2º caderno

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AGVDOS COM DVAS ~~RADAS DE FERRO. E CIJVCO EScrAÇ6&~ •:•:~•:.:•:•:•:•:c.:•:•:•:.;t:.:+:•>::<•X•:•:•:•:.:•:•:•:•:.;•:•:•:•:•:•:•:•:•:•.:•:•:•:•:.:•:•~:.:_\•:•:•:•:•:•:•:•:•:•:•:•:•!•!•:•:•:•!•!•!•!•~!•!•!•::•~•!•!•!•:-•!•!•!•!•!•~!•!•!•!•!•!•:•!•:•:..:.:•!•::•:•:•:•X•!•XO::rt-

TAMBEM PODERIA FAVORECER OMAIOR:: PROGRESSO DE AGUDOS ASSIM PENSA VM LEii'"OR AGV~­ DEJ\ISE DO " C ORREI O DA JVORO~ ESCJ"E"

~"'"'

Uma Curta ao Jornal

....:.:•:+.:•::•:•:•:•:•:•:•:•.:•:•:•:•:•:•:•::•:··

~M rt~~r~~~~~ Of CID~OfS SfM

EDI ÇÃ O

COMEMO R AT IVA

DO

A N I V E R S A' R I O

DA

CID ADE

DE

AGUO OS

A ILUSÃO ,DAS Segundo

ESMERALDAS

CADE RNO

Damos ~lt:Sle caderno a integ ra de um estudo sobre a person a lidade elo fundador de Agu'dos, sendo focalizada pcla p ena d o nosso dir etor s r . Jos.! Fernandes, a vida de Faustino Ribeiro da Silva àes· de quando c.:rn 1853 entrou nos sert~es do Bauru. nos

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quais morreu cinquülla· anos depois, cheio de serviços ft causa do desbravamento e ua Civilitação.

Auudos Pro~ride! o

an tigo vigário e ex prefeito tk Agudos, Padre Joiio BaPtista de Aquino, ·Óra na \ ' ice· Presidcncia da Cantara d:lquele Municíp io. cscrevctJ In,1ra a present"~ ' c\li1,à0 ,\o CORREIO DA NOROESTE uma intcres· · sante co Iél boraçao que tn· Sl•riJIIOS nes:te caderno.

CON TEM

(I

PAGINAS

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l••m:t

c.xponto

,•Jtol·a ,.

UM ELEMENTO QUE PODE FIGURAR COM DESTAQUE NA GALERIA DOS AGUDENSES ILUSTRES Pert enc!!VIte á próle dei xada pelo Coronel Antonio de Carvalho Ba rros, q ue foi um dos beneméritos de Agudos, o antigo ve reador' Paulo Ornelas de . . Can'ali10 Barros c pr opr 1a· mente o primei ro fil ho daqucla cidade a ocupa r uma cadeira no Legislativo de Sa·o p,-." 111o. Sobre a sua atuação politica c sob o titu lo em epígrafe há nes te caderno uma aprecia· (iio que procura faze r justiça aos esforços do conhe· Cido parl amenta r.

Halm cntP. pal pltan.

u;..;,·a·Jdo

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JH.:lo

de

tftulo

u.clrnõ..t

m aneira.

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·on\'incl'nlc• num ' IJn ponanl•· trabal ho qui! publlcf. '" ·~ u •..,.t,_· •·atlcrno. Os }clloNI"

conl-õta~ ai ·J.o t fli!Lnto \: d e Jicad&.. \'1'~ ~t:tvc , o p ro>

cada

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bl<•n\:t <lo'lk,;lqulllhrlo dc m o.gr L (lco da c.ttua lldadc c os periL:"OK .cruo da r r esu ltam para. _. f.' iliz;u·rlu Ocidental.

Os via'arios de Agudos I ~ o da ·:···.·.·=·=·=·=·:.::·=·::·::::·::::·=·=·=·=·=·=·=·=·=·=·=·=desdep a Creaça • "•!• . «

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qtH' !!•"' tt""m suc"dicln di r t>c:áo da P aróquia. desdf' qu·~ foi ('l;\ crc.ada nor pro\' i · ,;i.o di' Dom J oaquim Arro\·e,·-

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d·• de .\l bu((UPrquc C::l\'ttlc:uni, ro. <>In :>O l:ulo da r<.'portng· m cttto

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!!~ALMEIDA CARD~ cujo no-

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um"

no\' a

Predomtraancla da pequetla e me-

~::se dep,ois _para •!• bem a1 fo1 um

dia pro'p riedade agricola no pais f~l ~~s!':!a

Pirajuí, e tam· dO$ fundadores

cidade da Zona No·

...


CORREiO DA NOROESTE -

Edição comemorativa do aniversário da cidade de Agudos

LEVANDO A ROÇA ~.::.:.:.

UM- POUCO DA CID ADE JA' ESlA' FUNCIONANDO NA FAZENDA SÃO JOSE' O CLUBE 'RURAL " CORONEL LEITE " , INICIATIVA INE'DITA E DESTINADA A UMA GRANDE REPER-

:CUSSÃO PELO ALTO SENTIDO SOCIAL QUE ANIMA OS SEUS OBJETIVOS SAUO DE FESTAS, P'fSCINA. CAMPO DE FUTEBOL, AREA DE BOCCE· MESAS DE PINGUE-PONGUE E ATE' BIBLIOTE'CA- PALAV1RAS DO SEU IDEALIZADOR SR. CEILSO MORATO LEITE

I

'Está funcio nando desde 16 de fevereiro de 1952, na F a2 enda São José, em Agudos, 1.m1a organização inteiramente tnédita aa nossa vida rural : um cl ube dirigido pela gente :;imples d a roça· destinado a c ongrega-la num sentido so· 1al e cultural. sem interferen· <:ias estranhas nem influencias

de ideologias contrárias ás vizinhanças que queiram se )__.,_,_,...._. . . , _ - -·- - - nossas tradições. inscrever ~a ed_ilidade. , A idéia, lançada pelo sr. Nm pletto ltvre q ue esta Celso N(orato Leito, a q uem sendo preparado sem qual· Agudos muito deve• está des- q uer inter ferencia da a dmitinada, segundo tudo faz crer n istração d a propriedade agrí· i A arte de escrever b em mão torna a preocapar N a uma grande repercussão cola· a diretoria vai ser cons- ! circulos ingleees tanto em outras propriedad es tituida com elementos opero- 1 agrícolas do município como sos de Agudos e de Borebí. ~- Num trabalho enviado de caligrafia artística, com carLondres p or 1-lerbert Roberts, tões que se b aseiam em escri. fóra dele. E não deixará de .utro d~ta Ihe mte.;essant~: , conhecido jornalista, verifica- tas italiaL1.as de 400 anos. (1) ser assim, certamente, por se as mstalaçoes d a entidade fi- Í se que na época em que a da- Ministério da Educação criOtl ~;;;~;:~~;;1 trata r de um m.ov!mento que carão á disposição dos traba- j tilografia satisfaz a maior par um curso especial p ara os VALADARES se torna tanto ma1s oportuno lhadores em geral para as te das pessoas, mesmo par.a professores de ensino. Os professores britânicos a come orações doméstica e as cartas. amorosas '!l~is inttquanto é certo que os probles m • , s ! mas, esta sendo revlvtda a de caligrafia afi rmam que pl)0 antigo governador de mas d as populações agrárias su franq ueados, como serao a s I arte perdida que Shakespare dem os escrever, com a mesmtt. Mi nas sr. Benedito Valadares, estão sendo explorados com suas famílias, ~ara festa~ de Í deno~i nava " ~ doce mão ro.- velocidade, uma letra capri man tendo-se nos :umos lite- _ fins pol íticos por agitadores casamentos· battsados, mver- j mana . A Gra-Bretanha esta cha<ia e garra nchos horriveis. terános pelos qua1s enveredou h ·d · · ' desc.obri n~o . de novo a cali- Acrescentam que uma bel• p;~ r alelamente com a política, con ec1 os a quem }am:ls sários etc. I gra fia a rttst1ca. cal igra fia assegura á maio•· está escrevendo um novo ro- interessou da r-lhes soluçao A reportagem procurou o f Seja qual for a origem des- p arte das p essoas, que nã• mance, ao que se infor ma. O ma4· ao contrário, ~empre sr. Celso Morato Leite para se novo interesse pela cali- têm dotes a rtis ticos, a senautor de~ " Esperidião" focali - conveio ma nte-los e apro\"el- ouvi-lo sobre essa iniciativa, gra fi a, a verdade é que s ua sação de possui r a lgo de peQ1 ~tlrã no ~u n,ovo livro outros tar-se deles. . d d f moda estã se espalhando e soal de que se possam orglifhar. ~~~~t~ da nossa vida p oO Clube Rural "Coronel e ele conftrmou to os os e- ~ não se limita ás escolas. ta lhes que acabamos de exHomens e mulheres proeO movimento se disseminq)' Leite' ' já está dotado de to- pôr. m!L1.entes, cuj as horríveis as- e se aprofu ndou. Lord Cho1- -- ·- ·- - - - das as istalações, modern'ls - Trata- se de uma experien- 1 Si nat~ras nas cartas exi~ia~, monde I c y (pronu ncia-&!! embora simples, incluindo sob . d antenormc ntc, uma traduçao "Chumler '') receL1temente, o1 DESCOBERTO O intenso jogo de ilumin ação, c ta c~m a qua se preten e. d ati lográfica, agQra se van- fereceu um premio em Etott· SUCEDANEO DO dtsse-nos ele estender gloriam de sua bela let ra. para uma competi'ç ão entre, um confortável palco para SA NGUE HUMANO á zona rural um conforto so-~ Por intermedio . do correio, Eton, Harrow e Winchestec orquestra e 1igeiras represen- cial que é possível p ropor- os mestres da ant1ga. arte tro- para trabalhos de caligrana. Depois de dez anos . de tações· distribuição de som por · Ih d , - cam car tas manuscntas. A- Considera-se ele um missionápesquisas um g rupo de cte n- altofa lan te, serviço de b CIOnar aos t raba a ores agn- I brem as ca rtas ansiosamente· rio da caligrafi a, ten?o contistas n or te-amenca nos aca- ~ ar, colas, e que talvez dependa J não pa ra saberem o que di- ser tado sua letra hornvel aoo ba de descob r ir o que é t;r~aço, ,a parelhamento san i· para o seu êxito do primeiro zem. mas para ver como são. 62 a nos. -siderado com o um sucedaneo tano etc. impulso com que seja estimu- ~· j ovens esc.u ltores cooperam - "Espero que você prefie adj unto do p lasma sanguiNão ficam aí• porém, os . Le para o movimento, gravando ra a atual'' - escreveu ele. 0 neo p rep arado com as cédulado movimento. vemos velhas letras ita lianas em pe- recentemente. a um amigo, l;~s 'vermelhas do sangue hu- recursos com que o club e vai á roça um pouco da cidade· e dra· para mostrar sua beleza. com sua nova caligrafia. mano Ao que se espera, es- dispôr imediatamen te no des- a roça há-de melhorar com~ Nas escolas do p aís, os estu- "A letra má, d a mesma for~e produto, proporcionará, d obramento do seu interessao· clubes com este· em ou tras ~ dantes começaram a aprender (ContJ!lua na página 24) uma q uantidad e dupla do te programa d e ação. Este J ---~..--. - - - - - -··material' que se obtem atual- abrange igualmente ótima pis · propriedades agricolas. mente na forma de plasma. Um relatório sobre o assun- cina para a prática da natato será apresentado breve- ção com confor tavel bancada Health em ceramica. rnente ao Na tional lnstitute em Washing\'l,ton e. O d f t b I d f caso suâ eficácia for provada cam~o e u. e o a a· .c11 balmente, a globina pode- ~ zenda, a. area d e JOgo de boc· rã ser p roduzida em escala ce e as Instalações de pingue•CC)mercia4. pongue já se acham em con· .As pesquisas até agora le- i dições d e serem utilizadas pe,·adas a cabo abrangeram ! lo Clube Rural "Coronel Lei-p ri ncipalmente o camp o da .. d . _ . nutrição . C onsta, entreta~1to te • es1gnaçao fe1IZ co~ que que a globina tem produztdO se rende homenagem a mer esultados satisfatórios nos mória de quem foi sincero .-casos de choq ue. ~egundo a entusiasta do levantamen to r(;cnica desenvolvtda pela I d b Ih d .· lhon s. barp Research Foul1.- mora os tra a a ores agll1:1ation as proteinas das cédu- colas. · las verme~has torna m-se soluPara completar os objeti' 'eis no san gue ~uma no , po~ \ vos da organização· uma bi. . . dendo soc absolv1da de for ma a aumentar a pressão sa.n- bh oteca que se d1~tmgue por g uinea e alimentar o organts- uma completa van edade dos mo hlUllatto da mesma for- gêneros de leitura p roporcioma que G plasma. Desnecels- nára oportunidad e de melhos ârio sel'i.a com enta r o va or tlessa deiiicoberta, especia.l- rar a cultura d os s.a us assoctaNO SA•LAO DE FESTAS DO CLUBE RURAL os ''isitanles de Bauru participaram de m et\te n~ ~aso de emergencta dos q ue, sem matares formauma animada quadril/la a carater, marcadas as contradansas por uma orques·m ilita( !idades, serão todos os trabatra típica exclusivamente de l1armonícas -·----1f-·-·-·-·-·-·-·~ lhadores da fazenda e das

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A CALIGRAFIA EStJ" A' DE V OL<J" A


UM PL

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DE CIDADES

-EM A· ILUSÃODAS ESMERALDAS Avida de Faustino Ribeiro da Silva, que dôou o Patrimonio de São Paulo dos Agudos A cidade- de Agudos, inl-~-----------------­ - - - - - - - - - - - - - - - - - - de março de 1862, faze m p arci!.tmente São Paulo d os te tambem estas outras duas Autentico prestigio do antigo sertão, era eleitor desde 1856 e foi vereador e pre.A~dcs, nasceu, cresceu e propriedades Inscritas p or p::osperou n o Patrilnon lo sidente da Camara de Lençóis, então 5éde do Municipio - Veio com JO anos e Fa usUno. que sob a invocação do gran- No Ribeirão Gr ande. viveu meio século nesta região - Participou das gra ndes lutas com os iindios, ao de Apostolo dos OenUos, terras que f oram de Manoel lado de FeJicissimo - Dôou vários pa trimonios e ma nl!inha vivo interesse por Bauru foi doado á IgreJa, por FausAntonio do Espírit o Santo e e pelas povoações nucentes - 1Declarou-se republicano bem antes de 15 de l.ino Ribeiro da suva, para sua mulher e Manoel Dias Novembro - Morreu em terras que seriam mais tarde do miUlicipio de Prerodente q-.e. na ár ea fixada no d ocue sua mulher, que as houvem.ento próprio, fosse consAlves, no amb~nte agt"este que lhe era tão familiar - O exemplo de sua vida r am por p osse em 1843, e -:truida uma povoação. que dividem com J oão J oade lutador frutificou nos empreendimentos que os sertanistas haviam sonhado Trata-se de um dos m ais quim Pereira, Da.maso aatenticos prestigias do an-·' - - - - - - -- - -·- - - - -- - - -- - - - - - - - - - - - - J unior e "Alto do Agudo"; e, tigo sertão, que palmilhou - No Cervo Gr ande. ter)lliLe(nsamente, a front,a.ndo r as compradas a Ci.rino Jo<lu,rante longos periodos tosé de Almeida e sua mulher dos os perigos que est as p aGenerosa. ragens então orere<!tam. Veio para aqUi muito moRUMOROSAS QUEST õES C<) ainda, e por rutui \'iveu DE TERRAS durante cin.quen la anos, até sua morte, que ocorreu no Em torno de algumàs des_ lnterior do território que sas tenas sustentou Faustihoje <:on.sUtue o muruciplo no, ató mor rer, questões j ude Presidente Alves, em terdiclais m ulto rumorosas, nas 'l8.6 que lhe pertenceram e quais pr ossegulram os seus pa.ssou a uma das filhas. filhos, especialmente Maria Anlonia do Belém, q ue h er:ERA FLUMINENSE DE BARdou o temperamento demandlsta do pai. A essa filha, a RA MANSA quem há dez anos ouvimos em Bauru, no escritorio do Era fluminense, filho de :Becnardino Ribeiro da Silva, advogado Paulo Valle, devemos informações, que aproe nascera em Barra Mansa. veitamos neste trabalho, soFa.zla, assim, uma exceção bre aspectos da vida do sera.o geral dos primeiros motanista, que não seria posJ'a.dores. quasi todos de orisível obter nas pesquisas gem mineira.. realizadas em outras fontes. Andou, porém, por Minas, e ai teria se casado, visto SUAS DOAÇÕES PARA PAque sua mulher - Mariana TRIMONIOS l\la-rcellna de Jesus era 11atura1 de Guaxupé. Com Segundo ela, Fauslino se .ela teve pelo menos sete fldesligou, antes d~ casar, de:>" 'thos - 4 homens e 3 muenleios em que o tprellclia lheres.- Esses filhos, que uma tal Miliguita, cujos ca.:;e casaram na 1·egião pauFAUSTINO RIBEIRO DA rinhos pagou mais tarde, lis ta que êle tanto con~>Orri!U SILVA E SUA MULHER tura no ribeil'ão ''da Bata- doando-lhe as terras da Agua. JPa1·a d esbra.var e lintegcar OS LUGARES POR ONDE MARIANA MARCELINA DE lha" e barra do corr.ego do da Bengala, numa da.s proANDOU :rt "~ comunhão social, aumenVeado, de tres quart os de priedades ciLadas. Foi senhor t a rarp-lhe a descendencia Através desses dados bem JESUS, DOADORES DOS comprldo por me ta 1e~a ae de quatro escravos, e, sendo a t1·avés de numerosos netos se pode concluir que foi com TERRENOS EM QUE AS- largura, comprada cte Jose tudo seu "do terreiro de Val e bisnetos hoje disseminados trinta anos mais ou menos SENTA A CIDADE DE Joaquim Ramos e sua mu- de Pnlm~s até a virada de Pi)ilOr Agudos, Lençois, Bauru, AGUDOS 'iher Maria Joaquina de J edeu tambem, a lém dos procesus, conforme escritura pas- rajuÍ", 'l'- ra t.ininga, Avai, Borborema que aqui se fixou, patrimonlos em que surgiram dente de Minas, onde se cae ou tl'as cidades. /ilOU, conforme já dissemos; sada por cassiano José dos Agudos e Piratininga, outro~ ou de Barra. Mansa, onde :-- - - -- - - -- - - - - : Santos em 3 de' fevereiro de dois, um para Nossa senhor a · d M d t 1855, sendo controntantes ENTROU NESTA ZONA COM poderia ter demorado depois tucat u, pa re o es o Mar- José Ferreira, Vicentt! Fer- Aparecida (ou Nossa SenJ1ora 30 ANOS DE IDADE da Conceição?) "na ponte do casamento; ou, ainda, de ques Teixeil·a, constam, efePiraçununga, onde contava tivamente, num só documen- relra. de Aqulno e Antonio velha. <io Batalha onde havia um cemlt.ério'', e outro Entl'ou nesla zona em parentes, seus ou da esposa, to, escrito em "Cacondes" Jorutuim Homem. ~. sendo incerta a idade tanto que em 1881, segundo aos 11 de dezembr o de 1855 AS TERRAS DA AGUA P A- para São Fa.ustino, em homenag€m ao pr óprio órago. Num cue contava nesse tempo. consta. de uma das questõe~ mas lançado em 1.0 de feveRADA lugar da área de 880 alquei:Btn 1856 lhe atribuem 36 de terras em que era parte, reiro de 1856: ~nos ao constar, sob n.o 38L ali esteve gravemente enrer- Uma. fazenda de camEm 7 de março de 1862 res que lhe coube no Batallla lista da.s qualificações mo, salvando-se de umn pos e malas, no lugar "üon- tambem registra Lerro.s na lhinha, r·ecebidos em doação ·de votantes do ll.o Qua.r- pneumc. lia que 0 acometeu . celção', com tres quartos de Agua Pal'ada, declarando-as quando a mesma ainda era ~irão do Bauru, da FregueTam'oem andou por Ca- largo e duas e meia leguas compradas a João Antonio menor, Maria Antonia a~riu , •ia de Botucatu. Teria nas- conde, e fot dai que datou e ue com prido, com casa de Prudente, Antonio Teixeira por sua vez, o potrtmonio d do. pois, em 1822, ano da enviou a registro uma das moradia, monjolo, "arvoredo do Espirito Santo e sua mu- em que se levantou a estaIJ!Ossa Independencia. Em l!S- suas declarações de proprie- de espinho e mais benfeito- lher, Francisco. Euzébio da ção de Presidente Alves e . la igual, de 1864, lhe são da- dalle, entre as diversas que rias", compra f eita em 1S53 Costa e sua mulher, l'vianoel depois, a cidade not·oestina o.os 45 anos e, neste caso, ~ram objeto das: á•·E'as ex- a Joaquim Ferreira de Aqui- Bicudo e sua mulher, e Vic- do mesmo nome. ISe u nasctment.o teria ocorri- tensas de que se tornou se- no e sua mulher Ana Dias torlano e Francisco Bueno, FAUSTINO E FELICISSIMO otio em 1819. Já em 1881 fi- nllor e possuidor nesta zona uo Nascimento, senuo con- que - acrescenta o ctocug·ura com 58 anos, ao ser in- então povoada e dominada frontantes Manoel Pereira, !Tiento - as houveram por Durante muitos anos luFeliclsslrno, Donato Ribeiro posse em 1845; dividindo tou Faustino pela consolidacluiJo, no Quarteirão dO Ba- pelos indios. {alha, pelo juiz de Lençóis dr. CINCO REGISTROS DE de Castro, espigão do Bala- com Feliclsslmo, com Mari~­ ção dos seus dominios, mani\ntonio José Rocha, no atisTERRAS lha, Lucio Franco ,José RO- no, com a mulher do finado tendo sempre as melhores 'tamento enviado ao Conde - - - - - - - -- - - - drigues, João Alves Ferreira, Pedro, com José Leme e Ge- l!gações com os elementos de de Tres Rios, então Pre")idenNo livro n .o 123 de regis- José Antonio Ramos e Lou- neroso, com João Alves Fer- todas as procedencias que, lE' da P r ovincia. Já neste fros Paroquiais de '!'erras. renço Antonio de Siqueira; reira e com Maria Vitória do secundando os desbravado~ ltimo caso seu n ascim.een- lavrados em sua maior par - e Nasclmenlo· l'es, penetravam nas terras •·o dat aria de 1823. te pelo então vigário de Bo- Sorte de matas de cu!Desse mesmo t eglstro de 7 (Continua na. pag. seguinte)


