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SEMANARIO
DJretor.PrO)lrietario - HERClTLES SORUANJ
ANNO X
Redueão e Olleln""' lluA 13 de MAio, 5"-5
INDEPE~DENTE
: ·-:-:
Colaboradores - DIVERSOS
Agudos, 26 de Novembro de 1939
IJ
lavouras primitiw.~s, cuja pra tica se limita pelo critério das nece:;sidades locais. Como a produção se destinasse ao consumo interno, poucos os que se preocuparam com ra· cionali;r,a la, embora constitui!!· se, para outros paizes, apre ciavel fonte de rendas. O decreto do govero•> fe · der.al, tornando obrigatoria a adição da farinha obtida da rasJ.'a da mandioca á de trígo destinada á pi>nifícaçãn, veiu favorecet·, grandemente, essa cultur:l, por a!-'sim dizer ~e
J;stsulo de §. Pnulo BRA.81L
NUM. 462
sentido de garanti la, forne- ' lente de sociologia, foi cendo·lhe elementos d~ esta- o snr. Prefeito Municí· bili~~de ,e de ~xpansão. Estu. pal Benedicto de O livei DA REPUBLICA E O ESTADO NOVO not1c1a e partiCularmente s ' . /' gradavel á noss8 lavoura, ra Llma. e::;pantnda com os efeitos A caravana da Escola Nas comemoracões do ' 10. 15 e 19 de novembro! maléficos que a guerra nos Normal de Agudos, com· cincoentenario da Repu- i Tais efemérides reprepossa trazer. posta de 40 pess oas per' blica, a gloria do E s tado j sentam, no ard0r de s uas : correu longa m ente. as de· Novo exaltou , de m aneira . emocionantes evocações, pendencias da :Bandeira exp ressiva, com a expo- : na profic;são de fé das , Paulis ta da Alphabetiza· sição de seu s trabalhos i gerações qu e s urgem, a · Dio. 30 do corrente, ári 20 l çào tendo palavras de s p 1 · e seu s ! eitos. o triunfo ) travez de seus magnifi. horas, ~o ~'heatro · au 0 • aplauso á campanha a 1 im ~rtal. do r egine _qu e cos festejo~, verdadeir.ls receberao ~Jplomas 08 alun~s realisada. extmgmu a monarqma. cultuações das Rfirmati· que concltlll'am o curso pn mario no Grnp<J Escolar. A Muito contribuiu, pu· vas da raça brasileil'a. nacional. 0::; preços rec()m· segutr. realizar-se-á, em be· Anit/ersarios rem, para avultar a sigEm que~tões de ideal, pensa dores fixados pelo aludi neficío da Caixa, um festival. decreto para as compras nificação das solenidades, nada é pús::>ivelt•lze r sem do dPs:>e produto, animaram aos Couta·se com a presença de Fizeram anos : o espírito nacionalieta a manifestação de pode- 11ossos agricultores, que en t.oda~ ac; pesEoas da cidade. No dia 22, o sn r. An1 areado por esta época rosa força creadora, sem tmram a cultivar grandes á· Programa - l.a parte : tonio Soares de M ello, a de renovação d~ valores, . o di vino sentido que á.s reas com o p~imitiva «mlinj~. Entr~ga dos diplomas, di s. ' gente do Correio locai; que, sem receio a lg um sagradas cau~as das na· scgunôo a ma1s moderna tec' 1 curso, etc. , No dia 24, 0 j ovem Uris de incorrer em enfase, 1ções sabem imprimir os nica !,preconizada pel:t ogro· 2.a parte -. Ato va riad_o Da R'lva, proprietario 1io E de um momento 1 B h0 muito bem podemos en- grandes vultos das uacio- nomia. arqum pequenmo Salão J upiter ~- um dos Para outro. a lavoura de man· 2 - Portuguez.es 1 • • ce.ral-a c omo a é ra de 1nalidades. d!oca foi considE:rada cumo , mats destacados JOgadores 3 _ BonP.quinhas ouro do Brasil. Eis porqu e muito de- um dos gr':lndes recurso~ da 4 _ Alma de Tupí · do «Agudos F. Club '. Mas esta integração dê vemos ao renascimento economia paulista. 