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au o Direotor- l'roprietario : .TUS'l'I NO DOS SANTOS LEA L

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AN O XV

\ S. PAULO

Expediente

.I

Agudos.l7 de Novembro de

Aqui , T ocb o, f o rmando da li o gua t a mbe m o arco, e da p a la vra tam-

" O São Paulo d~s Agudos " publica·se aos domingos bem se ta, lhe Jis paron Assinatu ra paga adiantada, por :mo 10$000- G mezes .. .6$000 Editaes - $300 a lin ha yublicaçõ~s paga;; adi3ntahll\enh

o utra m a is atr e vidà. - Se e rrasse , lh e dis se. co m dano d e m e u fi lho, as o u t r as d u as e rat.n para ti , e p a ra a1g u e m qu e p or ti acudis-

Tipografi.a. e Re.iacção Ruu. s e; p ois u âo e ra bem !3 de Maio n. 36. qu e a in ocen ~ia l e~a~se Caixa do Correio n . 33 I a p e na, e a V 10 Je n c 1a In - - - - ---- - - - - - jjusta ficasse it.npu n id a .

Com amor de pae nãO Se brinca

Man oel Berna·r de!> Anivers_ario

No d ta 14 d o c• •r r en

I9Is ll BRAZIL li

O VALE Sou como um val e numa t arde fria , ·Q u ando as almas dos s inos, de uma em uma, N o soluço so ade u s d e a ve·m•u·ia E s piram l ongame n te pela bruma.

E' pobre minha m e s s e ... E' o e v o a e es puma Toda a glo1·ia e o trabalho em que e u Mas a resi~nação d o ura e p e rfuma A tri s t e Za d o te r!~ o do m e u dia .

m d ia ..

Adormecendo no ~neu somno ince rto '1\mho a ilu são d o pre mi o qu e ambic io n o ; C:i e o <·éo so bre mim ~ rn pirilampos ...

E :1UI1l r eeol bim r nto a D eus O c an s a do la b o r e o i n q u ieto

ofe rt o so mno minh as pov oações e d os m e us c ampo s .

