e J}()vos. os diplomas de benem~rito oue lhe conferiram a União Cultu ral Brasil-P.stados I lniclos. a Cruz Vermelha Rrasi leira. a Sociedade Filantrópica Prof. Octavio de Freitas de Per· namburo. e a Cl'uz de Hon· ra da Reneficencia Portugue· sa de São Paulo. A testa ela quasi secular entidade luzitana, a cuja direção foi conduzido em me· moravel assernbléia. está realizarKlo uma das obras mais notáveis que a história da. assistencia hosoitalar registra em São Paulo, com a co nstruçi'ío rio grande c mo· derno Hospital de São Joaquim n0 Paraizo, onde, em b ases novas e muito maLs amplas a Real c Benemérita Sociedade Portuguesa de Beneficencia desdobrará com largueza a inda maior o man· to abençoa<io de suas altas e nobres finalidades, ás quais seu so~ro. o não menos benemérito C<>mendador Pereira. Ignácio. de saudosa memória, tambem serviu em outros tempos com exemplar tenacidade. E' e!'f" o brasileiro eminente, agudense de coração como se diz em Agudos cuja personalkiace os orga· nizadorc.s desta edição não poderiam omitir se01 cometer grave ofensa aos senti· mentos de justiça c de re· conhecimento de uma cidade que tambem se tem favorecido do ~:.eu invulgar descorimo.
ALARGAMENTO DA IUTf\LA QUE SERVE A AGUDOS Segundo soubemos, a· cham-se em andam ento. nos departamentos tecnicos da Companhia PauliSta de Est radas de Ferro, estudos tendentes ao alargamento da bitola no trecho da linha que serve a Agudos e '{ai de P ederneiras a Pirati nin ga. A importante providencia teria sido imposta ás conveniencia.s do trafego para atenuar o congestionamento da linha que, passando por Baurú, vai di retamen~ 4>ara a Alta P auli8ta .
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FORÇA E LUl DE AGUDOS $ r. .. n:les
Novas Insta Iações para os~
orgao1zaçoes que ai . _ pu'bl'tca de aa A 1.1ummaçao • ca~addade comanda, , .os c~.,~ co:;n q~e de ha murro Agudos, cuja inauguração data de mais de quarenta anos, ~ ·" La~ mcmalmente para po.is d~u-se ~m 191 1, sempre $ m!\nter o Hospital de Agudos No anti go p lificio do r o. for saltsfatóna. t~'""""~ rum, agora e<> 1 o seu espaTanto aquele serviço, como ço alh·iauo da ú•ec;r que lhe a distribuição de força motriz, Paulo, inclusive as zonas No- tor.navaf!l Delega~r a e Caacham-se hã muitos anos a roeste e Alta Paulista, Agu- d.ct_a, tnstal~r-se-ao os. ~arcargo da. Companhia Paulis- dos se acha integrada no seu tonos dos 91\·ersos <?ftCJOS. 'ta de Força e Luz. QUe tem sistema de dist ribuição. Isso Para esse !tm o prédto pas_ procurado mante-los sempre quer dizer que a cidade tam- sará p or dtversas re!ormas. nas mais •satisfatórias c ondi- bem sofre, a despeito dos es~n tre os fátos mats notá·· ões d f ~· ame to forças dos dirigentes daquela vets que se recordam em ç e un '9tl n · companhia. as consequencias torno da a ntiga Cadeia aQoTratando-se·"de organização da crise de energia eletrica ra transferid a vale lembrar cuja rêdc abrange vas1issima em que se debatem as ati· a famosa evasão, ocorrida. parte do territ(>rio de São vidades industriais em geral. há quarenta anos. do preto
CARTORIOS
Honorato, autor da toca•ill que abateu Azarias Ferreircr. Leite~ homcnrúe projeção. ~ Bauru e seu ch~fe pohtíco. mandado assasstnar, por de· safe tos desalmados. em tQl de ~utu?ro de 1910. Ess.:!! oco1 rcn~ta, de .e~orme r~ p~rcussao. prec•p•tou a cn'!4 çao da comarca de Bauru,, reivindicação pela qual Aza.. rias se batia ardorosamente.. De Honorato nunca mais $ teve noticia
pág. 14
CORREIO
DA
NOROESTE -
Edição comemorativa do aniversHo da cidatle de Agudos •'
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SRTA . LAIS DANIEL üUARIDO. fil ha do casal Bernar· c/u Guaric<'l .luna Anunciata •. • D.amel Guarido
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CORREIO
DA
NOROESTE -
N.
Edição comemorativa do aniversárlio da cidade de Agudos
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ADAMO SOZZI E LUIZ SCIMJNI, DOIS JORNALISTAS QUE DERAM A AGUDOS A SUA CULTURA, O SEU ESFORÇO E O SEU SACIMFICIO, BATALHANDO INCESSANTEMENTE PELAS CAUSAS QUE INTERESSAVAM AO PoVO- O JORNAL DE SCIMJNI SAIU ATE MESMO NO DIA EM QUE ELE MORREU!
::ii!III IIIICllllllllllllltliiiiii iiiiiiCl llliiiiiiiiiCl iiiii!IIIIIICl 'Cl iiiiiiiiiiiiCIIIII!IIIIIII C!IIllll:illl:tll''l
GUDOS, -cuja im prensa f oi semp re um baluarte do seu desenvolvir:lento, conta na sua histórià com alguns a utênt1cos jornalist as, que ao progr esso de s ua cida de dera m tudo qua nto dispunham em cultura e trabalho. "0 São Pauto dos Agudos". de que os a rq uivos do CORREI O DA NOROESTE guardam exempla res nas s uas raras cole-
A
LUIZ SCIMIN/ O saudoso jornalista agudellse
COMPANHIA PAULISTA DE EiSTRADM DE FERRO
"
Estação de Agudos inaugu;-a~o em 7 de dezembro de 1903 Altitude, 573rn75Z Chefe Ma rio Soa res Arruda; Sub-Chefe drigues; Auxiliar -
Plinio João
1
Ro-
Domin-
gos Garcia;
Porta dores Seb astião Liano, Antonio de Oliveira , Joaquim Pedroso, José Fcr•landes Lop es. Benedicto Snoreti e Antonio Gonçalves Delgad 0 Filho. Trabalhador es João Baptista filho, Luiz Theodoro Sa ntos, João Castro. 0Svald0 Alves Silva, Rafael Santa Eulalia " Domingos ~ ira.
