m li' E . ANA R lO
Ofretor • tlda iHe~ Sormani
P r oprietario • Hercales Sormanf
ANO II
fted•~eão e
faiiC!Inn a;;
Run 13 de Mulo. &oi.\
INBEI•ENDJiNTE
11
Agudos,
~
R CJ)resentonte • Celte Sormani"
de Janeiro de 1955
'11 l';,.lado de
!11. Panlu
DR .~l'!ll,
J'l_
NUM. 48
·~~~~~~~~~~~~---~--~--------~~------~~
•*********************** 'j ~ V E L H O A H O ~I 1C lt
j\{oite Santa Selrua Langerdof
Naquela noite um pobre aaiu a implorar auxflio batendo dt! porta em porta : - Socorrei -me, boas almas ! Em minha casa acaba de nascer uma criança e eu preciso de acender o . h 1um e para aquecer mm a esposa e o pequenino. Dai. me Um POUCO d e brasa, pe• lo amor de Deus!
~
ao •home m; quando, porém ia atingf-10, deSViOU-Se e foi espatifar-se no chão. - 0 110 1· E n t ao mando-se do mem, pastor, aprox falou-lhe assi' m .· - Compadece . te de mim amino, ~! d eixe - me levar ~ algumas brasas Em minha
~
pfi~eirâ impuls o d o
;;.~~~:·c;,::"·;;n~~.q~e.~n~~:rm: ~:;~~::
1
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agora. •• eoValndo baç a Cansada gloria de um aofrer profundo Dos dias re•umidos num seaunóo.
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R ea ta-mo
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E o amaro eaibo q ue flc. ou na ta ç a
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'criança e eu preCISO acen·der 0 lume , pa ra f:l.gasalbar miuha esposa e o p e qu enino O
Tudo se esvai no turbilhão do mundo
iC
Ica~a acaba de .na_scer uma
Mas era alta noite. Tôda
Maio um ano •• foi. Pois tudo passa(,Ao Marcondes Cesar)
Hoje, vibrando em trêmulo alvoroço. Tudo murmura •E' novo tt'mpol• - eu ouç o voz do vento a LI\ ar nao r un·arlas...
Na
Ano, morre&te e eu le~o no meu poHo Mala Oclro engano em brumas Já desfeito E um a oaudo.de da pasOi\doo dlaa.. .
"""...........
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~}/.':f. )f.lfJI.:Jf..lf.········· ••••. . -. lSOCI A IS ~
?flanorL .f.Jaggi 'FiLho
~
tLEJTOR ..\J.HUIO Co:= enta ndo o e xc ess o de pro je tos r eestruturando o cargos fun cionalismo, c riando para atilhadOS OU beneficiandO grupos poHticos , que transitam p e la Assem blé'H! ne ste fim de legis latul'a, o de puta do CID FRANCO fe z a s seg u in tpr e sensa decla1·a ç õcs à im: « Desde a Camara Municipal -- d is se-nos t h b t 'd f lt e D O CO!D a 1 0 a a a de pla nos ge rais nas reestruturações e aumentos do luncwna lismo.