U rn godo p o r n o m o te o directu r d es t;J fu · Da · T ocb o, se j u c to n e m l ha, sr . J u sti no dos Sanprescu ça d o r e i H era lào tos L ea l e s ua 9 X'I:)J R . esOlavo Bilru: . q u e po nd o-se qu a lq u e r posa , fest e ja ra m a p a s- ..;.... ~ ~;.:~...;:,~~~--~~~-;,.,, p om o n a pouta de n m :mgem tl o 15°. a n o de b e la d ··. A co mi ssilv es· r Quem será·~ . Q u e influencia b a c u lo, c e rta m eo te o ~ e u cas a m e nto_ . f d .1 I exerce na poht1ca, nas fi nanças, cravava c o rno p r l tn e ll u pt> l'a :::w r lU o_ rma a uo., no j.o.rnal ismo, na sciencia, nas 1 P ara b e n s . t iro . O rei barba r o manraso ' Sll 'ipelto:-s o u d e - letr~s? . Sabla-se . Nmguem sabta. que cla r a d P:s pa r a o fim de era uma dama respeita,·el, que d o u lo go p o r e tn luga t' GRIPE ti o bacu lo a. u m fil ho Uú A c h a -se dt>sde h n dia~ l.ll'() tnpall h a t· o m ov i- tinha en tr<l~a nas a~demi>IS on· . de era mol.J\'0 de d1scuções e de mesmo Toc !J o, e ~So bre an~ar1 an ao r ecurs o s pa- mt> uto da m o les na n o paixões, que ee '' estia pelos fi a s ua -·abel".a o p o m o,· l'à~ SOCO l ~'e l' nos n e ees ' i· se u . UO::>I. .HJYOl Yim ento e g~o~ qeason ue '-' 'f . porrinos toda Ponsoird parle era eobJC Cto dJe_q mte· par a qUe, Se 0 el't'i:l.SS(.' 1 t ad OS atingidOS de g r i- de<' 1lfll 0. l'eSS<:_ecuidados serio.:~ a sua re· f lt d . , cepcao. . d ti c a s s e C'as t 1 ga a <L s u a. p e e <.L OS e nJ CJOS .! JURI Falva-se á boca pcguena que j actao c ia. E llo p ost o em comis s ão· com pos ta d : ~ P e lo J r J ,.::é P e d r o suas :ecepções eram sempre após t ·t ·t b .· . P · ra oalo)amentoe nunca na gare t no ~s r e 1 o npe 1 o , qu e exm .se n O ll 1a 10 . ':.Jl d ·~ Cal'lLl'O Jm z ct 14 ÜJreJ· Seráal~uma princeza a quem h a,· ia d e p erd e 1· o c r e - zica Ü;H'dia, Pro f . Frao· to dn. C o marca fo i c!e- ~pra.~ :riajar dentro de rigoro~o · 1. . · \l , J3liSO .· li·(\ e ~~o· . n n.d c J • c ·. mcogmto? Talve~. d ~1 t()se q mzesse sa Vcll CISCO .fl.. \ eS o () d Ja 16 De ze mo boato tomou corpoeáadrni· o fi l ho e t.n p e rigo: rnan- R o m e u Pi ni:Jo. b ;o P p a ra t e r lug·n 4a nistraçã~ chegou a not icia de 1-' • _ •1 < c · que a c1dade dava agasalho a · dou ao mOÇO Vü ltrU' O u SSi1 Cv lDlSSa o age u e seSSã O J o jnri d O cor- uma dam 11 ilustre e respeilavcl, r ost o p a ra a parte con - aco rdo. co m 0 pre f e ito 1·e t ::lno. princ~za ou titular ~ q~e IL e . _ . . I J · n · tl apraz1a conservar o mu;teno de t rar ta , para qu e nao m UUlCl p a. e OS ru e u tCOS sua identidade, innuencia e valia. trE:m e sse a o ver s a c udi[' d a c idade. HoC'Omenda-ae como bom forNo seio da admi nistracão t!U I'" tiôcante na convalescenca da Gri · ge a id~da de se fazer uma visi ta P a ra o fim d e a t e n - pe Espanhola 1~?-flH • •4.0 DE em nome da cidade a hospede a s eta ; e avi s o u qn e ilustre. p e rsistisse i m o v e l com d e r a os p e d idos e det e r - SCO'l'T. Nem ficava bem aos dirigentes a c abeça dire ita, p o rqu e mina r o su priwe ::lto a os NA CIDADE e aos foros de sociabilidade da assi m impo r t.:.. v a a a m - p o bres ach a - se d e p ro n Ach:1-se na c iuaue o n - zt rbs esssa não interferencia que iria pôr tudo nos eixos, deslin· bos . E logo .co m d e s p e j a- tidão, e m s ua r eside n - d e ve m r e sidir t e mpora- dando o misterio, abrindo a dati a coutia n va , t it·o n d a c ia, o p rof. F r fl. n c isco ri a m e ute a familia do ma ensancbas para comunicações e entretenimentos sociae:!- Chás n lj ava tt·e s s e tas ; e . e m Al ves B ri s oJla, á rua 13 nosso amigo CeJ. Amau · das cinco, saraus, jogos, banque· teR, abuso de rhetorica ... d e ruora , pM a não fazt~ r J e Maio n o 10. do Roe ha. Nomea ram-se os membros da us pc 1·a r m a ts a o palpi· Pro c ura nd o r e&trinTam bem está na c i- comissão para irem Ler com a tante c"ü r açüo do fi lh o. g ir o q u a nto possivel o dade o n osso amigo pro- hospede e fazer os oferecimentos do estilo. a ssen t o u um:'l o a di s pn- alastra m e n to da g ripe f e ssor E li a s Mac hado , As vestes empoadas dos gran· r o u t ã o i tú>,~< ·ute m e ote a q u e le q u e a apa nhar est u d a nte d e e n ge nha- des dias sofreram o atricto da escova; os pos, o perfume, tudo o c o m o lbe co n v in h a e c o · d e v e, co m o m e dida J e ria, n o Mac hens i C 0 le- Qt~ e constitue a arte elegante e pO!:!liça da toillete poz carla mem· m o pro m e t c r·a . A dmi- Cáute la e previde n c ia, g e . bro da visita em condições de ar· r o u -.·e o t•ei e p e rgun- ev it ar sahi.r de cas~ , n ão car com a mailil exigente analise de mundanismo e vi s i t.agreafsfy l e. to u : levando aos pre v e miA' hora determinada, na t:mla - P o r q u e apa r e l h as- dos O COntagio d a m o A detestavel visita - Paz I de visita do botei X tre:S cavalhei· Sabe-se que havia chegado de ros, de toillete impecavel, aguar· t e tres setas s~:; a. e x p e- lestia. I s so a bem d e t o d o s e para q u e o mal vespera, em visita a cidade, uma davam 0 YCIIde a · 'IJO U S CO'm ll. dama ri e n c ia d e via faze r -se só personagem ilustre, mas deseo- desconhecida, misteriosa e domi· nado ra. com uma? pos sa ser em breve de-nb ecida.

