AVERDADE TARDA, MAS
Só a verdade é forte.
N FALTA.
lVag·uer.
Proverbio. Diretor • PROFESSOR .JOSE C"'~RDOSO
S. PAULO
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BRASIL
Agudos, 20 de Maio de 1932
11 Mossa folha
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alh~ia, que vimos, bo-i da felicidade de nossos 1sobre construtoras e originais, perturbadoras Itando assim pontos nos Iconterraneos. sem duvida dos habitos diarios condutoees dos
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ii, dizer alto e bom E' 0 ultimo servi<;o q~~' cnvelh_ecidos já, de corpo _ou só ~1~ essom, pda eloquencia sem duvida que pre-~ p1rlto, se nao sentem capazes ~e adqm~·1r ou. _, ~· ·-- . de fatos contados com tendemos prestar á tros,. ~m flagrante atestado. ass1m ~e mada0 prometido e dev1· !nos .s egumtes termos : escrupulo, dos esforços nossa. gente. E 0 faze- j p~ab1hdade a novas e proml!Soras formas de ." . .. - . do. Pr~metemos fazer !<'Ü ft~cal da e~~ola no~- inauditos com que ten- mos, fiquem certos os vida . conhecidos da popula- 1mal l1 vre de ~anta R1 ·j t' .. . . titer·es e 0 fJ'crui·a- 0 a que I sso Ja o sab1a eu de antemao. Nao 1. _ d e nossa terra , em 1ta possue .!!LO ll1a d e oti· _, . amos d e1.. va1'd o d n1ve1 o · · · çao f . gnorava, em 1upotese a 1guma, antes d e m1c1ar 1 a moc1 a e san· nos re enmos sem re· torna. do pu:JLJ'1- mos berv1ços · d os mora -1 re lu. t onu presta . · . . l d' o meu trabalho aqUI,. no cargo oe gran d e rei'!· 1, . l . tat·ltense ;. "Olta 'tlOJe ceio u o·um os seus b'l'd 1 1 d " co, os serviços que, au 1 a causa c a mstruçao ~ .a. '' . . .b . ponsa 1 1 a c e a cança o apos concurs0 - 1.t fiscalizarmo~S sua esco- brasileira, é um homem num ambient~ ~ocivo ~ proposltos de vi.~gan- vre, portanto, de quaisquer peias de gratidão la normal livre, lhe integro, {;Umpridor Je I de exemplos mdignos, ça ~or~e, a q':le J~ ~103 - as diliculdades com q ue arcaria, uma vez prestámos, e v í mos seu deve r>~ . i dados por quem, Je- habttuam o.3. Dta vtra- que m e dispuzesse a arros tar, serena e imcumprir a nossa palaNes~es dorumentos tentol'es da sua orien- cremos religiosamente placavelmente, a rotina esteril a que se envra. é que desejamos vão tação, outra causa n~o no futuro-em que o tregavam os professores <.la Escola Normal, .. Desses serviços a os santaritenses busca r tem fejto que, capcio- nosso po vo, abriuuo ?lheios de todo ás idéas pedag1)gicas lumínogrande maioria é sobe- explicaçües para os samente, d0sempenhar mais os olho~, sacudirá sas que revolucionam as escolas de nosso tem· jamante conhecida dos tos aí por nós de sem- ma.ndatos irreverentPs então !óra de si o jugo po. Não o ignorando embora, enfrentei, sem nossos c_~nt~rraneo~ , e penhados. Nesses do· c 0 m 0 titer~s infor~ infamaute, sob cujo recea r consequencias, o prob1ema educacional por eles Ja f1ze~os JUS cume ntos que, espe· mes ou bonecos de peso vive resignado, em minha terra, na certeza. de que, si d_e toaos aplctus~s r_eitemdos ll~ando o passudo hm- eugoaço uas mãos de em defesa excl usiva de Ido. me não fos~e _slado _resol.~e-lo, e_uc?-z:nmha· 1 '1Ue .~os nao foru.m, na· p1do de um homem, mandante nulo figurão sell bem estar coletivo. lo-1a para a. sotu<;a.o, e Isto ]a constttu~na preocastau oportuna., rega- são as próvas irrefu- ôco tartufo despresi· S , d 1 mio ba'5tante para 0s meus esforços smcet·os ' ·t te~do~. Ha, porém, a taveis da elevação ele . . , b. I msum cor a · de professor. E' que, nos ouvidos, me rP.ssoammoria deles que, com vistas com q u e sou·, v~1' . e~ rangei~o a Jeto, I AO'udos 20-5 -932. vam, previu e.ntes e animadoras, ns palavras · . ter- e m1m1go ' · se1, t a 1vez menos Imbe em sua propria -t por 1sso mesl 1 o , sensatas d e K ersc11enstemE'r, pe d agogo d e Muportante, n~o deixa de ra,' dar desempenho ás mo, e.j e como aque es, JOSE CARDOSO nich : «O ultimo e mais elevado trabalho que ter grande mteresse e sagrada" fun(}Ões de o ~d.u cador ,Póde le':'ar a cabo dentro da co· v~l~r a P~~a da pu- . seu posto. A f e não Q letlv~dads, ~ cond uz1r o educand.o a uma d~?hmdade,. J~ . por pro- algures, queremos e etermmada ~I herdade moral,, sentmdo·se o~nJetarluz. VlVIfwante n?s ~igimos~ dos que nos -·· ·gado .a colaborar. ~a mora~Jzação semp1e 1m· a.co~t~cu~entos. ;na 1 s queiram julg.ar, seja u.presentado no Direto•· Geral do .Rn!d- pet~felta da coleti':'Idade, aznda quando corra s1gmf~cabvos, Ja por encontrada a base ne- no, em S de abt·il de 1932. ))elo pro f . •José o rzsco de ser sacrificado por ela mesma». possu1~· o s~bor. sempre cessaria para um jul- Cat•tloso. fiscal da. Escola Not·mal Livre d e Colaborando~ poi~, eficazmente, como re doce de ep1~od10~ nar- gamento sereno e de· Santa Rita: present&.nte do governo do Estadu junto á , rados com smcendad~, sapaixonado. EXMO. SR. DIRETOR GERAL DO ENSINO. escula, na moralização dela e da coletividade para que. por deles SeJa I?• em cuJ· ~ que esses do cu. . .o seio se instalou . ' era natural que essa lh or JU1ga a a con- mentos me saas~ ·nad ·os •· . ol ... tivldade me ~ acnflCassP, como tentou faze0 d t d h0 -1 «0 coração é hostia elevada á Suprema u a : um I?~m por personalidades de Bondade; e a alma do professor se de · lt\ cumprindo-se assim o previsto pelo .emique, nao tendo feito lt · T1 ve c-rú,ntar para a nup?·ema Justiça. nente educador alemão A aré\re aeral de promal algum a Santa H.i- a ;8: Slgdm pcatç~o no c:e· -0 mest?·e mo1·re; não se rende. fes<::ores e alunos ba p.ouco~ dias I"\ hqui verifi. 