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-pág.- 2
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CORREIO
DA
--------------Edição comemorativa do
NOROf)STE -
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aniveraárl.o da cidade de Agud(\s
Ha Trinta e Oito ·Anos na Direção Clinica do HOSPITAL DE AGUDOS UM MtDICO QUE RECUSOU TODAS AS POSIÇõES PARA !SOMENTE P'RA'I'ICAR A POLIT·ICA DO BEM, E CUJO NOME, ULTRAPASSANIW AS FRONTEIRAS DA PRóPRIA REGIÃO, SE PROJETA NA AI))MIRAÇÃO DOS NOSSOS CENTROS MAIS CULTOS- O DR. ALFREOO PARAIZO GAILRÃO, UM PAULISTA DE AGUD(}S QUE NASCEU NA BAHIA . .. Entre os valores morais da vida de Ag udo·s o d r. Alfredo Pa raizo GaJrão é daqueleS que se impõem e se destacam. P ottcas cidades terão tido elementos que· corao êle, tanto, tão longa e tão permanentemente tenham iervido á sua gente. Não a penas como médico, 17 médico de uma proficiencia que d e há muito transpôs as fronteiras da região. mas tambem como cjdadão- tem &ido e xemplar na solidariedade com a terra, que tornou bem sua, pelas inchhaçiies d o seu espírito e do seu coração. Paulista pelos altos objetos de sua afeição, diplomou~e em 1910 pela tradicion'ai Faculdade de Medicina do Salvador, deslocando- se· logo em seguida, para o Sul, e elegendo Agudos para ,) desdobramento das suas atividades profissionais. Era a visinha cidade, na. qucle tempo. um grande enq>Ório agrícola. atraindo de todos os pontos, num fluxo notável, aqueles que nas atividades do campo de· rositavam toda a sua confiança, e tinham a certeza de que o produto se man-
teria sempre, como se manteve, na · velha hegemonia economica. e no papel de alicerce da riqueza e do progresso nacional. A sólida base de conh ecimentos, adquiridos na escola superior que havia cu rsado, foi reforçada com as conclusões das constantes indagações de um espírito atilado e estudioso, e enri. quecida por uma intensa a plicação de atividades dirigidas, na cidade e fó1·a dela. em favor de pobres e ricos. quando nivelados p ela condição comum do homem enfe rmo. Devem ter sido duros os primeiros tempos, cheios de lutas e de sacrifícios.
AGUDOS DE HOJE - A Cidade de Agudos ostenta, hoje em dia; aspectos de surpreendente beleza urbanistica. Uma de suas praças principais é o que o cliché nós m O$/ra. A direita. o Cine· T ealro São Paulo, á esquer-
Enérgico mas sereno, a to~ das as dificuldades o dr. Al· fredo Gal rão a pôs as virtudes temperamentais da sua tenacidade excepcional , e a todas se sobrcpôz derrotand<> as com a sua' invejavel firmeza. Cedo ligou-se, pelo casamento. a uma das fam!lias de m ais rica tradição agu. dense. integrada na nossa nobresa rural. E. através dos filhos, mais ainda se afervorou 0 se11 senti mento civico por Agudos. como sendo sua própri:1 terra. Cedo, tambem. haviam de lhe pesar nos ombros outras resp onsabilidades importa ntes, que êlc soube conduzir com a m esma ga lha rdia e o mesmo êxito. Entre essas responsabilidades conta-se, por exemplo, a que lhe transmitiu o ilustre dr. j osé de Castro Goyana. com · os duros encargos da direção do Hospital de Agudos que, em bem o comprovamos outro lugar desta edição. é um legitimo orgulho da cidade. Há trinta e 0,ito anos que desempenha ,hoje com o mesl11o entusiasmo moço daqueles tempos afastad os,
O dr. ALFREDO PARAIZO CA.'LRÃO, , diretor clinico ® · Hospital de Agudoc
o honroso mandato de Di- tem feito, as dedicações e r etor Clinico do J-IOSpitaJ. E os reconhecimentos de que a ci<lade inteira, e 0 muni- vive cercado. cípio todo. e as manifesta. Nestas j á superadas quações da própria região. di-- tr0 décadas de uma vida zem bem alto, no reconhe- profissional das mais iniencimento uniforme e continuo sa.s. que lhe deram o belo de várias gerações, que esse renome de que desfruta nos da. o edificio do Fórum e, no médic0 é um homem excep- nossos centros mais cultos, centro· a bela fonte constru· cional, é um m odelo de qua- não cuidou, nem pretendeu ida pela Prefeitura graças á lidades civicas, é um exem_ nem quiz nunca outra coisa cooperação do sr. j osé Er· pio de b enemerência que que não f õs.se ser o médico mirio de Morais, na sua bem merece. pelo muito q ue (Continua na p ag. 8) lnexcedil•el amizade pela vi~•:.+!+!.•:•!•!•!•!•!•!•:.+!•!•!•!•!.•!•!•!•:.!•!• z jJllta urbe. ~·.:•.:.•.:•.:.•.:.•!•!•.:•.:•!•!•!•.:.•:•.:•!•!•!•!•!•!•:.•:.•.::•:•:.•.:•!•:•~•:.•.:•:•:•:•:•:•::•::.+r•::•.:•~~·:•:+~+;+;•:•:•;•:•~·~·:~·:~.:•:•:~:~•=.•.;.~·:~
pecial o Jevantamento· ec;.ta... tistico dac; diferentes atividadc.s citadinas e municipais. cuias concluscie~ c res ultados tanto tem serv1do para analiz ar. m uitaS das neceSSidades Joc;us. no estudo dos nossos Oarbos0 d esfile de alunas el nroblrmas Quando postos sqb alunos do lnsliluto NoSS('• os olhos aos governantes. Senhora do Sagrado Coraçâo ~ durante uma (/as comemora- fi COO PERAÇAO COM A ções civicas frequentemente : SEl\\ANA DA CRIANÇA PIIJmo•·idas pelo estabeleci-•
teu programa ••aa••• .
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Outro empret?ndimento a Que os alunos deram o concurso tia sua cooperação pficaz e desinteressada. consegui ndo tornar-lo efetjvo e comunicar-lhe uma nota de brilhantismo, f oi a sé rip de comemorações da Semana da Criança, que, para m aior õatisfação Jos ngudenses, íicou marcando época na sua bela cronologia.
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que hnnram la~ f·&I~r a a 11 M e d1. c 1. na Brasil e i r a :t ~:Agudenses ·
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INVOCANDO O POBRES! ·:· NHO DO ASSIS
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- "Procur amos alcançar ~: as finalidades desta Casa de ·:· Ensino elevendo sempre os :~: nossos olhares '30 alto e, na ·:• á rdua labuta a q ue nos dedi· :~ camas, temos em vista en- :~ s ina r a trabalhar no espírito .:. alegre do Pobresinho de As- ;!: sis,. aquele suave e doce São • Francisco, a quem a Humani· dade deve uma das mais b~- :1. las lições e um dos ma1s ·!· belos exetl!plos que lhe tem 'í sido mandados pela infini- ). ta bondade de Deus". Com estas palavras um dos ~: elementos d 0 I nstituto nos de- ): fi niu o espírito com que ne- ~t 's LEVANTAMENTO ESTA- le se trabalha. TISTICO A CARGO DOS A ATUAL DIRETORIA DO :;: ALUNOS ·~· INSTITUTO O espírito cívico dos alu· :i: no~ se ~~nifesta de mod 0 o A atual diretoria está asma1s pos•llvo por nume rosas sim constituida: - Diretora ::: inicitivas. merecendo ser ci::: tada aq ui com destaq ue es- Geral e do-.Ginásio, - Madre o·..-..--~ Maria Clara Gehring, . s. :~. ~'""""'""~~v.~ Fr. ; Diretora da Escola ·:· Normal. Irmã Maria do Sa- :} grado Coração de Almeida ::: Guimarães, O. S. Fr.; Dire- ::: tora do Curso Primario, :~: prof. O. lraeema Fernandes :i: Brisolla. E inspetor federal ·!· o prof. José Santana.
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buída pelo Estado, como, tambem, participa ndo do no· tavel IV Congresso Normalista de Educaçã0 Rural. re. alizado em São Carlos ou visitando estabeleci~entos congeneres, em outras cida· des. Não é necessário encarecer quanto resulta de proveitos~ para os alunos de cometimentos como estes · que acabamos d e citar e que são cuidadosa e carinhosamente or ganizados pela diretoria. EN INO GRA'JIUITO PARA MUITOS Alunos p obres, quando (eveladas as suas aptidões vocacionais, tem sido discreta mas firmemente apoiados e amparados nos seus estudos sem qualquer remuneração para o <:stabelccimento e i:s· so tem concorrido para que tambem por eSse meio elementos úe ongens as mais humildes e modestas tenham ído formar nas legiões de educadon::s da nossa terra .
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... +
>: :i: ,l.
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O CORPO DOCENTE
O Corpo Docente é intc.. :i; g raclo pelos segui ntes valo. ·!· rcs do ensino secundaria ern :i: Agudos:. pror. A. Baptista .s. de Alme!da, Octav1o Biagioni, :~: dr. Joao Toussaint. José ·~· Sant'Ana,
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Maria Julieta Brisolla Tava- :;: rcs (Educação), d. Lydia .;: Br<~s;leira. aqui vemos d&. Thicde (Educacão), d. Ira ..•• e S4ucrda para a tlil:elta, n cema Fernandes Brísolla, d. :;: dr. Laertcs Lima Verde C-u1 Catarina Torres. d. Elza .:. NO SETOR SOCIAL mariícs· clinicando na. Cap1 Paschoal d. Louriz 1 Nacli ·:• t:u do Estado; o or. Antenor Lia de Oliveira Lima, d. ze' :~: No setor s ocial o Instituto I Nc>gucira de Abreu, médico tem procurad0 estimular lia Benincasa, d. Anunzia· ·:· 1 tm Piratininga; 0 dr. Luiz campanhas ca(lazes de des· SRTA. AMELlA ESPINDOLA tina Torres, Maclre M. Clara J P a_gani, facultativo em Ponpertar e sustentar o civis· que saju vencedora no Con- Gehring, O. S. Fr. Irmã M. ;:• ga•; o dr. Francisco Rodri mo dos alunos e, pelo rxem- curso de Simpatia promovido Alfonsa Emberger, O. S. Fr., .~ g-ues, com consultório no durante a realização de parlrru_ã Maria do ~agrado Co· plo, o de todos os cidadãos, Hio de Janeiro ; dr. Ma0 trac/icúmats r açao de A. Gwmarães, O. ~( noel Lopes, que clínica ell' promovendo, para esse fim. te popular dos festejos comemorativos · do S. Fr., Irmã M. Hcnrjca Lang 4, Entre os numerosos agu- Macatuba, antiga Bocaiuva passeatas, clesfi!es,palestras Dia de Santo Antonio em 0 ·. S. Fr . , e lrmã M . joa- Jenses que, fóra de .sua e dr. Olímpio Barbante. ra p üblicas. Agudos quma Knupfer O.S.Fr {.cidade. honram a Medicina oleado em Pirajul.
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pág. •
CORREIO
DA
NOROESTE -
Edição comemorativa do anivenáriio da cidade de Arudcn drigues para o Bom Su· cesso. Logo depois da libertação dos escravos, que se conia· ,-am nestas pa ragens por algumas centenas. na ses· são camarárla de Lençóis, em 28 de feve reiro de 1889. o vereador João Antonio Damasceno e Souza indicava "que sendo de grande urgencia concertos e reparos a f azer na es_ trada que comunica esta Vila <Lençóis) com a importante serra dos Agudos, pedia no· meação de uma comissão composta de vereadores desta Camara. a fim de tratarem dos concertos e reparos na dita estraóa", sendo nomeados o proponente e Joaquim Duar· te Mor eira.
Esboço Historico das Origens de Agudos ( Coot. da pág. anterior) no mes de junho que o mesmo resultado consegu i nos Agudos. Freguezia de Lcnções, em ação de força nova entre Lourenço Antonio de Siqueir a e Dona Eulalia Maria de Jesus.·· OS PRIMEIROS ELEITORES DE AGUDOS De tal m aneira se proces· sou o povoamcllto que. ao ser dado em 1862 0 desmembramento da Freguesia de Len· çóes separando-a de Botuca· tu o juiz de paz Joaquim de Oliveira Lima incluiu Agudos como um dos quarteirões da mesma Freguesia, a fim d e que os m.oradores aptos pu· deQSem constar do alistamento eleitoral, conforme jã o f aziam os dos antigos quar· teirões do Alambari, dos Veados e do Baurú Nada menos de dez votantes !oram então qu allf1cactos nesse Quar teirão dos Agudos, todos eles com reuóa pelo menos de duzentos mil reis. Eram e les, nes ta o rdem, Custodio de Souza Nogueira, úe 60 anos, David Ma11.oel Lo· pes. cte 40; Joaquim Antonio <ta Silva, de 28: josé Theo· doro Botelho. de 23; justino de Farias Moraes. de 45 Justino Custodio de Alcantara de 3 1; Generoso Mach ado Çorrêa, de 32; Theodoro Bap~ tlsta de Carvalho, de 50; Lourenço Antonio de Siqueira, de 52, e Matheus Luiz Ferrei· ra, de 53. Anos depois em 1868. o numero de votantes de Agudos s e elevava a tlezessete já entre eles Manoel Lopez do Livramento e Manoel Baptista de Ca rvalho. Cumpre assinalar que o aparecimento do novo quar· tei rão determinou o deslocamento para ele de votantes anteriorm cLlte qualificados no quarteirão do Baur ú. Foi o caso de Lou renço Antonio de Siqueira , que neste já figu· rava desde 185 1, o de João Joaquim Pereira, desde 1853 e o oe justíno Custodio de Al, cantara desde 1855. Dessa maneira. os três fora m os p rimeiros votantes de Agudos de que há memória devend o ser contados a ri gôr entre os primeiros morado· res do município. ABERTURA DE CAMINHOS PARA O EXTREMO SERTAO Para a consolidação d os núcleos de p ovoamento que se formavam muito concorria a abertura de caminhos entre Lençoís e os p on tos ex· Iremos do sertão. Em 9 de novembro de 1880 a Camara lençoense. invocando dispOsições de suas Posturas, nomeava o Dr- Fran· cisco Marlins da Silva 1>ara inspetor ele uma estrada que passava pelos "Campos da Fazenda Nova e outros até a serra" e que. por esta em diante, iria sair nas ter· ras de Manoel Gomes de Oli· '"'a em direção do Alamba-
25.5 MIL REIS PARA
CONSERTOS
A' margem desse velho ca· principal rua de Baurú, como min ha . cujos vestlgios devem um dos seus fu ndadores. ainda existir em a lguns p on· tos dos municípios de Agu· L: MA ESTRADA CONTRAdos, Baurú e Piratininga. é INDICADA que se formou a povoação. Dois a nos depois. em 17 ESPIRITO SANTO DA de abril de 188:3. refletiu-se FORTALEZA nos traballtos ela edilldadc um incidente peEram j â numerosos os lençoense moradores disseminados p or lo qual se verifica a existencia muitos sítios. Esplrito Sa~.~ já en tão, de uma "Fa zc.llda do~ cujas terras to da Fortaleza transforma· Agudos'', em josé Ramos abrira va·sc aos pou<:os numa pro· Manoel missora localidade. que pas· uma estrada· Sob re ela pon· mesmo vereador saria logo á categoria de derava o freguesia , com os seus di- Campos Mello: - " não tem e ntre os a menor conveniencla ptíbl i· versos q uarteirões. quais o Bom Sucesso, Sertão· ca antes pelo contrario sei zinho, Anhumas. Agua Pa- damno cauza nas lavouras por onde el!a paça". E por lsrada, São Vicente Taquaral . . so mesmo úevia ser fec hada oficiando·se "ao dicto Ramo~ JOAO BA PT IST A DE para que L1ão mais tran:t.ite CARVALHO por ella". Os ' 'ereadores SilA importancia dos cami- vestre Corrêa tle Moraes Buenhos era de ta l ordem que 110 c João Damasce no Sou· numa ou tra sessão da mes- 1 1 c .Jtcndiam que erarn •:c~·~·~ ma Camara, em 30 de mar· sarias mais algum as "enfolc;o de 188 1, o vereador Cae · ma<:ões ·· c s ugeriam a nome a. tano Alberto de Campos Mello ção de " huma comição de duas apontava "a necessidade ex· pessoas idonas para ''erif icar fa zer a vdocitladt' tio a legado ... !\las trema" de se mandar uuas pontes ~la estrada que não obstante, presidente Guiseguia de Lençóis "para os lherme Ribas 0 mandou oficiilr Agudos". uma delas .. no no se ;1\itlo do. int.lica<;âO· ribeirão denom inado Antonio Joaquim e outra no Ribeirão da Divisa ··. Acha· PIUMEÚW$ l NSPETOf~ES va·se a mesma interceptada OE Ci\MINII OS por falta desses melhoramuitos e, para realiza-los in· Os aaos que se seguiram au dicava o vereador Campos mentaram a signiflcação das Mello o nome do seu cole· ~str adas, tanto que, em 2X ga João Baptista d e Carva· ~1e janeiro de 1887. foram no· lho. que aceitou a indicação. meados :\lspetores de camiTratava-se do mesmo cida· nhos. entre outros Manoel dão prestal\te que tambem li· Baptista de Carvalho para gou o seu nome á historia da os Agudos, João Tho.me da extinta Fortaleza c cuja me· Silva para o Ribeirão GJ·an · morla está per pet uada na de c Delfino Antonio Ro·
Nos mês seguinte tratou-se em sessão extraordinária. de uma verba para o mesmo fi m, segundo convocação do presidente Antonio Frutuoso da Rocha. No dia 26 d e ma r· ço Damasceno a p resentou a conta, pond erando que não havia dado empreitada dos temer que as serviços por despesas Se elevassem muito em prejuízo dos cofres mu· Por isso. "resol· nicipais· veu reunir jon1aleiros que ganharão pelas suas diárias a quantia de 250~000 fornecendo-lhes o alimento neces· sário e ferramentas preci· sas." A Camara, concedeu, então, a importancia de .... 255$000. Como se vê, a diferença foi de 5 cru2.eíros ( cinc0 mil reis naquele tempo) e com essa quantia fo· ram alimentados todos quan· trabalha ram no imp ortante serviço ... Outros trabalhos haviam si· do realizados nessa estrada no a no anterior por Anto· nio Lop es do Livramento. e era justo paga-los, pelo que, em 6 de abril de 1889 pleiteou o capitão Damasceno lhe fossem abonados vinte mil reis. Mas a Camara mat.Jdou gratifica-lo apenas com a metade. A 'SIN ALA· SE O CRESCI · :\1ENTO DOS CA FESAIS No an o da proclamação da Hcpública jâ se assinalava o c r~scim e n to e a import an cia dos cafezais que se vinham meiados plantand o desde do século. Preocupando-se com 0 problema do escoamento das belas sarras que, certamente, logo concorreriam para a prosperidade geral, o referido Capitão joão llntwio Damasceno c Souza propunha e a Camara aprovava que se pedisse ao Governo Pro' incial nma comissão a fim d e dar inicio "á estrada que o porto til.' deve comu ni ca r Lençóis á Serra dos A.gu ~lo!\ n o ponto mais cultivado. on· de se acha ft tJcionando uma máquina para beneficio dt> café, cuja estrada deve ser feita pela linha mais cu r· ta c mais conveniente ao tr ~.l•!'ito puhlico". A !DElA DA FUNDAÇÃO DO PATRIMONIO
A ideia da fundação llo patrimonio ia, assim. ganhan· üo a mbiente. I I avia surgido
SR. JOÃO BONIFA'CIO D E CASTRO qae foi u.m doa primeiro• jaiaes de paz de Agudoa Jo· 10 após a creaçáo do Dis-
trito, e que prettou á sua Cida de os ,;elhores serviço• como vere ador durante m~a
de dezeaseis anos. 1884, quando dela se tem a pr imeira referenc1a ru; inclusão de 100 braças qua dradas a ele destinadas. nu. ma gleba de 000 alqueire, que o Capitão João Antonio Damasceno e Sou2.a oferece ra ao Governo Provincial para instalação de uma Co lonía· Os vereadores que in~ gravam a Comissão de Obra::. Publicas informaram. em 2t1 de :!etembro, q ue estiveram ~"\v local e examinaram. tanto o~ terrenos como as benfeitorias O luga r. tal qual 0 narrot..o eapitão Damasceno em sua oferta, era entre duas aguas em uma pequena varzea sendo de presumir que ne la haveria bar ro proprio pa ra telhas e tijolos "bem as sim mais pedra de fe rt~> propria para CCi1.Strução, A' vista disso declaravâlJ• . "flãO J?<>de haver luga. ma1s propTJo e nem igual para o fim destinado''. Quan lo ao preço, porém o ta pitiio nada quizera declarar fimitando·se ·• tão somn1.te 21 dizer que quando 0 govern· mandar algumas pessoas en carre~adas de f azer a compre~ aí dirá o preço" E a comi3 sã o concluía que o numero d..alqueires era de 600, serro con tar 100 braça s qu:td rad a-:. que se destinariam ao pn trimonio.
cru
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COLONIA
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E INDUSTRIAL N:-t(I:J resolveu o üovent•J tanto t.tue, cinco an os d epo ~ o :Proponente voltou â car )!:l, pt)r intcrm edio do Ga bi nctc U\: Leitura União Le•• coense. Insistia na criaçb em parte de sua fazenda. •· no lugar já por ele i11.dica do, de uma colonia agrícola .. ind ustrial. que seria "üe gran de nlcance para aux1\iar (. Javoun1 maximé - fri2av.-. ('le, com o pensamento v0'1 tatlo p ara a crise provocadr. pela Abolição na époc.,. :t tual de tra n:tição''.