I
pastor pen,o o o u, e uma recusa nma coisa q ue cruel, porém , nos I -~_ --~- - - --~-------- Existe os podtJre s públi C'o ~ vêm cães que não tinham ladrado des obe decendo, n ~sse ne m ~ord~do, nos c~rdeiros ~ ~ J t asnmento p .u ·ti cula r: a ci encia da que n a o tmb~m !ug 1do, na , ~ I Administr a ç ã o. Aumen pe ara que na o tmba que Rulizo u-s(', n<·) dia 25 de ta.m-se os v e n c im ento s rido ferir o home!ll. E ~e.ntiu ANIVERSÁRIOS f?ezemb l o P· passado, nesta d e d e te rminados gru pos, um terror va go , mdefmivel. . c1dade perante as autorida- esqu ecem -se outr os. e. · em volta de la um r e banho . r es d e~ c1v11 .· · e re 1•gtosas, . - L eva o que qmse .F1 ze r~.>m anos: o ca- m e n dam- s e pro pos1çoes de carneiros brancos dor- -responde u s e cam ente. D1a 31 - A senhora Au- s:~ men ro da senho rinha IsaurA r e la ti v 11s á que l e s . apremindo, e um v e lho pas tor ura, o lume estava a gora ror~ ~~mante ; ~ra. _Maria P.~ es, pupila do no.) so amigo s e ntam· se os m ais inaa guardá-los, també m m er- quási a a pagar-se . Nem Ma 10101 Pasc.hoal ' 0 JOvem snr. Manuel ~ a gg1 , com o cre ditáveis s ubstitutivos gulhado no sono. ,ramos a arde r. n e m á chas S~ndus Pae~ • o senhor Anto- ~enhor Sebastlao Augusto de a projetos qu e b en efigrande s. Só havia. um mon lnlo Moraes e o dr. Jaime M . Sousa, lavrador. neste muciaru os segundos , e isQuando 0 homem que te de bra sas miuda s , e o Rangd. n!cipto. so é fe ito de~or denadaandava em busca de bra· home m não tinha pà. n e m Dia 1 de Janeiro - O ar. Aos recem-casados, a~ fe- m e nte, em a ten ção a pe· sas chegou ao pé dos car1 t ' h 1 d t licitações da Gazeta de d tdos n'l ue en v ol ve m .in neiros. a bulha dos seue qua qu e r ou ra c ous a e m r. e as:agr:an e : a sr 4 passos acordou trê s canza r que pude sse l evá - las. Ao L·nda Barbanti residente em Agudos. t er e s ses particulares f' rões que dormiam aos pée ver isto. o pastor repetiu : ~~arça ; o prof. Luiz Frann 'lo d e Cll.r a ter púb1ic o . do pastor. As lFgas bôcas - Pode apanhar as C I SCO Cardoso ; e as_ ~enh~ ri b~~~~~lus!~t~~?o~oru aJ: ' dos raieiros abriram-s e pa- brasas qu e quize:res . ! lt éi s : Zulmir~ . C:ald1en B_m, Therezsnha Eltzeu e LUt2!1 ciencia da Ad ministr a ~ão ra ladrar; mas nenhum som ~las no intimo r egozi ia r · · (onde F:ncontr, m-se na cidJdt, pod e tirar dessa d e s or saiu de las. O home m notou va-se, maldoso. certo que ' · . d l 1 d •' m é m nlancólJ· ca H" F h em goso e ferias csco ares : ... ~ n. que o pêlo dos ferozes a . o bomem nã o poderk:. l e var azern anos , OJe : me n sage ns par ti cu la r e s · · · b · ãos A · c · c · O professor Luiz Pra nrnmals se c rtÇ!I.va e que um rase1ro na s m Jovem Qoma e:;arott• do Executivo qu e se t · ou e o sr. B ened't ' · cisco Cardoso, domiciliado tra ntlform am Dli iD c a bi - , as · suas pre sa s a gu çad as nuas, M a s o ouro a b a1x a o N 1cac1o. · ~ · a f as tou as ci I uz1am ao c1ara- o d a tOguel· _·nzas· , tomou Dia 3 - A profa. Georgi- no município de Presidenre de de f rn e mi<~ s . Cfl da ra. E t o dos t r e s s e a t•tra r a m d e uma porçao d os c a r . d A . - Venceslau;· qu a l ma is doidn Qu a l a assanhados contra êl e Um võ es incandes c e nte s e po - ;>a n. . . e rauJo ; 0 sr, Joa~ Rr.r. ]Q!