3º caderno

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Um ENGANO que.CONVEM RETIFICAR TEROEIRO CADERNO COM VINTE PAGINAS

E Dl ÇÃ O

C O M E M O1R A TI VA

DO

A N I V E R S A' R I O

DA

C I OA OE

DE

A GUD O S

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abaslecimelilo

DE AGUA Monsenhor José

Ma ria d a

Silva Paes. Vigário de Agudos

c ·--

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Graças a uma oportuna !iniciativa do poder publico do Mumcipio vai passar por uma completa reforma o abastecimen· to d'agua de Agudos, encaminhando-se dessa forma a solução de um problema angustiante do qual se ocupou oportuna· mente o CORREIO DA NOROESTE. Conta·se para isso com a cooperação do Governo do Estado. Os detalhes da ~mportan· te noticia acham-se numa das páginas deste caderno ·:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:..:-:..:-:-:..:-:-:-:-:-:-:-:-:-:- :-:-:-:- :-:-:-:-.:-:-:-:..:-!.

I

Chefe EspiriTual da Cidade fi;d;~ 0 padre José Maria da Silva Paes, vúgário de Agudos desde 1941, mereceu de Sua Santidade o Papa a mesma dignidade "de Mon&enhor que fôra ~tribuida a.o Pa_dre Claro Monteiro do AmaraL morto na reg~ao do R1o Fe1o quando em 1901 entrou nas sertões em mis&ão de catequese

MANOEL LOPES do Livra-

I$

m ent.o Dóea, um jornalist a sempre a serviço -de sua terra e de sua gente (Texto neste caderno)

'.~,~~~~~~~~

l_u_M__A_P_,R_A~!z_l

v_E L

Nilce Bim g anhou, com aplaus ~ s muito calorosos, o premio com que Agudos quiz estimular os seus pendores para a dificil arte coreográfica ·:-!•-t·-t·~·-!·~-++++:O•:O.!•++#*~~+foi

FOI DOAÇÃO DO POVO DE AGUDOS O EDIFICIO DO GINA~IO DO EStrADO

f f.;,,'* +++++!••:•

COMO Sf fiXOU Em Agudos a Companhia Paulista

Além do quadro do corpo do· eente e do funcionalümo, demos numa das páginas deste caderno o hútórieo desse ea· tabelecimento, que tanto vê!!) honrando u tradições do En· sino em nosao Estado. ·<-++++++++++•I-++++++.++& t H tU 14;

de Cervejas

Vienenses U++++f++ foofllf~

A PISCINA DO AGUDOS TENIS CLUBE, uma das meritó riaa iniciativa& do juliz Teixeira Pombo, com a colaboração dos agudenaes. especialmente de Francisco Benjamim, foi com· truidl\ na antiga Gruta. e é L.oje um doe mai5 hdo& e apraziveis T~caDlM da cidade ~~~:~<J.J.......,..:..:..-....:..:••:..:~:~...:..:-:.-:..:••!,..~rt...;..:...:...;'*;..;..:-:-;-:..:-:-:-..:-~:-:-.:...:•_.t..-.!J.,...,~:.•!J~:..:••~•l+*~:·.,~:.~·~u:-:•·~·l-'.:·+.:·~~·l!·~~· .....Y,...,~A+it++++'.~-t-:.+-•!•+++++•Ht~l'·!f

Vm M~GISi"JtADO que VIVE no AESPEITO e n~J ADMIR!IÇAO do seu POVO


CORRE'IO

!~-

DA

NOROESTE -

Edição comemorativa do aniverWio da cidade de Agudos

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Octavio Tendolo

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1-

Fornecedor de Lenha á E. F. SOROCABANA Ramal de Sta. Flora (Agudos) eSão Martin (Rancharia)

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·cORREIO DA NOROESTE -

Edição comemorativa do

aniversário da cidade de Agudos

COMO SE FIXOU EM AGUDOS A COMPANHIA PAULISTA DE CERVEJAS VIENENSES Um e&tudo elaborado por Celso Morato Leite, então na presidencia da Camara foi o ponto de partida para as preferencias da grande organização que ora inicia a fa,e industrial da vida ag-udense : .. As ratões dessas preferencias, expostas

Munícipa~

brilhantemen te pelo seu autor

P a ra que. no futuro, e seguiL1do o preceito biblico em toda a profundidade d a sua sabedoria, se possa dar a Deus o que é de Deus e a Cesar o que é de Cesar, quizêmos fixar nes· ta edição um retrospecto de todas as demarches que culmina· ra m com a escolha de Agudos para séde da grande fabrica da Com panhia P aulista de Cervejas Vienenses. Nada mais expressivo, para alcançar aquele objetivo, do que a integra de ,um certo documento p ouco conhecido p or não ter s ido nunca divulgado. Trata-se de quatro laudas datilografadas, cuja cóp ia obtivemos e agora divulgamos, e que o seu autor designou como " breve relatório". As razões das prefere ncias que' militavam p or Agudos· e que• aflrtal, acabaram prevalecendo. f oram expostas de manei· ra m uito suci nta e convincente, nesse documento, pelo s r. Ccl· so Morato Leite, wtão presidente da Camara Municipal, que foi incansavel no enca minha me nto da questão e na sustentação de todas as longas demarches, até fazer vitorioso o seu ponto de vista. Se ~ant es outros títu los já não o recomendassem á gratidão .-:l os agudcnses, bastaria esse explendido serviço á sua cidade-' para consagrar em Celso Morato Leite o digno cc~1li· nuador da obra de dedicação a Agudos que assinalou a vida do seu saudoso progenitor, o Comendador Antonio José Leite. E passem os, agora , á transcrição do d ocumento :

, mismo ou na sua boa vontade de t rabalhar pelo município que re prese nt av~m. . . Por essa razao os tecnrc~s da tJova empreza fora~ obnga~Qs a percorrer vanas. locah_dades do Estado, at~ardos, mmtas . ''~zes, p or _facilidades e condtçoes fantas!lcas m as inexistentes. Esta perda de temfJO e trabalho é· 1_10_ ~ntan· to, consequente do IntClO de qualque r empreendimento. VIS ITA NDO AGUDOS

Quando, em Dezembro do êlno fi ndo, tivemos o p razer de receber a visita dos exmos. !;enhores Dr Fri tz Fetnthoi. Dr. I lnns \\ieb er, Dr. P aul \Vhintoniack. Dr. Guilhe rme Mcnzl e diversas outras pessoas, pudemos constata r que BREVE RELATORIO OFERECIDO A COMPANHIA (:Siavamos frente a renomados PA ULISTA DE CERVEJAS VlENENSES técnicos. que além de possuirem altas qualidades de cava"A noticia da constituição diretores da nôva firma no lherismo e educação. eram seda Companhia P aulista de sentido de consegui rem que nhores absolutos do assunto Cervejas Vienenses. larga- a fabrica em apreço se insta- que traziam em mira tratar. m ente noticiada pelos jor- !asse em seu município. Pu 7 emo-nos á s ua disposição naes, teve g rande repercussão At•imados sempre na me- du rante os dias que aqui esno interior, notadamente nesta lhor intenção. mas, na maio- tiveram, mostramos-lhes muizona que foi, inicialmente a- ria desconhecedores da comple- tos cu rsos d 'agua e responpontada como séde das ativi- xidade de uma moderna e demos com segurança ás p erdades dessa grande empreza. grande fabrica de ce rveja~. guutas que nos faziam, atenNo entanto. muitos periodicos os representantes dos mun!- dwdo a todos os pedidos de do interior al1lrnciaram que ~ipios ofer;cia~ certa! fact· informações. Assim, démos a nova fabrica seria instalada hdades acettavets, mas afir - desempenho ao noss0 traba· nesta ou naquela cidade, nes- mavam que a sua .cidade ou . 11, 0 e P u demos m ost rar a es· te ou naquele municlpio. Isb a sua zona. possutam conc.l_,- ses eminentes senhores abu n-~ e fez com que representantes d<: ções que multas vezes só exrs dantes eelimpidas aguas varias zonas procurassem os tiam no seu exagerad~ otl- 1outros recursos úe gra nde va-

CELSO MORA TO LEITE que, seguindo as fradicões d~ sm saudosa Pai. o Comendador Antonio José Lei/e, de extrema dedirarõo no progresso de Agudos, tem feito pela sua cidaie tudo quanto a sua inte/igencia, o seu esforco e o seu sacri· jicio são capazes de dinamizar. Ao seu tino discreto e á se~ guranra com que sabe encaminhar os mais complexos as· • sunt os, é que se d eve a esco/lzn de Agudos para sMe da grande fábrica de cerveias vienenses. . . . h a para sua tndustn· a. ·Usa-_ sempre foram confirmadas n~os sempre J;!a maiOr smce com larga margem, quando n dade e estamos . certos _de de sua verificação. que as nossas mformaçoes No dia 27 julho receb em os tambem a visita dos srs. Or. Weber e exma. Senhora e Dr. Whitltoniack No dia 5 deste mês de 'Agosto recebemos tambem a amavel visita do s r . Dr. Guilherme Menzl. A todos esses senhores prometemos enviar este pequeno relatório afim de confirma r as informações prestadas verbalmente. Assim. fal aremos· em primeiro lugar da nossa.

~--

SITUAÇAO

GEOGRAFICA

Uma simples vista d' olhos n mapa mostra que Agu<ios 0 se acha situado quasi no centro do Estado de S. P aulo.

Srs. Celso

~f ora.to

Leite,

Thomaz Scott padre Joll.o Baptista de A·qulno e J o5.o Lui:~; Lacerda Soares reunidos etn Agudos num almoço no Bar Cruzeiro, no

dia

em aue o segun<:to " o

ulthno foram a

ra comunicá•·

AG'Udo.~ ]'):t-

em nom!' dO

ConsorciO Sr·a~i!elro de ln· velltlmenlos, a ~colha. d&

<:idade par a séde da (~tbrlca.

qa COIXI\>3.111:\.Ia. Pa.ull ~t~ de Cet·,·e;as \ílenense.ts )>;& o-

casi ll.o o sr. :'lrorato Leite era. presidente da. Cama.'" MunJclt>:J.I o o padre A11uino pre!ello do ntunil'lplo,


--------::-C::; Ok;:;RE~10;:-:D~A;-;:NOn;R;;O\iiE:Q;STEn=-i ~ &i;,-:dND;:eta;;;orattva ;"th;d; clQ ~ntVirsárió da-~ cidade d~· ~~

.

Como se fixou em Agu~os aCompanhia Paulista ~e Cervejas Vienenses Esta posição p rivilegiada na carta geografica do Estado oferecerá. por certo. vantíl· ~ens inegaveis a qualquer in dustria que venha a se estabelecer l1esta cidade.

pois existem na cidade um. grupo escolar, um ginásio estadual. uma escola normal, um colegio de internas, do~s convcL1tos sendo que um. d1· rígido peio.s frades fra~cisca­ nos é constderado o .zna10 r da America d o Sul. Varias escolas primárias estão espalh_adé!;S pelas fazendas e pelos dlstntos. As industrias existentes são duas f abricas de tecidos, de seda e de algodão, maquinas de algodão· fabricas de doces de móveis. de colchões, ser~arías selarias, fabrican· tes de sapatos, e tc.etc. Um magnífico hospital, situado na p arte alta da cidade, dotado de Raios X, seção d:_ matern1= dade. sala de operaçoes, quar tos particulares para doentes, etc. atende á cidade. Existe, igualmente. um Posto de Saude e um de Puericultura. Cada qual é diri gido por um médico.

TOPOG RAFIA A topografia da cidade é a melhor possível, Agudos se acha colocada onde te rminam os campos de Bom j ardim e Lençóis Pau lista e onde começam as terras ferteis da Se rra de Agudos. De lado de Lençóis Paulista o terreno é quasi plano, c do lado d e Baur!'r não existem se não suaves colinas que são cortadas por estrada de rw.lagem oficial quasi em linha reta . A cidàde de Agudos é isenta de morros e declives iV!gremes.

CLIMA Ag-udos possui um clima rrivilcgiado. Nem !r1o excessil•o nem calor insuportavel. Podemos colocar a nossa c i· dade, 0 u o nosso município, como a linh<!- divisória entre a zona temperada que vae até S. Paulo. Capital, e a zona qutiJte da Noroeste e Alta Paulista e que se prolongam . até o interior do Estad 0 de Mato G rosso. I\ altitude media da cidade é pouco superior a 600 metros. O a r sempre seco favorece a snude de seu!' h<~bitantes. Na maior parte do ano os dias são quentes dc1·ido ao sõl brilhante, mas rara é a noite em que o ar fresco da serra lilão nos proporciona um bom dor· mir. Qualquer 1 iaja nte que ob· serve a fisio nomia dos habitantes désta terra perceberá neles sempre um aspecto saud;n·el. A côr branca do solo empresta á cidade um aspecto de esmerada higiene, facilitando a limpeza das ruas, das casas e d os lares.

AS AG UAS DE AGU DOS E A INSTA LAÇAO DA BRASSERIE

.-....,...._...,.,

TRANSPORTES E COM UNI CAÇOES A cidade de Agudos é serYid:t por duas g randes ferrovias: A E. de Ferro Sorocab~ n:t c a Companhia Paulista. Quatr0 trens de p assageiros partem diretamente para São Paulo. todos os dias. e outros quatro chegam daque· la capital. Ci nco emprezas de onibus com se us luxuosos carros: cortam a cidade e o municipío em varias direções. Os intervalos são diminutos entre uma e outra viagem na direção de Baurú e Botucatu. tlá tambem viagens frequen· tes para os distritos e para a :wna do norte do Pa raoâ, serviço esse fi.!ito por luxuósas "peruas". O movimento de . caminhües e automoveis na direção do Estado do Paraná é muitd grande, cerca de 300 veicu los p or dia. A cld11d& possui um magnfico campo de aviação com hangar coberto, telefotné luz, etc. Otlmas lt· r.has de telegrafas, telefone. estão a disposição do publico. Uma estação de radiod1fusio, de 1()() wtttts. esta sendo mon· ta da.