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Cronica

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NUM. 773

Senão quando, a um movimen· to do repoMei ro, surge aos olhos atonitos da comissão uma dama de vulto im ponente. elegante e de bela silh ueta, cheia de tecidos tinos, join:~ e crPm e SIJ/1011. O seu torto in [nndia respeito. Os treR delegado,., lepidos, de pé, confu. sos. avan~· :1m d oi~ passos e trocam á yank<>e shallc-hallds , solt.:un frazes estudadas, macias ccr 1no l'On vem numa recepção rcpr(':,<tlll t :I Liva . A certa altura da ct1useri" da pr:~g malil.'a, pela decima \'e:t in· terrompida a resposta da clama ilustre, uru dos interlorutores in· terl'em: - ~'hld am e, ~ · i l vous plait, com quem temos a honra de estarmos [ruindo esta a~md a\'el re união·~ <iuem é ,.. ex a '? E' o fim maximú da 1\0tlsa \' Í ilit!l para qne a citlacle po::;sa ter sciencia da per· sonagem que agasalha. em "'""' hospitalidade as~:~ás conhecida. - Alegra-vos. en t ão, t'abcr quem sou '? - C'C'rtn m e n l~> . E C' O III qu e IJ rtl zer ! Sou madame Grippe Espanhola. -Os dclugadoR fic...nuu liv idos. U ut frisson nervo:So embargara lhe" a::! itleias, os movimentos. ~ó a meia duzia de olhos esbog.t· lhados. ::~ ign i fi canuu lodo o H•rror q'ue esses dons ultimr>s 1'0 1':1 " bulos e t~ p a l haram al terando a palsação c pondo o:; c·ora('õe,. a corcovos, a mudez na boca e 11111 ligo11·o lromor de perna!!. - ...... ... '! !

Como ninguem :;e aninuls:<e a falar, a custo, procuraudo guar· dar distancia que a dama peltJ seu nome impOe, o mai:; impavi do gaguejou:, - ~la ... da ... me ... <.; rip ...pil, c ua nÓ... no... nome d~L <"i ... C.: i... daclc e llOs ... d CJ:; m e u~ con•pnnheiro,; pe... peço·ibe que nos poupe, oh ! poupe-nos. K horrível, nesta ho· ra que o n: u 1Hl <J at ra1·essa, uma epidemia. Ih ! que mortandndel Bastam-nos a careza da vida. os nc ri dio:5, os irn p otstu::t, a gana.n -