é Osvaldo de ca usa d e sse pan dem on io ? ! abocou -lhe uma p e rna, ou . los numa aba oa esfarra pa' ~ra n~f'm ~ 1:Iam c .senhor•~ ~aros, bancário, rel'idente 0 ele itoralismo , evid ez:- 1 tra a d extra, e o t e r c eiro da tilnica . E a s brnza s r ta sa eJs~ _supt ' a . s~. em São Paulo. segurou-lhe pela garg anta; lnã o lhe que ima r a m a slnhora . Hecrm l 10d1 ~ JVenéturC~ 01 • t e mente». ~ 0 10 05 mas as mandibulas d os c ães mãos, n ão lhe queima ram ;enmo au or- ' fjcaram inertes, e o homem a vé stia e ficar a m a ra •· não Ioi mordido brilhar n el a s c omo rútilos Dia 4 - O distinto jovem ~~~~ . Qui~ êle então aproxi- rubi~. E o de sconhe cido Nilson Adolfo Paschoal. estuEstá em plena marche, pa- ximidades. com ranchos de mar se mais do fo go, pa ra partiU. r'ante em nossa cidade ; o ra a sua concretização. a pefcaria ": :aprtr~chos adequade lá tirar úlgumas bra sas. O pa sto:r, v endo tudo isto. ~ enhor Cáio Haggi; • sra . idtia da fundação , nesta ci- dcs. .Esclar ecem, ainda, no Mas os carn~iros eram diese ('ODsigo ; Ana Zanirato; o nm~o pre- dade, de um Clubt' de c~ ça c i tt~do documento, GUC! o tant0s e estavam d eitados - Mas qu e noitP é esta. 7 ad~ amigo Angelo Mainini ; e P~sca, que tomará a for- Clube prcmovtd, na medida tã o juntinhos, que nã o ha- e m qu e os c ã es não mor e a !enhora Francisca Bar- ma de sociedade civil, po! do possi'l'el, jantares e churvia como passar por e ntre d e m. e os carneiros nã o bosa Calvo. c_ot~~ de re~po nsah•lidade !'ra~ c~~. para _o_s !!Ocios e reseles. Foi ·lbe forç oso pisà- se espantam. e a p e dra não Dia f, - A senhora Laura ltmJta~a . com finalid ad<!s cspor- pt CtiV35 farrJI.as. los para avançar : e ne- fe r e>, e as brasa s não Sormani ; Jo~t Carlos Got8 ; lt iv•s e recreativas. O capital social será de nbum dê le s a cordou n e m, queima m ? o sr. prof. João Gaudencio Seus organizadores já da- trezent•R cotes, de mil cruzrise me xeu. Quando o ho Foi ao encalço do hon 1e 11 J Mainíni. lbor<~ram manifesto aos inte- rot cada uma, integralizaveis me~ chegou ao pé da fo - E' interrogou 0 : Dia 6 _ 0 dr. Otávia M ressados na subscriÇã-..> oe em 10 prestações mensais ~ gu e1ra. o pa stor que dor. C · cotas, no qual esclarecem iguais, devendo o subscritor mitava. e m sua e n x erga de . - Que nOJt~ e _esta . ~IIJ amargo. que o C lube de Caça e Pesca pagar no ato da subscrirão, até as propr1as cou-as Aos a nivrnariante ~, os pa., u e 1 q . . dae ··a ra bens da Gazeta de } •udos. construid p rédio próprio. com apen as 10 O/o do valor das P eles, e rg ue u impetuoso e .,. o """' tncuoa irado . Era criatura ruim e r: ~ ll'l s u ·h.IU • ? o & bar, ~Ol!Ínha, :~alão de J~ítura. cota s que tomarmal enct1:ra da. Ao v e :r ali am or e á pie da de · salas de jogos e dinrtimenOs interessados na subscrio desconhe cido,agarroulesO home 10 r e spondeu : 1 Vut1t~ante tos lícitos e dem:ais depen· ção d ~ cotas denrjo dirigir to. uma enorme p edra e ar -E' a n oite de NATAL, Esteve, de visita, em nossu dências necess~rias, mantendo. se a o se.nhor dr_ Albtrto r e me s s ou-a c ontra êle . O me u amigo, Jesus, salvador redação, o garotinho Gilbeno :ainda, uma !édc de campo, Card oso Penteado, Presidente perigoso s eixo partio dire ito ac11bu d e n: scer . . . Mornis. Agradecemos 1 bei:-a de um rio, nas pro- da Comissão Organizador•.
a gente estava a dormir. e •ninguém lhe r e spondia. De repente o homem avistou, ao longe, um clarão e, caminhando pa1•a lá, encontrou uma fogueira ace sa. e
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Na Cidade
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CLu 8E OE CAQA E pESCA
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G .~Z~TA
DE AGUDOS
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O Dia
ao Centenário Marc~ndes
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O homem que sabe ler· ·e não tem_ um jornal em casa e como :t . pessoa que pode comer,
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cesar
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Dt:scança o malho, e a Deus pede uma graça, das .obras ;de Dom Bosco ! Jornaleiros e irmãos : hoje quem passa Sente a alegria a palpitar convosco ! Sóbe a escada, lixeiro, olha o deelive. São Paulo em festa dominando vive !