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-*Ruo 7 de
~rembro,
AGUDOS
1107
ç<ies tl e jorna is antigos desta região, foi 0 .~ rim ei ro jornal com que a c1dade contou c, nã 0 obsta nte o reduzid~ fo rl]lato, nele cabiam: reflettndo-se com abunda ncta e com larg ueza. t odas as rei vindica ções a gudenses, graças ás penas q ue abrilha ntatavam as suas colunas, sob a orientação firme de just ino dos Santos Leal. O jornal não só fo i s uspe11SO. como os dois jorna listas ag udenses encaminhados presos para São Paulo, tendo ambos respondid0 a rigoroso processo, que nenhum de lito apurou contra
HERCULE SORMANI
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eles. De retorno á cidade, puzera m de novo em circula ção o jornal, que só deixou de apa recer defi nitivame nt e depois que Adam o Sozz i faleceu em 1926. Luiz S cimini, po rém seu companheiro de á rdt;as refregas, f icou na estacada através da "Gazeta de Agu~ dos" que apareceu em 6 de fevereiro de 1927 g raças a o gesto e lega nte de Gas parino de Quadros que entregou ao <.~ntigo a dversário os recursos necessários, especialmente a máquina e a tipograf ia adquiridos e xpressamente pa ra aq uele fim. Aí teve como companhei ro outro jornalista que se revelou brilh ante e combativo: João Silveira. Quando Adamo Sozzi, out ro vulto que vive nas dobras da saudade, adqui riu o velho jorna l em I 92 1, timbrou em m a nte-1 0 na velha orientação. imprimindo-lhe vivacidade ainda m aior na def esa da quilo t udo que mais justo lhe p a recia em favor da terr a e da ge nte agudense. Um a n0 antes j á trabalhava na sua redação, como simples
ADAMO SOZZI Outro saudoso jornalista
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tip ógra f0 que a pre ndera o oficio á custa de todos os sacrifícios, aquele que tam.. bem seria um dos m ais denodados jornalistas agudense::.: Lu iz Scimini. Ambos paga ra m ca ro em 1924 o entus iasm0 com que abraçaram e repercutiram em sua cidade os anse ios da corrente política qup apoiou o movimento r evolucioná rio chefiado pelo General lsidoro Dias Lopes, ql!e p assou por Ag udos du-· rante a s ua famosa retirada, e recebeu e pagou a visita do seu velho a mig 0 e saudoso constitui nte repu blicano Ange lo Gomes Pinhe iro Mach ado, que foi fazendeiro em Borebi. Scimini deixou o jornal quand 0 a situação de sua saúde o constrangeu a pro· curar os a res de São José dos Campos, onde permaneceu dois a nos, findos os quais voltou á cidade que ta nto amava, fund'l_ndo logo depois do movime nto constitucionalista de 1932 a "Cidade de Agudos", que se manteve muito vigilante sobr e os interesses d a causa p ública até o dia de sua morte. A melhor hom e nagem recebida por Luiz S<Cimini e elas foram muitas - consiste na. maneira com 0 a "Ga_ ze ta de Agudos", em página ta rj ada. registrou seu infausto p assamento. Eis um trecho da extensa noticia: "O seu jornal caraterizou· se m ais pela imparcialidade e liberda de, a penas lutando pelo que era bom. A prova são os numeros do seu quint aferino, repletos de artigos, clichés, a preciações, di sc u s~ sões dedicadas ã causa da Instrução e das Escolas. "Luiz Scimini e ra bom . " De seu rosto amavel irradiava, a través d o se~ sorriso franco e expontaneo. a confia nça para aqueles com quem conversava. " Nos seus ultimos dias
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ACHILLES
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Lui z S<Cimini, doente, com· as p ernas quasi impedindo-c ele !:e locomover, conti nuotr a editar o seu simoaticc jorn al. Morreu trabalha ndo, como esses pou?os tJomem;. a ouem a sorte reserva a Jlloria de tomba rem no cum primento do deve r, a pós uma existe ncia asf altada pe. las penas e privações. " Um diá rio sobre a vidó. de Scimini assim c onsignaria, por certo. as derradeiras notas: "Quinta- feira, 15 de março de 1934. Luiz Scim in: m orreu esta manhã. Como de costume, 0 seu }orna i saitt. hoie, qu inta -feira". fo i com e ssa nobrP ete~anc i a que a extinta. "Gazeta de Agudos", que ele h av..ja fundado mas estava entãG sob a di reção de Hercules S ormani , que lhe manteve & linha de combatividade pró. Agudos. registrou 0 desen· lace de Luiz Scimní. f ilho de Agudos, dedicollT a meta de de sua vida (morr eu aos 30 anos), ã dignifleação do jornalismo e, assim, nã 0 é ele um motivo de orgulho apenas para a sua. cidade, m as para a classe 21. que pertenceu:. O saudoso Lu iz Séimini fo f ilho de Braz Scim.ini e d Ra p haela Scim ini e de ixo t.t viuva, d . Lazic:r Ma rtins Scimini. além de um f ilho : Décio.
CORREIO DE AGUDO'SJ E p or fala r na impren· sa que Scimini tanto honrou, cumpre assinalar que a cidade COftta com o seu jornal. representá- :..I do pe l 0 " CorTeio de Ag udos" que é um semaná rio muito bem impr esso e de apreciada colaboração . Suas oficinas acham-se em Botuca- • tú, e são as mesmas que imprimem 0 "Correio d e Batucatú" e o ..Correio , de São .Ma noel" . ·
pág. 16
CORREIO
DA
NOROESTE -
Edição comemoram do anivmánio da cidade de Agudos
UMILU STRE ME~ 0JC0 AGU0ENSEBrazão de Armas da Cidade de Agudos O dr. Vicente Damante é
nicos do Hospital de Misericordia de AgLKlos, instituição de que tratamos em ampla
uma das colunas eni assenta J.l.
eficiencia dos
~rviços
cli-
, DR. VICENTE DAMANTE
reportagem num dos cadernos desta edição. Figura que desfruta de um largo e m erecido prestigio social e prof issional tanto na cidade como fóra dela, tem carreado para aquele nosocômio os mais valiosos auxíl ios, oriundos das famílias e organizações a que presta os seus serviços e que comprovam dessa maneira os seus nobres sentimentos de solidariedade, inspirados pelo seu médic 0 e em favor de doentes Em Agudos, necessitados. onde sua família se fixou há mais de trinta anos, fêz os seus estudos preliminares. foi futebolista e animador d os esportes e emprestou sempre o seu apoio a todas as iniciativas uteis. Nunca deixou a sua residencia na cidade. mesmo du rante oS preparatórios e o seu brilhante curso na Faculdade de Medicina de S ão Paulo, pela qual se fo rmou e se doutorou. Assim, a sua identificação com Agudos, com 0 seu povo e éom a s ua vida, vem desde a infancia, e desde a sua infancia existe nele o entusia..smo e o amor pelo prog resso local. Esses fátos, e esplrit 0 desinteressado o co~ que na sua clínica acolhe ~icos, remedia dos e pobres. d is pensando-lhes atenção igual e cuidados semelhan tes. o tornou um ele-mento querido em todas as camadas sociais de Ag udos.
UM APELO AOS GOVERNANTES ,DO \'iiZiNHO MUNICI·· PIO ....:.... TANDEM FA.LTA UM NOME NAS RUAS DA CIDADE
Nesta nota nos dirigimos ao civismo dos que governam o mumcipio de Agudns ao Preftiito e aos Vereadores - no sentido de que estabeleçam desde logo as ba~es que permitam dotar a cidade com o sen Brazão de Armas. Os motivos históricos, eco-
nomicos,
políticos
se tambem por essa forma puzerem ainda mais alto, fi· xando-as no mmbolismo he· raldico, os feitos notáveis daquetes em c11jos exemplos naturalmente se inqiram para perseverar na obra do engrandecimento local.
·I
e sodiais
qne vão de inspirar o esforço de elaboração desse distintivo heraldico, acham-se todos eles estampados nas pág"Ulas
desta
edição
especial
I
do
CORREIO DA NOROESTE Através dos cinco cadernos que hoje colocamos nas mãos dos nossos leitores, per ~assam todas as jornadas de heroismo e de sacrificio, de esfGrço e de inteligencia, de bravura e de tenacidade, de
desprendimento e de solidariedade, de lidealismo e de iniciativa, que colocam Agudos e sua
gente no mesmo
nível das melhores unidades bandeirantes_
Tudo concoiTe, pois, para que, sob os aplausos de todos, se adóte o Brazão de Ar mas da Cidade ele Agudos. Daí o nosso apelo aos seus governantes, que mais ainda se elevarão, no apreço gi!ral.
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AREF
SAAB
CORREIO DA NOROESTE -
Edição comemorativa do
aniversát~o da
cidade de Agudos
p.' g.
n-
Porque a Estrada de Ferro Noroeste 'do Brasil
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não Partiu de Agudos E
DR. GABRIEL DE OL/Vélf?A ROCH A
LEMENTOS MAL INFORMADOS e entre eles devem se r incluídos homens de responsabilidade e de projeção, tt!m repercutido. pelos a nos afóra uma versão incorreta a respeito dos motiv05 que levaram os trilhos da Noroeste do Brasil a ter o seu ponto inicial em Ba urú e não em Agudos . Seg und 0 essa versão, os velhos políticos a gudenses dos primeiros a nos deste culo, teriam negligenciado a defeza dos jnteresses da vizinha cidade, da í resultando as preferencias pela atual Capital da T erra Branca, que teria tido mais vigilante patrocínio político . Em abono da verdade cumpre recorrer aos documentos oficiais. para desmentir seafirmações. camelhantes bendo igualme nte aos bons aguden.ses o d ever de repetir sempre a acusação injusta que procura marear a mem ória de d dadãos os mais respeitáveis da história tocal, exatamente aqueles que pertencera m ao g rupo fu ndador d a cidade. e tudo lhe deram, em trabalhos e sacrifícios, visando o seu progresso c a prosperidade de s ua ge nte.
sé:
UmAgudense I N·SI GNE ~,,,,,,,,,,~,~~~~'~
O DR. GABRIEL DE OLIVEIRA 'ROCHA. QUE FOJ VER.EM>OR, PREFEITO E DEPUTADO VELH O P ARLAMENT AR DR. GABRI EL DE OLIVEIRA ROCHA f oi o primeiro filho desta re gião a sentar-se numa cadeira ua Camara d os Deputados, nela co ntin uando a sustentar a r· d~rosamen te , como havia fet to na vereança e no guvcrno da cidade, a defeza de todas as reivindicações do nrogresso agudense. Afasta ndo-se das ati vidades pa r lamenta res. por haver recusado a s ua recondução a o mandato, manteve sem pt·e a sua resideocia em Ag udos, preStando á cidade. em todos os tempos os mais rc•evantcs serviços, atra vés dos quais conquistou a. es\i ma, o reconhecimento, o resp eito e a veneração de todas as classes sociais. Ligou tambem o seu nome. nesta zona, á h istória de Penapolis. por haver defendido e justifica do, a rdorosamente, na Cama ra dos Depu tados. a criação daquela Comarca , p rimeira unidade judiciária mplantada ao longo da re l!i ão que os trilhos da Noroe st~ descortina ram e integraram na Civilização.
