Gazeta de agudos 09 07 1939

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Coluboradores • DIVERSOS

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Agudos, 9 de Julho de 1939

·DESPERTANDO O DORMENTE O regime ofereceu aos! inicio u fl ua valet:te ação h o m ens de Governo uma ~em pe rda de um miuuto. estrema mobil id11de de O le v-antam ento topogra aGãÕ, mercê da qual os fico da l'egião foi e está planos adm inistrativos, sendo f t:>ito em absoluto de p ois de bem estudados rigPJ·, emqua11to as obra5 pel os técnicos, pa ssam colatera<>s vãu sendo ata i tilediatamente para o se- cadas. Já H documen tação tor Ol'ganieo dll realização cinematoCTrafica, a u e t er·á sem pe1·da i outil de tempo. am:wbã ..,1 ·elevant~ vaior A in cor por acão das hi--to 1·i~o, grav o u nas p e· t e tTas dorme ntes do Pa· li en las os primeir,;s gestos r a!ba pam o patriml\oiv fl n tl'abalhadllr bra~ileirt) economico do paiz não é nos pautanaes hoje infe · apenas u m belo e imagi- cu udos e, al))anhã, transn oso progra m a que pode formados em font es de servir de .Je:na a ~~ilhan·l n o va. vidh agl'iCO!!'I para tes espo~1ço~s fet.tas no 0 palz. A vast1dão da papel. Nao e ma1s uma ·t d 'd t t d0 empre1 A a pe e ao empu 1·dé 1 qu~to ofatorimpr~-"cindi,el para a ehm . orno e n aen ell'l.' e ec0nom1s a . ~ . ' . . ' 1q ue se po s~a apree1ar a o agrtcu ltor, . o md vas t·d: ao d o es. f o 1·co a . ustt·mll - po d em t uar 1H;oes e . , . . . . ,, . fazer calculos de probn.bi·l dlspet~der l' o~ Ie~u, tHd,:s . · d es. 0 '"r 110n ' a 1e d u p ara 1·b a 1fecundos dessa t _emera t'JP. , h · d em preza. Aman ba, porem e OtJe ca m plo <l e um a ccnnomia bmsileica <lcuqnar e 1~genera e e:1ge · .. · d. d · d · d t sal'a, nos 1n ICe$ a no-sn n h e1ros e e HJU ao cs, pro d uçao · . os h ener·ICIOS 0 que unergem. .c?rpo uos decorr e ntes do racio ua l panlanaes r1 beu·mhos ao . . · n· u b.lSt onco para t raça r flprove1tamento des~a f111· as liuhas mes tees das ~ua'"' XH de terreuo colocado puwtas destinHdas a se ~10 longu das duas mais tran sfo t·m ·u· em barrao-eu.;: 1mpo1 tante~- utetropole.:; r etlficacõecs, di remo~: z~~ I do paiz. .8ó en.tno teren as ele fertil ização racio mos uma tJ~::\ . J.G~~a d <~ n at e a:~tomatice' dessas :tcerto d ~ssa 1nJcu:!Ltva da su~s terras adol'mecidas. ::ulrnini:;tração pauli~ta. E Em pleno ca{ol' de ba- ~o p z·n€?tess;-, que R m esma talha as turmas de téü· , u.etPJ·mm.ct ra n o rolar das n icos trabal h am deu t ro j mdade~ d ~t ::->tn~s qt~e m.ar de um plano global jà ' geall'l o l11st0t'I CO I ar~1ba minuciosamente estudado, ! sentiremos o vrgnl h o d·· . Plano de amplitude que ~ fvPl ~s. ret;? mar St> ll ~nftig? sobrepassa o herculeo es· , ast1g10, Ja ag\) ra 11e !til forço feito p elos ital!&nos , tivtlmPnte .inf.'.orpo radas uo Ao-1·o Pontiuo e ua I n o r1tmo Ylta l da pros 0 1 s'U~ já vitorio~a lula .cor.- ~ p eridad ,.. pa~zli~ta, . r~pn · tra as estintas z0nf\s ma· t·atHlo- se llS~lln, a lllJllS· Jarícas e al a("'adjças das 1 tiça el e ter deixado por cercanias de l~oma. ' tanto tempo es~e:-: nurleos Desd~ que o 81'. Inter · utb ;u:os ime l'sos numn ventor Ad hemar de Bar pe uosa so uol e ucia econ0 ros inaugurou soleu em e n - mi ca , qnas i qne. á margem t e o mArco iu icinl dessas do curto colell\·: o e cre·· obrQs, numa cerimonia to · l cen tH d e prosper1dade qu e cant~ em q ue a e leva<;ão: au ima todo o organismo 1 do pavilhão narioual pa• do !Dstado. r eceu urna ordem energica O qufl h o út~m era uma detel'minada por nma palavra cl (> gon~rno des von t ade o perante p i:tl a por rando espel'~mça e Hle que essa zona acordasse 1g,·ir. em todos os corações do seu sonv seculat· para €. hoje inicio de atividad ,~ a vide~, para a rique.6a e e rad io:.-o inicio de ousatlfl para o trabalho, o homem 1rt:'alizHção.