Há quatrocentos anos que a. arrancada Começqu para: a '' honra dos te us filhos ! Gente de agora e a geração passada Tudo é Sã o Paulo ! E os pobtes maltraJilbos, Desgraçados, à esquina, sofredores, . - As mãos estend~m, r ecolhend,o flores !
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ANOEM & Armazem de
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e Molhudos
Cereais em 111
geral
. Vende por· atacado e a vareJO
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Pe~so~ 228 _ Agudo~·-
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Rua O.don
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:Suculentos churrascos ? só na
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Por mais Pstranho que rio, no entanto. ocorre possa parecer aos namo· sempre qu e o «Don Juan» rados deste planeta, o se encontra com o seu fiamor não nasce do cora- Igado funcionando pedeitaçã o e sim do figado mente. Pelo menos é o afirma . . um médico norte a=ericaE te.rmmou dizendo que no depois de Úm longo es- - é tam be m êsse orgão o tudo. c ulpado da dPsunião de Chama o médico a aten- muitas famili as.
~++~~~+ ++++++~+~++~++~
Açougue S. Jor~e
~~"~:::: ~::, ~:m: ~m:: tm, ~:m ~m: ~~:: ~:1 ~1~: ~: ~1IT!l.~:::~t.ll~-~i~~m m~~~t-fJR~.ITllFJ;~~ ~""" GA ZI 'TA DE A GUDOS '~''"
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~, dilili nmm :HW~
:n:m ~Hi!H
Napoleone &. Cin.Ltda. Jlalo
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.Ar;ndo8 ...
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Ferragens em geraL Tintas e Vernizes, Vidros e Molduras, Quadros e Oleografias, Armarinhos e quinquilharias, A1 t1gos de Papelaria, Máquinas fotogr·áficas e acessórioe, lastrumentos mu~icais, Armarinhos, Utensílios para lavoura e Materiais para construções. Tudo pelos preços mal• baixos da praça !
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Poblica~iio;
- a oas paginas internas,
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desenvolvimento
~~~f.Yooe~o;r~~ia d.o P~~~ ,i:ll~j'mH\\.i~\\\li\!ll~~;;;~~um\m\mm:1:TI1l ~mm:111~:;~~ ~JF:;l~~:: ~ITili!\~~~~~nllitl\l'i\~~~11f.~~J~~~ffi~
Ver~os du IV Centená'l-io éJ;e São PanÍó
13 d.e
pelo
Um jornal é um ami- da lavoura, da indusgo qtre nos vi~ita e, p<'r tria e do comercio. mau q~e seja, muito Finalmente o jornal nos ensina. instrui : é por assim diA Jeitm·a dos jornais zer. uma ·escola que á indispensavel. modifica o carater ao lJma pessoa t:"'mbora indiviauo e o babillta pobre, oeve atSsina~ ao a acompar que~tões de menos um jornal. alta impor tância. Um jornal é um a· Ext.
prestado8, . de quem Ili que _seJa, porque
q~er
Há quatrocentos anos que se move m EiX•JS possantes da c l úcomotiva » I TrôJ?ego ~.an?ião e esbel.t o a_inda_ o j,ovem Trazem a Idéia cada vez mais viva . E_ a m11,ltidã o se ag!ta e m alvo~·oço. Sao Paulo nas Américas colosso ....
· Baa
a parte. O jornal é o advogado dos interesses do povo, ao qual dedica suas forças. E'" o propagandista que mais s~ empenha
tua as~matura.
te e desengana-te. Não leias jornai8 em-
Há quatrocentos anos que a falan ge Produz, trabalha e prédios edifica ! E a vóz dos sinns das igrejas tange. Aqenyoando o casebre e a vasa rica, Tu és, São Paulo. o ganha pã o do mundo Celeiro universal I ó chão fecundo !
