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SE MA N.R I O DJr etor-P rop rleta rio • DE.RC l 1LES SOR .U:ANI ueão e Ollelnut~ Jl --=__jlJl RRed u s• 13 d e Maio , 5 1 5 1
ANNO X
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Col a borad ores • 11
E81adC:.~~=~aulo
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Durante o período que me de progresso. Cada urna d e las deia entre Abril de 38 e À · desempenha uma mt ~são es bril de 39, a Diretoria de 0- p~cifica. e se esp ecialisa num bras da Secretaria da Viação dado processo de transporte. e Obras Publicae. viu-se a · E:;timular, pois, todos ns m':!ios brt~.I(OS cum o maior numero ! de viação, é fomentar o prode construções que regista ' gresso geral do Estado. sua hi~toria. Se isso reverte Na aliruinistraçà.o do Sr. num tttulo de orgulho para Adhemar de Banos serão os bravos técoi~os do Estado, 1J ina ugutad os, até Julho, entre púr. ~utro ~ado. IID.J?.o rt~ numa outras, as estradas Par:, ibuna notlma mutt.o stgmhca.ttvu pa,: I Curaguata!uba . São Hebastiào ra .o progre1>so pauhsta. ~ Ti e te . Tatui; Ce:::a 1io . Lunge vei da de que . o or9a_m~nto . do Porongaba; Ribeirão Preto E::.tado a_tmgt.u a medtta ctf:-H {l'ranca; Santo Ams.t·o . Min 3 s do mtlhao úe contos. Mas, de Ouro· Ribei 1 ão Vern 1elho pensando- se bem, dada a sig ' . nificação economica de São lt~p on~nga; Ramal_ de ~ur~ j Paulo, 0 que é ainda ~.:m mi- P1racata - foaoupolts; Pn·aJU lhão de contos para a .soma F~uturu. ~o nesses trabal hos de serviços publicos que lhe em vias Je conclusão temos cabe mantet· e desdobrar ~ 420 kilometros de Pxcelentes Seja como for, es.>e dinhei· esh·~_das que se vão juntar ro da receita tem sua rtruu· ao Ja. vultuoso cadastro ?e nendora aplicação não ape rodov1as de q~e se orgulba nas no vasto serviço que o m&ppa t.;stado. presta a maquina da adminis· Ate o ftm do ano devem tração, t>m todos os ramos de ser entregues a trafego mais da atividadE" paulista, corno perto de 500. kilornetros de no enorme plano de obras novas rodi)v1as. São elas : que está sendo levado avan- ' São Manoel· Avaré; S. Ma 1 te pela Secretaria da A via· noel · J áu,· Getulina . Lin~· çao: a qual t1 abalha, sem ces ' São Miguel · Sele Barras;' sar para que o progresso de. Faxina· A piai; Itabera · Ta· São Pa~l? não se~a .travado. ; quR.ré; Biguá: [guape; Juquià A pohtwn rodovte.rta do go . · Regi'>lo; Avnté - SaiJta Ma verno Adhemar ,fe Darro:; · ria. estátaá altura da cardeal .im N· , · · t ao e necessano encarece 0 P_r ncla que as comumc~ rer o alcance dessa vasta ç?cs te':l, quer para a facll obra. :\l<Ynmas delas '\fno·~m ctrculaçao Jos nosso.s valort~31 uoss 0 nc"o e esquecid; Útgral humatoos, quetr pdara Jocrem_en rt.>!Jrcsentaudo um verdiHleir~ t o e ranspor e a orod•tçao. • · · l · ~ ' , SIStema artcna jllE' tra levar S em es t ra d as n nquesa e -· d ·mu t"l L' f act.1 ace.sso , d a o :·atngue o progresso il zo1 • oem . for~nna produsida aos centros nas de futuro l!l (;a]culav~l. da redistribuiçãu, tal fortuna Ma~ <l obra de tmportanct~ é um elemento puramente C~lpJlal_ ne~se seto r da adt~lnegativv. I m,traçao e a gt·ande rodllvta · d . Paulo-Sa ntos, cujo marco Nen h uma vta e comum· 'S. ... 1 cação fuz coucurreocia ou JnlClal da.; olwas começadas mata outra : a estrada de ro· • o snr. Adhe~ar de Barros dugem não é uma rival da esl recentemente maug-urou. trada de ferro, nem a via 1 E~>sa iniciativa, porem, pe aerea uma coocorr ente mor· , de um comentario especial, tal da rodovia. Cada um d es- l tã') grande é seu alcuncc não ses sistemas de transp orte ~ somente para a economia tem sua função é um agente 1 paulista como para a do país.