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Se toda a política de Minas. tão poderoso em todos os tempos, foi impotente para impedir que os trilhos da Noroeste partissem de Bauru e não de Uberoba, como estan projetado, não seria o modesto situacionismo politico de Agudos em 1904 que ae ar breporia a o Governo Federal nu AIU decilóes . .. - A nova ferrovlia deveria partir do ponto terminal da Sorocabana, e esse já não era Agudos: era Bauru lfa. ocuião a Sorocabana e.ra propriedade federal e a Noroeste simples compa.Dhia par ticular - Injustiça contra os antigos políticos agudenses, que nã o ma i& podera ser atenuada- pela bôa fé e a ignorancia
:·:==:: :·:
:-: _ :-:--: :·:
:-:=::-:=: :-:- § :-:=: :-:-:-:
a traves·
b arran<:as do dirigir-se ás rio P araguai .
A Companhia Paulista de Vilas Ferreas e Fluvtais, hoje Companhia Paulista de Estradas de f erro, interveio no assunto para evitar aque·
A COMPANHIA NOROESTE DO BRASIL
como seria a que sasse Sã 0 Paulo.
Naquele mesmo ano cons· tituiu -se a Companhia de de Ferro Noroeste ~~o~~~- ci~br~e s~ang~~~~c~~~~ dEstradas o Brasil á qu al o Banco promove u amplo e profundO União de São Paulo transfee studo, concluindo que a ti- riu a sua concessão. sobrenha p ara Mato Grosso de· vindo logo o Decreto n.o . . veria partir das imediações 5. 349, de 18 de outl:bro de de São Paulo dos Agudos e, 1904 , n qual se estabelecia 0 atravessando Mato Grosso. o seguinte:
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• •
:-: _:-:-:·====-~-'
"A linha férrea tle Uberaba a Coxim, de que é ca sionâria a Companhia Estr.a: da de ferro Noroeste ~ Brasil, terá o seu traçado a.i-terado de modo a partir dt.. Baurú, ou onde tõr mais conveniente no profonglr mento da Estrada de FertQ Sorocabana e termina r 111. cidade de Cuiabâ· deveadn seg uir pelo vale do T ieté eur direçã0 a ltapura. atravessai o rio Para ná entre o Salta do Urubú-Pungá e o poittl
( Continua na pâg. aqaialeJ
Banco Comercial do Estado de São Paul
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LIGAÇAO PARA GROSSO
MATO
A Noroeste do Brasil surgiu , com 0 se sabe, não só l!m atenção a compr omissos da nossa Diplomacia, representada p ela f igura gigan. tesca d o. Barão do H1o 13n mco m as tambe m e m rat.ão da necessidade de integ ra r Mato Grosso na comunhão brasileir a . A idéia desSa li gação ferroviária foi debatida na Assembléia Naciona l em .. 1852. por inicia tiva. do deputado P aula Ca ndido, arrastando-se dai por diante vãrios estudos , na base de uma concessão outorgad a, entre outros. a o g rande B:v rão lie Mauá. O a dvento da Republica e ncontrou a~nd a sem soluçã o esse problema. O Governo Provisório deu uma concessão em favor do Ba nco União de São Pa ulo para que este constr uísse a Estrada de Ferro de Uberaba a COLETO~IA ESTADUAL DE Coxim. com inicio no p onto terminal das linhas da Mo. AGUDOS Coll!tor - Adernar Fran- g ia na . Até 190 1 nada f e1. prati ,·a Martins; o concessionà rio, Escrivão - João Birraque ; camente Auxilia r AriStid es Lau - fixando se a questão em discussões na imprensa, em ris ; Contin uo - Gerald0 Ma z- torno da conveniencia de se modificar o traçado. que sezoni; ria substituído pelo de Catalão a Cuiabá . CAIXA ECONOMICA ESTATal sugestã0 dt:sviãria o tDUAL DE AGUDOS eixo das comun icações com Escriturá rio-chefe - joiío Mato Grosso pa ra o Rio de Raptista de Almeida ; · Ja neiro. em prej uiz0 do nosEscriturá rio Jost Ben- so Estado e da linha mais ja min ; -~ -4.1.. curta entre os dois p ontos,
O prJdio do Banco Comercial do Estado de São Paul em Agudos, situado á rua 13 de Maio, esquina da nc Joaquim Ferreira Sou/o
Os Serviços da Agencia de Agudo~ Desde 11 de junho ele ti r daquela úata foram ~\l IY28 Agudos p ossue uma. cessivamente, os sr.s Paul~> agencia d o Ba nco Comercia l de Tarso Barbosa B . CJC• uo Estado uc São Pa ulo. Ira Pereira, Manoel Ferreir.:. Os gere~tes que _p assaram da Silva, Ernesto Pinh9. Ara pela refen da agcnc1a, a pa r- nha, josé de Campos uuim.. ·~"•"-~'"'~"'~"~~""v. l. rães e Waldomiro V.'U>. SR. WALDOMIRU WEIS- ~ shaupt. este ultimo :ttnal SHA UPT, anti go contador e mente á frente daquelas tur: elepois gerenle da agencia ções. de Agudos do Banco Com erOs demais funcionan<ts <i.• ria/ do Estado de São Paulo. q uadro. presentemente. ,;ã.. organização a que serve há os seguintes: Amem.,. mais de vinl e e cim)O anos, Camp a nha Brandão. cunt.<. vinte e dois dos quais naque- dor; Alcides Santarem sullr ta cidade. contador ; e Domingos 'Rod.Jr ~~~•••'"''~~~~~~,~· gues Coi e Santo Alciti~ Ba rison. escriturários.