Agudos se abastece apenas de uma parte das aguas que nascem det1tro da propria cidade. Por isso a honrosa presença dos técnicos e diretores da Cia. Paulista d e Cervejas Vienenses proporcionou-nos o ensejo c obrigou-nos a melhor conhecer as varias c abu ndantes águas que p ossuímos dentro de uma ra lo maximo de 7 (sete) quilometros. As águas visitadas procedem .cte duas regiões difer entes: um as elos Campos de Bom jardim e outras das serras de Agudos. As primeiras que foram f!!a1s apreciadas pelos nossos Jlust·res visitan tes são mais limpidas e quasi não contém materi a organlca, pois. nes· ses campos existem p oucas florestas e o terre no é m e· nos a renoso e de topografia bem fei ta o que reduz os efci· tos da erosão, impedindo o a rrastamento das areias p a·

I

PREDLOS· ENSINa. IN· DUSTRIAIS. HOSPITAL,

ETC. A~udos possui prc:cl!o&

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tl~:rnoa (l confortavola, O enal• tiO nt m1.1ltq ~ntnVQIVl~ll,

O NUMERO DE EMPRESAS INDUSTRIAIS EM S. PAULO

ra as baixadas. Os cursos d'ag ua ma is estudados pelos Doutores Wmntoniack e Webcr, segundo pensamos, são os denominados: Agua do Co~tad~ e Agua do Pilintra. O pnmeJro dista de Agudos apenas 3 1/ 2 quilometros, em linl~a reta e o segundo pouco ma1s de 6 (seis) Ambas as a guas f1ca m na ~esma direção, isto é uma linha réta que seguisse para a A:·1·1 do Pilintra passaria a dist"nda da Agua do Cortado. I SI•> ~ign ifi ca que, se for necessario, no futuro ambas as águ31s poderá~ correr por um só tubo afun de atingir a cidade de Agudos. E por esse tubo poderiam passar cerca de 14 000,000 (CíliOrze milhões) de litros cada 24 horas, tal é o volume das duas águas reunidas·! Essas duas águas formam a cabeceira do Rio dos Patos e pertencem á região dos Campos de As águas da Bom jardim. serra tambent são magnifícas e estão situadas mais proxlmas da cidade. Delas nos reservaremos para falar sómente quando for de interesse da nóva firma . A fabrica de ce rvejas po deria ser instalada onde me· lhor conviesse aos interesses da nóva sociedade. poi~· os terren os em torno da cidade podem ser adquiridos com grande facilid?de ~ por p reços muito nHus ba1xos. Acre· ditamos que eles possa m mes· mo ser úoados g ratuitamente á nova emprcza uma ve1. QU_e a sua aréa nã o seja cxcessrvament-c gran úc. Existem áreas de terr as ao lado das estradas de fer ro c a poucos metros da estrac..Ja de rodagem S. Paulo·Ba uni. ~ão devemos esquecer que os va· gões da E. Ferro Noroéste vêm até Agudos pa ra sererr ca rregados.

E NO BRASIL no entanto, parece ter enc.-mtrado solução relativar· ' P elos mais recentes levanfacil em Agudos. Os esgotos da cidade despejam no Ri<' tamentos estatísticos. ·existem Grande para onde tambcm no Brasil 9 1.800 empresas ind ustriais. pcrtcncent.lo a São poderiam ser encaminhada~ as águas uzadas da fabrica. Paulo, desse numero· 33.593 Há tambem o recurso do des e 13.634 ao Distrito Federal. As duas capitais represenpejo ' P oder ser feito de outr lado d o espigão. isto é, p a tam., pois, mais de 50 por cento do total. ra o Rio Lençóis, pois, co mo ficou dito anteriorment,.. a cidade de Agudos está si· tuada no espigão divisor <'' separa as bacias úos Ri Lençóis e Patos. Em qu~ 1 o problema de abastecimento desse liquido ficassem resolquer parte do Estado onde vr nha a ser montada a nóv<' vido para a cidade. fabrica existi r á sempre preocupação de estudar o I r TRf!S QUESITOS DO cal do d~sp~jo, mas queremo" crer que em nenhum out· DR. WEB ER município esse assu,to P Oli ria ser resolvido tão facilm" Há dias passados o exmo te como em Agudos. E I " ' Dr. Weber formulou ao Snr .porque não hâ em nossa Pref eito as se)?uí ntes pergunzi nhança. nos trajetos sertas: l.o Diminuiram í\S dos pelos rios que viessr águas da cidade nesses ulti a receb er o desp ejo, cidac m as vinte ou trinta anos? ou p ovoações que se prei 2.o - Gara nt irá a Munidpadicassem com as aguas pol· 'idade de Agudos o uzo de das. P a rtindo de Agudos r 'oda a agua d o Pilhtra. na P a t o s, L e 1 rios d o s oarte em que for captada? O çóis ou Ri o Grande, qualqll' iespejo poderia ser feito no deles caminharia mals de vi Rio dos Patos? Eis as respos· te quilometros antes de en tas: "l.o) Nenhuma rrovtt de contrar a primeira povoação medição d'agua foi feita nes· Pa rece. p ortanto, que os tes ultlmos a nos de maneiro -:!ois mais importantes proble- a ficar comprovada a diminui· ..,as o da AGUA e do DES ção da fonte que abastece a P EJO, estariam p erfeitamen- cidade. Apesar d o aum~nto 'e resolvidos para a mc11ta da população a água vem .,.em da fabrica nos arrabl\ 1 b astando a todos os habitandes da l'idade úe Agudos. Na· tes da cidttde. 2.o) SIM, prinuralmente, existirão out ro~ cipalmente se parte dessa 'Jequenos problemas que sr· água a b astecer a cidade, cariam resolvidos facilmentr so em que poderia ser feita Jepois dos principais. Os po a neccsaria rlesapropriação: ieres LeRislatlvo e Executivc 3.o) As mesmas r a~ões que lo Município, isto é, a Co- p ermitiriam o despejo no Rio "Tlara Municipal e o s nr , Pre- G ra nde podem servir para o fe ito poderão resolver todos caso do Rio d os Patos. ')S p roblemas c dar as ga ranF INAL: Mais info rmações ias que a Fabrica Paulist~ t.le p oderão se r dadas assim que iervejas Vienenses necess1 tar nos sejam pedidas. O presenA Municipalidade de A gu- te relatório foi feito pelo PreO DESPEJO DA FABRICA os estar ia mesmo disposta a sidente da Camara Municipal judar íinanceiramn·ue, e em de Agudos. c om a concordano Despejo da f abri"• n ' 1 r·qf' ·vir ,..,.. · ... <:C" · ~ ~ ·ande proporção, na compra cia do sn r. Prefeito, que lamm ui to pr~oc upa os técnicos m ontagem da uzin a de re b em o assina - Agudos, 8 c li ng-ua uma vez que de Agosto de 195 1 da n6va brasserie. Esse caso, Celso Mora/o Lei/e"

Aç~ugue Francisc~o

Popular Barbosa

Rua 7 de Sete.mbro, 567

. AgUdo~

Fone, 7-9


--~-------------------------------------~----------------------------------------~ CORREIO DA NOROESTE - Ecliçio • comemoradn do IUIÍTenÚ'io da cidade de .Apdot

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gudos, seu clima e·sua.gente e ...nlclplo cortado por duas estradas de ferro e várias rodovias -Lüz e força· e I e t r I c • , te I e grafes, "1-elefenes - Os nomes agudenses mais tradicionais ramlfican - se hoje por toda parte - A&ua : problema 11ue ,.-eocupa a Administração - Uma das cidades mais limpas de Sá o P a u I o • PuJança e c o n:o:mIca

A ciúdt 4e Agudos é sede do m~cipio do mesmo no- no Direito. Na Medicina. na 8.000 metros· mas tambe~ \ CINEMAS Engenharia e no Magistério. deverá ser ampl,iada. cn... em 21 de julho d e 1898. ~"1ile a 2Z.l8'00" latitude Sul 49905'00'' de longitude Raras serão as cidades de Em cada uma das sédes ILUMINAÇAO E ENERO\A .Oeste ~ Meridiano Central de Oreenwich. São Paulo ou os granaes cendos distritos funcionam um :JR.

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Adia-se

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ONO da Capital· da qual dista, em linha ré·

21 f qullómetrDi.

.AJ&t.•e média: 604 metros do nivel do mar. tem. fama em toda parte, como dos melhores

:se. dlma

...eo&t....

'OOM.Af{C~:,

Baurú-Botucatu, melhoramen to que multo favorecerá toda Comal'ca <fe Z,a entra~ia, o a extensão de que Agt4dOS é ãrtitórl• iiesta abrange a á- servido. Outras rodovias. alna tot.4 ~ 2.l~Z ~ que, gumas de custeio municipal· npre&enla cerca <1e l por ligam a cidade á Alta Soroca~ ia ~a tennortal d o bana, á Alta Paulista, etc,, .àtad•. N&n elos seus pró- sem falar nos distritos e prin"Prioa &tri{os. em numero <1e cipais bairros do munlcipio, 3, ~ A- 'sua jurlsdi- eom. os quais são tambem ~ • I 4istrito& do vitinho mantidas comla\icações satisfatórias, .llll~ Se Lençóis. MUNlCIPIOS,

DfiTRrros

REPARTIÇOES

.AREA 00 MUNICIPIO O 'lQ.\Uà.<:jpto,

P U.BUCAS

Toda as repartições publl-

propriamen-

-te, co"bfe tana área de U28 cas estiveram sempre a

Juns2. &ta t•epresenta cerca .ae meio por cento do Estado. Alénl !lo da ~éde, hi dois dis-:trit06 de par; no municipio de ~gudoi~

8~.ndelrantes

e

I)Q-

'ttletla. Ambos têm na agricultura e crtação de gado ·a base economica da sua pros~ perld.ade. ~STRAOAS

DE

PERRO

'E' cortdo por duas estradas t1e fetrG a. Paulista e a Soroca&ana - cujos servl.-ços telegrafk:os permitem aos -:agud.erues ripi<1a.s comunica,. ções por ~ meio com todo o mtt'\do. A mesma finalrdad~ ~ alcancada pelos- ser viços teJefonkos. C\&ja concessão pertence á Companhia. Telefoni· ca BrasUe4t&.

Oflr-

ga de autoridades zelosas q ue lógo se integraram na vlda e no esplrito da cklade, e ás quais jamais faltou a cooperação dos agudenses, tão dosos dos seus direitos quanto prontos ao cumprimento dos seus deveres de qualquer espé_l ele. . Na ma10r parte dos serviços é nótoria íl circunstancia de \ se .contarem entre o fundo- ' nahsmo elementos nascidos ou .cria_?os na cidade, cuJ.a dedteaçao ás fun~ e probt· bidade exemplar tem sido proclamadas por toda part~, com? resultante do própno ambtente m()ral de Agudos.

l

BRILHANTES FIGURAS

A proposlto, cumpre assinalar que. a pouco mais de REDE ~ODOVfA~IA cinquanta anos da creação do municl~to, Agudos já deu a Tambent akavessa o muaí- São P auJo e ao Brasil figuras -ópio a rohvla São P aulo- brUhantes, que multo tem i· Mato OroãSo, em vias \te lustrado os diversos ramos do 'Ser asftita~a no trecho sáber hume.no, especlalmentre

tros de outros Estados onde cinema. O da séde deverá A iluminação está a cargo passar. dentro em breve, POf não se contem punhados ou, pelo menos, algum agudense, da Companhia Paulista de uma transformação qu~. amque, no exercicio das suas Força e Luz, por antiga con- pllando·lhe e modermzando profissões muito honram sua cessão que tiunbem compre- as instalações. o colocará i terra e sua gente, sendo cer- ende o suprimento de ener· altura do progresso agudeato que muitos desses têm gal- gia para a tn,dustria local. se, d o qual tem sido sempre gado altas posições na vida Vinte e duas ruas são ilumi· um propugnador valioso o nadas, a cxp ensa da Prefei- proprietário daquela casa de publica. Os nomes agudenses mais tura, que nelas mantém uns diversões. tradicionais aparecem ramlfi- 300 fócos. O numero de liga: cados hoje e entrelaçados c om ções domiciliárias vai mais TEMPLOS 1!. RELlülO'Bi os das fa:millas mais antigas ou menos a 1.000, e mais dignas de todo o EsNada menos de 7 temploa tado. CIDADE LIMPA e capelas atendem ás necessidades espirituais da popuHA' 34 LOGRADOUROS NA Agudos é uma das cidades lação católica. contando-ae CIDADE mais limpas de São Paulo, tambem 11 associações que sendo temas as suas ruas fa· prestam assinalados servtctll A cidade conta 34 logra· vorecldas com servico de re- no oamp<> do ensino e da asdouros, neles se incluindo 9 moção do lixo domicillar. sistencta. ruas, 19 travessas e 3 largos O culto protestante conta e praças, etn duas das quais ASSISTENCIA HOSPITALAR. com um templo. há dois belos jardins. Há alguns centros espíritas. O calçamento das ruas é A assistencla hospitalar é OUTROS DADOS a p,aralelep1pedos. prestada na cidade pelo HosDisseminados por esta edi· pital de Ag udos, es tabeleci- ÇãO• dam os COpiOSOS detalhe.;; O ABASTECIMENTO mento dos mais antigos da re de numerosos setores da \'lDAOUA O abastecimento de agua gião. cujas portas sempre es- da de Agudos. deriva de manancial que ~s­ tiveram e se mantém abertas segura o suprimento de cer· para os enfermos de todas as procedencias, não obstante ca de 2 milhões de litros em RECORDE DE MATRICULAS cada 24 horas cobrindo .es seja apenas de pouco mai3 de NOS CURSOS DE ENSINO linhas adutora; uma extensão ~ o numero dos seus leitos. SUPLETIVO superior a t.()(X) metros, en· MAIS ECONOMIA DAS quanto a rêde distribuidora SOLIDAS O ano de 195\ registrou a at~ a 14.300 metros. . • . m aior m atricula nos cursos o problema do suprimen- A. SJtuaçao da econorrua de ensino supletivo do Estado to de agua á cidade vem par:t1cula~ foi sempre das de São Paulo. O total de alupreocupando a sua admlnls- mals sohdas. e~ Agudos, ~a- nos m:~ triculados foi de ... . tração publica. aue deseja v~ndo um 1n~1ce a r~spetto 121.698· d os qua is 84.125 do dar-lhe uma soluciío compati- d1sso dos ma•s expressiVOS e sexo m asculino e 37.573 do A promoção ~1 com o surto de prc>gresso que são os depósitos na Cai- sexo feminino. que Agudos vem apresent an- xa .Economica Estadual, os foi de 47.573 a lunos, sen-do .. do em todos os setores de qua1s somam para mais de 33.096 do sexo masculino e .. 10 mHhões de cruzeiros. 14.477 do sexo femirtioo. Quan sua multiforme atividade. to á. localização, os alunos BIBLIOTECA assim se distribuiram: CapiREDE DE ESGOTOS E TELEI"ONES tal - mascullnos, 10.009; feHá na cidade uma biblio· mininos 5.089 ; total. 15.008; A rêde de esgotos da cida- ttta, aliás muito frequGintada: Inferior'- masculinos 74 ll6; de representa uma extensão é a do Oinasio do l!.s~do e femíninos, 32:484; totai • .'... . 106.600. total de mais ou menos . . . · Escola Normal.