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Agudos, 2 de Julho de 1939
POLITICA RODOVIARIA
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I N DE PEYDE NTE
sesperada, ainda pensava: contando. Sua mão vaci· SI Paulo voltasse! lava, por sobre o baralho, Foi quando se lembrou aqui, ali, mai'3 aqui, mais de Madame Clotilde, a ali, acolá, mais acolà . . . cartomante. As carta~ Uma esperança ! ~ via mantes! . Quantas? veze~ P~ulo ~.1 oltando! 01fco~ lhe menhram ellas. Qual. selE, sete . . . Paulo. E Porém foi . . . Nem se seutia um peso enorme pintou . .. Pre<'isava ir! :10 braço exausto, até que ~utrou inquietamente. Pu· p~de dizer "quinze" e dera . . . pois si estava esperou : segum de gue "aquillo" - Um moço loiro! alto nada vale na . . . e bonito . .. Um rapaz do Mad fl me Clotilda, adi· comercio .. . Irá. falar-lhe posa. prateada por c.in,~o dentro em qu inze :dias, en ta janeiros, veio vindo, ou, no maximo, de quinze a flutuar sobre as enormes semana. . . Bom rapaz! cadeira. como bote contra Pode ser tambem dentro a maré: vew vindo, de ele quinze horas .. . olhar severo e prescru Poróm , pensava Alict>, tante, até entrar na saleta PauJo era moreno e era em que a esperava a con·j engt-nheiro: então se r i ~ sul ente, quando se abriu ! "vutro'': Outro l Altv, loi· num largo riso sadio: i ro, ! POI$: não era melhor? -- Bum dia, miuha fi lha! Antes de conhecer .Paulo Como pas~a? Está palida~ sempre p e n s l v a num zi o h a! moço lo i r o, por cansa - A mor ? ! daquelle row<mce de Ma - Yarnos ver . . . cedo) e agora.. . verda· E U1adame tomou do Jeiramente o ((seu typo" ... enorme baralho de lon()'as Logo n figura de um mo· cartas simbolicas. Foi c~·u· ço loiro, alto elegante e za udo... e r ec i'Uzando-as. bom, dominou a sua i ma· -Onde mora? CasaJa? gioação. "Eile" tem "outro''? Ah! 6 l voroçada e crentt'}, é solteira ! Foi o noivo l'PComeçou a ''vida'': e • CI.'IDPçou de contar verti · que. . . Par t a.t E, virando um dos ; gin1'samente os segundos montes, onde apareceu <.los minntos das choraR.>} um ''duque", de espada , Pa~sou a contar, lenta· ao lado, capa azul forra- : mente, os «dias.> Acabou da de grená e alinhados 1 por contar, re:;ignadameu · cotu rnos : 1 te, as csernnnas,, sonbau - K urna carta boa. I do sempre com o mo<;1) Vej.:. que está preocupa. lloir·o, alto, elegante e bom. da . . . Te!D uma resolu<}ão I E, depois de quinze se· talvez tragica ... Sente -se mftnas, pensando qu e a abandonada ... Por e m cartom::tnte se enganr\ra esta carta... é uma es· no «maximo,» entrou. perança! ... Vamos ver: convictatnetJte, tt·anq nila tire quinze cartas . . . e f e 1i z, a c o n ta r os Alice começou de tirar, mezes. I
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DIVERSOS
NUM. 441
Aquella carta, aquelle duque, de espada ao lado, capa azul forrado de gre' ná e ali!lhados coturnos, e ra . .• uma «esperan<}a!» ( Colatina• Esperito.Santo) '
A' PRAÇA Carvalho & Dutoit, ab!:tixo assignados, fabricantes de vinho e vinagre Je laranjas, estabelecidos nesta 0idade. comunicam a esta e as demais Pr aças onde mantiveram transações que retirou-se da s0ciedade o snr. Camiilo Du wits pago e sa · tisfeit.o, passando a firma para o nome individual de Antonio Ulhoa de Carvalho, que assignará A. U. de Carvalho. Agudos, 12 de Junho ele 1939. C. Dutoit Cnmillo Dutoit Ca'rvulho & Dutoit Antonio mhoa de Carvalho Reconheço as firmas retro. [2] Dou fé. Agudos, 29 de Junho de 1939. li~m testo. f\ . R. T. da verdade Alcides da Rocha To'rres 1. 0 Tabellião.