CORRF.IO

pág. 4

DA NOROESTE -

Edição comemorativa do aniveraá1lio da cidade de Agudos

UM PLANlADOW bE

CIDADES SEM A ILUSÃO . DAS ESMERALD4S

GLORIA

<Continuação da pag. ant.) dOO Campos Novos e adjacenelas, intensificando o seu povoamento. Vizinho d e Fellctsslmo Antonio de Souza Pereira, que foi uma esoecie de patriarca desse po voA.mento, deve ter sido um dos seus melhores sucessores na influencia regionltl. Não teve atuação tão brilhante como a do velho mineiro, que Re t'lrnou assim como um conselheiro sertanejo dos p r esidentes da P rovincia e preparou o sólo em ou~ Bnnru h averia de sure-lr. Mas foi um dos seus êmulos roals MSinalados, pela intensidade dos movimentos de que participou. Se Felicissimo fora busc!Vio nos invios ser fi'\es bauruenses para. como juiz tle oaz mais vota-lo. ~er 3 suprema a·u toridade da li'rep;ue~a de Lenróis. l<'austõno seria ai memn'~ não sn V"re~dor mas, tambem. presidE-nte da Camar a Munici-

SECOS E MOLHADOS - TECIDOS - ARMARINHOS - ETC.

ATACADO E A VAREJO

pAl.

DEBATES NA C:AMARA DE

LENCOIS Votado em 1 88~> em Fortaleza e Lençóis. entfio as unicas duas naroouias desse municiolo. tomava nosse de ~!1. cadeira em 24 de ianP.i· co de 1887 e. dois dias depois, já entrava em <lebale com o presidentQ da Camara, Silvestre Corrêa de MQ· raes Bueno. Entendia que um novo Codigo de Posturas ~·.r este sugerido, deve1·ia ser organizado "em susego de espirito•. Mas a isto lhe ret.rucava Moraes Bueno: se' móra ha 32 anos no municlplo, bem conhece as necessidades que ele reclama e bem poderia ter trazido os seu.s apontamentos. F aus-

tino, irredudive}.

RUA 13 DE MAIO , 524

.,2. \GUDOS

não reco-

nhecia a necessidade de novo codlgo, pelo menos com a precipitação desejada por Moraes Bueno. E acabou

vencendo, pois a maioria o acompanhou, recusando a proposta por um motivo re<><=::><><===><>=>o=>o<::::::>o<Ú levant.e que fora o pivot da discussão: o que se preten0 dia era alterar os impostos . . . 0 AS LUTAS COM OS INDIOS

~

------------------------

n Era velho conhecedor d~ ~ drama que os povoadores n viviam, em luta permanente ~ com a ferocidade dos indl-

(í genas, tanto que, trinta anos

Un"tes. e ao lado de Fellcisc simo. que encabeçava a campanha, subscrevera uma renresentacão ao presidente f) da Provincia, apelando por Umedidas rigorosas. Particic u~ra deuois do gruuo de ()homens que re3lizara. com Uaorovarão governamental, ~um batida aos aldeiamen~ , t'ls dos selvicolas, e que 1 tivéra repercu~são lnten~ sissima até mesmo na Cõr:l t.., onde a Imprensa explorava impiedosamente uma. frustrada revanche cabocla

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DR. JACOB CASSES.

conmédico a quem coube tnstalar o Posto de Puericultura de Agudos. que dirigiu com inteligencia e capacidade, e que hoje reside na Capital do Estado onde con· ta com vasta clínica. ceit~ado

FONE, 77

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contra o massacre de dezesseis sertanejos. Os trucidamentos haviam continuado. FausUno os conhecia em todos os pormenores e, já. morto Fellcissimo, ninguém melhor do que ele pOderia re~ cordar todos os san grentos episódios daqueles anos tão penosos. Contava dos ind!os que eles "moravam" no Cedro (Val de Palmas), de onde, atravessando o ribeirão Bauru, vinham caçar nos campos situados do lado de cá. De uma feita mataram seu compadre Josó Antonio Ferreira e um irmão deste. A COLONISAÇÃO DOS CAMPOS DO AVANHANDAVA

ca<io em pleno dia uma fazenda. quando se realizava um mutirão, matando onze pessoas e, depois disso, assediaram as casas de tOdos os outros moradores, intimatJdo-os a se retirarem se n ão quizessem morrer como os demais. Trinta e dois fazendeiros dos mais considerados, já se h aviam mudado daquelas paragens, abandonando suas terras. O que havia a fazer era conseguir "um missio,.,ário para catequisar os indlos bravios cituados no nldt>uo~·.ent.) do Dou1·ado "".l. no •'t'(' aldeamento neste 11l n icipio, rorlH cC?!.<io o Go•"rno Piov .~>· ·la: tod:.1s as despesas c.- rr ~c;sa cat<>qut':t·· pois •' :-:&Sim - ent~>n:i •a a Came.ra - leriam paradeiro as agreções que os indlos tem feito aos homens brancos"·

Em 27 de janeiro de 1887 propunha, e a Camara Municipal aprovava. que se representasse ao Governo da Provlncia contra os indios. Nas proximidades da Colo- NUCLEO COLONIAL NA nia ~o Avanhandava, gra.n· SERRA DOS AGUDOS de numero deles tinham ata-

O problema dos indios continuou a preocupa-lo ainda no ultimo ano do seu mandato. obtendo <ia edtlldaàe lençoense que aprovasse uma r epresentação á Assembleia Provincial no sentido de que os poderes públicos crea~sem na S erra dos Ag:.zdos, em terrenos da Nação. um nucleo colonial através do qual se tornaria possivel a catequização dos selvlcolas. que t antos e t.ão graves prejuízos infligiam aos moradores. AS NOVAS POVOAÇC>ES

Seu interesse na formanão nos centros dos nucleos que se iam formando era patente. Em 28 de janeiro de 1887 nronõe arruadores para a séde do município e para a Fresa-uesla. do Esoirito Santo da F'ortaleza.. além de "outro Continua na. pág. 10 de l ocalidades


------------------------------------------------------------------pág. s CORREIO DA NOROESTE - Edição comemorativa do~ ----------------------·----------------------------------aniversário da cidade de Agudos

1---------------------------------------------------

O Or. Fabio Guimarães- Filantropo ·e

Benfeitor da Cidade de Agudos 1.1)( HOMEM BAFEJADO PELA FORTUNA E QUE POSSUE A COMPREENSÃ O E'RJ_S TÃ -DA SOLII>ARIEDAIDE HUMANA,

LIGA O SEU NOME AUREOLADO

A8$ ME-LHORAMENTOS PUBUCOS, A'S CONQUISTAS EDUCACIONAIS

E

S OCIAJS E A'S OBRAS DE CARIDADE -- SEU APOIO FEZ CONCRETIZAR AS MELHORES INIOIATIVAS DA CIDADE

tá intimam~nte ligado à vida assistencial• fila ntrópica e social de ~udos, onde sua - ----------------- - - generosidade tem distribuído, a mãos cheias ajuda econo· OS I NST IT UT O S mica e moral ás varias ins· tituições ali existentes. D E AP OS ENT A- Possuidor de gra nde for· não se deixou cegar DORIA E P ENSÕES tuna, pela opuleocia em que sem· pre v1veu. Ao contrario do geral dos afortun ados, pro· Pi~i~Ckm colaborar para o protegidos pela sorte, esse ho· fPÉno de alpmu das cida- mem. simples e leal. é um ca· rater marcado por impres-des médias da zo11a

O nome do Dr. m~rães,

f abio Guide ha muito que es-

sionante superioridade intelelectual e moral que tem si· do sempre um anugo

dos

humildes. Seu incaosavel luta r como reajustador de vidas e sua per· sistente batalha em prol do traba lhador, tornaram· no co· mo que um conforto perene para todos os que dele se tem acercado.

Estudioso das complexas questões do Direito é um aman· te das justas causas, defendeo· Algumas das cidades médias -------------------------: do o pobre. contra o poderoso. Batalhando pela igualdade ;.\~s t a região -- e entre elas tT~ve figurar Agudos pela soli- estudos demorados que o p ro- social tem sido sempre um es· dez de suas b ases eccnomi- blema exige. eas - reco lhem os Institutos Entretanto, esses estudos timulo p ara os que se empe· <Je Aposentadoria c Pensões de-vem ser c/uantQ a ntes ob vi a- nham na conq uista de sua in· conlribuições verdadeiramente dos. afim de que as fina lida- pendencia e de sua tranquili 'lp.Teciaveis, concorrendo assim des acessórias -- c tomadas dade atenuando as asperezas p ara o custeio dos mesmos tão important es daq• eles e para. os objetivos de pre- Institu tos, passem a concor- da luta pela vida. vJcjencia que representam a 'e r p~~ra o progresso S•)cia I Se afirmamos ser o d r. sul! ra~:ão de ser. d e t<~ is loca lidaues, ~:omfJ cl!!s c•Jucorrem para a v0lumosa Fa bio Guima r.ães um amigo Entre esses objetivos está a rrecadação dos mesmoi. smcero de Agudos. não eso financiame nto para a cclilsTalvez désse resultados, tamos e-.xagera ndo, nem te· tf'ução da casa própria e nesse senti.Uo, um t raba'.llo liberação de hipotecas que convenientem ente prepa rado memos incorrer em erro• já dezenas d e vezes gravem imovcis de proprieda- pelas autoridades de Agudos, que por de dos respectivos associados de Piratininga, de Dua rtina sua a tuação fez senti r sua Muitos dos contribui ntes e de cidades, jttlJo ás alt as influencia nos altos ~eios dessas cidades médias t êm direções dos diversos Instl- administrativos e economicos pltlteado das referidas autar- tutos, leva ndo-lh es uma colada Pauliceia, a serviço da ci· quais aqueles beneficios, sem boração que eles ce rtamente 1t:rem tiúo a sorte de vêr sa- desejam pa ra estender os dade a que ele tanto quer natural men-te em razão de sus planos de const rução da bem. U• leitas as suas aspirações, casa p rópria. Mui tos melhoramenttos pu·

Qua ndo se impôs a necessidade de renovar a fisionomia arquitetônica da cidade <! era necusário encorajar os indecüs~ o dr. Fa bio Guimarães atacou a realização de algulllas du m.odern:u construções de Agudos, fazendo construir vários sobrados bonitos e eonfortav$s, am dos quais é o que vemos neste cliché

O DR. FABIO <LEITE GUIMARÃES que, depois de ter sido um grande advogado em Agudos, onde sempre te conservou como grande lavrador, conquistou do seu povo o conceito de um grande agudense, como benemérito du entidades assistenciais e encorajador elas !iniciativa. ligadas ao progresso local blicos. muitas obras de caridade mu ita conq uista educacional e social, que hoje constituem o orgulho e es· pera nça do povo agudense, sua concretização tiveram final• mercê da boa vontade da generosidade e das demar· ches desenvolvidas pelo dr. Fabio Guima rães junto aos poderes constituídos. Todos os a nos contribui o o clr. Fabio Guimarães com apreciavel soma para a ma· nutenção e funcionamento do Hospital de Agudos, grandio· sa obra de que tanto se tem servido o povo agudense. .Chefe exemplar de nume· rosa famí lia, vivendo para sua família e para seu la r constitu i tambem o dr. F abio Guimarães um paradigma de homem voltado sempre aos mais puros sentimentos de sua gente em cujo seio sempre encontrou estimulo para sua vida e sua obra. Pertencendo a tradicional família paulista, sua grandio· saarvore genealogica tem ra•z.es aprofu ndadas nos mais importantes acont eci· mentos da historia da ter-

ra bandeirante, ja que seus maiores foram aqueles que se embrenharam pelas selvas brasileiras, seguindo o curso lendario do Tieté. S ua propried ade agrícola· onde existe um clima de boa camarada gem e confia nça en· tre o traba lhador e o patrão onde há muito se aplicam os mais sadios preceitos de um socialismo cristão e humano é sem duvida, um exemplo a 1er seguido por todos os que d e fato, ambiciona m a paz ~ocia\ e o reaj ustamento entre capital e tra balho. Nascido, como se diz vulgarmente, em berço de ou· ro· desde pequeno revelou o dr. F abío Guimarães U)lt gra nde amor ao proximo e uma esclarecida compreensão dos desníveis sociais, mercê do que se tornou mais tarde, quando homem feito, um ami· go do traba lhador, e um ben· feitor dos ente.rnos dos desa· ju~tados e dos pobres. Ao encerrarmos estes rapidos traços da exuberante personalidade de Fa bio Gui· marães, o fazemos com a (Con tinua na pa.g. segulnteJ


CORJWO DA NOROUTE -

aaheu'rio da diWe .. ApciM

Ec&po c........tin ele

AS BODAS DE RUBI DA CIDADE SEU G k ·U PO ESCOLA :q

COM O Dentro de.um ano - a 19 de junho de 1953 - o Grupo Escolar "Coronel Leite" deverá completar quarenta anos de ininterruptas atividades. E' o mais antigo estabelecimento de ensino de Agudos e um dos primeiros desta região a festejar as suas bodas de rubi·

O CORREIO IDA NOROESTE sugere qne

se

orruize

para

o

proximo aeo um

pro·

grama de comemoraçõea incluia'do a concentração dos agudeoaes qne tem brilhado

no Clireito, na Engenharia, na Medicina, no Magiatério e em outru muitas atividada t'

•+ fo++ ot·+~··r++i"'no+++++·;.-:-i-'.,. Sob direções as mais pro- sar depois outras casas de a ficientes, servidas por ótimos ensino profissional, secundá· u f. 3 10 Ulmaraes- I an·tcorpos docentes, o velho Gru· rio ou técnico. Outros se enPo Escolar <le Agudose P_!"ee- caminharam para as faculda· J. parou numerosas g r aço s de Agu OS que. encaminhando·se. na ci- dcs superiores. Todos acaba:~ d~de ou fóra ~~~la, pelas mais ram se diplomando. espalhaoContinuação da pág. anterior·;· d1ferentes . at~v1da~cs, honra- do-se pelo estado e pelo Bra- - - - - - - - - - - - ' : ' r a m pela wtellgCl1CJa. pelo es- sil. Dentre eles muitos se tor. _ . :1: forço ou pela cultura, as tra- naram home1:1s ilustres, briconv1cçao de termos naquilo·( dlçücs de honcstidatle e de lhando no Magistério, na Meque é sobejamente conh~ci· ::. patriotismo de sua terra. dicina, no Direito, na Engedo de todos, frizado, mais~ Muitos dos que passaram nharia. na Administração, na uma vez· 0 muito que devem:!; pelos seus bancos foram cu r· Politica. a esse ex 1ra ordiná ri o homem

D f b. G· - f' I + tropo e Benfeito da Cidade:;. t d

Dos mestres que lecionaram nas suas classes, tambem hã os que alcançaram marcantes posições nos meios ligados ao Etnsino. Lembrados sempre com admiração e com carinho. tiveram a sua trajetória acom· panhada com s impatia. inte· resse e solidariedade pelos agudenses, que conservam os seus l1omcs como os de vcrda· dciros padrões moraes para a mocidade.

Tudo isso deve ser considerado quando se aproxima a data do ano quadragésimo oo Grupo Escolar "Coronel Leite". Queremos sugerir aos po-_... deres publicos d e Agud~s. ás suas classes. a todos os seus elementos de projeção e de respol'tsabilidade, as comemorações que se impõem. o prog rama que se organizar deverá ter em vista. como um dáos ~eus numeras. destinad~s ma10r repercussao, reumr numa solenidade os antigos alunos do estabelecimento. in· clusive os que. disseminados pelas outras cidades, capitais e Estados, tem honrado a ci· da de pelo seu trabalho tanto quanto os nela permanecem contruindo estabilidade do seu progresso.