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FOTO UNIVERSAL FRANCISCO WADA Rua 13 de maio, 604

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CORREIO

DA NOROESTE

Edição comemorativa do aniveraário da cidade de Agudos

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COMPLETA REFORMA DOS ·SERVIÇOS DO ABASTECIMENTO DAGUA DA CIDADE ~~~+~~~~~~(~~~*~~~~r:~~·r~~~+~-~~~~~~~~~~·x4~~{#~

A Camara Municipal e 4 l,rejeíturo de i4t:udos J ~uidam de um prob1emo de intere~s~ ~Í,~~~~~k!i .p;; f o prof!resso Jo~aJ .. Aplausos aos vereodores e 110 1 chefe do poder Exe~utívo peJo decisão tomAdo 1 ~~~~~~~.,.~~~~-~~~~~""'"- Conhecem os nossos leito- neira especia l, o esforço elo 1 res, através de incisiva nota P refeito dr. João Ferreira Si! ·· que há tempos publicámos, a veira para a imediata solução 1

0DON PESSOA DE ALBU-

QUERQUE, pioneiro da ini:Justrlalização da cida~e, li.Moraes• seu cunhado. A cidacio, que dotou Agudos de uma fiação e tecelagem, graças á iniciativa de José Ermirío de gado á familia Pereira lgnade, reconl1ecida, aplaudiu o gesfo do poder Ptlblico que deu o seu nome a uma das ruas agudenses, como home.

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nagem póstuma a quem mmtio serviu ao seu progresso,

extensão da gravidade do problema de abastecimcl!lto dagua de Agudos, cuja rede, restrita á area inicialmente favorecida há muitos anos, é insuficiente para atender como convém ao surto de progresso que a cidade atravessa. Do mesmo estado -de preocupac;ão dos agudenses, de que o CORREIO DA NOROESTE se apercebeu. p articiparam desde de que apresc111tou essa questão, os vereadores da Camara de Agud o s e o seu oper oso prefeito. c os dois ramos tio governo municipal se deram as mãos para que o rémedio seja aplicado imediatamente, como é urgente que se faça, 1/'.s providencias tanto dl)s vereadores como da Prefeitura foram recebidas pela ::idade com os m ais calorosos aplausos, restando agora que, ultimados os estudos em a ndamento, se dê imediata cxecução ás obras complementares, dota1.1do toda a áre1 citadina de um melhoramento sem o qual nenhum centro urbano pode pretender um de· senvolvimento á altura da · capacidade de sua gente. Convém acentuar, d.e ma-

do problema. Numa funcla·l m entada exposição enviad,l á Camara dos Vereadores. pieiteou recursos para adquirir sem perda de tempo novo cctt- ~ junto d e motores destinados á ampliação do abastecimento por meio tambem de melho· ramentos na área da represa. O ex-prefeito padre João ~n- ~ tista de Aquino. que conhece a questão em todos os detnlhes· bateu-se com denodo, na edilidade a que pertence e de que é vice-presidente pela apro vação do projéto, o mesmo fazendo os s rs. Lucio de Oli-~ vei ra Lima e Otacilio de 011veira Lima. E o projéto foi aprovado com a mais louva- i vel rapidez. ! Por outro lado· o prefeito f obteve do Governo do Esta- i do a visita d o dr. Carlos J\1- berto M. Puppi, do Departumento de Obras Sa~itárias, j que procedeu a um ngoroso j levantatnalto da cidade, afim • de basear nele os estudos da ~ ' completa remodelação da r êde d_e -distribuição, a fim. ele ) OCTAVlO TENDOLO, elemento de real destaque na vida aguservu em de base aos proJetos que. deverão autorizar outras l dense, wjo progresso encontrou sempre na sua iníeligencia e medldas capazes de levar a 1 . bom termo a solução final do capaadade de inicialiva um elemento (/e decísú•a colaboração. problema. i E' l'ire· prefeito da cidade

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Uma figura que Vive no Coração de Todo

NA LU:TA PELA V1DA, EM QUE SAIU VITORIOSO, APRENDEU A COMPREENDER OS l PROBLEMAS, E A LHES }; DAR SOLUÇÃO, E A lNTBRPRETAR OS ANSEIOS DOS SEUS ••• CONOIDADÃOS, SOLI•t IO COM AS SUAS :r. DAR· •RE'IVINDICAÇOES .!.

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versações de cada lar agudense. Há, porém, as figuras marcantes do l1osso convivia que foram como comandantes do progresso da cidade. Homens que não podem ser esquecidos, pelo muito que fi zeram, e que por isso mesmu são sempre lembrados com0 Agudos. como todas as nos- fatores positivos desse engran sas mais progressistas cida- decimento de que nos orgudes. p ossui tradições ricas, lhamos com inteira justiça. dignas ' de serem apontadas como exemplos. Nenhuma das nossas realizações surgiu ex- APRENDEU NA ESCOLA OA pontaneamente. P elo contráLUTA P ELA VI DA rio, todas elas nascera·m im pulsionadas pela iniciativa, Entre essas figuras que vipelo esforço, pelo trabalho de nossa gente, cu;a emula- vem no coração dos agudenção pode ser apontat\a em ca- ses, estamos á vontade para da esquina e alimenta as con- incluir o nome do sr. Octavio

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Tendolo, cuja capacidade de trabalho hoje se multiplica ill as atividades que desenvolve aqui em Agudos· em outras cidades e na Capital do Estado. Por toda parte, como aqui entre nós, só tem sabiúo grangear amigos e admiradores. O que 6 compreensivel. quando se trata de um cidadão como ele, que aprendeu na luta p ela vida, em que saiu vitorioso, a compreender os problemas e a lhes dar solução, a interpretar os anseios Jo:. s~us .1tfl'lelhantes. e a pro .:unsr sans1aze-los na m edida de suas possibilidades. Na his ria deste:- ultimos anos da vida de Auudos, não tem haV1do um empr~ndimento vi-

s.-a,do acudir aos sentimentos de solidariedade humana que não lenha contado com o sr. Octavio Tendolo como elemento de vangua rda, nem cometimento objetivando o nosso progresso que não o tenha contado como fator preponde· rante. Tudo quanto diz respei· to a Agudos, ao seu povo, aos seus problemas. ás suas n.ecessidades, sempre encontrou e continua encontrando, nesse cidadão exempla r. um espírito de acolhimento, de apoio e de realização, o que lhe deu um lugar de grande destaque na estima do~ aguàen~e-5.

VICE-PREFEITO PELO VOTO DOS AMIGOS E ADMIRADORES Quando os orga nizadores desta edição procuram fixar aspectos da vida atual da cidade tão querida de Octavio Tendolo, se ria inj ustiça não trazer a fóco o seu a,, ome. E é o que fazem os, na certeza de que o nosso gesto será aplaudido pelo grande mamero de seus admiradores e amigos, que tão signi ficativamente leva ram o seu nome á consagração das urnas, nas ultimas eleições municipais. fazendo-o vice-pref eito de sua cíqa<je.


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FUNDADO EM 1923 Rua Aivares Penteado. 216 Caixa Postal, 8U9 S. Paulo Endereço Telegrafico: "ORBE" I

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C. &IMONSEN, Presidente JORGE W. SIMONSEN, Superintendente LEO W. COCHRANE, JOSE' ALVES TEIXEIRA E ANTONiO ROCHA MATOS FILHO Diretores-Gerentes

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Agudo~

Getulioa Guararapes Ibiporã Jaguapitã Jundiai tios londrina Mandaguari Marialva

Aodirá

Andradina Apucarana Araçatuba Arapongas

Assai Bandeirantes Bauru Bela Vista do Paraiso Birigui Cambé Campinas Catanduva Coruélio Procópio Garça

Marília Mariogá

Miraodópolis Mirassol Monte Aprazível Neves Paulista

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CORREIO DA NOROESTE -

Edição c:omemorativa do aniversário da «:idade de Agudos

PRESENÇA DE AGUDENSES . NUM FATO HISTORICO DA VIDA POLITICA DE S. PAULO O sr. Getulio Vargas esteve pela primeira vez. em visita a esta região quando em 1938 veio a Baurú em companhia do u. Adhemar de Banos

Quando a região e1·a ainda. sertaneja, visitou-a o então Presidente da RepubJica Dr. Afonso Pena que passou por Agudos, viaJando inaugul'ou um dos trech os iniciais da E. F . Noroeste e em trem especial da Sorocabana. Isto foi em 1908 e só trintas anos depois outro chefe da Nação, em compan hia do sr. Aáhemar de Barros, velo a esla zona~ o SI'. Getulio Vargas, óra de novo á frenle dos destiDOS nacionais. Nessa ocasião se concentraram em BJ>.u•·<\ ::.J fi{nlr~ "lle.:s ,'epresentativas aas diversas cidades, para participarem das homenagens programadas ao Presi· dente da Republlca que, anos depois, iá em 1950, ali voltaria como candidato á suprema magistratura do pais. Agudos ccmpareceu áquelas solenidades. e o fez por meio de uma delegação cujos com· ponentes ficaram gravados no quadro ao lado. Eram eles:

A extensão ferroviária do Brasil era em 1950, ano das uiUmas estattsticas, de ... 38-681 qullometros. Seu de· senvolvimento ainda ·não correspondeu ás necessidades grandes nacionais e das áreas a integrar na no.ssa economia. Esse desenvolviAo centro, no medalhão· mento assim se tem com- dr. J. de Castro Roza, juiz portado nestes ultlmos anos:

de Dtreito da comarca; da esquerda para di1·eita : major Oasparino de Quadros; advogado Achttes sorma.nt; dr. Jair Castanheira de Carvalho; conego João Batista de Aquino; s.r. Irineu d.e Olivetra Rocha; sr. Rodotpho Rangel; sr. Manoel LOpes ào Livramento Doca; Arcangelo Napoleone; Lindolpho Leite de Mattos; José Satmen; Benedito Si lveim e Alcides .Rocha Torres O dr. Castro Roza deixou

KMS.

ANOS 1946 1947 1948 11M8 1950 •• • ••••••••••• o. ••

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35.342 35.451 35.623 36.018 36·681

sentou-se como juiz de uma das varas da Capital. Des· se grupo histórico, apenas quatro deixaram de existir ; o major oasparino de Quadros, cuja influencia na vida à.e Agudos se reflete n as ilu· sões que lhe são feitas em varios pontos desta edição; o jornalista Manoel Lopes do Livramento Dóca. a quem Agudos mais tarde, e apo- dedicamos em outro lugar

Os poderes publicos tem se interessado pelo problema. O problema continua, poré-m, sob a ação das soluções len· tas. E 1sso é, sem dúvida. multo de se lamentlU'.

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uma nota QUe ele bem me- mo prefeito; e Alcides Torrece; Lindolpho Leite de res, que foi durante muitos Mattos, que tão bons servi- a nos Tabelião do 2.o Oficio ços prestou a Agudos como e se ligou âs melhores inicidadão, como vereador e co- ciativas locais.

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Calçados, Armarinho Perfu. mar1as, etc.