5 - Branca de Neve e os Faz auo8 h oj e, o galan· ,A guerra veiu ainda mais 7 anões te menino Helmer, filho brasilidade, transfigurao · •. provo~ado eru nosso paiR beneficiai a, cre-ando um am· 6 Vida Marvada R d d f Ih 1 do todo o territorio na· pelo EstaJo Novo e porbiente favoravel á sua cxpau· 7 - B:nra~ão de zinco do e atol' esta 0 a. cional, impondo ~urt?s que se tornou digno de são. Healmente, devP.m·:H': 8 Pirolito .Nossos parabens. vitoriosos de consCienCia nossa pereu e admi ração prever grandes aquisições Útt 9 - Huwaianas de objetivos engrandece- a figura inconfu:-;divel do raspa, pelos paizes beligeran· 10 - Cidade brinquedo Falecimento 11 - Oasr. mento ca!pir~>. dores de nossas tradi(}Ões, ~ n obre Pres!.tlente Getulio tcs , quer para a alimentaç5o humana, quer parH a dos ani· 12 - _Marcha fiaal pelos ! só foi possível rea lizal· a 1Vargas. mais err. campanha. Al iús, al uno;;; dtplcmados. . Após guardar o leito por dentro dos sabios impe · !'!!!!!!!!!!!!!'!!~!!!!!!!!'!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!~ já em 1914-18, foram feitas varia;:; t:~emana.s em consequen· r stivos de 10 de Novem· l vultosas compras dessa mer· cie de fatal enfermid:-~àe . fa· leceu no dia 21, nesta cidflr1,e. tn·o de 1937. De todcs r.adoria. o snr. Nicola Ortensi, an tigo os angulos da Patria, os ll/1 lJ Eis que são feitas ag~'ra Em São Paulo . hàbitante dPstas plagas. revelações de palpita nte in te· 0 extinto que era {igura brasileiros pod em hoje 1 rt!.;.se oa ra a nossa lavoura , confraternizar-se numa Dumnte ltluito tempo res sobre ~ovas perspectivas que (Comunicad:> de Da. f JodheJi~a e ~O~Hilar nes_ta ~~Chiquinha Rodrigues) a e CIXI.I. v;uva e vanos I· só linguagem, num mes· ponsnb.rli'Son-se a lavoura da se a b r e m para os mer· lhos maiore~ e1 menores, T mo pen samento, numa maudio<.:H pelo fenomeno do cados d·ü raspa.. Em entre· Alunos da Escola NorO seu s~pu tam_e uto ven 1· unica vibração, num dig- 1 jecatntuzi s~o . Oaluuiudo, mal vista recentemente Ctlnced ida . ficante conceito de voz ) com~te~nd!do, o nosso cab~ á imprensa da Capital, o sJJt'. mal (le Agudos em visi ·i co_u·s~ no dl~ _segumte no Ce· n! . . . l elo, md1ferente ao que se dt· Franklin Viegas, Chefe do ta a S. Paulo compare ! mtterlo MumCJpal local. ClVl~a e V(JlVe i, COm ~g~a lzia dele, tii.o indiferente que serviço feucra · [ d e f omealo cerarn a Ban c1eira · p au Pezames. sent!mento de patnot1s- 1jamais tomou canhecimeuto agrícola, em nosso Estado, lista de Alphabetiz~çã_o • mo, se us olhos para as !dessas coisas. continuou firme der.Jara qne fui procurad o pelo levando á Dna. Ch q - i1 Agradecimento 1 111 rutilações firm amenta rias 1a cultivar. a · mandioca, _que r~prPsentantc 0ficial Pan- A· R0 J rig~e_s e ao prol- 1( Victoria A&cencio, filhos