CONTINUA DESFRALDADO Fundada h a mais de quar enta anos, a veterana entidade f ul ebolistica é um palrimorzio d a coletividade agude11sc - Suas tratlições 11a vida esportiva de Sâo Paulo, através de breve resenha da magnifica lli:~tó ria do A. F. C.
o
PAVILHÃO DO GLORIOSO AGUDOS FUTEBOL CLUBE
=======================-===============================c
NOVA EDUCADORA AGUDENSE
A entidade traba.-
da Ci.dade de Agudos ·~~~~~~~~~~~~~~·~~~·~~·
I Í
4.o CADERNO
24
PAGINAS
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Uma técla na qual bateram inw~ntemente os diversos eolahoraclores desta edição - O progresso ~clustrial não prejuc&ará aquele ambiente sadio- e as escolas locs:.i:s hão de continuar a atrair alunos de todas as procedencias - ~es serão preparados para as eac:olas superiores- indusive para a. i"acuidade de Direito de Bauru, primeiro passo no Eruffno Superior desta zona (Texto neate caderno)
lha agÓra
a tiva-
mente para "und'ar o " Asilo dos:
Ve Jhos ... Maria Alba Sormani. elemen to de destaque na sociedade local
qulf
preencherá seosivel lacuna exir tente no catnpclY assistencial (T~ t o neste cademo)
CORREIO
DA NOROESTE -
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Edição comemorativa elo aniversário da cidade ele Arudos
D AB(IUNTE EXPliCA AS RAZOES DAS GRANDES YRE· to industrial possibilita. E das cidades e regiões visinhas, e R Ra.QM PELAS
ISCOLAS DA CJOADf 0[ AGUDOS Na1:o diversas
colaborações ".filie aparecem nesta edição do .OORREIG DA NOROESTE, Li uma tecla na qua~ os leilo'1:5 poderão verificar que mui'.D se bate e muito se insiste: o amb.iente escolar de A~o5 e a <*celencia com que ;rJe se apresenta aos olhos dos ®servadores dos problemas •dac1onados com o Ensino Não houve. porém. ao cont.tãrio 'tio que poderia parecer. "t~enhum entendimento ou acôrAo prévio, entre <>S autores bas colaborações· vis~ndo iilespertar umo atenção esperial, arravés de informações e '»EirmaçÕes reteradas. para ess~ <Dp1endido iettôr das ativida~ agudenses.
do Paraná e de Mato Grosso e de outros Estados - con-
cluiu ela -
muitos e muitos
alunos· pela mão de seus pais, hão de continuar elegendo Agudos como centro de sua pre-
As Ultimas Realizações no Ginásio Estadual de Agudos I
CONSTRUÇÃO OE SALAS DE i:IENCIAS NATURAIS, 81BUOTE'CA, GEOGRAF,IA E HISTORIA E DESENHO TAMBEM O VESTIA'RIO PARA E'DUCAÇÃO FISICA E AMPLIAÇÃO DA A'REA DE REOREIO laboriosa e progressista cidade de Agudos, o valor da colaboração dos poderes Legislativo e Executivo de Agudos, conquanto jamais se possa pesar o alcance d'o espírito bem formado e afeito às realizaões sociais pois. em Agudos• aquêles poderes se têm empenhado, e firmemente, em favor do Município. Assim é que foi aprovada uma verba de Cr$ . 70.000·00 para a construçãtt das salas de Ciências Naturaii Biblioteca· Geografia e Hiatória e Desenho, bem como Vestiário para Educação Física e ampliação da área para recreio. Tudo isso foi feito, e ~do isso tem projetado· cada vez mais. o nome glorioso do Ginásio Estadual de Agudos. Não deixa de ser oportuno tambem, lembrar que a Biblioteca "Ginásio EStadual de Agudos" , conta• atualmente· ~:om 1.030 volumes, fruto da benevolência e espírito realizador de nosso povo.
O que se dá, e é simples de upôr é que entre as razões
de orgulho de Agudos figura, «JJn um delitaque muito espeüal. o seu parque educacio;_nl, rrco de tradições, rico de :~DSlalações adequadas. rico de •estres proficientes e rico, !•nncipalme.nte, de uma peda·~ogta á altura das r.ecesú!a.-nles reais desta época que es·
Vem servindo os mais finos
f!OSI08
desde
1.92.1
"CONG RATULA-SE COM A LABORIOSA POPULAÇAO DE AGUDOS PELOS GRANDES MELHORAMENTOS"
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PIONEIRO DA INTRODUÇÃO DO AUTOMOVEL NESTA REGIÃO, JOSE' SALMEN VHi CONSAGRADOS EM BAURU E AGUDOS TRINTA ANOS DE EXCELENTES SERVIÇOS A' ORGANIZAÇÃO FORD· QUE LHE MANDOU UMA MENSAGEM VINDA ESPECIALMENTE DOS EE. UU.- DOAÇÃO COMEMORATIVA: UMA AMBULANCIA PARA Ã CASA DE MISERICORD'IA DE BAURU E OUTRA PARA O HOSPITAL DE AGUDOS -AS BIHLHANTES SOLENIDADES E OS ORADORES- SEGUNDA INTE!NÇÃO DE NOSSA PARTE REGIS1'RANDO O ACONTECIMENTO NESTA EDIÇÃO ESPECIAL DO ANIVERSARIO DE AGUDOS
PAPEL- MOEDA UM TAMANHO DE CEOULA PARA CADA VALOR· E' O QUE PROPOE UM DEPUTADO Um deputado federal, o sr. Placido Olímpio, entende que há muitos incovipientes no papel moeda brasileiro e, por isso, propôs um projéto de lei que, em resumo pretende atribuir tamanhos diferentes para ãs 'c édulas representa tivas de -cada valor, a partir das de 5 cruzeiros, que seriam as menores. J USTIFI CAÇÃO Eis os termos com que- o .referido parlamentar j ustificou a sua proposição: "As cédulas de papel moeda da República, V\ão tem uniformidade de tamanho, nem de impressão ou cõres- A uilima emissão. atualmente em circuação teve ainda o grande defeito de incluir as notas de vinte com as mesmas dimensões das de mil cruzei ros, acrescendo-se, que as côres muitas vêzes se confundiram de modo a causar prejuízo aos seus possuidores. O projéto visa estabelecer uma diferenciação visível á primeira vista, tal1.to nas dimensões como coloração das cédulas, cv itando assim possíveis eQuívocos e consequentemente preju ízo aos seus p ortadores. Outra causa de prejuízo aos possuidores de papel m oeda está nos chamados. recolhimentos de notas em circulação. Para quem reside nos centros populosos, onde há imprensa e meios amplos de publicidade, a notícia da retirada de determiln.adas cédulas do meio circulante, é de fácil conhecimento. Mas para quem mora no interior, separado desses m eios as m a is das vêzes a noticia dum recolh imento só chega a o con hecimento do possuidor quando o papel moeda já está g ravado com desconto. Ora essa é uma forma il,devida de loc upletament0 da Fazenda Nacional do que aquêle tlinheiro representa para seu possu idor trabalho, bens o que fo r. Com o prazo impresso, do tempo de curso legal da céd ul a, êsse g rave inconvi niente desapel'ecerá Não só entre os brasileiros o nosso papel se imporá corn mais confiança; com o também l1.0S meios financeiros est rangeiros onde a nossa moeda se vai acreditando como moeda sã".
José Salmen não esquece. e seus filhos tambem o lembram com orgulh o, que foi Agudos que imprimiu a bõa estrela em seu triunfo na vida. Sem dúvida, bem merece 0 sucesso completo, que tem coroado as suas iniciativas, quem t<1lüo l utou . ta nto trabalho<~ e tanto se sacrificou. iniciando-se na vida e no mundo dos negócios com a tinica base da ~ua inteligencia, do seu esforço, da sua houe>tidade. Agudos não o esq uece. Ele não esquece Agudos· A admiração dos agudW3~s pc,r esse valor social tão positivo -começou, e o tem acompanhado sempre, degdc que. lá se vão muitos anos. José Salmcn se estabeleceu na esquina em frente á estação d:t Sorocabana, em modesto e acanhado armazem que a sua -capacidade de iniciativa logo aumentou traL1Sformando-o no mais importante estabelecimento comercial da é:poca. PIONEIRO DO AUTOMOVEL NESTA ZONA Espirito empreendedo t· c amigo do progresso, tornouse agente de automoveis e instalou oficina de reparações e de serviços quantio aq ueles veículos eram ainda uma temeridade que assustavam os transeuntes e. em matéria de estradas. só havia as que os carros de
I
" A BELA INFANCIA AGUDENSE p ode ser representada por Mar ihí· interessante fil hinha do sr. Augusto Siqueira e de sua esposa d. Augusta Siqueira, elementos da maior estima ~1a sociedade local.
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bois e as -carroças transitavam Bauru e ou tra ao Hospital de não se imaginando ainda que um dia contaríamos entre outras com a rodovia p ara São Paulo e que uma via, em vésperas de, ser totalmente asfaltada, ligaria a Capital do nosso Estado com Mato Grosso, passando por Agudos e Bauru e atravessando todos os municípios da Zona Noroeste· ESPIR ITO DE SOLIDARIEDADE HUMANA Prosperou· mas não houve empr esa. iniciativa ou empreo:tdimento -aguflense que, dependendo da generosidade e elo espírit o de solidariedade de suas classes, não obtivesse expontaneamentc o seu quinhão nessa prosperidade. Com a simplicidade e natura lidade do seu temperamento, foi sempre dos primeiros a levar o seu concurso c o seu apoio a todas as obras que dissessem respeito ao pr ogresso de sua cidade. AGUDOS NUNCA LH E SA IU DO CORAÇAO
ras mais representativas de Baur u e de Agudos. além de personalidades marcantes de São Paulo e do Rio, foi o gesto abençoado ele j (ISé Salmen, c de seus filh os. que cresceram na sua escola rJe trabalho e são hoje seus socios. doando uma ambulancia á Casa de Misericordia de AgudOS·
Se o espantoso desenvolde Bauru atraiu as suas energias· graças ás quais se elevou na Capital da .Terra Branca á categoria de um dos grandes h omens de negócios do interior do país Agudos nunca lhe saiu do coração. não obstante a sua A ASSEMBLEIA DA CASA generosidade se tenha diviDE MISERJCORDIA DI:. dido e multiplicado pela soBAURU licitação constante das outras necessidades do centro maior Entre as mais calorosas para onde se transferiu. palmas de uma assistcncia das mais distintas, deu-se na UM AUSPICIOSO ANIVER- manhã do dia 18 daque le verSARIO dadeiramente tocante, a cerimonía da entrega das chaves Em maio ultimo completou do carro destinado á velha trinta anos de serviços os entidade fundada por Rodrimais exple ndidos como re- g0 Romeiro. As palavras dos presentante Ford. A grande oradores foram aplaudidissiorganização participou i•l.- mas. de t al maneira soub~ tensamente das solenidades ram eles realçar os méritos que marcaram a g rata efe- proverbais do doador. Pela méride· E fez muito bem, pois organização paulista da Ford ninguem lhe poderá negar o do Brasil falou o s r. Ca rlrJS papel de excepcional re1evo Schmidt Sarm ento, lembrnllque os seus cargos tiveram na do os trinta anos de coopera· penetração das zGnas novc:s ·çã0 de José Salmen ao proe no reerguimento economico gresso local e da zona. e a desta região e de São Paulo gradecendo o seus serviços á grande organização, que e do Brasil. em 1935, ai nda em Ag udoS· UM GESTO ABENÇOADO lhe conferira diploma e medalha de campeão r egional. O que deu maior brilho, João Mari ngoni, verbo sempre porém· a essas manifestações e loquente. a serviço da exala que se associaram as figw 1ação dos gestos mais 11.obres vim&~to
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glorificou a obra do estimado comerciante, a ma neira como havia sabido forma r e orientar pelos caminhos da honradez uma famllia que todos respeitavam e estimavam. a capacidade de t raba lho do seu chefe e os gestos de solariedade humana que ele sempre havia praticad o. Finalmente, o general Americo Marinho Lutz, provedor da Casa de Misericordia de Bauru, agradecendo a doação da ambulancia, e invocando a• recompensa divina pa. ra o gesto nobil itante. SOLENIDADE NO HOSP ITAL D_!:: AGUDOS Em Agudos. á tarde, houve ce rimonia identica, mas esta se transformou numa consagradora homenagem da c idade a toda a familia Salmen cuj os membros desceram ás po rtas do Hospital sob vibrantes aplausos da. multidão que ali se havia postado á sua espera. O reverendo padre 1oão Baptista de Aquino fa lou d a beleza do gesto filantrópico e humat:Jo. que se revestia da carateristica da gratidão de quem não esquecia a cidade onde in iciára a sua prosperidade sob as inspirações do seu amor a 0 trabalho. Troylus Guimarães, o dinâmico provedor disse que (Continua na pag. seguiALe)
CORREIO GUDOS, tambenh denominada - a Açucena da Ser ra - e a quem o CORREIO lJA NOROESTE h omenageia nesta edição, é uma estrela fulguranie il.tcrustada no intt:rior do Estadl') de São Paulo para auYlentar-lhe o brilho. Cidade de otima situação geografica, cujos filhos têm sabido pugnar pet 0 seu progres3o, de ha muito vem se impOndo no co1.ceitó daqueles que lhe reconhecem o valor, quer pelo seu cl!ma saudavcl. quer pela sua localização, quer pelas realizações de seus habitantes que não esmorecem na luta pelo seu engrandecimen!l>.