Rua 13 de Maio, 496 · AGUDOS

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CORRi•lO M fltt

NOROESTE -

Ediçá" comemora tiva do aoivertário da cidade de Acudos

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G U D O S é uma. cidade limp a e cheia. de atrativos· A renovação de sua fisionomia se opera sem alardes, obedecendo sem· pre ao espírito de progres· so que anima o seu povo, mas a característica mar· cante desse desenvolvimento é a p resença inaltera· vel de uma discrecã0 e de uma sobriedade que se manifesta tanto nas atitu· des dos seus homens como nos estilos simples de suas construções ou na arbori· ;.ação de seus jardins. Os aspectos que o cliché apre· senta sintetizam tudo isso

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Aplicações do Empréstimo d·e 41 Milhões de Dolares

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endo sido aprovadasr.• pelo presidente da 4 45 mil kW a maia a té fins de 1953 - Aumento de 4 1/ 2 nzes do total existente Republica as conclu· sões e recomendações na última guerra - Declarações do Presidente da Companhia Paufuta de Fôrça o Luz. da Comissão Mista Brasil· Estados Unidos, favoráveis a um emprestim 0 em dola res Paulo, ouvimos a respeito de importação dos materiais ne· tais obras, adqmrir. em nc:>S4 proposto pela American & tão auspicioso fato, o prof. cessários à execução do pia- Pais, os materiais indispensá· Foreign Power Co., para a Eugenio Gudin, presidente tla no de expansão da Compa- veis e efetuar despesas de ampliação de instalações de Companhia Paulista de Fôrça nhia". outra natureza. Espera a com· energia eletrica de vá rias e Luz, que nos prestou os -"Há, em primeiro luga:r:, panhia consegui r uma p arte companhias associadas à Cia. seguintes esclarecimentos: um plano intermediário da dos necessários recursos em Auxiliar de Emprêsas Elétri· - "A Companhia que pre- companhia, para aumentar cruzeiros com a colaboração cas Brasileiras, o Banco de sido vai ampliar grandemente ràpidamente a capacidade do de ações no mercado interno, Exportação e Importação de suas instalações no Estado sistema. Para êsse fim já fo- especialmente no Estado de Washington, acaba de autori· de São Paulo pois 66.4% cio Paulo, contlnuando assim zar a referida operação de emp réstimo c'oncedido pelo ram encomendadas duas uni- São as operações que fo ram ini· em duas palavras: elegancrédito que é de US$ ..... . Banco de Exportação <! Im· dades geradores adicionais ciadas em anos anteriores, e 4 1, 140,000.00· cia e beleza. O que tammediante o investi· portação se destinam a "Pau- para as usinas hidro·elétricas também bem quer dizer - gosto e 64,4% EM SAO PAULO lista de Fôrça e Luz··. Essa de Jaguari c Americana, de mento de suas reservas. personalidade. Como. a mai?r pa!te desse 5.000 k\V e 10·000 k\V respcc· Por Isso a Paulista de Fõr· em p restrmo sera apltcada em parte elo empréstimo será tivamente, al~m de dois gru- ça e Luz está aumentando de na pos turbo-geradores de 15,000 CrS !68.000.000,00 0 seu ca· ~~~~~~~~~"'\~~~ ampliações no Estado de São aplicada, principalmente kW cada um, para a constru~# ção da usina termo-elétrica pital aumento êsse a Cuja #" de Carioba· de 30.000 kW a subscrição se está proceden· vapor, proxima a cidade de do e da qual terão ocasião Americana, também já enco· de participar os interessamendadas. Como vê, com dos nêsse empreendimento". ésse p lano intermediário a "E' preciso que se lembre empresa aumentará em ter a companhia duplicado, 45·000 kW a capacidade gera- desde a última guerra mundora de seu sistema· Algumas dial, a capacidade geradora das obras j á iniciadas deve· de suas centrais, através das rão estar concluídas a té o construções das modernas fim de 1953. usinas hidro·etétricas de AvaNestc plano de cinco nhandava, tendo sldo, tamanos, de 1951 a 1955, está bém executado um extens<> também incluída a primeira programa de ampliação dos etapa de um grande projeto sistemas de transmissão, para a instalação de 400.000 transformação e distribuição. k\V adicionais, cujos estudos Apesar dêsse grande aumen· de engenharia estão sendo to de capacidade geradora realizados, mercê do apro- continuamos enfrentando o veitamento progressivo de problema de carência de protrechos do Rio Grande, nos dução com que atender ao Estados de São t'aulo e Mi· continuo, imprevisível e vertinas Gerais, para o que já j!inoso aumento de ener gia. lhe foi outorgada a necessa· Tal situação tornou neces· CI A . PAULIS TA DÇ FÔRÇA E LU Z ria concessão pelo governo sário um racionamento geral TERMOELETRICA CARIOBA fede ral. Esta primeira etapa e, por esta razão, apela a USINA do projeto dever& prop orclo· companhia para seus consu· C APAC IDA DE 30 000 KW nar á Companhia mais 80.000 midores no sentido de econo( r.M co Ns TRu çÃo) kW de capacida<le geradora. mizarem no máximo posslvel w""MW~MWWMMWK4M--~~~""''~"''"'"'"""'"'"'"'~~~~"'"'~'~"''' Com o novo programa, .... o uso de eletricidade· 125.000 kW adicionais fica rão Termit1adas que sejam as instalados até O fim de 1955 obras do chamado plano 1na fim de dar no sistema uma termedíário, esperamos ver capacidade geradora total da minorada a atual escassez ordem de 225.(){)1) kW. isto é de eletricidade, até que se4 1/2 vezes o total existente jam ultimadas as obras do no fim da última guerra. A plano geral, quando será, segunda etapa das obras, cu- então, resolvido, de vez o ja conclusão está prevista problema da produção de --------------------------------------,~ ~~o Um ~no~ 19~. enH~a em quanMa~ ~f~ fará com que :>. companhia ciente para atender ãs necesSO' PARA CAFE' O COJV'C AM..SE J. 6 UNIDADES passe a dispor de mais outros sidades sempre crescentes do 80.000 kW era seu sistema". território servido". "Além da parte em "doi· ~"'"'~~'"""'"""""""' lars~· necessãria para a exe· O Brasil produz ch á. da Nada menos de vinte e ctplo, é natural que as má· A CASA DA LAVOURA quatro máq uinas diversas quinas destinadas ao seu be· A Casa da Lavoura, que cuçao 9e seu programa 9e lndia. Foi este o volume que cxpe.nsao, terá a companhra essa atividade representou nos para o beneficio de produtos nefic1amento figurem em pri· tem prestado excelentes ser· de obter uma grande parcela ultimos anos: 720 toneladas meiro lugar. São elas em nú· agrícolas contam-se em Agu· mero de I 6. Para o arroz viços á classe a que dá assis· de financiamento em cruzei· em 1947· 676 em 1948· 703 dos sendo o café a princi· contam-se: 2, e para o m11ho tencia . tem a sua sé de insta.- ros a fim de pagar aos ope- em 1949~ 835 em 1950.' e p a i atividad e rural do m uni· ~. lada á rua 13 de Maio 885. rarios que trabalharem em segund,o dados aiil.àa a retlfi= car, S37 em l951.

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CORREIO

DA NOROESTE -

Edição comemorativa do aoivertário da c.idade de Agudos

Um Magistrado que Vive, no Respeito ....

e na Admiração e Estima do seu povo Há mais de doze anos que o

dr. Joaé Teixeira Pombo

r~de

aos destinos judiciários da Comarca de Agudos e participa como cidadáo das batalhas pelo progresao local q11e lhe deve muitas de tuas marcantes iniciativa~

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f~~~t~l PENSAR-SE E'M REORGANIZAR O FAMOS O CONJUNTO AGUDENSE

DEVIA

DR. JOSE' TEIXEIRA POMBO que, imprimilldo ' judic:etura a energia da •ua personalidade marcantte, nã o 1e tem limitado ás funções de juiz de Direito da Comarca, em que tanto se fez respeitado, mas se projetou como figura de relevo no aê• tor da benemerência, circunstancia que lhe coJÚére a melhor estima e reconhecimento dos agudenses. zados nos heroicos pracinhas agudenses, um dos quais perdeu a vida nos campos de batalha de além -mar, e as empolgantes manifest ações com que os corações aguden· ses receberam os que retorna· ram ao selo de s uas tamilias e da Patria, marcam outra magntfica realização desse magistrado, que qual Rodrigo Romer o em Bauru, não com· preende o juiz fechado nas quatro p aredes do seu despa' cho mas, ao contrá rio, 0 in· terp reta como fa tor positivo e dinâmico da vida social. MU ITO SE ESPERA DO SEU ESP! RITO EMPREEN-

DEDOR

A Orquestra

Frenesi num flagra nte fotografico apanhado por ocasião dos memoraveil dias de éXpkndor.

Sem quebra - repetimos do respeito que todos lhe devotam, o dr. José T eixeira Pombo vive rodeado d0 c:uinho dos seus jurisdicionados, que muito esper am ainda do seu esplrfto em preendedor e amigo da cidade, e só conceberiam perder a s ua chefia judiciá ri a e o seu convívio de todas as ~o ras e de todOs os dias se êle - como é nat ura l

1-----------------------------(ConUnua n a pag. seguinLe>


CORREIO DA NOROESTE -

Edição comemorativa do aniversário da cidade de Agudos

LORE:NÇO PIRES DE AGVIRRE Lourenço Pires de Aguirre, cuja modestia e cuj'l simpli·

Abelardo Novaes Neves

cidade o tem levado a recusar os mais lisongeiros convites para outros cargos, costuma dizer que, para trabalha~" por Agudos, para ajudar o Agudos , para progresso de cooperar com os agudenses na sua justificada ancia de

C O M PR A DOR D E C A F E'

E E SC OLHAS

AGUDOS

desenvolvimento, lhe basta a singela função de suplen te de juiz de paz na qual a con· fiança e a consideração das altas autoridades o mantêm há mais de vinte anos.

LOUREN ÇO PIRES DE

UM .UITADOR de um Iut a dor . ~········~·~····N..····~··"""""'"'''''""''"'""''"'"'"""'""""''"'""_..

Trata-se

cuja vida se tornou um

~e-

OS HOTEJS E PENSOES EXISTEN TES EM AGUDOS

ACUIRRE, que tem recusado lo exemplo para as geraçoes

convites para exercer altos dos filhos da cidade. T em· Contam-se presentemente cargos públicos peramento afeito ás mais du· em Agudos 8 hoteis e pen~~~'\.""' ____,,,_,,,..,_. ras porfias do trabalho, as sões. Entre esses estabelecimenlides da pecuária e da la · A CAMARA DE TUPA voura nunca tiveram segredo ~~............._'""""'"""' DA BO M EXEMPLO para ele. Afavel. embora só- I Chefe Espiritual da A Camara Municipal de brio. a hospitalidade de sua T ttpã _ um dos grandes casa, ~anto na ci?ade c?mo na CJD A D E centros de trabalho da Alta >:>topnedade agncola e sem· . b d pre a mesma. inalteravel, ami· N OMEADO vigário de Al?udos em 17 de P auI1sta - aca a e aprovar . ;za bondosa e acolhedora. a a b ertura d e cred 1to no v a- fevereiro de 194 1 e lor de I 00 mil cruzeiros para 0 CASAL RECEBE AS HO· assumindo imediatamente a sua nobre função que a Prefeitura possa combater os efeitos da erosão. MENAGENS DA CIDADE o;ace_rdotal. Monsenhor José

I

Está nesse fato um exem· pio que deve ser apontado a todas as Municipalidades paulistas. O combate á erosão é obra das mais serias e ur· gentes que compete realizar em São P aulo onde o pr0priQ de nossa gente se futuro acha profundamente com· prometido. Se continuarmos de braços cruzados diante do as· pecto anazador da erosão· deixaremos aos nossos fi· lhos e netos um esteril e enorme deserto, em lugar das lavouras e das riquezas que

tos de hospedagem incluem-se o Hotel dos Viajantes, que é dos mais tradicionais da região, e o Agudos-Hotel. que é um dos mais confortaveis do interior de São Paulo. ~este ultimo é frequente pernoitarem os viajantes que. através da Rodovia São Paulo-Mato Gros· so, deixam as suas cidades de automovel, com destino á Ca· pita! do Estado.

.......~················ )esc eapro~ucão pau· I·~ta de ano para ano

A produção paulista de açucar está crescendo de ma.............,.."""'"""'"~~ . neir a. a mais anima<iora de para. ano. Sua familia numerosa, que Um Magistrado que ano São os algarismos que o se espraia por muitas cida- Nenhum melhor louvor pa r~ afirmam, como passamos a des especialmente em Agu·dos as suas Virtudes de extremo- Vive no R esp ei to e na demonst.rax: São P aulo e jundiaf - rece- 5o discípulo da doutrina de Cristo do que o gesto de Sua ; em, dos agudenses em geraI' Santidade 0 Papa, levando- o Admiração e Estima Açuca.r ANOS o tratamento carinhoso e á categoria de seu camrt rei ro Jl do seu Povo (Sacas) cheio de estima e de respeito secreto, na dignidade de Monque a sociedade local tributa senhor, aquela mesma de , que 0 suave e_ sábio <Continuação da pag. an t .) ao seu chefe. O casal Lou· era portadorClaro 1947/ 48 . . . . . . . . . • 5.575.694 Monte1ro do 1, _ _ __ _ _ _ _..::__ __ . . Monsenhor

renço Pnes tr.ve 'd d de · Agutrre da oportunt a e• 'f' atn recente1 mente, d e ven ICar o a to grau dessa consideração e . d d essa esbma, q~an o rece· beu numa recepçao memoraveI e nas comoventes c eJe· brações de suas bodas de ouro• as homenagens da ci. . recebemos dos nossos maiores. dade, que asstm lhe retnbue Trata-se, pois de imitar, e os sentimentos que desde a em larga escala, o botn exem· infancia ele dedica a Agud pio de Tupã. os.

~1~~~fed~sp~~~~at~is 6ct~~~

I Amaral'

bar baramente truci- 1 · . que h a· de acontecer - hver dado nos anttgos sertões do \ de prossegu· r t · 1 R' F · d , em pos os a1n· lO eto quan o. J?recedendo da mais altos na bela cami· a todas as pe~etraçoes, entr:?u nhada que a{ sua vocação como catequ1sta na reg1ao Ih 1 d' á 1 outrora dominada pelos lndios v· e n ICou, e qua te~ sercoroados- Dele j á se disse no fJdod_ colmexaçao ex:mplar un 1ve com e o lncon· mais CORREIO D A NOROESTE, a lto e pir'to de'· f ~Caqui o repetimos agora: - os m!ls lnobresJuss~ç:Íi~e~~~ ondutor extremoso de almas, de homem. poucos sabem. como ele, t ransformar sua missão numa Interpretamos aqui. os senpermanente pregação de Amor tlmentos de Agudos, assinae de Renuncia. Porque no !ando neste registro as benefundo do seu coração bonis · merências cívicas d' ,tuem simo só se a ninham as asas no recesso do seu la r táo só~ cândidas do Perdão, e humil- brio quanto honrado ou na ele e simples como é, dêle só rua, cruzando p elos' que o se aproximam os que vão saudam com proverbial con· atraz de um consolo para as sideração, ou no forum, des· desditas terrenas, ou de um pachando os p etitórlos das refrig~ri?, para as feridas do partes, é uma sólida garantia coraçao. do ambiente de tranquilidade em que se vive. pela confian(Ciiché na l.a página deste ta que a sua atuação e a caderno). sua presença sabem inspirar.