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INDEPE~DENTE

NASCIMENTOS

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~8Cacl~:~=~~aulo

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NUM. 442

fiscR.l estadoal muito estimado tica em todo o paiz. nosso meio social e co· N u nca o Br·asil se sen· Acha se em festa com o 'I mercí~l· ti u tão cohf'so e, por es~e nasr.iment~ de ma~s um. ro· _ a 'ara. d. Ida De R osa, busto memno desae o d1a 2 esposa do nosso amigo sr. mo t i vo, t ão forte . do corrente, o lar do sr. 1José De Rosa· Os h orizontes são ras· Ac~i~les Sormani, provecto - a srita. Antonia Morett.i, gados a golpes de vontade soliCitador nesta comarca, . e sobrinha do sr. Lui:r. Cezarotti; in ab ala vel. de sua exma. sra. d. Odda - o sr. Hercules Sormani As ari vidades mul~iplí" P. Sormaní. diretor desta folha. ' cam·se; surgem, aqui e ~o dia 6 deste me;.:, o ga No dia 29 do mez de Ju· roto Sosé Carlos, filho do SI'. ali, ev idencian do valores nbo p. f. verificou se o nas Guido Oorrs.di e de sua exma. que eram por todos igno· cimento de uma bela menina snra. AngE:lina Corradi. rados. que na pia batismal receberà No di~ 7, a senhorinha Lu O nome do Brasil não o nome de Matilde, enrique cia. filha do sr. lrineu Rocha ceodo·se assim, o lar do sr. e de sua exma . sra. Maria se constitu~ em o1·gulbo J oão Pertz e de sua. ex ma. Itocha; continenta l. Jà t1auspoz :.ra. d. Emilia l'erez Pardo. - NP.s5e mesmo dia, tam· as froteirlls deli mitadoras bem fez anos, u jovem Naief da America, graças ao Tambem acha·se enrique- Rizek. vulto e ao merito de seus cido cow o ouscimento de Fazem anos amanhã : - o snr. Dario SMmani, trabal hos, quer no c~m po Luiz Pedro, ocorrido no dia 28 do mez d~ Junho p. ~·· propri etario do Bazar Pauli$t.a ecouomico, quer no cam lar do sr. Htcardo Sobrmho deata cidade· po de sua~ pesquizàs e de õUIJ. exma. sra. Cecilia - a exm~ snra. Amelia scientificas. Dantas. Martins Garbino, esposa do Os enigmas estão sen' snr. João Garbino. No llia 5 do corrente, tam Aos aniverst.riantes, nossos do decif l'ados; as doutti• bem viram aumentado o seu p&.rabens. nas malsãs des~:tparecern. lar com o nascimento de uma Fatalidades geograficas, e robusta pequerrucha que se outras .!ondas, não mais chamará Maria Thereza, o subsistem em nosso espi· Deveria ter estreado hon :mr. Sebastião Lopes, ót imo tem, cum grande sucesso, o