(ContiRua na p.íg. scg.:
~~~~~~~~~~C_O_R_R_E_I_O~_D_A~_N_O_R~O-~~T_E~~E_d_i_çã_o~c_o_m_e_m_o_u_ti~ an~eni~o da cidade de A~dos (Continuação da pág. ant.) IJM NA
NUCLEO COLONIAL DOS AGUDOS
SERRA
vereadores José C<.~1dido da Silveira Corrêa, presidente da Edilidade, dr. Eduardo Carr Ribeiro, vice-presidente, e Benedito Oton; de Almeida Cardia, Octaviano Martins Brisolla e Antonio januario d~ Vasconcellos. prestaram compromisso. num termo em que solenemente se compromete· ram "a .serem fieis á causa da Republica". De reto!\1.0, e chega ndo á tarde a Agudos, f oram mu i· to festejados pelo povo. que expandia com muitos vivas e muitos roj ões as manifeStações tio seu júbilo pela con· solidação do seu primeiro passo no caminho da autono· mia politica. A confiança dos agudenses no coronel Delfino Alexan· ctr:l1o de Oliveira Machado não só se manteve como aumen tou. tanto que, no ano seguinte, foi ele reconduzido por votacão ainda mais ex· pressiva, ao mesmo cargo .de juiz de paz que vinha h onn:ttdo com a sua prudcncia e com as inspirações do seu es· pírito conciliador. Tambem foi mantido Octavio de Castro Pompeia como seu imediato. e. para 3.o juiz de paz, ele1to João Bonifacio de Castro·
Esboço Historico
das Origens de
Todos os vereadores aprova ram que a Camara se dirigisse ao Governo Provincial apoiando o pedido. E o meSmo fize ram. na mesma ses- quenos proprietários, que possão, com uma outra proposta. suem cafezais de 8 a 20 mil esta de autoria de Faustll.'\o pés". f{ibciro da Silva, indicando "a DE FISCALc~ea,ão de um nucleo colo- NOMEAÇÃO ARRUADOR nial na Serra dos Agudos. em terrcr'OS da Nação, a fim. de Essas eram. pois. as bases catec' ar os índios que tem cconomicas da povoação nas· deva!'sad0 as matas. preju- cente. pa ra a qual o capitão dicanJo os moradores delas". Forh:.1.1ato Freire de Oliveira Penteado era nomeado arrua · O DOADOR DO dor e fiscal interino, p or ãto PATRIMONIO do prefeito Alberto Ribeiro <la Era faustino fluminense· Silva. Afim <le executar a e entrára na vasta área e~n resolução tinham se deslocatão conhecida genericamente do pessoalmente da séde, no pela designação de Baurú, dia 10 de novembro de 1895' por volta de 1853, tendo fale- indo até Agudos para lhe cido em 21 de outubro de dar posse, o presidente da 1903 no sertão, numa das Camara de Lençóis, João A· propriedades que possuia no maro da Silva, e o secretário interior do íá então munlcipio Luiz At1.tunes Ca rdia Sobrinho. de Bauru. E' CREADO O DISTRITO A ele se deve a doação do POLICIAL patrimonio· sob invocação de São Paulo e, dai o p rimitivo Quatro dias depois, por áto nome do luga r - São Paulo de 14 de novembro do mes· dos Agudos - para cuja ca- mo ano. coroando os esfor· pela. inicialmente filiada ã ços <los que haviam proposParoquia de Lencóls. era no- to a medida. o governo es· meado João Manoel Freire co- tadual creava o Distrito Poatendendo-se, com a mo zelador e procurador, em licial, 2n de outubro de 1894. providencia a uma necessida· de do próp rio pro gresso da localidade. CENTRO CAFEEIRO DO MUN ICIPIO OUTRAS NOMEAÇOES o patdmonio tornava-se um centro natural de zona em Esse p rogresso tinha outras pleno desenvolvimento, ta.n- exigencias. E uma destas foi to que, em 1888, referindo-se atendida em 20 de junho de a Lençóis e assinalando a sua 1896, quando prestou comprodução de café. milho arroz, promisso do cargo de inscana de açucar e uva em ai- petor municipal o t(t\entegumas fazendas. fazendo-se corone l Corne!io Brantes Freitambem em grande escala a re da Rocha que, tendo tido crcação de gado va<:um, suíno notória atuação na politlca de c cavalar, dizia a Comissão Fortaleza, se mudara para Agudos atraído pelo maior fuCentra l de Estatística: "Destes produtos é o café o turo do lugar. do qual já se da Principal, aquele cujo plan- aproximavam os trilhos tio nos últimos tempos, no- Sorocabana. Outra nomeação. tadamente nas.nlturas da serra esta de 4 de janeiro de 1897. dos Agudos que é 0 cmtro ca- foi a de Manoel Rodrigues feeiro do município e para Freire p ara o cargo de fiscal, f)nde tem afluldo grande nü· cargo que, no ano seguinte, a Adolmero de fazendei ros do nor t e em 5 de abril, passou a1 o de da provincia. bem como pe· pho Gordo, o qu · em 2 Jl.l:tho do mesmo an 0 tambem ~:•:•:•:•:•:•:::•:::•:::•:::•:•:::•:::•:::•;•:•:•:•:::•::•:::•:~•foi nomeado arruador interino.
Agudos
A MARCHA DA CRIAÇAO DO MUNICIPIO No mesmo ano de 1898 em
que, por iniciativa do deputa·
se nessa representação, ins- provando sem debates 0 pro· pirada pelo t~nei1te·cor~n~l jéto. nas diversas discussões e Delfino Alexandnno de Oltve•- votações d os dias 15, lô e 17, ra Machado, que se havia dispensando-o de intersti~ios tornado uma das figuras mais e. a requerimento do próprio prestigiosas do lugar, como autor deputado Emygdio Piegrande fazendeiro e dono de dade, dispensando-o de reda· um acentuado espírito de ini- ção final para que seguisse ciativa· o deputado Emygdio imediatam ente para o Sena· Piedade foi á tribuna em 12 do, que. p or sua vez, o aprode julho. pa ra apresentar o vou. tra).lsf ormall(l o- 0 na Lei projéto de lei que tomou o n o 5 14, s::m cionada em 2 de n.o 60. justificou-o de ma- agosto de 1897. neira simples, mas completa. ELEIÇOES Disse que a povoação ofere- AS PRIM~IRAS cia "um futuro próspero" e Pa ra preencher os cargos que se achava "muito adi a1.1· tacJa e desenvolvi-da''. As a le- de juizes do distrito, houve g a ções contidas na represen- pleito eleitoral em Agudos tação que lhe fôra entregue, em l.o de dezembro daquele eram confirmadas por atesta· mesmo ano. Os serviços presDelfino dos da Camara de Lençóis e tados ao lugar p or do juiz de Direito da comar· foram premiados pelos vo· c a· E pedia andamento rã · tantes que, interpretando o pido do projeto a fim de que, reconhecimento do p ovo losendo possível, na mesma cal, o elegeram primeiro AGUDOS ERA ASSiM EM;!: sessão legis lativa se satisfi- juiz de paz, numa chapa coo· 1902 : O cliché mostra o po-•!•A CRIAÇAri>E ~~ZDISTRITO zesse aquela justa aspiração. junta em que o coronel MiAugusto Rodrigues de Já no dia seguinte a Co- guel vo na Praça Coronel Almeida e Octavio de Cast ro missão de justiça. Constituino por oc a11ião de uma das ~·! Em 1897 mais de cem cidaPompeia foram tambem su'· f 1· · •!•dáos de Agudos. " pessoas ção e Poderes, em parecer fragados como seus imediaantJgas estaa re .Jgtosal e~ :~ muito eonsideradas. de posi· fit·mado por Siqueira Campos louvor do Pa droeuo da Cr,!'çào muito elevada no municl· c H erc ula•:~o de Freitas. opi- tos na a lta função. Acompanhados de vários dade· atraindo moradores de:•:pio de Lençóis", dirigiram-se nava pela aprovação do pro· ru"'are$ dístaote5 que ·per- :!:ao Congresso do Estado, p or jéto. "visto achar-se revesti- amigos. dirigiram-se os três dos do dos requisitos le_gais para ; t Lençóis no dia l.o de ja· tend am ao Municip'io e ho-{intermédio da Camara neiro seguinte· Alí, na Ca· . • outras tantas locali-~•.Deputad~s. pedindo a creação ser convertido em lei". Je sao , ,+. do distnto de paz. Com ba· A Camara assim o fez, a· mara Municipal, perante os dade1 prosperas ~:!
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do Amador Cobra, !o ram creadas em Agudos as p ri meiras duas escolas, uma para o sexo feminino e outra p ara o masculino, tratou-se de caminhar, com a flrmezll. de sempre, na méta da conquista da autonomia administrativa. De novo os morado· res bateram âs p ortas da Ca· mara dos Deputados. O porta-voz de tais aspirações foi, desta vez o deputado Cleofano Pitaguary. Numa das sessões do mês (Je junho- a do dia 11 - foi it tribuna e se referiu á re· prescntação de que f Or a t ci· to depositário, na qual se pleiteava a elevação do distrito á categoria de município. "fáto este soez e trivia· lissimo nos anais do nosso Ccngresso Legislativo dizia - ele assume todavia, no caso vertente, uma rclevan· cia peculíar pelas circu nstancias que rodeiam ese fáto na sua aparencia singelo". Tra· tava-se. com efeito - aduzia o parlamentar - de "locali · dade ainda nova, de passado recentíssimo. ainda não bem cctlhecída no Estado de São Paulo. que soube desenvolextraordinariamente. ver-se tornando-se digna de ser con· templada no rol dos corpos políticas que vão intervi r nos destinos do opulento Estado de São Paulo". José Vicente, outro deputado, com "apoiados" gerais, asseverava: - "E' uma povoa. ção muito prospera e. segun· do informes que há, está. mui· to nos casos <le ser elevada a município". Pitaguary prosseguiu dizen· do que devia ser muito grato ao Congresso acolher todos os projétos visando crear novos municlpios quando o" (Continua na pág.
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CORREIO <Continuação da pág. ant. >
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NuCLEo coLoNIAL NA SERRA DOS AGUDOS
DA
NOROESTE -
Edição comemorativa do aniversá1i.o da cidade de Agudos
Agudos
AGUDOS ERA ASSiM
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no por ocasião de uma das~•! Em 1897 mais de cem cida'. f 1· • •~dãos de Agudos. " p essoas ant:gas estas re ~osas e~:~muito consideradas. de posilouvor do Padroeao da C•-·!•ção muito elevada no municid ade· atraindo moradores de:•:pio de Lençóis", dirigiram-se fu~:ares distantes que per- :!:ao Congresso do Estado, p or t endam ao Mun\cip'io e ho- { interméd io d a Camara dos tr ta 0 tas locali·:•,Deputados, pedindo a creação J·e saod odu u , ·~do distrito de paz. Com baa es prosperaa ··~ 1
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vcrentlores José Cr.hdido da Silveira Corrêa, presidente da Edilidade, d r. Eduardo Carr Ribei ro, vice-presidente, e Benedito Otoni de Almeida Cardla, Octaviano Martins Brisolla e Antonio januario d e Vasconcellos. prestaram compromisso. num termo em que solenemente se comprometeram "a ,serem fieis á causa da Republica". De retOr\1.0, e chegando á tarde a Agudos, foram mu ito festejados pelo povo. que expandia com muitos vivas e muitos rojões as manifeStações do seu júbilo pela consolidação do seu primeiro passo no caminho da autonomia política. A confiança dos agudenses no coronel Delfino Alexandr:l'lO de Oliveira Machado não s ó se manteve como aumentou. tanto que, no ano seguinte, foi ele reconduzido por votação a inda mais expressiva, ao mesmo cargo de juiz de paz que vinha honr::ndo com a sua prudencia e com as inspirações do seu esc pirito conci liador. Tambem f oi mantido Octavio de Castro Pompeia com o seu imed iato c, para 3.o juiz de paz, eleito João Bonifacio de Castro.
Esboço Historico das Origens de
Todos os vereadores aprovaram que a Cama ra se dirigisse ao Governo Provincial apoiando o pedido. E o mesmo fizeram. na mesma ses- quenos proprietários, que possão com uma outra proposta, suem cafezais de 8 a 20 mil est~ de autori a de Faust1L1.o pés". r{ibeiro da Silva, inllicando "a DE FISCALçt:ea~,ão de um nucleo colo- NOMEAÇÃO ARRUADOR !lial 11a Serra dos Agudos. em terrer·os da Nação, a fim de Essas eram. pois, as bases calect ar os índios que tem cconomicas da povoação nasd eva!'5ad0 as matas. preju- cente. para a qual o capitão diranJo os mora dores delas". Forhl1ato Freire de Oliveira Penteado era nomeado arruaO DOADOR 00 dor e fiscal interino, p or áto PATR lMONJO do prefeito Alberto Ribeiro da Era Faustino fluminense· Silva. Afim de executar a c entrára na vasta á rea e~n resolução tinham se deslocatão conhecida genericamente do pessoalmente da séde, no pela designação de Baurú, dia 10 de novembro de 1895 ' por volta de 1853, tendo fale- indo até Agudos para lhe cido em 21 de outubro de dar posse, o presidente lia 1903 no sertão, numa das Camara de Lençóis, João Açropriedades que possuía no maro da Silva, e o secretário interior do já então municipio Luiz Antunes Cardia Sobrinho. de Bauru . E' CREADO O DISTRITO A ele se deve a doação do POLICIAL patrimonio· sob invocação de São Paulo e, daí o primitivo Qua tro dias depois, p or áto nome do lugar - São Paulo de 14 de novembro do mesdos Agudos - para cuja ca- mo ano. coroando os esfor pela. inicialmente filiada á ços dos que haviam proposParoquia de Lencóls. era no- to a m edida. o governo esmea.cto João Manoel Freire co- tadual creava o Dis trito Pomo zelador e procurador, em licial, atendendo-se, com a 2!'1 d e outubro de 1894. providencia a uma necessldade d o próprio progresso da CENTRO CAFEEIRO DO loca lidade. MUNICIPIO OUTRAS NOMEAÇOES O patrjmonio tornava-se um centro natural de zona em Esse progresso tinha outras pleno desenvolvimento, tan- exigencias. E uma destas foi to que, em 1888, referindo-se atendida em 20 de junho de ;1 Lençóis e assinalando a sua 1896, quando prestou comprodução de café. milho arroz, promisso do <:argo de inscana de açucar e uva em ai· petor municipal o tc~e nte gumas fazendas. fazendo-se coronel Cornelio Brantes Freitambem em g rande escala a re da Rocha que, tendo tido crcação de gado vacum. suino notória atuação na pOlítica de ,, cavalar, dizia a Comissão Fortaleza, se mudara para ACentral de Estatística: gudos atraído pel0 maior fu"Destes produtos é 0 café 0 turo do lugar. llo qual já se principal, aquele cujo plan- s~;~;~:~~~ o~~ratr::~:eaçã~ tio nos últimos tempos, notadamente nas alturas da serra esta de 4 de janeiro de 1897· dos Agudos q 1;e é 0 contra ca· foi a de Manoel Rodrig ues feeiro do municipio e para Freire para o cargo de fisca l, onde tem afluido grande nú- cargo que, no ano seguinte, mero d e fazendeiros do norte em 5 de abril, passou a Adolda p rovincia. bem como pe- pho Gordo, o qual. em 20 de jt:•:~ho do mesmo an 0 lambem ~:•:•:•:•:•:•:•:•:•:•::•:•:•:•:::•:•:•:::•:•:•:•;~•foi nomeado arruador interino.
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DA CRIAÇAO A MARCHA DO MUNICIPIO
se nessa representação, inspirada p elo tenet.1 te·coronel DelfillO Alexandrino de Oliveira Machado. que se havia tornado uma das figu ras mais prestigiosas do lugar, como g rande fazendeiro e dono de um acentuado espirito de iniciativa. o deputado Emygdio Piedade foi á tribuna em 12 de julho. pa ra apresentar o projéto de lei que tomou o n.o 60. justificou-o de maneira simples. mas completa. Disse que a povoação oferecia " um futuro próspero" e que se achava "muito adia1.1· tada e desenvolvida". As alegações contidas na representação que lhe fôra en tregue, eram confirmadas por atestados <.la Camara de Lençóis e do juiz de Direito da comarca. E pedia andamento r ápido do projeto a fim de que, sendo possível, na mesma sessão legislativa se satisfizesse aquela justa aspiração. Já no dia seguinte a Comissão de Justiça. Constituição e Poderes, em parecer firmado por Siqueira Campos e llerculat1o de F reitas. opinava pela aprovação do projéto. "visto achar-se revestitio dos requisitos legais para ser convertido em lei". A Camara assim o fez, a -
provando sem debates 0 projéto, nas diversas discussões e votações dos dias 15, 16 e 17, dispensando-o de interstícios e. a requerimento do próprio autor deputado Emygdio Piedade, dispensando-o de reliacão final para que seguisse imediatamente para o Senado, que. p or sua vez, o aprovou. trausfo rmando- 0 na Lei n·o 5 14, sancionada em 2 de agosto de 1897. AS PRIMEIRAS
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ELEIÇõES
Para preencher os cargos de juizes d 0 distrito, houve pleito eleitor al em Agudos em l.o de dezembro daquele mesmo ano. Os serviços prestados ao lugar por Cfelfino foram premiatlos pelos votantes que, interpretando o reconhecimento do povo local, o elegeram primeiro juiz de paz, numa chapa c~ junta em que o coronel Miguel Augusto Rodrigues de Almeida e Octavio de Castro Pompeia foram tambem sufragados como seus imediatos na alta função. Acompanhados de vanos amigos. dirigiram-se os três a Lençóis no dia Lo de janeiro seguinte. Ali, na Camara Municipal, perante os
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No mesmo ano de 1898 em que1 por iniciativa do deput:Jdo Amador Cobra, foram creaâas em Agudos as p ri meiras duas escolas, uma para o sexo feminino e outra para o masculino, t ratou-se de camin.har, com a firmeza de sempre, na méta da conquista da autonomia administrativa. De novo os moradores bateram ás portas da Ca mara dos Deputados. O porta-voz de tais aspirações foi, desta vez o deputado Cleofano Pitaguary. Nu ma das sessões <lo mês de junho - a do dia li - 101 á tribuna e se referiu á representação d e que fõra feito depositário, na qual se pleiteava a elevação do distrito á categoria de município. "Fáto este soez e trlvia· lissimo nos anais do nosso Ccklgresso Legislativo di zia - ele assume todavia, no caso vertente, uma relevancia peculiar pelas circunstancias que rodeiam ese fáto na sua aparencia singelo". Tratava-se. com efeito - alluzía o parlam enta r - de "localidade ainda nova, de passado recentíssimo. ainda não bem cctthecida no Estado de São Pauto. que soube desenvolver-se extraordinariamente, tornando-se digna de ser cor1 · templada no rol d os corpos politicas que vão intervir nos destinos d o opulento Estado de São P aulo"· José Vicente, outro deputado, com "apoiados" #!'erais, asseverava: - "E' um a povoação muito prosp era e. segundo informes que há, está muit o nos casos de ser elevada a municipio". Pitaguary prosseguiu dizend o que devia ser muito grat o ao Congresso acolher to dos os projétos visando crear novos municipios quando os (Continua. na pág.
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CORRElO
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DA NOROES
comemorativa do aniversárüo da cidade de Agudos
Os Limites Municipais de Agudos I.