±·:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:··:-:-:-:··:-:-:··:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:..:-:-:-:-:-:··:-:-:-:-:-:-:-:-:-:·:-:-:-:-:-:-:··:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:..:-:-:-:-:-:-:-:·.:-:··:-:..:-:··:-:-:··:No v a E s t r e I a d

p a t nação

a cidade de Agudos, seu po· ~:A r1 j dos Estados Unidos. contra· , a lutar para prolongar o seu X tou· a para ser a "vedette" da reinado. Para que o leitor vo e sua gente. Quem respondeu finadnA NOVA E.STRELA DA ções provocam o entusiasmo "Hollyood Ice Revue". Pa· lenha uma id~ia do preço ceira~ente pela construç~o o:i:PATINAÇÃO - Sonja Henie delirante dos espectadores. ColeglO Sagrado Coraçao d_ e.·~ está vendo escapar·se·lhe das A nova estrêla tem 23 anos, rece, no entanto, que Sonja das exibições cobrado pela ·~ Henie não se resigna a en· · b Jesus• como o d r. F a b 10 .:. mãos (ou dos pés) o alado é lo11Ta e foi cognomada a antiga campeã asta êste 05 Guimarães bem merece a con· império de que era ra inha "fada do gelo. Seus contra· !regar pontos à rival mais pormenor: Sonja recusou-se sagração de uma cidade e 0 :~inconteste e que é constituído tos cstao sendo feitos, atual· JOYem. Apesar de possun êste ano, a fa z.er uma tem· amor de um povo. E é o que j• das pistas de gelo de patina· mente· na base de 4 mil do- imensa fortuna· conquistada porada em Londres· porque o Agudos lhe dá. :t ção. A famosa " vedette" ce· lares por semana~ Artur atraves de uma carnira ar· empresario inglês não lhe Honra• pois ao Mérito ! ide o passo a outra nova Bar Wirtz, que controla a maio· tistica ~tê então sem pre- aceitou a exÍgencia de pa· -.,_;t-++++·H+·H++++++++++ 'tbara Ann Scott• cujas exibi- ria das pistas de patinação cedente$. Senja dispõe-se gar 24 mil doJares por dia.

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Tendo sido sempre wn cen- busca. das rique-La.s que, com.X t ro de convergencia de im· o café, surgiram nas férteis :} portantes regiões economi- terras agudenses. que se es~x .eas, n as quais surgiram e se tendiam pelo território bole§ desenvolveram outras ta.ntas cortado por seus Lrilhos na.x eidades igualmente ricas e ehamada Alta Paulista. f -próperas. Agud?s . foi procuSeja como fôr, a cidade é :r!Lda, logo no mtci~ ~e sua I tambem um "x" ferroviário l yi.da, pelas du~ mats un~r-1 e, assim, ponto magnífico:~ u ntes ferrov1as de Sao para a localização da indus- .~ Pa.ul? - a Sorocabana e a trla.s que pretendam d!Stri1 bulr seus produtos tanto PaAuhst~. . pr1me1ra procurou o ru- direção de Bauru e da No- f mo de Baurú, onde, por ror- roeste e de Botucatu e Altax .,a da concessão para a cons- Sorocaba.na como para Jau~ trução da Nor·oeste do Bra- e a antiga' Douradense e~ l!fl, teve de cortar o prolon· Ma.rllia e Alta. P aulista. g.amento que naturajmente A Sorocabana serve ao ~:aha elll Vista. através. d~ municipio co.m a est ação da.; margem esquerda. do T1et.é. sede e uma parada __ a de A Paulista, por sua vez, Santa Flora. Já a Paulista lhe tr~nspondo o rio d~ Ban- dã quatro estações. que são): ooras numa derlvaçao dos os de Agudos, Piatã, Taperão ~: Be}ls rumos naturais, veio em e Itaquá.. t_

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APLAUSOS DE LINS .,

AO "CORREIO DA NOROESTE"

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Uma edição do nosso jornal marcou os modernos aspectes da vida daquele importante centro paulista

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orno estamos fazendo em relação a Agudos, fesjando no seu aniversp.rio as ricas tradições que são o estimulo e a base moral do seu desenvolvimento. o CORREIO DA NOROESTE dedicou á cidade de Lins, em abril pro. xlmo findo, uma. edição especial em que foram fixados os aspectos modernos da vi da desse importante cen tro 'Paulista, que é um dos motivos de 0 rgutho do trabalho brasileiro·

ria de 26 daquele m esmo mês, aprovou unanimente um voto de louvor ao n osso jornal pela edição especial que dedicamos ao trans· curso do 32.o aniversário da autonomia linense.

Os dois oficios - tanto o <io Prefeito como o da c a mara de Lins, est.e nrmado pelo se. P a ulo Lusvarghi e pelo dl'. Nestor De OUnto. dois veteranos das lut.a.s politicas na Zona Noroeste são nos clichés Logo depois da circulação com reproduzidos que ilustramos e~ redaquele número, o prefeito gistro. daquela cidade, sr. João San. tos Meira. dirigiu-se ao noso gesto do~ dois ramos do so diretor, sr. J osé Fernandes, agradecendo-nos aque· governo municipal ~o s deu la colaboração >ás brilhantes a sat isfação de vermos refestividades que assinalaram conhecido e programado o esforço que empenhamos o refe rido aniversário. para sustentar renovada a Por iniciati?a do ver eador divulgação que sempre fiAlcides Ramos Antunes tam. zémos dos grandes empre· bem a Cam.ara. Municipal endímentos da valorosa gen· de Lins, em se&.;âo ordiná- te de Li ns.


CORRE'IO DA NORO[ST[ -

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AGRADECE A PREFERENCIA DO DISTINTO POVO DE AGUDOS E CONGRATULA-SE COM OS SEUS CONTERRANEOS PELA GRANDE FASE DE PRO·

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AVENIDA ODON PESSOA DE ALBUQUERQUE, 901 -

FONE 6·8

AGUDOS .. .. ; ";."':..: .....-_--.::--::-:-.--.:....-_-: -

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Edição comemorativa do aniversário da cidade de Agudos

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I Rua 13 de MaiO, 880- Fone, 104 ~ ~

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"PADRE JOA.O BAPTISTA DE AQUINO, vice-preside;tc da (amara Municipal, que por tres veses foi prefeito da Cidade e já foi tamh~m vigário da Paróquia, e dirP.tcr do antigo Coiegio Sagrado Coração de Jesus

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AGUDOS PROGRIDE!. "Amanhã centro indwtrial de alta relevancia, se transformará em gigante$ca arvore abrigando sob sua fronde os viajores de longinquas plagas, exaustos de cansaço, e que, como os discipulos privilegiados, hão de dizer tambem: "E' hem que fiquemos por aqui! "

Padre JOÃO BAPt.r'IStJ"A DE AQ..VlNO As cidades como obra dos homens· têm a sua psicologia. Oe.da uma possue u m carater proprio, formado sob a influencia da topografia local, do clima e das qualidades morais de seus habil.antes. Entre e tas não se encon · tram duas perfeita.mente semelhantes, porque cada qual lem a sua. feição caJ•acterlstica. Umas são grandes, movi· menla.das por uma atividade peculiar. palpitando vida pelos mais pequenos recantos de seu perimetro; são ruidoS'<ls alegres, estilando a. selva fêcunda do traba. lho dentro de suas casas mostrando animação no preprio pó de suas ruas e das suas praças e a nossa vista abrangendo-as parece ve-las ala1-garem-se para fóra dos seus conlornos n'um abraço impulsivo, den·amando vida para os horizontes em redor. Outras mais modestas eltlvam-se para a vida do pro· gresso num movimento ex· traordinario do seu comercio, das s uas industria.s e da sua I

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lavoura demonstrando a pujança da sua população na luta acesa pela vida. Há bmbem as cidades paparaliticas, estagt1.adas, sobre a terra, num marasmo senil parecendo mais um hospital de doentes, de que um pou· co da vida. Essas trazem suas portas cerradas guardando o silencio e a deso· lação, as suas ruas são de· sertas, as suas pra<:as quietas como que adormecidas num perpetuo repouso. Pareceu uma praça aban · donada· o proprio ar tem receio de Locar na surperficie dessas coisas e fica triste. O viajante que aporta a f>S.Sas pla'!as sente no cora· ção o aperto da nostalgia e tem a Sel1,sação de quem vai entrar num tumulo. Não h á movimento, não há vida, é o regresso para o nada. é o alrazo, é a passagem silenciosa do moribundo para o seio da morte ... Esses trez tipos de cidades exisLem em todos os paizes mas quem os cria é o povo. Conforme é a índole, o ca. rater do povo, tal é ta.mbem

caracteristico da cidade que abriga os seus penates. O h omem vai fonnando as aglomerações e o povo afinal cria as cidades; é este que dá o impulso para a agitação vital das povoações. E por isso a psicologia das ci· dades é movida pela psicolo· gia dos seus habitantes. Não se póde, portanto. abs. trair da cooperação de cada habitante para o progresso da cidade porque o retraimento egoista dos habilan· tes imporla na paralízação do seu progresso. Ninguem deve ficar alheio ao movimento progressista de uma povoação, o esforço de cada um é uma alavanca para o seu desenvolvimento. Entre nós, felizmente, parece que o povo já compreen· deu esta verdade. O progresso já está entre nós mesmos. está dentro de nossos espiri· tos; o nosso coração há muito que o afaga num de· sejo a.r<iente de ve·lo derramar-se por todos os recantos da nossa cidade· O que, po .. 0

Continua na p ág. 21

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A Praça Coronel Delfino e a Matriz de São Paulo dos Agudos

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EMOS no cliché um aspecto da Praça Coronel Delfino e a Matriz de São Paulo dos Agudos. O nome do lo· gradou ro recorda 0 agudense insigne que foi Del!ino Ale· xandríno de Oliveira Lima, a quem a cidade deve o Distrito, o Municipio e a Comarca. A Igreja ergue-se em louvor do Padroeiro da nossa pró· pria Capital, c lembra que ela

é a resultante da Capela mo·

desta que simbolizou a doa· ção de Fustino Ribeiro da Silva, quando separou uma larga área de sua fazenda Bom Sucesso para que nela surgis· se a cidade. Nessa mesma praça acha-se 0 edificio da Prefeitura do Município, hoje pela primeira vez com um ti· tular filho de Agudos, que é o Prefeito João Silveira.

O NUMERO DE AERóDRO- REPERCUSSÃO DAS

GRE-

MOS E AEROPORTOS NO VES NA INDUSTRIA 00 AÇO BRASIL

Divulgou-se que os Estados O numero de aeródromos e UL1idos deixaram de p roduzir aeroportos existentes em to· desde o fim da ultima guerra do o territorio nacional sobe 34.500.000 tonela<:!as de aço atualmttlte a 406. em consequencia de gréves.


CORREIO

pág. 10

DA

NOROESTE -

~ão comemorativa

do aniversás!io da cidade de Agudoa

UM PLANTADOR DE CIDADES SEM A ri LUSÃO DAS ESMERALDAS (Oontinuação da pag. ant.) no ano seguinte, a obter quentenário do município e para a povoação em começo aprovação unanime para que, numa entrevista publi· uma indicação no sentido de cada em agosto de 194e pe· denominada São Sebastião se oficiar á Assembleia Le- lo " CORREIO DA NOitOESda. Alegr1a', que haveria. de gislativa da Província pedin- TE", disse de Faustino que se transformar na atual cido-lhe uma quóla para essa ele era homem "de muito dade de Pederneiras. No dia seguinte pleiteava da Cama- mesma capela e outra para talento e decisão". r a que, por intermédio de a de Santa Rosa (a Rosa, ERA UM TEMPERAMENTO RESOLUTO uma comissão, ~stemunhas­ bairro tra-dicional situado se a existencia nu[ll períme- nas mesmas bandas de São tro de três léguas, de três Vicente e Reginópolis). Era, de fáto, um tempe· Anos depois, no hotel do ramento t·esoluLo. De uma piiiLrimonios, doados o primeiro pelo finado Manoel velho Candão, em Agudos feita o presidente da Camara Antonio do E$irifo Santo e repeliria com enfado uma · de Lençóis negou p osse a sua mulher, e um filho des- pilheria sobre o antigo a.reião certo vereador eleito com o :te, de nome José AntoÍJ.io do de Bauru. ~ "Não seja to- aooio de Faustino. Pretendia Esplrito S anto, para Nossa lo ...:.. dizia ele ao Candão aquele que se consultasse o Senhora R ainlha dos Anj os; Fique sabendo que de São presidente da Provinéia sooutro, por Vicente de Castro Paulo para cá não ha nada bre a validade da eleição. Pereira e sua mulher, com a mais importante . .Bauru vai Para isso alegava o dim.inud enominação de Capela de ficar trançado de estradas! " to comparecimento, por não São Vicente; e n ultimo por . Assistiu a esse episódio o ter h avido votação em Forêle próprio, Fau~lino Ribeiro ftnado J oaquim Fidelis <la taleza, onde o número de d a Silva e sua mulher, a Mola, que era o mais velho mais de se-ssent a eleitores Nossa Senhora da Conceição morador de Bauru ao tempo era superior ao da séd.e. no lugar denominado "Cl·a- das comemorações do cin- Faustino participou de debavinote"· Rocusou-se a Ca- . . rnara a uma tal incumhe.:lcia, Eram gran fles os perigos que ela acarretava. po:· tra-

tes tão calorosos que acabou abandonado o recinto, n.~c11 se resolvendÕ exat.amente porque era êle próprio quem garantia número para dellbe r ações. . . Um mês oep01s ganhava a dura parada, po's o presidente oa Provincia mandava empossar dito verrea.dor. NA PRESIDENCIA DA ED!LIDADE LENÇOENSE Presidente da edilidaàe lençoense em 1888 - e iSto most1·a as propor ções em que o seu prestigio havia crescido manda sustar a cobrança <de impostos m ajorados, aplica multas aos vereadores faltosos, faz-se enérgico com os funcionários omissos, exig~ as contas do procurador e faz arrecadar na p rópria casa dele os livros e papeis (Continua tl.a ~ágina 22)

O SAUDOSO FERROVIARIO

VICENTE FERREIRA

BRA-

GA, a quem coube instalar a

Estação da S0 rocabana, vai anos~ e que foi assim, o primeiro chefe de serviço local da grande ferr ovia de Alfredo Maia c Gaspar Ricardo· p ara cinquenta

------~ ---~------- ~ ·---------~

tar-se de lu.trares "pestilen.

tos". numa euf.omistica ::>IU~o da áta dos trabalhos aos i:ndlos e febres que os infes·

FARMACIA

-DE

Ú V!l.D'I. • .•

No primeiro daqueles patrimonios formou-se a antiga povoação de Nossa SenhllrR. Rainha dos An1os do Batalha (ho.ie Reginónolts). onde .a bondade evan,e-ellca do padre jeremias José Nogueira arrastou por lnne:os s no11 as tristes chagrus de sua mor· :féia. DESVELO ~M TORNO DE

BAURU

]oiío Bu,istu Ribeiro

pro~~e""'c;a!l

:l .nam Al'A. Mn-

nicinll l e á

As ~embleia

CUMPRIMENTA SEUS AMIGOS E FREGUEZF..S E CONGRATULA-SE

PELA

Seu desvelo em torno da. nasren!P Jocall.rlade de Baur u fOi incessante. Surtri!\ o patrimotnio doado ao Divino Espirit o S anto por um dos seus velhos amigos da p enetradío. ::~ auele' rnel'm" Anton io 'J'eixeira d o Esn'r\to ~an· to qve. com a mulh<>r. havia lhe vendiclo. em 1AA2 !'ua posse de J8d..'> na A1>11a. Parada. A doar-ão fôra feit.l'\ em documento sot.onP fh'lll::~ilo a rOP'O nor el<> nrónr;o r.'!:l ustino. aue tambPm al';!'.im li~ron in<i ..Jevelrnen~P. () sou nnn1-. n histArla dA i'ut.nra "Can\tal da Terra BrancA" . Era na (.u1·a1 nnis. a cl<>r'ltcacl'í n e <'onslanf'il'l. com nne em favor do B::~tt rll . surtere

SÃ O

GRANDE FASE DE

COM O POVO

PROGRESSO

QUE AGUDOS ATRAVESSA

rls:~.

P.rovin,..ia. Em 17 de

abril de lA~~ obf~>ria ~'~ rwmea~'iío rl~> Vicent-e :Perreil'l'l. de :P~ll.;:"lc;

para arru::~rlor rl,., bairro. nue !'n ..,nt.ôlo

'""'" 1'"

fm·-

mav... efpf;;v::ll.,.,ente pmM"~· a drsi l!nadío !'.e nrec:tac:c:<>. havia mfli<> rt.. t.rir>+<~ ~'~"nc; par~ J nr::~l i7:H ni'ío !'il os re~is trol' rlA.c: t.onac: mAc: t""'"'~· esta re11ião dos sPrtiíec: rle

Bofuf'A>f.l't. 'J'r<>s oi!ls rlf'nnic; indi<'!ll'Í!'l,

110"11<>

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f""' li1>'1Rrl'l,

RUA.;..13 DE ~AIO, 278

fO}jE, 2-3

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r.f\m Ol1Rlnnor qUI~nt.iR. n.:>r ~t A. fnnrlR"ã.O Ao

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Banru" (lht.en.rlo nqr!l. e~, fim A. P.)"lt,<ín " l<>nt .!lnnT'A. verb a c'l e dez mil rric:. Fr'l p..f" insuficiente, o que o levou, •

AGUDCS

---.. -........ ---------------·---- --- -~


CORREIO DA NOitOESTE -

Edição comemorativa do aniversário da cidade de Agudos

::::-:;;;::;1

os a1s

\5 l'(ILHõES DE TRABA-:-1 ·. Ul~.IDORES

.,I..

··!

O ultimo recen seamento pe• ii.1.Sular revela que o numero «e ~rabalh~dores em_Pregad~s f ~a tJn.dustna comcrc10, créd1· 1o, segu ros e serviços publicas >la ltalia soma 5.455-701. iJ]di-.iduos, sendo de 9.700·000 o t Jlumero de dependentes das a· f 1lvidades agrárias. tudo num ~­ total. pois, <.!e 15.155.701.

1

!

~-o...-.u ....,. n -, 1 ~~·~~,,- ,-.

Benfei I ores de Agudos E ~~~'~'''----~---------,1

NTRE os homens que os sentimentos cívicos ~ dos agudenses man, , E INFERIOR A DE : tém numa permanet-<SÃO PAULO 1 te e merecida vene: ção, destaca-se o O Estado d e São Paulo pos· I saudoso Coronel Antonio j osui uma popu lação superior : sé Leite. que foi comendador oi' da Suecia, cujos habitantes, I por áto com que o agraciou segundo revelam telegramas : S. S- o Papa. tle Estocolmo. somam agora ' Na sin opse histórica de 7.044.039 p essoas. : Agudos. que José Fernandes, , nosso diretor, publica neste ' .................................... ........ : número do CORREIO DA NO, , ROESTE, e · que é dedicada ESTA AUMENTANDO A ' no exame e amplicação dos PRODUÇÃO DE !estud iosos, cotl.ta-se de que ABACAXIS ! maneira aq uele homem de O abacaxi está m elhorando - costumes tão si~les. mas ~ui to na pauta da nossa p ro· tão e_mpreendedor e inteligen~ção : contra. a s 69.028 tone· : te. dispondo_ de uma fo rtuna l~.\ias de J947 e as 74-450 de 1 q_ue ele sab1~ colocar a ser~8. o ano de 1951 apresen- : v1ço da coletividade_. d~u p~­ \9 volume sensivelmente str ~ ra as obras da M1sencordta períor: 100.943 toneladasI de Agudos nada ~enos que ; a metade do <:ons1deravel or-

O CORONEL ANTONIO JOSE' 'LEITE E OS ÃTOS MERITóRIOS QUE O DES-

A POPULAÇÃO IDA SUE'CIA :

!