cia comercial c.los dc..humann;; especuladores. A guena vae pura seu termo. O kaiser mal se tem no despel·tar de seu povo. 52 mezes de guerra reduziu o mundo a condicão de fami ntos. Os campos pe· dem braco!l para a produção intensa. E v. exa, agora, nestE' epi· logo de tantos sofrimentos tlÍ nd:l 4uer ceifar mais vidas'? Não pode ser! Deixe-nos. Não nos force a acreditar que abeiramos, quasi, o fim do mundo - Para quem morre, meu pavi do amigo para quem morre is~o é o fim do mundo. Quiz ii p'ra Allemanha, mas, á ul tima hora, a neutra Espanha en,·iou-me para a .\ merica, onde o quociente da morte é diminuto. Venho forçar o equilíbrio. Si precedesse de mez meu trajecto pela America, seri a aliada do!: im perios ceutraes. Fique de,.can çado, meu amigo; gostei pOt:t'O desta paragem. Dou minha palavra de... grippe que a fatalidadE' impõe-me ceifa r no seu seio (calt\írio! ) somente sem vidas. Nem uma mais levarei. -Acaso, madame Bacilo Pfeiifcr, nem um de nós aqui está na r"lacão '!


O São Pau lo dos A gudos, 17

2

J"alDU~T~n lo )?Oii$0

I

dicer·,

ae Novembro

ca - I Carnara Municipal de )\gudes

de 1918

postos sobre cafeeiros taxa d'agua e m etragem. ~ U nico- O prod uctg desse ÍillfJOSto será applicado a obras de melhoramEJntos mu u icip&es sobre a ru brica Obras publicas. · Art. 19- f->o men te nos u ltimos trez mezcs d o auno, poderá o Prefe ito con ct:der licença aor um trirr.estre. Art. 20-ReYogam- se as disposições em contra rio. Mando, portanto, a tod:1s as autoridades, a quem o couh ecimeoto e execu cão da preeente lei competir, que a cumpram e faça m cumprir tão inteiramente como nella se contem. Secretaria da Prefeit ura Municipal Lle Agudos, 29 de Outubro de 1 91~.