.êste divisor a té o contrafor- rego das Antas. continua pete entre os córregos Barra lo contraforte da margem esSêca e da Estiva, caminh a querda dêste córrego até por êste contraforte em de- alcançar o divisor Turvomauda da foz do córrego Arl!ia Pa rdo, prossegue por êste diBra nca no có rrego Pede rnei- visor a té cruzar com o con. ras, sobe p elo córrego .Areia traforte ent r e às á g uas do Bra.nca até s ua cabeceir a me - ribeirão Ca çador, à esquerda ridional. dai vai e m ré ta à e as do ribeirão d a Capivara foz do córrego dos Bugres à direita. no ribei rão dos Pa tos. 6. COM O MUN!CIPIO DE 5. COM O MUNICIPIO DE SA NTA BA'RBARA DO 1~10 LENÇO' IS PA ULISTA PARDO :
COM O MUNICIPI O DE CABRALIA PA ULISTA :
Começa no di visor Tu rvo. Alambari, na cabecei ra do córrego da Boa Vista dos Rabelos, segue pe lo divisor a té a cabeceira orie nta l do córrego do P~ço · 2. COM O
MUNI CIPIO DE PIRATININGA :
Começa no divisor T ur vo . .Ala mbari, na cabeceira orienComeça lto divisor Turvotal do córrego do P oço, segue Começa no ribeirão dos por este d ivisor até a cabe- Patos. na foz do córrego dos Pardo onde êle entronca com ceira ocidental do córrego Bugres p elo qual sobe ate o contraforte entre as águas Areia Branca ou Espra iado, sua cabeceira no tlivisor Pa- do r ibeirão Caçador, e as do c.lesce por este at~ o ribeirão tos-Lençóis, caminha por êste ribeirão Capivara, segue p elo do Barreiro, continua pelo divisor até encontra r com o divisor Turvo-Pardo até a contraforte frontei ro entre as contra fo rte da ma rgem esq uer- cabeceira m ais meridional do á g uas dos córregos do Bar. d a db córrego dos Cochos, con- ga lho da esquerda do ribeirclro e Fachinal até o divisor tinua por êste cOntraf orte rão Sa nta Bárba ra. entre as á guas do ribeirão at é a f oz do córrego dos Co· do Barrei ro, à esquerda , e a s chos no ribeirão Lençóis, so. 7. COM O .MUNICIPIO DE do rio Turvo, à direita, ca - be por êste até a foz do córSANTA CRUZ DO RI O minha por êste divisor até o PARDO ~spigão Turvo-Batalha, segue por êste espigão até n di Com eça no divisor das ávh>or e ntre os ribeirües Pângua s dos rios Turvo e Pa rdo tano e Batalha, segue por na cabeceira mais meridiona l este divisor até a cabeceira do galho da esquerda do ri- cabeceira do córrego dos Mi- rient al do ribeirão do Bo, córrego Invernada, pelo qual beirão Santa Bã rba ra. desce neiros, pelo qual desce até o P intado, desce por êste at~ \l desce até 0 ribeirão Batalh a, por êsle até o ribeirão Santa ribeirão São jeronimo ou dos rio T urvo. desce aind a por êste até a Bárbara p elo qual desce a té Macacos, continua pelo confoz do córrego Engenho Vea foz do córrego mu ni cipal pe- traforte fronteiro a té o con- 2. ENTRE OS DISTRITO!:'~ lho ou Falcão. lo qual sobe até s ua cabe- traforte da margem esquerda DE AG UDOS E PAULISTA ceira, d aí, va i em reta à toz do córrego da f azenda CarNIA : 3. COM O MUNI CIPI O DE do córrego da Divisa no ri- r etão, segue por êSte contrano rio Turvo, n > BAURU : beirão Boa Vista, sobe pelo forte até T urvo-A. fozComeça 0 divisor do ribeirão do Boi Pio, córrego da Divisa a té s ua ca- lambari, prosseg ue por éste Começa no ribeirão Batabeceira dcnde vai em reta à divisor até a cabe ~ei ra do tado e pelo Turvo actma afc cabeceira d 0 córrego Contra - córrego da Boa Vista dos a foz do córrego da Gead a lha. onde desagua o córrego do Engenho Velho ou do Fa lver tente no divisor Bôa ViS a Rabelos o nde tiveram inicio e por êste a.tê sua cabeceir ; no divisor Turvo-Barreiro. cão, sobe por este até sua ca Onça, desce pel 0 córrego estes limites. beceira segue em demanda contravertente até o ribeirão 3. ENT RE OS DISTRITOS DI· da cabece ira ocidental do rida Onça, pelo qual desce a té beirão da Conce ição ou d o o rio Turvo sobe por êste DIVISAS IN T E RDISTRIT AIS OOME' LI A E PA ULISTA NIA : campo, e por este a ba ixo até SR. JOSE' BENINCASA· ti- a té a foz do c órrego Correo ribeirão Gr ;~n de . deira, continua pelo cont raI . ENT RE OS DISTRITOS Começa no r io Turvo n,1 tular do Cartório do Disforte da margem di reita d ês- DE AGU DOS E DOME'LIA: foz do córrego Corredeir~. tribuidor da Coruarc:a, fun- te córrego até o divisor Tur. 4. COM O MUNICIPIO DE sob e pelo rio Turvo até ~ cionário zeloso que conta vo São Jeronimo ou Macacos, PEDERNEIRA S Começa no divisor Turvo- foz do ri beirão do Boi Pin segue por êste divisor até a Pardo. na ca beceira ma is o. lado. com a e$tima de todos Começa no ribe irão Gra11de onde faz barra o ribeirão do ~·:•:::•:•!•!•!+:•::•:•:•::•:•:•:•:•:•:•::•::•!•!•:•:•:•:•::•:•:•:•:•:•::•:•:•:•:::•!•:•:•:•::•!•!•:•:•:•:•::•:•:•:•:•:•:•:•::•:•~:•::•:•:•::•:•::•:•:•!•::•:•::•::•:•!•!•!•!•~!+!•!•~!•!•!•::•;•~:•::•:(. Campo. ou da Conceição. cíedode lerá uma jus/iça qu·~ contin ua pelo contrafor te OR solida riedade e se aqui/afará p elo estóf o mo fronteiro a te o divisor entre honra ao mérito, p roo ribeirã o Grande e o córre Pa ga-se a g radaveJ noral· capacidade f isico-sensó ria e i ntelectual que apresen ticia. deS{}e que. sego Barra Seca, segue por
p
L:•!•:•:-•:•:•:•:•:•:•:•~•::•:•:•;•;•::•::•:•::•:,.,
O sol espanca as trevas
gund0 afirma
Gior ·
gio Del Vecchio, a ~· história das pcttaS judicia~ ri_a s, em muitas de suas p á:•: gmas não é menos. dc-;h on·~ rosa para a humantdadc ,Jo :•: que a dos delitos, 'lu. como ~·se e xpressa Léon Tolstoi. por~! quc ha condenados incompa •!• ravelmente sup erior.!:; a seus :•:juizes. Falo da imo•tal inteli•~ gencia f rancesa que. <.lllda :•! recentemente. se nns él presen•!• t a. com François Gorphe, in ~: "Essai d'une méthode techni~: que", no capit ulo concer nc• 1h.' ~~ ás provas. com um belo pre:•:facio. ali encastoado pi.!lo ca·~tedrático pa risiense Donnedieu ~! de \'a bres. ~: As equações pessoais e meia >!• ciênc ia da fase tenebrosa a :•!que se apelidou de livre con· ·~vencimento s ubjetivo, op<iem !$se 0 brio prof issional e a ho~'ltcs tio a d c intelectua l de um ~:vertl;~dciro conhecimento objcDR AMERICO DE CONTI,:•;tiv0 "comunicavel e contrelaaguclense de tradicional Ja- ·~ vel". Al teia-~e um método m i/ra. da cidade, que sr te"' .•!cientifico, la mbem, na élpreimposto á considcrarâo t!e. k•!•ciação da pro\'a em lide~ fo mraqunra pela sua. proftctcn-:•:r·énses a esp anca r a:. ulhmas rio como cirurgiân-cJcnliJi'l ~•sl)mbr,,s daq uela intima con
•
vicção a que o dou tor Locard denomina de ' irmã fa ntasista da f é, ou illtoxicação mística, que não é sinão uma paródia de justiça". Ainda conforta saber que vetustos ensina me ntos se salvam das tempestades arbitrárias. Adverte-se com Rousscau, Q.ue qua ndo se lcrê no que d iz, nã 0 é p orque se disse, mas porque assim se p rovou''. ou se lembra Sherlock J lolmcs, ao ser p ergunta ndo no it1icio de certa si ndicância do que ma is s us peitava, e a resçonder : "a ntes de tudo, desconfio de mim mesmo, de ch es:rar mui depressa a uma conclusão··. pa ra. a fina l, repeti r-se, com Fra marino Malatesta, qu e se deve ter em mente um sistema p roba tó rio tal que ã certeza s ubjetiva corresponda, n mais possível, á certeza objetiva. Tambem se registra que. n ws a udiências at u 3is ronstu m a-se d esenhar uma ca rica tu· ra da verdade. Como são for· mula das ilS pe rg~>l\1as, quais scj um as respostas e, final
mente, que períodos se redigem.. . T udo deficiência, falibilidade, óra dos sentidos especialmente da aud ição. incompreensão do espí rito da f rase. ignorância do assunto especializado ou, a parcialidade s ubconciê nte· E dessa rte é que se apresel1.tam personagens com roupagem de que, na realidade. não se vestiam. e ntã o. Pressupunha-se o. uso de a pa rêlhos gravadores das p alavras prof eridas na sessão, fotog rafia dos gestos, e de instrumentos de precisão capazes de regis trar os sintomas ou reações individuais suscetíveis da a ná lise ou interpret ação e. a inda assim. o das que se possa observa r partes civis, acusados. vitimas e testemutlhas, nos auditórios é " bem insuficie nte para se ter deles uma opinião segura··, no estadio contl!mporàneo da cie nci a. Então, h a de se valer d os subsí-dios t.ra<licionais do juramento. compromisso de honra ou da exorta.;iío. E a so-
tem
as
suas
testem unha ~
num determinado mom ento " lugar. P orém, si a prova testemu nhal é t ão oscila nte, assin. não acontece com a pericial tl.>enica ou científica, pa ra de terminação de elem entos 0 it1dicios que se submetem ga lhardam ente á razão critica. :1 observação direta. ~ induçã• ou dedução. Enfim· Oorphe, na aprecia ção das p rovas, judiciarias ot. p 0 1iciais, evidencia uma " fi nesse d'observation" que ná1. se imp rovisa. E, mais uma vez. se con fi rma que Francis Bacon exa rou sentenc;a imperecível quan do afirmou que "optima lex quae minimum relinquit arbi trio judieis" oU· em trôc1 miudo, no pensame nto de En · r ico ferri póde-se conclui Que julga melhor quem St a tribüa a menor parcela d.. si mesmo, ou seja parcialida de ou arbitrio. \V. VfLLELA DE HORBYLO~ (P rt~mo tor
Public o
1l t1
Coma'<<>
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CORREIO
DA
NOROESTE -
Edição comemorativa do aniversár!io da cidade de Agudos
Os Limites Municipais de Agudos I. COM O MUNICIPIO DE CABRALJA PAULISTA :
.êste divisor até o contra for- rego das Antas. continua pete entre os córregos Ba rra lo contraforte da margem es. caminha querda dêste córrego até Sêca e da Estiva, Começa no divisor Turvo. por êste contraforte em de- a lcançar o divisor TurvoAlambari, na cabeceira do mallda da foz do córrego Areia Pardo, prossegue por êste dicórrego da Boa Vista dos Ra- Branca no córrego Pedernei. visor a té cruzar com o con. belos, segue pelo divisor até ras, sobe p elo córrego Arei:l trafor te entre às águas do a cabeceira oriental do cór· Branca até sua cabeceira me- ribeirão Caçador, à esquerda rego do Pqço. ri dional. daí vai em réta à e as do ribeirão d a Capivara f oz do córrego dos Bugres á direita. 2. COM O MUNIClPlO DE no ribeirão dos Patos. PIRATININGA : 6. COM O MUNICIPIO DE 5. COM O MUNICIPlO DE SANTA BA'RBARA DO HIO Começa tlo divisor Turvo. PARDO : LENÇO'IS PA ULISTA Alambari, na cabeceira oriental do córrego do Poço, seg ue Começa lto divisor TurvoCom eça nG ribeir ão dos p or este divisor até a cabe- Patos, na foz do córrego dos Pardo onde êle entronca com ceira ocidental do córrego Bugres p elo qual s obe até o contraforte entre as águas Areia Branca ou Espraiado, sua cabeceira no divisor Pa. do ribeirão Caçador, e as do desce por este até o ribeírã 0 tos-Lençóis, caminha por êste ribeirão Capivara, segue pelo do Barreiro, continua p elo divisor até encontrar com o divisor Turvo-Pardo até a contraforte fronteiro entre as contra forte da margem esquer- cabeceira mais meridiona l do águas dos córregos do Bar. d a db córrego dos Cochos, con- galho- da esquerda do ribeirelro e Fachinal até o divisor tinua por êsle contraforte rão Santa Bárbara. entre as águas do ribeirão até a foz d0 córre go dos Codo Barreiro, à esquerda, e as chos no ribeirão Lençóis, so. 7. COM O MUNICIPIO DE do rio Turvo, à direita, ca- be por êste até a foz do córSANTA CRUZ DO RIO minha por êste divisor até o PARDO espigão Turvo-Batalha, segue por êsfe espigão até n di· Com eça no divisor das ávrsor entre os ribeirões P ânguas dos rios Turvo e Pa rdo tano e Batalha, segue por na cabeceira mais meridional este divisor até a cabeceira do galho da esquerda do ricórrego Invernada, pelo Qual b eirão Santa Bárbara. desce desce até 0 ribeirão Batalha, por êste até o ribeirão Santa desce· ainda por êste até a Bárbara pelo qual desce até foz do córrego Engenho Vea foz do córrego muni cipal pelho ou Falcão. lo qual sobe até sua cabeceira, d aí, vai em reta à foz .l COM O MUNICIPIO DE do córrego da Divis a no riBAURU : beirão Boa Vista, sobe pelo córreg0 da Divisa até sua ca. Começa no ribeirão Balabeceira dottde vai em reta à lha. onde desagua o córrego cabeceira do córrego Contrado Engenho Velho ou do Fal. vertente no divisor Bôa. ViS .a. cão, sobe por es te até sua caOnça, desce pel 0 córrego beceira segue em demanda contravertente até o ribeir ão da cabeceira ocidental do ri· da Onça, pelo qual desce até bei rão da Conceição ou d o o rio Turvo sobe por êste campo, e por este abaixo a té até a foz d o córrego Corre. 'SR. JOSE' BENINCASA· tio ribeirão Gr ande. continua pelo contratular do Cartório do Dis- fdeira, orte da margem direita d êstribuidor da Comarca, fun4. COM O MUN lClP IO DE te córrego até o divisor Tu r. cionário zeloso que conta vo São jeronimo ou Macacos, PEDERNEIRAS segue por êste divisor até a com a estima de todos Começa no ribeirão Gral1dc onde faz barra o ribeirão do Campo, ou da Conceição. OR solidariedade e contínua pelo contraforte honra ao mérito, profronteiro até o divisor entre paga-se agradaveJ no· o ribeirão Grande e o córretici a. des.cte que. sego Barra Sêca, segue por g undo afi rma Gior~·:•:;:•::•:•:;•:•:•~•::•:.•:•:•~•:•;•:•:::•:::•:::•:::•: ,.. gio Del Vecchio, a v1cçao a que o doutor Locard •:• hist óri a das p cltas j udicia- denomi na de jirmã fa ntasista t~rias, em muitas de suas p á- da f é. ou it1toxicação mistica, •!•ginas. não é menos deshon- que nã 0 é sin ão uma paródia ~rosa para a humanidad{! <Jo de justiça". Ainda conforta saber que :•: que a dos delitos, 'lu. como ~·se expressa Léon Tolstoi. por- vetustos ensinamentos se sal~que! ha condenados incompa- vam das tempestades a rbitrã Adverte-se com Rous~· ravelmentc s uperi or;!s a seus rias. :•:juizes. Falo da imo;t.11 inteli - seau, gue quando se lcrê no •!• ge ncla f rancesa lJUC. alt1da que diz, não é porque se dis~recentemente. se n0s apresen- se, mas porq ue assim se pro•!•ta. com François Gorphe, in vou". ou se lembra Sherlock :•: "Essa i .d'une méthode techni- .I lol mes, ao ser p erguntando ~•que", no capitulo concerne•lte no iJücio ele cer ta sindicâ nci a H ~. ãs provas. com um belo pre· do que mais s uspeitava, e a "antes de tu do, :•:facio. ali encastoado pelo ca- res~onde r : ~· fedrátíco par isiense Donnedieu desconfio de mim mesmo, de chegar mui depressa a uma :•!de Vabres. :.: As eq uaçc:ies pessoais e meia c.onclusiío ··. p a ra. afinal, repe•!•ciência da fase tenebrosa a ti r -se, com Framarino Malaem :•:que se apelidou de livre con- testa, que se deve ter mente um sistema probatório ·~ vencimento subjetivo, opõemsubjetiva ~!se 0 brio profissional e a ho· tal que â certeza {'l1.cstidadc intelectual de um corresponda, n mais possível, · :~verd adeiro conhecimento obje- a certeza objetiva. Tambem se registra que. DR. AMERTCO DE CONTI,;.; tiv 0 "comunicavel e contrela· agmlense de tradicional fa·,~ vel''. Altei a·.se um métouo nrus audiências at u ais ronstu milia da cidade, que se tem_.:cientifico, tambem, na apre- ma-se desenhar uma caricatuimposfo á consi deraçâo de A- .:<cia.;-ão da prova em lides fo · rn da verdade. Como são forrcrraquara pela s ua. proficien- !•~renses. :1 espancar as ultimas muladas as peq:n:tli:'IS, quais fin alrw como ârurgiiío·r/l'ofi;;/tz. •!•sornbrns daquela intim;~ con· s·c jam as respostas c,
P
•
cabeceira do córrego dos Mineiros, pelo qual desce até o ribeirão São jeronimo ou dos Macacos, continua pelo contraforte fro nteiro até o contraforte da margem esquerda do córrego da Fazenda Car . r etão, segue por éste contraf orte até 0 divisor Turvo-A. lambari, prossegue por êste divisor até a cabeceira do córrego da Boa Vista dos Rabelos onde tiveram inicio estes limites. DIVISAS lNTERDISTRITAIS ENTRE OS DISTR ITOS DE AGUDOS E DOME'LI A:
riental do ribeirão do Bo, Pintado, desce por êstc at~ o río Turvo. 2. ENTRE
OS DISTRITOS DE AGUDOS E PAULISTANIA;
Começa no rio Turvo, n;> foz d o ribeirão do Boi Pio, tado e pelo Turvo acima afê a foz do córrego da Qeada. e por êste até sua cabeceir.; no divisor Turvo-Barreiro.
3. ENTRE OS DrSTR ITOS DF DOME'LIA E PAULISTA NIA:
Começa no divisor TurvoPardo. na cabeceira mais o.
Começa no rio Turvo n 1 íoz do córrego Corr,edeir~t. sobe pelo rio Turvo até C! foz do ribeirão do Boi Pin · fado.
Osol espanca as trevas
ciedade terá uma justiça qu.~ se aqui/afará pelo est6f o mo rol· ca;pacicfoad e fisico·sensó ria e intelectual que apresen
I.
mente, que períodos se redigem. . . Tudo deficiência, f alibilidade, óra dos sentidos especialmente da audição. incompreensão do espirito da frase. ignorância do assunto especializado ou, a parciali· dade su bconciênie· E dessade é que se apresel1.tam personagens com roupagem de que, na reali dade. não se vestiam. então. Pressu punh a-se o. uso de aparêihos gravadores das p alavras proferidas na sessão, fotografia d os gestos, e ( (C inst rumentos de precisão capazes de registrar os si ntomas ou reações individuais suscetiveis da aná lise ou interpretação e. ainda. assim. o das que se possa observa r partes civis, acusados· vitimas e testemt;tJhas, nos auditórios é "bem insuficiente para se ter deles uma opinião segura··, no estadio contemporâneo da cie nci a. Então, h a de se valer dos subsi.dios tradicionais do ju· ramento. compromisso Cle honra ou da exortação. E a so-
tem as suas testemunha~ num determinado mom ento c lu gar. Porém, s i a. prova testemu · nhal é tão oscilante, assin, não acontece com a pericial, técnica ou cientifica, para de terminação de elementos 0 itldicios que se s ubmetem ga lhardamente á razão critica. 3 observaçã o direta. ? induçã., ou dedução. Enfim. Gorphe, na aprecia ção das provas, judicíarias Ol Policiais, evidencia uma " fi nesse d'observa ti on" que nãt. se improvisa. E, mais uma vez. se con fi rma que Francis Bacon exa · rou sentença imperecível quan do afirmou que "optima lex quae minimum relinq uit arbi trio judieis" 0 u. em trôc1 míudo, no pensamento de En · rico Ferri póde-se conclui que julga melhor quem s~ atribú a a menor parcela dL si mesmo, ou seja pa rcialida úe ou ar bítrio. \V. VILLELA DE HORBYLOJI.· (l' romotor l'ublico •la Coroare 1.1 e
.'\.6'\ldo ~)
CORREIO
DA
Edição comemorativa do aniversá1~o da cidade de Agudos
NOROESTE -
pá(.