A
ORIGENS E FUNDAÇÃO Teve Agudos seu inicio numa área de trin.ta e três hectares c oitenta e oito ares doad~ pelo Snr. Faustino Ribeiro, de saudosa memoria. foram seus fundadores os Snrs. CeJ. Delfino Alexandrino de Oliveira Machado e Cap. Benedito Otoni d.e Almeida Cardia, incansaveis impulsionadores .do deseu.volvimento que a elevou. a 2 de agosto de 1897, :peta Lei n·o 514, a Distrito de Paz e no ano seguinte. a 27 de: julho de 1898· p ela Lei n.o 543, á categoria de Município· A 22 de julho de _1899, pela Lei n.o 635, foi transferida para Agudos, a séde da Comarca de Lençóes e a 29 de dezembro de 19 15. pela Lei n.o 1894, foram estabelecidas novas divisas para o munici -
DA
NOROESTE -
Edição comemorativa do
aniversir~~
da cidade ·de Apdos
" CONHECIDA PELA SUA HOSPITALIDADE, ADMIRADA PELAS REALIZAÇõES DE SEUS HABITANTES, CAMINHARA', AGORA E SEMPRE PELA SENDA DO P·ROG·RESSO, CONCORRENDO PARA A GRANDEZA DE SÃO PAULO E DO BRASil" - AFIRMA A AUTORA DESTE 'I'RABALHO, QUE E' UMA EDUCADORA lNCANSAVE•L E UMA QRAN'DE ENTUSIASTA DE SUA CIDADE
ao sul com Santa Barbara d o pio c transferido para o mesTrabalho da professora Rio P ardo e ao norte com Pemo. o Distrito de Paz de TuLYDIA THIEDE d erneiras. A altitude média de pã. Este distrito foi extinto a (Representante da mulher seu terr1torio é de 604 metros 30 de novembro de 1938. pelo decreto n.o 9.775, sem altera- agudense na Camara Muni- e a máxima de 900 metros. l1.a Serra de Agudos. O Municíção, porém, nas divisas estacipal pio é banhado pelos rios Turbelecidas. Qua11,do o Interventor Federal, Dr· MaNio Mu- qual dista, em linha r éta, 272 vo, Lençóes e Batalha. pos22•28'3" s uindo inumeras fontes natu.ntJoz, foram creados, a 23 de Km. Localiza-se a outubro de 1934, neste Muni· de latitude sul e a 48• 59'20 rais de incontestãvel pureza. longitude oeste. vizi- Seu relevo é uma planície cocipio, mais dois distritos, Do- de mélia e Bandeirantes, pelos nhando a noroeste com Bauru locada entre montanhas, seu Decrétos ll.os 6989 e 6790, res- ru. a oeste eom Piratlninga, solo é fertil, seu clima ameno pectivamente. Nessa mesma a éste com Lençóes Paulista, ltunca atingindo extremos de frio ou calor· A população do data e pelos referidos Decré· &..• • • • • • municlpio é de. mais ou metos. foram fixadas as divisas nos, 35.600 habitantes, teninter-distritais do Munidpio do a cidade cerca de .. ... de Agudos. DE CUJO PROGRESSO 6·000 almas. A VEREADORA LY.D IA ~ SITUAÇAO - LIMITES ASPECTO GERAL DA •. THIEOE É UMA GRANSUPERFICIE CIDADE Situa-se esta cidade, nas {•DE ENTUSIASTA E PA- .~ baixadas <la Serra dos Agudos. :.: RA O QUAL MUITO TEM ·} Agudos 1mpress1ona bem a CONCORRIDO NO SETOR quantos a visitam, tanto peque lhe emprestou o nome. e está, em relação ã Capital do .•: DE SUA ATIVIDADE E+ la sua situação como pelas PRED ILEÇÃO, QUE É O :j: suas construções, pelas suas Estado. na Direção ONO, da :!; CAMPO EDUCACIONAL t ...
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praças pitorescas, pelas so~"" ruas e avenidas bem t raça& . e sobretudo, pelo asseio .. limpeza ~era I da cidade. Sua. . ruas Principais, 13 de Ma\{' 7 de Setembro e 15 de No'fel1 bro são calçadas· bem com. suas avenidas. Possue tri: , praças: Cel Delflno, TiradeJl · tes e da Balrtdeira, esta lt· florescente Bairro Sant0 Ai1 t onio que se localiza na. par· de alta da cidade. Destaea.m-.s entre seus edjficios: Grutc Escolar Cel. Leite, lnstitutt' Nossa Senhora d o Sagrado Coração, Ginásio Estaduaí fi ospital de Agudos. Poruu Agudos Hotel, Cine Teatro ~ Paulo, Casa de Detenção, P-a ço Municioal, Põsto de Puer. · cu ltura. além de inumer'as ct sas comerciais e residenóa, , que atéstam; pelas suas c011> truções. o gosto estético ó · seus proprietários. Esta ddade é fartamenf :. iluminada. s ervida por ótlrn ., água canalizada e por rê<i d e esgôto· EDUCAÇÃO O principal estabelecimeo>•' de ensino publico primário -'\ Q. Grupo Escolar Cel. Lelk onde se abrigam, em do.. 1 per iodos. perto de seiscent& 1 crianças, em amplas e co!· fortaveis salas de a ulas. O I nstituto Nossa Senhoi r llo Sagrado Coração, tra-á• · cional estabelecimento de ei.sino da cidade. compreenO.•! diversos cursos: pré-print:s
CORREIO wo, primário. ginásial e nor· mal contando com quatrocentos e cinquenta educandos. Ha. ainda, o Ginásio Esta· útal, recém creado, com du· zentos e dez alunos matricu· lados e. l~1ge da cidade, num .recanto de calma e meditação eleva-se, monumentaL 0 Se· minário Santo Antônio. glória dos Filhos d e São F rancisco, t> maior Seminário Sul Ame· r icano. onde se p reparam, 2.tua lrnente, perto de cem fra· <'es, mas cuja capacidade fu· 1ura será p ara dois mil semi!;:<aristaa. Fóra da zona urbana. nas fazendas. localizam -se quatorze escol as rurais e no Pré· dto do Grupo Escolar Cel. Leite, funcionam. à noite, d asses de Educação de Adultos. Pelo exp osto concluímos que Agudos p ode se vangloriar da facilidade de bem educar seus filhos, oferecendo cidadãos dignos p ar a a comunid ad e ~aciona i. INSTITUIÇOES HUMANITARIAS Num dos p ontos m ais altos da. cidade, levanta-se o Hos· pltal de Agudos. instalado em moderno e belo prédio próprio contando em fo rma de H, co·m amplas instalações inerentes ã recuperação de saude, com salas de interverçôes círu rgicas. d e banhos de luz. de Ráio X, moderníssima ma.temidade. quartos atendendo a todos os requisitos higiê nico-sanitários. Recentemente, recebeu do s r. josé Salrnen moderna aml>u · lância que re levantes serviços vem prestando à PoPulação do Municipio. Des tacam-se. tamb ém, o
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DA
NOROESTE -
Edição comemorativa do aniversáll:o da cidade de Agudos
Puericultura e o Põsto de Põsto Médico SaJ.'\itá ri o, cuj os médicos responsáveis têm sab ido desempenhar na alt ura. suas dignas missões· Os mais desprotegidos da fortun a, contam em Ag udos. com a Associação São Vlcen· te de Pau la . com a Legião e Brasileira de Assistencia com o Lar da Criança Agu· du1.se, este. recentemente fun· dado. VIDA ECONO.M ICA
Agricultura Comercio -
l ndust ria Cr iação
A agricultura é bem d esenvolvida, destacando-se nas ex· tensas fazendas do municipio, a cultura do café, em g rande escala e em menor escala, culturas de algodão, milho. arroz. feijão· mandioca. amo· rei ras. A cidade é bem abastec:da de frutas e hortaliças. Nas fazendas existem, em algumas, grandes p astagens p ara a criação de gados bov:~1.o, cavalar e muar. Conta Agud os ~om indus· trias extrativas e manufatureiras represe ntadas pelas serra rias. máquinas de bene· ficiar café, arroz, cotonificios. etc. Destacam-se entre s uas in dustriais, o Setilicio Gl oria S.A. e a T ecelagem Santa Fé que preparam o fio da seda, tingindo-o, torcel:tdo·o e fabricando os tecidos. Basta nte adiantados vão os trabalhos de construção da fábrica Cia. Paulista de Cervejas Vienenses, de proprie· dade de importantíssima firma austríaca que vem de fundar, nesta cidade. seu primeiro empreendimento no Brasil· E' esta uma aquisição valiosíssima para o Município, p ois que send o uma das maiores fa-
bricas da America do Sul. traDe iniciativa e propriedade rá ao mesmo gra nde progres- p articu lar. há uma estação so. Deve Ag udos a preferen- possante de rádio am ador. cia dessa firm a á pureza e T rata-se de moderno apareabundância das ãguas do rio lho pertence1.1.te ao Dr. José Pelintra que tem sua nascen- Teixeira Pom bo ·Meritissimo te dentro de seus limites. j uiz de Direito da Comarca· O comercio agudense manifesta-se mais na venda. ao ESPORTES E RECREAÇõES consum idor. através d e im· Agudos estã bem represenpor tantes casas comerciais de sêcos e molhados· fazendas. tado no setor esportivo pelo a rmari nhos, agências de au - seu quadro, O Agud os Futebol tomóveis, açougues, leiterias, Clube que já em 1944 e 1945 p adarias e confeita rias. todos manteve com galha r dia o tim ode rname nte instalados. Aos tulo de Campeão da 3·a Re· domingos, fun ciona num tre· gião, não desmerecendo, atualcho da Av. Dona. S eb astiana mente, 0 titulo conquistado. Leite. movimentada fe ira Este Clube possue séde pró· pr ia e acaba de funda r o pri· Livre. meiro Clube de Xad rez ag uMEIOS DE COMUNICAÇÃO dense. Agudos é servida p or duas T odos os estabelecimentos Estradas de ferro: Paulista de ensin o da cidade p ossuem e Sorocabana. campos de esportes, devidaTambem é cortada por es- mente aparelhados, tendo seus trada d e rodagem oficial e alunos disputado partidas de por estradas de rodagem in- Voleib ol, Basquete e outros ter.municipais· Várias compa- jógos, dentro e fóra do Muni· tthias de tr ansportes coletivos cipio. servem ã cidade, comullican· O principal centro de re· do-a com os municípios vizi- creações da cidade é o Agunhos e com a Capital do Es- dos T ênis Club e que p ossue tado por meio de modernos e uma ótima piscina. além de confortáveis onibus. d iversões de salão, Ha. a inda O Aero-Clube local dispõe de na cidade, agremiações opeextenso e segu ro camp o de rá rias. aterrissagem. Se rve, ainda, Agudos. a OU TROS EMPREEND IMENTelefônica Brasileira Cia. TOS Sino Azu l e acaba de ser M,s · Permitindo que os aguden· talada a Estação Emissora de Agudos - Z V R - 50, pro· ses façam o serviço militar priedade da S ociedade Rádio sem o afastamento da família· Emissoras de Piratininga d os estudos ou de seus traLtda. de São Paulo. b alhos, acha·se i~sta l ado em O serviço telegráfico é prédio próprio, com camp o prestado pelas Cias. Soroca- para exercidos, atendendo a bana e Paulista, através de todos os requisitos exigidos suas estações e 0 serviço pos- pelo Ministério da Guerra, o tal conta com agencia insta· Tiro de Guerra 225 que tem lada em óti mo prédio. sid0 um motivo de orgulho
Pár. 5 para a cidade c para seu ins· trutor Sargento Julio Anthero. Na praça principal encontra-se uma bem instalada fonte Luminósa que muito a legra êsse logradouro p ubli· co. O Cine T eatro São P aulo é outro cu1 tro d e recr eação. proporcionando à p opulaçã o bons programas dnematog rá· ficos. Em belo préd io próp rio· funciona a Loja Maçônica Deus e Conciência. RELIG IÃO Possue Agudos dois templos ca tólicos. a Matriz e a Ig reja Santo Al1.tonio, ambos em vias de radicais reformas. Há. tam bém, bem construida, a Igreja Presbiteriatna Independente· BENEMER ITOS DA CIDADE T em tido Agudos, homens que não mediram esforços para o seu engra ndecimento, tor nando-se dignos d e figura rem na sua Galeria de Beneméri· tos. Foram eles: Comendador Atntônio José Leite, Dr. Fábio de Almeida Leite Guimarães, Cel Antônio Carvalho Barros. Dr . José de Castro Goiana. Cap. Francisco Avato· Major Gasparin 0 de Quadros, Pe. joão Baptista de Aquino, José Celidonio Néto. Dr. Alfredo Pa ralzo Galrão. Agudos. conhecida pela sua h ospitalidade, admirada pe· las realizações de seus habi· tantes, caminhará, agóra c sempre, pela senda do progresso. concorrendo para a g ra ndeza de São P aulo e do Brasil.
FAIEINDA GD.ORDA
...................................................................... ............................ ~
E
D
Maria )\melia Pessoa
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Café
Criações
de Albuquerque
Plantações em Geral
i •+ ;.f
AGUDOS
t. 1. ~f.
•r.
ESCRITÓRIO
-
Fone 1-8
- Av. Odon Pessoa Albuquerque, 527 - Fone 1-6 - AGUDOS
~~.
~rr:.-:-:-:-:··:··:··:··:··:·-:-:.-:··:-'.-:-:-:-:-:-:··:··:-:··:-:-:-:-:-:··:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-·:··:·•.·!··:··:··:··:·~·-t·-t·-t·-t·+-t•-t·~·-t··:··:··:··:·.;·-:··!··:··!·;C:··:-:-:-:··:-:-:·-:-:-:-:-:-:-:-:-:-.:··:-:-:-:-:..:..:-:-:-:..:-:-:-:-:-:-:·-:-:-:".
pí.g. 6
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CORREIO
DA
NOROESTE -- Edição comemorativa do
anrversá1:o da cidade de Agudo5
O HOSPITAL DE AGUDOS É
AS REAU ZAÇõES DA ATUAL ADMINISTRAÇÃO TORNARAM O TRADICIONAL ESTABELECIMENTO UM DOS MAIS COMPLETOS DO INTERIOR DO ESTADO EM MAT" R-IA ASSISTENClA1L - OS PRIMEn OS PASSOS DA INSTITUIÇÃO, SEUS FUNDIDORES E tOIFICULDADES QUE REMOVERAM - OS PESADOS ENC~RGOS EM QUE IMPORTOU O IOESBRAVAMENTO l A ZONA NOROESTE E DO VALE DO RIO DO PEIXE - A IRECFJNTE INAUGURAÇÃO DA MATERNIDADE E UM DISCURSO t:L()QUENTE DE TROYLUS GUIMARÃES FA·LANDO DO PASSADO E DO PRESENTE DO HOSPITAL Agudos bem se pode or· 1ulhar de possuir um estabelecimentc> hospitalar que é exemplo daquilo que o e&pirito de amor ao proxe-
- -
-............... . . .
mo pode realizar. Sua fundação data de 13 de dezembro de 1908. A idéia de!isa iniciativa nasceu daque!es ·mesmos cidadãos va· lorcsos a quem o município e a cl:dade e:;tão deven· de o impulso inicial que ccmptEu Agudcs para o cam".nho firme do seu desenvc lvimento. De fáto· na sua 1= ' me:ra diretcria vemo" o Ccn;nel De!f:.no Alexandrin~
de Oliveira Machado,
que tanto se batera pela creação do distrito e do município e que obtivC!ra tambem a séde da comana, J:Osto na árdua responsabilidade de provedor. Como \' ce-provedor. a figura de Jcs~ Ctlidonfo Gomes dos Reis Netc• qu~ pertencera cc~a vcn:ado:; á t~rimeira Camam Mun:cipr,l. O car go de s2.::retruo'o Ecava com ~
Dr. José de
CASTRO GOYANA UMA VISTA GERAL DO HOSPITAL DE AGUDOS, cuja história
rica de exemplos de solidariedade lmma. na, é contada em linhas gerais nestas páginas
~~~~~~~~~~~~~~~~~
o dr. José de Cstro Gc>ya· na· que tudo daria á orga· nização e, mais tarde, faria o mesmo em relação á Santa Casa de Bauru. fundada pelo saudoso dr. Rodrigo Romeiro. O Z.o secretário seria João Baptista Dantasr e o tesoureiro Ezequias de Oliveira Carvalho.