-
~ 1· migo que nos entra peJa _porta a d_el?tro e ~os vai dar noticia dP- toda
:
Toma, pois, uma assinatura, paga~a. ' Nãú ba nada que dê .. pior idéia, de uma pes~ soa do que· o fato iuverosirnil e altamente humilhante dela assinar e não pagar, pois por pouca cousa fugimos a esta tristissima ve1·gooha. Quem trapaceia mesmo um niquel, a um jornalista, é porque tem más entranblls. ~J~ sa é, infelizmente, a dura realidade; convence-
Tal qual a bruma a Paulistana é le ve E atravessa elegante a s galt·rias ; Passa, e voltando circulos descreve. As mãos nas luvas pelas tardes frias, Súbito. o sol oculta-se tristc.nho Na Capital Artistica do Sonho . ..
E_'_s_s_a__é_b_ô_a_._..
orna.
ISe ·
subscriÇão.
~- Continuador
*
~
-lbe ra ler, e 0 Ir esmo q~e pão, e . morre de fome. comer em casa aJbeJa. E bem certo que gas- Acostuma-te a :ver tas com qualquer haga- em tua cas~ algum JOrtela maís do que neces- nal, e por VIa de regra, sitas para pa·g ar uma pai·a J?ODtualmente a
Quando a Colina S"ob a névoa dorme A um sonho de mil fada~ te assemelhas. Teu panorama vt~-i surgindo enorme ; Vão se ap~gando as lâ.mpaoas vermelhas Trânspôe, paulista, praças e o viaduto, Vertiginosamente resoluto.
..,
IQ
Cr~ 5,00 por centímP.tro de coluna h) na 4.a pagina, Or' S,OV, por centimet-,o de colun~ c na J .a pagina Cr$ 1 O 00 pol'\ centím etro de co\1ma
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Caixa Postal, 58 EST. DE S. PAULO
GAZETA
A avrntura
~e
um morto
DE AGUDOS
Os homens
I
I
Ha homens que , na seri- f doij seus pulmõc! : açã o da vida, só engedram - Boa nooiit~e ! .. o be m . s e meando benefici Silêncio total. os sôbre à t erra, ergue ndo Ainda al'Sill'l o viajant~ da lama dos ·caminhos os teimou : desgraçados, lutando com - Ah, fazes ouvido de mer- desafogo dos interessados, ve ncendo enfim o comba~ cador ? Poi• tsperas aL . te da vida. São assim os E sacuóiu ·o. ele itos deste mundo. Como um fardo o morto Outros ha que, à sombra tombou no pavimento · d, das desventuras, espalham vagão, do t e rror sôbre a terra, de solam , oprimt-m como as O viajante empalideceu. ave s d e morte qu e~ por on~ 1:. se O acusassem de haver de passam, d eixam um traassassio2d0 O COmpanheiro ? ÇO negro DO CaiDillbO, UID ' Tímido, o p~brc homem indicio veeme nte de sua poS!'iYC I . agarrou o cada ver c zás... passa ge m _ Para 1s:oo procurou um atirou-o a linha, Entre tanto uns e ontros seu amigo, o chefe df': trem O~pois, procurando serenar sã~ nec~ssarios ~o equililbrJo so~Jal. ~e nao ll~ uves. e, perguntou-lhe o que dev-=- ~entou- se a um canto. _ se meJ·Ito, nao ba veria dena fazer. A estaçao segui!!te era a m erito. - H•mcm. isso é sério. É chegada. J É dos choqu e s das idéias preciso arranjar um v,gão e dos principios que resulespccial, e isso custa dinheiro. O chefe de: trem aoar~ceu ta a unidad(' social. Nio · · I , para tomar conta de <seu » sena posslve eTl ' Jpaa!lagciro, Nio () vendu reBons e maus precisam tar essa dc:speza 1 cuou espavor;d0 • e xistir, porque aos maus, Depois da ~atu~arem assen_ Nio vinha um ~;~as!:ag~i- os bons servem de exe mplo, e os maus sã o um !aram o srgutnte . o morto ro com 0 senhor ? exemplo para os bons. 1ria no comboio como qual _ Vinha, sim. Àquele can~ quer passageiro . . • t S e não houves~ e o livre to,,a 1ia~ dormindo s~mpre·... arbítrio, a humanidad e se Ve!!tido cem um terno de - E depois ? ria qm cár.s, e o mun do viagem, e com um cigarro á _ -Depois, na estação ao- incompreensível. boca, sentaram-no em um ttcedentc, drspertou, atirou Por isso sempre fui ad e ~ banco na 2a cla5se, à um f6ra 0 cigarro, abriu a por~ pto da liberdade de cot s ciência, e m t ôda a exte n canto. tinhola e saiu. sã o da pa lavra. Se pratiE'ra um pas sage1ro que ! os dois ficaram a olhar carmofl o bem, uma s enda :: cochilava... urn para o outro. Pudéra ! (le flores nos c onduz ao in· Em urna estação qualquer finito, e a paz d'espirito é entra um um viajante muito o premio da s nossas ações: 1 ~~~~~~~~m~ se smigãvel. praticarmos o mal. não - Boas noites ! ha pode r neste mundo que ~ ~ possa impedir a e x e craçã o Silêncio completo . dos home ns. - O nio do hom~m -.ai a dormir... pois vou aeord~ -Io! Phodnn E gritou com t6da for~a ~~~~~~~f?iim~Jm.