e do Cruzeiro do SuL ;lhe garant1':1 sempre. a fannha merican Tradde Developmet, nha · "d ·~ .. f pnrn o d1a segumte, sem dos E stados Unidos, atual· grama rur_ahsta po~ ~ a de~ais parentt>:s,. por este . Fe1l Z c_omCI enCia es::-a ! preocupaçõel'l, nem grandes mente entre uós, organização desenvolvido o seu m· mew, penhoradJssJmos agra· 1 de festeJar, . nu~. mez, lencargos. E a cultura da ecoocmica interessada nesse teiro aplauso. . j decem ~-todas as pessoas que trez datas pnmaciais 1mandioca, por isso me~mo , comercio, ao qual destina á Em companhia dos os _auxJlwrllru moral ou mara os destinos do Bras1l: ' foi relegt\da ao:> numero das importan~i" de 8 milhões de lu nos e como chefe da 1 t~nalmente durante a moles· l d p. 1 , I tta e passamento de seu sandola.res, cerca de 160 mil con· ~ ~ tos em nossa moeda, com o varc.vana, a em . 0 ante doso esposo pae e parente ~~~~~$>~~~~~~~~ fim àe conseguir informações J oão B. de A.qmno, pro Anton io Asc~ncio. seguras sobre as nossas pos · fes8or de Educação e o 1 Agudos 25 de Nove mbro sibilidades no que respeita a S-ar. M amante Torres, de 1939. ' esse produto. O representante =========================================do comercio americano, ad i antára ao entrevistado que no caso do Brasil aparelhar se para suprir as necessida des Cirurgia doa MAXILARES do seu país, seriam abaodo· )} CLINICA DOENÇAS Dllil nadas as importações feitas =~. Sa~i4 M .. Wa.lu:! ~ CRIA~ÇAS GINECOLOGIA ~ de Java. CIRURGIÃO- DENTISTA Tornam se portnnto, segu PA.RTOS - OPERAÇÕES · ~ Pela Universidade de M.inas Gerais ras as condiijçes de produção Diatermi& - Terapia de Luz da mandioca. O governo Resldencla A&UOOS • HOTEL brasileiro, por intermedio do \ Ministerio da Agricultura, es· ~~~~~~~~~~~~~~~ tá tomando providencias, uo
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do Coelho Netto
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Tabela de ~ ubltcações e <:!\Unci\>s :
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Este jornal uão se respousabilisa por artigos assinados
de E'ça de Quei1·oz
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t odo o apparelho digestivo. O eff"'to vio!cr.to dcs p1..rg:1nt~s :..ffecta s"rbm~n•e os o-!;~'.1~ dir stivos. o Lei! e de Iv~: ::;r.~·i~ de r· '-:>::, .~o C" 'o '·' C!"i!. extraordina ... =~ su v·: d~t :c. n::v il•j . ne:·.., p.... '""' c_ . .. s t: ei ll!nn. as vert ~~ 'rns ('- l...:li rl ... !: I- 'i.: .I ......... -,. :
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11
AGUDOS
ANN O X
11
UMn C4MPBNHA N[C[SSftRin De 1930 para cá, crea ceu muito o mercado do livro nacional. OrescPu o numero de livrarias, mui tiplicaram-se as casas e-
ditoras. O livro brasilei-