11 f nano a a na e nao ~ , . ~ ta,..le ez todo o bem encontramos em Santa -A t>scola é a Consciencia; nãc. co?·· ca~a, é a mais exnbet·ante próva c.lis:::.o; é a con · ex1g1do pelas · · rompe.» sE;>quenci·l, lo~crie_a da atuaçá<) ré ta , 11 um estabe. ·li elevadas R't 1 a. em seu meiO m· . . •• responsab1 dades de fel'1zmen t e pobre d e 110 lecimento particular de ensino e ' poriss) mes. . .. · seu cargo. men,;:, quem com tais E' sob <:1. In;;ptraçao E'levada úesta:; pala- mo, interessado devéras na elevação da quanGrandes e pequenos petsoualidades possa vras sábias de Dario Veluzo, escritot para- tidade de seus · alunos, corn sacrificio embora serviços, todos se a- h.ombrear, pela elegan- naense. que inicio este relatoeio do3 serviços da. qualidade deles, é a CvLI:<equeocia logica, di· cham sintetizados no cia mental e moral que por mim prestados á Escola Normal Livre de zia eu, da atuação réta de um funcio naria leal relatorio q':le se vai ler, as valorizam e destiu- Santa H.ita, minha terra natal. Rel::ttorio que, e esforçado, zeloso e idealista, ::;entinela unica ap~nhado f1el d~ 11ossa g uem. apres entado á Diretoria Geral do Ensino p•r.u· da Diretoria Geeai do Ensino peraute o estaaçao ex~ensa e mtensa Era noss 0 proposito lista, serà a demonstração fiel de trabalhos belecimeuto, guarda avançada atento dos interes· na ref~nda casa de e·. calar palavras, como 0 releva ntes emp reendidos por um professor ses sagrado~ do E~tado em face dos não raro ducaçao. Itemos feito até aqui entusiasta, em perto de um ano de atividades pouco escrupulosos interes~es da coletividade Ha mais. Ha. ainda, sobre a nossa condut~ fecundas. E para que se julgue da impor- local. nos documentos que passada, que nos veio tancia de tais t t·abaihos, nada m ais seNão julguP, exmc. sm·. Diretor Geral do se se~u em a~ relatorio, impôr os átos de dig(li- ria preciso ~vid~nciar qu~ a luta titanica tra- Ensino, cha~ando- lhe .a valio"a aten(}ão esteja a prova evidente da dade em Santa Jiita v~da, com 1deah3mo sadw de moço, por um eu para mer1to~ pessoais que não ~:wssu&, em nossa honestidade pes- realizados. Sempre fo- filho da propria ter·r a, onde viveu a sua me- detrimento dos trabalhos de outrem. Tais e~ s_oa~ e probi~ade p~o- mos infenso a quais- nini0e, contra a rotina que tenta emperrar, clarecimencos, e mitidos corn_subranceria, a mim : ftsswnal, traz1da aqm a quer declarações pouco prendendo·a~ nos tentaculos absorventes, as me são ditados pela necessidade de defeza dos ,lume com um intuito modestas tecidas em avançadas seguras e energicas em pról de u- meus átos, a que me furçarc\m os acoutecimen· unico: o de confirmar torno Je nossa pessoa. ma educação melhor, calcada em conhecimen- tos. Junto re•neto-lhe documentos co rnproba' categori~amente, com Em nossa terra, porém, to solido do me~o. e orientadll para diretri- to rios do valol' que _os meus trabalhos possam tod~ a frrmeza neces- pupulam os espíritos zes certas e defmidac::. apresentar e da dedt cação com que sempre o~ .: sana, sem receio de me-squinhos, capazes de A rotina é sempre a rotina. A rotina opõe- realizei) nos diversos postos por que tenho pasr.ontestações de que m todas as calunias e se sempre, com desassombrada energia, ás i- ~ado, par::~. que V. Exa. por eles avalie a luta quer que seja, as de- vilanias, e é para que novações tendentes a melhorar o meio social, gigantesca aqui por mim desferida contra aro· clarações feitas a nos- a nossa gente, que já dando-lhe significação e norte. «Todos os ro- tina, com tenacidade verdadeiramente apo~tó ::>o r espeito, com intei- 1os conhece de sobra tineiros, já o afirmava Ingenieros, são into- líca, em p1·ót de um ensino h o ne~to, alicerçara just~ça, pelo oficial se certifique mais ain: lerantes; o reverbero da originalidade céga· o3. do em conhecim:mto.s cientificos de grande alde gabmete do senhor i di-\, acautelando-se pa. Fogem dos pensadores a lados, albinos diante cance educacional. Diretor Geral do En- ' ra o futuro doí3 seus da sualuminosareverberação:o e ai! daqueles que, Passemos agora ao trabalho por mim rea· 3lno, quando visitado processos v'is e balda- «tentando pensar com a propria cabeça», an- lisado. pela reportagem do dos de menosprezo e a- seiam por introduzir, na sociedade onde vi· Ao encetar a minha atividade nesta casa, «Diario de S . Paulo», : chicalhe da dig nidade vem, praticas originais e construtoras, mas, trazia em m~nte. bem clara· a. idéa do primeiro
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A RESPOSTA '
passo a caminhar, definido nestas palavras laSomente a autonomia do educando pode\ amigos da meditação e do silencio, pidares de Theodoro de Moraes, eminente edu- leval-o a e~culpir a propria personalidade e esnas horas placidas de descanso, em cddot patricio: ''Firmar e garantir a moralida- sa autonomia não pára aí, mas vai além, po.r· que preparam os vous arrojados do de no meio escolat• é o primeit·o passo, u pri- que, como o acentúa Baleste!