O estranho,
4)HJ~
extraoràiná_ rio caso que vamos narrar, se não t •e't'dad,e tem pelo menos o mtrito de in vençio. Um polaco recentemente falecido, deixou tc:stamen to intituindo seu herdeiro um parente, com a clausula de mandar inhumar o cadaver na aldeia natal. O herd ciro - como sempre - era um grande ávaro, e pretendia realizar a transladação o maiS economicamente t
Paulo~·
Cine São ve~peraJ,
Hoie, em
o Desenho
I\ acional
SJnfonia Amazônica
A noite, e amanhã" eom Lana Turner
Viuva Ale~re Tec. Feira eomr "VaD Heflim : Cumplice Oas Sombras QuRrta feira , com.. Ricbard Widmarck Prisioneiros Oa Mon,oltat.
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--------------~------------------------------------------------------------------~-----------AGUDOS. EST. DE~- t->~-\ULO, 2 DE JAN~~lRO DE 1955 NUM_ 4'3 ANO li
1
A PAIXÃO DO BRINQUEDO .....................................................
rado numa árvore, onde Institutos de A J••I>Sentapermanecerá, durante três dnri:1 semanas, chocando sob a Vão mal oR institutos de 1camisa uma dúzia de óvos aposentadoria e pensões. O 6enolino Amado e de galinl1a, devidamente qne parecia ir melhor, era autenticados pelo prefeito o dos Industriarios (I A P I.) N Foi bem à porra do Supre· dP boneco. E observando os da localidade. Agora, entretanto, o sen mo Tribunal. Comprimia-se burlescos desengonços, voltaPara dar a George uma nhor Lira Maõeira, alto funt certa comfodidade, durante cion ário do I A P I. em ali uma pequenina multidão. mos a ser menino e de novo. j o tempo e m ~ue atuarà co- entrevista à Imprensa Cadessas que se formam d~ re- •esses com a face .-oberta de n ,mo choca d~Jra _h_umana, rioea, declarou que: é de h pf.nt~.>, pelo gosto carioca de rugas, aqueles com a c~bt'ça !uma plataforma foi mstala·lcento e setenta milhões de a embolar na rua os transeunte!'. cheia de fios grisalhos, porém da no alto da árvore, onde cruzeiros. deficit m eDBal. doJ H êle vai ficar empoleirado, referido instituto ! O rio adora tais ajuntamentos ainea crianças entretidas em E10trnnlw gôsto duraBte 21 dias, e recebe oBarbaridade. não ? ' improvieados, onde p_e ssoas ;gostosa travessura, num rrtordo, apenas, uma frugal redcsconhecidas entre si trocam no á idade primeira, cuja aleGeorge Macmilan, um ci. feição diária. impressões de subita e jovial gria, reconquistávamos. dadão de ' Cristchurch, na Por aí se vê que. r ealNova Zelândia, te m direito mente, "uns gostam dos camaradagem. Mas. pero:bi Sxc Tnnnt. __. Quando eu já ia C"mbora, Jogo alguma coi10a de esquisi- um c:~rrancudo 'ministro do a férias, no próximo mês. olhos e outros ... do naOs l eitores sabem que a e deseja goza-las empol ei- riz ... linda Gina Lollobrigida, to naqueb turma. Pois, nin· Supremo, exemplo ~ modelo justamente por s ..r linda, de austero saber, surgiu no guém falava e ninguem se meroi proclamada •Monumenpatamar do scolene edifício o nxia. t!m todos o!' semelhanus, to Nacional da Itália». de o vtlho aplicador das le1s o m~smo vinco de atenção re-o\ve C'.om proficienci21 a!