ro ganhou muito em apresentação grafica. E, como afirmam os proprios editores, lê-se h oje no Brasil. Já se pàde falar seguramente numa classe de leitores habituais de nossos livros. Trata-9e, sem duvida , de constatação que no s deve a legrar sobremod o. Diz-nos ela que, em cerca de Jólo ve anos, progre dimos satisfatoriamente em materia de (;Ultura popular. E quem alude á cul tura popular- fala em progresso social. São, aliàs, entidade que não se compreendem des]iga das. Não pode hav e r progresso sem ideuüfica ção da c ultura entre o povo. E o Brasil, á se melhanca de outros patzes, não podia fugir à r egra; muito de 'Jeu progresso atual eucontra exp licação no fenomeu.o apontado . Cabe, porem, nma pergunta; devemos nos con tentar com os r esul tados já adquíridod? Não, ser::. duvida. A cruzada pela
AGUDOS (EST. DE S. PAULO) , 26 DE NOVEMBRO DE 1939. ciúna-las. A criação do «Instituto do Liv ro » é uma delas . Outra é a publicação, em edições de preço acessivel; de obras de iuteresse nacio· nal realizada pelo Ministerio da Educn~ão. Ha pouco, a inda o Brasil in · teiro assistiu ás c0me tnoraçües consagradas á memona de grandes vul tos de noesa hi:-;toria, como Machado de Assis, Floriano Peixoto, Tobiat:: Barreto etc. Do que f o i a repercussão dessa~ Cú memoraçoes no s me101-i c ulturaes do pa iz deramuos os j o rnais c ns revia tas especializadas. Urge, assim, coutinunr a tarefa encetadn. O pa trimonio culLural de nos~a gente Jeve merecer
de nós a melhor acenção. D el e dependerá, em ultima ana li se, a f o nua f;ãu Je urna cooCJeuc!i:l bra · s ileira, tão necess aria á
nossa inpedendencia 1n telectual e econornwa..
O E s tadoifovo, atruvez a ação
clari\·iclente do
pres ident~
Vu: · E'
n ece~sa rio, a s~i m, que cada bresileiro faça se u o exemplo e:se disponha , pat.noLicamentê, ·a cum · pri- lv e a fnze lu cumprH' pelos bt a::;ileiros Je bon voutade.
J::tub:nsP]l~ro~abitde~: (HISTOIIIft prosseguir carla vez mais i ntenso. Si já conseguimos muit<J, outro tanto nos resta a lcançar. Nãu nvs devemos esq u ecer de que somos cerca de cio coenta milhões Je bra sileiros.
Getulio
gas, dá o exemp lo.
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MRl COIHftOft
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TAHAN -
(Conclu$àf) do num. <:nlorlor)
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- Essa historia está mal contada! - repetia o rei Não pos~o admitir essa multi· plicação das moedas roubadas! E resolveu prender o~ trP.z brá.manes até que a verdade fosse devidamente apurada e esclarecida. Os sàbios matematico::;, cha·
mados ao palacio do sobera uo, e consultados sobre o caso,
n5.o douberam expli..:c.r pelas formula:; algébricas, nem pelas figuras da Geometria, o mistério J as trinta moedas que se trr.nsformaram em ncventa por terem ;;ido roubadas trez vezes! o o c. O re1 Od<J.l•a, no ver que el'arn baldadas as pesqm sas, inutcis os intcrrog::tl.o rios e infru tiferos os t:i"tudt).s a que mandara proceder, fez an uu· ciar ao povo que dnria uma b('a recompf' usa a quem des. venàasse o caso singui<Lr do s t rez l râmau::!s. Dez elefunles [sendo um deles brnuco !}, duzentos ca.