·os, «la autonomia dia seguinte, quando, em arrancada3 meiro e o mais decisivo, para a sua eficiencia, o se relaciona con la vida ínt~gra de la escue1a: febris para o alcance de ideais defiseu e:xit.:>, o seu futuro. O problema moral pre- con el nino, con el maestro, con la organizaci?n nidos, não descrêem da vitoria do bem, cede os problemas técnicos, em pedagogia como y el régimen àe la enseii.anza, hasta com el s1sdo supremo bem, nos embates rijos em tudo o mais.'' tema poli ti co del paiz,. Eis porque urgia a tran~da inteligencia. E para que essa desFoi assim que, observando atentamente 0 ,formaGi'io ra~ical da _escola normal, em or:;amcrença nos não penetre o coração ambiente escolar deste estabeleeimeuto, dois · zação passadtsta entao, e e~~a transformaçao se sensivel, nos não domine o espírito meses após a minha chegada aqui escrevia á ! f~z aos pouc.os, posto ~e nao tenha completado que peusa e se prepara para novas Diretoria Geral do Ensino., pondo-a aoy.H das j' ato da e esteJa longe d.1sso. , . _ lutas, reforcemo-lo com id.éas saiu1 falhas mais graves por m 1m nele venficadas: . Houve quem, extran~o a v~da do estabe.e tares, hauridas em livros escolhidos, l.a) 08 professores uão tinham horario certo c~~cnto e ~etgo na_ mater1a, _acoima.ss~ de pre~ de lições sábias e prudentes.» para comparecer; 2.a) o diretor, medico com- Clpltada a wnovaçao, <por r:ao estar ai?da p~e _ Cl>mo me escasseassem meios materiaes petente e porisso mesmo senhor de vasta cli- p~rado 0 ter:eno par~ rec~be-la~ · .A e: ta 0 ?~~- par:\ em preza de ·tamanho vulto - - a criação de uma bibliotéca especializada, levei os alunica, ocupava a cadeira de biologia, mas com · çao, respondi com ~ 01.s ~rttgos :ribtante::s no J 1 parecia mui raramente para dar :::uas aulas; 3 .a) : al local, em que mststia conCiente: nos a realizar uma festa uo cinema local, em a professora de português, scuhora mui digna, «Sabemos perfeitamente (são pa- comemorução ao 7 de SeGembro, e lá, em im· não apre::>eutava, contudo, e i !"SO era dev6ra::; IRlavras de um dos artigos) que, a prin- provisada e exten sa oração, convenci o povo mentavel, o~ dotes cultur:ais nece~8arios ao efic i· cipio, serão frequeHtes os erro~ e~ da necessidade de empreender o meu intento, e?~e desempenho da cade1ra de gra_ndA responsa.· que incidirão os alunos. Em pnmei- em beneficio exclusivo da e::l.ncação da mociro lugar, por não estarem. penetrados dade sob meus cuidados. l::nhdade. a seu cargo..A resposta oao se f:-z espe· rar : ve10 com o oficw. no. ~03.044, de 6 de JUainda, pois ainda não VIveram em Sendo freira e céga a excelente diretora do ornho de 1931, d~ssa Dtretorta G Pral e m9 deliberdade do espírito de alta recons- feão, motivo pelo qual não poderia estar pre~ente terminava pro~idencia s energi~as p ·u a a saltrução s;ciH.l que !lO$ anima o inten- no r ecinto festivo, tomei a meu cargo o ensaio dos vagua~·da do~ mte.resses do eosmo nesta ca!:'a. to; depois, púrque não poss.uem, ~o· hinos e ca n~ões que constituíram a parte muD~ tais provirlencta.~, .tomadas corno o det~r mo 0 não ignoram os propr10s me10- sival e, com auxilio ao piam, de aluné\ mui mma o regulnmento v1geote, resultaram a sa1*CUltos, a formação moral acabada dBdica.da e intelige nte, logrei arrancar aplauda do diretor, a da professora de portugu ês e e si isto se verificasse, desnecessa- sos delira ntes da assistencia, no meio da qual a do professor de francês, marido daquella. e, rias seriam todas as republicas esco- se achavam alg uns professores da normal de Pi· porisso, sulidat·io com a sua exoneração. lares do mundo <;Ívilizado, por não rassununga, pe la afinada organ isação coral aSi V. Exa. levar em conta que: os demispossuírem, neste caso, mis~ão que 1 pt·esentada. sionarios, medico um e advogado o outro, pos· cumprir. 1 Aproveitaudu o ensejo, fiz correr listas pe· suiam ambos largv circulo de amizades no lo Ao lançarmos a noticia da cria-,los presentes em beneficio da bibliotéca, apu~ gar, facilmente calculará o elevado uumero de ção da nossa republica, não o fize- rando um total de oitocentos e poucos mil réis antípatias por mim grangeadas então, no cum· mos ignorando a.s r esponsabilidades mais a oferta de alguns livro~ . uma coleção da Pt'im&nto exato embora dos deveres que me com que iríamos arcar, a3 dificulda- 'Bibliotéca lntel'JJacíonalj) inclusive. impuaha o espinhoso cargo. O publico, igúodes que haveriamoa de vencer, cusR esnltado: a bibliotéca acha-se aberta em rando o sucedido, deixaria, como de fato s -1 tem o que custarem. Propuzemo-nos amplo salão e já conta com perto de trezentas deixou, conduzir·se por informações falseadas empreza de tamanha espinhosidade, obra.s escolhidvs, consultadas diariame~te pelos e inevitaveis. · por compreendermo~ que só com e~a alunos. Não obtante as difículdadP.s disso :tdvinpoàeremos educar realmente, na ma1s Leve-se em conta aii.Lda, como serviço das, recvnstitui o corpo docente de comum alarga acepção que os mestres de no- an!·e 0iavel prestado a esta escola, a regencordo com o novo diretor, que ass umia o car· meada queiram dar a este termo. cia por mim, com autorizaçã 0 superior, em cago consciente dos deveres e r esponsabilidades Somente vivendo em liberdade, f.- rater gratuito, por espaço de oito meses, da com que o cumularam. J1~ra tempo, pois, de iniprenderá a. mocidade a viver e se cadeira de organização e::scolar e didati ca, até que, ciar o trabalho técnico, com o funcionamento, preparará para os embates futuros findo esse tempo, me fosse dado, após estudo regular já, das aul&s nesta Chsa. da vidd. cuidadoso das condições cultm·ais e técnicas das Um sopro de vida nova invadiu então o Não ignoravamos tambem, com cr.ndidatas ao car,!.7o, indicar a que, ~em possirecesso intimo da vida escolar. A-s "ulas, dE.\ so• ~ criação de~sa republica, e_ ist? .