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1948/ 49 1949/ 50 1950/ 51 191)1/ 52

.......... ...... .... .......... .........•

5.769.597 5.920.098 6.736-551 8.096.451

Eis, agora, as principa.ts usinas p rodu toras do nOSS()

Estado. USINAS

Tamoio .. .. . ..... . Irace01a . .. . . . . .. • Monte Alegre . . .. . Porto Feliz ....... . Junqueira . .... .. . .

SACAS

486.794 400.005 396.QlB

381.761 366.659

ftaffard ......... . 3572A8 .......... .

31~-620

Ptracicaba ....... .

310.002

Amalia

A produção da Usina M1ran<la na ut u ma satra to1 de 62.275 sacas, a da Paredão

111.577 e. da Bão José .... • 9-599. As tres são situadaS

na sona Noroeste.

LIVRARIA E P&PELAB.IA AGVDENSES

CAIO HAGGI Praça Tiradentes, 11 7

AGUDOS

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l>A

CORREIO

NOROES1'~ -

Ediçao

comemorativa do

aniversário da cidade

de

Agudos

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FOI DOAÇÃO 1)0 POVO DE AGUDOS o Edificio do Ginasi·o do E's tadó Um ~

retrospecto bistorico

do

estabelecimento desde os seus primeiros dias até

O CORPO DOCE•NTE DO GINA'SIO

data de hoje . . Trabalhos de construção parali:tados e etperanças na ação do

ESTADUAL DE AGUDOS

Os magníficos desfiles dos jovens que se preparam nas

Diretor - Prof. Luiz Gonzaga Diniz Portugués - Prof. Gerson Rodri gues

Prefeito

João Silveira.

disciplinas da casa de ensino ·que é um motivo de orgulho para os agudenses

Latim -

Prof. j ohan Toussaint Prof. José Francisco Sim ões dos Santos Inglês - Profa. Neusa Mo nte Matcmatica - Dr. José Facundo Leite Ciencias - ProL Theodulo de Oliveira Lara História - Prof. Gerson Costa Geografia - Prof. Oswaldo Octavio Biagioni Desenho - ProL Aureo Parolo Trabalfws manuais masculinos P aulo Wilson Canetieri e j oel Benjamim Trabalhos manuais temintnos - I rene Luiz a Ochsendor f Canto Orteonico - T onica fiore e lva Garófalo Educarão F1'sica Masc, Alberto Clementino Moreira Educarão Física Fem. - C 0L1ceição Martinho Preparadora de Ciencias - Diva Machado

Francês -

O Ginasio Estadual de AR"udos, situado na Praça da Bandeira foi criad o pela Lei n.o fit3, de 2 de lanei ro de 1950. lendo stuo Jot ad o pelo Decreto n.o 19.286, de 22 de Março de 1950. A 16 de Abril do mesmo ano processou-se a sua "1stalação, em ato a que compareceu o prof. Joel Aguiar. digno Técnico de Educação da Chefia do E nsino Secundá· rio e Normal do Estado de São Paulo e Deoartamento d e Educação. P o r telegrama n.o 04273. passado p ela Diretoria do Ensino Secundário do Minlsterio de Educação em 25 de Abril de 1950, f oi desíg1.1 ado o prof. José Sant' Anna p a· ra responder pelo expediente da [Inspeto ria Federa l. ~ ~ali­ z;u os primeiros exames de admissão e proceder á venflcação prévia do novo estabe lecimento. _Mais. _tard~. atendendo ao minim o que estabelece a P ortana Munsten a l n. o 375 de l fi de agosto de 1949, o mesmo expediu funci?l~a­ me~to cond icion:tl por dois anos, conforme Portaria Mtnasterial 1n.o 393 . .de 7 de .Junho de 1950. Oessa rte, aos 12 de junho de 1950 entrou em funci onamento o Ginásio Esta· dual de Agudos que, nessa data, realizou a sua au la ina ugural. PRIMEIROS EXAMES ADMISSAO

DE

Realizadas que foram, nos dias 22 e 23 de mai o de ... 195(). os primeiros exam~s ~e admissão á primei ra séne g•nasial, dos 51 candidatos inscritos f oram aprovados sómente 23. tendo alcança~? o primeiro lugar na classificação a a luna judite Geralda .de Mello, com a médi~ 7·8. ~ ba~ca examinadora f01 conshtuida dos professores Catharina Tõrres , Antonio Batista de Almeid~ e Oswaldo Octávio Biagioni. . Durante o pcriodo de JU" nho a 31 de 8 de 1950 trasf~­ r iram-se, de outros estabelec.•mentos congêneres para o Gt· násio Estadual de Agudos, 8 alunos. Dessa maneira , a _matricula efetiva em 1950 to1 de 30 alunos. AS PRIMEIRAS PROVAS PARCIAIS

0 tardio inicio das a ulas levou 0 Depa rtamento de F.J:iucação a expedir o Comumcado n.o 39, de 5 de jutlh.o de 1950 determinando o funciO namento dos trabalhos escolares a partir de junho, a primeira prova parci a l em julho, a segunda de I a 9 de dezembro e a oral de 9 a 16 desse mês. Dessa maneira foi possível perfazer os 180 dias .letiv?s determinados pela legislaçao federal. A DIREÇA.O DO GINASIO Por Ato de 3 de Abril de

1950 foi desi g nada a Profes· sora Lydia Thiede para responder pelo exp ediente da direção do Ginásio e, por Decreto de' 18 de Outubro foi nomeado o Prof. Luiz Gonzaga Diniz. como diretor efetivo. Até o presef!te momento. é pois diretor o ~ro f. Luiz G<?nzaga Dinh:, antigo catedrátsco de Lin gua e Literatura Francesa do Colégio Estadua l de Mogi-Mirlm, de o11de veio pro·

FUNCIONALISMO

Secretaria -

o

Serventes -

Vitorio Tan e Ma ria Encarnação Andrade

PRIMEIRO CORPO DOCENTE

O corpo docente em ex.erCJCIO no ano de 1950 constituía-se dos seguintes professores: Maria Isabel Matos· Padre João Balestieri, Oswaldo Octávio Biagioni, j oel Benjamin, Lourdes Sanches Wilma Maria Venturiln.i, Reynaldo De ConH e Laiz B. Biva r. 0 ANO DE 195 1 Com a aula inaugural de 1951 , foram iniciadas as a tividades do novo ano escola~, regulamen tadas pela Po~tana n.o 193, de 13/5/950, h oJe revogada para dar lugar á 9 1 . d C trcu 1ar n.o 1, e 15131 5 · Proferiu essa aula inaugural o Prof Fausto De Março. diretor d.o Grupo Escolar ''Cel. Leite", que discorreu sobre palpit~nte assunto - " Três Raças : Matricularam-se 138 alunos q ue se distribuíram p or duas . . é . g _ pnmetras s n es: uma se ur1 da e uma te rcei ra.

O CORPO DOCENTE ATUAL ""' te c..,..o atua I corpo d ocen res efetilo Professo ta Co m vos, três interinos e um substituto Deles• dois são licw· Cl.ados' p o r faculdade de Filosofia, dois diplomados pela Escola Superior de Educação fl·s·1ca um licenciado em Cien~oct·ais e os demais por Cl·as ;:, Escolas Normais do Estado de São Paulo. A preparadora de Ciências Naturais, Prof. Diva Macha<lo é diplomada p or faculdade de fármacia. BI BLIOTECA E EXIGWCIAS No que dispõe as determinações regulamentares, o Ginásio pôde atender, durante _o ano extinto ás seguintes ex•gências: copioso material para a instalação da sala especial de Trabalhos Ma1n.uais; material de demonstração e

Odila Sorm a ni

Escriturário - Santina Zillo Inspetor de atemos - Reynalddo Fogagnoli I nspetora de alunas - Carolina Barros

movido para o Ginásio Estadualdual de Ag1sdos.

m os os braços. porém_

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I nn!' pla nos que, executados • •r: rntntc, irão facilitar ain. . clus1ve a construçao das no- tia m .:us a t n~ tru<;ão dos jo?·etor ào Gmas:o do Estad o . -ras salas. o que deve rá merecer vens agudenses, jama1s se . _ _ cuidado especia l tios p oderes fatigou e j a mais p~r()~u o •Jeal e~perlmen_t~ça_o do Iab_ora~o _ mul:ucipais, considerando-se e a perseverança. Muito mais no . de Clenct as NaturaiS, ID 1ainda que, conforme lei de a inda se pretU.1.<\e realizar chtstve t numerosos vidros de · c n·açao - d o G'tna·s1·o, ca be ra• a 0 para que os outros aniversáb. 1' t reag~n es; tb 10 eca com, a- Governo inde ni za r a metade rios não encontrem de brapr?ximadamente. 700 V91umes das despezas f eitas pela Pre- ços cruzados. como não os encnte:iosame~te es~olhldOs e feitura na construção, ou aqui- c<?nt raram os outros, aos derelaciOnados, m atenal l_!lÓV~~ sição, o u adap tação do prédio d1cados r esponsaveis pelo proe_ pe rmanente de E ducaçao Fl do G inásio. Aproveitamos a gr~sso da casa. A cidade prostca. data do primeiro aniversário gnde porque seu p ovo o r deiO EDlFlClO E' DOA ÇÃO d o G~násio e. apelamos ao s r. r? e _amigo das g randes reaDA PREFEITU RA PrefeitO Mumc1pal para Q_ue l1zaçoes, traba lha e edifica. e O ,.,. d f . reuna todos os esforços a hm colhe a admiração e 0 respei' to prt:<.~tO on e unc10na o b d d E t d 1 d A 1 de complcntar as o ras e os _que aqui chegam. A ins0 1.11 á . f • s~o . ~da ua ep f~~ os, nosso Ginásio, e ás pessoas t ruçao etn Agudos tambem 1 ~· ~ .qu~n pe a re e• ura g ratas e amigos da illlstrução avança c, pela caminhada que umctpa local. Está sendo pa ra que se lembrem que o l~va até ao heroismo 0 sacrifi~nve~~enteme~te Ea~agtfd<?~ estabeleci mento necessita de cto empenhado. os marcos vão m~sns:O ~~~o; ~o~as fase e~'e estantes c d_e . mais volumes se acentua~1 do e. por eles se aula. 8 instala õe sanitárias pa r~ a sua bi_bltoteca , que de- vat a largando a historia de nos. . ç ~ • verao ser envtados ao mesmo, sa gente. dtrefton a, secreltana, .fsadla de i~dependentemente de qualquer . 't pro essores a moxan a o e demo straDESFILES GARBOSOS E sala de Trabalhos Mamais so 1tCI açao, nu!lla n IMPONENTES Dura nte o governo munic~pai ção pura e stmples d e boa lloje , quando se pretende redo Pe João Batista de Aqui- vontade. A p~ove_Jt ando. a pa~- ~emorar os fatos da glo riosa f · ... d sagem do pr•me•ro amversano 0 I f no, oram mtCla as as cons- d G' á . em avo r da instrução t d . d o m StO· quan d o o Se rv1·ç0 Jd maca A d ruçoes e ma ts uas salas de d L 'si ç· e Pu bl icidade e gu os, é justíssimo citar aula biblioteca e sala de Ciene egi ~ ao os magnir o d r·1 cias' Naturais Os t rabal hos da Secretana de ~ducacao re- vcus Que ~~ ~re~~:ae~ ~~~ jo~ estão agora P.a ralizados mas ceberá. o _relaton<? ,el.ab or ad o teto . • I d e a d Gtnast0 Esta- promisSor do Ginásio o el'l.Si no secundaria oficial de pe a 1r ç 0 0 Estadua l eles cruzam a nossa Agudos tem suas esperanças d_ual, trazemos ás nossas auto- urb_e num a demonstr"aça · o 't oendades e ao povo em geral depositadas Dno operoso go· · QU IVOC_ a de. amor á P at r 1·a, de S as saud:v·oes e os agr adec1· verno do r J oão ilveira ' '' · resp_ett_o a sua Histór 1· ,~, d .. · ' mc1•tos do Prof Gonzaga D1· " " atual chefe do executivo do . ·• · g rahdao por aqueles Que um Município mz, e tambem o nosso aplauso dia l\O passao o, lutaram. om· aos colaboradores do progres- b so do Ginásio. e o nosso in- . ro a ombro. fiéis ao seu ideal NO PRIM EIRO ANIVERSA'- centivo ao Diretor, professores, unpertubaveis em sua decisão' RIO alu nos e servidores, para que fortes na sua perseverança. ~ de alicerçar o m onu men· P o r ocastão do prim c1· ro a- contittuem nesse f irme propo- fim t · · · d o est a b e1ec1men · t o, s'1to de levar avante essa obra t 'lsoque 1agora lliVersano á d se· impõe mal· es0 em 7 <le junho de 195 1. assim nobílitante de engrandecime nan e a mlração de nossa se expressou a imprensa lo- to do nosso GiL1ásio Oficial.., geAnte. queles que batalharam em cal NO 2.o AN IVERSARIO DO p rol da instrução p odem ver, " Decorrido um ar1o de vida, GI NASIO nesses empolgantes desfiles, 0 já está quase que co mpletaAgora o Ginasio vai para futuro esplendoroso de uma me nte equip ado o Ginásio Es- o seu terceiro ano de existe11· cidade que cresce. que se revitadual graças á cooperação cia e sua direção com o pen- gora, que escala os obstaculos unanime do p ovo. Não cruze- _sarnento p osto constatemente - e \'ence.