Gr u""J: 0 Esc0 1ar Apôs as fPiias regnla· m enta.J'eS,
l'eabriram~se
honten,, as aulns nesse esb1beleci m e nto de eusino-
N ll110 Acha ·se en 1re nos o Sl'. distincto mt-dwo dr. José Barros _.\zevedo, q~1e a· ~~ID>~~ ~~~~~~~~~~~ caba de fixar residencia no «Agudos H otel.» Feliz perruanencia em Agudo8, e o que lhPs d e" ROSENDO SOUSA FILHO. vas~ar tudo para um outro ~ • l M E DI C O ~ sejamo;;;. • • coração. bem amigo, em ~ '6' EPOIS daquele dia , c:1jo fuudo adormecessem ê _...... iõ • Alice resolvera por nndo tantas desillusões! ~ CLINICA lUEDIC.-\. - DOENÇAS DE ~ I De~tad~ra~ ANA!O MICAS 0 termo á viela. A ques Ella sentia. dentro em si .)) CKIA~ÇAS _ (·HNECOLUGIA ~ DJrurgJSa dho~d)IMAXILMARI Efs tão era, a.gvra, unicamen~ um .:'exesso~' de ' '~ão s~i {õl P.,iRT OS . OPER~ÇÕES ~ r. a I a<;:u t~, a forma. Lysol, kero que , que nao podia ma.Is W p~:~~~.~~~~. d~~~;;"c,~~; zene: bala, puuhal, trem, supportar: era necessa no ~ Residencia _ AGUDOS .. HOTEL &o Não atende ás s.a feiras ou. Pão de Assucar. ~que lalliviar·se. Mesmo porque, ~ ~ íí e aos. sa b:dos coisa! nem uma conf1den· 1naquella fluctunção de, ~~~HPcf§~~q:g~~~~~~~~~ 11 Rua 13 •1e Mtuo .:~,\g;:!;:,..
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~ Quando, do Olympo nos fes'iins, surgia .~ 1 ~.· Hebe risonha, os deuses majestosos ... ! ~; Os copDs estendiam-lhe, ruidosos, ~ E ellapassando, os copos lhes eiiChia
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A Mocidatie, assim, na rubra orgia ~ m Avenida Rodrigues Alves, 6 • 34 ·D8 AURU' ffl , ~ Da vida, alegre e prodiga de gosos, ~ ~ ~========~e============:::3======~====3e:=;===~~.,JJ 1 ~ Passà por nós, e nós lambem, sequasiosos, ~ · · ~ Nossa taca estendemos-lhe, vasia . . • ~ V1 ilha da felicidade de madreperola e outr~s fel iz, q ne tudo ign~r~ ?o te~ , i1 1
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de m enot· valor. Os «rl· resto do mundo! D1r se 1a 1{S ~ -·~~·cos» u~ lll deante de sua que a ci vilisação, de que ~ Não é apenas . na ima- J Cf!Sa euormf'S montes cal' I ta__nto nos . ~rgulhamo_s, ~ E o vinho do prazer em nossa taça ~ ginação romantica düs · caH!OS, que symbolisnm : oao traz fe1 Tmdade a n1u ~.. i1_ poetas que se . en con t r a sna fortuna. guem . . . (-; Verte-nos ella, verte-nos e passa ' ~ esse .recanto aoençoa?o. S1-1tisfeitos com a viela, 1 te~ _ . !J... A J]b~ de Yap, perd Jda os YapÍl lOS recusam to'/ Passa, e nao torna atraz o seu ~ D\• archlpel:-tgo das Clli'O · d b r· . d iW "' (iW • ~., ~'). . . . , os os « ene IC\l.IS , a 11J lmas, n o P acifiCo, e a . T _ E d' . r. torra da felic idãde onde j ClVl tsaçao. ' apesar 18 Uma bicycleta parece ~ ~ ~-e desfruta a aleg ria de I so, a ilha ~ muito disp~l· i c~isa t~o óimples, no e()ntanto, ~ No's chamamol-a em va-o· em nossas l~bíos ~ 1 vi ver . 