é bilidade de e.ontesb~ão, apl'e::.ent.asse melhores nolentes e tristes que eram, toruaram ·se ativas Importante fr1zar, que ela ~ao ll'la credenciai s 110 s~u desempenhü eficiente. e alegl'es. Foram postos llbaixo, por co ntraproditip ensar, antes pelo contrano, a coAcentúo finalmente o interesse invulgar ducontas e pt'ejudiciais, os pontos ditados, pa· l~boração eficiente do ~estre expt:- por mim votado sempre , com olhos postos na ra que cedessem lugar ás atividades reai s dos nmentado, a quem ?ompete ~mpre~- finalidade pdncipal do estabelecimento, á parte ;tlunos, com plena sati::.fHç5.o dos interesses que tar-lhe todo o apoiO.. mas _mtervir técnica do curso. « A escola normal que não Th.es são proprios ás idades. A decoração psitasempre, com tato e dLscreçao, P.a ra esteja a parelhada para formar u professor na cica foi gueneada mortalmentE\ e o aprendizaimpedir .os excess_os que o entus1as- sua «especialidada profissional», e dar-lhe, por mo febnl da moCidade pude~se oca- meio de estudos es pecializados, a consciencia do funcional tomou-lhe o posto num esplendido movimento de salutar entu's ias mo. O l ema sionar, com prejuízo da disciplina. in- de sua função e a capacidade técnica indi~àe que "toda a lição deve ser uma resposta", de terior da escola. Liberdade ao_ ~du- pensavel ao exe rcício do magisterio, nã o póde Claparéde insiO'ne pioneiro d:\ ''escola sobre cando até onde comecem o~ dtrettos satisfazer á :ma finalidade no conjunto das ins· medida'', gravo~">u·se indelevelmente no e')pirito dos colegas e docentes, eis em !Íntese tituições escolares.» Eis porque, no desempedos professúres, não tardando os frutos magni · o que nos propomos.>~ nho do mais elementar dever de orientador fico s, em larga e promissora mésse, dele resul· Está, pois, exmo. sr. Diretor Geral do deste es tabelecimento, es:forcei-me por fazer tantes. Ensino, plenamente justificada a criaçã0 da todo o seu trabalho girar em torno deste alvo Não parou aí, exrno. snr. Diretor Geral, o republica escolar em Santa Rita. Mais alg~n.'3 centralizador: :formar o professor primario trabalho t éc nico que me impuz. A clinamica do passos após o inicio, que, como todos os m1· capaz, o professor primario que, pelas su~s ens~no só se co mpleta, a meu ver, qua ndo nortea· cio3, foi a parte mais dificil do trabalho, e condições de cultura, quer geral, quer profisda pelo impulso vi vificante de ideais socializa- veria coroados os meus esforços de todo o sional, leve desta casa consciencia clara da dores e, porisso mesmo, de elevados intuitos ci- exito, com~ os resultados altamente educativoa, elevada. missão a realizttr e dos esforços que, vico~. Foram lançados os fundamentos de nma colhidos da aplicação de uma idéa magnificen- para realiza-la eficienteme nte, lhe cumpre des<republica escolan q:.1e tivesse por divisa criar te, vencedora em toda a linha nos paizes de pender. no educando, num ambiente de liberdade bem adiantada cultura pedagogica. Circ unstancias desfavoraveis ao alcan ce compreendida, o sen3o das responsabilidades m oMelhorados os métodos de ensino e c riada desse objetivo, houve-as por certo e muita s, rais pelos átos praticad os. Tal iol'itituição iria a republica escolar, aqueles visando dar vida já de ordem material, já de ordem mora l. chocar- se, bem o sabia eu. com velhos habitas nova ao trabalho e esta introduzir novidades Procurei s upri-las contudo, a golpes de tenadi sciplinares de uma autoridade intolerante e in· sen~acionais na disciplina, de que resultarã o cidade, estribRdo sempre na certeza ina.bal<tjdstificavel nos tempos atuais. Que importa! Era estupendas iniciativas por pnrte dos alunos, as vel de re~ ultado s lisonjeiros, reset vados a 9reciso que a 8s0o la se transformasse num vi- minhas vis tas se voltaram para a organização esforços que se gastam sob o impulso e a o veirl' de ioteligencias e caracté.res, para :-~~si m da biblioté ca. Com estas palavras, ditas pela calor d e nobr es intuito s. cumprir a g randiüsa missão qu e lh e incumbe, e imprensa local, lancei a noticiá alviçareira Consicl erP. V . .B'Jxa. agora, exmo. sr . Di :··~ inteligencias e caracté1·es não se cultivam e plas- dessa org anisação : tor G eral do E nBÍH o, as dificuldades m ultiplas marn em amMentes estTeitos de a1-lto1·iclade axfi«A vida t em ~lgo de sublime em que se àebatem escolas norma.1s cnmo. esta, xiante. para os idealistas smceros, para os de escassos recursos, pagando , com ve nmmen-
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A Resposta ~·~~·-
ContirJuação da terceira pagina:
(Para felicidade) dos sacrificios, despendidos moços da nossa tena, em favor de propositos porém, nem todos se sadios e nobres. As lideixarão contaminar çôes dod professores do vírus corruptor a entusiastas jamais se que aludimos, pois que apagaram do espírito a semente da origina- de seus &.lunos, pois lidade que lançámos que aí se radicam em em seu espírito germi- idéas sã5 e estas tranará por C'erto e fru- zem indubitavelmente tificará um dia, fruti- em seu bojo o caractecação magnífica esta, ristico esplendido da de vantajosos e alviça· motricidade, que as lereiros resultados, orien- vará á inevita vel reatadores sem duvida, pa- lização de atos definira novos rumos} da so- dos e certos, em pról do c~edade em ~ujo seio aperfeiçoamellto semVIvem e anseiam. pre crescente da coleCremos piamente no tividade humana. Esperemos confiaofuturo. Ele nos trará a confirmação catego- 1tes o futuro. A diagrica do nosso prognos- nosticos racionalmente tico, prognostico que feitos sempre corresassentámoe apó3 peno- ponderam prognusticos sos m11s confortadores infaliYeis.