\ lsso foi quando o entusiasmo do povo italia no, concentrada , como na expecta- mlliores d.-manda~ judi ciaria s tiva de acontecimentos scnsa- :lo pais. Para 0 111 ha surprt'sll , PORTA-VOZ DO s.t:NTIMEN'TO POPULAR pela formosa estrela, chegou a um ponto que. posionais. P ensei ate que se a- êle também se detevr á beir~ deríamos qualii'icar de es la c2olçada par a apr-tcia r ,, guardast>e importantíssima de- minusculo funambulo. Diwr Ano 2 S. P. dos Agudos, 2- 1 - 5n Num. 48 caldante. cisão dos ilustres mc~tres em tiu-se a valer. Quando perce· Agóra, porêm, arrefecidos os ardores dos primeiDireito, reunidos la dentro, na beu que havia guardado~ nuSu:::-Jdo, outra vez. ros momentos, os vereadoma caixinh" outros polichinealta corte de justiça. los iguais, pAt'R a venda, não ·res da cidade de Rúma Entretanto, era apenas um resistiu á t entação. ( ompr(1u O Tenól'i~:s sumiu outra vez ... jlwharam que não. se coal'ns dizem que êle ccntioúa os dun ava com_ a auster idade miudo b0neco de cartolina, que um deles, pedindo ao c~melo nltos estmtos sobre os di scos e da centenáJ·1 ~ pra?a do pofazia exibições malucas de e· explícaçõ~s minuciosas sôbre a maneira 0c mover o palha· ' .d . ~ . vo, o cartaz de Gma, monquilibrismo s6bre as pedrinhas ço de cart0lina . Esclareceu cbarutt; s vo<:t OJ es. 0 utros hdam ta da em um burrico em bicolores da calçada. O brin- então, meio atrap:dh11do, qu.que êle anda em busca de bom atitude tão provocante que Hzeite, para a. sua« Lamparina>)- até faz parar o tr à n · ito E, que.io fascinava centenas de era. para ensinar o neto. Mas, porém. há quem dJga, com assim deteJ·minar os. edis sujeitos crescidos. E eu tamSorrimos ao mesmo tempo, ale o-da • que 0 Tenórius anda romanos fosse retuado, bém parei, aderi gostosamen. , o ' sem tardança, daq uele loo vendedur e eu. I'Yão trocate à aglomera~ã-.J vadia, tal a sumidO e d e «paura• e « p~ ura da bruva» do cal 0 provocante cartaz graça do polichi11elo nas suas mos uma s6 palavra, ma l1 né s tal «homem da lista» ! . do 'seu .monumento nacio- Será ? nal». cabriolas, piruetas, cambalho- cor:n prElndem os perfeita menu. Sablam o~ qu~. à noite, no ga- QuJ l nada ! . . O QU f' êle está é concenGina, a estas hor~s. es· tas. leu n"to digo 0 que') tarà be~ conve?c1~a debinete onde c:~tnda Comp1ica- trando . . •• c • que • sao transitórias as . Ó bichinho do diabo, inte- , · . d1ssimos •• ~:. r roces~ os. ond~ - Man}aram? glorias d ê ste mundo». ligente, sabtdo como nunca COOM lta a OplnJaO · ·d t: :1 b a- 1 . I Prà quê água? Vl outro . St o <"amelo de voz 11. d s t t d · 1sa o ra. a tstas e on d e 1a. . fanhosa lhe dava qualquer . .· R · · · h t I ri' p ·t J ordem. obedecia com a maior vra sentenças mag1stra1s, o lu- . Oa llOtJCJ_a, (Dl~ a g~n e . ~m OI uga , anun. d ~ magistratura brasilei· : Ciam OS U lt.liDOS JOtD a 18, d es~n~a.d e_ou-se uma G1óriu DcniJ,. das preetc:zas, . como se em mtnar nas anlturuii verdade possutsse compreen · ra estara ordena ndo ao acro- ·forte campanha em prol da «hmita çao dos ba-~· são de geme e ouv!do huma bata de papelão : ''Jmpertiga-l nh os de agua,, mormente com sabão ou saboUm dos mais brilhantes no.