1ta da; depOIS de ter s1uo I nao sao meno~ de ..,00 , as • a ~'}. , _ f .~ . i peç~s que ent.am em ~ua ~ Rf f' ' d b' • Os bom em: usam cal· Ia le::na; . OI am e tJ C<l?a ~ composição. ~ OS am lffil OS íOSa lOS, ções ve rmelhos e as mu- hoJe e _Japoneza. ~h, po - ~ agua do mar contem ~~ _ • i) lheres VPStem-se apenãS I1rém, mnguem cogita de 5 centigramas de ouro po.I ~ Como recordacao daquelle vmho . . • ~ d a,· ld - d ' f! . política. de: agua. ~ t., ' ~_., e o 11ua ctS e ores. , I . . tonelada - Os gaviões podem voar · A moeda corrente e I Quatrocentos k!lome com a veloctdade de 100 ( ~, ' cunstituida por conchas 1 tros quarlrados, de gente milhas por hora. I ~~~~~..y~~~~~~
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AGUDOS (EST. DE S. PAULO) ,
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2 DE
JULHO DE 1939.
NUM. 441
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O Algo dã o Deve
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reumr - se
em
Wa~hington, em Setem·
bro deste ano, a Oonfe· rencia Mundial do Algodão, destinada ao estudo das condiç,õés de cultura, industria e comércio do produto em todo o mundo, ao mesmo tempo em que serão combinadas medi· das de grande alcance no movimento e c o nómico algodoeiro em todos os países. Afim de estabelecer as dirttrizes que o Brasil seguirá no importante ser tame, o Con::;elho Federal do Comercio Exterior convocou uma reunião de todas as classes interes sacias no comerCio, na industria, ou na <.:ultut·a do algodão. Essa =·eunião será realizada no dia 7 do corrent.e, na Capital Fedeml, devendo compare cer representantes das entidades de classe e delega<;ões dos Estados em que a cultura dv al·· godão tenha alcan(}ado boa ma~gem na balança econom1ca. No BrasiJ, o Algodão é cultivado em maior es cala no· N orJeste e em b. Paulo. Iniciada ha pt)U cos anos no Estado de São Paulo, a cultura al· godoeira teve extraordi· nmio desenvulvimeuto, superando t<,dos os coefit:;ieotes anteriormente obtidos em outras regiões. A lavoura algodoeira pau lista contribuiu preponderantemente para a me lhor posição do Brasil no ... mercados internacionai.s. pois a conhecida exceleucia do produto brasileiro, mantida em S. Paulo em quasi toda produção, deu ao 11osso pals no vos ele .. mentol'5 par a cotação nos meios intere8sados. A iniciativa do Conselho Federal do Comercio Exterior provocou imediatf.\ movimentação das classes interessadas, em S. Paulo, tendo sido realizadas reuniões preparatorias, p a r a futuro debate no Conselho de Expa nsão Economica do E stado, em seguida, ua quelc orgã0 federal.