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A RESPOSTA
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tos irrisorios, professores improvisados, sob a te dos meus deveres, tive nos trabalhos desta Irio do Interior de Go- Irentes, guerrcámos em direção não raro, como é o caso deste esta- casa. E' que não limitei as minhas atividade:-:jiás, quando deixámo~ nossa terra, sem receio belecimento, de rapazes inexperientes e inlei- ~: unicamente ás e:xigencia!': parcas do expAdiente naquele E stado central das carrancas que nos ramente leigos em materia educativa, e V. Exa. dia rio : fui mais longe, fui além, confirmando · o cargo comisaionado fizeram alguns de seus verá facilmente quão grande se apreaenta, aos assim inteiramente, em eloquente pl'óva de de auxiliar na reorga- homens, movidos por respectivos professores fiscaic;, entre os quais amor ao sacerdocio educacional, a maravilho- ni_zação do seu ensino. interesses me~quinh os me filio, a tarefa espinhosissima por cujo fid sa sentenr;a de Dario Veloso: EI-lo: de baixa politicalba, de desempenho respondem. «Estado de Goiás. politicalha de campana0 Mestre morre; não · se rende. Não obstante os tropeços de toda a ordem _ A escola é a Cousciencia : Secretaria do Interior rio, todas a tentativas por mim acima enumerados, não fica1·iam aí NÃO CORROMPE. e Justiça. por parte deles que, inpor ?erto, emp_e~Tad_?S e sati.:;feitos, os m e~ s Goiás 30 de Julho do de encontro ao reansews de mod1frcaçoes profundas no or~amsSanta Rita, Escola Normal Livre, 8 de A- de 1930'. guiar e honesto funcio· mo escolar desta ca~a . Voltava agora a5 rnmbas bril de 1933. .., namento da escola fosvistas para a criFtção de uma oficina de traba· Exmo. i::::lnr. Dr. A- sem attentados avÜtan· lhos manuai s, pal'a que se não peosas$e tivesse a.) .JOSE CARDOSO. m_a_deu _Men~es, m . d. tes contra o regulamenme batido sómente por intuitos intel ectuais e Dnec~or Ge~al da I~s· to do ensino vigente. l\11 trucçao Publica de Sao N:1nc~ nos arreceámos livrescos. Não me saindo nunea d ~t mente a verdade cristalina de que, con~oante o formu · , lii. Paulo. dL'S arreganhes nmealado por Anaxágoras, cinco seculo3 antes de -· .. · T nl h d Içadores dos espíritos Cristo, co homem pensa porque tem mãoS» , e 10 a o~ra f: mediocres. Eles gi!·am, levantou-se já, sob minhas vistas, no pateo desta A seguir publicare- quer quanto á sua vida levar ao c~nheCimento romo o afiru1a Ingenieescoli:\1 sob a frondosa cóp:A de at·vure:;; am•gc~s. mos dois clocu meutos particular, quer no e· de V. Ex~la .. que nE's- ros, na orbita da ~·otina modesto pavilhão, que servirá de 1:40rigo á oii· de valor, para que, co- xercicio profissional. ta data fo~ <!_Ispensado e evitam saír dela para ci ua de trabalhos diversos, a ser cr·iada em mo acentúamos no arLi- Mereceu sempre a mais da oommlssaa, a q~e cruzar espaços noVtlS. breve. go deapresentação, por completa. couf~ança Ê~;od~·el~~~~~~~eb;~ <Ocupados em desfruEra minha inten({ão tambem atac''ll', já e eles possam os no~sos desta Inspectona, da d · 'd . tar o existente alimenjá, com outras bases, o problema da edu('ação amigos de Santa Rita qual nunca desmere- a nnlissao pe agfoglca t::~m honor p~ra com .c· · 1 .1 1 · 1gar serenamenLe d a ceu'. ant es d'Ia a d.Ia Jpau, sta _ qu e pernsica, não me esquecen<.w, como •.te e não JU O ' o pro " essor . toda movaçao 0 0 ~ dardoso.d F ·altana t ut·b o a :;ua. tranqm·11·· po dem esquecer-se to dos os e d uca d ores, d o c!ümidade com que bus- foi-se tornando mais · c onceito luminoso de Fernando d e Azevedo cámos imptimir á ~?.~CO· merecedor da estima, a u~ ev~r e JUStiç~. nade e lhes traga de· pon- la nonnal OI'ientélção amizade e "onsideração se nao- sahenta~se A s c1enmas, · · d e que «o cere b ro e' uma a 1avanca, CUJO "' d ·u aqrn t ~assocegos. to de apoio é o musculo». com patí vel com os cii- não só desta Inspecto- a acçao esse I us ra- o heJ•oismo as o .-(1· V. Exa., porém, atendendo um meu insis- tames da moderna pe- rd·ia, Ecomdo do dGoveruo ~~ ~~fu~~oa dap~.i~sqã~~ !idades, . as'. inv_e~~~~~: tente pedido de união com minha es posa, tam· dagogia. Um ho mem o sta o e a popu. - a prupr1a v1rtnae pabem professora, lecionando -fóra daqui todavia, co m es ·e pas~ado não lação local. Foi sem- passou. a ~rgaD:Izaçao recem-lbe!': insrrnmen. Impe · d'1r o termo por m1m · c] a sen ' ·e va1·10- poderü~, sc)b pena de pre honesto ' recto e do primano t os d o ma1, pos to que ve1o t ensmo E~t d . . nes· 1 sa de inovações iniciada, justamente quando a vil ta r-se demasiado, leal._ A_giu com muito c~mp. e~e~~i~a~ d~fi~: desarticulaw o edifício um incidente de pou ca monta, mas significari· fechar os olhos ás imo- patrwtlsmo e com a dos sen, erros· como 1 d · · ralidades co m que, sob eompetencia elevada çao com que se houve 11 0 s selv:~enn vo d everas pe.a causl. e que se ongmo u e f "v ~ n.as cr=, f ..1 d a capa trauso·trl"'nte de que o torna digno de em sua tare a, como o ·' . . pe1aa Il<.;Oes ecun•laS apresenttt as, ten~ou per- . . •r . • 10 . · d 0 anças e nas cIasses lUturbar a boa marcha dos trabalhos neste es- d1sstmulações ~reque~- f1~u_rar entre os ma1s pe amor apaixona cultas. Sua im potencia tabelecimento. P asso a pintar-Ih' o cc.. m a con- te_ s, se pr_~tend1a sacn- distmcto~ profe~sores com que exerce a sua para assimilar idéas non obre profissão. A essa cisão que o ass ur.tto, por sua. natureza delica f lCar os l::lteresses sn- d o grande e a d mirave1 D vas os obrio-a a adotar · ·ct d E t d d p I iretoria, pois, todos ns antigas .