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CORREtO DA NOROESTE -
PORQUE A E. F. NOROESTE DO .BR ASIL NÃO 1\RTIU DE AGUDOS
Edição comemorativa do aniversário da cidade de Agudos
I
CASA ORIENTAL j
& IRM Ã O SA.ILIM FAYAO Nacional, para evitar todos ( Conclusão da pag . ant. ) os males de uma f alencia que comprometeria o pró· d o Taboado e passando pOr prio nome do país, teve de Baús, acompanhar a serra arrematar em leilão todo o desse nome a té o seu ponto seu acervo, conforme cons ta de escrituras pt'tblicas lat erminal". vradas na Capital Federal . A PAULISTA E A SOROCA- E o fez pela im portancia toB ANA SE CRUZAM EM tal de 60 mil contos de réis AGUDOS ou 60 milhões de cruzeiros em moeda moderna. Ai se A Es posição de Motivos, incluía o lote número 5. n.'- 1 an que o decreto se baseou, presentando todo o trecho PÔS em relevo o fáto de que de Capão Bonito a Agudos e em Agudos Se cruzaram "as prolongamento para Baurú, duas grandes artérias pau· com seus terrenos, nove esJista " Sorocabana e tações, seSSenta e uma caP aulista. o que daria á li- sas, seis locomotivas, . carros nha que se construísse "um de passageiros, vagões, na-~ lráfego sempre garantido vegaçã 0 fluvial c s uas emComercio em alta escala de Secos e RUA 13 DE MA10, 424 .contra qualquer interrupção barcações. e os prédios da Molhados, Fazendas, Bebidas etc . FONE 70 1ue por ventu ra possa ocor- Alameda do Triunfo e do 1 AGUDOS rer na Sorocabana". Além Largo General Osorio. em Grande e variado sortimento de disso, era Santos o porto São Paul • Tudo isto en, 0 tecidos finos e grosSOl\, Lans, Li· ..mais proxim0 que se oferecia trava nesse mc.'>mo lote, adCOMERCIO EM ALTA ESCALAnhos, rayons, casemiras, chapéus a Mato Grosso, sendo natável judicado, s ómente, por 8 mil ATACADO E VAREJO a diferença d e percurso en- contos de réis dentro daqueSarkis, Ramenzoni e Cury. 1re a linha que se conjugas· le valor total de 60 mil con'Revendedores de Kerozene e Gazose com a Sorocabana e a tos! UnkO$ clistribu!dores d~ camisás lina Shell q ue se servisse da Mogiana A I D A R e das sombrinhas Distribuidores dos produtos do Cia. como tronco. "Estas consideO TRECHO DE AGUDOS A SAMIRA :-ações acrescentava Cervejaria Brahma e mais derivados. .tndicam Baurú ou s uas pro- BAURú ERA DO GOVERNO fEDERAL Jumidades como o ponto nicial mais conveniente para AS EMPRESAS Como se vê, ao mesmo 0 novo traçado da primitiva DE ONIBUS tempo que a uma compaooncessão que tinha por obQUE SERVEM Jetivo o sul de Mato Gros· nhia particular, com 0 e ra então a Noroeste do Brasil, A AGUDOS s o'' . se concedia a construção da A SOROCABA.NA IRIA ATÉ! Noroeste, o Governo Federal Nada menos de cinco emBAURú assumia a propriedade da presas de transportes coletiS<>rocabana e. com ela. o vos servem a Agudos uma Além das razões invocadas trecho quasi pronto de Agu- d elas - a Empresa de TransVlesse documento, em :favor dos a Baurú. Recebendo um porte Auto-Onibus de Agudos compro- a Domélia, a Empr esa de <ie Baurú e não d e Agudos, acervo seriame nte 'ná a considerar duas cir- metido, que lhe cumpria sa- Transporte Auto-Onibus de MATRIZ oeunstancias cada qual mais near e defender em nome dos Agudos c Baurú, a Empresa Avenida São Paulo, 1528 mais altos interesses sociais, Passaro Marron, que fa z as .mpressi.onante. a União nã 0 poderia, sem ligações de Ourinhos a BauLONDRINA A primeira consistia na os contratempos e as de- rt'• passand pela cidade e, ... 0 ~ oncessã0 outorgada á Comlongas legais, abr ir mão finalmente, a mais antiga, a 1)anhia União Sorocaba na e desse trecho, e, muito m e- Empresa Franciscato. que FILJA •L .l tuana, pelo decreto n.o 374 nos. atribui-10 a uma com- serve ás cidades situadas enRua Monsenhor Claro, 34S .de 15 de julho de 1896, do panhia p articular. em pre- tre Baurú e Botucatú. <Joverno do Estado. objeto juizo do patrimonio nacional! BAURO .de contráto de 30 de setembro do mesmo ano. para POPULAÇÃO rons truir. usar e gozar uma O PONTO TERMINAL DA ciérrea da cidade de Len- SOROCABANA ]Á ERA Agudos (urbana e suburbaçóis á povoação de Baurú . BAURú na)· 5.976 - Município, .. Essa linha já se achava praPaulistãnia (urbana e suburtiCamente construída ao temEm conclusão: a Noroes te. bana), 490 - Rural. 3.071 po em que se determinou o iniciada em fins d e 1905, Domélia (urbana e suburbap onto inicial da Noroeste. deveria começar pelo ponto na),. f?9! - Rural. 5.330 t erminal da Sorocabana, e Mumc•p•o, 22.352. A SOROCABANA ESTAVA este era Baurú, ond e seus EM "LIQUIDAÇÃO FOR- trilhos já tinham chegado CENSO DE 1950 ÇADA" em julho daquele ano. Agudos (urbana e s ubu rba· Num trabalho como este, Dr. Joaquim Buler Souto Está contado, assi~, pon - na), 5 . 976 - Município .•• des tinado a realça r não só os medico em Sã Paulo; 0 A segunda circunstancia, t 0 por ponto, e com mv.oca- . 18.795. valores materiais mas tamDr. Olavo de Almeida Pinrgualm.ente relevante, é a de ção dos documentos ex tsten· bem os valores morais de to - advogauo em S. Paulo ; p odem ser ALT ITUDE E TOPOGRAfiA Agudos, não podemos deixar q ue a Sorocabana se achar tes que não Dr. Dirceu de Oliveira Limotivo que va em "liquidação forçada" . COntestadOS• O 640 metros acima do nível de eitar, mesmo com as ma - advogado em S. Paulo ; obstou fosse Agudos o ponU m mês antes, em 20 de sedo mar, sendo 0 mumc•p•o omissões involuntarias pelas Dr. Antonio Avato - adtembro de 1904, a fazenda to inicial da E. F . Noroeste atravessado pela Serra dos quais desde já pedimos des- vogado em São Paulo; do Brasil. Agudos, com picos bem ele- culpas, os seguintes filhos da Dr. lrineu Sinis - advogaDaqui por diante não vados. contendo, todavia tre- cidade, que se tem destacado do em São Paulo; Dr. Hugo Celidonio - adnas ativida des a que se dedimais poderá ser invocada a chos grandes e planícies. cam, e dos quais não nos foi vogado em São Paulo; b ôa fé e a ignorancia como ASPECTO GERAL DA possivt:l ob ter fotografias: atenuantes para a injúria Dr. Robert0 Afonso PiaCIDADE Dr. jo ã 0 Zanirato - cngecontra os politicos aguúen· - DE co - medico em São Paulo; O panorama geral da cinheir em São Pa ulo; ses daquele tempo. 0 Dr. José Grudi Filho dade impressiona otimamen· Dr. josé Lisbõa Junior ciru r gião dentis ta em São Eles não teriam fo rça pa- te a todos os visitantes quer medico em Baurt'1; Paulo; ra evitar que os trilhos da pela limpeza e asseio de Dr. Paulo Ferreira SilveiNoroeste não partissem de suas vias públicas, quer peFUNH.ARIA E ENCANADr. Benedito Rocha Baurú. E a própr ia política las linhas construções exis- ra - Delegado de Policia em medjco na Capital ; DOR, CONCERTOS EM de Minas. s empre tão pode- tentes. Cidade calçada, ser - Bastos; Dr. Aziz Rizek medico Dr. Luiz Viana - DelegaGERA<L rosa, foi incapaz d e impedir vida de todos os melhorana Capital ; do de Policia em Duartina ; indispensáveis ao o sacrifício de Uberaba co- mentos Rua 7 ele Setembro, 868 Dr. Alcides Guarido - enDr. Ruy Buler Souto - memo ponto inicial da ligação conforto e bem estar, Agudos genh eiro na Capital ; coloca-se, indiscutivelmente dico e m São Paulo; AGUDOS para Mato Grosso. Dr. Aldo Campos - advoDr. Carlos Buler Souto entre os melhores municípios aado em Ara atuba. medico em São Paulo ; }OS.t FERNAN Ub:i do Estado. ~":'
I
filhos 11ustres oa Cioaoe oe
funilaria Sao José
José Capello
'
CORREIO
A
DA
NOROESTE -
Edição comemorativa do aniversário da cidade de Agudos
de Agudos já
VOZ
corta os céos do Brasil A lYR-50 (RADIO DlFUSORA DE AGUDOS)
INAUGUROU AS SUAS TRANS-
M.1SSOES NUMA BRILHANTE E CONCORRIDA REUNUO NOS A!LTOS DO
BAR