rito adulto. elemento d,) «Agudos [?uteboi Ulube», e sua ex.ma. sra. Do· circo ele rodeio, instalado no Estamos agindo sob o lugar elo costume oesta cidade. lores Romeira Lo[Je~;:. imperio de iuíciatJvàs sa· Burros, cavallos e touros · Aos recem nascidos, alme lutllres. Nada de abst1·a· jamos vida longa e feliz e bra'IIOS, depois de serem ções e de d u vidas. Ouvem· á ~ u nha » . ão montados pegos aos venturosos paes, aprt:sen e:r. p~lo, por habeis domado se, em todos os q uad ran · tamos nossu.; felicitações. rcs desse circo. tes, o retinir dos malhos Portünto, os npreciadores dpssPs Pspetaculos, oã.u devem e o ronco propul~or d cs Tiveram n gentileza de nos perder a > 2 funções de hoje a v i õ e s . . .!!;' a voz do auxiliar, saldando as suas as· qu e se realisam ás 1~ e ás 8,30 progr esso. siuaturas da • Gazeta de A· h<.. ras da. noite. As paizagens de semen · gudos,, dmante a semaua teit'as e de eolheitas es· finda. os snrs.: Abs Yas · n tendem ·se p ela vastidão bek, Tuffy Saab, Th ma ~ A- "' f.t de p]anicie.s e colinas. Os zeveclo, .-\ntonio Guando, Mi_ . Sao Paulo deseJa cada esp 1goe~ m estl'es apen· gnel Santa ua, Sahid Maluf, 1.-'aulino Guurido, Augusto A. ' dia ma i .s collaborar na doam a::; f rores e os frutos Ae:.ujo e .Marcdho & Pie.lade. l graude obra do novo r e· do suas plantaGões. A todos, nossos Rgradeci · ! girne. Nos portos, rangf:l m os mentos . ' O povo bn ndet ra nte t em guindastes mastros numa ' tid u unnl uni Ci< preocu· consta nt e correspondencia ANI ~ERSARIOS pação: definir·se em fac:v com os apitos. dos trau· .,. d1) gra•Htio.--o plano de re satlanticos gigantes que F1ze,·am unos; h .t _ 1• No dia 30 de Junho: o sr. ! a.Isaçoes que de a IDUI o seguem atulhados de nos· Francisco de Oliveira Lima,! se co meçou a por Gm pra· sns mercadorias . E tudo i:::to, devemo·lo á unidade de p en srtmento. ~'N,~~~~"S'efn>~~~~~~ ~~ 0 .-; Estados da Federa· ~ ~ ção falam uma linguagem igna.l e proclamam·se se· t·em um ~o pa1·a 0 aumepto M dil gralldeza da pattia. 62, _... ..... & A t.m·e de Babel eri · gida. desde a nossa ~ C L INI CA iliE DICA - DOENÇ ..\ S DE ~ emanei pa(;ão política, por ~ CJU A~ÇAS GIX t-~(10LUGIA t)} uma serie cte aspi t·ações e preconceitos inconfes· sa VPÍS, d e rrniu ·a o Brrtsil ~ 62, ~~ovn , o Bt·a~H uno, o nos ~ Residencia AGUDOS· HOTEL l-'O Brasil de bt·asi leiros. D. P. E. ~~~§9~~~§9~~~'N,~~~~~ 1em