•o da, comporta. gra dos d a c_oIet1v1 a e, ~ s a o e . au o. 1 1 d T os agrndecim~ntos desEm 17 do corrente, mantendo pale~tra para exc USlvo r~a ce e ornou o grupo de ta Secretaria. Comuosco o que se amistosa com o diretor deste est~be lecim ento, ~n~ere~~es l?a rtrcular~s Ja.carézinho um dos deu em Santa Rita foi no nosso gabinete reservado, pedi-lhe as pt·o - mJUSIIf,_cav~lS. mai~ effi_ci_entes do Pa- Sirvv-me da oppor- J·ustamente o assinala· f t tunidade pa.ra apresen· o d videncias seg:uintes, visando apenas romelas sal. pnmelro os re.· ra.11 a; 01 JUS o e ener. do r.eJo eminente filo f J d f 1811 d tar a V. Excia. os pro· vaguaràar o bom nome e manter o reg-ular fun- en os ~cumcntosT OI- Igico, ~·eve ? as mais te~tos de minha eleva· sofo,., ar~entino . Um ecionamento da casa: La) evitar cauteloíSamente ·nos _envmdo pela ... ns.- pe_ rfe_Itas quahdades de ducado r moço, qu e se da estima e distincta proponha levar para o q ue as normalistas se façam conduzir, quando petona G eral d o E ns1- d lreçao ' _, qu_an d o Lamentando · a sua consideração. vestindo o uniforme escolar, de outrag pes- no. d,o P aram< teereno da pratica id éas soas que não sejam as JJroprias colegas ou deuamo8 a .d1reçao d~ retirada do magisterio Saúde e frateruidade. ~lrvadas de modifica· parentes (art. 365 do regulamento vigente); um do s melnores gru- paranáense, asseguro a) Jalles Machado de ção radi cal nos habitas 2.a) lJ.ão permitir que o s aiunos fum<:!m dentro po8 escolares d~ I?ros- que encontrará neste . . inveterados de uma do predio e de-mais d~pendencias (art. 577, pero Estado v1smho. E::stado a hos pitalidade Stquetra, coletividade conrluzida letra b); 3.a) conYidar os professores que fu- liJi-lo: a _q~e tem direito, pela Sec retario intel'ino do pelo rebenque dissimumam a faze -lcJ no meu gabinete, longe tanto «Inspetoria Geral do d1gmdade do seu pro- Interior. » lado e hipocrita de po· quanto possi,·el das vistas dos alunos, mór- Ensino do Paraná. c~dim~n_to, e terá á sua' litiqueiros in cultos e mente si pertencerem estes ao curso cornpleOficio n.o 1348. d1spos~çao um _alto puS· Como vêem os leito- rotin eiros, correrá o rismentar (art. 586, letra b); 4.a) pugnar por que Curityba, 23 de No- to na mst.rucçao (lente _r es, a nOtisa ida para co de se va r isola<Jo entrem sempre n o horario os alunos do estab d cathedrabco ou s ub· Santa Rita não teve '~'Jor com as sua ;; idáas de· (art. 36 5). vem ro e 1927 . · t or . uo .I · ) '· h e1emmento -mspec ensmo fito dar desempenhot a sad&ptado no me10 ::~. Como V. Exa. vê, são providencias todas Il}mo. Snr. Professor qu~ndo qu•zer _volta!' e uma função pa~a a. qual que se di1·ige, como e· previstas pelo regulamento em vigor e qual- Jose Cardoso. quando essa3 situaçoes não nos sentissemoR lemento prejudicial ao quer espirito m ediano veria nelas fundamenS. Paulo. dependerem da minha m oralmente capazes. seu sossego. e ao seu tos de incontestavel moralidade e valia. O Venho aaradecer ao pessoa. ~~ntrámvs de fronte er- bem estat·, bem estar diretor infe lizmente tomou~as como «exigeu- dic;tincto p~ofessor 09 Com a mai~r esti:na guida e de fnnte er·gui- e sossegv que só exiscias inexequiveis», como <<coidas de somenos bons e r eaes tserviços e. toda a consideraçao, d:.. saímos, com a con- tem c0m. a co ntinu ação importancia.», preÍe.rindo exonerar-se a cum- que prestou á. instruc- firmo-me vicção plena de que ruinosa de sua séri e in· pri-las. Tal exoneração por sua vez levou, em ção publica des te Es- seu att.O, am. 0 e agr. 0 sempL'e andámos direi- terminavel de fiTos, er· gesto de ~recipitada e inexpli~avel soli~arie· tado, como professor e a)Lysimaco Ferreira da to, cumprinào á risca t·os que se eternizam 9atde ao diretor, «que lbdes havia defd~nd1do o~ diretor do Grupo E sCosta » o nosso dever e repelia - para, e aqui estão os m eresses», os corpos ocente e 1scente a colar de Jacarézinho · do sempre energ icamen · seus maio1 es maleficio~, gréve ,geral d~ que V. Exa. teve .ci~nc_ia. . do ql!al se retirou po;, 0 segundo documen- te todas as insinuações arrastar com~igo, pela .B;1s, em síntese, e co m a nBxima ftdehda- sua livre e espontanea to é a copia, em publi- malevolas com que, lJ.O mesma trilh a. t, nfe l'ffilde, o_ que se passou. An_dou err:ado o profe~- vontade e bem a pezar ca forma que, com 0 cumprimento ~dP-le, os ~a de hipocl'isia e 1·nti· sor f1 scal? Fm eu demas tado ex1~ente? meu. primeiro, temos e m inimigos do bem pub!i- na, a mocidarl e estud io· En~rego o caso, e:s:mo_. sr. D1retor