__ , , . , , , , , , , , , , , , , , , , ,,

'fACAM ENTRE OS HOMENS QUE MAfS SE IMPõEM A' VENERAÇÃO DOS AGU-

DENSES -

AO LA-DO DE

D. SEBASTIANA

E' PELA BELEZA DO SEU CORAÇÃO QUE A SUA 'MEMóRIA VIVE PRESENTE çamen to que elas representavam. E'. sem favor, um dos mais distintos benfeitores da cidade. Esta aplau<:liu. por isso mesmo, e tem aplaudido sempre, todos os átos que evocam o seu exemplo edificat.1.· te. Tem o n0 me de "Coronel Leite" a estação terminal do ramal que a E. F. Sorocabana constr uiu ha anos em di reção a Borebi- O grupo es·

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·:·

Telefone, l-2

AGUDOS

QUE TAN-

TO O ESTlMULAVA, CONJUGOU EVANGEL'fCAMENTE O VERBO "DAR", E.

colar local recebeu tambem o nome "Coronel Leite", em atElJ.Ção aos inumeros bens que a. cidade recebeu do seu p atronoLavrador e filho de lavradores. o coronel Anta.l.io jo· sé Leite Unha orgulho de de pertencer á classe que fez a grandeza economica do pais· através da epopéia incomparavel que foi, com o café, a maior lavoura organizada do mundo. Era ele. tambem . um apaixonado das causas ligadas ao bem estar economico e social do nosso POVO·

-*-

MORATO IJ.EilTE,

ma. reproduzimos a segu ir ()o que saiu neste mesmo jornar em 1947, quando do cinquentenário do Distrito de P az de Agudos: "Nascido na cidade de Limeira, a li de jun,ho de 1865 Antonio José Leite. em 21 de· abri l de 190.5, torna va-se fazemleiro no municlpio de Agudos. Dado o seu tino administrativo ·e ra ra previsão, teve aumentado o seu patrimonio agrícola, não esquecendo quatl-do as a ragens de umu. fortuna. conquistada pelo trabalho honésto. o bafejavam, o dever de humanidade en~ relação aos menos favorecidos pela sorte. Tornou-se. então, um gran de benfeitor da cidade de Agudos, contribuindo expontc;t1eamente· para instítuiç õe~ de caridade, de educação, esportivas e recreativasS eu nome, sempre temóra · do eom e arính 0 e respeito pelos agudenses. acha-se ligado ao Hospital, ao Jnstltutc Nossa Senhora do Sagrado Coração, á Matriz e outras ' instituições oficiais e p arti· · culares deste município c dos municípios visinhos."

Por meio de estudos que p ublicava, óra em f olhetos, óra ~m entrevistas aos jornais, todo o seu pensamento construtivo. a serviço de uma excepcional energia de vontade se externava na sugestão de soluções importantes. muitas das quais, postas em prática pelos governantes. mostraram a firmeza dos rumos que insinuavam. Dirigindo pessoalmente os seus negócios, disseminados em varias zonas e em diversas grandes fazendas de café sofreu, com todo o mundo, as consequencias desastrosas da crise de 1929, sem que "- - -·- -· - _ , _ ._ isso lhe tivesse abatido de I qualquer maneira o animo va- j COOPERATIVISMO loroso. torlllando- o. ao con-1 trário, mais identificado ain· Sinl ese áa lzislória do s eu <la com as questões que dictesenvotvímento ziam respeito aos interesses ~. populares. Das socredades cooperatr Ao lado de sua dedicada • vas fund adas a partir do a111. c extremosa companheira d. de 1902, foram regist r ado~ Sebastiana Morato Leite. que 3.942 até 0 fim do ano pasfoi uma _esp osa admi ravel, e sado c destas acham--se em que o estimulava em todos os . • ' átos· soube conjugar evan· func1o namento 3.113 de eonge licamente o verbo "dar", e sumo, 1.182 de produção. é pela beleza do seu coração 363 de crédito e 80 diversas. que vive entre os agudenses, com a seguin te distribuição o ~gul hos os de conta-lo entre tegeoconomica: 9 1 na Jegião 0 Norte, 730 na região Nor0 s graJn.des homens da cidade o nome de Antonio José Lei- deste. 896 na região Leste.. te. I .340 na região Sul € 56 na Completando as notas aci- • Centro-Oeste.

I


")6c. lZ

COIUtf.IO

DA NOROESTE -

Ediçlo coiM'IROl'&tln tio

A POPULAÇÃO .DO BRASIL CRESCEU CINCO VEZES NUM PERIODO INFERIOR AOITENTA ANOS .. .~

"Joa termoa do ReceaseameaOo ele 19SO, São Paalo rtpreteDta, ea.tre .u . llll\dad~a da Fé4traçáo. o maior aacleo oieaol'ál'acoa do país - O aoaao Estado pauou de 8,28 -,or t n to da m.wa deeorri· iica bruileira em 1872 a .. 17,56 por ceato em 1950

UMA ENERGIA PENINSULAR

SERVINDO a AGUDOS

estatísticas, especie de sociologia expressa em termos numerarios . A vida social resulta de am complexo de forças - biologicas. geograficas, religiosas, politicas. economicas, pa ra limitar a especificação á área desse polígono. Cada uma dessas forças produz repercussóe3 que atingem as demais, acentua Raymond T. Bye, p rofessor de Economia na Uni.,·cssidade de Pennsilvania, no primeiro capitulo do volume "Social Economy and the Prlce System " - editado pela Thc Macm illan Company, de New York· Sem duvida, os fatores eco· 1.1omicos exercem profundo influxo no movimento interno da população d o p ais, da mesma forma que age no roteiro e intensidade da emigração. Circunscre\'er, porém, á referida causa as modificaçües operadas nos desloca· m~.: n tos gcograficos da p opulação brasileira . redunda ria igualmente em simplificar uma realidade d.: amplo alcancé, assim resumida

EVOCANDO A ATUAÇÃO REAUZADOR.A DO SAUDOSO CAPITÃO FRANCISCO AVATO

Quando Agudos iniciava a fase de sua form ação. Fran· cisco Avato chegou á cidade, vindo da ltal ia. longínqua em O surto demografico do que havia nascido e. como .2rasll c~titui fenomcno que tantos outros. que na mesma bem caracteriza o estranho época se fi xaram no municlpio 11ent1do potencial da econo. com a. d isposição de se tor:mía do p ais. O seu crescimennar brasileiro e fazer mais 1o avulta através das séries " rasileiros quantos se acer. c?Statistic:ls levantadas com - - - - - - - - - - - - ' cassem do seu ctttusiasmo calculos que se baseiam na crescimento dem ografico do pela nossa pátria. segurança de m etodos cientiHomem simples que, como Brasll se opera veg-etat!v:tlicos j á confirmadas pela exjá disse d e outra feita o CORmcnt·c, ou mais se acCintua em periencla de numerosas na cons<lquencia da contrib uição REIO DA NOROESTE, só tições. imigratoria. Duplamente. n 0· nha como herança os braços e Nos lermos do censo reade o ultimo fat or influir pela a cucrgia com que Deus o lizado em l.o de Agosto d e quantidade dos aliení genas en dotou, Francisco Avato f oi 1872. a população brasileira trados no pais e p ela fecundi- um dos desbravadores do ancor respondia a I 0.112-06 1 de tigo sertão elo Rio do Peixe, dade da mul her estrangeira. f ormou uma ltabitantes. Um pouco menos de A pa rtir ele certa época, po- em cujo vale extensa fazenda com 300 mil oitenta anos dep ois· s ó a masr-:m, diminuiu bastante o vo- pés ele café· abrindo uma ousa huma na apurao;. na relume da t orrente de imigr::w tr a m Duartina, que naq uele gião nordestina ultrapassava tes. Isso represe nta um malé- tempo se charn av::~ Santa Luo total conhecido a través daHcio oriundo de caus:ls ex- Lia do Serrote. Conforme citamos nesta ""ljUela operação censitaria.• ternas, qut: t:SCJpam a 0 nos- mesma edição. em trabalho O nordeste não é. aliás a· so controle. c de incliria ad· que rememor.1 a fuL1d.1ção do Jegião de maior densidade ministrativa para compreen- Hospital de Agudos. Francisco POPULAÇAO DO BRASIL humat~a , nem foi lá que se reder a necessidade daquela Avato foi dos que tornaram EM 1.000 HABITANTES possivel a instala ção do estagistrou o maior aumen to de~ contribui<;f10 belecimento, em construção mografico no decênio com1872 .. 10.112 por ele cedida n11111 gesto em preendido entre os dois ulti1890 .. 14.334 I'Cnto do rq,!f't..: r:~,,. ~ · , uca no, que teve como parceiro a Jomos recenseament os. A den1900 .. 17.319 se lançaram os funtla '11Cntos sé Celidonio Gomes dos Reis .;idade nordestina, por quiloá 1920 30.636 da p olitica de atraçt1 1 ~: imi· l'ieto, outro nome ligado metro quadrado, atingiu ... 1•ida citadina como vereMor 1937 38.685 grantcs, profundamem.: c u· que foi á primeira ediliclacle 13.05%. no censo de 1950. proveitosa ao local. 1938 30 ..t77 nílatcrahnentc Por sua vez, o increme1.1tó 193{1 10.286 E~t:~do d~.- São Paulo, decidiO capitão Fr:111scisco Avato da população, na mencionada 1940 41.111 da flcou a projeção econõmi- "" impôs de tnl maneira ao pa rcel:=t territorial do pais, I !).J I 41 .953 C.1 dessa unid:~de no conjun· conceito dos a gudenses, pelas está expresso em 2.878.982 1942 s uas qualidades de co ração c 42.812 to federativo. Aplica-se o mes- de carater. que o povo o conindivíduos. ou exatamente 1943 43.68tl mo raciocuuo á colonização 26,86% a mais. O nord(!ste a1944 cstran~eira, no Rio Grande do 4~.581 brange, todavia o maior nu- 1945 45.497 Sul. mero 1!e unidades federativas 19-lô 46.428 Fi;\.amo:; acidentalmente um 1872. :\tinas Cierais retrocedeu ,1 0 tod o sete. sem falar em 1947 47.379 dos aspectos da demografia de 20,80% a l-I ,R0"1- , duranFernando de Noronha. Ma· 19.J8 48.350 brasileira. Só isso não p ermi- te o mesmo período. No Hio ~anhão, Pia ui, Ceará, R io 19-19 49.340 te formular conclusões segu- Gr:~ndc do Sul, h0\1\"c a ele· 'Crande do Norte, Parai- 1950 ,·ação de 4 ,42"~ parn Sr( ; 52.{}45 r:.s e definitivas. .oa, Pernambuco e Atagóas. quast duplico u a p\:rccnt\1· ll ojc. ~iin Paulo rcpresen· Convêm enumerar. pnra I"C" Somente estudo~ espec1a1s "d d f d d gcm. . . F 1cam, cor d ar. no 11\0rc1es t e, podenam revelar até onde o ta, como 11111 a c c era . a, o Da ~.1rantia elo rninimo de 24,03':(. do total da p opula- ----·-----~--,mau~ r n~lcleo oemograflco. do subsistcncia dcrh·:uu efeito!' {ào brasileira censitariamen- i Bras,!. I\ o quarto lugar f,gu- profund amu1 Lc fav oravci!' á tc levantada ~ l.o de julho POETISA BRt\SILEI RA ra o Rio Gran~c d o Sul. expansão tlc m o~ rafica , frisa na localização geografica da Presciliana Duarte de AI· 1 Em 1872, Sao Paulo conta- Raymon<l T. Gyc, 110 livro cimassa clemografica brasilei- rneida, J>Qetisa brasileira. nas- va com 8,28 c;; do total dn tado "Social Systcm anel ra, segundo as regiões as I ceu e.m Pouso Alegre.,. Estado • população existente ~~o país: the Pricc Systcm ... A mclho. . umdaocs federativas Seria ~-de "ColM1nas, b ... ..em . 1867. Fundou .t . . )o o R"10 G r:111 d c d o. su 1. com r in do parlr.'io de vid,, pode . . · . o rr JOrna 1 11 eran o • ? , E· • . r· r_ 1alvez •lemas1ado snnphsta a- de s ociedade com a escritora :-I , L '· sscs coe 1centes o influi r no tne!>lllO sentido. destribui -las exclusivamente a j Q.. Maria d~ Cu1~.há Sal.ltos; 1~m cresccn.do sempr~, o qm: de qHc não se trate <te aglodeslocamentos internos. -, Cno~ tan~ben! ~ J\lcnsag~!ra l nan se \·enflca relatlvamenh: ,n~ ra<;t• ~:s urh:lll:IS, ond e a E' preciso proceder ao ba- (rensta htcr~na). Publicou, f a outros Estados: Bahia e Mi- tcndcncia se manifesta ele macom a mesm · por excmp . 1 . lali('O de todos os fatores ca 1! 1de f d ·a ~- na". G era1s· o. .1 colaboraçao neira a restring-i r o t am<:~.111 n · -, ,era a, o 1IVro e ve rsos ,, p 1· pazes de influir ou de deter- rilampos e Rumort\ios". Vá;\ população de São Paulll das famílias c a melhorar as mina r o fen omeno. Daí, o cui- rios jornais do Hio, Min as e p:lssou a representar 17,56'i, condições de n111forto, consc..l~d~ que dc;e haver n~ ap re- 1 S~o" Pauto publicaram ,·crsos da . m assa demograflca (lu qucntes á disse m.ina ~·f1n elo!' <.'la(';HJ (· lla tnterprctaçao das s_::: :_ _ _ _ ·- _ _ _ ·- _, BriiSII l ntra 8,2Wí, l:m. . meio~ llll cunhl'Cill1CIIl11.

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dudu a uma cadeira Lta Camara Municipal e os demais ve readores o fizeram seu presidente, função em que se ma nteve por algu ns anos e ~a. qual multo cooperou politicamente para a tranquilida• de e o progresso de Agudos.

DIMINIU EM 19Sl A NOSSA PRODUÇÃO DE TRIGO A produção brasilcir<l d<" trigo nestes ultime s cinC( anos l: assinalada p elas quan !idades :=~baixo. em toneladas: ANOS T ONS.

10-t7 l 94R

1949 1950

350.:.163 305.135 437 .506 532.35 1

I 95 I

405.1 ()J

Embora o declíni o de 105 1 sobre o ano anterior tenha s ido de .1pc nas 10 por cCittf• mais ou menos. <ie1·c se la mcnlar que a desconti nuid;.ch da nossa politica agricola nãCt nos encami nhe p ara a indepcndencia nesse ramo de pro· úuç5o agricola cujo rendímen· to já s e ach a fóra de qu <H:>qu<'r lll'l!at iYas.


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IOIEIL Sociedade Tecnica de Eletricidade Ltda. A MA. I O R O -1 C A H I

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AÇÃO

O E Et:ET-RICIDADE

sauda o operoso povo de

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~ gudos

DA

NOSSA

pelo progresso da sua cidade

··=· · ~ ·· = ··· ·· = · ·= -= .~~. ·• = =:::c:::::•···:;:::: · - ···· = ····· ttu· ==:s:=. ··- = ··· = ~ ··~· = = ··.·· == ··· ··· = ~ ·· ··· ~ - "· · · ==:r:.• :r= .< ~ :~ E:= =·= ~~- =. .

:·: 1/IJ

REFRIGERAÇÃO COMERCIAL E DOMESTICA -

CONS'TRUÇÃO

DE RtDES DE ENERGIA ELETRICA DE BAIXA E ALTA TENSÃO. ETC.

:-:

INSTAlAÇOfS RESIDENCIAIS EM GERAL, ETC. ETC.

~:~ ~;::

u:l

~~x= x ~ x -x = x ~~ x ~ ~~ x = x = ~x ~ x ~ x ~ x ~ x ~ J

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IOIIE IL

So ciedade T ecn ic a de E let ri cidad e AVENIDA

INTERLANDIA.

RODRIGUES

AlVES,

5-62

-

FONES,

489

E

1457

C A I X A

L1 d ~ .

P O S T A L,

do 13 de Maio como uma

O PIUMEIRO DE MA'lO NÃO E' UMA DATA UNIVERSAL A data de 1.0 de maio não maio, que é uma data prin- vido numa propaganda d e d" s maic rrs datas nacionln s {:< universalmente aceita. trabalho livre e da igual . Na Inglaterra. a data do tra- cipalmente recomendada P ~­ decênivs, n ão sei como se do haja pensado em s·ubslitult· dadC' ele todo~ os bt'asileiros, Jalho é o primeiro domingo la Rússia e seus satélites. Tendo o Brasil a s ua gran- essa data pelo Lo de maio, sem distinção ele raça ou :te jc maio, nos Estados Unidos cõ1 cumpre-nos restJ b ~ l ecer r" celebração se dá na pri- de data n acional de 13 de c a vi Lória da grande causa essa dn.ta naciona l da demo meira segunda -feira de se· maio, que representa um:t que n ão tem raizes em nos. cracia brasileira. sa terra. co!'lQUista da civili2ação cris. i " mbro. Tanlbém o Canadá com e"se:; p ~ r ' oct 1s qur SI' Ncss:.ts condições. cvocan lá <.> do esfôrço dcsenvol· ão adota o prime'ro du

5 78

8 A U R U

acabam de lér !oi que o de· putado mineiro Daniel de Carvt<lho apresentou á camara um projeto de sua auto·da. de que os jornais l:iC tem ocupado, suger·indo que no Brasil o Dia do Trabalho ~l' .i a r r·n· C'morn<io a 13 e não " 1 o Cf' maio


,k.

14

CORREIO DA NOltO~STE -

Edi~áG c:ememorativa do aniversát"io da cidade de Agudos

As lndustrias. Texteis em AgudoS '·em Primeiro Lugar nos ,Trábalbos,fabris '

,~'·. [~/:.li.' .".-:.;_'. ..";

SUPBRA A CASA DOS 7 MILHõES DE CRUZEIROS

•,

..

0_-~9Y·!~~~~·f'o :hÁs.· DI-·..., .

VERSAS ATiVIDADES INDUSTRAIS CITAIDINAS, OCUPAINDO LUGAlt 'DESTA- . CADO O SETOR DE MA!DEIRAMENTO

''= === Agudos está iniciando o surto de sua industrializa· ção. com a construção e a proxima instalação da fabrica da Companhia Paulista .de Cervejas Vienenses que será das· maiores d0 p aís e do próprio con· tinente sul-americano·

A produção atual, não obstante modesta, influe de modo muito satisfató· rio na vida economica local. não obstante assente esta principalmente nas atividades rurais. O valor dessa produção inuustrial ascende a mais

d~.