.SUGESTIVO ASPECTO INTERNO da Malernidade du Hospifal de Agudos, iniciatlva com a qual a velfla arga. nizarlio dotou a cidade <le
tudo quanto existe de mais moderno no gênero .~~~~~~~,~~~~~~~
comp?e_m a administração, no exercJCJO de mil novecentos e nove a mil novecentos e dez;. da Associação do Hospital de INAUGURAÇAO E I NSTA- Agudos, e outras pessoas foi L AÇAO DO HOSPITAL inaugurado este Hospit al,'sel.1do o seu primeiro Diretor o A essa diretoria coube ins- Doutor José de Castr o Goyan. ta lar o hospital, fáto que de. na. Para constar lavrou-se a ve ser inscrito com relevo nas presente áta. que va i assinaefemérides agudenses, e de ua por todos os membros da que nos dá noticia o seguin- Administ r ação e demais pes. te documento: soas que assistiram ao áto. " A 0 primeiro dia tio mez Eu, João Baptista Dantas, sede julho de mil 110vecentos e gundo secretá rio, a escrevi. nove. nesta cidade de Agudos, (a) Delii no Alex de Oli,•ci. no salão do edificio destina. r,a _Mac_hado Provcuor; Jost: do Pr3\'isoriamente ao Hos- <. el11lomo Netto \'ice -Pro,·(p'tal de Agudos. presentes. dor; dr. José de Castro CJO\'atJao mdo dia, os membros que ua, l .o Secretário; João - Ba-
~
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CORREIO
DA
NQROESTE -
Edição comemorativa do anivenitf.o da cidade de Agudos
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UM ORGULHO DA CIDADE O CORONEL DELFINO FOI O PRIMEIRO PROVEDOR. TENDO COMO SECRETÃRIO O DR. JOSE' DE CASTRO GOYANA· QUE TA,MBEM FOI O PRIMEIRO DIRETOR CLINICO - JOSE' CELJDONIO NETO E FRANCISCO AVATO DERAM A PRIMEIRA CONSTRUÇÃO - DOAÇÃO PELO ESTADO DA VELHA CASA QUE FOI A PRIMEIRA CADEIA DA CIDADE - O CORONEL ANTONIO JOSE' LEITE CUSTEOU EM 1929 A MET.NO E DAIS OBRAS INAUGURADAS PfJLO PRESIDENTE JULilO PRESTES - O · TRABALHO NOTAVEL DAS REVMAS. FRMÃS- O DR. GAUtÃO HA 38 ANOS NO CORPO CLINICO! Brandão da Silva - Francisco Laurian o - Justino dos Santos Leal - Romeu de Oli. veira Pinho - Henri que Redó - Aristides de Toledo Piza - João Andreotti - An. gelo Zontini - José Juli~ de Carvalho - Adamo Sozz• Norival Brasil - Alexandrilt.a M. Barreto Anna S. Bar· reto Azarias Barbosa T royl11s GUIMARAES
José Coelho Barbosa. João Franc;ozo - Horacio Leite José Fernandes - Anton io AI. Franco - Luiz Gonzaga Falcão Gabriel de Oliveira Rocha - " A DIREÇÃO DO HOSPITAL Logo em seguida a essa áta, foi lançado um termo de pró. prio punho do dir eto r clinico assim redigido : ' ,,. ~
lista Dan.tas, 2·0 secretário ; Ezechias de Oliveira Carvalho Tesoureiro; 1. 0 Emílio Gustavo - me. sa rio; 2.o - José Coutinho Junior, _ idem; :i.o - Gasparino de Quadros, i• em ; 4.0 - Padre Xavier Ornell a, Vigário, idem; 5.0 - Armando de Olivei ra Rocha, idem ; 6.o - Antonio Augusto Oo· mes Nogueira. idem. J Wanderley Sobrinho Joaquim Alvaro de. Souza Ma· galhães - Corneho Brantes Fi lho - Ataliba Ferreira Polyca rpo - João Rodri gues Anhur - josé Rebouças de Carvalho Sobrinho, Jayrne Camelino de Almeida - Lec.L1.e1 josé Pacheco Fiorav.anti Brevilheri Hermenegtldo "1\oreira Baptista - Leonidia Baptista - Edelvi na Nogueira - Lopo Antonio da S ilva João Brantes de Castro Ed uardo de Barros - Gabriel Bombonato - Franciico Car· los Machado - Aurora Fiu'1 Carolina Rocha - Fran· sca Rocha - Eduardo Vito Pl!rcira Rodrigues - Eduardo Crus Retroro - Olimpio .IV\. (a rr Ribei ro - Eliza Mar· CL1s Pacheco Stella Ca1:r l~ibeiro - Yol a nd;t Cnrr R1· beiro - Amelia Pacheco - Esthc r ue Almeida - Elias M~ chado ue Almeida - Man a Eliza Botelho - Ezequiel An· :;elmo de Oliveira - Pedro A IM AGEM DE N. S. DO
BOM PARTO A imagem d e Nossa Senho.
ra
do Bom Parto, enfroniza-Ia num dos nichos da Matericlacle do Hospital ele Mise. ru·ordin de Agudos, {oi o{e·ecida â insliluiçâo pl'ia sra. d. \1aria Aparecida Lecce
Frartçoso, esposa do sr. Ophets de Almeida Françoso, no.~. :>u p resado companheiro de ra!Jal/to e gerente llo CORREIO DA NOROESTE c elo "Correio ele. Garça".
:
~·--·-:;-
-~:~··
··Assumi, na data de hoje o cargo de Di retor do Hospital de Agudos. Agudos, l.o de julho de 1909 (a) Dr. José de Castro Goyan·
breve período. A empresa cobria .se pois, de um êxito tão rapido quanto era possivel no ambiente s imples e modesto daquele tempo. E para isso muito valeu o gesto generoso de josé Celidonio Neto e do cap. frac isco Avato (que ma is tarde seria vereador e. embora ita liano, ocupa ria a presioencia da Camara Municipal) · Doa ram eles a construção em que fL•lcionararn as primeiras enfermarias logo ocupados os seus leitos por mais de uma dezena de doentes, em sua maioria vindos da zona (Continua õla pág. segt!il'te)
~:PIDO EXITO DA INICIA- ~ :'';:';~;;:~:.~;"~~~: TIVA DO SEU EXTERIOR E, EM Entre a funda ção e a ins· talação houve, como se vê. um
BA IXO, trecho do jardim e entrada do Hospital de Agudos
pig. 8
CORREIO
DA
NOROESTE -
Edição comemorativa do
aniversário da cidade de Agudos
O Hospital de Agudos é um Orgulho da Cidade do inicialmente o sr- Troylus Guimarães, provedor da nobre instituição, convidado 0 Com o tr anscorrer dos at10s dr. José Tei xeira Pombo para e a penetração dOs trilhos da presidir os trabalhos. Usou rural. Um boletim estatistico Companhia Paulista pelo va- da palavra em primeiro lugar publicado na imprensa de le do rio do Peixe, as res- o dr. Gabriel de Oliveira Ro. Bauru. dava p ara 0 mês de ponsabil idades da instituição cha, que enalteceu as figuras outubro daquele ano este se foram multipl icando. suas dos grandes beneméritos do movimento de doentes: exis. instalações se tornaram defi- llospital de Agudos. pondo 1iam 16; entraram 13; sairam cientes, e novas construções em r elêvo sobretudo a atua12; em tratamento l ô. Destes, se impunham como uecesslda- ção do saudoso comendador apenas 5 eram lle Agullos, e de a encar ar muito seriamen- Antonio José Leite e o dr. os li restaL1tes provinham de te· A simples manutenção do fabio Leite Guimarães, cujos Bauru. município em cujo ter- Hospital, nas nobres finalida. retratos foram inaugurados ritorio se construía a E. F. des assistenciais que lhe mar- naQuele momento. A sel!:lir Noroeste e cujas divisas iam cavam os estatutos. continua- fal ou a veneranda Stlthora até as lindes de São P aulo vam, porém, a apresentar a dona Alice Guimarães espos:t com Mato Grosso. ve lha regularidade, embor a á do dr. Fabio, que agradeceu custa de sacri ficios. mil.1ora. a homenagem ao seu mariO OESBRAVAM~NTO DA dos pela generosidade de al- do.. A orador a, p or seu turn o. NOROESTE SOBRECARRE- guns agudenses de pról. entre ressaltou os relevantes sen+ os quais se devem cita r os ços que vem prestando GANDO A INSTITUIÇÃO ao nomes do dr. Fabio Guimarães llospital os drs. Alfredo Pa. O desbravamento la ho.i e que jamais faltou com a sua raiso Galrão e Vicente D'.\a1.1ual, e o do mante. chamada zona Noroeste re- contribuição coronel Carvalho representária, aliás. oesado saudoso Barros. en c :~ rgo para o hosrital , obri,g-ado a recolher para Ira. mento os lrllb a lh ado rc~ doCI\' "DAREI A METADE!" tes oue retornavam do sertão imoossibilitatlos de qualOutro benfeitor cujo nome quer atividade. se acha inscrito indel evelmen. De tal m :~ n eira se aprel'en- te no estabelecimento é sauEl1tregand0 a M aternidade 0 tava o Problema que a Ca- doso comendador Antonio Jo- ao excelso ser viço que ela foi mara Municipal e numerOI'OS sé Leite, figura que exerceu chamada a prestar. o prove. eleml.'ntos de reorec;entacão uma profunda influcl\Cia na dor Troylus Guimarães (que das diversas classes diril!iam. evolução da cidade e de suas é filho desse outro nobre aguse á Camar a elos Oenut:~d os organizações. Gasparino de dense Fabio Guimarães), propedindo oue o Governo doas- Quadr os, tambem intimamente feriu este discurso que merese ao llosoital de Mis~> ric or. ligado á vida de sacrifícios ceu prolongados aplausos: üia de Al!udos um prédio en- do Hospital. e presidindo á " Els ai está a maternidade havia tão aba11donado oue de Agudos! comissão que l evantaria os servido de cariPi a noc; orimei- fundos para as novas cons. Isto proclamam os com a alegria intensa da s coisas que ros anos da cidade- Esse oré. truções, 0 procurou um dia na dio. situado na mesma colina sua Fazenda São José, expOl\- mais desejamos e que, a pouonde hoie se enwem os pa- do-lhe o problema. a urgen. co e pouco. se sonham, se a vi lhões elo estahPlPrimento. cia de levantar novos pavi- nhelam, se projetam e por fim M ra Pdifir:~dn em 1899 nela lhões, o alto custo das obras, se realizam, como supremo coMuniciP<tlidade. oue 0 of ere- e a necessidade de apelar pa. r oamento a fruto pr opicl ato. cera ao E~t:~do P<tr::t srde da ra a generosidade dos aguden- rio. fatores imponderáveis ca.d<> ia p 1'1blira.. O Estado ses que melhor p oderiam sempre atuam na .conquista havia construido, porém. um contribuir. A resposta, citada dum determinado propósito; sentimos que. aqui, para lTJ.oseutro edifirio o atual por Troylus Guimarães em para esse fim, e abandonára seu discurso de inauguração sa honra, di manaram eles pfin· aquele outro. que se ach ava da Maternidade . foi pronta e cipalmente, duma f onte excel. praticamente em ruínas. No deci siva, como eram as reso- sa que se chama Generosidade sentido de utili7a.ln como luções daquele pauli sta ilus. - a L1obre revelador a da Hosnilal. pois llele já eram tre, autêntico var ão de Plu- gr andesa d'alma e expressão recolhido!' os enfermos oro- tarco: da Caridade " Darei a metade!" mais eloquente cedentes da Noroeste do Bra- E foi graças ao seu gesto que. que val endo por si mesmo, de sil. é Que se pleiteava a pro. em 5 de abril de 1929, pre- modo absoluto e incontrastavidencia legal. Sel.1tes altas personalidades, e vel , é virtude que ás demais á frente delas o Presidente sobreleva sintetizat.1.do 0 amor UM PROJ ETO NA CAMARA Julio Prestes, se inauguraram l1a sua perfeiçãoNão nos forramos aos haas novas instalações da AssoE NO SENADO ciação do Hospital de Agudos. bituais transtor nos ocorrentes Em agosto de 19 11 ocupou- nome que substituiu a antiga em construções : estudo e mose a Camara nos Deputaoos designação. Essas instalações, dificação de plantas. falta de desse assunto. Em 17 a comis- ampliadas pelas diretorias material, espera de auxilias siio de Fazenda e Contas pe- que tem dirigido a Casa, fo- especiais, condi ções impró. dia a audiencia dos secretá- ram completadas agora. com prias de tempo. p or fim difirios da Fazenda e da Justiça a Maternidade que a capaci- culdades na obtenção de apaque em 5 de setembro r es- dade realizadora do atual pro. relhos indispensaveis e isto pondiam favoravelmente. Dai vedor e dos seus companhei- tudo f oi causa principal, no resultou o proj éto n.o 17 a. ros de diretoria soube levar retardamento desta iJ.1augura. presentado seis dias depois a termo numa vitoriosa cam· ção. Cada dificuldade vencipela comissão e subscrito por panha que Agudos aplaudiu da era uma satisfação expePereira de Queiroz. seu pre- vibrat.1temente com o en tusias. rimentada, pois, tínhamos fé sidente, AureliaL10 de Gusmão mo peculiar dos seus dias e esperavamos. ardentemente por este momento jubiloso em relator, e Sampaio Vidal e triunfais. que haveríamos de entregar, Fontes Junior. e apr ovado sem debate, em discussões suces- HOMENAGENS NA INAU- ao povo de Ag udos, princi. sivas, nos dias 15. 18 c 21 , e GURAÇAO DA MATERNI- p almente, á sua classe menos favorecida da fortuna, estas assim transformado em lei, DADE 3 enfermarias gerais para 22 depois de tambem rapidamen. Falemos da inauguração l eitos, uma sala berçario, uma 1e aprovado no Senado: no de curativo, uma sala de par"Fica o Poder Executivo dessa m aternidade, que autorizado a fazer doação ao dia 27 de fevereiro deste ano to, um quarto para doente Hospital de Misericordia de r euniu tudo quanto em Agu. gr ave, um para itl,fectadas, e A gudos do proprio estadual dos e nas cidades vizinhas há outro J?ara enfermeir as. com as instalações de aqueciment o situado numa colina a nordes- de mais r epresentativo. A solenidade teve lugar no central para água e dotados te daquela cidade e que oum odernos de Salão l1.0bre do H ospital, ten- de aparelhos trora serviu de cadeia." (Continuação da pag. ant.)