Geral, Ao mesmo tempo nosso poder e podemos co nos tentaram lndi- sa das escolas eRper ;-m · ao seu Julgamento escl::remdo cte Pducador. attest 0 que a s ua con- apresentar a quem quer briar. ças unicas e radJO<.;:~ '-\ ** ducta, durante cerca de que seja, do oficio enEis porque, conduzi· de cujas avançadas 1(-' E' tempo de terminar. Comp reenllo que quatro annos em que viado ao dr. àmadeu do sempt·e pela. expe-1 penderá incC>ute"tavel· fui demasiado extenso nesta exposiçã0, mas exerceu aquelle cargo Mende~, Diretor Geral riencia. qn e nos trouxe- ~ mente o nvrtnç.c, mo· ·d extensa em demasia foi tam'bcrn, como V. Exa. l de grande responsabi- da Instrução Publica ram anos fecundos de da socie<lade de ~cu viu, a influencia que, como educador conscien- 1lidade, foi exemplar, paulista, pdo Secreta- -labuta em meios dife- tempo . .Para frlicicl:.rie
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NUM. UNICO
Agudos, 20 de Maio de 1932
S. PAULO
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1 no seio da sociedade plo é que convence e \ onde vive? Claro que persuade, levando o I]que não. E' a neces-leducando á pratica de ...... _ sidade da transmis atos dignos. Não fosse, Do livro «Novos caminhos e ;::.ovoe AOS COLEGAS DE MAGISTERIO são, de geração a ge- porém, a existencia, fins» de Fernando de Azevedo. ração, dessa experi- até nos proprios adul-\ . «O mestre do futu-,«programas que encia que originouo tos, daimportantissima O professor devele- para conclmr, reque· ro te~á a s.eu car~o : ?utros engendr~m)t, sace rdocio do pro- tendencia imitativa, e var_p_ara as escolas. um 1rem, para completar o a m3:1s séna. funç~o . mcapaz CO!ls.e~m.nte- 1 fessor, com todos os pouca significação teritt es~Into ab~rto .a. ~o.das 1 edu~ado:, a chamma. da VIda somal. Nao mente de Immatlvas seus obstaculos 1por certo a influencia 3:s mnovaçoe! s1gmf1ca- 1 do 1deahsmo que lhe será . um automato originais, não está á Oomo, pois, · ha do exemplo. t1vas, e preparado a mantenha, com a larrepetidor de progra- altura da tarefaingen- quem, sendo profes-l A. tos vistog e üuvi- observar e a compre-I gueza e eleva(!ã~ de imas, que outros en- 1te que lhe toca ex e- sor se submete sem d d t 1.d, hender o que se passa déas, o amor apaixonagendram e ele não cutar. É um auto mato co~ isso comp~ome- os ;- esre: am f eas na sociedade e á volta do do officio, e,·com a cm;npreende, mas um : se~ opiniões pro- ter sériamente a no· q~! s:ov~~!!ia~rç~: da escola e a tomar, em audacia reflecti~a, o a~umador. de voe~- oprJas, é um fantoche breza de sua missão, ~omens e 08 levam ·á Iace das consas e dos ardor de generosidade, çoes multi~las que Vl-1 articulado á tutela á vontade ambiciosa reprodução desses mes- factos, e~sa attitude _de com que os verdadeiros bram na c~mnç_a, bu~ gananciosa dos caci- de outros de outros mos atos Nessa capa- observaçao e de duv1da educadores se excedem cando apllcaçoes eh· ques de aldeia, em- não raro' incultos e cidade ~atora das i- methodicll;, qu~ convém a. si. mesmt's. cN_ós r~ caz~s. Despertará ca- penhados sempre, por incapazes parasitas 1déas reside incontes- a toda smenma h uma- cwcmamos de mais, nao pacidad~s com o exem- instinto na conser sempre m'as'que a si tavelmente a causa da na. Mas esse e!pirito no~ inflam mamos,, já - 'd e costumes se arrogam • ' direito imitação · ·fi·co e essa cuno· · o d"1sse, com m · t e1ra · . Plo '· ensinará a fazer' 1 va.çao atestam-no smentl 0 fazendo; a p ~ n s a r, retrogrados e ana· de mando de impo- com razão os psicolo- sidade universal, que o verdade, um educador, · . _ . - cont ra a que t'1nhn"' p"rn Pensando· . ' a discorrer' cron1eos. Slf'aO em' atentado gos da atuahdade resguard ara.o " ... conf1·rdzscorrendo · a amar v ' • t' · al a · ncia. de á Ed' d ' O mestre moderno, chocante contra a or· ; Si 0 mestre:com pa· ro 1!la e os preconc~1tos, m - , a expent" aman o. .u~ar eve o mestre do futuro, dem natural e a hie- 1lavras de incentivo 1e- obrigando-o a cultivar- longo~ annos. c: A. .msser u~a ar e agra- o mestre que o pre· -se constantemente e a trucçao, escreveu alU~a davel' o mest,re deve l sente reclama, é «Um verificar e a comparar P. Bernard, commumformarcaracteres, co - ~ animador de vocaca-se do mestre aos a· mo o escultor plasma ções multiplas» é --. - - -· - - lumnos, numa especie estatuas.» um despertador ' de Ao faL·macellticn Bocha Corrêa. Gl. de exa!t~ção. ~ reino Soam bem_e_ calam tendencias latentes, dos esp1ntos nao perLendo «Ü Estado de tencA senão aos que o fando, no espirlto dos um estimulador infa· professores moços SO· . d · Não maldigo o rigor da minha sorte arrebatam». bretttdo estas sábias bgave1 as energias Pl)r mais atroz que fosse e sem piedade, São Paulo» de 30 de O ed cado · ' pois1 se achem ador· A do-me o t hruno e a maJes · t l:l de, abril Palavra's de José In- que 'd · •t :•rrancan . . rindo, R'em SUaS an t e~ dUe t udlo, e, o ar t"ts10 genieros. ~oec~da~ca~~o esp~~r~ Quando a dois passos só estou da morte. n?bcms d o ' d_epa · ta, que, dominando Ingenieros é sempre 1 • ramos ne1e 0 s~gmnte, com seu proprio genio, A roJa da fortuna não tem norte; que para aqm trans- & technica pedagogica, o mesmo mestre in- s7-.o realmente, po · signe, o mesmo pro j rem, . tem de lev s:r Conheço-lhe inconstante variedad ~, ~revemos por ser de renovando-a pela scienfundo pensador ame- C?J?