7
O Aéro Clube de. Agudos é um Vigoroso Exemplo de Tenacidade c:~racte ri z a, ofereceu a gleba de terra que a. posteridade há de batizar com a de nominação de Aeropo r to Manoel Gomes Santana, numa justa homenagem a quem soube ser digno das tradições cívicas da gente luso-brasi leira.
iEM QUALQUER AUXILIO OFICIAL, TEM-SE MANTI DO A' CUSTA DA GENEROSIDADE DOS AGUDENSES E SEUS AMIGOS, <:OMPLETANnO-SE AOS POUCOS PARA 'MARCHAR A' FRENTE DOS GRANDES MOVIMEN· TOS PATRIOTICOS DO BRASIL
S
E HA ' uma institu iCãG
em Agudos que bem demonstra fibra. de nossa gent e, essa é o Aero -Clube, fundado em 11 'lc Abril de 1952 por um gnr r•o de patriotas tendo á frente o dr. J osé Teixeira Pombo, j uiz de Direito d a Comarca. ·
l ' que essa instituição desti' ·!Hla a for mar .pilotos p a ra ' · Brasil se constituiu e se
JOAQUIM RONDINA -
,,,a. e músculos; t1çâv, á frente cJ.a
al-
energia e Aero Clube de Agudos.
ALGUNS HOMENS DE DEDICACÃO
tem mantido pela cooperação exclusiva de agudenses e seus ;~migo.s, uma vez que os p oderes públicos do Estado e da Uniã 0 não lhe tem proporcionado nenhum a uxilio. Enquanto em outras localidades as doa ções oficiais possibilitam a construção de majestosos aeropor tos, em Agudos, não fôra o esforço e abnegação de alguns homens de bôa vontade, não ex istia esse m agnifico camno tle pouso, que é b"' ·1 um slmbolo etc sacrifício r de abnegação. A PEDRA BASILAR MANOEL GO.\[ES SANTANA A generosidade desse homem extraon.linario que tem sido um legitimo defensor e pugnador do nosso progresso, sr. Manoel Gomes Santana, foi, podemos dizer, a pedra basila r em que se assentou o Aéro Clu be de Ag udos, pois, doando uma vasta area p ara o aeroporto agudense. abriu meio caminho para a concretizaçá0 do g rande ideal de nossa gente. Trarendo nas veias a fibra e o civismo da gente lusitana, e, no coração um acendrado amor p ela terra que o acolhe_ ra como filho, aderiu de pronto ao movimento patriótico qu e objetivava organi1ar o AéroClube de Agudos, e, num gesto altiloquente que bem o
EXEMPLAR
Sem f ala r de modo profundo naqueles que idearam a fizeram lla r os primeiros passos ao Aéro-Cl ut>e, sustentando ainda a sua vita lidade por varios anos, e e ntre eles o dr. José Teixei ra Pombo. Troylus Guimar ães. Pde. João Batista de Aquino, dr. Thom az de Azevedo, Ageu de Souza Matos e outros. é justiça Q\l1: f a· lemos um p ouco de epoca mais recente. relembrando a dedicação de algu ns homens. dentre os quais Otavio Tendolo, presidente atua l, Francisco Benjamin, vice-president e, e Joaquim Rondina, diredor de material, e que nestes ultimos tres anos, atravez de uma administração excelente deram ao aéroporto todas as instalaçôes de que necessitava para ser conside rad0 um dos rnelhores do interior.
O HANGAR E A GENEROSIDADE DE JOSÉ ERMIRlO - DE MORAES A ultima admin istração tern
a seu m érito a construção do hangar, já terminado, melhoramento: inestimavel devido, sem duv1da, a generoso apoio financeiro para tal fi m obtido d o g ra nde industrial e excelente amigo de Agudos dr. José Ermi ri 'l de Morais Tarn bem estão no crédito de oper osidade da direto-ria a insta laçã0 das redes de telefone e eletricidade no a eroporto ; colocação de b omba para agua e abertura de uma pista transversal de 1.200 m etros cujos serviços estão no seu termino. Se não nega mos aplausos á situação do campo de pouso de Agudos, pelas suas instalações otimas, o que fazemos com satisfação num ato de justiça aos que concretizcram essa obra.lamentamos o Qlv!do em que tem sido posto o Aero Cl ube de Agudos peJos p oderes oficiais, exceto o municipal que, com sacrifici0 tem cooperado, em tOdas as adm inistrações. pela en-
MAR TIR AGUDENSE DA AVIAÇÃO ARNAilJDO PASCHOAL PAJi?.OU COM A VIDA O SEU AMOR A' CAUSA AE•R.ONAUTICA .
Está escrito pelo desiinto ,, e em tod a parte a conquist ~ d o ar deve ser m arcada pOr -,.acrificio cte vidas. O progresso da. Aviação estã cheio de nomes que o atestam. Não de\'ernos ir longe, para tra'
o-
passou a sua infancia o desditoso aviador Domingos Bertone. Em Bauru perece u, ao lado de outros jovens de real valor , o magnific0 instrutor Sargento Odilon Braga. E Agudos. ~ujo Aer0 Clube se inspirou na organização exemplar d 0 seu congênere b auruense, inscreve na galeria desses martires do progresso da navegação a érea o jovem Arnaldo Paschoa l. Foi um dos alunos mais dedicados e entusiastas da nossa e ntidade aeronautica. Deu-lhe tudo, em dedicação, em aplicação, em esforço. Estava a duas semanas para receber, por entre festas e abraços, o am bicionado "brevet". j á havia p a rti-cipado da Revoa d a de Pocos de Caldas, completando a s ua experiencia e aprendizado. Levantoti vôo e, por uma fatalidade, 0 aparelho \'eio ao solo, sacri fícan do·o. Seus funerais f oram uma consagração, e as lagridas máei e das irmãs agudenga t 1 e ses re ram o umu o que s abriu para receber aquele em quem tantas e tão legitimas
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MANOEL
COM E S
tida de, P<,•, rc ; tp: .: :'C c 5qu eCt.l':un d e tt' <e existe um município denominado "Agudos", tã 0 paulista c tão brasileiro
como os demais que integ ram nossa que rida Patria. A ATUAL DIRETOR IA DA ENTIDADE A atual diretoria d 0 AeroCiube està assi m constitu ída: Presidente - Otavio Tendolo; vice-presidente, Francisco Be njamin; t.o secretario, pro f. fa usto De Marco; 2.o secretario, Sergi0 Paschoal; l.o teso ureiro, Aniceto Cam argo Silveira; 2.o tesourei ro, José Zanirato ; Comissão de Sindicancia: Alfredo Borelli, José Benjamin, Claudio Pinheiro Machado; Diretor de materi al Joaquim Rondina ; Diretor de Escola de Pilotagem Nelson Zanira to.
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MANOEL V.A!LENCIO
Bebidas Nacionaii e Estrangeiras - Annazem de Secos e Molhados _ Latan'a.s _ Conset'Vas _ ..... A..c- 05 para ,'lS fumantes - Miudezas em geral, etc ooOoo Av. Faustino Ribeiro,78 - Fone 11 - L. 'Sorocabana - - A G U ID O S E. S. P-AULO - -~
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S A N T ' ANA
A PREFEITURA AJUDA O ACABAMENTO DA ESTRA· DA DO AEROPORTO
Está sendo remodelada ::om o auxilio da Prefeitura a estrada que li ga o aeroporto á cida de, da qual dista aproximadamente dois qui!ometros, esperando-se para breve a inauguração oficia! do hanga r e demais insta lações do nosso (Conti nua na pa g. seguinte)
pát. 8
CORREIO
DA
NOROESTE -
Edição comemorativa do
aniversário da cidade de Agudos
ção da E. F. Noroeste, par: atender ao,s operários t;ol· peados no dessenvolvimen· tampo de avição. Demos, a eguir alguns dados tecnicos obre o nosso Aeroporto : n.o e ·p istas - 3 _ uma de mil, a direção nordeste-sudoeste; 1utra, tambem de 1.000 meros, na direção noroeste-su~oeste; e a terceira, em con·lusão, de 1.200 metros, na lireção leste oeste. A altitude lo campo, tomada com ane·oide compensada é de 620 netros, se'lrl 0 a composição ~e:!ce;ica do terreno de a reia nista. cuj 0 elemento inte~rante é o grês.
to
das
perigosos
traba·
lhos ao longo da linha. S6 mais tarde surgiu a Casa de Misericordia de Bau. rú, que o espírito beneméritc de Rodrigo Romeiro fundou· cujas tradições têm aido bri. lhantemente mantidas por .Me.· rinho Lutz, e cujas porta-l: sempre estiveram tambem abertas aos agudenses neces. sitados dos seus serviços, Nascidas quasi ao tempo c no mesmo ambiente de luta, de sofrimento e de sacrificjo. as duas cidades tem sabido manter-se pelos anos afóra, unjdas pelos mais estreitos laços de fraternidade e de solidariedade humana. É () que nos comprova aquele fato.
OS JUROS NO BRASIL E NA tNGLATEJRRA !A NOSSA TAXA NORMAL
NAS HIPOTECAS E' TRES VEZES MAIOR DO QUE NA ORA-BRETANHA ... O "Man chester Gzzardian", ondres, informa que os feios brilanicos estariam alrmados com uma acelerado scenção nas taxas de juros ora os empreslimos hipolearios a longo prazo, que já ~
acham agora sendo cobra·
os na base de D% ao ano. Os meios financeiros da Ci~ ' estão igualmente preocupaos quanto aos juros banca'os para operncões comer'ais a prazo curto. Desde H9 que aquelas taxas IICiO J{riam majoraçüo, e agora assaram a ser de vv-vr% mze·dezesseis ávos por r>, em risco de serem tentadas. A simples titulo ele compa-
CAPIT Ã0 W ALDEMAR CE~ ZAROTTI, brilhante_ o1 icia cl> nosso Exercito· a.gucfense dos mais diStintos, Qlle n']Je~ tiu na Escola Militar o {oxzta que assinalou a sua pass.1ge pelos bancos escolares d se cidade, conquistando p1 e, em tbdos Os exam rs . o lugares mais destlaca.!..s
CORREIO
DA NOROESTE -
Edição comemorativa do aniversárlio da cidade de Apdo•
pár. '
JA SE BEBIA CERVEJA no velho tempo dos Faraós Não há em todo o mundo •;ebida mais difundida do que <~ cerveja, e de um modo ge· ral toda a gente sabe que é, o>u deveria ser, fabricada de rupu!o e cevada. Mas o que íalve1. ninguem saiba é que, ..:ntre as bebidas, a cerveja t! ··ma das que apresentam hisloria mais antiga, sem falar :,o vinho, de que, já nos tem· oos do diluvio universal, se iazia largo consumo. Com ..Ju{ra coisa não se embriaga. va 0 velho Noc. Segundo -•firma Gianfranco Poggi em r ronica para a revista "Oggi", • cerveja era conhecida e fa· t ricada, alguns milhares de ••nos antes dl! Cristo, pelos hsbilantes da Mesopotamia c vl' babilonios, que haviam •té coúífíc::a<lo a sun (nbrica11 •.âo. O suco de cevada" era 1).-bida votiva que se oferecia Deus Anu, no templo de ll ruk, em quatro tipos diver· '9s, distribuídos por dezoito vasos de ouro. Na corte de Cnossos, c mCreta, era be. J;ida em taças especiais, or· nadas com baixo·relevos de
·•u
Tratando-se de um produto que re~onde pelo surto indUBtrial \qu~ tão pro-
musoramente ae iníclia em tão alta escala em Agudos, parece oportuno quê numa P.dição destinada a divulgar as coisas da bela ddade se conte a histórúa da cerveja desde o mais remota antiguidade espigas de cevada entrelaçadas. No Egito, a cerveja era bebida de grande consumo a começar dos faraós tinha o nome de "henqet" e era fabricada com obedlencia a regras que se transmitiam de geração a geração deStdc os primeiros habitantes do vale do Nilo e, d<:pois da agua uo rio , . a a bebida mais conhe· cid~ Ao faminto que pedia auxilio oferecia-se pão e cerveja. Quatro tipos de cerveja se bebiam nos banquetes lunebrcs, segundo o ritual, e 0 s parentes dos mortos, em suas orações não se esqueciam uc pedir aos seus deuses al· guns milhares de taças de bebida para o defun to. SALA RIO
Era com cerveja que os faraós pagavam os funciona·
rios membros da corte: e o templo de Medinet Haba na cpoca de Ramsés Ill, recebia diariamente, como oferenda, 144 recipientes de cerveja. e um ou outro de vinho. O estudante que todas as manhãs seguia para a esc(Jl;t Je\·:t.,a pão c cerveja como lanche c os soldados a recebiam como ração imprescindível· Aliás, no Egito, alem de bebida ap reciadissima, era considerada remedio e espe· cialmente recomendada como antidoto nos envenenãmentos provocados por picadas de escorpiões. E· assim como o pão, era fabricada em casa segundo uma receita famosa, atrlbuida ao deus Sol.
dormente em Roma, a bebida não teve grande consumo: o vinho foi sempre preferido, e a cerveja era considerada bebida de mulher. Em epoca mais recente a bebida se encontra em quase todos os países d:1 Europ.:~; na Alemanha r emonta aos pr1monli os da civiliza, ã 0 tios habitantes do vale do Reno. Em 1275 os cervejeiros ale. mães descobriram o lupulo c o usaram como erva a roma· tlca na fabricação da cerveja.
Na Inglaterra. o consumo foi
sempre tão vasto que esse país figura entre os maiores produtores. Na França o mos· to de cevada era b ebido quan_ do a \'illeira era ainda uma planta desconhecida. Na SueNA EUROPA cia e na Noruega era, antiOs gregos conheceram a gamente. aromatizada com cerveja atra\·és dos egipicios, alecrim e genebra. A Suiça co· mas ern Atenas, corno, poste· meçou a produzir e consumir
cerveja somente no scculo XV lll ; ai tambem a prefercn· cia era pelo vinho. A Belgi· ca é um dos mais antigos consumidores da. bebida: Gam· brinus, 0 legendario rei con· temporaneo de Carlos Magno e a quem se atribui a inven· ção da cerveja tem ai a sua origem. Fazem-no derivar de um certo jan Primus, de· Flandres, o qual favoreceu a industria e a corporação dos cerveJeltos, tanto que estes o escolheram como patrono. A lta.lia, pais vinicola p or excelencia nunca foi grande produtora nem consumidora de cerveja, embora a bebida esteja em continua ascenção e se tenha passado de .... 576,000 hectolitros, em 1910 a 1.207.709 hectolitros em .. 19·19.
0015 TIPOS A cerveja se divide em dois tip 0 s fundamentais, a clara , tipo Pilsen c a. escu ra, tipo Munchen. Em muitos países há tambem outros tipos de cerveja, de consumo local, como por exemplo, a cerve· ' (Continua na pág. 19)
pÍ.J.
CORRElO DA
10
NOROESTE -
a mu ntctp to. Havia atestado do j uiz de p az Delfino Ale· xandrino de Oliveir a Machado, afirmando que o desmembramento não reduzia Lençóis a menos de 50 quilome· tros quadrados nem a sua população ficaria abaixo d e 10 mil habitantes; e que o .. (Continuação da pág. 5) próprio distrito ficaria com aquela área e população e já respectivos distritos estíves_. possuia prédlo próprio para sem nas condições exigidas a casa da Camara e Cadeia· pela lei· por ser isso uma e- Havia atestado da Camara de videncia "do grande desen- Lençóis firmado por seis vevolvimento deste próspero Es- readores, inclusive o presitado". E -concluía: - "E' a dente, o vice e o intedenteinclusão de mais um distrito certificall\do que São Paulo dos no numero dos municípios. é Agudos possuía 10 mil ha ~ a agregação de um novo bitantes mais ou menos e a corpo ao grande organismo área de pelo menos 50 quiestadual, e que, tornando -o lom etros quadrados e qu e mais opulento e habil para Lençóis não se t eduzlria, corn a consecução dos seus des· isso, em área ou população; tinos vi rá concorrer ao tríun· que o distrito estava em con· fo <I~ ideal republlc<m.o". diçóes de ser elevado a muO projéto tomou o numero nicipio· e que efetivamente 51. As divisas do novo mu~ possuía edifício para a Cama. r.ícípio seriam as mesmas do ra e a Cadeia. iilsistindo, po. trito de paz (art. \ _.), a Ca- rém, na alteração em peque· mara. teria seis vereado~ no trecho das divisas. Havia res (art. 2°) e a sua insta. atestado do juiz de paz tam!ação (ar t. 3.0) teria . lugar bem de Lençóes. n0 mesmo de acôrdo com as dtspos1- sentido. E havia, ainda, três çlies legais aplicaveis. desenhos do Engenh eiro PeJosé Vicente. Amador Co- dro Osorio, representante bra e Nogueira Martins a- a planta. elevação e secção presentaram em ~O_ de junho transversal da Cadeia do b parecer da Comtssao de Es· distrito de paz. "A' vista dos ta tistica e, atendendo ás con· documentos ex igidos que, tollições prosperas do povoa-do dos acórdes, informam. ianJo nde tem sua séde o m encio- ravelmente. á elevação do l!ado distrito e aos puj a~'\tes distrito lle paz de São Pau lo elementos de que dispõe a~ dos Agudos á categoria de ~uel a importante circunscri • município, a Comissão é de r;áo para constituir um mu· nicipió em nada inferior aos rnais floresceo tes e futurosos ~lo Estado de São Paulo"· opinava pela aprovação. Ofe~ recia, porém, um substitutivo, a liás acolhid o, acrescc.ntando ~ue o novo município per!en· ceria á comarca de Lençóts e ó se poderia instalar se hou· vesse na sua séóe prédlo com ns devidas acomodações para. funcionamento ua Camara Municipal. Aprovado o projéto em prlmeira e segunda dlscussôes nas sessões de 2 e 7 de junho voltou no dia seguinte á Comissão de Estatística. Pitaguary havia oferecido novos documentos que corrobo· ~ovam a propositura e j ose Vicente aludia a um p edido lle Lençóis modificando as tltvisas. Pt!los mesmos mem· bros iá referidos, a Comissão voltou com. pn:::~tet:t no ~ia seguinte. A diver(!encia da Camara de Lençois quanto a .1m p equeno trecho das divi.;as poderia ser co rri gida mais ra rde p E:Io Congresso. se as>im 0 reconhecesse de conrenieLI.Cia publica; c. assim, projéto Jeveria vo lta r ao olenário e ser aprovado As· :im o rez a Camara dos Dcpuados. Após a discussão fL ~a l, foi aprovado em 11 1.1\: unho, seguind o imediatamene para o Senauo.