A PENETRAÇÃO DOS TRILH OS DA PA ULISTA
D ESFILE DOS VULTOS DO PASSADO Seguiu-se a cerimê.L1.ia i. naugural do novo Pavilhão, on de fol instalada a Maternidade. sendo convidado pelo sr - Troylus Guimarães a cor. tar a fita simb olica a veneranda sra. d. Julia de Almeida Azevedo, presidente local da L. B. A. Nesse momento o sr. Troyl us Guimarães, que vem sendo recm1duzido hâ varios anos como provPdor da benemérita instituição, a qual tão destacados serviços tem prestado, proferiu tocante oração recordando todos os benemeritos desde a fundação em 3 de dezembro de 1908, o orador fez desfilar na memoria dos presentes os vultos daqueles homens incansáveis que tudo fizeram em pró! da tradicional casa de caridade: Cel. Delfilto Ale-
,
xandrino de Oliveira Mach 1 do, dr. José de Castro GoYãolna.. José Celidonio Nctot, Francisco Avato, Maior Ga...parino de QuadrOs ComemLI. dor Antonio José Leite. HOMENAGEM A OUTRO <; BENFEITORES Quando era servida un. 1 taça de champanha, falou & dr. .José Teixeira Pomb·J prestando homenaQem a<>-; SE'L\hor es Dr. José Ermirio 1 <. Morais· Dr. Gabriel de Olr veira Roch:1, dr. Alfredo P Galrão. Ot:1vio Tendolo Jo...,c: Salmen, Plinio M Cardia e Troylus Guimar ães. Finalmente. fez uso da P'-lavra o dr. Alfreuo Paraí.l Galrão, que agradeceu ao pe vo agudensc os donativos que o Hospital vem recebend., E_xtendeu ainda o seu af!ra<VCJmento ao dr. Vicente D' Amante pela valiosa coopera. ção Que tem dado aos obje'.<· vos ua instituição.
"Eis aí está aMaternidade de Agudos!" grande alcance terapeutico, nidade, o Isolamento a C•J taes como o ressuscitador e sinha, o Necroterio 'e a L\. incubadeira para recem- nas. vanderia, faltam apenas obr • > cidos m oderna mesa obstetri- de ~cabamento e al gum9. in~ ca alem de muitas outras laçao, para que esta casa tro.'.. instalações peculiares a esta balhe nentro da boa orúcnt especialidade de assistencia e_ facilidade de serviços q :e t1veram em mira os seus t hospitalar. dealizadores. E' bem verdau._ DECREVENDO A NOVA que o Hospital não pos:;~o OBRA reltda patrimonial. todavia A área construída e termi- p~ra aquelas obras iina~ . nada. compreendendo a cozi - h ao de se conseguir cs fu •. nha com instalações novas, f o- dos necessarios. Recebem '» gão elétrico e armários em- como at:xilios _especiais, pa 1 1 butidos é de 605 m2 conside- con.struçao e mstal ação ú.l r ando-se por ém, que mais maternidade, a quantia Út! l.r~ 400 m2 existem no pavim(.l1.- 290.000,00 sendo oitenta 11,. 1fi( to terreo, cuj 0 aproveita- do govern o do Estado. mento é urgente, por r epre- m_il ~o governo feder al. c· ·I' sentar articu lação mais per- a 1nd1.spensavel comp rovação J > feita do nosso serviço com o emprego e fin a l mel~te, 1 !O 11 • funcionamento da sala de em duas parcelas da L H. , nos.s1. banco servida já de 2 de cu . a q~e _testemunhamos rativos, laboratórios, almoxari- gr ah dao, numa placa de bro fados. dejoretes alem de va- ze colocada na entrada drios comodos para habitação Maternidade. verifica-se que, brevemente, completaremos 1.000 m2 de NASCEU SOB SIGNOS SL construção nova. PERIOHES Foram gastos nas obras, de acordo com o ultimo baEste Hospital nasceu su lanço Cr$ 519.000,00. Del(emos bons si gnos. Já de sua fu1gastar mais cerca de Cr$ .. dação, aos 3 de Dezembro d 130.000,00 dando um dispen- IOOS. sendo diretores o Cor v. dio nor m2 em torno de Cr$ nel Delfino Alcxa11drino o.l" 650,00, que nos parece, deve- Olivei ra Machado. tronc ras razoavcl nos dias que mui to nobre de di gnas fam~ correm , mormente, l evando-se lias agudcnscs e Dr. José 1.0"' em conta. a qualidade da Castro Goyanna. clinico li" construção, com numero de r ar as vir f udcs morais, aliad .. aparelhos sanit arios e avul- a esp írito brilhante e extre. tado gasto ele cerami ca azu - mar.la dedicação profissi<.,l.l,, lej os e canalizações. Sobras teve, como sér.le, uma con::.de material da maternidade trução doada pelos benfcit . foram aplicadas no isola- res José Celidonio Neto P mento CUJa co nstrução de 2 Cap. Francisco A v ato, ambu,; conjuntos de dois quar tos e de saudosa memoria. Ao :>eservi ço sanitario. atendidos trata r da construção dest cur ativos prédio amiudaram-se os do. por uma sala de vem preencher uma grave l a- nativos e dentre todos cun:. cuna da qual provamos não pre notar 0 mais singula poucos incomodasdeles: - a comissão de fundos presidida pelo digno ma. MATERNIDADE, ISOLA - jor Gasparino de Quadr os qu _ MENTO, COSINHA, NE- tão bons serviços prestou CROTERIO E LA V ANDE- esta casa c cuja memori&. RIA pr anteamos, procurando cr sua fazenda São José ao benAntonio José Leit e Como vêdes. senhores, cons- feitor tru idos, ultimame\lle a M ater - (Continua na pa g. 19)
I •
CORRE-IO
llES~ AVRAJV~E
COJVFEltCi4RlA .SORVE~ERIA
DA
NOROESTE -
Edi<ião comemorativa do anivenát!kl da cidade de Agudos
O MAIS
Bar ·são Paulo
C O}.KP I:E'CO 'NO GE:NERe
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Fone, 62
AGUDOS
Registros iniciais .do Cartorio de Paz de Agudos
O PRIMEIRO NASCIMeNTO
Rua 13 de Maio, 750 ---------------------------------------
ANTONIO NAPOLEONE
Qs Atos iniciais da vida de
k ~u<ios
como Distrito de Par. íoràm objeto de assentam~ tos cujas cópias acabamos de obter para divulgação nesta e~ão que o CORREIO DA ~OROESTE dedica ao anive·tsario da bela cidade. Como se vê, a influencia do dcrncnto italiano, que seria ião constante e tão decisiva no desenvolvimento de Agu~ <.lo ~, já se fazia sentir naque. la epoca, graças ã celrl.Corr~ nte mlgratoria q~;~e em granrie intensidade se dirigiu · par a o nosso país e especial. mente para São Paulo, como solução imprescindível para solucionar o problema da falta de braços para a lavoura, ,que havia surgido dez anos <lnfes com abolição da escra. va!ura. E' interessante assinalar qu-e o primeiro casamento reeistrado em Agudos foi dntre l)ortuguês e italiana, não se a(. te randq, pois, dadas as origens tuzttanas da gra nde massa da população brasileira daquele 1en1po, os expendidos fatores de cruzamento cujos resultados tão auspicioso tem sido tJara Agudos, São Paulo e o u aís. O PRIMEIRO O'BITO REGISTRADO N. I - Aos quatro dias do mes de janeiro de mil oito. centos e noventa e oito, nesi e Districto de Paz de São Paulo dos Agudos, municipio ,i e Lençóis, Eatado de São Paulo, em meu cartorío, com. par.eceram Palaclo Antonio, 1(\vrador, casado, natural da !~alia, e residente neste Oistticto e em presença (las tes.
I-
O PRIMEIRO NASCIMENTO, O PRIMEIRO OBITO E O PiRIMEIRO CASAMENTO, EM JANEIRO E FEVEREIRO DE 1898- O ELEMENTO ITALIANO INFLUINDO NESSE ASSENTAMENTO
tem.unhas adiante nomeadas declarou que hoje ás quatro horas da tarde faleceu Elvira, com oito mezes de idade, natural d'este Districto, filha legitima dele declarante e de sua mulher Perceda Cadinha natural da ltalía e residente b1este Districto. E para cons. tar lavrei este termo que assigno a rogo do declarante, que não sabe escrever, Ma. noel Rodrigues Freire, com as testemunhas Joaquim Dias Bapt~ta e Manoel Rodri, digo Batista. e Adolpho Gordo, o primeiro artista- e o segun. do negociante, residentes n'este Districto. Eu. José Gurgel filho escrivão de Paz que o escrevi. Monoel Rodrigues Freire, Joaquim Dias Baptis. ta, Adolpho Gordo. Extrahido do caderno provisorio, para filzer os assentos de obitos d'este districto. O Escrivão de Paz (a) José Ourge/ Filho.". O PRIMEIRO
CASAMENTO
filho legitimo de José da Sil· va e Anna Francisca de Jesus com vinte quatro annos de idade, natural de Portugal e residente n'este districto, com desesseis annos de idade, natural da ltalia e residente n'ste districto, as qua.es ~1.0 mesmo acto declararam que não são parentes entre si ll.Cm tendo outro impedi· mento legal que os inhiba de casar um com outro. Em flme. sa do que, eu José Gu rgel fi. lho, lavrei deste acto que vae por todos assignadO· Delfino Alexandrino de Oliveira Machado, Fra ncisco da Silva, Perosin Italia, julio Ermes da Silva, vinte um annos de idade, profissão lavrador, resi.
dênte n'cstc Districto, Manoel Martins Tunes, idade vinte dois annos, profissão carpinteiro, residel1.te n'este districto, José Ourvel Filho - Escrivão do juizo de Paz. Era o que se continha em dito assento de casamento que bem e fielmente copiei do proprio original ao qual me reporto, aos dezoito d ias do mes de Fevereiro de mil oitocentos e noventa e oi to. Eu, José Gurge\ Filho, escrivão que o es. crevi e assigno. O Escrivão (a) José Ourge/ Filho."
OFICINA ·0·
DE
"Aos vinte dias do mes de Fevereiro de mil oitocentos e noventa e oito, n'este distrlcto de Paz ue São P~ulo dos Agudos, em meu cartorio, compareceu Vigentino Adolpho, lavrador, natural da lta. lia, residente n'este distrlcto e em presença das testemunhas abaixo nomeadas declarou que no dia I de janeiro do corrente at'M\0, nasceu An. gela Maria, filha legitima dellc declarante e de sua mulher Penço Maria, natural da Ita· lia e residente n'este Distrlc. to, e netta materna de Penso bomingos Fijato Luiza. Do que para constar lavrei este termo que comigo assignam os declarantes e testemunhas Giraldo Guiseppe, lavrador, Petenaso Gu isseppe, lavrador ambos residentes n'este dis~ ttricto. Eu José Gurgel filho escrivão que o escrivi· (a..a.) José Qurgel Filho. Vicentin Adolpho. Giradi Guiseppe Pettenasso Oiuseppe."
BRASIL -O-
"Aos viln.te quatro dias do mes de janeiro de mil oitocentos e noventa e oito, as duas horas da tarde, na casa Fe rraria - Carpintaria Solda Autogenia das Audiencias do juizo de Paz, presente 0 mesmo juiz, para todos os fins - Conserto em Geral comigo escrivão de seu cargo e as testem unhas Manoel Mar. Av. Odon P. Albuquerque, 693 · V. Sta. Cecilia -· AGUDOS tins Tunls e juli Ennes da Silva, receberam-se em ma.tri. monio - Francisco da Silva ------~------------------------~------
André Zamora & Filhos
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CORREIO
DA
NOROESTE -
Edição tomemorativa do aniversátiio da cidade de Agudos
CORREIO
DA
NOROE\STE -
Edição comemorativa do aniversá1&o da cidade de Agudos
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NOVOS f GR~NOWS~S H~RIZ~N TfS PARA fS·
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EMAREZA DO
Já se se tornou uma tradição social da Cidade a festa de coroação Ja Ra inha do Agudos Tcnis Clube que se celebra todos os anos no chamado .. Baile da Primavera".
NILCf!. QUe lambem COfiQuistou uma cor6a nos salões do Agudos Te 11 is Club e. graças a manet.ra. expr-essiva e impecal'el con~Q ••enceu uma difícil prova de bai lado, em CUJO Jlllcrpretação re1•e/ou o mais acentuado lemperameuto artístico,
As solenidades de coroação constttucm al go de sensacional e emp olgante, que movimenta os circulos sociais da terra e até uas cidaues vizinhas, das quais não falta nunca a presença de representantes .das mais elevadas posições sociais. E' uma festa que atrae, e QUe p õe em expectativa todas as camadas da sociedade agudense, n0 anseio de conhecer e admirar a nova rainha, que procura apresentar-se com os trajes mais ricos e deslumbrantes, acompanhada de sua garbosa "côrte", vestida a rigor. A coroação é feita pela rainha do ano anterior, que comparece com seus
oeeeeee..a...e..eea.eeo..~ LEONTfl\' A I, hoje r espetta11cl scnlzora da sociedade agudense,
II
lmttsfe:ia a corôa que
0
simbolizou o seu reinado. Reccbeu o c tr0 ADELCIA I, cuia magcsta I encantou os seus súditos, c tfll~·. f indo o seu re111ado, passou a -e-~JI?C. n·a cfJrlJc: a S. M. ILCE I .