7 _milhões · de cruzeir~ apárecencto ern primei~ lugar os 3 estabelecime• tos texteis existem.tes, coa Cr$ I. 600.000,00. Há ta.tllbem um estabelecimen~ de produtos alimeriticiOJ. cuja produção é de ma~­ de Cr$ 130.000,00. -

O Farelo de Algodão na Alimentação d OS • envenenamento" de algodão nada Animais que fenômeno de ti

A base da aBimentação racional depende da obtenção

pelo fa relw mais é c» avitaminose. Algumas espécies. contud&.· apresentam alterações quanda o farelo é administrado em quantidades exageradas. Aparecem, realmente. <listú rbiaii gastrointestinais. urticária, eta. Qualquer outro produto ric• em proteína. poderia determinar as mesmas alterações. Ü$ esquinos e os suínos devem se.l incluídos nêsses exemplos.

de

produtos bons e baratos Ocasiões há em que alimentação. tendo por base apenas PmYinicnte dos pastos, o fe no e a silagem, é ainda 1nsuhc1 ente para fornecer todos os elen:entos necessários à manutençiio e produção dos anim'.is. Nossas forragt.•;s. via de regra. são pobres em proteína e a suplementat:to ao complexo "pasto-feno·silagem". com produto rico de ptotcíaa, se impõe· A base de uma alimentação racional depende ela obtenção de produtos bons e b aratos. Os resídios de matadouro. que fornecem proteína em quantidades apreciaveis. são relati· vamen te. caros. Há contudo um subproduto da industria,que merece atenção especial: é a torta de caroço de algodão que esfarelada. o farelo de fornece, depois de quebrada e algodão. Sua utilização tem intensificação entre nós e. pode-se dizer não há atividade precuária mais 0 u menos bem orientada que não inclua o farelo de algodão entre os concentrados fo rnecidos 3.o gado. E' êle, assim, utllízado para todas as espécies animais. notadamente para os bovinos. quer desti· nados à produção de carne, quer orientadOs para a produção de leite. A COMPOSIÇÃO DO FARE- gem suficiente para determinar pertubações· O chamado . LO DE ALGODÃO Além da proteína de bôa Epécie - I Produção e I qualidade. o farelo de algodão é rico em pricípios nu, I Idade I tritivos digestíveis e em fósforo. mas é relativamente pobre em cálcio e muito pobre I I em vitaminas A e D. Bovina I Carne I I Sua p obreza em cãlcio e em Bovina Carne vitaminas deve ser sempre

.o

Andirás Nogueira de Abreu 9 herói agudense cujos despojos repousam no Cint!-tério de Pistoia Quanto os valores agudenses passam em desfile <!las páginas desta nossa edição. não se poderia es· quecer um vulto que, por ter honrado o nome <la Pa· tria até o extremo sacrifi· cto da própria vida, honrou tambem. consequente· mente, a terra que lhe foi 'berço· Trata-se de Andirãs gue se lê nas suas placas o nome desse ronter raneo cuja lembrança 11a·cle I)erdurar M devotamento de sua gente, como padrão d e juventude, de devotamento e de bravura. Nogueira ele Abreu, o pracinha cuja memória Agu· dos reverencia com admiração e com respeito. Incorporado ás fileiras da gloriosa força Exp edícío· Brasileira. sob o «lária comando supremo do Marechal Mascarcl1has de Moraes, o jovem Andirás participou das memoráveis bat alhas de Monte Carlo, onde tombou de armas nas mãos. batendo-se como um ,b ravo- Seus restos repou· sam no Cemiterio de Pistóia, ao lado dos despojos de todos os eutros theróis que, eomo ele, se imolaram em defeza dos prtnclplos que o Brasil, inspiraln.do·se nas suas tradições mais caras, teve de reivindicia r na eampanha de libertáção dos povos oprimidos. Uma das principais avenidas de Agudos

ostenta hoje, na designação que se lê nas suas placas, o nome desse conterraneo cuja lembrança há-de perdurar no devotamento de s ua gente, r;.omo padrão de juveutude. de dévotamento t de bravura.

ve.r~e

TABELA PAR ADMINISTRAÇÃp CORRETA Diante do que dissemos, ~ farelo de algodão deve ser considerado como ótimo alimento concentrado. mas dev~· tnp1bém ser corretamente a<tministrado- A tabela abaixe, dá idéia das quantidades máximas aconselhadas:

I

j \1

lembrada- Se a alimentação fô r constituída apenas dêsse subproduto, sem verde e feno alimentos que fornecem , cálcio e vitaminas - podem aparecer pertubações que caracterizam a carência dêsses elementos. Estas pertubações· como distúrbios gastro. alterações da visão, da própria reprodução e do sistema ner· voso· foram. durante muito tempo, atribuidas a 0 princípio tóxico do farelo de a~godão. A semente de algodão possu i realmente. um principio tóxi CIRURG JAO-DENTISTA OC- co. E' 0 gosslpol. Porem, êsse TA VIO CAMARGO MAR- pricípio não só é atenuado T INS, filho da cidade e su· por ocasião do tratamento das p lente de vereador á Camara sementes para extração do Municipa l de Agudos, que se óleo. como, nas quantidades tem imposto á -consideração de em que o subproduto e usado todos pela s ua proficiencia para a alimentação dos animais, não exl:ste em porccntaprofissional

II I

Bovina Bovina

1

Bovina

I

Equina

/

I 1

I

I

I

II

Leite Leite

Suína Suína

\

II I I

I

1

) I

II

Quantidade de fa relo por dia e por cabeça

I a 2 ks. (na seca)

1/ 2 kg. (nas águas)

I

kg. para cada 4 litros de ltite (!)as águas)

Bezerros I

1:

Cavalos ) e Mua res I 400 a 500 gramas.

até 500 grs. (além de 6 meses de idade) .

I

I 1

1

ll

Adultos Leitões

I

I até 400 gramasI I até 100 gramas.

I

I

I I

kg. para cada 2 I /2 Jts. 1 leite (na sêca) I

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I

I

I

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I I I

II 1

que serão. paulatinamente-~ EM TODOS OS CASOS aumentadas. Deve-se adicio Em todos os casos. ao ini- nar cálcio, através de misturas cia r a alimentação com r- fa- minerais e combina r o farelo. relo de algodão, os animais de algodão a outros concen· não devem receber as quanti- trados. Para' as vacas leitei ras o verde é indispensável. dades indicadas. Nos primei- sendo d e téda conviniencia ros dias. deverão ser alimen- preparar capineiras para fortados com pequenas porções, necer êsse alimento.

. ......;


CORREiO I>A NOROESTE -

Ediçã.o comemorativa do aniversá11io da cidade de Agudo•

.•.

PREDOMINANCIA DA PEQUENA E MEDIA PROPRIED AD E AGRICOLA

NO

PAIS

As culturas não se processam no Brasil nos grandes latifundios, ao contrario do qu~ pretendem certas afirmações menos exatas - A área realmente utilizada é maior nas

propriedades pequenas

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Quase todos os observadores economicos fazem notar que a distribuição das propri<'da les agrlcolas no Bras il se orienta no sentido do latifundio e não da pequena exploração econoH ~ mica. t.

~ AAGONIA HUMANA ; ~+1

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Colaboração úo DR. LICINIO S ANTOS M édico no Rio de ] aneiro

...

,•. suem exploração economica de pouco porte is- ·~ to é, são extensões de terra enormes, porem, ••• ~·· fracamente cultivadas, como as gra ndes fazen- ·~ ••• das ,•, de Mato Grosso e Goiás e as vastas glebas •~· :~ de terras pertencentes a os seringueiros do Pa rá :~ {', e do Amazonas. Dai, ao examinarmos as e~ta­ ••• •!• tisticas, verificarmos que as gr~des proprie- t. :•: dades são em numero reduzido· mas avultam ••• ~. •!• e g randes propriedades. Observa-se que a per- ~. ~. ~ ~·! ce~tagem daarea utilizada é bem maior na pro- ••• .•, pnedades pequenas, g randes e médias do que nas ... propriedades grandes. como se vê do quadro ••• ~. .... ~ ·~ abatxo:

...

••

...

...

então logrados, em numer o r e-

(Contínua na página 23)

~

Esse fato só em parte é verdadeiro· pois no •~·• ~~ f~ geral as grandes propriedades recenseadas p os- ••

Bem interessantes, utilissimas as obsen ·açües ultimamente realizar.las no campo ca rdiologico no intuito de investigar a "agcnia humana" e tentar manobras de ressur ref çao. Não tem sido fáCil a tarefal os electrocardiogramas até duzidissimo, requerem circunsta~cia~ favo ravcis que são, excepciOnaiS. Nos a nimais submetidos a experimentação o traçado d o coração em agonia tem sido possível m ediante traumat!smos, hemorragias, intoxica('ões p or barbituricos, digita 1es, quina· cloroformio. eter, etc., porém, a ação das drogas dá lugar a um registro diferente: as curvas obtit:las, ao fina l, são semelhantes, se debuxam especialmente as que se cl assificam de "com plexos ventriculares agonicos ou da agonia". O Dr. Jorge Menezes Hoyo, cardiologo reputado, revelando as suas experências quanto ao traçado do coração em agonia, cita o caso de um enfcr mo que faleceu de uremia agu da. Informa que o paciente cai em estado de m orte aparente. não se percebe os ruidos do coração. os seus latidos. o reflexo conjuntiva! é por completo abolido) e o electrocardiograma contiua a registrar-se durante cinco miL1utos. ocasião unica que orerece possibilidades para a ressurreição. Adianta que Inesse instante, quando se observam característicos da fase final da agonia todos os medi~;;amentos fracassam. Em cães e coelhos verificouse Que quando o traçado acusa C~>rvas, de bloqueio ou quando as contrações cardíacas são debeis, apenas aparentes, o recurso mais conveniente é a massagem do coração com a ventilação fo rçada do pu lmão pelo oxigeni o. A adrelnalina !alVorece o exito total provocando a fibrilação ventricula r. Etetivamente o coração deixa de contrair-se obediente a fi brilação ventricula r e sistoles ventricular es cada vez mais espaçadas até cessarem

••• ••• ••• ••••••••• ••• •!• ~ ••••••

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Dimensão

M1Z hectares

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Menos de 5 hectares 5 a 20 hectares . . . . 20 a I00 h ecta res .. I00 a 500 hectares . . . . 500 a 1.000 hectares . . 1,000 e mais hectares . . TOTAL

44.609,2 2 1.575.S 95.529.6 197.720,2

do que nas Propriedades grandes, como se vê

~·· do quadro abaixo:

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..... :::

~·· ·~ :~

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Dimensão Mchos d e 5 hectares 5 a 20 hectar es . . . . . . 20 a 100 h ectares . . . . . . . . 100 a 500 hectares ..

500 a 1.000 hectares .. I .000 e m ais hectares

TOTAL

Pucenlagem 4,1% 13,7 % 33,8% 26.07--

8,3% l i, I CJ;, 100,0%

::!

Estes numeres desfazem a idéia !'(eralmcn'•' te aceita da forma da propriedade no que to:~ ca á agricultura. A cultura não é feit;t :·ealmen:~ te na grande propriedade, mas na pequena e ~.• na mc{lla. A grande predomina nos Estados ::: de r ala popul ação e de pequ ena prot!u~ão agri•·• cola. Os Estados realmente agrícolas rC'velam :~: outra distribuição de propriedade, caracterizada ,•• sobretudo pela peq uena e m edia. Isso se oh<;erva l1o quadro abaixo, onde as propricd:tdcs des,•, tes dois tipos p redomi na m.

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Dimensão

Menos de 5 hectares 5 a 20 hectares . . . . . . 20 a 100 hectares .. 100 a 500 hectares .. 500 a 1.000 hectares 1.000 e mais hecta res TOTAL . . . .

{'. ·' ............ .......... .......................................................~7 ···· ············-····-~

1.092,7 6.358,3 28.554,6

~!~ Esse aspecto é ainda ref orçado quando ;~ compulsamos os numeros refere ntes á area di:~ :~ lizada e á area utuizave l das p equenas, m edias

:~ ,•, :~ ••• ~ ••• t. ...

...•••~··

E m Milhares 414,-l

555,8 659,7 2 12,3 3 1,5

30,7 1.904·3

UAIA AGUDENSE DE (Do-

RAÇÃO - D. juba 4.ã Almeida Azevedo c! daqvelas creaturas marcadas pe-• lo d edo de Deus para ~ Segundo os especialistas. o ~· ver uma vida crc devorahomem é um grande comilão, :•: mente <to proxim.o, proC:apodendo estimar-se em 50 to-·~ rando por todas as faro neladas o peso da comida ~~ mas e meios minorat que um glutão deve ter con- '•' padecimentos dos que _.sum ido ao alcançar a idade ~: frem. Por isso mesmo-, ~ de 70 anos. :•: uma creatura que irradia. ••• bcL,dade e simpatia, t:e;r••• um lugar de relevo a&. EXPRESSOES ••• do estima dos agudenses. ~?re­ ••• ~. MODERNAS sidente da Legião Bt<boi••• leira de Assistencià loalii ••• VERTIDAS ••• desde a sua fun dação. t~ ••• PARA O LATIM ••• dado ao dt.:scmpenho üas: ANTIGO t. árduas fu nções uma .._fi••• ciencia digna de nota, e a; ) ••• Casa da Criança tornut.rSei: EM ORGA,\'IZAÇÃO UM ••• realidade p elas ~ ••• puma CURIOSO D!CIONA'RIO ••• eraçries vafrosas q uc d •!• soube lider ar. Nasceu a '!1: Monsenhor Antonio Bacci, ~: de fcvcrciro de JS75 di retor do Secretar iado de :•! Cananéia ~1o Lítor:u de São Pau lo. fillw cfOL Breves do Vaticano, iniciou a :~ saudosos coronel Lw rim!~ • José de Almeida l' li. \faredação de um completo di-~·: • ria do Carmo Nobrq~:.. ~ ciouárlo latino· isto é. um di- :~ Almr.:ida. E' uma agudcnS~e: H cionário que traduza as ax- •!• de cora<ão, um tr.:mpera•• mento permanl·nH· 1,\erdt; pressões modernas que não '•' moço c um rxemplo ~ ~· existiam outrora. mas que ~: pode ser ap<.lltado á juventude. são indispensaveis atualmmte, !~ ' ••• .... ,.,.. ... ... ~ ...... ,., ................ t que o Ia t 1m poso con t'mua ,• . c atoh-. '/........ .·.·~············ .... ..............................-•JI.}U sendo, para a IgreJa

O HOMEM DEVORA 50 MIL~: QUILOS 1DE ALIMENTO I :•:

••

_____________... ...

•.

...

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ca, uma língua viva. No léxico. tem que figura r a denominação dos ultimas inventos c mon~e nh o r Ba.cci traduziu, por ext:mplo, a expressã0 " bomba atômica ", por intermedio de uma p erifrase "globus atomica vi displodeus" (globo que rebenta pela energia atomica"). O car ro blindado é, a li, expresso como "auto curus loricatus", e os fosforos como " ramentl sulphurati ".

A PRODUÇÃO

NACI~

DE PEIXE SECO O Brasil produziu segundo números 8.502.555 quilos de p eÍJCC; d gado e seco O valor tol;at' dessa produção ~oi de 39.336.348 cruzeiros. e a· ço médio em todo 0 país de Cr$ 4,60 por quilo


1------------------------------------------------------------------· ----------------------------------------------------~--Jiáb. 16 CORREIO DA NOROESTE - Edição comemorativa do aniversálLo da cidade de Agudos f

<

PADARIA S TO. ANTONIO BEBIDAS, DOCES, CONSERVAS, ETC.

Jayme Lisbôa Rua 7 de Setembro, 1 21 Os hometls encarregados de eonstruir um "mundo novo" , •o apólt·guerra, já compreenr am que o fato do cresclmen· t o e da diminuição das populações, se~á o ponto básico da sua taceta.. O m otivo des~a preocupação, deve·se à drcur:stân<Cia de que depois fie 150 anos de crescimento !em precedentes, as nações do mu •do ocidental, que até a~OI a eram ferteis, encontram~e sujeitas a uma diminuição, &u, pelo menos, a um estacionamento da mesma. Até os Estados Unidos, che8"arão, provavelmente à etapa estationária. dcn.t10 de uns 25 anos segundo os cálculos feitos nesse seatido. Contrariamente ao Oriente. onde as populações seguem crescendo de forma quasl ilimitada, as nações ocjdentals, tais como a Inglaterra . França e Alema.nha, começam a sentir os efeitos de uma descida de pout:0 menos da metade, na es-cala dos seus habitantes. A única grande potência da Europa, cuja população não está estacionária e tampouco está diminuindo, é sem dúvida a Russia. De acordo com as opiniões dos conhecedores do assunto chamados "demografos ·•. a' população da Russia, em 1970, subirá a. 250.000.000 de habitantes, o que significará um aumento de 65.000.000 de pessoas nos próximos 25 ·anos, sua força militar potencial (homens de 25 a 35 anos)· poderá atingir a 32.000.000, possivelmente o dobro da dos Estados Unidos, em 1970, e 40% mais que a lnglaterra, F rança, Italia e Alemanha todas juntas. A respeito da França. Clemenceau disse, certa vez: "A tragédia da França, é 0 fato de existirem 20·000.000 de alemães a mais sobre os franceses ... " Na atualidade, a Alemanha tambem Hcou atrás, na corrida das populações, pois, conforme estimativas dos demograf os os alemáeli perderam, em· 1941, a última oportunidade de derrotar a Russia. Entretanto, uma população ainda que multo numerosa, não significa, por si só, um poder esmagador. A ilha de Java, por exemplo, possue uma população de 41.000·000 tle habitantes, e apesar disso c muito menos forte do que a Austrália, que conta somente com 7.000.000. O ideal para

AGUDOS

HA UM RELEVANTE DECRÊSCIMO DAS POPULACÓES OCIDENTAIS .,

Aumentaram em proporçõe11 ilimitadas as do Oriente, ao pas10

que as do Ocidente tendem a uma relevante diminuição -

Um calculo sobremaneira de&agradavel em relação á lnglatena dar potencia a um país constitue uma população elevada, na qual a maioria possua recursos ecônomicos que aprendeu a dominar e utilizar pienamente. Desse modo, os Estados Unidos e a Russia são os países que se encontram em melhores condições para satisfazer os requisitos necessarios, enquanto que a China e a lndia, com p opul ações de mais de 400.000·000 de habitantes, deverão dominar a idade mecânica, antes de poder ou melhor antes d e tentar transformar-se em grandes potencias. Cada pafs do mundo oc idental sem exceção, adotou, com intensidade variave1, uma classe de política cujo lema é: "Mais filhos". Antes de sua derrota a Alemanha e a ltalia apelaram p a ra os beneficios financeiros, e para uma troca moral que elimi nava o estigma que antes ma rcava a vida dos filhos ilegitimc-s· Atualmente, a Frat:ça ~:<lá f-lmt:n· tando a imignç?.o, e, segundo inform::lçües coihiclas nos meios competente:>, o Ministerio de Saáde Pnolica c5tá distribuindo testo teront', uma composição sintética do hormôn io masculino, parél restaurar a energia dos seus homens debilitados que estão devido aos efeitos da guerra. Veremos, mais tarde, si estas me-

didas poderão ou não afetar o ciclo do crescimento e a diminuição das populações. Considerando prazos bastante longos, as guerras não exercem na verdade influência tão grande no 'seio das populações, como a principio se poderá pensar. Nos gráficos demográficos da primeira guerra mundial, observa-se uma li geira descida, no grupo dos homens de 20 a 30 anos, daquela época, o que representa os mortos na batalha; e 25 anos depois, aparece outra descida similar, que representa os fil hos não natos desses homens. A segunda guerra mundial. p oderá provocar descidas mais relev antes. devido ao fato de que são inumeraveis as familias da Europa que ficaram com pletamente destruidas du rante periodos mais prolongados. Até agora, porém nenhuma guer ra alterou a equação geral das porcentagens de nata· !idade e mortalidade· VARIAÇOES DAS POPULAÇOES Durante o século passado, produziu-se o maior aumento .de população, verificado até agora na histeria do mundo. Os 2 bilhões de pessoas existentes na atualidade são as descendentes de somente 900 bilhões que viviam no ano de 1800. Si a população da Euro- - - - · i pa se houvesse multiplicado, - desde o começo da Era CrisCENTRO DE SAUDEI tã, na forma que aconteceu durante os últimos 100 os DE AGUDOS comestíveis aumentariam à razão de 1, 2, 3, 4· 5· 6. 7. Médico·chefe - Dr. Orlando Acreditando que os últimos Paranhos obstaculos para 0 crescimenFiscais sanitários - Edmun- t 0 da população constituem a do Coelho Silva e João Bap- fome. a guerra, o vicio e as tista Mau\eu enfermidades· Malthus chegou AtendeMJ.te - Cecilia Martins à conclusão de que o homem Fiuza está provavelmente destinado Serviçal Dorival Monteiro a uma miseria perpétua, deviServiçal de tracoma - Bea- do a super-população. Acontriz Padllha tece, porém, que esse demó-