A contribuição de S. Paulo siguifica a defesa de uma consideravel produção, pois o Estado já consegmu, na presente sa tm, cerca d~ 700 .000 farJos , com 1:30 milhões de quilos. aproximadamente. Trata-se, portanto, da defesa da propria riquetia nacional , a cujos in teresse:; se d e d i c a o O o n :3 e 1 h o Federal do Co mercio Exterior. E a reunião do dia 7 do cor· rente fixará não só a s diretózes do Brasil no certame & realizflr ·se no~ E stados U üidos, mas, tambern: a orienta((ão de nosso paiz na solução de se us problemas algodoei ro3 de ordem interua, relativos ú s condiçõ~s atuais Ja cultura, da in dn~tria e do comercio rio algurlão n o s E stad os prodatores e coneumido res . A reunião promovida pelo Conselho Federal d(J Comercio Exterior a lcançará, nessa formn, obje tivos de larga proj c·ção, J cJS q ua1s o maior ~erá, sem duvida, a uniiio do s esforços dos E stados in te re~sathe, sob o patro cioio do Governo Federal, p~n·u a mpla e con '>tuntP d e fe.;;a comum dos inte res ses de cRda r egião.
Prefeitura Municinal àe A~udos ,\to N. l4, d~ 21 de Jun h o (le 1939. Re~ula a a b e r tn1•a e o fecltumento do cn rucl·cio .
Bened icto de Olivi:'ÍI'a Lima, Prefeito Murlicipal de Agudos, usando da1' atribuiGões que lhe são ceuferidas por lei, Considerando que é da competencia do Municipio regular a abertura e f ecbamento do colliercio 1 (art. 14, n. ;. ~a)Lei 2484, de 16-L.. - 5 ; e, Conaiderando qm~ a Circular n . 443, rle 29 de março do corrente ano, do Departamento das Municipali<.lades, visando con jugar as respeetivas ju-
ristições, recomenda a adoção, em todos os Municípios, de medidas tendentes a facilitar a fisca lisHção atribuida pela União ao Departamento Es tadual do Trabalho, para o fiel cumprimento fdas leis reguladoras do traballlo dos emprPgRdos n os PSUtbelecimentos com er· <!iae(:i,
RESOLVE:
(') -- nos fe1·iados na cionais: obedecerão o plantão estabelecido, re vesando-se na ntesma ordem, Jas 12 ás 20 hrs. Co~ncidindo o fel'iado eom o domiugt), o horario ~erá o constante da letl'a c b ». Art. 3.1)- Os estabelerirueotos referido~ no artigo ;-~nte rior, para poàerem funcionar rom os horarios especiais permitidos, de· vt•rão r t' querer a necossa · J'IH. licen((a ft Prefeitura. clE'c!a t·audo qne oão tem ornpreg-ados, ou di s põem Je tmm:~~ que se 1·ev8sam cle modo que a duração u01 mal do trabalho efeti· vo de racla tnrma não exceda de oito horas dia J'ias ou quarenta e oi tu sema n ais. § U n Í(lO - As licenças c~ peciaeR de que tl'ata e~te arilgo serão as cons· tautes das tabelas anexa~ . At't. 4.0 - A os infr·a· tores das di~posiGões deste à lo será aplicada a muJb, rlt=~ 50$000 (ci ncuenta mil reis), ele vada ao uobro na rei t:e;dencia. An. 5.0 - Es~e ato outrará e m vigor na data de ~ua publicação, r e vo garlas as di~ po s ições em coutmrio. Pre feitura Municipal de -\ gudos, aos viute o um de J unLo de 1939.