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eeccce~ee•eee••~~~~•!
cortezãos, jovens d e nossa melhor sociedade, arrancando sempre aplausos de seleta e numerosa assistencia, que disputa lugares no amplo salão de festas . As cerimonias, desde a entraú uas côrtes e rajnha:;, até o final dessa parte de apresentação da nova rainha, são verrladeiramente deslumbrantes e encantadoras, não fa l-
tando um rico trono, o velho minueto, a Valsa Real e a Coroação que mantem em su:'penso os espectadores, tão empolgante ela se apresenta. Durante o mês de Setembro não se fala em outra coisa em Agudos a não ser nos pr~1. arativos para o grande baile, em que se observam os mais belos trajes que, no seu multicolorido e na sua confecção original, emprestam um ambiente álacre a essa reunião social da familia agudense. Não se pode dize r a 0 certo qual le nha sido o baile mais concorrido nem qual a mais bela rainha ou a que se apresentou em trajes mai sugestivos e ri cos, tal a compctio;ã que existe ne~sa festa que, ano :wo, se torna mais ma.~rn i fi<:a. l/ecordamos, com saudades, da festns uc coroaç~w uas rainhas d A~!;udos Tcms Clt.be: Maria Ila bel
' GMe•o•• ADE.LCIA
seu Pnmei
Venturini, part1 a po~ memhros ti que tere c ammar as
t/urante ,. : lado. ti l'!'t de
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I AGUDOS TENIS CLUBE
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De l{osa, Ella Paschoal, c I ranco, \\'ilma Maria ' , Leontina Pauletti, Adel.Jloal. Maria llce Paixão, c, os com ansiedade a pro. t a em que scrâ coroada rainha senhorita Antoma da Gimenes. aile da Primavera os salões as do Agudos Tenis Clube sformam, pelo trabalho de prichosas, num mirifico iaradisiaco, em que se desta~ l·du r a admirnvel feita com do e a g raça d a assisten• en te onde ressoam musicas is executadas pelas melhoestras da regjito, que são
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o ambient e, c r ealjzam um a
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satües do Agudos Tenis Clube, com o m>oA>
classe e as palmas ela sociedade e do Pol'o, o Rein0 dos Estu-
rt•s. send1> coroada por Maria de Lourdes f, Rainha do Cinquentemíe Bauru. Elza /, aparece na fotografia proferirzdo sua Fala do Trono. eeceeoeGoQeeeeee•e••••)•••••Qee•~••••~•~••••o~ee,
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atual Nainlul uada nos saTwis Clut,c, am
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nais repre sen·ipio, para aza de quem é ·a sabe at.ar
ele.w moral, io da ?Jlillher
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noite sublime, que fica com saudac.le no coração de todos.
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cont ratadas para atnar na maior festa recreati\•a da socied ade de AJ!uJos . Já ficou longe a primeira resta de coroação, c ela continua com o correr dos .anos, cada vez mais expressiva e empolgante, ocupando o primeiro lugar na historia das nossas tradições socjais. E é de notar-se que não é uma festa só da mocidade porque, nesse dia, velhos e moços, mov.Ldos pelo mesmo entusiasmo e em fam iliar união, deixam UI! sentir o escoar uo tempo em meio á alegria que tio-
ZOE' I, a segunda Rainha dos Hsladanles de Agudos, que l 'll't' na saudade dos agudenSI:!S, todo.<; ~1s quais choraram o· seu prematuro passamento ocorrido um ano depois de ter realizado cum o casameulo o seu romance de amor. Foi um belo exemplo de j ilha c de esposa .
DIRETORIA A..TUAL DO AGUDOS TENIS CLUBE O Agudos fenis Clube teve sempre á frente dos H~us destinos elementos capaz.es e operosos· imprimindo lhe onentação firme c inteligerüe· da qual resultou a im·ejavel posição que hoje desfruta em cotejo com organizações congêneres de todo o Interior. A administração a tual da entid<lde, que se tem conduzid~ deba iXO das mesmas diretrizes, enriq uecendo ass1m o H'u pn trimonio moral. es tá constituída desta forma: Presidente - João Pires de Campos; Vice-Presidente - Francisco Benjamim; I .o Secretário - Ezequiel Castro Guedes ; 2 .o Secretário - João De Conti; l .o Tesoureiro - Augusto Siqueira ; 2.o Tesoureiro - Manoel Trigo; Diretor de Esportes - Oswaldo F urla ni ; Diretor de Esportes - Geronimo Bigarelli; Oradores Prof. Fausto De Marco e Prof. Luiz. Gonzaga Diniz. •ooeeeoee•••••••••••e•••••ee,ee,eece•••••~ee
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MARIA WILMA \'ENTURI/\'1, cujo nome lambem recor- ~··. da zunp das fam ilias mais lratltctonais da cidade, recebeu i . o dtro e, c/1 pois dl' cngrarulect:·lo alra1•t?s ele reinado tictS
o o mais simpat 1..\JS, o transferiu com as cintilações ele um ~ o brilho ainda maior, que rontinuarú sempre a crescer. o
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Sã O
O Ir. Linicio Santos- m • • dico nu Hio, c de quem ne;;· te núme ro publicamos um7 co laboração, anuncia na ili~ p rensa carioca q ue por ~:. · gestão de um cliente, te, As duas pnnc1pais causas ocorreram, nos seguintes gnr recomendado, com êxito, o de morte (Tuberculose c docn pos ele idade: chá de fol has de xuxú parJ ças do apa relho ci rculatório) fazer cair a pressão. DOENÇAS ..._ ..._ , T UBERCULOSE CIRCU LA· TORIAS
entreos comerciariosesuas causas maisfrequentes tudos no setor da demografia Em primeiro lugar a tuber sanitária. Por esse traba lho calose e, depois• as doenças verifica-se que as ca usas de morte das pessoas que empre· do aparelho circulatório gam suas atividades no comer· cio assim se resumem : O Dep a rtam cnt 0 Naciona l do Serviço Socia l do C omér· I Tu berculose _. _ __ 25·7 'fi cio publicou um opúsculo so2 Doenças do ap:l bre a "Importancia relativa ci rculatór i0 _ _ _ _ _ 24,7( • das causas de iu cap acidadc e 3 Doencas do ap.) de morte dos comerciad os no I resp iratóri o . - - . I 7 ,6fl~ Brasil"· reunindo, numa sil1" tese d e quinze p áginas, as ob- 4 j Doenças do ap. di·! gestivo __ __ _. __ - 6,•-lfir servações feitas at ravés d e es· 5 DoCl'lças do sistemal nervoso e órgãosl sensoriais _. . ___ i 5,8'/tOS LUCROS DAS INDUS61 Doenças do ap_ ge-1 TRI AS MA T ARAZZO I niturinári 0 _ _ . . -I 5,5f_k 7 Mortes violentas .[ 4,8% Segutu:lo s e divulga, a S. ma A- l ndus trias Reunidas F. Ma- 81 Neopfasmas I lignos . . ____ . _. . 4.8 ~'c tarazzo, com o capital de 600 mUhôes de cruzeiros, apre· 9 "Doenças infeccio· _ I sas e p a rasitárias[ sentou no ano pass ado um (exceto a tuber·l lucro l iquido de 291 milhões berculose) . _. ... -I 4,0* de cruzeiros, equivalente a 49 p or cento daquele c ap itaL 101 Doenças gera is .1 2,9% O recorde de lucros f oi ba- 11 1 Acidentes n o tra-I 1 balho ........ -.-I 0,1 % tido, porém, p ela Good Year do Brasil : capital, 30 milh ões; 121 Outras caus as -. -I 7,7% lucro liquido, 122 milhões ; porc etl,tagem deste sobre a· ltOO,Oo/o que te, 409% I I I
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20 a 30 anos · 52", 20 a 49 anos · 15f"'r 50 a 69 a nos · 22 <;? 50
anos · 24';,
Verifica-se, pois, que a e das doenças do ap arelho incidencia da tu be rcu lose· em ci rcu lator io entre 50 e mais m a ior percentu al. ocorre en· at1os. tre 20 e 40 a nos de idade , CR ISE DE ENERGIA ELE'TRICA NO NORTE DO PA· RANA'
se nvolvimento é uma sólida eSperança p ara o progresso nacionaL Em f ace de tal situação. os A crise de e\l,erg ía elétrica, deputados federais que repre· q ue tanto vem prejudicando sentam o visinho Estado no as atividades industri ais e im- Pa rlamento Nacional, es tão pedindo novas iniciativas na pleiteatldo providencias que Capital e no interi or. tambem redundem na futura melh or ia está ocor rendo no Norte do dos serviços de ele tricidad e a Par aná, afetando especialmm- cargo de várias empresas p arte as novas regiões cuj o de- ticula res.
MIGUEL
LEAO,
um
bof'!
amigo da Imprensa, a cuja capacidade de organiza ção se deve a prosperidadtt da Empresa de Onibus Leão, graças á qual se tornou possive/ um maior in-
tercambio social e economi" com entre Borebi·Agudos Baurn. 'ti _ O _ O _ O _ A _ Q _ O _ O _ I _ D _ 8 ~
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--------------------------------------------------------------------:-----------------------------------------------------------CORREIO DA NOROESTE - Edição comemorativa do aniversário da cidade de Agudos . pie. t.$ --------~-----------------------~-~~-
Contin a esfral a o avilhão do G rios gudos · Futebol Clube~ ~~~~~~~~
ONSTITUE IIOJE· para a população ~ g..tdcn~ ·: , um patrimOllio ·mlio-;o uo campo desportiv\.J, o A ~ ud os Futebol Clube, agre. miação fundada em l.o de Ja"1Cir0 de 19 11. Trazendo er.1 seu bojo feitos que perm&.. necem sempre vivos no espírito de todos os seus ade1Jt05 m~rcha o Agudos f . C. para o destino que lhe traçou urn pugilo de !1omens tle fibra c de pulso, nos idos tempos <lo.: s ua fundação g loriosa e fdit.. Levando o nome da cidade t&ue lhe empresta o titulo pa. ra além fronteiras, sempre soube escr"ever com tinta da honradez, do sacrificio c do amor a suas cores, as mais belas pa ginas que cons· 1ituem hoje sua grautle histo. ria, traço de união entre o
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FUNDADA HA MAIS DE QUARENTA ANOS, A VETERANA ENTI-
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A SE'DE DO AGUDOS F. C. não é um ponto t!e reunirio e1n que somettle se cuicla de discutir as- n o~
DADE FUTEBOLIST'ICA E' UM PATRIMONIO DA CO'LETIVIDADE AGUDENSE - SUAS TRADIÇõES NA VIDA ESPORTIVA DE SÃO PAULO, ATRAVE'S DE BREVE RESENHA DA MAGNIFICA HIS-
TO'RIA DO A. F. C.
passado e o presente. Grangeou o Agudos Futebol Clu. be, varias tí tulos que o ele· \'aram no CCIJCeito desporlivo Estadual. Já no primeiro cam. peonato amador que disputou, em 1!119, chegou ao p osto de finaliSta, preliando com o mais aguerrido conjunto da epoca, o representante de T aubaté, w de perdeu o titulo de então campeão a mador do Estado de São Pa ulo. Novos e repe·
tidos feitos arrolou para s uas cores, até o ano de 1944Hl45, quando repe tiu a mesma faça nha, chegando a semi-fi nalista do campeonato amador do Estatlo, perdendo para o Ponte Preta, de Cam. pinas. Ainda no ano passado, nov 0 e significativo colheu tr:llfo, sagra nd o·se campedo amador da serie B, no setor 23, a que pertenceu. ; ssas sit uaçõc~ são as mnis espar.
vidades do fulebol em gt!'ral. Os prélios do raciocínio e da lógica, por inlermtdio do Xadrez , lambem merecem a considerarão dos àS'sociados e jogaclores, come» vem os no cliché . .
sas Jjossiveis, havendo, poris- da: Hermin i0 José Teodoro t. so, inumeras menções dignas Ofelis d e Almeida .françosrJ,: de registro e que aqui não o T reinador : ) a ir Carota: Zesão por exiguidade de espaço lador do camp0 Eugenio y·;.._ A Diretoria atualmente res. centin. - ]. D. C· destinos do ponsavel pelos valoroso Agudos F. Clube, é h seguinte: P residente: José Nogueira tle Abreu ; Vice Presidente: Dionísio vu,turini. Secretá rio Gera l João dt!
;~:·:::•:•:•:•:•:•::•::•::•::•:•:•::•::•::•:•:::•:•!•!•:•:•:•::•:•:•:•:•.::•:•::•:.•:::•:::•:•:::•:::•:::•:::•:•:::•:::•:::•:::•.• Conti. J.o Secretário : Arman-
4 PROF. JOSE' NOGU EIRA DE ABREU que, relornan. •.• E' ES TE QUADRO DISCIPLINADO que mrrega sobre os ,•; do Plinio ue Marchi; 2·0 SeProf. Faus to De do ci presidencia do Agudos ~·! ombros o enc01 go, aliás honroso, ele defender com bravura e •!• cretário : inlrausigencia, em l od os os gramados, as tradições gloriosas :::Marco; 3.o Secretário: Fran. Futebol Clube, tem exercido Barbosa . Tesoureiro uma atuaçcio ••erctaáeira- •!< elo c•ctc, afiO Agudos FutebQ/ Club'C. Esse quadra ;. co'~'posfo :~ cisco . . ' . meniP profícua. re{o.rman- :•: ele Urias da Riva, Dorival Cogo, ReJnatào De · Contc, j~el ~l G cto a S(;c/e e organizando •!• Benjamin, j ose B enjamin, Oswaldo Ortense, Robe~to 0/t~e,ra ~; eral. .Delhno T endolo, l.o uma intensa l'ida associali- :•: Lima. j oão Mainini, }oão De Lazaris, Darci e j ose .Rodngucs •!l T so ure1ro: Fernando Dclaza. ••a lflle a cidaclc• aplaude t!• Santos. vendo.se lambem o vereador Joaq uim. Rondwo, mem- :•: ri; 2.o Tesoureiro: Joaquim com entusiasmo bro da Diretoria e granel e animarlor do nosso esporte. Rondina ; 3·o Tcsoreiro: Faus. •• 4
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Porteia; Orador : Prof. :::Luiz Gonzaga Dil.1iz; Diretor ~:Esportivo: Garabed Ku rkj ian ; :!;Diretores de futebol: Reynaldo De Conti, Jair Carota c José Benjamcin; Representan. te junto a Fede ração Paulist a de Fute bol : Euclydes Na. poleone ; Diretores Sociais: Belmiro Paschoa l c Mans ur Ayub; Diretor tias construções .....-:w:; ................ Scrafim Gasp arelli ; Di retores da Sede: Otavio Goúia no e Petlro Zat1irato ; Diretor de Xadrez: Nicanor de Barros ; Diretor de ca mpo: Silvio Ron. di na; Diretores de Propagan-
SR. CARLOS COL0JII f1• PRIMO, dedicado escrn•a,1 ela Coletoria Federal de A. guetos que. embora hat ·~nd" se jixru.lo na cidade há pau co tempo. já se identtfiCO;.t tOm o seu povo, sendo u/ll elos ani mad ores da rcofmc. arfe elo Xadrez nos salõi!"J do Agudos Futebol Clube
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CORREIO
DA
NOR06STE -
Edição tome.morativa do aniveraáx(o da cidade de- Agudos
~---------------------------------------------
CORREIO
DA
NOROESTE -
Edição comemorativa do aniversár~o da cidade de Agudos
A obra da Ordem dos) rades M en o res"""~ a Provincia Franciscana da qmaculada Conceição do Brasil
·.- Belo aspecto do conjunto ao; :•i:::. Seminário de Agudos, cu!as obras, levantando Pavifttóe$ ! ainda mais numerosos, prosseguem em ritmo acel erado ·!· O estabelecimento é <:onside;i: rado, de um modo geral, c maior no seu gênero em tG:~: da a America do Sul
O bloco arquitetonico do seminario de Agudos + e comparavel à A8ADlA OEMONTE CAS INO :i:
.:.