OS SERVIÇOS POSTAIS NA ANTIGUIDADE SUA PERFEIÇ..\.0 NA PERSIA, 560 ANOS ANTES DA

VINDA DE CRiSTO "Nem a neve, nem a chuva, nem o calor, nem as Sombras da noite detem estes correios em sua ronda". As palavras acima se lêem gravadas em granito no fronlespicio da Repartição Centrai dos Correios de Nova

York. Toda a gente poderia supor- diz o Sr. Carlos Dávila em um artigo, de que tomá· m os os dados que aqui se inseriam - que se refiram aos serviços postais aper{eiçados desde que. em 1918, quando findou a penullima grande guerra, se iniciou o correio

aereo· Engana-se quem assim jul· gar; a frase é tomada d e Herodoto e trata do serviço de funcionava no correios que rmp erio Persa, sob reinado de Ciro• 500 anos antes da era cristã. Rei lão orgulhoso, se sentia 0 magnata Ciro que venceu Creso em sua maravillw administrativa, Pondo á frente dela seu neto Dario, o pri-

meiro ministro de Correias, de que nos tala a historio, sqb titulo de "Superinlen/ente 0 do Angari", Cobria o "Angari" uma rêde de 2.400 Km. esfenditfa por vastos caminhos e os h«.bitantes das cercanias eram submetidos á obrigação de proporcionar cavalos, camelos e alimentos sem encargo aos "correios" ou estafetas e suas montarias. Infelizmente o experimento de Ciro caiu com o seu império. Cinco séculos, mais tarde, Augusto o restaurou em Roma, sob o nome de "Cursus Publicus" , com parad<ts fixas. as "posilas", que, d~­ ram origem ao vocabuld "postal" . Antes ou àurante estes ensaios de Ciro e Augusto. exi&tiam os correios embrionários da

lndla

e

da

C hina

de

Kuõlatkan, que percorriam O! caminhos com campainhas no pescoço para. espa.ntar as fe ras.

'============================= grafo era muito pessimista. No século que seguiu à publi cação do seu fo lheto, a Europa não somente tri plicou a 'iua população, como tambem aumentou extraordinariamen· te o seu "standard" de vida. O tremendo aumento de p opulação do século XIX. foi

devido, não a um ma ior ntímero de nascimentos. sinão quasi exclusivamente a uma menor porcentagem de mortos. Este decréscimo da mortalidade foi uma ccW!equen(Continua na página 2 1)


CORREIO DA NOROESTE -

Edição comemorativa do aniversário da ddade de Agudos

) _.

pig. 17

----------------------------------------~~--

UM ELEMENTO QUE PODE FIGURA COM

DE TAQUE NA GALERIA DOS AGUDENSES ILUSTRES

A PRODU ÇÃ NACIONA L DE CACAU A produção baiana de cacau atillgiu no ano passado a 158.222 toneladas, valor de Cr$ 1.061 ·037.000,00 cabendo o segundo lugar a 0 Espírito San_ to. com apenas 3.345 tonela· das.

O De1Jutado Paulo Orne/as é filho de Agudos, cidade a que seu saudoso pai o Coronel Antonio de Carvalho Barros dedicou as maiores energias e esforços Foi Agudos que decidiu de sua vitoriosa votação, assegurando-lhe a cadeira que agora está ocupando com destaque no Palacio 9 de Julho

O deputado Paulo Ornclas de Carvalho Barros, prestigioso prócel' do P artido Trabalhista Brasileiro nesta região, constitui um dos elementos que po-dem figurar com destaque na galeria dos agudenses ilustres. Filho da cidade. a que seu saudoso pai o coronel Antonio Carvalho Barros dedicou taL'ltas energ'ias e esforços, o distinto parlamentar encontrou da parte de sua terra e de sua gente um grande e btl1éfico estimulo na arrancada vito· :ríosa que o sagrou no setor da política bandeirante como um dos lídimos representantes do povo na Assembleia Legislativa.

RECONHECIMENTO AOS AGUDENSES Ocupando sua cadeira no Palacio 9 de Julho, e fazendoo com a discreção própria do SQu temperamento, sente-se reeonhecido a todos quantos o conduziram áquela responsabilidade. e especialmente aos seus conterraneos que lhe as· segur;u<~m· numa volumosa vota('ão, o :nagnifi('O lugar que o destacou entre os deputados mais sufragados em sua legenda.

INTERESSE PELAS COISAS DE SUA TERRA Sem qual-;;uer alarde ma~ com 0 calor d.o melhor entusiasmo, tem .demonstrado sempre o. seu deseJo de trabalha r f)or Agudos e pelo seu progresso, dtzendo que esta é, a seu vêr· a m a neira mais corréta de revelar o reconhecimento

que sente por sua terra de nascimento e formação. Daí o permanente interesse que lhe despertam todas as coisas agudetnses, especialmente os problemas e reivindicações de sua gente no campo social, cultu ral ou administrativo. Em todas as suas palestras com amigos se manifesta a constancia daquele reconhecimento e o seu muito obrigado a Agudos e ao pov0 trabalhador e honrado, que tão solicito e pressuroso lhe atendeu ao apelo IevatJdo·o como depositário da sua confiança á Casa Legislativa de São Paulo.

ATENDE AOS CONTERRANEOS QUE O PROCURAM Os afazeres que 0 prendem ás propriedades agro-pecuárias de Garça ou aos assuntos da p olítica partidária na Capital, Llltnca pn:judicaram a parte do seu tempo que dedica aos conterrancos ciue o procuram onde Qur oue se encntre, nem a atenção que lhe suscitam os problemas e as melhores soluções de sua gente agudense.

CONFIANÇA NA SUA ATUAÇÃO Nestas palavras traduzimos a confiança plena que na sua operosidade parlamentar depositam os agudens~s. que esperam do seu digno conterrrun eo a continuidade de um trabalho perseveramente em favor da terra que decidiu de sua eleição, terra que be m merece o entusiasmo de todos os seus filhos. maximé quando começa a caminhar tão solidamente nas largas estradas de sua renovação á base do s urto industrial q ue ora se inicia.

DEPUTADO

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AGUDOS

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- Não estavam ~ ainda os dássicos dois .iDatos da fervura ....

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AV. CELIDONIO NETO, 215 -

O OVO E O RELOCIO

~ Einstein gosta de conta r : as dístraç~es dos grandes bo~ mens. Relatava certo dia a co! nhecida anedota de Newton ~ " que, encontrando-se no seu ga: binete de pesquisas, f erveu o ~ relogjo numa panela e• ao procura-lo para ver as ho: ras tirou um ovo cr:u do boi::' ;so. ~ Um "en_!ra~adinbo" que : ouvia a historia quis zombar de Ein~tein e pérguntou.-

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LIYEIRA

COMPLETO SORTIMENTO DE ARTIGOS

PAULO ORNE'

LA.s DE CARVALHO BAR:-ROS, filho de antiga família de lavradores, e que, tendo ocupado uma cadeira na Cama.ra MunJcipal de Agtl'dos, se habituou a. en_ carar os problemas da v 1tla do Interior, á qual perma nece liga::o principalmente na Alia Paulista que é O> centro de suas aLiVidaõel' :politicas. É o primeiro filho de A.,.udos a sentar-"e numa As,.;embleia Legisla.-

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pie. 18

CORJlE10

DA

NOROESTE -

Edição comemorativa do

anlnnário da ddade de Apeles I•

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A R e p r e se nta ção PARTIDA RIA N A

CAM A RA

FEDERAL

AS. RODOVIAS _ _ . __

SE COALHARAM DE VEICULOS

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OVolume das

O dicbe qu iJustta este reglistro, gravou um dos momentos vividos ean Agudos por am penouagem ilutn da Veneravel Ordem de São Francisco : - o reverendo Frei Joaé francileo cl~ Gaadalupe ( no seculo o famoso 11astro " da téla J~ Mojica). Visitou ele Aguclcn em 1950, quando de sua vinda ao Brasil para concertos em be~ffi­ cio das obras de sua Ordem. Aqui o vemos entre Irmãos da Veneravel Ordem de São FranCÍICo, que e hospedaram no Seminario de Agudos ( o maior da America Latina). Durante essa visita do notavel prelado, foi oforedido ao povo agude~e um dos seus gTandea c:ODCertos. no salão principal de festas do Semmário. F oi um dia inesquecível da vida d~ Agudo-, poif todos os boteis, pensões e casélis de' familia hospedaram elementos pr~ de toda parte, anciosoa por conbecet- e aplaudir a interpretação do nctavel frade artista. A• rodovias se coalharam de veiculos, fazendo ltlu intermi· oaveia rumo a Arudot.

Grandes Classes da Nossa Produção O volume das grandes elas 3eS da nossa produção, se-

gundo dados oFlciais aillda sujeitos A c011firmação das estim ativas. foi o seguinte em 1951:

o

Prefeito Que Deu a Agua e os Esgotos â Cidade

Milhões de Cr.$ AgriCQ/a .......... . 55.514 1,673 Extrativa vegetal .. . Primaria de ortgem animal .......... .

ftinuaJ ..... .. ... . .

14. t98 5.010

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• • • • .., Entre as fig uras agudenses ;A'lJLAS DE AUTOMOBn.IS- que devem ser lembradas

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:MO EM QSOOLAS SECUN- com carinho, refletindo a saudade com que Agudos reDARIAS verencia a memória dos artífices do seu progresso. im· Mais de 7.750 escolas se- põe-se de maneira especial a .cundá;las dos Estados Uni: figura do dr. Alfredo. Penna· dos <lao a seu~ a~unos trei que se fi rmou m Bauru em 30 10am.ento de dJ.reçao de au- de outubro de 1950. .r.omovels, dur~te o atual Nascido em T aubaté· em 3 zno letivo. Pent.os em segu-: de maio de 1876, era filho J e rançe. e.!lrma.m que o pro- l Ant~1io Gomes de Souza g1·ama tem provado ser o f Penna e de d Maria Clara. meio mal,; eficiente para o das Dores Pereira de Souensinamento das regras de za Penna casou e m Agudos no trá fego. an 0 de 19 10, com d. Alaydc Em 4.600 escolas os_alunos Carr Ribei ro, filha de d. 0líêm, atualmente. noçoes bá.- !impia Marques Carr ~i'oei ­ .liicas de direção, com aulas ro c do' s audoso dl·. Euuur'líe'óriCflS e práticas. quer SO- [ do Carr Ribeiro. que deixou bre os veiculos propriamen- 1ligado seu nome de advogado te ditos. Q.uer sôbre as re- J dos mais ilustres a algumas g t·as de tráfego, para uma • d as causas de ma1or impor pel'feJta dh·eção A Associa- tancia que se processaram no ção Nacional de Educação fõ ro agudense em começos 1nforma que mais de 200.000 i deste século. Desse consórcio estudantes recebem atual_ J houve um unico filho. que 'JUente instruções (El .esse ! é o brilhante jornalista Rire.~eito. 1 beiro Penna, antigo secret;10S estudantes sã 0 trei - - rio das "Folhas". seu envia· nados nos centros urbanos do especial á Europa e extle l.ràfego intenso, sempre locutor da S.B.C. de Londres. l~mpa.nha.dos Ide :leUS Era o dr. Alfrwo Penna instrutores. Numerosas es- um temperamento de indole colas estão instalando em seus pátios, áreas destinadas a esses exerck:ios. maioria , porém. d ispõe de Alg1,1maS das escolas têm velculos fornecidos por ve!lseus próprios canos p ara. dedares e pela ASBOCiaçao i mlnfktnento de alunos; a t\ut,o mobllístt.ca Amerieana.

modesta, sendo, contu do, um fu lgurante escritor, professor de Matematicll, jornalista c poeta. cujos <re rsos fica ram nas coleções d os j o rnt~is a-

gude nses da época em que p articipou intensamente da vida da cidade. Havia se rormauo peta Es.:ola Politccnica ele São Pauto

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I 1

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E· a seguinte, por legendâ•. a distribuição da represente.· ção partidária na Cam<ft'a Federal: P SD . . . . . . . . . . . . 1~ UON . . . . . . . . . . . 'I.S PTB ~ PSP ~ PST .. q PR W PL 4 PDC 2 PTN 2 PSB l PRP 2 PRT l Sem legenda . . 6 Por Estados, as lcgendlls mais numerosas são as t o PSD de Minas. com 16 cadeiras e do P SP de SAo Paulo, com 13. As representações da UDN de São Pauto c Minas se equivalem. cada uma com 12 dep utados. A maior representação do PTB é a de São P aulo com 12 cadei· ras, seguida do Rio Grande do Sul, com 10 A UDN tem representantes de todos os Estados. Ocorre quase o mesmo com o PSD. que só não tem dep utado pe· lo Maranh ão. O PTB aão tem nehhuzna cadeira pelo P arâ, Piauf, Rio Grande do Norte· Espitito Santo e Goiás, ao todo cinco Esttados, mtlS o PSP deixou de fazer dep u· tados em dez.

em 1903. retomando á sua c:tdade natal. Taubaté, oo.dt!,. empregando inicialmente os seus conhecimentos de engenheiro, construiu para a T rapa Maristela 0 seu cccllecldo sistema Ãe irrigação das culturas de arroz. Trabalhou posterior mente na construção da represa de Santo Amaro e em obras ferroviárias Especializando-se nos serviços tecnicos de divisões de terras, neles se empenhou intensamente, até o seu !alecirrta1fO.

I 1

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0 PREFEITO Al.FRED O

PENNA

Escolhido pela confiaJ~ça dos a gudenses como um dO vereadores das primeiras Camaras Municipais da cida<le. e conduzido pelos seus colegas ao cargo de prefeito, naquele tempo provido pelo voto da edllldade, o ctr. Alfredo Penna serviu a Agudos com exemplar dedicação, devendo-lhe a cidade niio só o inicio das instalações de agua e rede de esgotos. mas tambem outras Iniciativas entre as quais releva assinalar os primeiros trabalhos de calçamcLltO das ruas. Pela sua cultura e pelo seu carater. pela sua capacidade profissional e etiplrito empreendedor . 0 dr. Alfredo Penna deiXou por toda par te onde viveu especiafmQl.tc em Agudos, as mais durad~otas

arríízades e

a.<lmiraç6es.


COR:JtEIO

DA NOROESTE -

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Ediç.ão comemorativa do anivenário da dctade de Arado-

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Banco Noroeste em Agudos Tem Sido Uma Verdadeira Escola

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Dirigentes solic~os se tem inspirado

Da

figura exemplar de Waliace Simonseo, cuja

c:altara, de~c:ortl!lo e Eirm.eu tanto tem elevado o vtlho estabelecimeDto de crédito

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Vai para vinte anos que o tos ás necessidades do fo· Carlos Perreira Silveira, Ma· economia, rio Caldieri, Nelson Gaburi, Banco Noroeste do Estado de mento da nossa inspÍrando·se na figura exem· Haroldo Bueno CamargoSão Paulo' através d a agen· piar de Wallace Cochrane Camilo Antonio De Conti cia local, vem servindo ao Simonsen· cuja cultura, des· Tambem de postos modestos desenvolvimento de Agudos. cortino e firmeza administra- em que se miclaram em Dirigentes solícitos, aten· t iva tanto tem elevado o ve· Agudos, acabaram promo· lho estabelecimento de credi- vidos para outras cidades to, se tem sucedido na referi· Roberto Scimini, Helio Mon· da agencia. chelato, Erigido Zavatar<>' Essa inspiração superior, Paulo Franzin Paulo Dantas transmitida aos auxiliares Souza, HelioZavataro mais modestos, permitiu a O quadro atual, que ser· muitos deles• que aqui se ve sob o estimulo de tão iniciaram nas lides do credito, belos exemplos• é constituído erguer-se a posições de ver· da seguinte forma : J oão dadeiro relevo na vida ban· Baptista da Rocha Matos. ge· caria de São Paulo. Assim, rente; Reynaldo De Conti, Haroldo Bueno o a~biente de trabalho do contador; Banco Noroeste- em Agudos Camargo, sub contador; An· WALLA:CE SlMONSEN, grude figura do mudo da eeonoc~ tem sido uma verdadeira es· · tonio Venturini· caixa; Ale· e du fiu.açu do País, cuja ~altura, descortiao e finnen adlaf.. cola, projetando para lon~ xandre Carlos Prado. João nistrativa elnam taDtu empreaaa e coloearaa • co N'oroe.· e para o alto moços que Carlos Monchelato, Valeriano te Da posição alta qae ()(Opa tlltre os 1t01101 1DIIlom ~ hoje são motivo de. orgulho Dantas Souza, Sergio Za· ledmeato. cle_er&Jito para suas famílias e para os vataro e Claudio Pascoal, auseus conterraneos. bancar~ que é utna das ·~'•'~''•••~~·•~•~••~........, xiliares. E' o caso de Thomaz Piro· Todos C!ses funciona rio: características elo Banco No· A PRODUÇÃO zi Neto, agora gerente de conhecem a vida agudense roeste. Pelo &eu critério e PAULISTA São Caetano do Sul e de Os· e as suas tradições, pertencen· tino o gerente Rocha Matos DE ALG()I)ÃO JOÃO BAPTISTA DA ROwaldo De Conti· gerente em do a maioria deles a famílias tem conquistado a melhor EM 22 ANOS CHA MATOS que, na gerea· Guararapes - ambos - do das mais antigas da cidade e considera~ão e a melhor esti· l Prodttcia da agencia de Agudos do primeiro quadro de auxi· sendo. assim, fatores de en. ma e respeito dos a gudenses. Banco Noroeste, executa o liares do Noroeste em grandecimento local pelo tra· AN'OS ,pensamento de Wallace Simon· Agudos E de Newton Valsesia balho que prestam á empre3a sen em relaç.ão ao fomento De Rosa, hoje inspetor de .. 1 3. 93~ du atividades economicas do agenc1as. E dos que ascen· a que servem e que, por 1930 .. I 10 .500 á 19;1 1 munkiplio. Já exerceu o jor· deram as chefias, como con· sua vez, procura servir 1 21 . 2s1 191" nalismo em Campinas, e com tadores e sub contadores: cidade, fazendo·o dentro das l 34.748 ... 1932 muito brilhautismo. Reynaldo De Conti, Manoel linhas modernas do crédito 19;\..1 I 102.200 . . .. . .