~Hgo a flai:?a v.I· Que hoje nós dá continua f'licidade, mteresse .a ~Jg~m dos cia e racionalizaudo-a, á ricano, cuj? esp~rit? 1vlfiCa~te de ldeai:S E amauhã nem um bem que nos conforte. nossos l~I~ores · vist_a das R pti dõel:l cot:Ltem lampeJOS cmti- altaneiros, J?.a d~ v~ «O _m1mstro da E- gen1tas dos alumnos, !antes, cujos concei-1ver sempre msatisfei .Mas a dôr que excrucia e que maltrata, d~caçao decl~rou aos lhes imprime o caracter tos rasgam clarões oto com .0 estado a!ual A dôr cruel que o animo deplora, d1retores do Internato pessoal, to)rnando·a aiie franca luminosida- ·das .c.msas e aspirar Que fere o coração e quase o mata, e ~o externato do Co- mavel e efficaz, pelo seu de. Poderíamos com-1 modifiCa-las semp~e, legw Pedro II que os t:-~ cto subtil, pela sua inparar o espirito des- adaptand_o-as assim É ver na mão cuspir á extrema hora aluno_s daqueles esta· tuição vigilante e peJa se formidavel pensa-I a?s ansei?S d_e nova A mesma boca, aduladora e ingrata, be~ecnn~ntos. q':ando capacidade, mais do que dor a um desses grau . !VIda que mqmetam a Que tantos beijos nella deu autr' ora. ~l~ltor~l~ad_o s~ estao su- toda:; educativa, de se des meteoros que ful-l alma sedenta -do aluPEDRO H. Jeltos .a disc1plma es~o- transmittir a 8 i proprio. gem em radiações no. lar, aznd~ m esmo fora Elle deve, procutoar cosolares, deixando a- Daí a necessidade do colegw. » nhecer, paraapp1ica-los, pós sua passagem de. uma feição pro- rarquia verdadeira !va 0 aluno a prog~e~ Inter~s~ante ~evéras todos os recurso~ de sua acentuada esteira de pna, de uma menta- dos direitos humanos? 5 0 apreciavel, preCipl- tal notlc1a. D1spensa propria natureza, como bridlho se~ hpar, por lidadte ordigfi~~ld, de futp. E' fato este cuja exis Ita·o com 0 exemplo q c uaisq';ler com'i:: ntdarios. procu_rou coD.hecer, f~~ on e camm am, se- cara er e ~rn o, ei- tencia absolutamente ' umpnmos o . ever, ra onental·a e aper etguros de si, os seus ção, mentalldade eca· não podemos admitir. que ~elhor lhe fa~a ao cont.urlo, de a~smalar o çoal-a, a natu reza da admiradores e disci- rater que se impõem o seu simples enun-1coraçao, ao aperfeiçoa· f&cto e mamfestar a creança. Mas, sobretudo pulos. h o · meio social, para ciado põe-nos revolta- mento sempre cresceu- estranheza que nos cau· deve ser profundamen· Leiamos essa passa- nele impôrem d43pois dos os nervos, tal a te. de 5,eus d~t~s- natu· sou. Na capital daRe- te humano. Pois, nós gem dcAs Forças Mo· os processos de uma monstruosidade que ra1s e a aqms1çao de publica não rezam pela. ensinamo!':, co m o pe n~ais» e penetremos yida l!lelhor, ~ob o significa. out~os, com qu. .e se lhe cartilha adiantadissima samos e sentimos, com ~undo n'alma do fi- np.per10 e~cluslVO enTamanha é, portan· , defm~ e acentua a per· de certo pedagogo que toda tt. nossa alma e com losofo. tao dos d1tame~ el~ - to, a grandeza do mis- sonahdade em forma- conhecemos. ·todo o nosso corpo. «O mestre do futu- ya~o~ da consmenc~a térprofessoralquenão ção. ro terá a seu cargo mdiVIdual réta e h- tememos avançar re. O ex.emplo é a mo a mais sé"ria função 1vre. queira ele, para o seu la real que impulsiona da vi~a social.~ Para\ O mestre moderno exercicio ~fi~iente, o educando a modelar A' PRAÇA SANTARITENSE Ingen1eros, po1s, ser lev~. bem claro n~ almas de ele1çao, es· 0 proprio carster. Esmestre é ser alguem, esplrlto o COJ?.hem- piritos de escól, de culpindo eara~téres coO professor José Cardoso dechua a quem ' possa interessar que, te~d.o-se retirado d~ é ser alguem com mento do propr10 va- predicados v a r i os 1 personalidade pro. lor, que,sendoproprio indiscutíveis e invul: mo edtatuas Pasmam Santa Rita com sua fam1ha, em 8 de abr1l P r i a, alguem consci- /e real, é a personifi. gares. os escultores, 0 mestre, do corrente ano, não lhe consta lá houves..;e ente da missão gran- ' cação tipica da ex- O exemplo é, do pw- pe~~ :xemplo,. levanta deixado divida alguma por ser saldada. ÜaHo, diosa que, na socie- ~ periencia social. Será Iessor moderno, a pe- e~h~tc1os ~e s~hdez gra- 1 porém, alguem se julgue seu credor, será dade, lhe cabe desem- 1 outro, que não o de d~a rle toque sem du· mtiCH. e mveJavel_aca-l ~bs~quio enviar-l~e a conta., para imediata penhar. ·portador dessa expe- v1da. As palavras pou- bamento, para glona da hqmdação, sendo Justa. Ojrepetidor de com- riencia, o papel no- co fazem, não ha quem Patria e da civilização \ pendios, escravo de bilissimo do mestre o não saiba. O exem- humana. Agudos, 20-5-932.
O DEVER Do EXEMPLO -·
O Educador da actualidads
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A UM INGRATO
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Nott' a Oportuna