Já há noventa seminaristas em aula desde 1950, mas as acomodações, em fase adiantada de construção, garantem uma lotação para trezentos rapaze ~ . A TRES QUILOMETRO':i CIDADE
O trabalha abaixo foi escrito· por solicitação do CORR EIO DA NOROESTE, por um dos diretores de Ordem dos Frades Menores da Provinciia Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil. Com ele tivemos em vista· nesta edição em que exaltamos as reaüzações agudenses· mostrar aos nossos leitores a mag· nitude da obra com que a cidade que tem por patrono o São Paulo vae ser dotada pela abençoada io!iciativa daquela Ordem· cujos representantes em Agudos tem sido fatores os mais positivos no progresso rccaJ, tanto no â'mbito esplirituaJ, que é o da sua missão, como no terreno das realizações materiais.
DA dos antigos conventos religiosas
não só em nossa terra, mas igualmente em todos os paiPois é um prédio desti nado ses de além-mar. a este fim que se l evanta a três quilômetros da cidade de Ag udos. Na imediata vizin hru.1.· ça é o unico prédio com esta finalidade. O mais próximo é o Seminário Di ocesano de Botucatu á qual, al ias, está adstrita também a cidade de Agudos. O local do Seminário de Sant0 Antônio é o da antiga Fazenda de Santo Antê1.1io, j á de tradição no ambiente local . A PLANTA DA CONSTRUÇÃO
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ESDE o dia 19 1941 nia. Empreende-o a Ordem trabalha-se na constru- d~s. frades _Menores da ProDesde 1947, como dizíamos, ção de um grande Se- vmcaa Francasca1.1,a da I macu- ati vam-se os trabalhos da minário ao lado da es. lada CtLlceição do Brasil construção, segundo planta 1t·ada de Agudos a Paulistâ· do dr. Joaqui m Bezerra da • • :~ ··· O QUE E' UM SEMINA'RIO Silva c sob a direção inledia·:·tt••!u.!••:..:..!••!••!••!••!••:.u-:..:..:••!•t!••!••...... ·!· :.::. Sabemos todos 0 que vem ta da Provin{!ia franciscana, tendo com o mestre de obras :::. a ser um semi nário. E' a ca- o sr. Armando Carrara. t sa, 0 colégio onde se educam 0 Sem:Llário vai dia a dia :;: as vocaç<ies especialmente se er guendo e surgem as ga. •;• destinadas ao serviço religio- lerias bem extensas dos tres :;: so da Igreja Católica. lns- pavilhões paral elos. As arca·;· trucm-se aí disciplinam-se aí das do claustro conventual, :~:formam -se ~i_, em uma pa i~- são bem no estil 0 tradicional ';' vra os esp antos que se ctecll:::carão á propagação do reino •:• ~:..:..:..:••:..:..:..:..:..:..:..:..:..:..:..:..:••:..:..:..:~ :;: de Deus nas almas imortais :;: fREI APO LONI O WEIL1 pe:~: dos homens, em qual quer p ?.r· ::: dagog0 de grandes mé ritos, :~: te do mundo que lhes seja a quem a Ordem tios Frades ·=·assinalada. '( Menores com~teu as ár~uas ·:; . . ). f unções de Re1tor do Semtná· ~. Cada Ordem rchg10sa, as- + rio, num cargo que ele dignif REI RUFINO UETER, •.1ue ::; sim como também o chamado ::: fica com o seu a~to cspirito dirige com a sua recon hectda .:. clero secular, possui o pró- ·!• de educador enér gaco e pro· competencia as grandes obras •;• prio seminário para re.:wta- ficiente, que Agudos cshma, do Seminário de ~gudos -~ mento e adestramento das vo- :~: admira e ap laude que conta com a maaor adnu ••• s, •••, , •••• ração e estima da cidade. cações sacerdotais. ::.:-:-:-:-:-~-:..:-:-:-:-:-..........................•
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COMPARAVEL A' ABADt .... DE MONTE CASINO Algucm já- compamu n.os--~. bloco arquitetcL'1.ico á .tntig.n.
~.18
CORREIO
DA
NOROESTE -
Edição comemorativa do auivenário da cidade de Agudos
,
bloco arquitetonico do Seminario de Agudos e comparavel à ABADIA DE MONTE-CASINO
A"TOILETTE" DAS DA MAS NA ROMA ANTIGA
dos sulinos do Brasil, desde o Espírito Santo até Santa UM AGRADECIMENTO DOS Catarina, com pequena incur. FRANCISCAN OS RECONSTITUIÇÃO <DOS PR EPARA'J11VOS A QUE DIAE aproveitamos esta oca..:L· mebie Abadia de Monte- sã0 no norte do Estado do RiAMENTE SE ENTREGAV AM AS BELAS MULHERES sião, que nos apresenta o ...c.aino, n a ltalia, qu e perten· Rio Grande do Sul. se expande toda a vitalidade CORREIO DA NOROESTE .....oe~t ã Ordem dos Monges BeDO PASSADO IIICififinos. Sem q uer er compc· dos que trabalham nesta col· para agradecer a sint>atia 6r .com tão conhecido. centro m'e ia do Senh or, que é o Se- com que fomos r ecebidos desPor mais segura que es te· los que desmanchavam o conae 'liida. religiosa, quer, no milrl.ário de Sant0 Antônio, de o começo, não só de 1950 ja da sua beleza, a mulher junto. ...tellllallto, 0 S~minario de Sa nto nesta nossa cidade de Agu- para cá, mas já desde 1945, não se deixa confiar demasia · Passava-se, depois. á den· ..All:toolo, em Ag udos, ser um dos. Tudo isso está hoje mais que foi qua1.1d0 os primeiros da mente nos seus dotes natu· tadura e, como _era o bastan· _imtdiador de vida catól i- ou menos em adiantada cons· padres franciscanos por aqui rais e não se dispensa de re- te, esfregavam-se os dentes ...a ~ vida imortal das al- trução e esperamos, com a começa ram a andar. A zona correr ?OS artísticos de uma com p edra pomes pulverizaIIIZS 1ll1rnanas; por intermédio ajuda de Deus, \'Cr-lhe o fim recebeu-nos de braços aber- "toilette " m a is ou menos la· da e com pó de m armore. Já ilals padres franciscanos que quanto antes. tos, principalmente esta pc- boriosa para alimentar ou a · então se usava a escova de fllqlil prlncipia,m a formar -se. NOVENTA SEMINARISTAS pulação de Agudos (lembre- vivar o fogo sagrado do dentes. O :.semiuãr1o de S anto Antô JA' EM AULA mo-nos da recep çã 0 de l .o de am or, q ue haja inspirado ao . ..do almeja ser um ninho onde Os labios tambem mereciam Em fevereiro de 1950 come· fevereiro de 1950 na estação eleito do seu coração. Não 3111! aprimorem após tolos • de çaram as aulas p ara quase da Sorocabana quando aqui se julgue, porem, que isto de cuidados especiais. Para eviJOSSO imenso ter ritorio pá· 90 seminaristas, na impossi- chegaram nossos p rimeiros a- ajudar a compor... ou des· tar qualquer tesão que se ti· trin. bilidade de alojarmos, desde l~.;~os vindos do Seminário do compor um palminho de cara vesse produzido, esfregavam· é invenção d os nossos dias se com um pouco .de p ele de '()QUE SERÃO AS INSTALA- logo, todos qua~1.tos bem qui- Rio Negro, no Estado do Papara facilitar a vida dos cos: ovelha, embebida em oleo de séssemos. De ano para ano, ranã) . Os padres fra nciscanos ÇõES DO SEMINARIO conforme a s possibilidades, querem retribuir estes senti- metólogos que inundam os nozes ou em sabão, ou ainda ·Para tanto se orientam to- vamos aumentando o número mentos com o máximo de es· mercados com os seus produ- com cinza proveniente de ra· tos queimados misturada co111 .aas a s instalações do Semi- de alunos qu~ ingressarão forças para o maior bem es- tos. raizes de ~eterminadas plan~o .ora em construção. E' mais tarde nas hostes dos sa- píritual de todos os habitanO hábito 1 rm d e tempos re' .ala .a ifln-alidade de todas as cerdotes franciscanos de nossa tes da cidade de Agudos. Que cuados e talvez a mãe Eva o tas. Após estes cuidados, uma .!>alas ile a ulas (futuramente Província, que serve os Esta- Deus Nosso Senhor nos aju- tenha mesmo imaginado. Da ~to ) , 'O(ganizadas do morada do Rei dos séculos, de de, para a maior f elicidade mulher romana se sabe, com outra especie de escrava en· .- oo .mais moderno possível ; jesuS-Hóstia no tabernáculo, de todos nós! segurança, que dedicava esp e- tregava-se ao arra njo das ...de nm "i.mp1D salão para as ~~~~~~~,,~~~~,,~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ ciais cuidados á cclnServação sobrancelhas, das pestanas e Ufeíções de,j ao menos, 300 da sua frescura e a "prepa, dos cabelos, segundo a ida· r.apazes (que para tantos es- Um Amigo do Progresso de Agudos Mani· ração" da sua beleza tão ata· de e o gosto da propria pes· ü orça<la a capacidade do esoa. Estas antepassadas das mada . atua is cabelereiras eram, em .ll:íftc'io) .; àe um. amplo salão festa sua Gratidão pela Cidade Segundo certos dados f or· gera l, de naciona li dade g rcIre espetaculos (sempre 1 im,.-escindível numa casa de (Continuação da pág. 3) lon ge o nome de A_gudos. colll.- necidos pelos h istoriadores é ga. .Jnnnacão dll. juventude) ; de sagrando·se bi-camiPeão da possível reconstituir os preOs ultimos preparativos da Qmmi.ca, Física e Ciências era o próprio povo aguden- 3.a região du rante alg uns a· parativos da "toilette" diári a "toilette" da elegante roma na se quem , p elas suas mãos· · tris eficientes gabinetes de nos. Por esse motivo o sr. de uma elegante da Roma an· eram constituídos pela apli'l._fi'áiur.ais; de espaçoso com- reeebia a chave Ela ambulan- José Salmen, é um nome sem- ti ga. Logo que se levantava cação de uma leve camada d e _partimento para museu; de ciá, que era. naquele momen- pre lembrado pelos bons a- - entre as dez e as onze da pomada de rosas sobre os la . sOas a:r~] adas e amplamente to. um símbolo de solidarie· gudenses. O nosso estadia manhã - a dama era condu- bias. para lhes dar mais vii1E'll1tnatlas para dormitório, dade humana, traço aliás. pre- em homenagem a esse gran · da e frescu ra _ tal como ho\lavatórios, rouparias etc. ; de dominante n0 espírito geile- de benfeitor do fu tebol, osten. zida ao banho, onde as escra · je os ultimos retoques do "baso do distinto doador e dos ta o nome de "EST ADIO vas a esfregavam com pedra tc.L1." . .Jml "'TllÔdesto, mas pratico obseus f amilia res. Finalmente. SAO jOSE"' . Jiel'VBt~rio meteorológico; de pomes e lhe aplicavam vari as seu disJoão Maringoni f ez Nada é novo, afinal ... 0 ~Tsos campos de esporte segredos para conservar a do dia e, tocado na sua :que .ciceundam o Seminário curso paio ambiente HA SEGUNDA INTENÇÃO frescura da pele. --..a.as u>arJ:es do fundo. Al.\tcs sensibilidade de emoção que a sociedade e NESTA NOSSA NOTI CIA de \Dláis nada, entretanto, é o proprio povo de Agudos Poucos dep ois, colocavam · ;recl5o consig nar que o cen· estavam vivendo. exaltou as Esta súmula da maneira lhe sobre o rosto uma espe:tro !J'C>r assim dizer nervoso belezas do principio evange' .de tocl 0 o seminário, irradia lico do a mor ao proximo, pa· com0 se fes tej ou o 30 ·0 ani- cie de toalha embebida em um versaria dos serviços de José liquido emoliente, invenção da ' .!h g rande igreja, em estilo ra cc~1,cluir . numa arrebata- Salmen e omo agente Ford. imperatriz Pompéia, que p er· rolonuH cJ#!Ilcadamoote mo der- d ora eloquencia, com os agrao que lhe valeu tocante men- manecia aplicada á face a té ..110, QYe une os dois comple· decimentos da fam ília Salmen ~os .arq ~ute tônicos conven- pelas manifestações que os sa gem vinda dos Estados U · t que a dama se dispusesse a nidos da America do Norte e sair ou a receber um a visita . j0 e seminá rio. Da i, da moa gude nses lhe tributavem. expedida pela suprema di· Após esta aplicação. um a esFala ram, ainda. o dr. Teixeira reção da grande empresa , nós crava lavava o rosto de s ua Pombo, juiz de Direito da a repercutimos com viva sa- a ma com uma espcL1ja em pa· C o m a r c a, congra tulando· tisfação nesta edição c omemo· pada em leite de burra cnse com todos aco ntecimentos ra tiva de mais um aJ.1iversa· qua nto outra . esfregava suave· que ma rcava os sentimentos rio da cidade de Agudos- Con· mente a pele, · para lhe d ar de bcL1dade dos doadores da f essamos, por ém. que há uma u1~ . aspecto _ viços~. _Segundo ambul ancia, e o p ref eito mu- segunda inte nção no nosso Phn •o; . reco rn a·se a c1nza de nicipal. dr. João Ferreira Sil· gesto : é aponta r 0 cxem- ca raco1s ou de grandes forveira, dizendo que o agrade- pio de José Salmen aos que m igas . tritu radas ~m _sal, ou cimento não era devido a pe · tendo igualmente iniciado a_o mel, em ~ u.e pnme1ro se nas pelo Hospi tal de Ag udos por aq ui a s ua prosperidade ti vessem asf• x•a:lo algnmas mas pela propria cidade, que não devem perder a oportu- abelhas. Empregav_a -se t am· seu bem gordu ra de gahnha, mistão calorosamen te se mani- nidade de secundar 0 festava. e com a qual o seu gesto, demcL1strando como ele turatla c01_n cebolas, ou go ~ governo intimamente identifi· a o mesmo tempo. 0 seu es· du!a de c1 s n ~, a que sc a t r ~ cacto 111.a s justas manifestações pirito de solida ri edade hum a· btna a propn eclade de elim ide adm iração e es tima. na e o se u reconhecimento na r as ru gas. pelo ambiente sadio em que ESTADIO SAO JOSE' A "t oilette ·• prossegui a cuise projetara m no mundo das No setor esportivo o nome a tivi da des da grande indus- dadosame nte com t ratamento B ISNETA DE FAUSTJNO do sr. José Salmen, é sem du- tria ou do alt o com er cio. - Srnha. Prof. D orothéa das ma nchas e sinais do ros· vida alguma, lem brado com T flerezi nfla ele Pádua, fiZfla to, que desapareciam com a car inho. Pois. p or ocasião d a aplicação de raspas de p ele elo f i nado Antonio Faustino e ele Dona Ad elina Maria re forma da nossa praça de UM EX EMPLO QUE DEVE de carnei ro, m isturadas com mel, á que se adicionava ás esportes esse abnegado homem da Conceiçâo Ribeiro. D oSER IMITADO •~ROF. LIGIA MA RTINS se dispos a dar o seu auxivezes pó de incCL1SO, p ara di· rolhéa, que peta lirzha ma. DE CAMARGO· que se cfi. lia substancial, o que veio minuir o r ubor da cutis. terna descende de Fausti.no O exemplo de José Salmcn ploma pelo Instituto N. S. dar ma ior impulso ao futebol Ribeiro da Silt•a, doador do tio Sagrado Coraçiío e cu1as T erminada esta longa c trapnlrimonio eclesinstico de em nossa c idade· Incentivados e dos seus excelentes filhos lições de piano tem cof!l apela a presentação dessa mg· balhosa operação- vi nh a outra Agudos· é a plicada aluna lo com lzorzrósas pr eter en. nifica praça de esportes, o po- agudenses aí está, e deve ser escrava, a rmada de· pequenas do l nslitulo Nossa S enh a~ .cias da sociedade l ocal. . pinças para a rrancar os pe· ra do S agrad o Coração . vo agudense soube levar bem Únita do. t Gmnnuação da pág· 17)