C_on~o so t ive:-·em sa)l~do 1 . . do mferuo, ou como pns10.A rt. 8-E sle unpos to st::rá. cobrado sobre o metro h ociro::; ali~; do::; dcs campos \ nenr ds terren o· não edificado, sendo tomado a base sobre germa uicos, sem os sala ma- cerca de guaran tsn, mai'l 50 °/ 0 sobre cerca tio matlei ra leque::: d a entrada, cá fó ra· co mm um, e q uatro vezes illAÍ:s com relução a cercas dl' os tres delegados, pnssos in- g uttrnntan, sobre terren os baldios, ou cercas de arame. certos, aco•·darnm comunica r fica n do estabeilccidu mais o impo~to :'OI.)! e ce1c·as de a colectl vi dade ad mini1'tra- sa rrafos, de conformidade ~om a tabelfa seguinte: tiva a t riste e desconce rta o I te novn c ngunrchr o estra Cerca de sar-IDe guaran. 1 )Y'Iad~i- T e r reno LOCAL go -inicio, intensidade c tlcrafos, ou labo- tan e madei·1·a com·Lbaldio clin io-da epidemia a cun· as aparelhadas 1 ra de lei mum () P refeito Mu nicipal tra gosto nosso entre nós e ' des man cha festH. De~ma ll ­ (}00 2$400 Hun 13 do :l\laio I 300 900 ch a-lesta- lJO rque é com j uLindolpho Leite de Mattos Rua 7 de Sotemb1·o 1;)0 IS:200 300 450 bilo indiYid ual, sem re uDião Rua H> de 1\ovembo. expa nsiva, ·abe mos que a Hua ~ do ~\gosto $.J.OO Rua .T. Honifa('iO 50 100 150 guerra aca bou, o Í:J.!pcrio a· Para cobranças de impostos munic i p aes a que Rua li. Gsorio lemão subwrte~:: -se na rebe· se refere o art . 6 Hua F , Peixoto lião, na indisclpliua, na de· Hna And. :Xcvet< 'rABELLA A magogia , no socia li:-mo e na Rua dos Bairros :lO 40 60 $ 11i0 som bra do d isf'o!,·ente poder 1 A<;ougue: absoluto do ex-imperador da . r 1- A) De ca rne de gado vaccu m Art. _9- No lan(':lmenlo de, JJUP(' '"to_ de melragen1 as ca l))'Íuo ou lnnigero A lemanha !- (~ue alivio e que 130$000 p<lz pr.n1 o mu ndo! sabcr rednm<lçoef', pagnm_ellt"s e muda~. ~crao o b~ ervada:: a.:; 1 n) Adtlicionando venda de cnrnt: de suíno 200$ q ue o .Kaiser é um e~: gnu.- me.Sil J<lS rogt a· do 1m t• Mlo pr<:d 11li. .S 2- A l De carne de suíno toucinho. Iinuo-iças 100$ de honH;m , que o l(aiSt>l', ~~ A;t. 10 -f:3ão iH:npws du impuslo dc . ~1~etrageru o_s B) Addicior.a ndo gen~ros da t~rra b 140$ esta Lom, e simplesUJCJtle (\ 1enenos occupadc~s (•v_r l<'mplos d e qualq uer culto, h?!'PI c) Banca de picar toucinho 50$ ex-imperador d a Alemanhn ! tae:-, a ... :ylos. gn: llJJO:.i l1ttemnos, recreativos e espMtlvo:;, 2 Administrador <.le fazenda: Como Kocinscko, na Po 1U· ~sc;ol;,s, euili<:ío~ puulic·u~. e~ - ~ 1ue forem _ _i:.empl~s por A) Com ordenado nte 1:200$000 20$ n ia , os aleruães, o K aiser a o [orçaT ~l? cuntrn.::t<•l4 C:••m a Caman1 ~I umcl(>nl, Estado, B] • supçrior a » 30$ Kronpri nz. odindc::.,conH!ça n:; ou Ümao. i3 Advogado: ~' perceber o que s1gu i fica a .1 rt. 11 Ü:> terreno~ otCU[Htdo~ ]101' um pOl'táo n n · A] JJomici lliHdn uo mnuicipio 100$ pa rodia da fralic do grnnde nexo ao~ J.nedH.s. H rã o consirle•·lldM eclincados. B) Não , » » 150$ h ;:;roico polaco: Finis Ger.\ rt. 12 .. Na frtlllf>r-; rl:lF n1c1s 13 de Maio. e I de -1- AgenciA bancm·in ou ccsa de desconto 200$ mam·g! Seteru L> r~1, da a \ 'C li ida Fernando l\1 achAdo o. a n ::n ida 5 A u·ai,1hHJn: *• Oo nçuh·e::~ D i.. s, ('o::ljJit:hcnd('ndo as teiipectiyn;-; H\·euirlns A) Simp l e~ oCficina 60$ :Madame gripü contiu~:~ c•i1· (• n tre '' · ru<Js 7 ele ~<:-ll'mb1o e 15 de ovembn•. só se B) Addiciouamlo vendas de fazendas l OOfl t re nos benigOtJ. c iuten::,a. u rão perruitt1rlos muro. de c·unformid, de co m :~ Lei N". Hl cJ ,. • e roumesmo e~t ado de 1dma qu e de ID de Ago~ lo ri~ 1906, ou g1Hui::> met<~licol:', u1•:: e ou· pa::; feitas impc rtadas 120$ predil'poz cs d e l e gado~ gc ll'~>l:i i::;emptos de impuslu. n) Addieimmào um:1 outra cousa 130$ ncrali:::on-se c ru toda n cidn Algodão -- \'ide Taxa P.