Proj. Luiz Gonzaga Diniz di- mui:o o que fazer_ ainda. tn

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CALIL RAHAL Diretor· prop rietario do

·ESCRITORIO COMERCIAL NOVO MUNDO

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i. OEscritorio Novo Mundo defende, orienta e assiste seus clientes Sucursal em Agudos àrua 13 de Maio, 8O4• fone, 1~ 2•3

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I


COliDO DA NOROESTE -

Ecliçio comemoratin elo aDimlírio da cidade de .A,udol

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URGE

NOVAS

ganhar tempo

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comarcas Al'ROXIMA-BE A FASE LE. OAL PARA O ESTUDO DE SUA OREAÇÃO

De conformidade com

os preceitos legais em vigor. está se aproximando o momento em que os poderes publicos deverão encarar o problema da creação de novas comarcas, indo ao encontro do desenvolvimento de numerosas áreas do território paulista que anseiam pela sua auto-

nomia judiciária T:Q'\to o Oove'rno como a Justiça vão ser postos em verdadeiro assédi() pelos interess ados. A quasi totalidade d~tes defeoo~rá reivindicaçoes justas, em harmonia com altos interesses de populações laboriosas, radicadas em cen~os que, efetivamente. fazem JUS á medida. Não faltarão porem, infelizmente, como 11unca faltaram os que serão

SRNHA. GENY F AKIH, ele-

mento que se tem deslocado como animadora do amadorismo teatral em Agudos

Razões de natureza política felizmente já superadas, leva ram a Cama ra Mun icipal de Agudos a reta rda r de vá rios meses o início dos seus trabalhos deste ano. Tudo j á se normalizou, conforme o CORREIO DA NOROESTE em op ortunidade própria, noticiou. Cumpre, agora que as diversas bancad as realizem o tra balho util a que se com prometeram p erante o eleitorado. Isso não lhes será di!icil, p ois todas elas se acham in teg radas p or bons ag udenses, desejosos de corresponder á confiança do povo de que fazem pa rte.

IIIUOPIIIIIIIIiiCIIIDIIIIIIIU:IIIIIIIIIIItllllllllllltllllllllllllllltliiiUIIIIIIICIIIIIIIIUIIOIIIUIIUIIIUUIIUIIIIIIOIIIIIllfllhc:

=.i:~ "~rseóA:~~~fua~t~:~ -Receita orçamentaria do Brasil os da causa pubUca, e terão

=:-: - :-:- :·: - :•: _ :-:

em vista a satisfação de con-

v€1:\iencias próprias de natuARRECADAÇÃO CLASSIFICAÇJI.O reza partidária ou 'economic{l ás quais em geral é o povÔ alheio ou indiferente O que importa. e'ntretanto. Rendas tributarias é que~ no m omento oportuno, 2 .801.·194.0 12,70 lmportaçã~ . . .. . .. . . . .. . ae saiba separar, como geral8 . 216 .024.579 ()() C onsumo .. .. ........ . . . . mente se tem sabido separar Renda .. ......... . .... . . . 8. 104. 400 .505,30 o joi() d o trigo, a fim de qu~ Selo ... . .... . . . .. . .... .. . 2. 750 .~2 1 . 798,80 pequenas comarcas antigas, 4 . 263 . 385,30 Nos territorios . ..... . . .. . ou novas comarcas ain<la em Rendas patrimoniais . .... . 308.554. 685·60 fase de consolidação, não so864 .503.911,10 Renda!; industriais ... ... . . fram mutilações que afl.ulem 3 .353.362 . 294,00 Diversas rendas . . .. .. ... . os nobres proprósitos que insRenda extraordin l da .. .. . 1. 043 .078 .467 .90 piraram a creação de cada uma delas, reduzindo-as na SOMA . . .. . . ..... . . . .. . . . 27.428 .003 .700,30 sua capactdade de prestar os serviços a que foram chama- ==:-; =~ == =·= rm~< = :·: ==: :-: :-:- :·: - :-: :·:==: das, e comprometendo-lhes a sado o seu nivel m aximo. DESAPARECERA' A PRO.. estabilidade. Felizmente não há razóell DUÇAO DE PETROLEO NA· Nessa época o xisto do Colorado esta rá produzindo petroparéJ duvidar de que o espí· leo s intético. No a no 2.000, rito de justiça dos orgãos TtiRAL NOS U. UU. porém, a maior pa rte .te lnco,Dlpetentes é que 4irá, com Fontes as mais autorizadas dustria estará empreg ando acerto proverbial, a costumeira p alavra de e<:juidade. que' dos Estados Unidos asseve- ener gia de xisto e carvão, aé sempre uma grande virtude ram que em 1957 a produção lém da energia solar e atode petroko naturaJ terá pas· mica. nestas questões.

Se todos os Jornnlistu SCO\

m-

como Rozenóo Mour:\· en-

rn1a e aventu reira.

te que mexia com os nervos dos leitores,

Rozendo Moura era um ho· ajuizado e ,;entimental. Na redação não havia ninguem m ais seraw e c uidadoso. Macio. p aciente, transformava numa atmosfera l':lans a de repartição p ublica o hlmulto e a agitação barul"!enta de um jornal. Era o t:u:lhor r~por ter de policia , Lm mestre na :trte di ficil de r:oticiar crimes e suicídios, ::tropt:lamcntos e trat;édias p:t<;Sionais. Nessas horas de t.":lbalho, era o criallor de -~:nsacionahsmos au<laciosos e b-.:rmnn·s Sabi:l emprestar uma nota dramática c arre:11 "l1te ao cnm~zi nh o mais " rnal. Dt• uma simples rusga t''ltf!' m:~rido c mulher f a-

Mas, terminado o seu s erviço, Rozendo Moura vestia c almamente o p alitó, guarda v a os p apéis dentro da gavet a. dava um "a té amanh ã" multo arrastado aos com panhei ros e rum ava d i re ta me ~te para casa. Ah . com que praLer, com q ue s uave e confiante a legria o Rozendo Moura caminh ava para o la r.zilaho, bom. modesto e fc!Jz, ontlc o esperava a esposa qucn da I Cas:\ ra-se por um grand e amor. E desde que se casara, o antigo rt:portcr , b o~ml o c notívago, me-dou com plt:lamcnte de ' lda. Era agora um m ode lo de chefe de famí lia De casa pa ·

para cas a. E fa zia isso sem esforço, mais p elo prazer de apaixonado do que pelo de-

CONTO DE G U Y DE MAUPASS A NT

ver d e esposo. Adora·va a mulherlinha. \"ivia safisfdtissimo com a sua pequenina Ccc!lia, tão branca, tão bonitinha e tão digna de confiança. A ' noite, cnqu,;nto tnbalhava na redação, Rozcntlo via na m em ória a cena q ue

§§

IDR. DANIEL agronomo regional, que ge a Casa d« Lavoura Agudos e que se tem imposto á estima não só dos lavradores como da sociedade lccal,

PROF. MARIA ISA BEL DE MA TOS, que está honrando as tradições agudenses em maféri<z de ensino primário.

UM ENGANO DE AMOR

tão a gente de imprensa niío teria a fama QU~ te.m de l)oe· zla um romance impressionan- ra o trabalho e do trabalho

mem t.ranqullo,

FARMA CEUTICO 10AO BAP. TISTA RIBEIRO, que, come veTeador. interessou-se peü. solução dos problemas locais· que na sua profissão, presta os melhores serviços d popu· fação que por tsso mesmo o chama carinhosamente pot "João da Farmacia" . Tem ligado o mellzor dos seus esforços á vida do Hospital de Agudos e outras insfituiçóe:J. e, como suplente de delegado, sempre demonstrou• qaand11 chamado ao exercicio da funcáo, um belo espiriio di conciliação.

crimes, tantos dramas de amor... Porque havia maridos, que assassinavam a s esposas? E tambem porque havia muencontraria ao chegar. como lheres que en ganava m miseem todas as noites: Cecilia ravelmente os m a ridos? a espera-lo com um beijo, um longo e saboroso beijo T oda vez que Rozel'\d() conque era como a recompensa tava os assuntos novos das por t oda a canseir a a todo o s uas reportagens policiais, aborrecimento d o jornal, E Cecll1a sempre demonstrava a então. embora f osse tão tar- mesma estra nheza c o m esde· era como se o dia ama- mo es panto. E ele sorria ... nhecesse, com o se fosse o co- Sorria d a ingenuidade dela, meço da vi da. Ela g ua rdava tão boazinha, tão p ura, tão sem p re um doce, uma fru- s incera. que não julgava p ost a, uma coisa gostos a para sivel a exis lencia de tanta a ceia modesta e tranquila. e tanta traição. Mas ele, RoE a í ele contava todos os in- 7end o. ele sal1ia que era raCidentes do dia, t odas as no- ro um casamento como o deles vidades que o jornal devia p u- dois Um casamento c.<."ldc o blicar na ma nhã seguinte. E am o'r existia· onde a "felicidaeram comenta rias ora tris- de era constante, onde seria h:s e ora alegres. Ela estra- absurdo imagina r a hipot.cse nhava qué hou\·esse ta ntas <lc uma traição, de uma inConti nu a na página seguinte

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CORltE'IO DA

NOROESTE -

Edição comemorativa do aniversário da cidade de Agudos :•. ------------------------------~------------------------------I I

OFRACASSO OA POLITfCA ÃG RARIA SOVIETICA um ·engano de amor O gover.no russo não conseguiu· segundo suas próprias estatísticas, alcançar os objetivos fixados para a produção de cereais. Há séria crise na pecuária, especialmente de bois e porcos. A população bovina !Ycl Russia Sovietica é, por exemplo, de 57 milhões, comparada com a de 71 milhões em 1940 e 63 milhões em 1938. O governo russo foi obrigado, para manter suas exportaçõos de cereais, e alimentar o Exercito Sovietlco, a importar cereal da Hungria e comida da Polonia. Isso ocasicnou crises agudas nos dois países, este ano.

Por Edwards .AJhaoft, do " The Spectat&r", " The Lil'" tener" de Loadres..

o governo sovietico visitas de agronomos não comunistas ás suas fazendas, pode-se apenas especular e fazer · dedu~ões sobre a responsabilidade da direção técnica das dificuldades da Russia. Mas não há duvida absolutamente. de que está faltando o vital elemento humatl,o. O governo sovietico enveredou na terceira e mais ambiciosa etapa da abolição do lavrador russo corno tal, paNão há duvida de que uma ra transformá-lo em trabaexplicação para o fracasso da lhador industrial. Em 1930, agricultura russa é a da dire- quando foi feita a primeira ção técnica tanto nos Insti- tentantiva em grande escala tutos Centrais de Agricultura para abolir os kulaks, e fore como nas administrações mar as fazendas coletivas, das grandes fazendas do Es- milhares de observadores do tado. A aplicação da ciencia exterior testemunharam a ee dos principias cientificos de norme destruição de gado e administração as fa zem dar a sabotagem ocorrida em tomelhores resultados ~uando as da parte na maquinaria e nas t1.ovas são filtradas através colheitas. do trabalho prático dos laUma parte da destruição vradores independentes e cam- foi cometida pelos jovens coponeses. Os relatórios dos go- m~:n.lstas para punir os lavernos regionais russos e as vradores, mas a maior parirradiações comprovam am- te foi feita pelos próprios plamente os custosos enganos camponeses num esforço dee os erros em grande escala \ sesperado para tomar reprena agricultura soviética. sália contra o Estado. ,_ No moment;."';' Depirta... Por três anos pelo menos a mento de Agricultura bulgaro está sendo expurgado de Russia sofreu quase de fodesta muitos de seus principais téc- me, em eonsequencia nicos que advogam a sulco primeira operação politica. superficial da terra em vez de Em 1939, um novo movimensut'o na p rofundidade tradi- to em grande CSEala teve inicional. Aparentemente suas cio para obrigar os lavradosugestões foram ordens e fo- res a entrar nas fazendas. e ram aplicadas em escala con- nas novas t<Nendas do Estasideravel durante o cultivo da do. Veiu a guerra a durante ultim a primavera. Deixem- um certo tempo os lavradome citar um erro mais diverti- res não foram incomodados. do. Um importante técnico Durante os ultimos seis anos com a União Soviética isolarusso foi o!lcialmente rePTe- da do resto do mundo, realiendido e despedido de seu posto por usar penicilina nos zou-se um novo e mais feroz porcos nas fazendas do Esta- movimeAto para industrialido da Ucrania e por c.a lçar zar o lavrador. em certas porcas reprodutoO plano soviético destinaras botas cctl.tra a lama. O se a abolir qualquer diferentécnico pode ter estado cer- ça entre a vida da cidade e to ou errado. O I)onto é que de campo, entre trabalhar nusob o sistema burocratico ma fábrica e numa fazenda. russo, ele efetuou suas expe- Muitas d as novas fazendas de rlencias numa escala. Na Di- trigo do Estado ou fazendas namar~a· ou na Ing laterra, de gado que substituíram mui ele tena tido de experimen- tas fazendas coletivas, recetar numa pequena escala e beram o nome de "azro" produtores críticos e per~pi­ cidades. Os camponese~ vicazes teriam observado os vem nessas cidades em aparresultados. tamentos, e eles. suas esposas A agricultura em grande e~­ e filhos, comem em cantinas. eala. quando é apoiada pe- Técnicos nas fazendas do Eslo Estado e recebe amplos po· tado dirigem os trabalhadE>res deres, é uma coisa custosa agrícolas tão minuciesa e exa tal como aprendeu o governo tamen.te quanto dirigem os fabrica britanico no plano de produ· trabalhadores numa ção de amendoim. E' tambem moderna. razoavelmente certo que a Essa concepção de agriculnova cultura de trigo em gran tura é o resultado da crendes escalas não preservaria a ça de que a agricultura em fert111dade do solo tanto q.uan· grande escala é a mais eficien to os métodos economicamen· te e é também um resultado te menos eficientes dos cam- lógico da técnica stalinista. poneses do passado. Este se- E' certamente. bem o oposto ria um dos !atores da queda da idéia de "a terra para ana p rodução de t rigo na Rus- queles que a cultivam". aia, apesar do aumento da áa experiencia agrícorea de plantio. Essa lei de la Toda em todas as partes do munrendimentos decrescentes agindo sob re o mais impor- do tende a mostrar que são taate pr oduto da Russia po· necessarias experiencias, ca!!lerá vir a aer a mais perigosa pacidade e compreensão hudas ameaças técnicas á agri- manas se se deseja obter os 'ouJtura 1'U&8'&. Não permitindo melhores resultdos na pecuá-

afasta completamente a relação pessoal do homem com os animais que possui ou cóm que a nova concepc;.ão russa ria e na agricultura. E' claro os campos que ele cultiva Os animais e a terra tornaÍn-se meras matérias p rimas. O sistema coletivizado p ode sobreviver se o Estado policial sobreviver. mas sua sobrevivência será a custa da agro-pecuária da Russia. Por que o Estado russo. um Estado em que os lavradores sao uma grande maioria da população, enveredou nessa tentativa de industrializar a agricultura? Uma das mais importantes razões é sem duvida que o governo russo se defrontal"ldo durante os ultimos dez anos com a enorme tarefa de industrializar a Russia, teve de transformar muitos de seus lavradores em trabalhadores industriais. E dai a ênfase, na mecanização da lavoura e na sua p rática em unidades de grande escala, que exigiam o menor trabalho. Mas todo o conceito de 'gricultura industrializada é levado ao exagero em virtude da desccnflança que o governo sovietico tem sentido desde o inicio, dos lavradores. A Revolução comunista e o Primeiro governo comunista foram essencialmente uma revolução dê governos urbanos. Quando o comunismo se fortaleceu, compreEtl.deu que o produtor agrlcola independente, o maior elemento na população era ainda crítico e hostil. Dessa forma o Estado imaginou illdustrializar seus lavradores e conserva-los sob controle. ESII!e é o motivo dominante da potitica agrícola comunista.