CRUZEIRO - INTEGRANDO OS SEUS QUADROS OS FUNDADORES E PRINCIPAIS LOCUTORES DA ANTIGA EMP.RENSA BRASIL-R.NDAR - DISCURSO DO ENVIADO DA DIRETORIA DA SOClEDADE RADIO-EMISSORAS DE PIRA'J11NINGA LIDA . Cons tituiu um acontecimentv de ma rcan te relevo na vi-
da de Ag udos a inau guração da Radio Difusora de Agudos ZYR 50 ligada á cadeia da Sociedade Ra.dio Emissora de Pira tininga Lida. O g rande salão situado nos altos do Bar Cruzeiro, em que se ins talaram o estúdio RUBENS DE ALMEIDA e auditório, foi pequeno para FRA NÇOSO , antigo locutor conter grande afluencia de ger ente do Serviço Radiojôni· convidados da cidade e de C"Q Radar. que cooperou efifóra. cientemente na organização A cerimonia inaug ura l comela ZYR-50 na qual se iden- pareceram tambem as autoitfícou lambem como locutor. ridades locais e representan.._._.,.......................................... , ,tações ;Je organizações radio,..,. ................................ ·-········!• fonicas da Capital e dos muINSPETOIUA DE QUAR-~nici pios proximos: . TEIMO ••1 Em consequencta das ah:::vidades da ZYR 50 deixou o O Dis lrilo da séde acha- •·!ar o Servic 0 de Alto-Fa lantes se sub dividido em vinte e ~.Brasil-Radar, cujos pioneiros, três bair~os. e cada . um de. ~Geronim? Bigarelli e Rube_ns les conshtuJ uma mspetoria ·~de Almetda F rançoso, ass•m de Quarteirão. Atualmente :•:como os locutores João De alguns desses bairros estão ~· Conti e Hermini0 josé Theo_ vagos,_ em virtude de trans- :•~ doro. passaram a integrar o ferenc•a de res idcncias de •!•quadro da nova organização s eus ocupantes. :•! radiofonica. Quando 0 orador •:•da festa m encionou os seus :•!nomes. ouviram-se vibrantes INQUERlTOS POLICIAIS :~e ~rolongados apl~usos. ·~ Em nome da emtssora-cha· A Delegacia. de Polícia iá !•!ve - a Radio Pira tini ga de a no ··• São Pau lo o s r. Fuad t emeteu a jlllzo neste trinta e cin~o inqueritos. não :!!Mimessi proferiu a o microlla.vendo presentemente ne- •:;rom: as seguintes pa lav ras : ,.hum em andnmento. ·~ • !•! DI SCURSO DO SR. FUAD SERViÇO DE TRANSITO MIMESSI •!• ·· - Senhoras e senhores, For am licenciados, no cor. :•!bõa noi te ! Os acordes do Ht· rente ano. cerca de cenlo e •!•no Nacional, anunciam oficisete~ta veículos. T odo esse ~: ai mente. aos céus do Brasi l-as ~rvtço vem sendo dcscnvol- ~·~ondas sonóras da ZVR 50, Rá. v1do pe la Delegacia de Po- ,•4 licia que não conta, porém •!• rom funcioná r'n .especialisado :•: l 1e transi to. •!• ·,.~
:!:
,
••• •••
DESTACAMENTO POLICIAL~! • O destacame nto policial, :•!
coma nda do pelo 3.o Sargen- ~· l o Benj am in Vieira Ramos é ro nst ituido pdas pr aças Elés- •!• hãl'l Florencio de Menezes· ~: t ui z Alarcelino de Oli veira, •!~ Anton io Aprigio, Augusto :•: Eugen io d o Am ara l, José de ~· Paula Neto, José Anto nio !+: Mouco. Antoni o 1\onorio úe ~:~ Lima e Leoncio Lopes. :•:
:•!
•••
CADEIA PUBLICA
"·•••··~··~
...•••
Esta é constit uitla tle seis H ·~ ce Ias, do tadas de todos os •:. Je~ u isit os moder nos de as~ ~ scto . a r ejam ento e luminosi- •!• daúe. Uma delas é destinada :+: O locutor HERMIN IO }O· ao recolhimento de presos •:•ss THEODORO, que tambem do s exo ieminino. Outra, aos :~participava da Empresa Brapresos correcionais. As de- •:• sii-Radar e agora emprega as mais, se destinam a os pre- ~~ was brilhantes apf idõ P.~ na ~ os sentenciad~.
~!l
Z Y R-50
dio Difusora de Agudos. Es· tas solenidades que óra Iniciamos, marcarão indelevelmente, o que de útil realizam homens de valôr. Exatam e nte há " dia..s atrás. ou seja,all d 0 corrente, um brilhante Show era realizad 0 no Cine São Paulo, allll....nciando a despedida do Serviço de Alt.o Falantes " Brasil Rada r ·•, org ão publicita ri 0 e divulgador, que há 13 anos, fundado e orientado por jeronimo Biga· relli, tendo com o Gerente Rubens de Almeida Françoso e com o colaborador, Herminio José Teodoro e João de Conti. os quais passam a emp restar seus serviços a emissora de Agudos,serviu com dedica.çã0 ao laborioso povo desta acolh edora terra! Mas, aquela despedida, n ão s ignificava 0 desaparecido completo do " Brasil Radar" . Acompanhando 0 ritm 0 evo· lutivo, cada vêz mais acentu· ado, dêste torrão paulista. o setor radiofônico de Agudos expan· tendia a progredir, dindo-se, através de ondas s o. nóras, até outras plagas, le· vando ás cidades vizinhas e aos centros distantes, o que Agudos pos:;úe. produ1. e pode oferece r. Reconhecendo nesta cidade traços ideais c ca.racteristicos dos g randes mu nicip ios paul istas, r esolveu a " Sociedade Rádio Emissor a de Piratininga Ltd .. dirigidas pe. los drs. Miguel Leuzzi e Santi n0 Leuzzi figuras de destaque, verdadei ros desbravadores do sertão, no setor radiofônico - f azer instala r r m ~ g u dos, um a em issora d e s ua vas ta Rêde. Da idéia á rea lização, não foi apenas um passo. Sem esfor ços não há mérito e os impecilh os sucederam-se, sendo contudo super<klos, porque a vontade de triu nfa r. evocal'a ma is fo rte que os atenu a n· tes contrários. ··Felizes as cidades que poss uem individuos capazes de lhes proporcionar o prog resso··! Baseados neste pri ncípio, podemos esta r convictos c.Je que esta iniciti\•a c.J e vulto nã 0 sucumbirá. O povo úe A~udos é realizador e a pro\ a fiel ai está, tspelhada nas realizações, que c.Jia a dia su rgem. num índice de acen tuado prog resso. Diversas res~õ as em prestaram 0 m a ior dos seus esforços, numa •ml' resci ndivel colaboração sem a qual a Rádio Difusora d esta cidade. ja ma is s e tornaria e m rea lida de. Den tre êsses h omens de va lor, destacamos as liguras doS senhores Dr. JOSé T . Pombo, meretrissimo juiz de Direito da Comarca, Dr. João Fertt>ira S il-
veira , dig níssimo Prefeito Munic ipaL Padre João Batis-ta . de AQuino, jerônimo- Biga· relh e 0 utros agudenses d e coração, iiJ:!uras QUe se des. tncam, prestigiando todas as obras que visam o progresso e o bem da coletividade. Senhoras e senhores: dizer-vos dos beneficios que a rádio-emissora traz á cidade, s eria coisa desnecessária . Entretanto é forçoso que se diga do seu poder inalterável de conduzir através do espaço, a arte, a musica, a estética, a beleza, enfim! A ARTE drana representação, nas matizações, nos contos que empolgam; A MUSICA. que alegra. que inspira. que enleva e nos toca o intimo. A ESTETICA, na delineação c no traçado dos programas; finalmente A BELEZA, que é um todo, uma reunião do útil ao agradável! Em outras ocasiões, vós vos reunistes, para presenciar solenidades inaugurais de organi zações que trazem o progresso, que surgem, dando á cidade, um aspécto sempre renovador. Hoje. é a emiss ora d e Agudos, c om seu pre_ fi xo ZYR-50, que oficialmente vai para o ar, em suas novas ins ta lações. De just o orgulho devem imbuir-s e os habitantes desta linda cidade, que, nascida da força criadora d o homem bandei rante· pa tenteando um f enômeno inconcebivel de vitalida de, elevou-se vertiginosame 5 te den tre as demais do Estado. acabando por tornar-se. com o suceder dos anos, um Mu nicípio de excepcional im por tância, pela sua previlegiad a situação, tant0 econômica como política c social. Graças a o g rande tirocínio e oportu no senso admi nistrati vo de todos os
GERON IMO B IBAI?ELLT
mr<
cfos fundadores da E mpresa. Z YR-5<J, a cuja organiza(ãt" emprestou toda a sua capacidade de direção tendo sido escolhido seu ·gerente pela Diretoria da Sociedade Rádik Emissoras de Piratininga Ltda E' um dos mais acentuados espíritos progressistas dt:
cidade. teudo cedido semPre o Cine- Teat rfo São Paulo, d e que tombem é enzpresáritJ. para sessões de cara.ter filatt · trópico ou educativo.