\ RA LELLI..:TIPl DOS de sencio cxccpc:ào o~ (piC () /~ molatlo r: encaram a c·rise com de!' I e· A) Ambula nte 10$ Art. 13-Cou tinua h str a tTl·t:h;<tdo o itJposto Je mo r, :;ugeitando-:e á tiituli · B) Com officina 20$ 3$000, por metro rorrcnte Ccdcaclo de parl'l lc.lepidos, thl dade do que der c Yicr. 7 Animal CClYA.!~n ou muar-v ide tro p11 A grande maioria tem parte tia cidHde s<.> rvida por t ~!'e n1c' honunento. H » do aluguel ~em Cv'::htJra lOS medo l·omo cousa que essa U Armariuhos- negociante de 50$ GUU.S õ"~cção dcp r cs~i Ya possa to lU Arreios, couros e nrtigos de moutariamar o papel de um prcvé(•· Art. 14 - Con ti nua a se r col.mtdo o imposto de $200 negociante de 30$ t ivo, fal ível como tod o pre- reis po r met ro corre••!<.> de guias etu qualC]uer rua, ou <t· 11 Armas de fogo- n egociaute de 30$ veu ti\·o , pouco usado po r venida da cidade; A) P arn negociante de fazenda v:l a rma riuho 25$ muitos. q ue c.:onsiste ('ffi ni\o §Uni-co-Esse impo;;to será lnn<;'ndo, um~o vez col - U Ar-tigos de folhas de Flandres cobre ou v i,;itar doente, de gripP, !<C'· locadas taes guins, (· C(:'.;:sará P. nr• ec-ada<·Ü.t•, logo quo o zinco- negociante de 40$ não , si nceramentP, desl:'jar respecii ,.ll prO]Jrieta rio con ll'lH1 C> pa;;;:eio E: m toda a sul\ A) Para negociante de fazendas ou arma. 30$ quo os atingidos logrem uão extC'nção, de conformidr.rJe conJ o Lypo de calçamento 13 Ag rimensor: perder a vida preciosa. e Jogo adotado pela m un ici paI idade. A) Domicilliado no muoicipio com ou sem venham com asuasaudeecom esc ri pLOrio 100$ a sua inteligencia preencher TAX A DE E TATJ 'TJC,\. AGRICUL.\ B) Não do micilliado no município 150$ o ::;cu logar na vida para deLei N". í , dt:: ~9 de Outubro de 1918. pois festejarmos a a;Jrora de B Art. 15-F ica creada a .t!J xa de ci ncoen tn •·éis, sob a redempção e paz que clarPa Bebidas alcoolica.s- Vide Molhados o mundo e Yae to rn ar a vi - ru bri ca ESTA'l'IS'l'IC A AGRICULA , por nrroba de da uma del ícia q nasi edeni- algodão, en tregue a compradores de Jóra e do município. 14 Bailes-cobran do eLtrada um 20$000 ca. 15 Bilhar--salão de 100$ R. P. DISP OSI ('ÕES GERAES Ba uca de picl\r toucinho - v:de 2.ço ug ue ._, ~~· ·· · · Art. 16-0s impostos m u nicipaes para o o exe~cici o lCi Ba rbei ro: A) Simples officina de 19 19, serãu cobrados de con for midade com as tabel. 50$ B) Vende ndo perfuma ria ou objectos de las aoexas a presente lei, e só vigorarão dentro do refetou.,ador 80$ rido exercício. MEDICO OPERADOR 'Art. 17- Continunm a serem a rrecadados ucsse e- 17 Botequins: § 1 - A] Nas estações de estrada de ferro poFormado pela Faculdade xercício os im postos: dendo vender café ás chícaras, ch ocolate, A) Limpe~::a P ublica, uos termos do art. 9. §§ e 2 de Medicina do R io de leite, doces, quitandas, etc. 80$ da lei N°. 5 , de 3J de Outubro de 1917; J a nei ro B) I dem, idem, idem addicionando venda s) Addicion al de 10 Ofo n os termos do art. 10 da lei A.GU.®® § de bebidas- mais 50S citada; c] Idem , idem , idem, addicionando nrtigos Art. 18-0 imposto addicion al a q ue se referem os para f umante 20~ O " Vinho Creosotado·' do §§ &ntecedentes é consti tuído de uma taxa de 10% da pharmaceutico chimico S il- arrecadação, eocrá." c~ brado coojuo ta mepte com a'l q u.nn. ~ ~ -- A) Na cidade para veuda de ca ro ás chícaras, leite aos copos , doce, quita ndas etc. 80$ veira preset·va a tuberculose. t.ias arreca dadas, so 1sem ptos da refenda taxa, os 1m- 1