DR.

TOMAZ AZEVEDO, oficial do Cartorio de Registro de /moveis e Anexos, antigo vereador e membro da diretoria da Casa da Criança, figura esHmadilsima na cidade, e a quem o Hospj.lal de Agudos· que é a mais antiga instituição as,istencial de.úa ragião, deve os mais rel~"anles ~rviçss

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Continuação da página anterior

fidelidade. E toda

vez que

Rozendo procurava

contem-

era obrigado a noticiar essas plar, observar, sentir nas suas histórias sombrias e amargas de maridos que vingam a honra ultrajada, de mulheres que enganam as suas vitimas confiantes, o Rozendo ainda voltava para casa mais enternecido, mais certo de que possuia uma felicidade rara, um bem precioso e dificil de conseguir. Como Cecília era diferente das criaturas que a pareciam no noticiario policlall Que alma inocente que coração leal e digno! uina mu lherzinha assim merecia todos os sacrifícios e todas as atenções. Uma noite Rozendo Moura foi para casa ainda mais contente do que das outras vezes, mas, ao chegar. estava a esperá-lo uma grande !risteza. Cecilia estava com tebre. Multa febre. Ado~era de repente. ele uma hora par a outra... Ao deixa-ta para ir trabalhar, Rozendo pode ve-la sadia e alegre COA10 seRlpre. E. agora. era aquela feb re terrivel, anunciadora de terríveis complicações. Telefonou a toda pressa para o medico. E este, depois de um curto exame, lavrou o diagnostico: Pneum.onial Uma grave pneumonia. A mulher devia ter recebido uma perigosa corrente de ar. E como a noite e~a muito fria, uma dessas nottes geladas de junho, o resfriado transformara-se logo em pneumonia. O caso era serio... Rozendo quase perdeu a cabeça. Adoc.ava a mulher e nem tolerava a idéia de veo;la doente, a sofrer, em perfgo de vida.

mãos tudo que. tinha sido deta, tudo que estivera ligaoo á sua vida ... Abriu o guardaroupa e fitou os vestidos. Sorriu melancolicamente pa~ ra o espêlho que tantas 11e· zes refletir a no cristal a imagem da mulher querida. Depois, abriu a gavetinha da penteadeira, para ver se descobria ali um retrato. Viu uma carta. Era a letra de cecilia. Tinha a data do dia em que caíra doente. Por certo a mulher pretendera envia-la, mas não pôde fazê-lo porque tihha se agravado rapidamente o seu estado. Numa curtosidade nervosa, Rozendo pôsse a ter o que estava escrito na carta. E, de repente, t reroeram-lhe os dedos que seu guravam 0 papel. ma uuvem passou pelos seus olhos. Uma decepção medonha ibmou conta do seu espírito. A carta dizia assim;

" P aulo do meu coração. Bem te avisei que era uma imprudencia nos encontrarmos numa noite tão fria . Mas, qul.seste e não soubeste resistir ao apelo do teu amor. Logo ao chegar em casa. notei que estava resfriada e com muita febre. Tratei de escrever para te prevenir que amanhá t1.ão poderei ir ao nosso "encontro. E adeus, meu ador ado. Tenho de terminar logo este bilhete. pois o idiota dt> meu marido já deve estar che ~ gando. Ah, como odeio o RozeDdo I Só suporto a vi(la na sua companhia, porque tenho a co!T\I)ensação nas horas felizes que passamos juntinhas enquanto o imbecN Numa dedicação infinita trabalha no jornal. Adeus. desdobrando-se em atenção ~ querido. Cecilia." devotamento, não saiu um instante de s ua caOOceira. E. o mal prosseguia em sua marcha ameaçadora. O estado da enferma era cada vez pior. Na ansia d e salva-ta Rozendo recorreu a muitos médicos, os melhores da cidade. Mas a molé8ti« desafiava a clencia. E uma noite. na mais triste noite do mundo Cecília morreu. O golpe foÍ tremendo. esmagador. Rozendo scl1tia como se o mundo tivesse desabado em cima da sua cabeça e do seu coração. Era para ela que vivia, E, sem ela, a vida não tinha valor, nem esperança, nem sentido. Chorou dia e noite como um a lucinado. Não ho~ve consolo para o seu tormento. E voltando para a própria dor, no desespero da saudade profunda, o pobre reporter pen- SRA. D. REGINA TORRES sava como o destino é injus- DE MORAES, titalar àa suto... Na sua existência de cessão do Cartorio do J• jotttal~a. quanta coisa não OfiCio de Agudos tinha visto... Mulheres a enganar 011 maridos... Maridos que insultam e batem nas mulheres. Casais que se odeiam, CRESCE O CONSUMO DE se atraiçoam. se brutalizam. e todos eles viviam... No en- ADUBOS EM SXO PAULO tanto. o destino qui.sera ferir Está crescendo o consumo exatamente o seu lar honesto de adubos em São Pauto a e cheio de ternura, onde mo- j ulgar pelo volume das' resrava o amor sincero. que só pectivas importações pelo por conhece o carinho e desconhe- to de Santos, que totati:roUI ce a infidelidade...,. no ano passado, 246.240 toar Queret~_do sentir ainda a ladas, ~m predom~ ,aneia dos presenç>l da mulher adúrada, :tosfatos e derivados.


CORREIO

DA

NOROESTE -

Edição comemorativa do aniversário da cidade de Agudos

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Ha muita caça nos campoS ~gude. nses

O CAFE SOLUVEL PONTOS DE VISTA CONTROVERTIDOS NOS ESTADOS UNIDOS SOBRE O CONSUMO DA RUBIA'CEA PREPARADA NESSA BASE

DE UM ESTUDO DO

Por isso mesmo, convem conhecer as

disposições regulamentares em vigor

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MANOEL LOPES DO LIVRA-

MENTO DO'CA quee foi um arauto entusiasta dos homens e das coisas de sua terra agu• dense

AGUDENSE DOS BONS Manoel

Apesar da devastação das matas que se verificou por toda parte. creando tantos e tão complexos problemas (c até mesmo a impontualidade das estações do ano): os campos do municipio de Agudos são relativamente abundantes de caça, principalmente no vale do rio T urvo. Vale a pena· em vista disS~· da~ maior divu lgação ás dtspos1ções regulamentares referentes a esse esporte e que são as seguintes: ' De l,o de maio a 15 de julho, poderão ser caçadas co~ornas e perdizes; de t .o de Ju lho a 3 1 de agosto. permitese a caça de m acuco inambú I ja6 batuiras J.acu's p t · ' • • a os. marrccas e outras caças de pio. ba11hado e de bando e pombos ; de l.o d e maio 31 de agosto, p odem ser caçador veado· paca. cotia, caetetl' queixada e outras caças d pelo. O comercio de animais si' vestres v_ivos, no Estado. sr rá pemutldo quando os me~ mos se destinarem a criado··

Lopes do Ltvra-

a

ros.

Não podem ser capturarlrv nem abatidos em todo " r tado, sa.lvo licença espl'd·t os segumtes animais; ant cervo, lobo, paracanã peixe boi, · preguiça, tamanct'uá, tar taruga e veado bororo. ave~ 110>--

mento Dóca um jornalista a servira de sua

~"'-~'~'~"~ "~

terra

coclheiro. gaivótas, ema, flamengo, galo da serra. garça, P?to arminho, capororoca, pavao ~o mato, urubu-rei, frango d agua a1.ul, joão-grande, ce.gonha. a rara e tucano; réptets; : jacuruxlm c mussuratta,

Fica p roi bida a caça de coruja branca. de animais uteis á lavou ra, de passaras e aves ornamentais de pequeno porte e das espécies raras. P odem ser caçados em qualquer época do ano p ardais, morcêgos hematófagos . gatodo-mato,jaguatirica, onça, gam bás, ratos e cobras peçonhentas. por serem considerados nocivos. A cnça só é pc rmjtlda a quem f ô r portador das licenças de que trata o Código respectivo. Informações mais pormen orizadas sobre o exercicio da caça constam do edital jã -,..ferido. publicado no Diá rif) O ficial. nuaisquer csclarecim"n' f)~ sobre o asscl'l.to ser ~o orP«hdos na Capital pela Divlsií" •\e Proteção e Prod"riin n" ..,eixes e An;maic: 1\ilvroc:fr ~c: no interior do F.st.:td n r.,.l nspetores e fiscais de Caça e nesca,

EMBAIXADOR SEBASTIÃO SAMPAIO Brilhante Diplomata Brasileiro Não é •\Ovidade pa ra ninguem o sucesso do café solul'el nestes ultimas a nos, que já está preocupando as Companhi as Americanas distribuidoras de café torrado umas resistindo á novidade, outras, a liás as mais import~ntes, preparando ,. vendendo dois tipos· o antigo, o seu produto habitual. e o soluvel. Há uma grande corrente de e ntendidos em café nos ~stados Ul1idos Que julga o café soluvel um inimigo do grande consumo do café. ou pelo menos do aumento do consumo. Os motivos, ~izem eles, são vários. Primei ro, o café soluvel contem embora em pequena quantidade vários ingredientes para conservar qua nto possivel (e este quanlum é mutto modesto) a sua necessária frescu ra. Além disso, a transformação imediata de todo o pó em bebida evita as perdas habituais quando se prepara o atual café torrado. Depois, a experiencia mostra que o co.fé soluvel agora preparado dá muito. maior tlumero de xlcaras. E há outras a legações de menos valor. ALGUMAS

DAS VANTAGENS Entre os negociantes e fazendei ros de café rJo Brasil ouvi, Clltretanto. e principalmente em São ' Paul o opiniõeli otlmistas e tranqullisa<loras. E todas elas se baseia m na esperança de que o café sol uvel. acreditam sinceramente, vai aumentar 0 consumo do pr" clntn devido á rapidez e f> facilidade com que é felto -;ervido c tomado Há hoic nmlta gente. nos Estados Unidos. que não toma ainda ma i" café porque não ter1 tempo nem oportunidade. Agora p ara tomar break{ast em seus apa rtamcL'\tos. e que não repetem as suas xícar as gran-

des nos drug-stores e restaurantes. para não pagarem mais; os casais que pela manhã saem, ambos cônjuges trabalhando fora, e que antes não tin ham lambem posslbilidades para um breakfasl mais demorado em seu lar ; os que agora poderão trabalhar de noite, preparando de vet' em quando, no inverno. um café reconfortador relativamente iresco; as centenas de milhares pido ou instantaneo tomado de soldados e de funcionárias publicas que as necessidades de de:!'esa das democracias retira ram agora dos seus la res duplicando tal vez o numero dos consumidores do café ráI . .... i uu na rua

São Pahlo eaAssistencia Me Oico- Hosp ita Iar Há 170 mumctplos no nosso Estado sem qualquer orgà niz.ação neste terreno

O saudoso jornalista Manoel Lopes do Livramento Dóca foi um agudense dos bonse, principilmente como jornalista, esteve sempre a serviç-o de sua terra. Agente-corresporv.lente do antigo "Olaria da Noroeste" e depois, por longos anos CORREIO DA NOROÊSTEassim como do "Correio Paulistano"· Dóca tinha sempre a preocupação louvavel de focalizar os fátos e as figu ras de Agudos, fazendo que estas e aqueles se tornassem mais conhecidos lã !óra, especlalmeote nas suas virtudes e nos seus méritos NUfl.ca utilizou ·o seu prestigio, que era grande pela s ua sil;nplicidade e pelo seu espírito de ser vir, em nada que de qualquer m odo pudesse desmerecer sua gente e sua terra. Fil~o e ?eto de agudenses, e am1go smcero e leal de quantos de qualquer m odo trabalhassem ou cola borassem para o progresso de Agudos não nos poderiamos esquecer do velho e saudoso compallhelro, quando, numa edição especial, procuramos imprimir m erecido JC!slilquC' as coisas c aos clf!ntlltos de qut a bula

ainda n.ão existe Por mais incrível que isto assistCI.'l.cia no sentido de solicitar-file a

do

~:i<\1\àe

crl\11~~.

j11~tlflça~11mqoi"

,~

DR. PAULO ROBERTO CEUDQNIO, saudoso promotor público, homem culto· simples e bom, entusiasta do esporte. que é lembrado com carinho pelos agudenses.