CORREIO
DA
NOROESTE -
Edição comemorativa do aniversário da cidade de Agudos
A ORIGEM DAS SANTAS CASAS si mples ponto de reumao úos dirigentes, pois não disp ondo de meios para enf rentar as despesas decorre ntes das instalações nelimitava ·sua cessárias, ação ao ambito da assistencia domicilia r. Alg uem que se aprofundou bas tante 1.10 estudo da matéria - Ferna ndo da Silva Correia, autor do volume intitulado Origens
A PRIMEIRA MISERICORCORDIA DATA DE 1498 E FOI FUNDADA• PELA RAINHA D· LEONOR
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De alguns anos a esta pa rte, os governos passaram a olhar diretamente pelas obras de assistencia social e hospitalar. Mas isso é h istória de nossos dias. Anti gamente. quem cuidava dos leprosos, dos cancerosos, dos tuberculosos. dos loucos e mais das crianças sem p ai nem mãe, de quantos, "enfim. necessitavam de socorro, proteção e tratamento eram as Misericordias. Evocando assi m em ling ua gem de relatorio a cxtcllsa folha de se rviço das Misericordias e m nosso país - ainda hoje. coitado, tão mal apa relhado de instituição de ampa ro social - somos naturalmente impulsionados a fa lar suas origens portuguêsas. A primei ra Misericordia instalada em Portugual a de Lisboa - data de . . 1498. Ao contrario do que ás vezes se diz e escreve não se trata de instituição original portuguesa, nem "foi a primeira confra1:ia de caridade l1.0 seu gene· ro que houve em Portugal ". Perdem -se na noite dos tempos as origens dos estabelecimentos p reocupados em minorar as aflições humanas e a própria história portuguêsa está cheia de nomes de instituições que evoca m a benemerencia de serviços p restados ao p roximo. Lá existe até uma Ser ra do Cantaro, que vai tira r se u nome na alberga ri a de Santo Antonio do Canta ro .. assim denominada por ter sempre á porta. nos meses de calor, um cantaro cheio de asua fresca e um pucaro, para os caminhantes sedclnos ou extenuados ali se desaltera rem ou repousarem''. Sua fund ação remonta aos dias remotos do ano de 1206. Fundada pela rain ha d. Leonor. a Misericorúia de Lisboa instalou-se na cap e. la de Nossa Senhora da Piedade (da terra Solta) . E' curioso nota r que, nos primeiros tempos, a confra ria não disp unh a de hospital para acolher os seus doentes. A capela era
e Formaçüo das Misericor-
dias Portuguêsas procurando definir a instituição á luz d os documentos redigidos ã época de sua fundação escreveu que a "Misericordia7' conforme d. o conceito da rai nha Lccttor e dos seus colaboradores. e ra um confrari a e i rmandade de cem homens "de boa fama, sã consciência e honesta vida, tem entas a Deus e guardadores de seus mandamentos. mansos e humildes a todo o serviço de Deus c da dita confraria", que se propunham cumprir entre si e para com todos e quaiquer L1.ecessitados a s catorze obras ele misericordia, tendo com0 modelo o Eva ngelho de São Mateus e seg uindo as normas preconisadas por São Paulo : "Trabalhai e su portai as ca rgas (esfor ços) uns pelos outros"· Pa ra precisar bem o pro-
O HOSPITAL DA AGUDOS E' UM
SIQUEIRA -DE -
Augusto Si~ueira ~
Secos e Molhados Rua 7 de Setembro, 702 Fone, 50 Caixa Postal, 25
AGUDOS zelo e carinhoso cuiáadd. • Desde 1935 são as no~ enfermarias e salas d e cirurgia assidualmente frequenrz:das pelo dr. Vicente D'Alil311te que, soube prestar com 50'licitude assistencia cons(~ - zela r da e nfermaria geral e g ratuitas com g rande cllllC.da lavanderia, fabricação de petencia e dedicação, rcverasabão, horta. criação de aves da na pratica de itJUmeras c.. e pintu ra que fazia com esmero delicauas intervenções ci:rurcomo se ver ifica na que foi g1cas, ten.do permitido e Jati!rexecutada p or suas mãos nes. tado, sobremaneira. os recur-ta Maternidade. Sua grande sos que naquela terapeuLica f a lta é por todos sentida. Ren- Ifospital deve apresenfar S:. demos.lhe com o mais pro- todos os que o procu ram. Outros medicos, de cidade. fundo respeito, as homenagens de nossa saudade, e re. vizin has ou dista ntes, mnita:cc1.1.hecímento. Lembramo-uos ;uni.Qos deste Hospítaf rE!Il!r. t ambcm com grata emoção semp re ·nos honrada com cr das que exerciam a chefia e concurso medico de sua: com-daqui se mudaram. Irmã Ju- pete ncia e dedicação lia - a personificação da TRES FATORES DE Sl'CE'.!t.:. ma ns uetude e exemplo da so perfeita exação no exercício Indicados, em largos Ira~ ele suas fu nçc'les. Irmã Sophia - espíri to agil e inteligente os tres fatores prirrcip~ q ue, de pronto, resolvia as constituth·os da vida ho5_l;C dificuldades que se apresen- tala r: - ge nerosidade era PIJvo, traba lho e direção meditava m. ca - resta.nos f a lar-vos• &O CO RPO CLINI CO E OS 38 tarefa faci l e simples J~ ANOS D E SERV IÇOS DO Proveuoria que con sist~ • P ROF. GA LRAO bem d izer, na d e teru úr~ Devemos considerar ainda dos lineamentos geraes e JWum elemento indispensa,·el ao mos segu ros á consecução dilr bom funcionamt1.1to do Hos- alvos visados. Numa o rganipi tal: a parte médica ziaçã0 assim , em que não sr& Há mais ue 38 anos a este pagam juros de capital, diseto r preside o associado videndos á aci onistas ordeiTZibe nfeitor Dr· Alfredo Paraíso dos á Administração,' todo ~ Ga lrão, numa uemonstração sultatlo revertendo a e la !)l'Vcontinua de p roficiencia c a- pria. serve-se com. o ma10 r doocendrado amor a esta casa orgulhos : o de ser utif, dfsfrque, alem dos serviços pro- te ressadam ente. fissionais, sempre lhe mereSnrs. tenh o a granáe no:r-ceu em tod os as conjuntu ras ra de vos r epetir: Eis :JÍ CFpor que tem passado, todo o tá, a vossa Maternidade
ORGULHO DA CIDADE
"Eis aí está aMaternidade de Agudos"· ( Conctusüo )
ouviu em resposta. á solicitaçã0 feita de duas palavras, apenas - darei metade - O trabalho de Hércules se transmudara, em instantes em ta. refa fácil, para a...comissão. CRESCEM OS
DONATIVOS
Nos ultimos tempos, cresceram os donativos: J\lesa cirurgica, p elo dr. ]osé Ermirio de Morais alem de subvenção anual em dinheiro, cama ortopédica e lampada cialitica pelo snr. Otavio T €11 do lo, instalação de Raio X pelo d r. Gabrjel Rocha. mesa obstétrica p elo d r . Alfredo Paraizo Ga lrão e Plinio Ma-
SAP ATAR IA CEN TRAL - -- --
grama de ação dos confrades. o Compromisso especificava as obras de misericordia: as sete esp irituais c onsistiam em ensinar os simples dar bom conselho a quem o pede, castigar com caridade os que erram, c onsolar os tristes cnconsolados. perdoar a quem nos errou, sofre r as injurias corn p aciencia e rogar a Deus p elos vivos e pelos mortos. As sete corporais, remir cativos e visitar os presos. cura r os enfermos cobrir os nus, da r de comer. aos f amintos. dar de beber aos que tem sêde, dar p ousada aos peregrinos e p obres e enterra r os mortos". Muitas dessas atribuições não têm atualmente a excelsa signnficação daqueles tempos em que - p or exemplo - n:l1guem queria comprometer-se com a justiça ou com os caprichos dei-rei dando sepultura aos enforcados. T amb em os cadáveres dos esc ravos e dos indígenas era m abandonados aos urubus ou lançados ao mar ou aos rios. A Miseric ordia chamou a si piedosa tarefa de dar-lhe sepultu ra e isso era obra de piedade excepcional.
DE
A ti li o Be l mi ro A nd ricioli Rua 13 de ,\\aio, 603- AGCDOS -
Est· de S. Paulo
chado Ca rdja, uma geladeioa do Snr. José Salmen, arma. ção de farmacia do Snr. José Furlani, e outros, e outros em dinheiro e utilidades de toda ordem como, ber ço pa ra maternidade. colchões, café roup~s para recem-nascidos, generos, etc. todos e tudo ig ualmente significativos a que a admin istração, usa1.1.d0 das expressões mais si nceras e eloquentes do se ntimen to de gratidão tem a insigne honra de agradecer. HOMENAGEM A'S J\IAS. IRM,\S
REV-
Queremos f rizar uma out ra gra nde componente na vida da Casa - o trabalho. Dizemos ás vezes a compa.nh ei. ros - como tra b al ham no ll ospital! As reverendíssim as irmãs, enfer meiro e auxiliares. Expressão fiel desse f ato seja Llos permitido recorda r a figura invu lgar da Rev. Irmã Fides Gmeinder falecida aos 9 de julho de I95 1 e que prestou relevantissjmos serviços ao Hospi tal, onde permaneceu duran te 15 anos. pois aqui entra ra aos 24 de Agosto de 1936· De ame-manhã até sol posto, não ra ro pela noite a dentro, dedica va-se, silenciosa e estenuame11te aos serviços mais a rduos e p enosos
CORREIO
DA
NOROESTE -
Edição comemoratin do aniversário da cidade de Agudos
OS POBRES DE AGUDOS RECEBEM ASSISTENCIA DA C ONFERENCI A VI CENTI NA DE SÃO P.AUl O A ENTIDADE TRABALHA AGóRA ATIVAMENTE PARA FUNDAR O "ASILO DOS VELHOS", QUE PREENCHERA' SENSIVEL LACUNA EXISTENTE NO CAMPO ASSISTENCIAL- A ATUAL DIRETORIA DA ORGANIZAÇÃO Fundada em 25 de "j at1.eiro de 1942, fu nciona com inteira regularidade a Conteren· cia Vicentina "São Paulo", de Agudos, instituição filiada à Sociedade de São Vicente de Paulo. Na medida de sua~ possi bilidades vem a Conle. rencia. VicentlL1.a de Agudos p roporcionando aos necessitados assistencia financeira , moral religiosa.
velhos possam passar, felizes os seus ultimos dias. DEZ ANOS DE BONS SER-
VIÇOS Com a-penas dez anos de existencia e dentro da medestia que deve nortear os nu· cleos vicClltinos, a Conferencia Vicentina de Agudos realiwu obras de grande alca.nce testemunhando a grandeza de sua finalidade. Lutando sempre contra os mais variados problemas semp re complexos, vão sendo vencidos os ot,>staculos e marchando semPre para a maior p erfeição. Assim, tambem os pob res d'l,contram alento em Agudos.
A DIRETORIA
O~jeto de um Pen~or ~Rricola L ~. soRo cABA N~ e leconnecimento oe oivioa Pessoal dos serviços de
A
primeita escritun. lavrada nas Notas do 2.o Tabelionato de Agados, após a transferencia da séde da Comarca
Damos abaixo um trecho da t.Jrimeira escritura lavrada ~nas ootas dq segundo t abelionato de Agudo~. quando a coma r•a de L~çóis Paulista, foi t,ans'fcrláa para esta comarca, no lt~ro nume ro 52, folhas
de São Paulo dos Agudos, em meu cartorio, perante mim Tabelião, compareceram p ar · tes entre sijustas e contratadas, a saber: de um lado, co· mo devedor, Fra ncisco Augusto Pereira, lavrador, residente 19 e 2(), pelo tabelião José em Lençóis, e de outro lado IJI~ Araujo Coutinho Junior : como deve.ctores (credores) Saltes Toledo & Compatn,hia, neOS T ERMOS INICIAIS DO gociantes da cidade de SanDOCUMENTO tos, neste acto representados p or seu bastante p rocurm.lor, . . Escriptura de penh or agri· Joaq uim Ferreira S outo, resircola e ieconhecim.eL'l.to de d i· dente neste municíp io, confor· · viela: Sa.Ues Toledo & Cia, me a procuração lavrada nas -credores e' Fra ncisco Augusto notas do Tabelião Camillo, Pereira, devedor - Valor Rs. da cidade de São Paulo, em 9 :5 18$000. Saibão quantos es- v:Jnte e oito de Março deste Ja virem que ao primei ro de ano, e que fica registraJa nesAgosto de mil novecentos e te cartorlo no livro compet<!n· tnn, da Et:.a Cristã , nesta Vílla te, sob n.o 76, amboc; C•S prese ntes conhecidos de mim, pe~•!•:::•::•:•:•.::•:•:::•!•!•!•!•!•!•:•:::•:•:::•;•:•~·;~ los proprios, do que dou fé..."