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TABELLAS

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... Dr. Ernesto Pentagna

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O São Paulo dos Agudos, 17 cte Novembro de t 918

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O QUE N l }SSUSTEN-j du mal q u e m e possui a, ~ TA E' APE N AS O A - n ã o a liment ava a miniL l iH ENTO QUE O ltna esper ança de fica r CORPO POD E bom, au con t rario espeD I G ERIR rava m e u fi m proxi m o. BJ' sn f:ciente esta es- E magr eci rapi da m ente, DE . e p rotunp I tcaçãl' . par a pr ovar o tin ha .e:randes ._, meu 0 tern o reconh eci- do tumo res qu e custa- 11 m ento as afa ma das «P i- va m a c ur a r , t inha l ulas A ntidysp epticas g r a nd e!'l desarra njos de do d r . O . H ein zel man n » intestinos e t osse d oJ H ARM.A CEUTl C O - jví ARJ.O fE~~EIRA J INTO Sofr e ndo gravem en t e lor osissima . Em fa ce d e do e::;tom ago se m q u e ~ãu peri goso estado, bop ude ~L' su p ortar ali- J ~ com plet a m ente v~n­ Aviam - se r eceitas a qualqu.::r hora d o d ia ou ela !J oi te, m E'n to a lo·u m n em si- c1do p elo u so ex clmn vo com toda a p r ompti dão c <:>sm e ro. q u tll' leite ~·ecorri a elo R e medio Vege taria.mnitaR d otabilidacl es no do Dr. Orh ma nn , é med icas, m as tão infel iz q u e se pode a dmir a r o Alim entos chimicos tanto vegeta es co:no minera es para fui q ue C\, minha enfer- e nor me be m qu e fa r econvalescentes e crean ças. midacle con t10 u ava até m os todos os c ura dob, qne m e rFcom en da'r am publ i ca ~ d.o os res ultaa s « Pi ln l :~s A ntid yspc- dos o bttd os c om e ·t p Co mpleto so1·lirnento de d'r ogas. p1·epa1'ado s, a1·tigos cintrg'i p t ica ,;; do d r . 0. H ein- g ra n de r em edio . zd tr:rlu tn . ecom al egria Mcwcos Alsina Gwimaco.<;, mltisepticos, hypoilennicos, etc. p osso dizer q u e m e c u- 1·ães. Perfumarias Naclonaes e Extrangeiras - Preços Modicos re i dentr o em p o ucos empr e it eir o S. João, 7 dia s. Beria da minb a Age nt es en t 8. Pa ul o: BARUEL & Cia. pa rto um c rime, não Em todas as pharma<"ias f' droproc la ma r os r es ulta dús g a riat>. qu e o bti ve co m e::;tas PiJn l::ts, p or ÍS80 qu o m n ita s pessc a s as d esO Cullectu r ela s R e nco nb ecerãP ! Co nt u do é das d o Es t::~ d o, abaixo um r omccli osegur o par a assigna cl o, iaz pu bl ico ffiq§'CN),-~§9ci§~.s,.cál~ffi~§l>qg~qg~ffi dos, fi can do, em_p o uco a s e nfe r midad es d o f!S- que recebe sem multa ~ ~ t em po, for t e c com um a to mag:o c i ntes t in os . a dia 3o do co r reu · sa udc c hem esi:a r q ue • • C<-'ite elo Dr. O. He· até t e us impvstvs de Co~ ó:íO n ã0 espe rava m a is g osar iozclc.wn n o tef> temu- m erciu, In d u:,t r ia c A - ~ o/ P ode e desej o qu e fanb o da min ba alta con - g na r den t e . E, tindl• c·s- 1 ~ -DE ~ ça d est a decla ra cão a s id eração. se pra so cobrai ú ct•m ~ &o mai c r pu blicidad~.

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s u a va m uit o, sobre tudo de n oite, tinba fl or es bra n cas e m eu ca belo cabia aos punha dos, d evido á grand e fra queza. Depois de u sar muit os r em ed ios, expe n mentei o «<odoli no de Or h n e c<' m o uso so - I m ente d eRt e p od eroso medicamento , em m en os de um mez estava livr e d e m eu::; incorno

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