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' 1-------------------------------------------=-=-------------------------------------------------------------------CORREIO DA NOROESTE - Edição comemorativa do anivenário da cidade de Agudos

A MATRIZ DE SÃO PAULO DOS AGUDOS VAI

PASSAR POR UMA NOVA REFORMA , , -------------------------------------------------------------- ~------------------------------ -----------1 •

A Paróquia ~ultoa de ama provmo de D. Joaq~P'im Areoverde que foi Bispo e Ar cebispo de São Fanlo e, depois, l.o Cardeal do Rio de Janeiro - Os Vigarios de maior pet~Uneocia A figura de Mons. José Mruiia da Silva Paes, a tual vigário da Paróquia

VIGA'RIOS DE AGUDOS Damos a seguir uma relação dos vigári os que a Paróquia tem tido: I) Pe. Xavier Anella de 3·7· 1898 a 9-12-1909. 2) Pe. Manoel Nascimento de IQ-12-1909 a 1-4· 191 1. 3) Pe. Melchiades A. Matos de 2-4-191 1 a 26- IQ- 19 11. 4) Pe. José Castanheiro de. Figueiredo de 28-4-1912 a 20·1-1912· ' 5) Pe. Pedro Antonieli de 23-2-1913 a 13·9-1 924. 6) Pe. Frei Domingos M. C. de 19-9- 19 14 a 9-5-1915. 7) Pe· Gasparino Dantas de 7· 10- 1915 a 22·4-1917. 8) Pe. Pedr0 A- Ciardella de 17-5·1918 a 22-6-1918. 9) P e. David Corso de 21-7-1918 a 4-4-1920. 10) Pe- José G. de 9-5·1920 a 8·4· 1923 I I) Pe. João Neves Colem de 8-7 · 1923 a 9·3- 1925. 12) P e. Salomão Vieira de 5-4-1925 a 12·4·1925. 13) Pe. João Baptista de Aquino de 18-.\· 1925 a 13·5-1939. 14) Pe. Bernardino Post de 14-5-1939 a tl-1 -1940. 15) Pe· Aurelio Vasconcellos Almeida. de 2-3-1940 a 4-2-1941. 16) Pe· Mcnsenhor José Maria da Silva Paes a partir de 20-2-194 1.

A Paroquia de São Paulo A CAPELA DE SANTO ridas, que ccntou com a pre<dos Agudos foi desmembrada ANTONIO sença das autoridades locais t.la Comarca Eclesiastlca de irmandades religiosas e g ran· Lentó~ por provisão datada Além da Matriz há na cida- de massa de fieis. d e 13 de junho de 1898· ex· de a Capela de Santo AntoEm 1943. CJ'Jando da festa pedida pelo então Arcebispo nio que, iniciada em 31 de jubilar de s. ex- revma.. a Agosto d e 19 19, com a be1<· Santa Sé houve p or bem con · ~e São Paulo e depois Car{lial do Rio de janeiro. d· ção da sua primei ra pedra, ceder-lhe o titulo honorifico Joaquim Arcoverde Ca'falcan· foi concluída c inaugurada de Cam a reiro Secreto de Sua em 22 de fevereiro de 1920. Santi dade o Papa, conferindott: de Albuquerque. Sltua..se á di reita da Serra lhe por isso a dignidade de dos Agudos e do Ribeirão VIGARIOS DE MAIOR P ER- Monsenhor, assi m premiando MANENCIA Grande e ã esquerda do Cor· os trabalhos que infatigavel1eg0 Taperão, e confina cont Monsenhor José Ma ria da mente tem prestado á ·causa as P aróquias de Lencóes, Silva Paes é o vigario atual. da Igreja de Cristo. Bauru, Piratininga e Peder· achando-se á fre nte da Paró· Entre as mais recentes taneiras. quia desde 20 de fevereiro de 1941· ha portanto m ais de refas a que Monsenhor j osé Maria se entrega, consta a t\ PRIMlTlVA CAPELA E A onze anos. E' 0 segundo ti- de nova e necessá ria reforma tular quanto á permanencia Llesse ministério, pois o pri- da Igreja Matriz. empreendiPRIMEIRA MATRIZ será meiro, nesse particular, foi meuto que certamen te Até 6 de dezembro de 1910 o rev. Padre João Baptista. de levaCI0 a bom termo graças ao serviu-lhe de Matriz a primi- Aquino que, iniciando-o em alto e justo prestigio que s. 1iva Capela. de São Paulo, 18 de abril de 1925, nele se revma. desfruta no seio de erigida 11\0S terrenos de doa- conservou até 13 de maio de t oda a sociedade local. Va le recordar, e ncerrru.do ção de Faustino Ribeiro da 1939, quando o deixou para Silva. Naquela data inaugu- dedicar maior energia e es· estas breves notas biográficas JOU-se novo templo. que é forço ao progresso da causa as palavras da provisão de D. a té hoje o mesmo ent que o do Ensino de Ag udos e ou- Frei Luiz Maria de Sant'Ana :povo catótêco da cidade cele· tras cidades. b ra o seu culto. Em 1936 a Matriz foi objeto de completa DADOS BIOGRAFICOS DE reforma e ampliação. que lhe MONSENHOR jOSE' MARIA valeram o magnífico aspecto l}Ue. não obstante a sobriedaMonsenhor josé Maria da de de suas linhas, ostenta Silva Paes. vigário de Agudosatê h<Jie, cidade cuja situação moral das mais relevantes tanto lhe • o• _ _,_,...,_,_ deve. \nasceu em Piracicaba, · 1 neste Estado, aos 12 de outu bro ct~ 1892, filho legitimo_ de 1 j oaqmm Mateus da Stlva. Pae~ e de ~a Sebastiana Eugenta. da Stlva Paes. ~ Entrou para 0 Seminário ar• iMenor de Pirapora em 14 de Í feverei ro de 1908 e fez o primeir_o . ano de_ Filoso!ia no Semtnarlo Mator em Sao Paulo, term inando seus estudos ~E sp irito Santo de Fortale- no Seminário de . Botucalu· za, cidade gue existiu nas i por ~hamado esp~ctal do sanproximidades de" Agudos e que = to BtsPo D. Lucto Al:ttunes teve papel de relevo no desbra- l de Souza. que, em 3 de novamento desta região quando vembr 0 de 1918, o ordenou ela estava ainda sob o domi- i no sacerdócio, e, em t.o de llio dos selvícolas. entrou a fevereiro ~ó ~no scgui_n~e o declinar cont o d ese nvolvimen- ! nomeou v1gár10 da Vlztnha r0 de Bauru. que acabou por ; cidade de. ~i~atini n ga~ Tam· lhe arrebatar a própria séde bem foi vtgano de Sao Mado municipio, depois de esca- noel de 1 9~6 a 19?4. Nesse ao nomea-lo em 17 de fe- costumes, doutrina, pruden· ramuças políticas muito viva- I mesmo penodo ío1 consultor vereiro de 19-H. vigário de cia e outras qualidades o ~es que d uraram alguns diocesano,. mas. em novem~ro Agudos: tornaram idonco para o exerO próprio distrito de paz, a de 1934 hce~ctou-se da Dto· "0 Revmo. Pe. José Maria cido do cargo que lhe de<Jue ficou reduzida· acabou - cese, t~ndo s1d0 no':"eado _por Paes é um sacerdote cujos signamos.·· -sendo extinto. e anexado ao I O. j ose Carlos Agutrre. ~ ~s~o de Agudos. O mesmo ocorreu Jde Soroca.ba. para a ParoqUta . - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - com a Paróquia, que em 21 de ltabera. . _ de março de 1901 p assou paRetornando anos depols a ALMA DE ARTISTA ra Agudos. A velha Matriz de Diocese de Botucatu, a chamente se p rojetou, gan hao· NILCE BIM participou de rortaleza tem resistido ás mado do saudoso e grande U'ltcmpérics, e emborá em mál! Bispo o. Frei Luiz Maria d_e uma prova de bailado instido as palmas e o premio estado é unt dos poucos ves- Sant'Ana, este o nomeou Vt· tuída em Agudos- A expres· com que os agudenses quiUgios que restam da cidade gário da Vi la dos Lavradores são que soube dar ás suas zeram estimular o seu temdesaparecida. cuia sorte foi em 13 de ouiubro de 193~, peramento inclinado para a igual á sorte da freguezia de ali demorou mais de ~o1s interpretações, revela ndo-a \'la pujança dos seus pendo São joão de São Domingos· anos. . beleza da Arte. E na primei"hoje conhecida por Tupã, Em . l de ~eve~etro de 194.1 res artísticos. valeu-lhe a ra pg. de um dos cadernos consagração dos aplausos "tambem pertencente a Agudos, assu mm a direçao dos destl· vemos a bela Ni~e. transmais calorosos. durahte o sa'C da qual praticamente nada nos espirituais de Agudos. em formada, p ara efeito coreo.resta. - solenidade das mais concor- rá u em que tão merecida-

A Antiga Paróq ui· a de Forta-! , C Ieza E Sta a g o de Agudos t f

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As obras das vocações sacccdotais encon traram uma colu· na mestra no Cctwento de São Francisco que fundado em 19 de novembro de 1934 e localizado num dos melhores pontos da cidade de Agudos tem sido de grande utilidade na preparação daqueles que se tem sentido chamad os ao estado religioso gralico, numa espanhola capaz de provocar o incendl~ das paixões· E cabe aqut um;~ referencia especia l a quem lhe despef;tou a voca· çào e a preparou para aquele sucesso: a prof. d· Maria Leticia S 0 rmani Cogo .


CORREIO

DA

NOROESTE -

Edição comemorativa do aniversá1l o da cidade de Agudos

HA UM RELEVANTE DECRESCIMO

DAS POPU LAÇOES OCIDEHT IS tinuava elevada. Este. diver· (Continuação gencia tem como consequêltcia a duplicação da população, cia da medicina m oderna e apesar da continua corr ente tio melhor nível de alímenta- imigratória. Em 1900, já as flío e de alojamen_to, provo· cifras de natalidade começa· t ados pela revoluçao tndus- ram a diminuir notavelmente frial. e em 1930 as duas cUras são Os gráficos da população encontradas novamen te em tia Suécia, indicam o cresc1· equilíbrio. porém a um nlvel mento da mesma desde 1750 relativamente baixo. até 1942. No começo desse Existem muitos motivos -,criado. as cifras permanece· capazes de explicar este de· ram equilibradas. num nível créscimo. Um deles é o con· bastante elevado. mantendo-se trôle dos nascimentos; outro a população estacionária. Com o aumento do .standard" de a chegada da revolução indus- vida. pois as pessoas que go· trial • acompanhada da me· zam de bem estar ~onomico i lcina moderna. os números teem em geral. "menos fi· j a mortalidade principiaram lhos"; e outras mais. o da a diminuir, enquanto a. por- urbanização. centagem de nascimentos conO que se produziu na Sué· 21llllllllllmuumuuounnmmtlnnumnlomuumnn•"§ cia, aconteceu virtualmente ~em todos os países da. Europa MELHORANDO OS REBA- §ocidental, e está sucedendo 5 atualmente nos Estados Uni~ dos, devendo passar o mesmo NHOS PARAGUAIOS §dentro em pouco com a Rus· Os rebanhos bOvinos da Esia. Pode-se supur, ainda que vislnha Republlca do Para -~ quando os países asiáticos se tuai estão sendo intensamen· §industrializarem será produ· te melhorados com importa-~ zido um novo aumento da po· ção de reprod~tores brasilei- § pulação. seguido de um deros que alcançam ali preços jj créscimo suave. Parece já uma es mais compensadores. Ainda. E lei natural- o fato de que os recentemente 50 cabeças de~ povos se multiplicam com o zebús adquiridas pelo sr. An· ímpeto da industrialização e tonio Urbieta Zavala. grande ê da ciência. e logo suas popucomerciante de gado naquele~ Iações voltam ao regime estap aís, foram postas á venda e g cionári0 ou diminuem, urna compradas rapidamente pelos§ vez completado o ciclo da "' industria· interessados.

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A PERDA DA JUVENTU DE E' A PERDA DA POP ULA·

l\ GUDOS

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Levando-se em conta a es· Continuação da pág. 9

trutura da idade d e uma po· pulação é posslvel prognosti· car, com certa. exatidão, o fy· turo cu rso que seguirá o po· v0 de um pais. Qualquer na.· ção que tenha uma grande massa de jovens e um pequeno número de velhos. deverá sempre seguir crescendo. De acordo com a lguns câl· cuJos demográficos, haverá (!'rande m udanças nas p opP !ações do Ocidente. no ano de 1970. Esses mesmos cãlculos foram realizados pelo dr. Frank Notestein. do Escritorio de Investigações de Populações da Universidade de Prim:eton e segund o as suas conclusões a Inglaterra e a Alemanh a estão envelhecendo. os Esta· dos Unidos estão perdendo a sua juventude, enquanto a única nação realmente jovem é a Russla· ' O cálculo mais desagradá· vel, p orém é o que se refere à Inglaterra, feito pelo de· m ográfo inglês Enid Charles que baseando-se nas cifras de natalidade e mortalidade de 1933. de intensa crise, a população in~lesa diminuirá de 40 para 20 milhões. entre os anos de 1940 a 2.035. No ent anto. os cálculos feitos pa· ra depois d o ano de 1970. não podem ser tornados como se· guros, pois até aquela época é que os m aiores demógrafos do mundo julgam ser p os· si vel o mais positivo dos pro· gnósticos.

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PROGRIDE! a peqaena e hum.llde Athe·

nas da zom~, tornar-se-á em -um futuro proximo, Q :Uan · rem, o lmpede, em parte, de chesLer da zona.; e :PUa isso transformar~se em r ealidade há de a rrostar todos ee obsé o proprio homem. é o povo! ta.culos para no.s trbel' no· A lavoura já em tase .de· vos e p resta.ntes elementos. cadente, com as crises que a para uma cidade nova. cenassombraram, não nos póde tro industrial importante e oferecer as vantagens de ou- ativo d e movi~nto ~ de trora. Ai estão as decepções Vida. e mais decepções, que, a caE então, a psieologJa da da momento. nos assaltam. cidade de Agudos ser~ ref'llnO comerCio sem o amparo d1da em senUmen~ mais da lavoura. viverá no seu du- consentaneos com o llstadG ro marasmo. a tual da civilização. A nossa taboa. de salvação Ao povo adiantado, áos hoporla.nto é o desenvolvimen- mens de boa vontade, que to, a Instalação de novas desejam descorMnar n este ndustria.s, como o elemento recanto do Estado d& S. Pauprepoderante do progresso lo uma nova terra da P r olocal; só ela abrirá o cami- missão. pedimos todos 6S seus nho largo e seguro para o esforços, toda a boa V'ontade futuro desta terra no setor para. o bom exito da. ine·g uade n ossas casas de ensino, lavei industrla que estâ senque constitutram a.tó hoje o do instalada entre nós, ten'Jalu a.rte da. nossa vitalidade. do á frente nomes (ft!e são I nfelizmente, entre nós, há verdadeiras bandeiras e por oessoas que, receiando a con- isso m esmo, com nOMO apoio cor rencia de elementos novos ainda que mora J, mui\o po'\Ue tais empresas hão de derá faze1• pelo de~envolvl­ t razer, tudo dificultaram pa- mento de nossa cidnde, a. ra que se convertessem em ex- "Companhia Paulista de Cer olendida realidade. veja:~ _ Vienenses". E' a manifestação mais Agudos, amanhã. cenfro in· frizante do atra.zo desses es~ dustrial da alta reelega.ncia, nírilos, que n ão saem das se transformará em gigan tes. trevas e da rotina, Fogem ca arvore, abrigando .wb sua da luta. brillla.nte que na trctlde os viajores de fongin aren-. social se trava em to· quas plagas exaustos de can· dos os ra mos da atiVidade sa.ço e que. como os discipuhumai'Ul• nas sociedades a- los previlegiados h~o de dizer ta.m bem : diantadas. Agudos, considerada como E' bom que fiquemos aqui!


CORREIO

DA

NOROESTE -

Edição comemorativa do uiversáJ&o da cldade de Agudos

GASl AM MENOS GASOLINA

CASA SURACI -DE-

Joio

Surt~~i

MATERUS PARA CONSTRUÇõES E FERRAGENS EM GERAL- ARTIGOS PARA PRESENTES-

OS C ARRO S MODERNOS Cada automovel consome 700 litros mtnos que o dos tipos de ha 20 anos Segundo afirma a Associação Americana de Fabricantes ·de Automoveis, os carros modernos gastam trinta por cento menos de gasolina do que os modêlos de 20 anos atrás. Considerando que um automovel percorre, em média 15.000 qui lômetros por ano, a economia de gasolina é Je 700 litros para cada um dos carros.

CIAÇÃO VIDROS -

MOLDURAS

lUA 13 DE MAIO

AGUDOS

A INDUSTRIA AUTOMOBI· LISTI CA NA ITALJA

SERVIÇOS DE UMA ASSO-

DISTRIBUIDOR DO CIMENTO " VOTORAN " LOUÇAS -

rodovias principais, ou regt(~e; de cenários atraentes ou .de ínterêsse historico.

DE

AUTOMOBI-

LISTAS

A Associação de Automo· bilistas da Inglaterra, além de todos os serviços de assis· tencia prestados aos sócios. malltém um departamento de turismo interno. que organi;za, a pedido dos interessallos, itinerários para viagens e excursões através .d 0 país. Durante um ano são organizados mals de quatrocentos mil itinerários. quase todos de percurso reduzido, a :fim de poupar gasolitla. Os turistas que não se preocupam com a economia de combustível. recomendam que os planos para suas excursões sejam eslhidos trajetos afastados das

.!======================================:li •----------------------.