· melos, um palacio e t1 ez cai· xas de joias, emm, na verdu. de, um premio capaz de levar toda a sagacidade do Islam á tentativa de resolver o fJ moso enigma I Nesse mesmo dia foi ter á presença dv ret um JOvem persa que se dizia capaz ele PXphcar satisratoriameme o ictrincado mi~tério das noventa moedas. - Qt:er0 a p e n as, ó rei magnanimo/ - di sse o dPs· conhecido - duns recompen sas. A primeira é que V. ~1. ma nde pe rdoa r aos três brâ manes, e a segnnda, que me conceda a mtl.o ele ~ua !ilha e!ll cn sa meuto! - Cão attevido! - excla mou o rei, exaltado - Acei to a tua loura prupo ...ta sob uma condiçã.o: s(l não soube res resolver o caso da s no venta moedas serás degolado :;em remissão ! Na presença dc's JUIZes. nobres e filosofes chamados ao palacio, o jovem persa narrou o seguinte : - O meu nome é Kibriz.i 1\Ieheme~. e sou natural de ~ hiraz. Tendo resolvido fa.zer uma longa viagf'm pelo mun·
-Es~a ord<'m do rei trouxe, como consequencia, uma descoberta notavel. O oficial encarregado da s buscns en· controu debnixo da pedr6 in· dicada pelo primeiro brâmane Descontada a parte da triuta tn')edas de ouro; junto população ainda analfa· á palmeira a que se referirA beta, e que é a mawr, Lata sn ri, fornm tambem en- meira continha
de sobreaviso. Durante a ooi te ouvi leve ruído. Era o pri meiro brâmane que vinha cautelosamEnte roubar o di · nheiro qne ele proprio enter· rara. - «Amanhã vai haver briga entre eles» -- pensei. E mal o ladrão se afastara, des ci da árvore e coloquei no lugar outras trinta moedas de ouro, voltando em seguida pa ra o meu refúgio. Momen· tos depois, vi o segundo brâ· maoe aproximar'se da arvore, l~, com P.spanto, compreendi que ele viera, como o ao· terior, para roubãr os com· panh eiros. E, resolvid•> A. cum prir o jt1ramento que fizera a meu pa1 , desci da árvore novnmPnte e repus a quantia toub~tdn. Era o meio qu e en· contram de: e vitar a rixa que antevia [atai no dia seg11inte. Pouco antes de nascer o sol, vejo do meu leito improvisa· do entre os galhos da arvure chegar o terceiro bl'â mane, eh<?gar tão deshonestamente como os outros, retirar, por :.ua \'ez, as trinta moedas que julgava pettencer, em parte, aos !;eus amigos. «Agora sim- pen$ei -não haverá maJ s luta entre os brâman<'!s. Cada um dele!! há de admirnr·se da inexplica vel reposição, mais nada poJerá n:clumar dos companheiros/» Ao rompet· do dia continuei a minha viagem sem mais pensar no caso. Estive na China e visitei. durante varios meses, o pn1s de Chang·li. Ao chegar hoje, de regresso, n esta cidade, soube do de· sejo qne Vossa Majestade punha <::m esclarecer o mis· tet·ioso caso dos tres brâma· n~s . e do premio que gene' rusamente oferecia aquele que pudesse desvenda·Jo. Esta va explicado o miste· rio. O rei Odaba mandou por em liberdade os tres brâma' oes e nceitou corno genro o iutelig~:: ute e honesto Kibriz .\lehemet. E , algtws anos de · pois, quando carregava nos braços o netinho querido, costumava dizer'lhe sorrindo: • ME:oino! Essa historia está mal cont-tda I,
rr==-==3E==
car, à sel eção de livrós, segundo o proprio merito, e ter.se·á uma id éa do q ue n esse particulcH, O problema
nó~.
O
signjfica para
governo federi:ll,
compreendendo as neces· sidades
naciona is nesse
t r.rreno, toma providen· ClUS imediatas pll.rs. eolu ·
,
''!!!!!!!!!!!!!!Ol-!!!!!!!!!!!!!!!'!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!'!!!!