seus dirigentes máximos, Agltdos, de há muito. caminha a passos de gig-ante, para ;; senda da imortalidade. Nestem om ento em que, abrind() estas solenidades de inauguração. faço uso da palavra , quero congratular-me -com ~ população de Agudos, por mais êste sucesso assinalado. Doravante, haverá no esp açouma. voz desta terra, trans mitindo ensinamentos irradi and 0 musica e cultu ra, pr()· porcionando, acima de tudo o desenvolvimento de tudo ; de todoS, através de uma arma poderosa. que é o Rádio. Esta emissora foi iundada pa_ ra que, no cumprimento de seu proJ?;rama de ação. surjam os frutos do trabalho, do discernimento. d a dedicação. do pov0 desta terra . Assim om bro a ombro, Ag udos e &. sua Rádio Difusora, estará() dora vante caminha ndo a p assos largos, na d efesa de um unic0 ideal: o ideal de pro~rcsso. Parabéns. Povo dê Aguúos, e que o prestígio e o incentivo, que empres tardes a esta emissora· se transforme sempre na concretização de tõda.s as vossas j usta s aspiraçiJes!!! ··
l '111 número regional em Px erurd.o a.o micro[o11e, qunnrlo àc . i 11auguração da Z Y R-50 1/e
A gado$
CORREIO
{Coatinuaçã.o da pág. 2) mecanica em quasi todas do município ;
~adas
as
~'
Secretário MARIO F'ERREmA
...
~:
Contador MARIO PASCHOAL
-
Sargeteamento e guias 1IOS seguintes trechos de rnas : 7 de Setembro. entre 11 r~venida Benedito Otoni e p~·nando
~.hrh-. rlo:
~:
Construcão de um bociro na Avenida Castro Alves, •.;rn-T.amento com a rua. 7 de Setembro, outro na avenida 4. f"rtrzame nto com a rua 15 rJe Novembro; _
* Tesoureiro BRAZ PERNI
*
,A v<>nirla
-
Lançador BERNARDO OUARIDO La nçador* Interino HERALDO MONTOVANI Diretor * de Obras rRANSCISCO BENJAMIN ~:
fiscal de Estradas RODOLFO RANGEL
*
Fiscal Geral NICOLAU ZAVATARO ~·
Construção de um sar·
Porteiro JOAO ANDREOTT I
getão na. avenida Castro AI ves entre as ruas 7 d e ienlbro e 13 de Maio;
Se·
])BRAS E MEtLHORAMENTOS •INICIADOS
NOROESTE -
Fun&ionaJismo d4 Prefeitur4 de Aeudos
- Reforma das cercas externas da Repreza Velha e ~o Matadouro ;
FP.-nando Machado. e ntre as :r•"<; 1~ de Maio .. 7 de Setn"'lõro , 15 de Novembro en tr- "8S avenidas ln:lo11im F<>rT"'~ ra Souto ,.. Maior Gasoallno de Quadros (eucaliptal);
DA
* parte terrea Reforma da cadeia) para nela serem loca lizados os cartorios, e. si possível, a Prefeitura ; -
u0 Forum (antiga A uoclaração do dr · João Ferreira Silveira conclue deff" ia maneira: - rniciamos os seguintes rnelhoramentos e obras:
- Aumento *d o 'oca I;
*
- Construção de boeiros ·as avenidas Rangel Pestana t· Faustino Ribeiro, entre as ·oas 15 de Novembro e 13 'e .Maio; - Reforma do posteameno de energia elétrica e telc·: one da Represa V.elha
*
- Rerorma do poço e das .nstalações sanitárias do Grupo Escola r de Paulista•ia;
SERVIÇOS ENCAMINHAI>OS MENINO ANTONIO FRANInstauração da concor- CISCO· filho do casal Ophe7encia. que se vencerá a 9 lis de Almeida Françoso <le se~embro, para serem dona Maria Aparecida Lecci oroced•dos os estudos dos Françvso
Edição comemorativa do aniversáno da cidade de A,ndos
pá(. 11
_________c_o_R_R_E_Io__D_A__N_O_R_O_ES_TE ___E_di_.ça:_-_o_c_o_memorativa do aoivenámo da cidade de Apdos
S~e rá Rem odeIado oGrandes nomes aincluir na história da
CINEMA DE AGUDOS - - -
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CIDADE DE AGUDOS .-o-.o~o-.o•
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PRESIDENTES DE SÃO PAULO E SE•CRETARIOS DE ESTADO QUE SANCIONARAM E SUBSREVERAM AS LEIS BASICAS PELAS QUAIS SE DEU CONFORMA~ ÇÃO ADMINISTRA'J1IVA E JUDICIARIA A-AGUDOS
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~IIIIIIIIIOIIIIIIIIIIIIrltllllllllllltlUIIIIIIIIIIOIIIIIIIIIIII[llllllllllllltllllllllllllltlllllllllllllllllllllllllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltliiiiiiiiiiiiCII~ Entre os g randes nomes a fazer figurar na história de Agudos devem ser incluídos os dos seguintes homens públicos. que ligaram os seus nomes ilustres a algumas das principais leis que favoreceram 0 surgimento e a afi rmação da cidade e do municipio: CAMPOS
O CINE-TEATRO SAO PAULO, de Agudos. edifício que se deve ao sr. Arcangelo Napoleone, tambem se vai pôr em dia com o novo surto de desenvolvimento da cidade : - já se acham prontas as plantas em que se v ai basear uma radical remo-· delação da antiga casa de diverSões· p or meio de obras calculadas em um milhão de cruzeiros. O Empresário Biga relli tem sido sempre um cxplendido renovador do am biente do Cine-Teatro, e verá ampliado o seu grande desejo d e dotar Agudos com uma casa de diversões moderna e á altura da cidade.
SALLES E DINO BUENO
Manoel Ferraz d e Campos Salles foi o presidente de São Paulo que em 2 d e agosto de 1897 sancionou a foi Lei n.o 5 14, :pela qual criado o Distrito de Paz de Agudos. Era secretário dos Negócios do Interior, e. assim, apõs tambem a sua as si~lat ura nessa lei, Antonio Dmo Bueno .
I
PEIXOTO GOMIDE E MELLO PEIXOTO
Sr. Arcangelo Napoleone
FERNANDO PRESTES E PEREIRA DE QUEIROZ
Foi pela Lei n.o 635, de 22 JORGE TIBIRIÇ:A E CAR de julho de 1899. que se DOSO DE ALfi:'EIDA transferiu para a Vila de A Lei n. 0 975, de 20 d ! São P aulo dos Agudos como constava textualmente dezembro de 1905, simplificou - a séde d a Comarca. O para o de Agudos o antig<> áto da sanção da lei pro- nome do lugar, que· era São cessou- se na Secretaria da Paulo dos Agudos, evitando Justiça, de que era titular assim, que houvesse no Es · José Pereira de Queiroz, que ta do duas cidades do mes · assinou a lei logo abaixo de mo nom e (A outra é a CaFernandes Prestes de Albu-- pita!). Essa lei teve a assinaquerque, quand 0 este pela tura de Jorge T ibi.riçá. enp rimeira vês ocupou como tão presidente d 0 Estado, e vice-presidente, a Presidencia do seu secretário do Interior do Estado. A segunda vez José Cardoso de Almeida. foi quando, falecendo Carlos de Campos. o alto cargo lhe foi de novo ás mãos renunA Ç OU G UE ciando para abri r 'cam inho á candidatura de seu filho. o ~ANTO A~TONIO ilustre Julio Prestes, que foi eleito Presid ente de São E Paulo e, depois Presidente da Re1Jublica. ' CAS A RODRIGUES ALVES E BENTO BUENO
Coube a Francisco A. PeiAo grande estadista Franxoto Gornide, quando no cisco de Paula Rodrigues exercício da Presidencia de Alves, que f oi duas vezes São Pa ulo, e sendo João presidente do Estado e. du as Baptista de Mello Peixoto vezes, presidente da Resecretário do Interior, sancio- publ ica. deveu-se a sanção da uar em 27 de julho de 1898 Lei n. 0 785, de 15 ~ julho a Lei n.o 543. que criou o de 1901 · que d eu á comarca Município. a denominação que até hoje
I
conserva. Era' Bento Buen secretá rio do Interior .