Plantador de Cidade s sem a Ilusão das lsmeraldas que a indole do partido republicano é fazer propaganda moralizada e não com atenla<ios sinistros como o que foi feito ao Senhor Dão Pedro Segundo" .

louvando-lhes o patriotismo Mdo indiferente á poliUca e ded icação. t an \.o mais que a chefia. se RETIRA-sE DA ATIVIDA- deslocava para mãos de velhos a dversários com alguns DE POLITICA Daí por dian te o velho ser tanista deve ler se tor- (Continua na pae . seguinte)

AUSENTE NO ATO DA ADE-

~~~~~~~~~'"~,,~~~·~i

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SÃO AO NOVO REGDME

:JIECLA.RA -9E REPUBLICANO No 3no seguinte Fauslino · '~ 12ara-se republicano, ao ~o cto seu -colega. João An~o D~ma.sceno e Souza ( .G p r estdente da Camars., ca-g.F.ào Antonio Frutuoso da "l.e:nc11a ~ cujo falecimenLo o~J·re ria dio.s depois, em 6 d e · ...os<u), ocupa-se· na sessão :.ft "27 Jc i ulho tlc um aten•\:bdo ~ of rido pelo Imperador. -ftopunha que D. Pedt·o II ";tosse teUcttaoo p1!la Camara p r ler sido "pela Providen~ u·ustrado o aLentado 'lii:Ontra sua vida na noite do ~ ll úo corrente mês", fã to llúst órico que só viemos a "Nm"hecer por essa áta da an--~, ediUdade lençoense. A ,roposta foi .discutida, e "pe~ ·.rereadores capitão João

..Antonio Damasceno e Souza

~

J?austi.no Ribeil·o da Silva. 'll'ltJ)Ublica.nos foi <iito que ~ncordando com a indic&.=~o S\\pl'!l. prot.es~a.vam visto

As estatísticas italianas re· ferentes á industria automo· bílistica em 1950, revelam· entre outros dados. que a pro· dução de aulo·velculos alcançou o record absoluto, com 127 .547 1.:t1id:tdes (contra 77 mil de antes da guerra), ava· liadas em 156 bilhões de liras. Dessa produção, a ltalia export ou 17 por cento para a Alemanha, Suiça, Suecia e Austria. A circulação superou vantajosamente, com 571 ·298 uni · dades. a anterior, á última conflagração. COl'\ta. hoje. a ltalia um auto-veiculo para cada 81 habitantes, contra a proporção de um para <:ítda 48 na Alemanha, 24 na Suíça· 17 na França, 15 na Grã Bre · tanha e 3 nos Estados. A região de maior densith· de automobilística é o Picmct,te, com um veiculo pa r;~ cada 45 habitantes c a Basi· licata ocupa 0 último lugar . com um para cada 275 6 habitantes. Entre as províncias, Miliío ~:stá na vanguarda, com um veiculo para cada 34 6 l1abitantes enquanto A!r1guent<t é a ultima da escala: um para cada 385,5 habitantes. Os onus fiscais. cuja ikJci· dencia sobre a venda de combustivel, em 1926, era de 21 'i~ as elevaram a 67 por cento.

Não se achava presente Faustino á sessão histórica de 18 de novembro de 1889. na qual, t res dias após a P;oclamação da Republica. Octaviano Martins Brisolla, presidente da edilidade que havia sucedido a Antonio Frutuoso da Rooha, propunha a adesão da. Camara Municipal ao novo regime. Assim, o campo ficou Uvt·e ao capiLão João .Antonio para alardear sozinho a sua qualidade de republicano desde o Manifesto de 3 de dezembro de 1871, omitindo a solidariedade de Faustino com as novas idé-ias, tão claramente expressas quando daquele atentado. A ultima sessão a que Faustino compareceu foi a de 3 de fevereiro de 1890. Ultima do seu mandato e única depois de instaurado o novo regime. Quatro dias depois intalava-se um Conselho de Intendencia, subslituindo a Camara, que o Governador do Esta.do dissolvera por decreto de 29 de janeiro. O padre jost: Magnani, que seria o p r esidente <lesse Conselho, proclamou os serviços dos ve· readores assim destil ui dos.

ARMAZEM ___,,,,,,, SÃO PAULOI!i ........... -.. ---

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RAVESE & DAMANTE

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Rua Major Gasparino de Quadros, 401

FONE, 2-2

AGUDOS

I


CORREIO

DA

NOROESTE -

E.djção comemel'ativa do aniversáJGo da cidade de Agudos

-UM PLANTADOR DE CID AO ES SEM A ILUSÃO DAS ESMERALDAS ~ntinuação <la pag. ant:2._ '41os quais andava deman1!ando diPeitos sobre terras. JPe<lica-se a estas, e vai de .llns a outros dos seus lati'fUndlos em -ç.isiLá aos filhÇ>s ._ filhas casadas. Eram Hen~que Ribeiro da Silva, que 1oi casado com Delfina, filha c!.e José Manoel ; Cipriano Rit)eiro da· Silva, casado com :lnocencia; Faustino Ribeiro Junior, casado com a portuguesa Anlonia Marques de ,Jesus, filha de Alberto cartioso; Guilherme Ribeiro da. ~va, casado com Maria, filha de Joaquim Rodzioaues e(emenUno; Deolinda, casaela com Antonio GQmes de • liveira; Mariana, casada. eom Joaquim Ansel.mo de &>uza Góes: e Maria Antollla do Belém , casada com 1~arllmian 0 Ribeiro de Castro l!lho de QCl1ato Ribeiro de {astro, que havia ent rado na tegião contemporaneamento t.Om faustino. Tanlo na fazenda que· pos~uiu em Alfredo Guedes, coIF<lO na Conceição e em For eQmO no Cla"lonote, em tol(l)eza (Onde residira na casa -gran de proxima da Igreja). ·da parte punha 't.o<lo o seu discreto interesse nos infol·ilt'le8 sobre o progreMO e a ~da <los lugares a QUe ha" ia procurado servir com ex•IPrema. dedicação.

.ANTEVIA A GRANDEZA DA REGIAO VlU os trilhos da Compa-..:.hia Paullsta se aproxima· :rem de Agudos, e cortarem as terras que as velhas p icattas e estradas tinh am tran~ado, agóra em busca do caie que se havia. disseminado :~~ela serra, galgá.!'a espigõeS, ~ranspuzé ra o Batalha, o A!ambari, o Bauru, e cujos ~ontos extremos eram a Fa?enô.a da Faca e a do Mirante. As lavouras, organl.Za.das {}estas bandas e m novas ba~ de trabalho livre. atraiam ))raços e inteligencias do Norte e do Sul do Estado e do J>ais, e chamavam e fixavam int ensa corrent.e imigr atória. A localidade que se havia !'a r m ado no patrlmonlo de 33 llectares e 88 ares por ele 4loados ao Apostolo São Vaulo linna crescido e p r ostJCrado. lla via passado de ·Jimples Capela que fõra init lalmente, á categoria d e Fregu esia, isto é, Distrito de Paz, e logo depois a Muni~ i pio. e em seguida a Comarca. Da Estrada de Fer-.o Noroeste não se faJava, l!em o Clube de Elngenha•ia déra ainda o seu ta.moltO parecer favoravel a Bau· ldl como ponto de partida ... la ligação integradora de Mato Grosso na comtmhão :JQacional. Mas ele mantinha llitida a sua convicção de t rue essa comuiücaçáo Lelia de ser fel.'ta por estes ~os. e isto Ltn:'Plicaria na ~~·mação de uma. reg1ã0 .. tas mais ricas de São Paulo ~ do país

A ULTIMA ENTRADA NO

SERTÃO Enviuvára em Fortaleza, enterrando a mulher num túmulo mandado fazer para ·os dOis. Mas Fortaleza. decaíra, arreba tado o município por IBauru, e tudo entrára em r uínas. Tivera desgostos sórios, as intrigas politicas lhe envenenaram a alma, e os sa.crificios e os anos lhe pesavam nos ombros. J á agora <iizia aos filhos que o st>u desejo mais ardente era. morrer no sertão e nas terras que o seu fervor tinha destinado ao P atrimonio de Nossa senhora da Conceição. Um dia montou o seu melhor cavalo, e se pôs a caminho, em visita ã filha Mariana e ao .genro JoaQuim Anselmo. No percurso f()i lembrando os velhos companiheiros desaparecidos. Todos t inham lutado e se sacrificado, e muit os haviam derramado o sangue e pertUdo as vidas ás mãos dos indios, no drama da conquista desl.es domínios que e1·a.m agora da Civllização e do Progresso.

brlel Rocha, mas, ao que parece, as circunstancias não permitiram a sua execução e Faustino continuou a repousar obscuramente no próprio lugar que escolhera para morrer.

pá(.

23

Falta ao Brasil o Crédito Agrícola

FOI UM PLANTADOR DE CIDADES

Nada do que t inha feilo n a Palavras do Senador su a longa existencia ~ oltenta é ci nco anos se havia IVO DE AQUINO pe r.dido-. O exemplo de sua líder do P. S. P. vida de lutador era igual ao . . .. exemplo de ,todos o s outros . Na m1nha opw1ao, no Era- gricola, o que existe entre bravos que t inham vindo ou SJ}, fal~ um aparelhamento nós é apenas o financlamenjunto ou depois <!ele. Era bancáno para o crédito a- to do produto colhido, j á um exemplo que frutificava comerciahzado. Não temos nos empreendimentos que toorganização bancária apare_ dos h aviam sonhado. As geralhaô.a para ir aLé ao produções se multiplicaram e se tor propl"iamente dito e fi cruzaram. Tudo se povoou. nanciar a safra, salvo p e-. A região- fecundada p elo seu quenas exceções como a do espírito d e trabalho, se toralgodão. O Banco do Bra.sil, nou grande e rica , e se im· por sua própria organização, ';Poz á consideração de São por seu proprio aparelh~ P a uto e do Brasil. E a sua mento, não pode fazer t al cidade de Agudos, .sem mesfina nciamento. O Brasil n emo lhe recolher os despocessita <le uma organizaçã~. jos, s aberia reverenciar o seu de crédito, n ã o só para êssc nome e a sua memória, cofim, como para 0 cr6dito h i. mo de um T itã, por pertenpoteoário. E digo mais: en<X!r á estirpe de Fernão Dlas: quanto não tivermos êsse ele Lam b~m1 tinha sido um organismo perfeitame nte de_ ;pl anl.ador de cidades, sem a finido em lei. inutels serão ilusão das esm eraldas. mas todos os esfor ços para o b a com a firmeza do melhor parateament0 da produção. triotismo. Veremos o produlor sempre explorado; e. ganhando semVEREADOR. JUIZ DE PAZ pre dinheiro, intermediários. F AUSTINO l!:RA J"T,l'JMINEN- E PREFEITO DE AGUDOS· o SE OU MINETRO? A culpa não é pessoal, não A MORTE DO VELHO SERDepois que se nchn.v:t eRcri- coronel ARMANDO DE OU- é de ninguém. Falta-nos (.' TANISTA to o nosso ir:thalho chega ram- VE·JRA ROCHA pertence ao aparelhamento do crédito. nos de Agudos algu'llS aponChegado á cas a da filha tamentos so'bre Faustlno, <Jan- grupo dos que prestaram á Aliás, jâ. houve um projelo como filho le~tiUm o de dileta, logo a.doeceu. Seu dos nc.-naN~tno :Rib<>lro da Silva sua cidade os mais assinalados criando 0 Banco central. ~stado se agra.vpu rapida- Pn.es e de Ana Barbara de Rlvelras nascido a 15 de fe- serviços, por isso mem~o mere· Tenha êle êste ou qualmente e Deus all mesmo lhe verei ro de 1822 e batlsado na cendo a soa memória as bo· quer outro nome, o necessáfechou os olhos para sem- cidade de Cam!)anha. Minas casou em 1854 com M a . menaJens da terra a que ele rio é a organização para o pre. Não morria. no Clavl- onde rlana Marcellna de J esus. que ct·édito rural e a organizanot.e, como tanto havia de- -tnleceu ()m Agudos em H de serviu. ção para o crédito hipoteagosto de 1901. Foi sempre casejado. Mas findava os seus tól ico apostOIIco romano e cário. No momento, não t.e·dias naquele mesmo ambien- entre as diversas doações oue mos, em absoluto, qualquer te agreste que lhe era tão fez. ha as de terrenos para organismo desta. espécie. E · familiar e 1\,ão caro, em ple- os patrfmonfos de Nossa SeAGONIA nhora Aparecida São Faustlassim fa lharão t ôdas as iní na tranquilidade de alma, no e São Paulo es te ultimo ciativas em prol do l:>aratea= de longe de todos os bulicios, e formando <hoje á cidade HUMANA mento da vida , porque não do choque dos ego1smos e Agudos. Não qulzemos alterar o nos~ o encontra o produtor Imediadas intri gas. Morria pedin- trabalho o.-lginal. mas deve. (Conclusão) to financia m ento para a su a do perdão e perdoando. E mos acolher essas infomacões como subsidio 'Para qu em ntsafra. Esta. a minha opinião ali mesmo recebeu sepultura futuro deseje melhor estudar o sincera. figura do sertani sta. cristã, pois longas seriam as tot a lmente. As auriculas enDissemos no texto que era ele caminhadas a vencer para fluminense baseando-nos em tram antes em estado de fi· leva-lo ao lug ar da sua. ex- deolaraQÕes que nos fes pes- brilação. soalmente sua Mnrfa A<ntrema. predileção. Fôsse co- tonia do .Belém.filha Quando ele, pelos métodos Nos documenmo fôsse, morria e era. en- tos que examinamos. e fo ram experimentais (ligadura das O PARANA' E AS FONTES terrado no seu sertão, rega- muitos. não encontrámos data coronarias, aplicaç~o de corDE SUA RIQUEZA certa do seu nascimento. Não rnlte elétrica) . para bruscadas as suas faces pelas la- sabemos onde se baseia a pre. r,rimas de Mariana. e dos cisão do Informe que nos velo mente de funcionar observaAlém do café. com que d enagora de Agudos . Quanto ás se a fibrilação ventricu lar netos. doações. uma delas foi n. de mecanismo pelo qual deixà tro em breve ocu pa rá uma po_H_O_MEN _ _A_G_E_M_D_A_C_AMARA _ __ Nossa .Senhora da ConcelcG.o no Cla,·l note e nllo a de Nos- de contrai r-se na morte subi- <;ição de extraordibl.ario relevo DE AGUDOS sa Senhora Aparecida. Segundo esses novos Infor- ta da angina do peito e na 'la carta económica do paísAnos depois, por iniciati- mes. estão vivos os seguintes do infarto do miocardio. netos de Faustlno: Adellna llíaA pausa do coração regis· ·rm dos fato res do progresso va dO lien ente-coronel can- rla da Conceição Ribeiro. vluva tra-se por sístoles rarissima!l de Antonio Faustlno. em Agu. didO da CUnha Nepomuceno nos casos de síncopes; mor· ., r iqueza do Estado do Paraos: Joaq uim Cipria no razenque fundamentou longamen- ddoiro Plratinlnga; ·v trgt llo tais, no bloqueio atrio-ven ná é a exploração das suas te uma indicação, a camara Ribeiroemresidente e m Borborc. tricular incompleto nos doclt· grandes reservas florestais. Ml:lnicipa l de Agu.cJos votou ma. e Guilherme Ribeiro. em tcs do chamado " Si ndrome Dentre as especies ma is freAval. Serão somente estes? verba de um conto de de Stoke-Adams" . A fibrilação réis para a lr'asladação e , - - - - - - - - - -- - - ventricular representa o m o- quentes e utilizadas es tá o inhumação dos seus restos tivo p orque de ma neira subi- pinheiro ( araucaria brasiliaO CRESCIMENTO EXCEPCIOmortais no novo cemitério de ta deixa de trabalhar. Não é procurado p elos Agudos e const.rução de um NAL DE VOLTA 'REDONDA resp onsável pela morte len- na), muito túmUlo condigno. "E' uma ta e a agonia nas enfermida- me rcados do exterior, notadadivida de gratidão que AguExempl0 de crescimento ex- des e nas intoxicações. dos vai pagar ao benemérito cepcionalmeJn.te rápido é o da O Dr. Jorge Martinez Hoyo, mente o argentino. Em voludoador do s eu patrimo:nio e vila de Volta Redonda, no Es- que tanto i1;1.teresse demons- m e de expor tação, o pinheiro um dos seus mais esforça dos tado do Rio de janeiro. que tra pela investigação da agofunda dores, que se findou obs- p ossuía, em 1940. apenas ... nia humana aconselha a ins- e outras essências vegetais do curamente e foi inhumado 1.017 haeitantes e onde fo- talação de electrocardiografos Parailá encabeçam as estatísnuma propriedade agrícola ram recenseadas, em 1950, já nas salas de operações. Se- ticas, atingindo no ultimo ano deste municipi<r'' - escrevia 32. 143 pessoas <população ria. diz ele. uma maneira de 686·081A 14 qullos. sendo que o semanário "O Bam·u" em 3 presente. dados definitivos) , se averiguar o t raçado para de maio de 1908. A lei fot com o aumento, portanto de tentar-se manobras d e ressur - 604.845.2 12 quilos já benefi reição. ciada· sancionada p illo Pre!eíto Ga- 3 .1~ por cento.

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AGUDOS PODi:: SER UM OTirviO CENTRO DE VINiCULTURA

SITUADA NO CENTRO DE GRANDES CONCENTRAÇõES DE CONSUMO, PODERIA TORNAR-SE UM EXPLENDIDO EMPóRIO ABASTECEDOR - IMPORTAMOS UM PRODUTO QUE BEM PODEM OFERECE·R AS NOSSAS TERRAS A vinícultura existente d e h á margem a dúvidas- ,\ gudos muito em Lençóes. o nde ioi situa-se. de maneira privik· giada, no cc•.•t ro d e Imporihtroduzida. segundo a Lradi çá0 , pelo primei ros imigrao - tes concc ntr<1çócs consumidotes ita li a nos q ue ali se fixa· ras, como são Bauru . Mari· ram. é lambem c o nhecida em lia, j au. Botucat.u, etc. O que e sse fa to s ig nifica Agudos desde o inicio das de mancír;t muilo exp ressiva, s uas a t ividades agr ícolas· T rata-se, po rém, de um9. é que o mu nicípio, possuindo. possue. ativida de que não tem mere- como l f ;:t il illlH~nte cido a necessária atenção dos terras ab:mdantes próprias inte ressados , e Qu e b cnr p0 - para o 1-lanti 0 da vinha , b em deria se r intensificai.!.\. com pc~l c r ia t1Jriq11ccer a sua eco resultados que não dt:ixnm nomia, já lfto :lpreciavcl. com o fo•m·uto da vinicultu ra. cujo~ rendimen:os siio sempre oS mais aprcci:n-eis. ( Continuação da pâgina 2) ,\ pr oposito, convém · cita r m a Qu e os ma us m odos c :1 a lguns núm cr\lS n:la tiYOS ao ma neira má de fa la r p ode que 0 Brasil p aga no Estranser corrig ida. ' gcir0 pela nvn q ue está e m Entre outr as pessoas cc11- condiçiies de p rodu zir: vertid as estão solda dos que l mport:Jm os tb Argwt in n. perderam o braço dire ito na Espanh a. Estados U.nidos. gue rra e que, ao a prenderem Chile, Po rttt!!al. Grécia c Lua escrever de novo com a mão xemburgo. só de uvas iresesquer da, fi zeram multa qucs cas a ".:)roxim ad<tntcn tc . . . .. . t ão da caligr afia. Um de s eus 5.2::l0.0:1ti quil os cr n 194H, .. . lideres é Lord Ke nne t q ue per· .\.856.561 quil os em 1949 c deu n braço em Zeebrug ge e S-421-232 q uilos em 1950, si~­ que modelo u s ua cali grafi.:> d a nificandrJ um dispêndio d<: mão esq ue rda no es tilo de !c - Cr$ 15R. t50R.364-00. tra usado há mil a nos. De uv:rs sêc<ts ou p<~s~as O m ovim ento i ngl~s pró- importamos 2. 10-1.:378 q uil os caligrafia· iá conta com um em !!)..IR, 2.00.1 555 quilos em livro so bre o assun to " writ· 19-19 e !-7!\7.553 qui los em ten by Hand ". q ue conta a 1950. c0 rres pon.Jcnclo a C rS historia da escrita e é ilus- 6-1.335.691,00. irado {)Om foto grafias d e ca · O comércio in tern o de 11v11s ligrafias famosas. T am bcm produzi das no pn.ís e a indn se encontra á vu1.da, enl Lon· m odes to, convit1do a centuar, dres, uma pena especia l, p or po re m. que sómente o Muni· cerca de seis dóla res - uma c ipio d e J undia i concorreu papena larga q ue pe rmite as ·. ra 0 me rendo com 452·000 "matizes" tla Ooa caligrafia I quilos de uvas frescas em .. - com0 os mostres da cali- 1949 e 1950, da csp l-cie " Nia· grafia usavam há 1111 ~ dois 1 ga.ra". no v:úor de Cr$ .. . . séculos passados. ! 2.7 12-000 00.

ACa'f·grafl·a Esta, de Volta

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UWfS.\\\\ \.\~t\~lflt\\1\l .

corretor

de


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