•••
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~.~
:~ CR IAÇAO DE UMA POLI:•: CIA SOCIAL FEMININA
·~ :•~
Um g rupo de senhoras da carioca está empe· :~ nhada. com apoio de altas • •!•autoridades, na creação de ~·:uma Escola de Policia para •!• Mulheres visando combater :•:os males sociais que tantas ~•preocupações trazem hoje ao :•:espirito dos responsáveis pe~la moral social. Acha-se á •!•frente da in icia tiva a própria :•!esposa do Ministro do ExteorgaJOVELINO SECCO, funcio- •!• rior. Especialmente, a uma TJarto da Justiça em Agudos :•:nização terá em visla J>11de desfruta de geral es- •~fu nção educadora e defensora fima exer ce as funções de :•~ da criança, dos adolecentes nossocorrespondente, sendo ·~ da criança, dos adolescentes, am dos· entusiastas do pro !•:tambcm zelará pela moral e gresso da cidade ~!~os direitos da fa milia. ·~ sociedade
Composta de 15 confrades ativos, a ·Conferencia tem atualmente sua Mesa composta dos seguintes membros: Presidel'l.te: João De Conti; Pre. sidente honora rio : Dr. Tho· maz de Azevedo : Secreta rio;
Celso riro : Jesus Morato Alves Leite;dee Lima. T esou- :•:,-............................................................ .········································~ ...
~·~ ~.
O "ASILO DOS VELHOS" ,•,
••• ··~
T rabalha-se ativamente, no•!< sentido de fundar em Agudos :•: Agudos o "Asilo dos vel hos" empreen- ~:~ Ch efe da Estação - Ped ro dimento que virá preencher :•: Cata ri no grande lacuna. no campo as· •!• Sub-Chefe - João Rosa Gar· sisttL1.Cial da cidade. Para tan- :•: to varias donativos já foram •!• cia ' d os e, ass1m . recebi que I1ou- •.• '•' Conferente - Ambrosio Fer- ver numerario suficiente serão :•: raz iniciadas as obras, sendo pa- ~· Telegrafistas Brasmo j o· ra tanto, escolhido um lu gar :•: sé Pa ula e Alva ro Paixão aprazível e proprio, onde os •!• ••• Conferentes - Antonio Man- -------------------------~ ••• chini filho e Waldemar •• COMPANHI A TELEFONJ- •••• Castro Andrade ••• CA BRASILEIRA •••••• Vigia - Eloy Luiz Vil ela Estação de Agudos ••• .•• Trabalh adores Benedicto s • • . Gerc.L 1.te M a n o asso •.,! Silveira Franco, João CorG . H arc1a •!• rêa Rosa. Manoel Teneu Guarda-fios - joao lsau ra Bar· :•: Dias, Betnedicto Silva Cam· Telefonistas • pos, Vitoria Portas. Anto- dussí, Berta Delmont, Terezi- :•: • • nha de jesus Fernandes e ,•, nio Luicio da Silva e Joaqui m Bino. Luzia Goering. •!•
,•,
O COMERCIANTE OWALDO FURLANI, figura das mais estimadas em Agudos, onde represefnla com fir meza 0 CORREIO DA NOROESTE, emprestando-nos há anos a sua valiosa cooperação
fabrica ~e Brinque~os "SÃOJOSE" Casa dos Dois Cruzeiros DE
MARCOS HUADA Artigos para presentes Brin quedos ·Armarinhos Aluminios em Geral - Etc. Ru a 13 de Maio, 456 Fone, 1-01
AGUDOS
CORREIO
DA
NOROESTE -
Edição come!Porativa do aniversátto da cidade de Agudoa
Um nom-e de destaque na historia de Agudos
Na história de
Agudos o de Gasparino de Quadros ocuparâ sempre uma nosicão de merecido destaque Não poderiam deixar d e lem.
t~ome
REPERCUTE A PROMOÇÃO DE UM INTELECT UAL NO EXERCITO
Entre os amigos e admira· major do Exercito Carlos de Meira Ma· tos causou a maior satisfação a sua recente promoção aquele posto. Trata-se de um oficial de grm,de d istinção, eseritor de méritos reais e ltrilhante jornalista. Suas co· laborações no "Correio Paulistanon e em ''A Noite" são e~doa sempre completos sóbre problemas d a atualida· fi~. Pez a campanha da !ta· lià: iacorpora1(Jo a FEB e ~t ertenceu ao Estado Maior l o Marechal Mascarenhas d<.!
dores do novo
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - : - -. radoes, e orgulhava-se dt ter sido um dos participantes O MAJOR GASPARJNO DE QUADROS· CUJA MEMO'RIA A CIDADE do CongresSQ Regional de 'KEVERA!NCIA• FOI VE:READOR A' ~RJMEIRA CAMAIR.A MUNWIPAL Municipalidades da NUroeste. FUNDADOR DO HOSPITAL. PREl'EITO E CHEFE tOLITICO, PRESpromovido pelo saudoso juiz: dr. Rodrigo Romeiro, de que. T.AINTO ASSINALADOS SERVIÇOS AO PROGRESSO LOCAL- ERA· resultou a construção, em ter •. A!LE'M DISSO. UM EXCELENTE AMIGO DA IMPRENSA ras que outrora lhe pertence .... ram., do Asilo Colonia; Aimorés, que se· tornaria um dbs dos mais operosos governa. 1 bastecimento' dagua e da rê. leprocômios mais notaveis d(j dores e chefes políticos que de de esgotos. mundo· a cidade conheceu e assim I Seu nome acha-se ligado GASPAR/NO revelando-se um continuador ás prit1cipais iniciativas, pela Em Baurú frequetl.tava as dedos mais dig\1os da obra do colaboração ou apoio que siduamente a redação DE QUADROS coronel Deltino Alexandrino lhes emprestou, tendo sido, CORREIO DA NOROESTE, de Oliveira Machado a cuja assim um dos fundadore'; do quasi sempre em eompanlii:r f amilia se ligou aqui em A. Hospital Municipal e baten. do não menos saudoso Luf~ do-se com todo o vigôr pela Gonzaga Falcão, que foi nosbra-lo os jornalistas da cida . gudos ainda muito moço. Era Natur al de Grão Mocreação do Ginásio Municipa l so dedicado amigo e brilhande, pois ao lado de sua ou. te colaborador, e que tambem tras virtudes de cidadão bem gol, Estado de Linas, filho e Escola Normal· Em 1929 coubeJhes trazer está intimamente ligado aot> poderia ostentar essa outra de- Angelo de Quadros Biten. de amigo da Imprensa. que -court, Barão de Gorutuba. a Agudos junto com outros primordios da cidade de AguI895 transferiu-se para grandes paulistas, entre· os dos, onde e·x erceu fun~es púele bem d emonstrou sê-lo Em quando, num momento em Lençóes e daí, ao ser creado quais Vergueiro de Lo1·ena e blicas de responsab1l1dade. Era o Major · Oasparkl.c que Agudos iria ficar sem o mu nicípio transferiu-se pa- o saudoso engenheiro Gaspar jornal, adquiriu todo o mate. ra Agudos, onde foi eleito Ricardo, a figura marcante primo do Engenheiro Fran 1\lal necessário e instalou as vereador á primeira Camara de· Julio Prestes, eln.tão pre- cisc0 Sá, ex-ministro da Viaoficinas da extinta "Gazeta Exerceu tambem os oficios do sidente do Estado, mais tarde ção, tendo-se casado em 1898. de Agudos", entregando-as J.o Tabelionato e, posterior- eleito Chefe da Nação, para com d. Idalina de Oliveira ao vibraMJ,te e saudoso Luiz mente, o do Cartorio do egis. que inaugurasse as novas e. Rocha filha do Cel. Delfin.CL dificações do Hospital àe A.. Alexandrino de Olive1Fa Ma Scimini que, ao lado de João tro de H1potecas. chado, fundador de Agudos . De 1924 a 1930 esteve á gudos. Silveira, tanto con-correu pa. Abandonou posteriormente onde foi lavrador de café. ra elevar 0 bom nome do frente do governo da cidade realizando uma administra- a p olicia, dedicando-se excluDesse consorcio deixou o:. jornalismo. ção brilhante pelos empreen. sivamente ás lides agrícolas, seguintes filhos: d. Mari ~ O major Gaspa rino de dimentos a que se abalançou, que nunca abandonou. lzabel de Quadros Uma, caResidiu a lgum tempo em sada com o sr. Homero de Quadros. nascido em 29 de entre os quais a continuação abril de 1874, finou-se em 26 do calçamento das ruas ~ a Baurú, onde Cctl.tava com ve- Oliveira .uma; srs. OasparinQ.. de janeiro de 1947 e foi um ampliação dos seniços de a- lhos e bons amigos e admt de Quadros Sá.
·Tipqgrafia' São Páulo
l\ 1 9.ta~.
DE
Manoel Haggi Filho *
IMPRESSOS SIMPLES
li
ou
DE LUXO •
PriJfiJ CTírRdentes, 117
Fone, 1.11 MARIA DA GRAÇA, que é uma Graça de Maria. dileta f ilhinha do casal Dr. Vicen~
te Damante-Dona Aurora Napo/eone Damante, da melhor sociedade de Agu.
dos
AGUDOS
(
VAIA DAS MAQUINAS DA TIPOGRAFIA
S. PAULO
&I
an 1a ora SAO· JOAO DOS AGU·DOS · POR
INTERMEDIO
DE
SUA DIRETORIA CUMPRIMENTA A POP ULA· ÇAO AGUDENSE PELA PASSAGEM DA GRATA
I
EFEMERIDE.
JACUTINGA
Fazendas
sà o
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oÃo
SERRARIA PINDORAMA
- Escritório Central: Rua 7 de Setembro, 402 - Fone 8-5
AGUDOS
•
CORREIO
DA
NOROESTE -
Edição comemorativa do anil'erárUo da cidade de Arudos
Loja Maçônica "Deus e Consciência" E~1tre
as instituições sociais se destacam em Agudos, merece realce a mais antiga, (lue é a da Maçonaria, cuja Loja foi fundada a 13 de \\aio de 1905 c de cujo seio tem saído, para as melhores iniciativas no campo social, homens formados em seu es. pírito de trabalho e dedlca\-ão em pról do alevantamento humano, mora l e material. Sob o titu lo distintivo de " DEUS E CONCI:f:NCIA", é uma das células da federação do Grande Oriente do Brasil c se subordina ao Grande 0ritLJte de São Paulo. Dedicada sempre ao ideal Jernocráfico e batendo-se pelo estabelecimento das tnsti. tuições livres, a Loja "Deus e Conciência" sofreu, como 'fôdas as suas irmãs. a pressão ~os governos ditatoriaes, e por espaço de dois anos e meio teve, como as d emais, fechadas suas portas, sem que seus obreiros jamais interrompessem seus trabalhos, que completam nesta cidade 47 anos de profícua atividade. .que
E' nos gratissirno rememo rar aqui os nomes de uma plêiade de maçons que fizeram parte desta Loja, a maioria dos quais jâ faleceu: Major GaspariLlO de Quadros, Dr. Paulo Gomes Pinheiro .\1achado, José 1nocêncio d e Oliveira Rocha, Angelo lglésias, Cornélio Brantes Freire da Rocha, Joaquim Cardia Júnior, Pedro Brandão da SiL va, Alcides A. Magalhães, Adamo Sozzi, Luiz Scimini, Salvador Reda, Antonio Silveira Loureiro de Melo, DrThomaz. Vitelli, Fioravante
Luiz Gonzal\'a Falcão, que foi um dos veneraveis da Laja
VID ADE CACHORRO DE
M SOBERANO
JAMAIS UM MON}<RCA FOI CERCADO DE TANTO OURO E ENTRETANTO NENHUM OUTRO TERA' PASSADO POR PROVAS TÃO HUMILHANTES A região de Bogotá, capi- do nariz e das orelhas eram tal da Co!ombia, era o cen.tro igualmente de ouro. dos "Chibchas ", indlos criajamais foi monarca a lgum dores ou continuadores de uma cercado de tanto ouro. E no civilização origina!_ Não sen- entanto, jamais teve soberado essa civilização, que os In- no a lgum que êonsentir provasores destruíram, tão adian vas tão rigorosas e humilhan tada quanto a dos Mayas. tes quanto as que esperavam Incas. Toltecas. Aztecas. era o herdeiro do trono Chibcha. :~ssim mesmo muito i nteressao Duran te pelo cinco anos, te. Civilização do ou ro e da devia viver longe dO munesmera lda. do, afastado num templo Eis as informações que a que não podia deixar a não esse respeito o Professor Ra- ser de noite_ Frequentes açoidin extrai u das crônicas es- tes alternavam com rigorosos jejuns. Era obrigado por jurapanholas: mento a confessar toda infr•,D1z ele, f alando do sobera- ção á regra que lhe era imno Chibcha: "Seu trono era posta. As penitências seguiam de ouro, cravejado de esme- se sem interrupção e as morraldas. Quando ia de um lu- tificações físicas prolongavam-se durante meses e an.os. gar para outro, sua liteira Enfim, chegava o dia da liera coberta de placas de ouro bertação, furava-se-lhe o nae os cortezões precediam-no, riz e as orelhas a fim de poder usar os orname ntos aos abrindo passagem. estenden- quais sua alta procedencia do panos, e flores no seu ca- lhe dava direito, Oferecia então aos deuses figu ras zominho. Seu ornato de cabeça omorfas de ouro. Mais tarde, era am plamenera de ouro, e um crescente te recompensado dessas sedo mesmo me tal decorava sua veras provas. Grandes cerifron te. Enfim, os ornamentos moni as marcavam seu coroa-
mento, espetaculo fécrico entre todos. Mesmo para as imaginações desenCadeadas pelos contos do Eldorado, essas festas devem ter p a recido como realização de fabuloso so~ho. Participava toda a população. trajada cont seus mais belos enfeites, nas margens do lago sagrado de Guatabita_ faiscavam p or todo lado ornamentos de ouro e cintilantes penas. Nas mar gens, acendiam-se inumeras fogueiras de sacrifício, e carregava-se o ar de espessa nuvem de incenso. O novo soberano aproximava-se. Seu corpo nú tlrl.ha sido ungido de uma especie de terra aderenta, e salpicado de pó de ouro Mas isso e ra apenas • coméço; fabulosa viagem esperava-o. Acompanhado de quatro chefes, embarcava• nu ma balsa decorada de ouro. Entre as aclamações da multidão e o som dos apitos. afas tava-se a balsa lentamente para o centro do lago. Lá, o novo soberano mergulhava dentro d'água. tirando assim o pó de ou ro que o cobria. E ai então eram lançados á s águas sagradas o ouro e 0.5 esmeraldas que carregava -a balsa''.
CORREIO, DA NOROESTE -
pág. 24
Edição comemorativa do aniversário da cidade de Agudos
,
ose amemRevendedores FORD i
CUMPRIMENTAM O DISTINTO POVO DE AGUDOS POR MOTIVO DE MAIS UM ANIVERSARIO I>A FUNDAÇÃO uí.STA PUJANTE CIDADE, ANIVERSARIO QUE COINCIDE COM O INICIO DE EXTRAORDINA<RIO SURTO DE PROGRESSO QUE HA' DE LEVA-LA A GRANDIOSOS DESTINOS
A V. RODRIGUES ALVES No.
FONE No. . ,, CAIXA No. .
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BAURU \