• od ebspetacdulo tldn?a )um dioho, entendP.u? De pé e., net~. E que se deecobriu , ao que parece na A- )cronistas da Folha da MaJ quemodemo e ruxe o me animaclo teva e impertigadinho -- é · d o Nor te, que úlUl't o b an h o . d e á gua • . n h-a, o Jorna · lis t a p e d ro I::ei· desenho !" E a alm 2 c'e m riCa de Era de se ficar bobo. de quei: um garoto há de tra nsparecer sobretudo com sahão ou s abonete, faz mal á lte . escreveu a p_oucot~~ dias, 'd Q d f .. 'd · ·~ 1 ? que os ressentimentos as .XO C81 o, . uan O O « a_ &tO- na pálida fi SIOnomia do jurÍ!'. SaU e : ' • affUJna a epJ'";erme • • . • • ' '• dôres aS brigas esmaeé che .. attr~~a D~ passe•?· o ta, enquadrada pela cabeleira ~ Tao vendo ? N um e consolo, pra DOJS ? pelo Natal. Será na ver~: ddc;>nho c dtdzta ~ Vl~perugda. branca. Prá que este povo qué àgua, si banho di água de uma curvatura ante Jetn o, enten eu . amos, e f · 1 ' c · t t · · Da « Folha da Manhã~ 1 atz mar . . sus ris o ou ou ro espiri· · · d · h0 1 " 0 · P~ ..e tmpe:r,ga :~ proto do bem? Não seria an. dtgl~, 6 mtl:agre.1 1m~d1atam~nte de 22/12/ 1954 A herança d e Vargas tes um cansaço periódico, o d•abrete se erguJa, perf1lao· ~*-ll**~*-ll~***-ll*-tc~***-ll** quase físico . que amolec e do·s~ tod_o , como sold~do e~ Um jornal sul-riograndense informa qge, no 08 nervos, relaxa as tensões contmencla, depois, gr~- -ll Escritório de Contahil idade : r·espectivo inventàl'iO, 08 bf:'nS dP-jx&.dos p e lo fi- e desnutre ódios 1m pet os, .. d •, n . d. Logo ta~~ ~E '.~etor e ccn~. e,~ · ~ Jlf E R cu R 1 () : nado Presidente Vargas foram avaliaoos em malquerenças ? Não s~ria ta. Ja nem precls_o crxp t· iC n R C 1 172 4 O mi 1hões d e cruzewns. . o J·eJ·um restaurador de eest an d o compu t a d os nergias car q~e 0 esp~ntoso tltere !~ . s,Rllo - Correçlio - Pontuahdade * para um ano sees_t('ndta no. chao. como em su- • * nesse total nove fazendas com cerca de vinte guinte, ainda mais combabtto desma•o. : JOSE LOVI!!'I : mil cabeças de gado vacum· tivo e fraticida? · · . ! Que•to-es p ·.1"ca 1 ~ E' uma enorme fortuna. «m adre Ir ia» ! E de · Se não é, pelo menos .. D evta extstir, por certo, um "" ~ " 8 ~ Orientacão Geral certo vai haver herdeiro « pra burro », posto parece - - . cordd a. movimentá-lo, mas Escritura~ão Fiscal lff'lh h d d · - f' . h di'screto no tom • e Cowerciitl que os? 1 I)S er am os pais . . . tao tnlO o e
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RepresentecOf's, ~eguros etc Av. ::ie'oastiana Leite - 307 ~ T e I e f o n e - 2-4 ~
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Claro, meu filho ! Afinal de contas, era ou ·d ob e ? * \nao era GE'T'ULIO L o « pa1 os ;:> r s » . . . .
A 6 u D () s Terglam, como 1pnotaza os, : , para :~s pernas bamboleantes .lf.il:.lf.~*•*~*~-tc*~****~**!
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Escreveu« GREGO' RIUS.,, substituto ev~ntual do Tenórius
Hoje no Cine S. Pauloo grandioso filme .
.V.iuva
Alrgr~