OS AUTOMOVElS NA

INGLATERRA Çircu lam

presentemente na Grã-Bret~tnlla 4 milhões dr 1utomoveis. Os Impostos QUI' elt:l:l rcnderilm 110 ano passado reprefl~f\tllN\11) 1'~0 milhões

dt Ubr111

..,nssa p a recer , há entre as quasi quatro centenas de municipios que integra m o nosso quadro administrativo nada menos de 170 nos quais não se dispõem de qua lquer 'llodalidade de assistencia médico-hospitalar. 'Tendo em vista essa dolo rosa lacuna, o Serviço de Me dicina Social expediu uma cir -:.ular aos prefeitos daquelas ')munitlades, da qual desta camas este período: "Visando. em pa rticular. á "Sistcncia medico- hospitalar estamos fazendo com esta :in:ular. um apelo aos prefeio·; dos municlpios onde tal ~'''~'''''~'~'~~~

) CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA Entre 19-10 e 1950 a população brasileira cresceu 11 milhões de habitantes sendo que cerca de 25 por· cento desse aumento se localizam nos p1unlciplos do Distrito Federa l, São Paulo, Recite, SalvadoF, P orto All!gre. Be· IQ tiom:linrc, forta leza, ~r.· l~m, 1ii!IIYQJ ~ "\lliUbA

ue

. . . , ... _ . . . . . . ..,.._

.... --4164~

a colab oração, promovendo criação de instituições, com ~rsonalidade. jurldica, dentro de seus municípios, com a finalidad e de tomarem a p eito a construção, instalaçã<il e manutenção de pequenas unidades hospitalares (Santa sa ou congene re). ctestitrtadas 'i assistencia medico-hospiklla r dos municipes em geral e, particula rmente, dos pobres necessitados. ~''''~'''''~~~''''~~'~ A PRODUÇÃO ALGOD<~EI-

ca-

RA DO NOSSO ESTADO A produção de alg.9dão paulista, itlclusive a estimativa da safra corrente. é regis~ t r ada pelas seguintes parcelas dos três ultimas anos: EM CAROÇO KS 1949-50 30.697.000 1950·5 1 . . 42.226.800 195\-52 . . 56.854.210 EM PL,UMI\ KS 1949-50 11.009.93.., 1950-51 . . . . , 15.37 1.380 1{}51-52 . . . : -. t p.899.000 A proporção qo algodão t.:lf! nl11mq sobre o algodão ~:nl' ~·O-tAca

m~ .... ~,., .~

,, cte·,,•

e

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f'f.,eyt!v~­

ª~·q.

DR. WILSON VILELA HOR'! BYLON, promotor

público

da Comarca. /Jrilhçmfe tnte· 1ectupl , fnc(ln sayfl esludio• 10 r(4~ f1'0{11(.1rt!i!l ~~,,·/af,, /f~ ~ado~

Ptr PmltP,

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CORREIO

DA

NOROESTE -

Edição comemorativa do aniversário da cidade de Agudos

AEDUCAÇÃO SINTETIZA-SE NA FORMAÇÃO MORAL ECIVICA DO HOMEM NOTA DE SAUDADE O saudoso professor Reizinho começou a lecionar em Agudos A consternação com que Bau r ll receb eu em 23 de abril deste ano, a noticia do f alecimento do professor Ant onio Reis Filho foi acompanhada pela solidariedade dos agudenses, que tiveram suas r azões próprias para tal sentimento. E' que o s audoso educador. cujos esforços no setor do el1sino particu lar tanto o elevaram na admiração de quantos o conheceram, iniciou em Agu dos as suas fecundas atividades, abr indo aqui· e mantendo com- os rendimentos do próPrio trabalho. um:t escol:1 p a rticula r de que os mais an· tigos ainde se recordam com palavras de louvor. Viera atraído p ela fam:t da riqueza agrícola que aqui se formava intensametnte vai para cinquenta anos, c que atingiu a grandiosa expansão dos nossos dias. As ba ncas de sua pequena escola, tanto em Agu dos como em Baurú. foram ocupadas, outróra, l?or fil hos de !avrat.1ores, mtutos dos quais vct\Ceram em inumeras p rofissões e se projetaram largamente como valores positivos da vida p aulista. Reizinho, Foi o professor com aquela simplicidade, aquela modéstia, mas aquela p erseverança c espírito de trabalho que W.'tO o caracterizavam que modelou esses valores e os preparou nos passos iniciais para a caminhada triun fal que lhes corôou os esforços. Por uma coincidência, foi um filho de lavrador. e lavrador tambem o próprio benfeitor. quem, num gesto de soli dariedade humana tão do feitio de nossa gente, ·quer dos bauruenses como dos agudenses, proporcionou ao saudoso professor o cct:Jforto m aterial que cercou nos ulti mes dias de sua vida o sofrim ento f ísico Que o acometeu.

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Um projéto d e l ei intera oportunidade apresentado á Ca mara Fed eral r estabelece na ~ escolas as antigas disciplinas de Ed u eação Moral e Civica que nunca d everiam ter sido. eliminadas

O Deputado Fernando Ferrari acaba de apresentar á Camara Sederal um proj éto d e lei crcando em todos os gráus de ensino, excéto nos cursos super iores- a disciplina de educação moral c cívica que já existiu nos nossos cstabelecimcnLOS e que, p elas vantagcL1s que apresentava, nunca deveria ter si. lo abolida. justificando o seu projéto, assim se manifestou o referido parlamentar: A VERDADE IRA EDUCAÇÃO A verd~Hleira educação sintetiza-se na f ormação moral e cívica do hom em. Os conhecimentos cientificos- e artisti cos, a apro.1dizagem profissional abrangem ap enas aspectos da vida humana, ilustram o homem. prepa ram-no para o exercicio de uma profissão, p orém. niio atingem o nucleo, o espírito da própria personalidade, O homem é um ser social e para que possa viver bem em sociedade c ser util a esta é preciso que tssa m esma sociedade o prepare para a vida em comum. De tudo isto decorre a necessidade de restabelerPr "' no ensino nacional a disciplina de educação moral e civica. As noçües il•c.lisp ensavl!is á vida em sociedade exigem •tma d iscipl ina própria, com •Jmmétodo também adequaclo. Noç<ies fundamentais ele hi'Tlene· sexutlt;..-Jade. civilidade ' tica não podem ser ministra tas espan~a e arbitrariamen 'n em ontr:1~ ...rli~rinlin:~c: ar• ...... ,., r ...,,, -~ :'

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A PRODUÇÃO BRASILEIRA DE TOMATES Está crescendo a produção b rasileira de tomates que, d e 111.095 toneladas em 1949 e 135.645 em 1950, passou a . . 160.182 em 1951. "-"""""" """""""" """"""""" parte técnica e rcgulamentadora entregue ao Ministério da Educação e Saude, que é 0t órgão técntélca ~;nte com peentc na ma r a .

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~·:::·::•!•:•:•!•!•:•::•:•:•!•!•!•!•!•!•!•!•!•!•!•!•!•!•:•:•:•:•:•:•:•:•:•:::•.::•:<•.::•:•:::•.::•:::•:::•:::•:::•:.•:.•:::•:•:::•:•:::•:•:::•::•::•:::•::•:::•.~·:::•:•:•:•:•;

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PROF. JOSE' SANTANA CUJa intensa atuaçcio nos diversos sctore.s do ensino em A.gudos, e:o;eretlncJa com verc/ade1ro espirlto de mestre, tem stdo um moth•o de orgulho para o professorado de sua terra. a cujo desem•olvimento tem dedicado os melhores esforços e dedicação

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PARA ELEVAR O NlVEL

Embora a disciplina de educação moral e cívica não te'lha o pode r mágico de transformar simples indivíduos em cidadãos conscientes e resptn· saveis, em homens de conduta reta. contribuirá s em duvida, para elevar o baixo nivel tJos costumes atuais e abrandar um p ouco ao grosseiro bruto e anti-social da perNesta nota de saudade. de- sonalidade que se forma. dicada ao provecto educador Antonio Reis Filho, cabe tam- '"""~"""""""""""""""''"~~ bem a palavra de louvor que tanto m erece o gesto do fazendeiro Sebastião Aleixo da Silva, nome tão ligado aos m elhores movimentos bauruen ses inspirados no amor ao proxim o.

A cidade brasileira, dentre as cap itais dos Estados, -onde mais se mo rre de cancer, é Porto Alegre. Nada menos de 116,4 por 100.000 habitantes é a taxa de mortalidade ali r egistrada em 1950, ;tnQ das

periodo escolar pelo m enos, o sentido de equilíbrio na vida : bons h áb itos, civilidade, r esp eito ao direito. espírito de iniciativa e progr esso, sentimento de responsab ilidade e humanidade. O restab elecimento da disci plina da educação moral e civica dc~1tro das mais recenO Estado que estabelece di- tes ·conquistas da pedagogia reitos e deveres nos textos Je- c da pslcoténica, prop orcio1S. Que iulga e Pun". c a- 'lará, com o correr dos anos, bandona o individuo, sem in- boa contribuição á ingente formar-lhe, ao menos, quais obra da formação de um a são os seus direitos e obriga- mentalidade sadia para as geções, como deve comportar- rações futuras. se socialmente. é um Estado que _,ào tem direito de punir MENTE S÷ CORPO SAO, e reclamar contra a falta do • CONDUTA RE'T A sentimento de responsabilidade. Mente sã. corpo são, conduHoje. a mentalidade dominante é das contemporizações. ta reta - para que a vida em e das reivindicações. Clama-se socie.-ladc seja agradavel panor direitos. por vantagens. ra todos, eis o pensamento deixando-se á margem o de- que deve norteai a disciplina de educação moral e cívica. ver. O presente projeto de lei r. s r1brir,, flexivel. vertlade:i ra MENTA LID.'\DE BASEADA feição, que é a de prática educativa p ara o que coloca em NO EQUILIBRIO segundo plano o fator - insPrecisamos. p ois. criar uma trução. e em primei ro, o fato r mentalidade baseada no equi- - educa('áG, através da obrilibrio entre o direito c a obri- ~ gatoriedade da frequência c qa('ão, entre n liberdade e a da nota de comportamento. rcso< t'sabili.Jadc Tratando-se de assunto peÓevemos incutir na forma-~ dagógico ele alta compl.exida·ão dos brasileiros, durante o de, o projeto de lei de1xa a

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CORREIO

DA NOROESTE -

EdiçM

comemorativa do

aniversário da cidade de Agudos

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AGUDOS

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UM ENGANO QUE CONVEM RETIFICAR O Instituto Brasllelro de Geografia e Estatística acaba de editar. e está distribuindo· uma Sinopse Estatística do Estado de São de Paulo, trabalh o do seu Serviço Gráfico. São dessa edição. na qual já t emos visto a lguns aplau sos na imprensa, os dados estat ísticos relat ivos a Agudos. que passamos a refl etir neste número do CORREIO DA NOROST E dedicado á progressista cidade da zona Sor ocabana.

- AGUDOS fase de ultimação. o maior seminá rio do Brasil, não pode ser vitima da inj ustiça que aquele erro está representando. Destas colunas sugerimos ao Prefeito e á Camara que adotem as providencias necessá rias para que oficiél lmente se retifique o engano, lançando-se mão para isso das medidas que seja possivel adota r. pois o erro deve s"'r corrigido. maximé quando a realidade da evolução d e um centro próspero como é Agudos.

A Sinopse Estatística do Estado de São P aulo não deve estar certa em relação aos números que atribue á cidade de Agudos - O CORREIO DA NOROESTE sugere ao P refeito e á Camara que tomem as medidas cabíveis para que os erros que houver sejam retificados AREA E POPULAÇÃO Em 1940 a pop ulação de De fáto. nada ocorre em A p opulação agudense re- iáto era de 22.352. Oferece- '\gudos que possa demonstrar !!'istrada em 1950 é de 16.783 'liOS a discrepancia é\ apre- 1ualquer dcclinio de sua habi tantes. disseminada nu ma ciação dos estudos. Desde já lensidade demográfica. Neá rea de 1·1.144 kmZ, sendo, deve mos afirmar, porém. que nhum indicio ele ctecadencia pois. a sua densidade de 14·67 pode haver um grave erro, c;c observa- Ao contrário· tuhabitantes por quilometro qua digno de ser corrigido qu1n· do indica uma fase de prost0 antes. peridade sem precedentes, drado. com as constr uções novas rep onta ndo, o loteamento e abertura de vilas novas surgindo. o trab alho urbano e rural. e a cidade entrando· galh ardamente, numa das suas f ases de progresso mais auspiciosas, com a industrialização em gra nde escala liderada pela fabrica da Companhia Paulista de Cervejas Viencnses. Uma cidade que será séde da maior fab rica de cerveja da America Latina e onde se constróc. presentemente em

~~"""~''"""

POSIÇÃO

DO ACUCAR PAULISTA .$

A posição do nosso açucar de usina, em 30 de abril. em cotejo com a verificada. na mesma data dos anos GUIDO CORRADI, cirurgiãoanterio res, foi esta:

dentista.

· ANOS

sacas

1947/ 48 1948/49 1949/ 50 1950/ 51 1951152

1

_ _ _

5·944.423

TINTU RA R I A ,.. A L produção i C E N '"lL R 6.729.691 s .1os.4o1

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1 .. .. .. ..

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5.472.441 ! 5.633.696 5.622.912 o 6.590.842 7.746-950

Os stoks atingiram cerca. Xie 350.000 sacas, ou seja, menos de 5% do vol ume produzido. (Forum Econo-

mico).

vereador,

estimadas na cidade

5.599.851 5.80 1.309~,_,,_0_0_,

Com a elevada pode ser observado o aument o das saídas: S aídas ANOS em I sacas - -- - - - - . . . . : . . - - - 1947/ 49 1948/ 49 1949/ 50 1950/ 51 1951; s2

antigo

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Edição cGmemorativa do aniYersário da cidade de Aamdos

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