~~Í:~~~c~~~)dâil~~:fro.pa;\ d~~s ~
infelizmente, a parte composta de gente ma1s m s · truida. neceesita tambem de amparo intelectual. A luda-se. par 3 exernpli-fi-
NUM. 462
Vicante Catini
~
Crônica Esportiva
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Depois da creação d e seção e s portiva, o nume t·o de jogos diminuiu cou sideravelmente, não tendo Rinda se d ecidido ~ colo cação dos jogadores e nem se f eito qualquer pagamento d e premi os Mas, é só estar em con tacto com os dirigentes do «Agudos Futebol Clnb , e se póde constatar a dificuldade que se conta hvje em combinar com um club a r eali sação de um «matchn. Nada me nos de 5 oficios foram expedidos est<:~ semana, a saber: Gu6des de Aze vedo F . Club e K C. Noroeste, de Bauru; E. C. Lençoen se, de L e nçàes; A. A. Pai
meiréls, de J ahú~ e finRJ meute São Panlo Futebol Ulub da Capital. A exemplo das cidades vizinhas, rleve Agudo::; tambem candidatar-se á urna visita de algum esquHdrã·) da Liga de Fu· t~b ol de São Pa::tlo. Pensando ass1m, r esolveu 3 Diretoria consultar as po~sibi lidad~s da vinda do «team» de Caxambu e, se con t at· com o apoio de todos os aguden~es, de aroedo com o alcance
de cadn um, pode1·á ver coroada de exito esta su a i ll(lXq ueci vel
jornada do
esporte-rei. Emfim, aqut estaremos para ~\ poiar e iucentivat· esta idéia pHra vel-a pas~ar do terreno du '· ido~o á r ealidade !
GRITIGA ESPORTIVA Opinião sobre a formaçãü dos pl'Ovaveis finalista;:, do Caltlpeuoato Bra· si !eiro: « Pauli~ta s»
o suficiente -Caxambú contrada.; outras trinta moe para os meu s ga-;fos durn ote jlrojelisla Construtor .S:iccnciado Carnera - Junqueira das de ouro; ig ual quantia foi fiorol\. - j3raqdão- Del Néro a jornada. ccQuRnlo ao di Ex.ecuta qunlquer serviço con&.chada a poucos passos do nheiro da segunda. bolsa .S:uizinho Canhoio t'eleco "R,emo Carlinhos cerncnte ao rau10: tumulo do marabú ! disse-me meu vel ho pa1 Cttrneiros de cimento armado, ~~ Cariócas: - P elo id olo sagrado de peço -te que o empregues ape· Tumulos d e qualquer especie I t'addeu Domingos - florindo e reformas dos mesmos. 1 .\l[a,tuj!- exclamou o rei - n&.s em evitar brigas ou de· .Zé Procopio - .Zarzur - }\rgemiro como ~ possível que a me~Sma savenças entre os homens». ; Scrvi.,-o rapido. Preços modicos ~~~ Sá - K,omeu- .S:eonidas - ferado - }'alesko quantia :>eja roubada trez urti que assim procederia e ~Uua JAoãGo Up~"-eDsso a SN. 25~8 ® veze:> e que trioüt moedas se Jparti. Devo dizEr q:.~e sou Observador Tecni:;o. trRnsformem em noventa~ E' prudente e nunca procuro possíve l que esses homens asilo nos caravaosarás. Certa Vende•se não tenham mentido mas essa noite estando, r.omo de cos· historia está mal contada l luine, abrigado no alto de Por 1uotivo de mudança para OH Os brâmanes, porém, jura- uma arvore, vi chegar tres Estados Unidos, vendemos o mobiraro que haviam dito a ve r- brâmanes, ouvi ~ combinação liario, COI.Upreendendo-sc: sala de jantar, de vi ~i ta , dormitorios, peças De empalhadores de clade. Cada um deles garanti:t feita entre .:les, e c:. bservei de cosinhn, lo uças, maquina de cosque roubara trinta moedas, que um deles enterrou, exa· tura (Singer) e tc ele. Cadeiras de tabôa sem que soubessem explicar tamente debaixo do lugar em Tudo em õtimo estado de eooser· vação. Tratnr em. Alrredo Guedes o aparecimeõlto das sess~nta que eu roe encontrava, as tratar na redação da «Gazela.» Ramal de Baurú, E. F. S.) com a que sobejavam. trinta moedas de ouro. Fiquei (ramilia Maluf.
0
Precisa-se
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