SANTO ANTONIO Roupas f~ta.s
DE RICA!RDO SOBRINHO Rua 7 de Setembro, 1087
A GUD O S
pág. 22
CORREIO DA NOROESTE -
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' NOVO PR ED I •
J
Edição comemorativa do anivenáliio da cidade de Agadoa
DA DELEGACIA
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E CADEIA PUBLtCA
DE
AGUDOS
I
s Cartórios serão transferidos para o antigo Edi ficio do fo r um
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OS SERVIÇOS POLiCIAIS DE AGUDOS, SEU DELEGADO E DEMAIS AUTORIDAE FUNCIONALISMO - DA VELHA CADEIA EVftlDIU-SE O AUTOR DA MORTE DE AZA'RIAS FERREIRA LEITE, CHEFE POLITICO DE BAURú UMA CE'LA Só PARA MULH[IRES, NA NOVA PRISÃO
DE~
[) pre&o onde agora fun- construção nova, estilo colo·Lionam a Delegacia de Po- nial, con~tituindo proprio do licia e a Cadeia Publica de Estado. Seu custo foi estit]laAg udos, acha-se localisado do em um milhão c quinhenna Avwlda Odon Pessõa de tos mil cruz~iros. Inaugu rado Albuquerque, esquina da rua em Dezembro de 195 1, suas Marechal Floriano. E' de dependencias só passaram a fun<:ionar porém, em 6 de Março do corrente ano. O editicio compreende tru lances, um dos quais abrangendo a frente para a citada Avenida; na parte anterior, uma sala que se desti· na ao Gabinete do Delegado de Policia, uma ao arquivo da Delegacia, e a terceira aos serviços do escnvao ; n'outro lance, que faz face
Dr. Joaquim Gusmão Filho D elegado de Policia de
Agudos
"~""" AUTOMOVEtS E OUTROS VEICIJLOS TERRESTRES EM AGUDOS VEICULOS A MOTOR Automóveis comuns . . . Caminhões comuns . . . \:aminonc:tes . . . . . . . . f ratores . . . . . . . . . . VElCULOS A FORÇA ANIMADA ~arros
de 2 rodas. (ara. 11has, charretes, tílburis
etc.) . . . . . . . . Bicicletas . . . . . . CaJToças comuns de 2 -rodas . . . . . . . . ·C a rros de bois . . . . . .
para a rua Marechal Floriano. além do corredor, que une a Delegacia á Cadeia, encontram-se as dependencias destinadas ao alojamento das prnças, reserva do comandante dn destacamento, e sala do Carcereiro, além das dependencias sanitarias; no terceiro e ultimo lance, dispostos em posição ~aralela ao primeiro. encontram-se seis xadrezes, com as respectivas instalações s an itarias. Entre os lances já mencionados há um pateo todo cimenta. do, adequadamente cercado e destinado ao banho de sol dos presos. Nas depen-
dencias da Delegacia são ~ tambem atendidos os serviços da Sub -Delegacia de Pol ic~a. Pa ra os. ~e~viços de ~ transito do mumc•p•o foram reservadas as salas internas da parte posterior do primeiro lance.
A ,CADEIA PUBLICA tra~~ f~rtr-se-á para. o novo .edtfleLo que lhe fo' consfrwdo, e no . velho Forunz. edificado. há mats d e quarenta anos, ,ns· talar-se- ão os diversos car!círios, depois de conveniente reforma ~J imóvel
FUNCIONA RIOS
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•
Atualmente, na Delegacia, devidamente lotados, exercem funções 0 Bacharel Joaquim Gusmão Filho, Delegado de Policia. o Sr. Pedro S ilveira, escrivão, e o Sr. Pedro Dias, carcereiro. O Delegado se encontra em exer.cicio desde Outubro de 195 1, c é da classe M.: o escrivão desde 6 de Outu_ bro de 19-17 ; o carcereiro desde 27 de Dezembro de 195 1. As funções de Sub-Delegado de Policia vem sendo Jaexercidas pelo cidadão cinto Sanches. Sã 9 Suplentes do Delegado os Srs. Pedro Zani rato, João Fogagnoli e Reinaldo Deconti, l.o. 2.o, e 3.o suplentes, respectivamente. Os Suplentes, do Sub-Delegado de Policia são os Srs. Ernani Valsesia, Ulderico Paschoal e Pedro Rondina, nomeados em Agosto de
Sr. Pedro Silveira Escrivão de ~/leia ria cidade
1948.
ANOS
DUZI AS
CORREIO
DA
NOROESTE -
Edição ccmemorativa do an·ver~ •o da ctda&. de Agudos
-
AGUDOS NAO ESQUECE SEUS I'PR.ACINHAS''
As Livrarias da Cidade Há em Agudos duas bi-
bliotécas, ambas e m antidas
por
instaladas
iniciativa
particular.
F'UNILARIA
SÃO JOSÉ
Uma delas situa ·se no I nstituto Nossa Senhora do S agrado Coração. A outra é a · do Ginásio do Estado. Ambas contam com bôa frequencia , r sã 0 constantemente consultados os seus volumes p or pessoas que corpos não pertencem aos discentes dos dois menciona-
uos estabelecimentos. liA
QUATRO BOAS VRAR IAS
Não siío apenas
LI-
aquelas
bibliotécas, através ua frequencia que apresentam. os e lementos afirmar que que per mitem os agudenses gostam de lêr. E' que há tambem quatro livrarias na cidade, e todas elas, pelo seu otimo m ovi· mcnto. e pelo volume de sua clientelz: constituem prova muito sobeja de que em Agudos existe 0 gosto da leitura, o que constitue, sem dúvida. cxplendida reconlendação do nivel cultural de uma urbe. duas
~ atisfatória
f>uulo Fnrragoni
j o s t CAPELLO
TRABALHOS DE ENCANADOR FUNILEIRO E CONSfJRTOS EM
GERAL RUA
/.azar0 Francisco
7 DE SETEMBRO N.o 860
AGUDOS
Os auxiliares da OrRanizacao OCTAVIO TENDOLO
Da maneira como os agudcnses reverenciam a memória de Andirás Nogueira de Abreu. o jovem exped icioná rio que p erdeu a vida nas fraldas dos Apeninos lutan· dn pela causa das Nações Unidas, falamos em outro lugar desta mesma edição. Aq ui apenas queremos acentuar que, embora o desti no, com os seus caprichos inexplicáveis, mande os homens para os mais diferentes e distantes lugares, os "pracinhas" de Agudos, que foram ao Velho Mundo participaram heroicamente da g uerra. e voltaram com a vitória, não sã0 esquecidos nunca de sua gente, que lh es deseja sempre as melh ores felicidades e os melhor es êxitos. Onde quer que se achem .
Oswaldo Soares de Almeida
Se verino Gaburí
DESESPERAÇÃO DE CINZAS •
No marli n o das minhas esperaLlças.
Tive raivas, blasfêmias. desvarios... ~ ergui me us braços. hi rtos como lanças. Contra os astros sonambulos c frios. Porque jama1s os sóis, em noiics m ansas Rasgassem luz nos meus fatais transvias ' Abri-me em ódios e desesp eranças ' Como um vulcão se abre em claróe~ bravios,
\ ~ • hrht? rno:>tra ;;._o leitor um g rup 0 agutlcnse dos funcionários da organização comerdo sr. Octav1o Tenúolo, cujas atividades comerciais e industriais se desenvolvem •'m Agudos, Borebi Lençóis, Rancharia, Presidente Epitáci 0 e Presidente Bernardés. Dél esquerda para a direita, sen tados, JOSÉ LO\' ISI E JOAO BAPTJSTA OONÇAL\ ES; e. de pe, FRAl"CISCO PINTO FIG UEIRA BERNARDO GUARIDO HERMINIO .íOSÉ THEODORO, BENTO PEREIRA, JOAO TENDOLO JOÃO BAPTISTA GARamo c OLI\' 1(1 BENETTI. A cargo desse selecionado conj unto de funcionários l' que se acham ·s scn ic; os de Con ta bilidade, Controle c Administração da empresa -JIIC: Octano Tt·ndolo fundou e dirige com a s ua capacidade mvulgar. da qual fa !amos em outro lugar desta mesma ediçiie c;,;,}
t.. cratera de anatcmas c assombros Tudo 4 1eimci t'l11 brasas de tormentos.'. E, h oJt, que o amor despenha em Iam; e cslcombros, Contra <~:; constelações. a escurecê-las. Arrojo as cmzas do meu tedio aos ventos E a fum ara do~ sonhos ás estrelas..