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GIRGO DE RODEm

Assinaturas da Gazeta

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! llR. JOSE' B}~~~ AZEVEDO !

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Pcl~T~S-=- OPERAÇÕJ<~S

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de AUTOS d e CA RG A e P ASSEIO, p roc urerr1

- - A G EN T E

AGUDOS

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Maio - 545

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OCTA VIA NO

~ Morrer... dormir... não maisr Termina a vida ~

~ Um punhado de terra, algumas flores,

~

~ E depois uma lagrima fingida I

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BAURU' J ~ Não tive amigos e não tive amores, ----=< • :a I ~ O u, si os tive, tornaram-se traidores, I • ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ ~ Algoz~ ~s de uma alma consurn~a. Avenida Rodrigues Alves, 6 . 34

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AS UTILIDADES !completamente saneados DO &IRA SOL .os terrenos.

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b.ri~a ·~e tam?em um a faq ~1e, misturada com o trigo, ~erve para a fa -

__I~J·icação d~:~ rilJ!Ht

. . . Além d~ . sua quahc1a _Pão de qua· D1z-se que o gtrasol é:de de pur1ftcador da at · ll dade supe t'Ior. originaTÍO do P eru. As m osphet a ; procinz o gira- \ . As folhas se rvem de plantações que dE>lla se sol, com ::;uas sementes 1 alimento para . o ga do. fazem tem um grand e azeite :4bund:tnte, excel- Melhora a qu~hdade da . . . _ carn e dos ammafds que pod.er ~esmfect.ante. Ex- lente pnra a 1llummaça~, com ellas se alimentam . per Jenc1as reahsaJ~s ua pol'que dá uma luz mm ~ O tronco e os det 1·itcs França, Belgi ca, Itnlia, e ! to clar a. planta con stituem um Hollanda demonstraram 1 As s uas sementes con s- excellente adubo .

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que, plantando se o gira- It\tnem t.ambe m um ali-

sol e m Ing cll'es baixos e meu to sau~avel e ~utt·~ti p:mtano~os, desappa re v o para touos os ammats. cem em pouco te mpo as Dos seus resíduos após 1

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Já sabia d ist o ?

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E com eHa terminam nossas dores :

I ~ Sim ! Minha morte não serà sentida;

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Tudo e podre no mundo. Que me Importa 'J ~ • ~ Que elle amanha se esb'roe, ou que desabe, ~ ,

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SI a natureza para mmi sta morta

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1~ E' tempo jã que o mau exilio acabe... ~ . . l. Vem, POIS, o Morte, ao Nada me transpofta! ~ Morrer... dorm'lr talvez h . b ') 1: "' son ar quem sa e'

c~mt~_?"J ! ~

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- A ,pele hu ma na 13.500 poros de tnmsp1raçao ' /.

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Aguns estagnadA s, fwAndo a extraçao do 1.ze1te, fn · em cada polegada quadrad n. l ~ ~.;~., •.~.·~--.,~~t~~~-r~~~~~~~


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O T esou ro dos I neas -- O Oupitito Fan La:"n tn. A Faseimqão do SRh:1rá - O Nanfr.-1 gio dn «.\1erltHn» . A Caveru a dos Dia mtHJtes -- Os Ba.udiJos da 1-Gste po.

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U morava lá, no U ruci1. Era um sitio

como outro qualquer encravado nas mattas: longe da viHa de Barrinha, umas cinco leguas puxa ~aR, daquellas que o Ca· pêta mediu para equelle8 lados. Lá, naquellas gratas, a cabroeira ignoraote, só me chamava de - seu doutô Guadencio. Positi· vamente. eu flca\'a sem saber onde pousar os meti<' pés aipargatados, com as unhas arribitadas de bi cho. A's vezes, tomava uma attitude idiota, pronunciando uu s ''absolutameute, inopportunos co· mo se, por acaso, fosse a lgum Joutor de verda· de. Sim, meus senhores, eu ficava peinõstico e convencido como coisc.~ irn porlimte. Depois, para ser doutor naquelles bura~~os, não era preciso possuir o pergaminho e tampouco inteligt'ncia. Não sen h orl E. eu, Guadencio, não era tão buno assim. Qual burro o que! Aquella di::;ignação pa ra Inspecror de Qua rtei rõ.o veiu contribuir para que augmentasse o meu conv~nc im ento b e s t 11, emiJora tosse a penas l.lm premio ao meu votu deeleitor inconsciente e ao meu dE:l~lavado->ervilis mo. Entretanto, eu não com· p_riE:'ndia assim, nem que n a enxergar p o r e s s e prisma, E, a verdade era que, em Barrinha, desde o Ch efe d!i estação ao vigario da parochia, se bem que não tivPssem lá essa vontade extravagan · t e mas, o fact.o é qu e. nem por isso. deixavam de ser meus co ro padres. h: quem não tinha sid o padrinho de bati~ mo, havia levado um rnoleq uesinho dos meus: ás Santas Mis · f:Ões , para crismar. Natu· I'!tlmente,custav&·rne Ct:tr0 conserv1u uquella6 ami sa deH, poi!J, quaudo não era i.lm frangoún ho g o r d o para o c0mpaJre vigario, na certa trazia umas rai·