Esboço Historico
da$ Origens
de
Agudos
1
Ediçit comomtratin do aaíversátio da cidade de Apdos
parecer que o projéto entre em d iscussão e ' seja a prova· do pelo Senado" ·- concluí· ram. E assim se deu nas três discussões imediaias, embora na segunda, do dia 19, o se· nador Siqueira Campos declarasse ter votado contra, p or lhe parecer que o projéto fe ria o art. 7 .o da Lei Orga· nica dos Municipios e não estava de acôrdo com o art. 52 da Constituição do Estado. finalmente, aprovada no dia 23 a redação f inal ofere~ cida por Almeida Nogueira e Paulo Egídio. subia o projéto. em 26 de julho, á sanção presidencial-
E' ELE ITA A PRIMEIRA CAMARA
MUNICIPAL
Na b ase da lei que resul· tou da a provação do projeto creando o município, realizouse a eleição dos vereadores da primelra Camara de Agudos. A influencia bet~éfica do coronel Delfin 0 ainda aí se fez sentir. na escolha dos nomes edilidade, indicados para a escolha essa homologada pe· lo colégio eleitoral- A p osse dos vereadores deu-se na ta.r· de de 20 de fevereiro de 1899. Veio de Lençocs, para lhes dar posse e assim, consagrar o desmembramento, o presid ente da respectiva cdilidadc· José Candido da Silveira Cor· ri!a , o mesmo que, no ano anterior, havia p residido ao compromisso dos iuizes de p az eleitos p ara Agudos pela
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•:•:•::•:•:•:•Primeira vez, E, para lavrar ;·•~-=•:•:•;•;•:•:•:•:•:•::.:•:•:•: . ,.. o termo respectivo. tambem ~! ·· . , viajára , em sua comp anhia. o •!• j secretário Joaquim Cardia junior, da mesma família daque- •!• te Luiz Antunes Cardia Sobrínho que, menos de quatro anos •!~ a ntes, dera posse ao capitão Fort\:Mto F reire de Oliveira •!• Penteado com fisc al e arrua dor da p ovoação ainda nas- ~!: cente. •!• Foi uma solenidade como- !•! vu'lte. Poucos agudenses fica - •!• ram em casa. Ouviam-se mui- !•! tas palmas e ovações estre- •!• pitosas ao coronel Delfino e aos principais pr6ceres e •!• ' ~ vereadores. Como presidente :•: / da Camara de Lençoes, Sil- •!4 veira Corrêa declarou que ::! . comparecia para. cump rind o a ••! ALBER M · lei. empossar a primeira Ca- !~ T0 ARTINS MOI!. \ mara do novo município de A- :•: e~emento de ~~siCU}ue . nos gudos. Congratulava-se com a ~· ctrculos ~?mercif!IS da c~d(l(},• população. p or fato de tal mo- ~: e do re~wo, CtiJO capacida:i.· do alvissareiro, e lhe apre- ~· de trabàlho valeu-lhe o .c_arsentava os seus mais ardentes Yo de ll'reto_r do Stt1(11. 1 votos p or uma prosperidade ·~ Glona S. A. cada vez maior. Pediu a cada •.~.... ................. .... ..... ............. ............ ..... um dós vereadores eleitos que . apresentasse o diploma de B;05 que o povo lhes bavta consua e leição. E p ela m esa d es- fiado para IJ.r<?v~rem o bem filaram então, para esse fim, geral do ·mumcll)IO. E. a uma Joaquim Ferreira Souto, o voz: tod~~ ;epetlram con:t; tenente-coronel Candido da ele. Asstm o prom eto I Cu nha Nepomuceno, ~nedi- Noyas palmas reboa:am no to Otoni ue Almeida Car- rect~to, e novas ovaçoes se dia. o major Gasparino de OUVITam lá f ór a, na or~ça. Quadros, José Celidonío Oo- enquanto dezenas de rOJ oes mes dos Reis Netto e Egydio espoucavam no a r. . Estava Freire Penteado. Com voz dado e estava consolidado o alta e fi rme· SUveira Corrêa !e_gundo gra nde _passo na ~a~ declarou que a todos deferta m1nhada ascenctOnal da vtda o compromisso de bem e fiel- ()e Agudos. mente desempenharem os c;w O PRIMEIRO PREFEIT O DA CIDADE Logo depois de empossados os vereadores, pela ror· ma que acabamos de relatar a Camara. se reun1u, escolheu a mesa diretora dos seus Ira. b<~lhos, e elegeu o prefeito municipal. Recaiu a escolh;l em Benedito O tctn.i de .1.\1meida Cardia· Tanto pelo lado paterno quanto pelo r a mo materno era ele fruto de famílias as mals tradicionais 1 da zona. O progen itor, Mi· guel Augusto Rodrigues tle Almei<la, exercera intens,1 e longamente as mais variadas funcões poHticas em Lençóes. sempre com real proveito para o progresso do municipi o· ctrjas necessidades conhecia profundamente. pois, m•)(o ainda, se havia fixado m·s:.t região. acompanhando~l h c o tlesbravamulto c o progre:>::;u. Pelo lado materno, filho qm: era de d. Candida de Almel da Canlia, pertencia áqucla familia Ca rdia a quem ! l João V I havia dado uma sesmaria nos Lençóes, nos tempos recuados em que tudo era llominio dos índios fero;cs das margens llo Tieté e do Paranapat1ema. cujo desalonjamento custou sacrificios e 'xigiu tauto sangu~. Em Lc n· ç ó~s mesmo, onde havia nas· cido no ano de 186:i. contraiu nurx:ias com d. Pe..lri· na Rocha Cardia tambem t•e familia das melhores tradiçi1es locais. Nascido e cna· do pois, em ambiente de sa· crificio. ele luta e lle intcla· tiva, que foi a têmpera do seu carater. Benedito Otc111 era chamado a dirigir a aliministração da cidade Qttl' nascia no te<ttro dos seu-; prúprios esforços e dos csfor
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ANDAMENTO DO PRO· jETO NO SENADO No senado, :\ Comissão de statistica pela palavra de Candido Rodrigues e J. B. \elo Oliveira, opinou favo·avelmente em 16 de julho, · aprovação do projeto. Os locumentos tinham sido eaminados. Havla uma repre.entaçáo de 138 pessoas p e· indo a elevação do distrito Ru~a
RAFAEL LOPES VICENTE 13 de Mtlio, 726 .- Fone 1 J6
AGUDOS
(Continua na pág.
16)
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CORREIO
DA
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Correio
COM A TURMA DESTE ANO SUBIRA A CERCA DE 503 O NUMERO DE PRoFESSORES QUE O ESTABELECIMENTO DEU A CAUSA DO ENSINO- DATA DE ZO DE FEVEReiRO DE 1930 O DECRETO EM QUE SE BASEIA A SUA CREAÇÃO
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EDIÇÃO
COMEMORATIVA DO
INTENSAS ATIVIDADES NOS DIVERSOS SETORES l\1ARCAM A LINHA DE
TRABALHO DA éASA - UM TRABALHO ~STATlSTICO FEITO PELOS }.LU· NOS OFERECE CONHECIMENTOS PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS ClTADI· NOS - TRABALHA-SE SOB A UÇAO E O EXEMPLO DE SÃO FRANCISCO DE ASSlZ- A ATUAL DtRETORlA E CORPO DOCENTE.
No parque educacional de A~udos o Instituto Nossa Se·
nhora do Sagrado Coração ocupa uma posição de r eal destaque, pel a eficiencia que, desde os pr imeir os dias da Professot'a Lidia Tbiede, des· existencia do estabelecimentacada educadora a gudense to a sun. d i r etoria p rocur a imprimir á missão que lhe e me.ml'ro da A.P.I. cabe desempenhar. O fáto de que, com a tu r ma -deste ano. subir á a quinh (mtos o total das p rofes sor a.s que. passando p elos div.:rsos cursos acab aram-!>e diplomando na Eseola Normal do Instituto, j ustifica. po der mos aplicar com exatlJão ás suas atividades o adjetivo de - fecundas. A cidade se orgul ha, pois, e vemos que tem amplas razões p ara isso. de verificar que o lns1ituto Nossa Senho· ra do Sagr ado Coração se cn f ileira entre os • mais conceituados estabelecim entos de ensino ta nto d esta r egião como de todo o Estado e do interior do país. Mer eze. portanto, que lhe fi.\emos os aspécto.s lflarcanPro~ a Catarina T otTes . tes de :.ua b i::;tória, pois que cs1a se liga intimamente á p njpria história do -desenvolvimento do ensino secundário em ~gudos.
prlo. amplo e confortavel, no qual se achavam desde logo previstas todas as disposições das moder nas práticas pedagógicas. Teve l ugar
tuidn do padre João Bap tista Irmã Benedicta, da Concregação do Sagrado Coração· nomes que se acham pr ofundamente identificados com os bri· lhantes fa tos da vida educacional da cidade e da r e~ião, pois é ve rdade que em todas as turmas que se for mar am ano após ano houve sempre um grandp mimer o de diplomados de outras cidades e da zona, atr aídos pela fama que se formava em torno do.s mé~x!os d a Casa.
de Aquino e da rev.
esse fát 0 em li de junho de
1931.
PRIME mA
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"''9••~• 9 ••••~•••H•eee 1 No. !'-t-!or educacional rêm _. . ~ mar::ado época as numero • E~te t/('/11/h r de uma wsta :t sas exct:rsiJes de alunos, tan-
DIRETORIA i
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A. pnmct~a Lilretona do: I n~btuto, c•. btmdo· lhe enca- • mtnha-lo para ?s ru.mo:; dt: 1 •tauoa,ie . c cflchi!nc•a que a • :-.t:m~n: 101 manttda nos scu!> J OI~IGL"iiS E INSTALAçÃO dn e,s, ..:, .:111 :.vs, .:r.1 consc o DO INSTITUTO
Por detreto de 20 de !e v~orci ro de 1930, r cc<:bido pela popula<;ã 0 por entre manifcstnç•jes de contentamento. foi cri:tdo o Instituto NMc;a Senhora do Sagrado Coração. .i:i com os geus cursos prillladQ. ginasial· pré-normal c nC'rmal. !:'t. s Jias o!epoi::., crn 2G uc fevereiro d rn.csmo arll\ t: nha lu~:ar a inauguração tk:;ses cursos, já com uma frc .., quencia assaz satisfat. 1ri1 . •;ue era anticipação do ambi· ,•nte de nlcna confiança Qtte lhe cerc::tria dai por dinnk Dr. /. T oussainl. ualura: o di'!;Ctnpenl o da missã., que da l f.ol anda, brasileiro natu- era chamada a cumprir. ralizado. f ormado pda Uut· Mtnos t!..: um ano e meiu versidade de Friburgo d(:pois omr a solenidade mar ASuissaQ. iu teriuo ela cadei- cante mereceu a presença c ra de latim no Glnnsio Esta- os aplausos dos aguden.st.:s, e dual d e AKudos1 /ui mlli/'ls era a inauguração das novas . anos rndirndo enl rl' nús instalntiíes em pr ~di o pró-
wmo :>e fracassa na ár dua práticn da vida.
Assim, no campo ch·ic<' te:m sido realizadas. com " maior frequencia p ossivel, AT IVIDADES NOS magníficas scssõC;s comemo 01\'ERSOS SETORES rativas das gra ndes datas lli~tórjcas naciouais, lcrnbran. O Instituto tem sabido dcdo-se pt.nna.nt!ntemente. atra~·ch-olver as suas brilhantes véz de palestr as c con! crcn ati\'idades em todos os se- cias os gr andes vul t os da na to res que incumbem aos seu:; cionaliclades merecedores do objetivos p rocur ando por t o- culto patriótico das geraçóe!'. dos os meios encuti r no espiri· F.XCURSOES MUITO 10 dos seus alunos a solid ez dos conhecimentos ao lado da PI<OVEITOSAS c:-.p(:riencia sadia sem a qual
Prof. Osn•aldo B.iagioni
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Prof. Antonio BatUta de Almeida.
at:~e,r. nos mostra parte . dos: to ~a zona rural , com cujo c.:tJ ,c,os. em qt:e o I nstttufo 1.) :lmb'entc c problem:ls deve ,o: :Ja Scnho/Ct do Sagrado : rin;n se familiari.wr para Cornç.io ~mnpre. ns suas nl- 0 cumprin;cnto da função soei O:> jmalu!adcs wstrutll•as ai q1•c mais tnrde. d('pnis de ·C :uca'jl.'.1S ! f1Jrmados, lhes iria s<:r ntri
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DAS ORIGENS DE AGUDOS -------------------------------------------------------------------------------------------------, TEATRO DAS MAIORES ATROCIDADES DOS INDIOS AS PROXIMIDADES DO BATALHA E DO ALAMBARI' - PEDRO NARDES RIBEIRO E MANOEL RODRIGUES DE ALMEIDA ENTRE OS MAIS ANTIGOS POVOADORES - VüTANTFS QUE MORAVAM EM AGUDOS EM MElADOS DO SE'CULO XIX- OS CAMINHOS EM FUNÇÃO DO PoVOAMENTO E AGUDOS SURGINDO A' MARGEM DA ESTRADA DO ALAMBARI' - PRIMEIROS CAFEZAIS E FUNDAÇÃO DO POVOADO- O PRIMEIRO INSPETOR DE CAMINHOS, O PRIMtiRO FISCAL-ARRUADOR E O PRIMEIRO INSPETOR MUNICIPAL - DISTRITO POLICIAL EM 14 DE NOVEMBRO DE 1895 -O CORONEL DflPHINO. A CREAÇÃO DO .DISTRITO DE PAZ E A SUA ELEIÇÃO - O MUNlCIPIO E OS SEUS PRIMEIROS VEREADORES- RECEBE A CIDADE A SE'OE DA COMARCA- EXPANSÃO DO LUGAR EM TODOS OS SENTIDOS- O MACNIFICO SURTO INDUSTRIAL QUE AGORA SE PRE NUNCIA J o E' F E 1R N A N l E s Diretor do CORREIO DA NOROE. 'TE
s
ra assegurar-se d as garan· tias que a Lei de Terras de 1850 vinha estabelecer. Num dos velhos livros de registros paroquiais de terras de Botucatu foram elas inscritas como situadas nos Campos Novos c com estas divisas: "de um la<lo a Fazenda dos Coxos p or um Ribeirão Ora.n· de té sua barra que faz no Bauru. e por este acima té uma serra que verte para o mesmo Bauru, e pelo arroio das direitas submdo até o alto da serra, e por ela acima té frontear a cabeceira do Ribeirão Gra nde".
A área que constitue o território do municlpio de Agudos fez parte. primitiva· mente, da região cct'\heci· da genericamente por "Bauru", pertencente a :Itapetin1n· ga, depois a Botucatú e posteriormente. a Lençóis· Essas terras. compreenden· do a extensão da Serra dos Agudos ou do Turvo, eram povoadas e dominadas pelos lndios. A ferocidade dos selvicolas cevou.se durante longos c1e<:ênios nos primeiros p ovoadores e suas famíltas que aqui aportaram. As proxi· midades do Batalha. e do Alambarí foram teatro das maiores atrocidades, ape· sa r dos esforços dispendidos para atraí - los á c ivilização p or Lourenço Oias Portela e. por sua morte, por Felicíssimo Antonio de Sou· za Pereira.
UMA AÇÃO JUDICIAL E DILIOENCIA EM 1863
INDIOS TRANSFORMADOS, EM BANDIDOS Respondia m pela serie de trucídamentos não' só os in· dios bravios que flzeram da Serra ctos Agudos a sua base de operações, mas tambem. muitos outros já meio do· mesticados que. a bandonando os a ldeiamentos ofiCiais . por deficleqcia de recu_rsos, se transformavam em bandidos armados invadindo habitações O e-rande agudense Coronel DELPHINO ALEXANDRINO DE e roças durante as . ~uas, pe· OLIVEIRA MACHA!DO riodicas pilhagens e matanças E' abund ant e a docuntenta.· ção i mp r essi onan~e .· . que se tas paragens pode ter sido juntou, a partir <la n~etade do belicosos de ambas as parPedro Nardes Ribeiro, que esse tes· século passado, ~ o bre ven<leu suas terras em 1834 drama sertanejo (jue · . · deu DOIS DOS PRIMEIROS a Manoel Rodrigues de Allu gar a tremendas . teac~·es.· P_or MORADORES meida. Este as levou a regis· parte do·s povoaábres. acuJ . . .. . rando ai nda mais os animos·'·'·····O morador ~ais ~p_t1go des- . tro em 26 de maio de 1856, pa . t;
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A existencia de moradores firmemente dispostos :1 man · ter o inicio do povoamento• quaisquer que fossem os sacrificios que a intenção exi· glssc, manifesta-se de ma· neira clara e p ositiva atra.· vés de fatos os mais abundantes. como veremos. Entre esses fatos releva as· s:nalar a presença nestas paragens, p or volta <1 0 m ês de julho de 1863, do Or. Fi· lippe Corrêa Pacheco, juiz mu· nicipal do termo óe Botuca· tu. Em oficio de 23 de agosto <laqueie ano· dirigido ao Conselheiro Vicente Pires da Motta, então presidente da Província, comunicava ele que havia procedido a di· versas vistorias na Fazenda do Bosque, que se ach ava "inçada ele intrusos ... terminando "oito ações de reivindicação por oito acomodações ami: gaveis'' . E acrescentava: "lot
' ( Continua na
pág. seguinte)
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CORREIO
DA
NOROESTE -
Edição comemorativa do aaiversá1ro ela cidade de Apdoa
Dãr.
16
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DE GUERRA DE AGUDOS Os reservistas nele alistados e os convocados inscritos no corrente ano. N0 Tiro de Guerr a N. 225, que as autoridades e o povo de Agudos prestigiam com todo 0 seu entusiamo cívico e que est â sob a proficiente direção do l.o Sargento Instrutor Julio Anthero, acham-se inscritos neste ano os seguintes m oços : CONVOCADOS MATRICULADOS Abrão Curi Hadad, Adriano Neves da Silva, Afonso Bibar, Alcides Cunha, Alcides Escat.la, Algemiro Leite, Ami lton Pelegrl.né Ne lli, Antonio Car los <(a Silva., Antonio Benet.llto de Me lo, Antonio Cresta
O T iro de Guerra 225, de Agudos, em dois flaaantes apanhados pe4o CORREIO
DA NOROESTE
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OS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO PRIMARIO HA EM AGUDOS TRES GRUPOS ESCOLARES E 20 ESCOLAS ISOLADAS· INCLUSIVE CINCO MUNICIPAIS
Nada m enos t.le tres g r upos escolares se contam em .4gudos. Ha um deles em caó:~ uma das sêdcs tanto u0
município como dos distritos ( Domélia e Paulista nia). Além disso, conia m....se vinte escolas isoladas sendo 16 .•. em ARudos propriamente, 3 \!-!··:-:.-!··!..;: -:-:-:-:-!•·!··!··!..!..!-!··· !··!- !-! !· em Paulislan\a c 1 en\ Don1é::: lia. ·1·
:::
Embora a maioria dt•ss:ts u.
+nit.lat.les seja manli<la pelo ;;: Estado, a ,\\unicipalidade pro-
vê plenamente algumas uelas, custeando-lhes todas as despesas, inclusive vencimentos dos resp ectivos professores. E·, aliás, uma <.las belas Iradiç(;es agudenses 0 n1als anlpio apoio a tooas as iniciativas ligadas ao ensino publíto. Desde o principio tia vida t.lo rnuniciPJO, até os nossos dias os homens publicos d·1 ci.la-
.:. ,.:•::•!•:::•::•:•.:·=·=·::•::•.:•.:•::•.:•:•:•:·.:·=·=·=·=·=·=·=·=·=·=·=·=·=·=·=·:•:•=·=·=·=·=·=·=·=·...
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.•.•:• •i•
o
Primeiro Banco
·:· :;: F oi o de Custeio Rural· tipo que andou :;: numa certa época
* SR. ALCIDES Dt: QUA· 'DROS, titular do Cartório Jo Registro Civil de Agudos, firv a das mais tradici<!nais e estimadas da ciJ a ·Ie· perk a cente á mesma família de Gasparino de Quadtos, •• dos fundadore~ e impu\-
sionadores do progresso local
muito em vóga
O primeiro estabelecimento Portu guês e Literatura do Ci-
:;: bancário q ue houve em Agu-
násio do Estado ~m Jabollca-
:;:dos foi o Banco de Custeio ;:; Rural- exata mente nos mesmos moldes coopera tivos da't' queles oulros qu e ha quarcn :;: ta anos, se ·fo rmaram em nu:~: merosas cidades paulistas. Foi isso por volta de 191 O :t:ou 1911. O Ba nco de Custeio Rural + ae Agudos teve como gerente •s• ···o prof. Mario Campos, hoje ·;·lente catedratico da cadeira de
bal.