.UOACIR DE ALMEIDA I
CORREIO
DA NOROESTE -
Edição comemorativa do
\n,vers.;río da cidade de Agudos
CASAS POPULARES NA CIDADE DE AGUDOS
O Posto de Puericultura de Agudos está em pleno desenvolvimento de seus serviços
no Plano do Instituto dos Comerciários O DELEGADO DO IAPC EM SÃO PAULO, DR. RODRIGO BARJAS PILHO, CON· COM A OIDADE POR 'I NTERMWIO DO ~ORREIO DA NOROESTE
CRATULA~E
O P osto de Puericultu ra de Agudos, não obstante não conte a larga tradição de ou· tros serviços de assistencia Sopelo seu Delegado em São cial da cidade. pois é relatiPaulo, as!OCiando·se ás fero· vamente recente a sua instavidades comemorativas do lação, vem imprimindo aos auiversáJilo dessa Cidade, ~ seus serviços um sentido de via por intermédio do COR· pleno desenvolvimento. REJO DA NOROESTE os Os números que traduzem o seu movimento sã0 realvotos de congratulaçóet pela mente animadores, atestando data festiva, comunicando r o 1S I!Jrl'l.1 • ;,;t.s:J ~ ~ "''"'.:!· aos comerciários do próspero nização vem tendo um desemMunicipio que, no PJaueja· re,ho verdadeiramente satisfatório e alcançando a eficimento de constru~ão de casas encia que dela se deve espepopulares para olnterior do rar. Estado, AKudos será con· · Desde sua instalação, em templada. (a) RODRIGO ·agosto de 1950, o Posto SARJAS FILHO. Delegado apresentou 0 seguinte movi,,. "r''""ltas: do IAPC em São Poulo lli~ienc I nfantil . . . 3.377 ' toeeMeeeeaa•••He...aeeã b,._,-;11._ Yré-~scolar . 2.782 Higiene Escolar . . . I. 758 0 BARJAS FILHO, 0 1·ovem e o Só no decorrer de janeiro a agosto deste an 0 houve 991 dinamko Delegado do IAPC • consultas de Hi giene Infantil, em São Paulo, QI&C, por i:Dter : 553 de higiene pn!-cscolar c 1500 de hi giene escola r, sem mé<D:o do CORREIO DA NOROESTE, anunáa a Ap· ~e !a.lar nas consultas d~ • higiene pré·natal tratam de dos a inclusão da <:idade no .: serviço úe instalação rccenplano de collStruçáo de casa• tissima. populares dettmada.s aot co· : Já foram distribuídas nes· merciários locais te an 0 I . 238 latas de leite • condensado. sendo de ... . c. 2. 292 o numero regiatrado ~- ·· - · ·- · ·- ·· = · · ==: · = ·· = ·· = ·.· = ·.· = ·.· = ·.· ::= ·.: =::= :.: =: :-: == :·: ê=. desde a instalação do Posto . ·~.=:=.·. =: .·. ==:.·. :== .·. = ···EX.PA~SÃO···DAS. COMUNI~ · da . :ssin:t:;: do decreto, fa· A distribuição de m edicará ceder os fios destinados mentos tota~iza Cr$ . CAÇOES TELEFONICAS áquelas linhas telefonicàs. · 136.368,70. 1mportanc1a da 0 decreto baixado pelo <Wal se deve destacar a parGovernador de São Paulo, UMA UNHA DE ONIBUS DA cela de CrS 75.342,50 retatisr. Lucas Nogueira Garcez, FABRICA A CIDADE va a 1952. O lutihlto de Aposentadoria e Peuões dos Ü>mel'(:iários,
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Jl)EST ACA .SANTINHO
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sargento PESCINELLI, /.o
instrutor da ESQ'Jia Tecnica .de Aviarão de Guaratingucotó, e elemento muito estimaJo no meio em que exerce ns suas atividades· E'ogutlnse e filho _do _casal I.Ser•
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Pesc~nel/t ~
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Ida Rosst Pescmellt
dando á Prefeitura de Agu· dos concessão para instalar e explorar linhas telefônicas ligando a vizinha cidade a Santa Barbara do Rio Pardo c Cabralia Paulista. foi acolhido nas tres cidades com o entusiasmo que o assunto m erece. Compreende-se acolhi· 0 mcnto caloroso a que nos referimos. E' que se trata de três municípios <;ue possuem divisas em comum e que. até agora, só P?diam se cornunicar por m eiO de cartas, telegramas ou viajantes, com enorme perda de tempo e prej uizos não menores. Assim a iniciativa, plena mente vitoriosa, do Prefeito João Silvei ra , está a mereccr os melhores aplausos. extensivos a o chefe do Goverde São Paulo que. além 11 0
0 CORREIO DA NOROESTE já uoticiou que o conhecido industrl:ll sr . Miguel Leão. que se LSPCCializou em atividades de transportes coletivos, fês processar um pedído de concessão de linha de onibus ligando 0 centro urba no de Agudos á Fabrica, assim tornando acessíveis as respectivas e omunicações p ar a os que vão ser movimentados pelos grandes intcresscs em curso. A iniciativa alcançou uma g rande repercussão, c o sr. · M1gue 1 Leao, a quem tambem fomos cumprimentar pc·· que vat· pôr em la f e 1·IZ ·ú 1 em marcha, nos declarou que já mandou executa r as carrocerias nas of icinas da lndusn:ia de Onibus Vauin, de Garça· qu~ tem como. direto r o sr. Gmlherme Vamn.
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Grupo Escolar
·• Coronel Ulle '', reportagem nesta edição
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mm:uuuiCllllllctmi:Cllrtlmumw u.
rlL' Agudos, objeto rle uma
Dr. Lucio Dias cà SiJva
Estão matriculadas no ·P osto I .850 crianças. f oi construida uma cozinha d ict ét ic:~ e sala de preparo de mamadeiras com. verba fo.rnecida pela Prefeitura Muni cipal. Brevemente ecrâ inau g ura.<lO o serviço de ~trl bulção de allmento prepara do com leite fresco, que ser á fornecido pela Legião Brasileira de AssisteDcia . E' responsavel pelo Posto de Puericultura 0 Di- : Lúcio DJas da. SUva e ·são funcionarias os auxiliares de dietética d. Terez.a Benineasa Mello e Srta. Maria Garblno. sendo servente a Srta. Alayde Campos .
~----------------liii!!!IEI-Iiii!E•
lucentl•no Catini e sua Organização Imobiliária MAIS DE UMA CENTEJNA DE CASAS PARA O SURTO PROPRESSISTA A fase de progresso que Agudos passou a conhecer no momertto em -oue se resolveu que a cidade seria a séde das atividades industriais da Companhia Paulista de Cervejas Vienenses estaria seriamente comprometida se. ao afluxo de element os novos. e seus acompanhante~ fa miliares, não eorre:;pon desse a imediata construção de prédios residenciais adequados. Esse problema teria a tendcncia natural de a.gra vamento, p ela intensa valo rizaçà0 que se vem re ~istrando nos imóveis. porém, O!' Não faltaram que, amig"os ele AgudQs e do seu progresso. desde log& compreenderam o problema e s ua gravidade, e enfre nta ra m resolutamente a solução que ele exigia. En tre esses elementos, cujos méritos não há necessidade de rtSSaltar. tão evidentes são eles, d es· taca -se o s r. Lucentino Cati ni , com a or ganiz.ação imobiliária que fundou e dirige com fi rmeza , com inteligência e com capacidade. O melhor que. neste momento, pode ser feito áquc -
CONTRiBUINDO
DE AGUDOS
le industria l. é a noticia de que, " preços mais aces · siveis elo oue as chamadas casas de lipo popular dos grandes centros, jâ construiu mais de cern rcsidencia~ <:on{ort:lvcls
O SR. LUCENTINO CA TI Nl , mjo melhor elogjp con· siste
110
construido
{áfo
de já haver
mais
prédios por daqueles que
de
cem
preÇ.Ps abaixo nos
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renlrQs custam as chamadas rasas etc tipo popular
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