Art. Lo - A Rbertura e o fechamento do comér r,io, em geml , obedecerão ao soguint~ boraril) : ;~) nos di as uteis : funcionarão os e~tabele cimentos ('omerciaes das 8 ás 18 h uras, com intervalo d e duas horas p arH de"canço e refeição dos e m pregados o qual não será computado no têrn1o de dnra((ãO normal do trabalh o efetivo; b) - aos dt·mingos e feríndos nacionais: pe t'mauecerão fecha.do$. A1-t. 2.o - Po1· moti vo de interesse pub lico e pt>ln natureza do proprio comerei), os estabeleci· rnento:::; ab~tlxo ennmela · dos poderão funcionar tóra do h orario est abdeci do, median;e a cooces ~ão de licenças e~peciaes; 1.0 - café~, leiterja.:;, pH dari::~s (secçao de v e r~ · das): das cinco ás 22 hs.; 2.o - ca:-;as de Rcces- Benedicto d.~ Ol'I.)Jei'l·a Lima ::>c)ríos de antom oveis e Prefeito Municipal. bombas de gasnlina: da::: oito às dezo ito hor~-ts, sen - T A B E L A a que se do, en tretetnto, facultado refeJ·e o tll'tigo a.o § Úse t•v ir a() pub 'ico n qnal- nico do ato n·o J4de 21 11 ~le l' h•>ra do dia ou dn de Junho de 1939. noite; -x- *::. · 1 -Cafes . 50$000 t 3 b b · .a ares, o eqmn:,; _ co nfeital'ia ~. sorveterias, 2 -- L eitel'ias . 50$000 ebarutarias e 3- P adR r ias (Sec(}ão dP b r l'·are~. u l'estaumntes: das oito ás venda sJ : · 50~0.00 vinte e quatr·0 horas; 4· -- Casas de acre.:"SOl'IO~ 4.0 - Shiões de barde automovel v0$000 berros e cabelereiros: da:- 5 - Bombas de 8 ás 20 ho1'as; GC\zolina · · · 50~000 5.0 - Açougues; 6 - · Bé\res, b ot<'qu,ns, ) nos d'tas utels: · 1 s confeitari:ts e sot·· 50$000 :1 <a veteri~~s cinco às dezoito horas; Bi lhares !'>O$OúO 7_ b) aos domiagos e fe· 8 _ Charutaria~ 50$000 riados nacionais das 5 à~ g _ Restaurautes 50$000 1n~ h oras ; IO - Sa ões de ba rbE>i ro~ 6.0 - Fat·mac!as: e ~abelereiros 50$000 a) nos dias ntei s : li - Açougues 50$000 das oito ás vinte horas; 12 - Farm~l<~ia 50$000 b) - aos domingr,&: Prefeitura Mu~icipal dP serà observado o mesmo Agudos, ao~ 21 de Junho hornt>io pe!Ps que estive· de 1909. rem de plrmtão, revesand o· ~n•:FF.tT~ "~'1 ~•cr':.u. se em ordem alfauética; Benedwto Olwezra Lzma
OECLARAÇIO A PRAÇA •• .. GOMES & A fi r ma OIA. LTDA .• funde da em 1934, iniciando sua<5 atividades nesta praça ha dois anoe, representada pelo seu sacio-gerente s :J.r. Aristides Gomes da Silv·a, vem por ~eio des .. tu tornar pubhco e a quem possa interessar que tendo chegado ao seu conhecimento que individuas SEM RES · PONSABILIDADE e
NENHUM ESORUPUd LO, lançando mão e meios difamatorios e ma lidicentes, procuram desfa~er o conceito que g?· zam pennte o comerciO e lavradores deste município e cidades visinhas. ffintretanto, temos o maximo prazer de comuuicar qne desde o inicio Je nossas transações sem· ore temos mantido á altura o nome de nossa firma, sem que facto algum nos desabonasse. Pa:·a os que ora u c s vem c hegamlo a nosso conhecimento, urna vez positi· vados, agiremos de acorJo ~om os meios legais, chamando esses individuas á responsabilidade civil e crirniual. Outrosim, tornamos a liberdad e de conviclar quem se julga r com alg um direito perante a uossa firma, de s~ apresentar em nosso escrito· rio que sendo de ju.stiç~, será pl'Ol!tameote atendido. Agudos, 28 Junho de 1939.
ue
Aristides Gomes da Silva Autoriso a publicação presente declaração D(J jorn!illocal ccA Gazeta de Agudos , . Ag!.ldos, 28 de Junho de 1939. da
A1·,istn'rtes Gome...,, da Silva. ·~ ~ Reconheço a firma su· pra. Dou fé. Agudo~, 29 de Junho J e J 93 9. Em teet. 0 A. R . T . da verdade
Alcides
da
Rocha Tor'res
1.o Tabellião.
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