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ão filhos desse educador que assim ligou o seu nome
a uma das iniciativas agudenses- o sr. Hu go Campos· contad or naquela mesma cidade, e que aqui nasceu naquela época e, entre outros. o dr. Aldo Campos· conhecido advogado e culto intelectual residente em Araçaluba.
d e sempre se bateram pela ampliação <.lo ensino primário. A matrícula gera l nos dL versos estabelecimentos t.lesse g ráu de ensin 0 eleva-se a mais <le I.GOO alun os . Alem dos cu rsos p rima rios propriamente ditos há os chamados cursos supletivos de educação de adultos, que funcionam em varios pontos do territorio municipal, em numero de 7 e com uma matricu la de 255 a lunos. Desde o inicio da campanha de alfabetização e educação de adu ltos encetada pelo Governn Fed eral, vem Agudos dando seu pleno apoio á essa nobllitante: c:tmpa nha tendo sido já alfabetizados, no municipio, llada menos uc tl.5 1 adultos, o que representa ponde ravel coop eraçãO·
Pilho, Antonio j ustino Sobrioho, Antonio Milani, Aparecido d e Moraes, Benedito Qpriano, Benedito Soares, Berna rdo Fuent es Lo};)es, Demetrio Albino de Souza, Elizi:trio Miguel, Ermelindo Guaburro, Esdr as Martins, Fran· cisco de Assis Oliveira, Heber Mario Paschoal, He rm.elindo Sa ndri, lgnacío Areas. Joaquim Alves, João Amaral .de Lima, João Katz de Botoll i, Jorge lossef Nadim, Jorge Zuaccarelli, Luiz Silveirio J\ lartiniano Candido de OJivcira, Nacip Fakih, Nilo Da. Silva Nicanor T eixeira, Orlando Leão, Paulo Car li n Paulo Gianaú, Plauto Benicasa oe Mello Pedro Paschoal Pescinelli, Procopi 0 de Mattos. Renato M::~nhaninj, Reinaldo Alve_, Pescinelli, Silvino Fran-
~;~co~ ~~~e!~r R~~~cl~~r.RESERVISTAS DA J.a TURMA Atoninr, Alvaro Manrique, Ca rlos Jlj rozzi, Antonio Ribei ro d os Sa ntos, Arlindo Urrea Milano, Aristeu Gonçalve:;, Augusto Gervasio Pereira, Batista Andreotti, Carlos Cacita, Decio Scimini, Dirceu Luciano. Dirceu Luiz Portei:. Edenir Guarido, Eliseu Alberto Covola n, Fra ncisco d eMoura, Francisco Miguel Alves, Francisco Pires de C<imargo Neto, Geraldo Alves da Sih·a, Habib lossef Nadim. Ha milton Ca rlin , João Delatari, João Tendolo, José Carlos MaRri. José Luciano, Jose Oliveira Moraes, José Oswaldo t.le Matos, José Renato u~.; Mattos Minervino Albino de Souza ' Moacyr Benet\i, Ni\!'.On Neve;, Nilto11 Bene dito R:~l lhazar , Paulo Dantas <.\C Sout.a, Paulo Gilberto Nogueira tle Abreu, Pedro dos Santos. R~y naldo Andreotti , Rogeri t' Corradi fo gagnoli, Sergio Za\ataro. \\'aldir Silva. \Venceslau Poiato Cah·o c \Vilson Ton.
l'if.l6
Esboço Historico tias Origens de Agudos (Conlinua na pág. 10)
CORREIO
DA
NOROESTE -
bom, morigerado e empreendedor. A culpa era das paixões que se haviam desmandado numa sucessão de atentados e tropelias, p1;ovocados por vezes por aqueles que mais tinham o dever de evitalos e combate-los. Homem de inteligencia atilada, o coronel Oelf:l1o Alexandrino de Oliveira Machado aproveitou-se desse ambiente, fez redigir uma representação e colheu discretamente assinaturas para ela. Obteve das próprias autoridades de Lençoes documentos que i ustificavam e davam base ao pedido. Tudo preparou e tudo fundamentou para que Agudos conquistasse a comarca. E tudo f oi posto em mãos amigas e dinamicas, para que a idéia caminhasse e ven· cesse· ... De novo o deputado Cleofa- ., no Pitaguary seria o p orta-. voz dos agudenses. Subiu á tribuna em 8 de maio de 1899, e fez o seu discurso : ;
Edição eomemorativa do
aoivenário da cidade de .Agudot
CON CE SSION ARIO AUTOMOVEIS
NASH
CAMINHOES
Tratores FERGUSON
--;•s do10 seus antepassa.dos. l'oi wm prefeito cujo nome os agwdellses guardaram e r everenciam com respeito c com carinho. por ter mar·'''""-,. ./' ·.?~ ~ado a sua atuação com os < ' t raços de um critério firme presidindo a iniciativas proao ilcuas. que imprimiram micio da vida autonom.a. de Agudos o espírito de empre-endimento e de realização que ficou como exemplo e com 0 lição aos seus sucessores. A estima que os agudenses lhe devotaram ma :nifesto L-;e mesmo depois de sua morte, que ocorreu na capitat d 0 Estado, quando todas as classes se mo- DISCURSO DO DEPUTADO vimcl'7.hlram e. numa exPITAGUARY 1: plendida consagração d os "Sr. Presidente ~ seus méritos de cidadão, fiPedi a palavra para apre-Leram que o seu corpo fosse tras!iidO de São Paulo sentar um projéto de lei pe-S c .sepultado em Agudos, a dindo a transferencia da séc uJo progresso tanto havia de da comarca de Lençóes paservido como lavrador. co- ra São Paulo dos Agudos. mo político e como prefei- parte ;l,tegrante da mesma coto. marca. " Para propor esta m edida A CIDADE PLEITEIA A S~ baseei-me nas informações e DE OA COMARCA documentos que os interessaFaltavam agora á cidade o dos dirigiram a esta Casa do Congresso. documentos que S iU juiz, os seus próprios carProdutos NASH - Melhores mais resist entes e eeonosão demais claros e dei· tórios de notas e de registro xam por provada a necessidade 'O seu jurl Próprio. Queria' mlcos e mais duraveis dessa providencia de interes.agorct. a Comarca. Esta lhe se publico. veio quasi inesperadamente. "Entre as razões apresenno ano seguinte. Agudos era o ambiente tranquilo, que es- tadas há razões de ordem ee razões de ordem lava faJtcndo em Lençocs á conomica fndereço TelegraAv. Sgto. Andirás Nogueira de Abreu, 184 J ustiça, que só deve e só administrativa, em relação á distribuição de justiça, porpode atwar em calma, em sos" MSHAB" .. AGUDOS " Est. de São Paulo sego, em ordem. Esse ambien- quanto Let1çóes estã çolocate, infeJizmctl,te. não · existia da, como sabe a Camara, na. da comarca do 713 minlta cidade. não por extremidade mesm nome. nos limites da revogando-se as dis posições ra prazo para o pronuncia- Lcnçóes não poderia alterar 0 c:ulpa do seu povo. sempre comarca de São Manoel do em contrário (art. 2.o). mc.ltto da edil idade lençoense, o parecer. E COl<cluia: - "A ~·:•::•!•!'•!'~•!•:::•::•!•:.:•:•::•:•::•:•:•:•.:•~,:~ Paraizo, muito distante dos Em 25 de maio Eduardo e não se devia conceder qual- Camara dos Deputados pode protelação. "0 prazo '·ot.u a questão com pleno . •~ diversos nucleos de povoação Canto e Candi.do Mota. p ela quer 1 :•:que se acham sob sua juris- comissão de justiça, sugeriam marcado - afirmou textual- conhencl.nlento de causa, pres·~ dição. de modo a tornar di- fossem requisitadas informa- mente - foi de ·15 dias. prazo cindindo dos novos esclareci:~ ficil a distribuição da justi- ções á Camara e ao juiz de esse mais que suficiente, por- mentos enviados"· •!~ ça . direito de Lençóis, dando-se- que 0 serviço do correio pa•• 1 Rejeitado o requerimento de :~ "Assim é que o distrito de lhes para esse fim quinze dias. ra Lençóes é feito em três Carlos Porto. com uma de· ·~Bauru. muito prospero, está Em 13 de junho os mesmos, dias Por conseguinte 1 p or cin- cla ração d e Moraes Barros de :•!a sete léguas de Lençóes, o e mais Carlos Vilalva, assim co correios podia ter vindo que votára a seu favor. foi en~ rrada a discussão. posto a •!•de São Domingos a oito e São opinavam : - "A comissão de essa representação". fontes Junior enttndia o votos o projéto. e em segui!•!Paulo dos Agudos a quatro, justiça, constituição e poderes •:•ao passo que esta ultima to- da Camara dos Deputados· contrário, era favoravel á vol- da aprovado e remetido ao :~calidade dista de São Domin- tendo estudado as alegações ta dos papeis. e. em abono Senado ;dispensadas as for~~ gos e de Lençóes quatro lé- em que se baseia o projét 0 n• do seu ponto de vista. aludia ma lidades por solicitação !.lo :; guas e tres de Bauru. estan- 30 deste ano, e tendo tambem ás dificuldades que ás vezes deputado José Vicente. !••do <:om a estrada de ferro em consideração o parecer do há em reunir os vereadores. .; muito proxima, de modo que dr. juiz de direito da comar- Consultava, afinal, se a co- EM DEFESA DA COMISSÃO favoravel á mudança da missão, estaria sufidentemLLl te !•: é evidente a convcnicncia de ca. DE JUSTIÇA ·~ ser fixada e séde da comar- sêclc desta, é de parecer que informada. "O Estado de São Paulo", seja aprovado o mesmo pro!•:ca neste ponto central. Eduardo Canto, mcmhro da ••esse intcrim, acolheu e pu•:• "Peço a atenção da Camara jéto". comissão, levantou-se c tud" blicou um telegrama de Len ~•!para o projfto que apresenesclareceu. O parecer se ba•} to, que exprime a satisfação OS DEBATES DURANTE AS seára nos documentos ofereci- (óes sobre a atitude tle Eduardo Canto na comissão ôe jusVOTAÇOES !•!de uma necessidade que condos pelos representantes e pe- tiça· Contestava-se que o AOEU DE SOUZ A MATOS, •~substancia uma medida de inEm 15 e 16 de junho o pro- lo juiz de -direito. Tanto a esColelor Federai de Agudos,::!teresse social. economico e ad- jét0 foi aprovado em primei- te como á Camara Municipal presidente da "'edilidade e o cujo desempenho ás ardu~:~m:L'l.istrativo para o nosso Es- r a e segunda discussões, mas se marcara prazo. O juiz in- intendente houvessem firmado junções através de longos a. ·~ tado, e peço a v.. ex .. sr. ~re na terceira, ~1.0 dia seguinte, formara favoravelmente. A Ca _ 0 documento sobre a mudanda sédc. nos, lhe vale o respeito dos:•1 sldente, que env•e o proJéto pediu o deputado Carlos Por- mara Municipal. porém. deiseus ctJ!IIert'aneos, que o vi· ~:á comissão de justiça, !?ar.~ to, justificando um requeri - xára de atender á solicitação. Em dcfcza da comissão c ram ele11ár-se, pelos seus mé·~~dar o seu parecer a respetto · mento sua volta á comissão, e a c omtssao <.l1tendcu que do coléga, Candido Mota prori4Js. d~ modesto c~rteir'? e:~ O projéto tomára o n.o 30, a fim de que esta falasse ten- devia apresentar o seu pare- feriu v~brà~e discurso, afir· ..:ron.ologccamente. ~r 1m e 1 r o :~ e era simples e laconico: "Fi- do em vista uma representa- cer prescindindo de suas in - mando que Se tratava de doauxiiwr de escrtvao da Cote· ... ca transferida a séde da ção_ da camara de Lencóes. formações, tanto rnais que o cumento flrmaqo pelo prcsilorf<t Estadual a clle(e local·~comarca de Lençóes desta vila Pitaguary. defendendo calo- presidente e o intendente "in- dllt te, dr. Eduardo Carr Ri á dos Sen•.fcos do Fisco da U· ~ para a de São Paulo dos A- rosamente a pretcn~o dos formaram favoravelmente beiro e pelo Jntend~nte Octanião .~ gudos. parte integrante da ngudenses. falou contra a pro- mudança da séde da comarca". (Continua na pág. 22.,.::•:•::•::•:•~=•!•!•!•!•:•::•:•::•::•:•::•:•::•::•!~!~ mesma comarca" (art. 1 o), posta do seu colega. l-louve- Assim, a representação de
MAHMOUO SALMEN HUSSEIN
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DA
NOROESTE -
Edição comemorativa do anivmá1fio da cidade de Agudos
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Açã0 Social Or. Adalbérto Ferreira ôo Valle Alexandre Marcos Siciliano Dr. Alexandre Smith de Vasconcellos Condessa Amáli a Matarazzo An tonio dos Reis Dr. Ari Torres Dr. Arman<lo de Arruda Pereira Arnaldo D'Avila Florencc Arnaldo Fc lman a.s Banco Centra l Brasileiro s. A. Banco Un ião Comercial S. A. Benigno Mendes Caldei ra Netto Bõlsa de Imóveis d 0 Estado d,• São Paulo S. A. B. R. Baptista S. A. Administração e Negócios Conde C:~ rlo Lovatelli
Dr. Cyro de Carvalho Lustosa Erich O. Gruneb aum ('New York Hanseatic Corp oratio n) Fernando Lee Flavio Rodrigues Dr. Francisco de Assis Chateaub riancl Francesco Malgeri Dr. Francisco Matarazzo Netto Francisco Matarazzo Sobrinho Ft'llvio Morganti Dr Georges Mautner von Markhof Or. lla ns Heinrich Schaelchlin ll aroluo R. Levy ll élio Moreira Salles ll umberlo Monteiro da Cunha J. L. Lacerda SoBares J oão de Moraes a rros João Roberto Hélfers
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J oão Rosato Joaquim da Cunha Bueno Netto Joaquim Mulle r Carioba · julian d'Este P enrose Da. Marjor y O. da Silva Prado Ma rio L. Viei ra Ma rio Wallace Sim onsen Nelson & Wilson .Administração d e Bens Ltda. Odilon Queiroz Ferreira Paulo C. Supllcy Pedro Lunardelli Roberjo Alves de Lim ll Romeu N unes Sebastião de Almeida Ribeiro Theodoro Quartim Barbosa Thomas Corbett Thomas C. Simonsen
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pág. 18
CORREIO
NOROESTE -
Edição comemorativa do anrvetsátl;o da cidade de Agudos
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·AGUOOS A ZONA URBANA
DA
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ZONA SUBURBANA ZONA URBA NA
Começa no cruzam ento do e•xo da avenida. 4 com o prolongamento do eixo da rua 29 de julho, dai segue pelo prolongamento e pelo eixo da rua 29 de julho até o eixo da avenida Castro Alves continua à esquerda por esta avenida até o eixo da rua 21 se~ue pelo eixo desta até o eixo ((a avenida Faustino Ribeiro, por cujo eix0 cami nha a té o eixo da rua 29 de ' julho, segue p elo eixo desta rua e por seu prolongamento até o carrego denominado Agua da Col?nia,d pelo qual desce até t eow a rua 7 de setembro ~ dai segue pelo eixo dest~ r ua, até num ponto situado a 50 mts. ( c!nquenta metros) a quem do t>IXO da Avenida Fernando Machado, daí vae :por uma paralela a avenida Fernando Machado, até enContrar o eixo da rua Marech~l ~loriano Peixoto, por ~UJ O eiXo continua até o eixo da travessa do Hospital, d aí ~egue pelo eixo desta travess~ até o eixo da rua Andrade N~ves, da; vae pelo eixo desta rua, a té 0 eixo da avenida Joaquim Ferreira Souto caminha pelo desta a~enida are o eixo da rua 1, continua 'l'elo eixo da rua l , e pOr seu prolongamento até o prolon~anl ento d 0 eixo da avenida Odon Pessõa de Albuquer'qlSe, segu.,e pelo prolongamen· ·to desta avenida, até o prolongamento do eixo da rua 1\ndrade Neves por cujo. ,p ro, tong~f}flto prossegue até o prolongamento do eixo da Avenida B· segue por este prolongamento, e p elo eixo da .avenida 8, até o eixo da rua l 5 de novem bro, segue pelo ·~ ixo desta rua, até o eixo da :avenida 6, segue pelo eixo ~esta avenida e por seu proJ ongam ent0 até o eix0 da rua 13 de Maio. por cujo eixo contin ua até o eixo da
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Farmacia Central DE
DE CONTI, GARCIA & CIA. L 'IDA. fço. Respon sável; fAUSTO ZANIRATO •
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avenida 4, segue pelo eixo desta avenida, até encontrar o prolongamento da av~r~i~a 29 de julho, onde teve tmcw esta divisa. (Registrada na Secretaria do Conselho Administrativo do Estado <le São P aulo, em 3 1 de janeiro de 1.947. Resolução n.o 200) ZONA SUBURBANA
A zona suburbana da cidade de Agudos começa no cruzamento do prolongamento do eixo da rua 29 ~e julh~ com o eixo da avemda 4, da.1 segue em reta ao eixo da avenida Rangel Pestana num pont0 situado a 100 mts. (eem metros) alem da ru~ 21 dai continua, por uma lmha reta até eneontrar o corrego denominado Agua da Colonia, no ponto onde o mesmo é cortado pel0 eixo da rua Odon Pessõa de Albuquerque, dai desce pelo corrego Agua da Colônia até cruzar com o V R ORLANDO PARANHOS, eixo da rua 7 de setembro, .que exerce h.á dpis anos as prossegue pelo eix0 da rua 7 J unções eLe M-dtco-CIIefe do de setembro até encontrar .o Posto de Saude de Agudos, eixo da linha da Companhta 'desenvolvendo com firmeza e Paulista de Estrada de ferro, ~ om elevação um be(o pro· continua pela referida via grama de trabalho ~ férrea, até encontrar o pro-
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lon gament0 do eixo da n.ta 15 de novembro, p or CUJO eixo continua, até encontrar novamente o corrego denominad Agua Bonsucesso. pelo qua? desce até encontrar <eom uma reta paralela a rua 1. a 100 mts. (eem m etros) a lem do eixo desta rua dai segue por esta reta p aralela à rua r, até o ponto situado a 400 mts. (quatrocentos metros) além do prolongam ento do eixo da avenida 8, deste ponto segue paralelamente à avenida 8, até encontrar o prolongamento do eixo <la rua 13 de Maio, segue por êste prolongamento, e pelo eixo desta rua até seu cruzamento com 0 eixo da avenida 6 de onde vae em reta ao cruzamento do eixo da avenida 4. com o eixo do prolongam ento da rua 29 de julho onde teve inicio esta divisa. ( Reglistrada na Secretaria do Conselho Administrativo do Estado de São Paulo, em 3 1 de janeiro de I947. Resolução n.o 200) .