AGUDOS (EST. DE S. zes viçosas da bôa macacheira para o compaJre J oca, o Chefe poli ti co do lagar, ou o bonito ca cho de bananas do doutor Promotor. Mas, tinha de ser, p~ ru aquella gente não se esquecer de mim. Naquelle anno, a historia de In,pector q u as i que me arrazava coro as criaçã.:.sin ha do terreiro e os legumes da rO(}i1. Era presente e m l-\is presertte no povo de Btu-rinha. E' cer to que o cargo não ·v·alia naJu: não era rem unerado, mais para mim, tinha um l' Ígnificado expressivo: a ugmenwv ~l o meu prestigio de t•Jou t.ô'' naq uella::, brenhas. Agora, eu fica va as surnptan d o no copià da ca~a, olltaudo estunidamente para mattaria' ve rde, e n v meu cerebro uãv havia aquelJa8 idéas exquisilas de plantar rD!1!1 Jioca. II él v i a 0 que! Pensava mas, l'm coisas uiffereules de b r o lj a r matto: pr·i.:são, s u t ea em cabra safado; ladrão de cava Ho, ama rr;Jdo ali, lle.Lronte na casa de fa riuha; gente rnirn com os pés nrJ b u r a ~ 0 do tronco. E eu, pensava PID tullf>

A~IJIJQ.; S

PAUL0),=9=D=E=I..=JU=I=..~H=O

terras do Urucú; caboclo q ue enfiava a faca na barriga do companheiro como se aquilo fosse propno para bait"lha e, depois, ainda falava com ares de santo arrependido: - Num fui pru gosto não, m eu Doutô, pode crê . Oascaviei o quiscé sinho, a~s1m. no bucho de.le,e, o coitado do Pév&, ca m ... Qul:'.l,Iospetnr de Quar teirão para uquela .s ban· das, é a mesma co1sa que se udquirír um tiLulo funerario; é) em vida, o camarada andar com I• nhaca de defunto. fi~, foi por i ns :-~ que eu 9-band onei Urucú e v1m pu r a a 0idaJe. Là, nhquelas grotas do Ur ucú, deixei fjcar o :n -. u titulo de- SP.U dou · •ô. Huj e, simplesmente por Guauencio, so u co nhecido aqUI, povo da ·ua ma~, não tenho saulades, não sen h or. E, é melhor ass1m que ::;er [nspetor ue Quarteirão Iaq ueles Indos, vendo a 10ra de morrer espetado de verdade, na. pouta da <<Oarmu Ú» afiuda daquc · es caboclos. E é mesmo.

DE 1939.

Dr. CASTRO ROZA

J.

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Fabrica do Macarrao

Manoel Dóca -

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E:,te j ornal não se responsabilisa por artigos assinados Qo=

FUTEBOL

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Tabela de publicações

e a!lunclos;

Seção livre e edit!leS : SlOO por palavra

l.a e 4.a pagina : 1$200 o cenli· metro de coluna 2.a e 3.a pagina : S&OO

O ' Paulista Futebol Clube:., desta cidade, enfrentou, domingo p. p. ~em Duartinn, o p11meiro team dt Duartiua F. Ulube. Mas não venceu, nem perdeu. pois, a partida ficou empal11da - O 11 O.

- oSeguirá hoje p&ra Piratininga, afim de disputar uma partida amis tosa de fute bol com o C. A. P1ratininga, a principal equipe do l'aulista F. C. (local). Para esse jogo a. diretoria d0 Pauli:::ta F. C., pedt o com· porecimento dofl seguintes jo· .~adores, ás 14 ho ra~. em fren· te ao Bar S . Paulo : Martins, Octavio, Guido, U rias. O.;waldo. 'l'ulão. Moia, Tião, Travuio, Vicente, Aroaldo, LM~>na, H.uben s e Plinio.

ELIXIR DE NOGUE!RA Em~r ~ado

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VENDE SE

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Regressou de S. Paulo o exmo. snr. dr. J . de Castro Roza, integ-ro Juiz A cha-se em instalação d~! Direito da comarca. nesta cidade, a fabrica de macarrão do snr. F Ricchimi, que exerci~ as ffim viagem de recreio s uas atividades industri . ' ::, e g u 1 u para o Rio de aes em São ~Jan uel e Janeiro o ~r. Mano e 1 tl ansferiu-se p&ra Agudo c:; Lopes do Livramento em dias da !Semana finda Com a instalação dessa Dóoa, nosso atttigo calfabrica, o sm·. Ri cchim · lega de 1mpransa e proprietario aq m residente. vem preencher uma la c una de a~<saz importan~Jla por mui to t empo e xistente em nossa cidade. •.:á!;Z ,WP!'A Ulrn AGaJIHHij Afim de que a nova in<.lust::-ia obteuha entre ~Xl"lt:OU~~ TIE nós frunco.s prog1 et:sos, Recebe.sc nrtigoa, pul>licnções e e<.htacs até quinta feira torna se necessario que Noticias até ti.a feira as a u toridéldes constitui· Os originaes, mesmo não publi- das locaes a auxilie ero cados, não ~erão dt volvidos tudo o que for p ossiveL

De Santos estiveram na cidad e, em visita ao nosso amigo Ur. Th o maz r,,...__________""l de Azevedo, a s•·<t. d. Maria de :\ . Curvaibo l:">t.O, mu-:;, uã0 tinha. co Dr. Baptista Fortes eAugusta o Sm. N 2\vt0n Nelson t·agem de CXeC U tu~· porqu e • Clru rgl.lo Dentlsla Especlallsado de Car valho. São, a es· era meUl'OSO: e H<.]iii.!J! t! • j Com 10 a nos de pratica do Coronel posa e filho caboclos Já do U:·u(;Ú nãt, I --· Mal"tÍ:;j < ltJO de Ca rvalho. )\!)arelh3do para intervenções Clit·rmn p:na brit1cad €:- ira~ nicas Cirurgicas e f: Jl~lica s D . M:.tri n Augusta e o Jaque llas uatur~zi"\ . Depo· Especialidade em chapas anatomic;;s j ovem N ewto u, retirando i.;;, aq uillo era um peuaço - - - o . ......- :-;e pa ra sua residenci<l nuu 13 de Mallo, !!I:JG de máu c a rn i n h o; não eru SAntos, J eclarararn .t.f~t· oos ____j havin ú miniuo r espeito le var Je Ao·ud os uma . o pela exislencia do proxi( multo l:lgmdavel 1mpee~ [i ent<t.dum~ A~ t\T O ~UC,\ S mo. Até parecia que o I sã o. F izeram- &e ndmi Cirurg ia dos :\IAXILAUES Tinhvso andava mettiJu radores da no ssa cidade com aquella. gente. Dr. Sahid M. Maluf pela d Ua belesa, peogresCIRURGIÃO DEL\TISTA Ze Oarnaubn, um ca ~ o e povo. São ambo~ Pela Universidada de Mina• Geral boclo da ve nta Je tabac ultores apaixonados dco Não ás 5 .a feiras e aos sabados queira e barbicha pareD?usiCa, e com o prop o·· Rua 13 de ~In i o 851 • Agudos cenJo fios de piassava sno de nma nova vi sitv . I ' lliiiBIIIralllllli c?spm 1ava assim, por!& á nossa cidade, d eixuram e1ma dos mattos, e dizia tambe rn a prom essa de ~empre para m im . com um recital de piano em aquela perversidade dela: J beoeficio de uma d e -----. - Oie patrãosinho,faiz no ssa s ins tituições b eneiulé um gosto se ispiar um chalet em bom ficentes. A c<Gazeta ele um cabra ruim imborcfl estado. Proximo Agudos, ag radece a amA · c~ mo gamela: e i.:1dispoi~, ao campo do Aguvel visita . vJrá aque lles branco de dos F. Club e atraz -------~-----zõio, sem tê vont.adP. d e , c us pi!... do Colégio. Um homem sn, por Eh , escu mu ngado Zé PREÇO ; 5:500$000 vontade, faz. mais do qne Oaruaúba ! }1~, como a Tratar com rtez homens por obripeste daquelle curiboca Felicio Napolitano gação. havia uma porção, Agudos - Dizem os Alemtte1

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NUM.

11

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RHEUMATISMO · SC ROPHULAS ~Çs,.""' SYPH ILITIC AS

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• fi nalmente em lodat es affecções cuja ori-

U.arca reotUrada

gem seja 1

" AVARIA" -

Milhares de curados -

Grande Depurativo do SanJue

DE VOLTJURE «A guerra é o maior de todos os crimes,· m esmo assim não htJ. agres· sor que não revista seu crime dó pretexto de jus-

tiça. »


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