AGUDOS
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na c·a pital do Estado SITUA-SE NO
IPI'RANGA E ACHA· SE OTIMAMENTE
-LO.C.AilJ2ADA
Nem todos os leitores saDESTINA- bem, provavelmente, que há DOS AO C.N.P. O Conselho Nacional de na Capita l do Estado muitas iPetroleo pediu para este vias públicas cuja denomina· exct·cicio de 1952 verbas no ções contitue preitOs de total de 805.066.700 Cl'U.Zeiros homenagem a nmn.erooas ciDesse total 59.200.000 destidades paulistas. na•. :;~ á p esquiza e explor a.Agudos se inclue entre esção em 'áreas de São Paulo, 150 milhões á constru- sas cidades. havendo uma da& ção e montagem da Refinria de Cubatão e 24.685.000 á ruas importante do bai rr 0 do construção e montagem de lpiranga cujas placas ostenuma unidade cte am c\·ü aco e hidrogenio, p ara gasolina de tam o seu nome. A " Rua aviação, a nexa á mesma Refi· Agudos" ach a-se otimamente naria .cte CubatãoPa ra a Comissão de lndus- localizada, num trecho que trialização do Xisto Betumi- está se desenvolvendo e vanoso foram destinados . . . . . lorizando rapidamente, e on20 1.050.000 cruzeiros. A previsão de gastos só nos de o metro quadrad0 de tertr~balhos de perfuração, e!TI { reno vale ahlalment~ cerca Sao P aulo, ascende a3.t rnt lhões. de mil cruzeiro OS RECURSOS
CORREIO
DA
NOROESTE -
Edição comemorativa do aoiver:;ário da cidade de Agudos
A Adubação ·verde é a l\dubação Organica Ideal Ultt\ NOTA CUJA LEITURA INTERESSA AOS NOSSOS LAVRA.DORES EM GERAL, QUANDO TA,NTO SE FALA NO REERGUIMENTO DA PRODUTIVIDADE 00 SOLO As matérias orgânicas dos solos são provenientes dos restos de plantas, de animais bem como dos microorganismos que vivem no il.lterior do!\ terrenos. As quantidades de matérias orgânicas variam, no so lo, com a profundidade e . geraL mente, estão em maiores proporções nas camadas s upeFiores sob a a a ção dos mtcroor _ ganism06; em condições · de temperatura e umidade favoraveis, transformada num a substância 11egra ou incolor, po rem plastlca, higrófi a e co. loidal chamada humus. Esta é formada da m atéria orga. nica do .solo, por sua grande capacidade de fixar t ertos sais, que servem de alimento às plantas . E' atra. vês do humos que o potássio. o calcio, o amonio e o fosfor o são retidos no solo ficando, desse modo. à disposição das plantas. Alem disso o humus por s1 mesmo mantém no so10 grandes qua11tidades de á. gua. uma vez. que é capaz. de reter até 5 vezes o seu próJ>rio peso dts te líquido. Devemos portanto fazer a :~dub a ção orgânica a f im de manter um teor regular de hu. mus nos nossos solos. Os a\lubQs orgânicos empregados para êsse 11m são : o estrume, o lixo, as palhas, as tor. tas· as adubações verdes. Convem, todavia, não esquecer que o emprego de gran des quantidades de materi as orgânicas não significa que o solo possa transforma.las, -complt:tamf.lltc em humus. A quantidade de humus 11ue os solos retêm depende da composição das matérias orgânica s incorporadas, das condiç.-1es climáticas c da topografia . O estr ume os compostos e
as tOrtas várias devem ser incorporados ao solo p or o, casião da ultima aração. As palhas. lixos e os adubos verdes devem ser enterradas na primeira aração ou seja dois a trez meses antes da semeadura. Denomina -se adubação ver. de o entcrramento de leguminosas plru.1tadas na área determinadas. com a finalidade de ser incorporada ao solo em ocasião apropriada. A adubação verde, além de fornecer matéria orgânica em quantidade apreciável fornece a inda nitrogênio ao solo fa. culdade especifica que pos-suem as LegumiJiosas, de fi-
Já se
no Tempo dos Faraós-Conclusão
ja acida, muito popular na Belgica. xar o nitrogênio atraves das O tipo Munchen é escuro modali dades de suas raízes. porque fabricado com cevaA adubação verde é a adu- da torrada, corno o café, enbação orgáuica ideal pela s ua quant o que para a cerveja dupla finalidade : fornecer clara se usa cevada seca notavel quantidade de maté~ Para a cerveja escura é uti~ ri a orgânica fácil de ser in- lizada maior quantidade de corporada ao solo e constituir cevada, o que a torna mais uma fonte importante de ni. forte, com 14 a l6 graus satrogênio. Dentre as Legumi- carometricos, (equivalentes a nosas usadas conn adubo ver- -t-5,5 graus alcoolicos, contra de, temos: Mucuna preta, Ca. I I a 12 (3 g raus a lcoolicos) lopogomo mucunóide. Feijão da cerveja clara. O produto de Porco. Centrosema pubes- de partiaa não é exatamente cens, lndigoiera. etc ... Qual- a cevada. mas o malte que é quer delas fornece bastante cevada em germinação. matéria orgânica, sendo porém, aconselhável verificar, QU IMICA VEGETAL pela observação. qual a que O grãozinho de cevada, germelhor se desenvolve nas terminando, transforma dentro ras respectivas. de si os amidos de açucar; a O enterramento das Legu- germinação, que se processa minosas deve ser feito p or em ambiente umido, é interocasião da sua floração. romp ida mediante secagem, e assim se obtem um grão de cevad a carregado de açucares CURIOSIDADES para a fermentação. A Ch eUma Lagarta possui quatro coslovaquia pr0 duz há tempos vezes mais musculos do que m a ltes particularmente seleo homem. 1 cionados, e é p or isso que fabrica uma entre as mais celexXx bres cervej as. a Pilsen, e é Os ovos da lagosta marinha seguida nesse record pela. sã 0 tão pequeninos que duas Hungria e a Alemanha- O malduzias deles podem ser dete é primeiramente moído e p ositados na cabeça de um depois colocado em caldeiras simples alfinete. com agua quente, â qual cede as substanóas soluveis. xXx A manteiga, sob forma de Segue - ~e o período de amosoleo, costuma ser preservada lamento, após o qual o liquipor m ais de 100 anos, em do é coz.ido juntamente com o lupulo. Esta erva, hoje muicertas regiões da Jndia. to C\lstosa e preciosa, serve xXx para a romatizar a bebida e é A grande m aioria dos cava- acrescentada na razão de dulos de corrida usa ferradura zentas gramas por h ectolitro. de a lumínio. 1Depois do cozimento, a cer-
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MECAN.ICA -
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Yoshitaka Kinoshita ~ CONSERTOS DE AUTOMOVEtlS, MOTO-
RES E OUTROS AP A-
rág. 19
veja é resfriada e então desJ)ejada em recipientes de fetmentação. Afina l, é recolhida em grandes depositas para "amadurecer": esse período, indispensavel p a ra se obter uma bebida otima, oscila entre 45 e 50 dias. A bebida assim estacionada é, afinal, coloc:!da em barris ou g-a rra fas e está pronta para o consumo. Houve tempo em quetodos os recipientes necessarios para as varias f ases d e preparação eram de madeiras, atualmente, a higiene aconselha. caldeiras e dornas demetal. CONSELH O AOS BEBEDORES P ara os bebedores de cerveja seria util anotar estes conselhos: a cerveja deve ser bebida fresca, mas nunca gelada. Os bons apreciadores indicam uma temperatura nã() inferior aos 12 graus. Se a cerveja não fize r espuma, não presta: está velha, está morta, e perdeu todo o acido carbonico. Tambem quando faz muita espuma não é aconse· lhavel : não é das m elhores poroue a csnuma proporciona o acido carbonico em quarto tidade maior d 0 que a desejavel- Deveriam, afinal, os behprlnres, ac:c:pcmrar-se de que a bebida amadureceu -pelo me-nos um mês; se ficou menos tempo enn repouso, não apr~ senta o sabor que devena caracterizá-l a sempre. Quanto â evolução da i.ndustria. cervejeira na Austna os leitores encontrarão dado:. muito interessantes na repor tagem sob re a ins talação ell' Agudos da grande fabrica da Companhia Paulis ta de Cel vejas Vienenses.
RELHOS
Empreza de Onibus
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Rua J. F. Souto, 140
FONE, 60
AGUOOS -PAULISTANIA
AGUJ>OS
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ITALIANOS
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POVO QUE FAZ ECONOMIA
JOSE I GA'ACIO FERREI R. \ . Agenle de Estat jstica dc ,~ g.r dCls,
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da d tlacll' de Sale'J,ípolí:;. aw de cleix 1m ns mrlllores tr,;cos
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pag.Mf!l'/11
pe 1o ~-nrgc
Em 1950. os italianos economiza ra m 90 bilhões de liras. ou seja , urna média de 6.000 liras p er capif(l De acordo com os dados acima, verifica-se que essa economia correspont.lc a 3,62 po r cento da r!!nda nacional bruta. Em 1938 a c:ifra regis trada foi mais alta: 5,87 por centoPorta nto. os ita lia nos ec0ltomi7am hoje 60 por cento menos do que a ntes el a ultima g-uerra. Subdil'id indo o tota l por zon.1s, 1•erifica -se q ue na lt a· lia Seknfríonal a economi a foi tlc 8·35 liras por hablta rr t<.:. na Itali a Central de fl.no I riO ,\\cin-Dia, de 2,·1:::!.
AGUDOS a SÃO JOÃO DO TURVO (Linhas M unicipais)
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CORREIO
pág. 20
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NOROESTE -
Edição comemorativa do
auiversári~
da cidade de Apdos
E O AGUDOS HO * l'
IL~I ~!~~~;:~n~:;:anfe_~sp,~~~:ui~: "' pela admuustraça 0
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...
o legitimo Depositário das Tradições da Hospitalidade Agudense :t 1
Sem qualquer receio de -.exa gera r a verdade, fan tasia r latos ou 'llsongear uma terra e sua gente, pode a fi rmar-se que a hospitalidade agudense ·remonta a épocas a nteriores .ao p roprio surgimento da cid ade. Os primeiros caboclos. qi n dos~e Mi nas ou da Comar-ca- de ftapetininga, pa ra a ob ra n otável da penetração nos sertões de Baurú então .;;ituadoS -~m território 'de Bo~ uca tú, acol hiam em s uas hu, mildes casas, de pau~a-pique ~berta de sapé· a queles <Jue os sêcundava.m e vinham como. eles, atra ídos pelo desejo d a posse, pela fama da 1ena e pelas intimações do .seu ruturo. Aos sítios de criaçã 0 do vale do Turvo- e, logo c.lepOiS ãs fazendas de ca fé que se à briam por toda p arte, .ap ortavam, ~o nstanteme n te . .elementos de to<las as procedencias, impregnados dos mesmos sentimentos de aven1nra honesta que tinham sid o a marca da ação decisiva -c.IOS pioneiros. As portas das h abitações modestas daque~ les sitioS, c das r esidencias senhoriais - já servidas pelas mãos calosas dos escravos - se abriram com expontaneidade exempla r. pa ra a orientação, o conse lho amigo, o repouso e o repasto dos cami nhantes fatigados. F oi assim. pois, que nasceu, cresceu e se tornou esta vel e permanente a hospitalidade 4e Agudos- que lançaria r a i.tes profundas, c omo alicerces tios mais sólidos, par a servir <le base â proprja cidade. Pa~ ~a sintetizar tudo isso poderi.amos dizer que ela nasce u ,quando Fa ustino fi ncou a pri~ meira benfeitoria no Bom Su_ cesso, nas cabeceiras do Ribeirã o Gra nde, e qtla ndo o Coronel Delfin0 1ez pl antar •>s esteios da casa gra nde de ,.;u:J fa zenda São João. ::;ão P :~ u l o dos Agudos c ,, seu t'1 rag 0 nos f a?: lcm hrnr a h 0 ~pitalidadc que:
passou ás mãos do st:.. José Zanirato e através das quais· dand0 uma nota de
.:. mníor animarão á vida so-
UM ESTABELECIMENTO QUE ALCANÇA COM EXlTO AS SUAS FINALIDADES GRAÇAS A' ORIENTAÇÃO COM QUE O ORIENTA A CAPACIDADE DO SR .
JOSt ZAfilRATO
~· .:· + cial agudense, tem sido ·~ afraida a presença de el ementos da melhor socied ade ·~ das localidades vi zinhas•
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.,. mm1- intercambio realmente p ara a cidade + •f' .,_. proveitoso
~····················~ lhe empresta o nome p ôde receber, e h ospedar condignamente, os representantes de todas as atividades q ue venh am tratar dos seus negocios nesta magnífica fase de iniciativas novas que engrandecem a inda mas esta urbe. Ou os que a titulo de passeio queira m descansa r c conh ece r as possibilidades locais sem o sacr ifício do conforto a que se acham ha bitú'ad os.
e
cercou as peregrinações dos Evangelistas - foi des~e o primeiro momento a c1dade feliz que abriu os braços a todos, a todos impondo. porém o dever do respeito · e do 'tra balho. Por m a is hospitale iros que fosseJllJ como ainda são. os lares agudenses não m a is podiam aceitar os ' acolhimentos indistintos como nos tempos iniciais · sem p er t ubar a . m elhor _f?r" mação de sua vtda fam1har e social. Mas não e ra possível dei>..a.r na rua, e ao léo, a_ legião dos viajantes que deSCHim do trem , em Bom Jardim . em de_ rnanda dos nucleos de povoamento que se fo rmavam no interior da região- e faziam pouso em Agudos. C\1mpria asse~urar- l hcs hospital ida de sem as intimidades, p orém, do convlvi0 domés tico. Foi então. que s urgi u a pri-
meira casa de
hospedagem .
Se ao dr. Fabio Guimarães <leve Agudos o bei0 e suntuoso edifício, :1 0 sr . José Za.,. ni rato é que se deve estar o P C l i!~ mesm o a tingindo suas fi na liprecursora imedia ta dos di-:+: Situado na . raçad or()oone_ ::: da des. E é certamente por versos hoteis - como o do·~ Deffino, q ue e um os m- ·~ . . Candão - que se instalaram '•' t . d. . '•' os 1ar ms cc-1ad..mos, o Agll - '•' " ISSO que, pafra· -o perno1te ou á a proximação dos t nlhos da ·.• d H d ·~ pa ra suas re e1çoes, servem-se · " os. o1e1 cons11.1ue Pa ulista e da Soroca b ana e·~ . . mn os . ,. ,•, do seu AGU DOS HOTEL as . t es á chegada dos seus pr imeiros "'•' mms bel os edr{wos locms· . . . ,~... f a m1.1.1as, e os v1.a1an em trens. ~. constr utdo pelo alto espm 1o ~. d C .t 1 d 1 ,•, d · - · d D F - ,+, gerll . que- a ap1 a eman,•, e l/liCIO 1I VO O 1'. O 0 10 ,•, -d A industria hote leira• .com .•, G . d . ,•, dam as C:l ades da Noroeste . .. w maraes, um os 0 e11eme- ., . . d .d d '•' e da Alta Pauhsta, ou des1a.s 0 seu sent 1do moderno, v1san- '41 · f t · '• n 1os a cr a e. • • ~o " m awr co_n or o ao VI~- :~ , ~ ~ ~~ • • ~ •• • •• • •• • ~ • • • • :•: seguem para São Pa ulo. a 1ante, como estimulo ao t uns- • .•.•.•.•.•·•·•·•·•·•·•·•·•·•·•·•·•·•·•·•··~ ..... . . · quando a dedicapasset0 ou a serv1ço. mO, surg1u t b 1 • t 1 ção do dr. Fabio Gu ima rães oc~u. o es a e ecJm en sem a 0 progresso - com a visão p~e!U IZO de suas ~ as tra- E' interessante r essaltar que que sempre possuiu do futu ro dlçoes. em pé de Igualdade essa tradicional tasa de h oS~ da cidade - construiu· numa co~ as casas desse _gen~ro pedagcm é a que sempre foi de suas mais belas praças. e m a1s ; enomados do 1ntenor escolhida pelos agudenses pa~ numa esquina da rua em do paiS. ra recepções, festas e reuniões. cujos extr emos se acham as Com os seus quar tos bem Completando estas informa~ duas estações ferroviá rias, o a rejados. sua multipla canabelo edifíCIO CJ 0 AGUDOS liza ção de água abunua nte. ções devemos conta r que o sr. HOTEL . suas instalaçcies sanitarias as J os~ Zanirato com 0 fim prom a is perfeitas, seus amp los porcionar um ambiente de \ á rios concessionár ioS, to~ saliics de es ta r e de refei- alegria e sahsfação aos seus van ada- h ospedes tem realizado todos dos el ~s esforçados e com- çflcs, sua casinha peten tes. se tem sucedido na a pta a atender ás mais extra- os sa.ba dos bailes que contam \'agentes exigencis. o s ua administração . O atual, AGUDOS HOTEL, ê uma [!a- com a presença da mms alta pr~ré m . sr j ose Za nirato co- rantia de que a cidade que ~ocieuade 1guuense .
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• COR•REIO
DA
NOROESTE -
Edição comemorativa do
aniversát!io da cidade de Agudo'
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Base da educação elementar de varias ~eracoes de a~udenses UM RETROSPECTO DA VIDA INTENSA DO GRUPO ESCOlAR "CORONEL LEITE " DESDE A SUA FUNDAÇÃO HA' 39 ANOS - O NOME : UM PREITO OF'tCIAL A' FIGURA DO GRANDE AMIGO DA INSTRUÇÃO QUE FOI ANTONIO JOSE' LEITE - RELAÇÃO NOMINAL DOS DIRETORES QUE SE TEM SUCEDIDO - O CORPO DE PROFESSORES E AUXILIARES - O GABINETE DENTA'RW E A CAIXA E SOPA ESCOLAR - I{Ã TAMBEM UMA AMBULANCIA Este tradicional estabelecimento de ensino elema1tar ~:ameçou como todos os estabelecimentos primarias funcionando em escolas isolodas que se localizavam em vatios pontos da zona urbana de Agudos. Mais tarde, construiu o O<r vcrno do Estado o magnífi co prcdio localizado ã Rua 13 ue Maio, cuja edificação levou varl.os a1.1os. aguardando verbas, sendo afinal, concluido e instalado nele o Grupo Escolar de Agudos. 0 que se ú~u, oficia lrnenre, a 19 de julho de 1913.
OS DIRETORES DO ESTABELECMIENTO
joaquJ.1a Salles, Angelo Françoso c outros
Foram diretores do estabecimento, sucessivamente, os professores Camilo Siqueira, f. (>zorio Fc1.1.seca, Antonio Vilas Boas, P aulo Ribeiro Neto, Laurindo Ferreira, André Golloi, Antonio Oodoi MoreiCalvino ra Junior, Pericles Libero Mainardi. Heitor de Oliveira, Antonio Raia, Djalma Otaviano e Otavio de Melo Franco.
O NOME DO GRUPO Pelo decret 0 n.o 13.655, de 10 de 11 de 1943 do Interventor fede ral dr. Fernando Costa, foi denomin ado Grupo Esca1ar "Cel leite", em homenagem ao benemerito ci· dadão Antonio José Leite, que foi sempre um amigo da escola e defensor das nossas instituições ..
OS PRIMEIROS PROFESSORES E AUXILIARES
DEZOITO CLASSES EM DOIS PERIODOS O Gr upo Escolar "Cel LeiA 20 de julho do mesmo te" conta, atualmente, com 16 ano iniciavam-se as aulas do classes comuns e duas de Eestabelecimento que tinha co- ducaçã0 Infantil, funcionando m0 diretor o Prof. Clodom ír em dois periodos, sendo seu Ferrei ra de Albuquerque, atual diretor o p rof. Fausto de MarDelegado de Ensino de Piras- co e professores: d Ezilda sunu nga, e como p rofessores Napoleone Silveira, Haydee Fraltcisco Alves Brisolla. Ro- Déa Amato, Olga Hofhnam, meu de Oliveira Pinho, Felin- Georgina Alves de Araujo, Ado de Matos Brito, Rafael nita Napoleone Guarido, MaGonzales, Maria José Galvão ria Aparecida Moreira, Una e Ojanira Cirio Chacon. Nair Bianculli de Quadros, IoCom o crescimento da ci- Lle Gonçalves de Oliveira, Ana dade foram, lambem aumen- Lopes f urlani, Nair Rocha ta ndo as classes e, consequentcmente nomeados outros professores, dentre os quais ocorrem-nos os nomes d os segu:tttes: Ram íro Penna Ramos, Lucilia de Cerquei ra Leite, llerm illa Cí rio Chaco n, )ovi na Buller So uto, Acacio Fonseca, Zelia de Alb uquer Lydioneta Seniz,Eiias que, Machado Almeida, Candida B. Cardia, Otllia Santana, Zelia Machado de Almeida, jovclina de Oliveira Landin, Benedita C. Cardia, Alexau.d rina M. Barreto, Alice Fonseca, Carlota Sampaio, Oscar Ma chado de Almeida, Maria jo· sé Coutinho, Isaura Ferraz da Costa e muitos out ros. O corpo de funcionários administrativos, no ato da instalação do Grupo Escolar se corupu nha de Luiz da Riva Filho, Francisco Antonio Corúei ro, Tereza Rosa Nunes,
Lopes, Maria Sampaio Arruda, Lucy Sormani de Paula, Maria Leticia Sormani, Rita Candida Vilas Boas, Zelia Bentncasa, Lydia Thiede, Diomira Napoleone e Myrses De Rosa . São substitutas efetivas: d. Ana Candida Prado, Beatriz de Matos Moraes, Dora.cy Guerreiro Bib:u, Jandyra Guarida, There:ta Luciano, Thereza Trava'L1i, Aurea Garcia, El:ta Paschoal, Lia de Olivei· ra Lima, Lourys Nacle, Maria Alba Sorma ni, Maria Thereza de Moraes, Maria Thereza Plrozzl, Merccdes Ursulino Ribeiro, Olga Kurkjian e Yvone Franco. O atual corpo de funcionarios auxiliares é formado dos srs. Emilio Da Riva, Eduardo Lorena e Tilili Mazzon. IMPORTANTES SERV IÇOS AUX ILIARES Conta 0 Grupo Escolar com bem insta lado Gabinete OeL1tario, sob a direção do dr· Otavio Martins de Camargo, q11e assiste aos 670 alu-
I
SATURNINO NOGUet f?f\ DE ABREU JUNIOR- Ligou seu nome saudoso á
cidade de Agudos, como Prefeito do Munictpio e vereador, {unções nas quais se desvelou em esforços pelo progresso local. Foi protenilor de Andirás Noguei. ra de Abreu· que deu a l'ida em twlocausto aos ideais que o Brasil d efendeu 11os campos de batalfta do Velho Mundo
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Nos Eslatlos Unidos , desde t1/grms anos• 11 Uniâo destina altas l'erbas para compensar os produ/ores agrícolas . d_o aumento d e preços industnar.s sem paridade com os da produção mral. Os gastos orcamentários com os " pagamentos de paridade'' determinados pelo Price Adjustm enf Act of /938, que i11sistiu 9 um paro aos preços agricolas atingiu no quinquênio 194 1/S
Teem auxiliado as suas instituições assistenciais, e assim. se inscreveram como amigos do estabelecimento o.s s rs. Dr. fabio de Almeida Leite Guimarães. João Batista Ribeiro. dr· Daniel Schilitler. Romulo Fernando. Ber é. Legião Brasileira de Assistencia d . Julia de Almeida Azevedo, Prefeitura Municipal e outros· NOTA DE SAUDADE
MECANICA EM GERAL
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US$ 761-580.000
.. Rua Floriano Peixoto, 456 -Fone 6-4 SR FAUSTO ALVARES MAGALHÃES, figura de destaque no comercia de Agudos, onde reside desde 19/Z, e que duran t e d ez a-
nos até 1930, r~resent o u o pot;o na Camara Mrtnicipol.
nos do estabelecimento, gratuitamente. ' Tambem a Caixa Escola.vem auxiliando, em média, 200 alunos por ano, oferecendo-lhes, gratuitamente , uniformes, metlieamentos, materiais e objelos -escolares, possibilitando a freque ncia de: ~riaLtças pobres e mesmo desamparadas. A Sopa Escolar. que ven. funcionan<.ln regularmente desde 19 de Julho de 1 94~. orgazada pelo atual Diretor e auxiliado pelas adjuntas e funcioná rios. oferece sopa dia ri,. a mais de 200 alunos tambem gratuitamente, tend"11 dist ribnidO' desde a sua· inla lacão 258. 1~-l7 oratos de sopa O estabeleci mento· é tambem dotadl') de uma ambulancia escolar. com medicamentos de urgencia e outros necessarios a atender os casos de males ou acidentes co· muns entre crianças. AMIGOS DA CASA
COMPENSAÇAO AOS PRODUTORES AGRI COLAS UM ESPELHO EM QUE NOS DEVEMOS MIRAR
PROFESSOR FAUSTO O~ MARCO, diretor do Grupa Escolar "Coronel Leite", cuia espírito público o impôs á consideração do voto dos agudenses, que o elegeram vereador, Sel.tdo conduzido pelos seus pares á p r esidenei.,. da Edilidade
AGUDOS
Em seus 39 anos de existencia, o Grupo Escolar "Ccl. Ler_ te" tem sido a base educativa elementar de muitas gerações que por ele passaram e dele se recordam com saudade, como a escola querida dos dias felizes da infa ncla Queremos deixar aqui con signados. neste breve apanha do da vida úo estabelecimento, e preito de saudade aos mestr es falecidos e os votos de aplausos àqueles que lutaram e aos que lutam ainda para fazer da infancia de hoje, h omen~ que. :unanhá , sejam dignos cidadãos da P atria e honrados chefes de fam1Jia.
CORREIO
pár. 22
DA NOROESTE -
rem que aí fora Um SÓ momento pairem duvidas no espírito de quem quer que seja sobre a integridade <1a palavra do kl.osso distinto colega··. Voltemos. porém. á tramitação do projéto. No Senado tambem foi rã.plda a sua marcha. Recebeu os pareceres, en(Continuação da págiua. 14) trou nas discussões regimentais, foi aprovado e, finalmente, remetido á sanção, tuv1ano Martins Brísolla, e que do num espaço de tempo tão fõra o mesmo fe ito a pedidú breve. que já em 22 .de julho do sr. Delfino Alexandrino <1~ se transformava na Lei n.o Oliveira Machado. 635. Agud.os recebeu. assim. to.1\\oraes Barros esclarecia que o presidente da Camara <lo o acervo da comarca, e,.de já era outro. era José Candi· tre novas manifestações do da Silveira Corrêa. Mas. COLJtentamento de sua gente, e retrucakl,do-lhe, Candido Mo- expansões cOlu;agradoras da ia não só declinava a data figura do coronel Defi no- Não - 30 de abril - como proc~ havia nessas demonstrações nenhum desapreço aos lendia á leitura .de sua Íl;l,tegra : " Atestamos que São Paulo coenses, tão dignos, tão emdos Agudos dista quatro Jc- preendedores, tão merecedores guas e meia mais ou meno<3 nas suas reivindicações. Os agudenses sab1am seda povoação de São João de São Domingos e esta dista parar o seu povo, sempre oito e meta Jeguas de Len- ordeiro e bom. daqueles que. çóes. São Paulo dos A(tudos agitando o ambiente com as dista p ela estrada atual qua- paixões e desatinos, levavam tro leguas e meia de Bauru~ e até mesmo os lençoenses de pela estrada em construçao, maior projeção no momento, segundo o traçado da Estra- a se tornarem favoraveis á da de ferro Sorocabana, de- mudança, numa radical reazessete qullometros. De Bauru ção aos responsaveis p ela ordem de coisas de que resul~ cidade de L..ençóes tem aproximadamente sete legua~ e tava a iJ.1.grata "cap1tis dimimeia. De fortaleza a L..ençoes nutio". dista três leguas e meia., e de A EXPANSAO DO PROSão Paulo dos Agudos a ForGRESSO AGUDENSE taleza dista uma légua e meia. Sempre fortaleci-da. e esti· S. Paulo dos Agudos tem qua- mulada nas suas aspirações, renta casas comerciais, sendo sempre risonha e sempre transeis de primeira ordem. notan- quila. mas desperta, a cidade do-se progressivo movimento de Agudos manteve a sua marcome rcial. As cOtt.dições higie- cha pelas vias largas do pro. cas de São Paulo dos Agudos gresso. Marcha sempre seresão presentemente bô~. n~o na e sempre firme. Marcha tendo aparecido até hoJe epl- sem estrépi tos e sem desvios. ~emias''. Marcha em linha réta. de E conclula, defendendo E- gente réta. Marcha de quem duardo Canto contta a insi- sabe o q ue quer. e sabe aonnuação do telegrama : de vai· - " O'ra, se isso não é uma Por isso Agudos prosperou informação favo ravel, demol:ts- sempre, e se enriqueceu na trando todas as vantagens da fisionomia urbana , modesta mudança da séde da comarca mas concentrada. e l;a sua de Lençóes para São Paulo conformação social, nos seus ~ sei· o q ue é contornos dos Agu d os, nao economicos, nos · f o rma,..a·o favoravel · seus anseios cultura is ,no seu uma In " · t'f'c Creio t er JUS I I a do o meu espirito de solid ariedade huhonrado co Iega Óa. Coml·ssa~o mana. Daí a expansão de suas de justlça. e cer t o a Hás de que lavouras. em p ermanente proprec·sa e Ie nao I v a de defe~.. a dução. a atestar a qua lidade ( mut. 1o b em·I) na- o qu ero po- de suas terras; a solidez do r•:::•:::•:::•:::•:::•::•.::•:::•::•::•:•:::•:•:•:::•:::•:•:•:::•:::•:-.· seu ~ome~cio, que ~1.ão conh e"" :•: ceu Jamais a febre das espe~ cutações; a estabilida de da :•: economia de sua gente, que ~:~ nunca se arriscou nas aventu:•; ras dos negocios; o progresso de suas .casas de educação.
Edição comemorativa do aniversáú da cidade de Agudo.s
Esboço Historie o das Origens de Agudos
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FAYAD & C IA. AGENTES DE GASOLINA "GU LF " Concessionários dos Refrigera'dores marca
NORGE REVENDEDORES
STUDEBAKER AqtomóveÍ*, Cam.in.bõea e Ca:minhone~a Oillcina mecanica e pésas e aceasórios em geral
RUA 13 DE MAIO, 727- FONE, l..S-2 - AGUDOS formando carateres e vontades firmes e esclarecidas; e o apoio ás suas instituições, que mantem e desdobram as altas e nobres finalidades de sua assistencia espiritual e do amparo dos que sofrem.
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DA HISTóRIA
---MARQUEZA DE
CII ATE·
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Gabriela Emília de Breteuil, de chátelet. escri:•: tora francêsa, nasceu em Pa•!~ ris. em 1706, sendo filha do !~ barão de Breteuil, introdutor !•! dos embaixadores na côrte de ·~Luis XIV.., A sua li ga ção cpm :~ Voltaire pelo qual "a bela 'A·LBERTO PONCE DF. CA-~' E:milia" como ele a chamou, MARGO, conceitaticlo r•rtu-~~ deix~u seu marido e sua si.- d · t · nu i los a - • tuaçao, durou multo tempo. gwo- cn1lS a c 11a 1 ~ Stlldo ela muito ilu~trada • · n Os e,.··ercetldo com cxemJ1lar'.' .. H Voltaire para lhe agradar dedicação as f_wt~õt:> de ~~~~~ estudav~ Newton e Leibnitz: <le Paz do Dtsfrtfo d« Se e~ e tendo a Academia de Ciênde Agucllos ··~ cias propôsto como assunto ~~ para um concurso o tem a.· "Da :•:•:•:•:.•::•::•:•:•:•:•:•:•:.•:•.:.•:.•:::•::.•:::•:•:•.••
•!• marqueza
Reparação ~e uma ~esigualda~e
Parece que a tud o presidiu A MELHORIA DAS APOSENTADORIAS E PENSõES DOS INSTITUTOS E CAIXAS uma superior i~1.5piração, a preparar e consolidar, nessas décadas de trabalho e de can· O deputado federal Lamei- dições muito m enos va ntajoseiras agudenses. as bases tão r a Bitencourt oferece u ha sas. sólidas que hoje vemos. e que pouco um projeto de lei esDESIGUALDADE servem de alicerce á magni - tendendo os efeitos da Lei Dai associados das mesmas fica expansão industrial que n.o 1.136, de 10 de lunho de Caixas e Institutos, a .despei óra se prenuncia. 1950 que a umentou as apoto de terem descontado, por S b d t d'1 sentàdorias e pensões, aos tempo, e no mesmo que ra rab .çoes que obtlv"ram o beneficio de- igual 1 em i It as d " wtontantc, iguais contribui ocas, sem a erar a so rle a~ po' 1 s daquela data. que ficad d0 f t est _seu os da mal· ora ção ções, dent•h, assim, de uma d d povo d e sem aI.ed ar a ram e-·clu1'd n mesma situação júridica. au en a t e os seus h _I t e.r _es, sem causa fundamE"tal. •· perceberem pensões diferentes esse ou ro surto IS _or. • co O proJ 'eto foi brilhanlement b bj t ' am em possue um_ .0 e tvo te J·ust'1f.1cado' com est as ra - como se, até por um indecliná\·el imperativo constitucíoque an t evemos com nth<lez: z 0·es· dar impulso novo á trajetórié! • L1al, não devessem. todos, luminosa dessa bela cidade em iguais condições , ser J USTIFICAÇAO que. como uma ffôr que não iguais p erante a lei. fet.1ece, nasceu â sombra da A Lei n.o 1.136, de 19 de No caso p orém, não h á Serra dos Agudos, que os junho de 1950, a despeito dos sómente um'a flagrante inj usprimitivos povoadores domes- nobres e generosos intuitos tiça a corrigir, uma notóri.a ticaram para faze-la presen te q ue inspiraram a s ua elabora- desigualdade a sanar. Ha, á Civilização. ção talvez p or ~õ.r ça :1e também, 11ma bizarria jucircuns tâncias espcclalS· tr- dica a remover : não se comremoviveis no m omento, c riou preende, em bôa técnica lcnatureza e da propagação do uma situação singula r c _ano- giferatlva, que se conceda fogo"· ambos tomaram parte mala de cla morosa e ev•den· retroatividade a uma lei, nele, embora tivessem sido te inJustíc;a: apenas major_ou que se lhe permita regula r vencidos por Euler. Mme. de as pensões e aposentadon as situações pretéritas e. no enChátelet deixou um "Tratado dos Institutos e Caixas de tanto, estranhamente, l1ào se sôbre e felicidade"· " Tradu- Previdênclá Social já concedi- aplique ela, às situações fução dos princípios de Newdas e vigorantes até a data turas .. ton e "Cartas". de sua p ublicaçã o, permane· PARA ELIMINAR A cendo, em consequência· as ANOMALIA AGENCIA DO CORREIO deferidas posteriormente no 1!: essa dupla a nomalia, regime anterior, suj eitos por- que ta ntas e ·tão clamorosas DE AG UDOS I tru.tto os seus titulares a con- inj ustiças tem causado. que o Agente - Maria José Coutiprojeto objetiva eliminar, TIO nho Pires momento oportuno em que Sub-Agente - Rubens de Altodos os responsaveis maiores meida Françoso O homem capaz de gover- pela - coisa pública do Pais Carteiro - José Gomes Gu- nar uma mulher é capaz de empenham os melhores de tierrez seus esforços no assegurar o governar uma nação. Estafetas Benedicto Maequi!ibrio e o bem estar so BALZAC riano e Guido Montovani cial do Brasil.
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ESTADO DE S. PAULO
l.VI\1\LIV
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FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA EJUDICIÁRIA DE AGUDOS
Poi criado o distrito de paz PRINCIPAIS DATAS DA HISTóRIA POLITICA DA OIOAOE E AS a Lei estadual n.o 514. de ~ de agosto de 1897, no terALTERAÇõES VERIFICA'DAS NO DECURSO DAS DIVTSõES ADMINISTRATIVAS itório do distrito policial de QUE SE TEM OPERADO EM VARIAS tPOCAS- COMARCA DESDE 1877, COM ão Paulo dos Agudos, do SWE PRIMITIVAMENTE EM LEN~ES, HOJE LENÇO'ES PAULISTA •\uniciPio e comarca de -ençóis. Desmembrado do e Lençóis, f oi criado o MuFORMAÇAO JUDICIARIA igual n.o 635, de 22 de julho de .. icfpio de São Paulo dos com seue na vila de 1899. A Lei estadual n.o 975, gudos, pela Lei estadual n.o nome. a qual foi elevada à A coma rca de Lencóis foi de 20 de dezembro de 1905· 3. de 27 de julho de 1898, categcria de cidade pela de simplificou. para Agudos. a criada . pela Lei n. 0 25, de 7 toponimia da cidade, do Mu- tfe ma10 de 1877. Por fôrça niclrio e do distrito tle São da lei n. 0 635, de 22 de juPaulo dos Agudos. Na divi- lho de 1899. a sede da cop são administrativa do Brasil, marca de Lençóis foi transE• ie 1899, estabelecendo qne cada ca.u pagaria 5 cmzeir~ referente ao ano de 19 11. o ferida para a vila de São Agudos, a qual, por ll.DO. destinando-se o tributo ~ despesas do abastecimen-- Municipiode Agudos se com- Paulo dos pela mesma Lei, foi elevada r :õe de 2 distritos: Agudos to de água da cidade ... Em e Piratininga. Na referente á categoria de cidade. 1901, pel a Lei n.o 785. de 15 Reproduzimos a seguir a ragar no tempo determinado ao ano de 1933, o Município Lei n.o 7. da primeira Ca- fica !'ttjeito a multa de .... continua composto por dois de julho, a comarca de Lende Agudos e çóis passou a denominar-se mara Municipal de Agudos, 20$000, além do imposto. distritos. os comarca de Agudos. Nas di. Art. 4.o Este imposto será cujo texto demonstra. que já territoTupã. Nas divisões em 1899. dando a cidade en- aplicad0 exclusivamcnt,. para riais datadas de .31-XII-1936 visõec: territoriais de ..... . tll0 os primei ros passos do as despesas do abastecimen- e 31-XII-1937, bem como no 3 1-XII-!936 P 31-XII-!937, e ccu •Jesenvolvimento. cuida- to de água nesta vila, ces- quadro anexo ao Decreto- no quadro anexo ao DecreVa-se de dota-la com o ser- sando uma vez concluido o lt~ i estadual n.o 9.073, de 3 1 to-lei estadual n.o 9. 073, de Viço de abastecimento de serviço. Art. 5.o A importao- de março de 1938, figura, o 3 I de março de I 938. 0 Muia arrecadada será no fim referido Município, com 4 nicípio de Agudos, juntaigua. Lençóis, de cada arrecadação deposi- distritos: Agudos. Bandeiran- mente com o de Eis a lei a que nos refe- tada em um estabelecimento tes, Santa Cruz da Bôa Vis- compõe o único têrmo judirimos, exatam ente nos ter- bancari 0 da Capital, a juizo ta e Tupã. Pelo Decreto esdos Membros da C:tmara mos em que foi registrada: tadual n. 9.775, de 30 de "Aos seis dias d0 mês de Municípl , para ser emprega. novembro0 de 1938, que fixou março de mil novecentos e do, quando esta intender que o quadr o em vigor no quinnoventa e nove, nesta Vila a quantia em deposito seja quênio 1939- 1943, foi extinto de São Paulo dos Agudos, suficiente. Art. 6.o A Cama- o distrito de Tupã c seu ter- DR. YANKO LIMA VERDE nesta secretaria da Camara ra mandará orçar o serviço GUIMARÃES. af!udense ilusritório passou a integrar do Municipal, faço o registro da I)Odendo para as despesas, tre, cuja. operosidade como ficando engenheiro ilustre honra na Lei SCI!uinte: O cidadã0 Ca- dispor d0 dinheiro do mesmo distrito de Agudos. pitão Benedito Oton de Al- imposto. Art. 7.o Revogando o Município constituído dos Capital do Estado as tradistritos: Agudos, dições de fam/lia que meida Cardia, Intendente da as disposições em contrario. seguintes lhe e Dona Amélia Bandeirantes Camara. Municipal de São Mando portanto, a tOdas aufransmiliP o seu benemüito Paulo dos Agudos etc. FAÇO toridades a quem o conheci- (ex-Santa Cruz da Bôa Vis- progenitor, dr. Fabio GuiSABER que a Camara Mu- mento e execussão desta Lei ta) . De acõrdo com o Demarães nicipal de São Paulo dos com13etir, que a façam cum- creto-lei estadual n.o 14.334, Agudos decretou e eu pro- prir. tão inteiramente como de 30 de novembro de 1944, mulg0 a Lei seguinte: Lei nele se contem. lntendencia que fixou o quadro da divin.o sete de quatro de março Municipal de São Paulo dos são territorjal judiciário-ad.. c1e mil novecentos e noventa Agudos, 6 de março de mil mínístratíva do Estado de e nove. Art. !.o Fica criado novecentos e nocenta e no- :>ão Paulo. para vigorar no ciârio da comarca de Agudos, um imposto de cinco mil reis ve. O intendente Benedito períod 0 1945- 1948, o Municiassim permanecendo no quapor cada fogão existente no Otoni de Almeida Cardia. Es- 1Jio de A gudos compõe-se dro fi xad para o quinquênio 0 município. Art. 2.o Este illlr tã conforme o original. São dos seguintes distritos: Agu1939-1943, pelo Decreto es;posto deve ser arrecadado Paulo dos Agudos, 6 de dos, Domélia (ex-Dona Ametadual n.o 9. 775 d.. 30 de junho de cada mar('o de 1899. Eu SELAR- lia) 'e Paulistânia (ex-Banno mez de novembro de 1938. De acõrano. Todo aquele que não MINO FERRAZ, secretaria." deirantes). do com o Decreto-lei estadual n.o 14.334. de 30 de f inovembro de 1944, que xou o quadro da divisão terr itorial judiciário-administrativa do Estado de São Paulo, para vigorar no periodo de abrem de par em par as mãos Roberto Santos e Car. 1945-1 948, os Municípios de I Não hâ quem não conheça suas portas, todos os dias, los Alberto Santos. este pre- Agudos e de Ubirama (ex~ força que representa a or- úc amanhã á noite. aos que sidente da Associação Patt- Lençóis) constituem o único ganização Santos & Santos dedicam cs seus esforços na lista de Propaganda que, na têrmo judiciârio da Comarca ublicidade S. A . , com 0 re- imprensa da nossa hinter- ilustraçãQ. abaixo, ladeiam J de Agudos. resentante da maioria do~ landia. A alma dessa or gani- Teixeira ~iqueira, o qual comrornais do Interior na Capital zaçã0 exemplar, cujo presti- pleta o quadr dirigente de 0 DISTRITOS COMPONENTES ~o Estado. cujas instalações, gio se extende hoje além da!' SantOs & Santos Publiciua. 110 Viaduto de Santa Ifigêuia, divisas paulistas, são os ir- de S. A. I - AGUDOS
A Prim~ira
PROF . NEW TON VALSESf DE ROSA, que iniciou a sua carreira em Agudos c ~ hoj~ Inspetor de Agendas áo Banco Noroeste ~J Estado de São Paulo• wja djreto
ria assim premiou 03 mérr los da sua capactàar;M e if'
ttligencia
t i do lmoostoPreaial em Acruans
~res Gran~es
Amigos
~a Imprensa
do Interior
~
2 - DOMltLIA (ex-Dona Amélla) :i -
PJ\ULISTANIA
(e.-
l3~ndeirantes)
ADVOGADO MANOEL AL
VARO
MOREIRA,
antig,
vereac!or e Presidente de Camara Municipal de Agudo:. e por duas vezes juiz de pa;: da cidade, uma das quais por nomeação do wudoSí>
Governador
Armant..\>
Salles Oliveira. E' dos advogados da elemento dos mais t.bs na vida social
dt o decarw região t· destaca-
agadensL
Cascas TANIFERAS: NO MVNlCIPIO DE AGUDOS Vário• e1>tabelecimentos d.edic.anne á sua exlraçio Um fáto interessante que muitos agllllenscs desconhecem: - ;,s cascas tanifcras
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