Spa 19 06 1910

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Dí.rector- l'roprieta.rio: JUS'riNO DOS SANTO.S LEAL

A.NNOVll

S. PAULO

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Agudos. 19 de Junho de 19!0

BRAZIL

meio que não precise de ex er· cicio phys ico, que nunca fez? O exercicio piJysico não -í O São Paulo dos Agudcs » I publica- se a os domingos é necessa rio ? Tanto é que a crise iotel · i\ Ssignatura, paga adiantada, !J<>r lect.ual, liUe di zem have r Tudo é nada no mundo, o nada é tndo, anno 1osooo.- 6 mczcs •. . 6sooo hoje e m dia, é attr_ibuida ao Porque tudo do nada foi tirado ! ex cesso de _es_forc;o mte!Jedn- Porque do nada tudo é transformado p bl' :!' d t al com preJUlZO e menospre- E ,' num d'ra t u o I ' u •.:açõ.:::..!~~~~-~... ~.~-~-~.:a ame n c so do corpo, isto é, dn sa ude, ao na a vo l \~ela Typographia c ,\cd>~cção Rua da ro bustez, do vigor phy- , . 13 d<= !ll aio. sico. O que é certo é que I Deus do nada com um gesto tirou tudo Caixa do Correio n·. 33 um co rpo doente, seja d e Pois do nada o uni ver. ·o foi tirado l Telephone n · . 7. ne_umsth cnia ou ? e r~umaE dia do nada transformado, th~sm o, u~o po?e J!If1:l!\lf)yosD . r .r . em r uma mtelligencu:tnva~, fnxara eex1s t'll.· I e assnn e' t u do. pronta, para arroazenat• conhecim entos para o co U1 ba tc Só nossa alma persiste: e Deus eterno da., i deas ou para n lutn pela Cuja essenuia é de si mesmo incl'eada A proposito da sociedade existcncia. Que aq ui ha intel · P or ser um sêr divino.-Ente Supremo ! recreativa que queremos ligencias verdadeir!'1S e pos· [undar, ha ainda muita gen· santes ninguem pofl e conteSNa potencia do mundo agigantada, te que não crê na t)Oa rca· tar. Mas essas intelligencias, I Nesta terra, nos céos, no proprio inferno, !idade. Mas ha tarubem mui- a n ão ser nos ofncios de tos o uh·os que querem que cada um, em outra consa Somente uma palavra. eu leio:-Nada. se n.ffirme e!;sn. nota do n os· p rima pelo afastamC'nto, pe· , so progresso . (~ue é t~ma lo ócio. P?ntof: de pales~ra s j' · J OAQDD.I NABUCO :fslta; h a v er aqUJ n ecess1da- temos; a h1 se dtscutem sclen-

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~:Od're:~:"d~,':id;ecrÊ~t~;~,~ I~~· :'~éll~0~~~io~f,~~~·~~· :~-=--:U . SCR-Y....... ~:-:......... -~-~~~~~~ ·l;a·p... Francisco B.

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NUM. 334

Ne:;se mesmo dia ás 2 horas da tard e foi julgado o reo J oão D omingues Borba, que teve como defensor o a dvogado J ose Gurge1. Foi un::lnimeme nte absolvido. Com o presente processo ficou e ncerrada a 2a. sessão do ju ry desta comarca. 11!11 • -

Anniversarios- CompletaJ·am no dia 15 elo corrente mais um a nno de cxistencia os nosl:SO:'i amigos Srs. F rancisco Saraiva r esiden te em Baurú, e Romeu Pi nho n ol'SO distinct o coJJaborador, aq ue m esta fdha muito dev e. -No d ia 21 lambem festej am os scL:s a oni versar ios os no,::.os velh os amigus, Antonic Brandãv Juuior hab:l guarda livr0s, r esi· d e nt e ern J alll1; Luiz Gonzaga S'>a res, p harma ceutico res idente em !Jarra Bonita e Lniz Gonzaga Falcão, o upreciado Bil b:io que desJe muito vem abnlhantando as columnas d esf·e jomal, conJ as ::'Uas bellas pt·oducçõe.'> poeticas. A toJos, o::; uossos :;inceros parabens.

falta q ue urge c1esal)llt. l'ecet, de d1~ da s·1 ·~ . gumas _ vezes. Pontos . 1 va S a, lles sen d o o r é o 1 a bem mesmo. do nosso me10 versoes ternos umcamente . . . . .o No dia 13 imtallou-se a c 0 n d emna do a' 0u mezes d e soClal. DernaJs, os c~lpn.tlos bilhar. Aht on Joga-se ~)1- 2~. se:;: são periodica do j ury prisi\o foi com t u do !JOSto dessa falta· ~;omos ·n os roes- lhar, ou recolhe·se para JO- desta comar ca, constitmd · <~ e m lt·b'er d a d' e v 1s · 1o ' Ja · t er l mos e por ISSO mmto não é gar o bara b o. O!·a nem to· pela maneira s<.>g uin te: cumprido a pe na . ' D J .p , q ue r esolvamos nbFttC'r es tn dos te m propensoes Jlara a uossa iudoleucia. Poss uímos sota e não se indo no bilhar, Presiden te r. ose eA tard~, comp~n;eceu. o umu sociedade cul ta, que onde havemos de ír, pa ra dro do Ca:;tro. réo A ntonio ~0Utl'l l9Js~a, JnMez de Maria- ·IN o ba. d f 1 tt · . , ·t t P1·omotor- D <. A risLid c~ c urs0 n os art1g os 2L 4: com< m mto po e ·azer p e a a rac- mms pro' et o,amen e e m · p. b d0 !> F . 11aneeto que ptlblwamos o 01 8 13 6 ção de espíri to de que muito pregarmos o tempo Ióra ~~_ J é Julio d e ma ~ vb. . l 1: eu vjgari o deixou por um ea recem os. Fundar um.:; so- dos p ontos de palestra, ljdos C 'scti·~.vao- os phn trono o r. a _n el :<.o·! cuido d~ dar ~s nombs das · da de, que v1se · R m · s t rue- os JOlnaes · . c a, q :::e co usegu1u .a sua 1 ' CJe e seu do mm'to a rva uO , .0 . , / se1,bori tas : Amelia Benjaão o exercí cio ph'-'sico os cedo para se rccolhe1' fi.OS A ' chamada, apenRs comab. lvJçao. · t 'b . · ç ' ' .; ' · · · , . 2 -1 . · . lo , , d' 16 F . . ) d ll11U1, CJI.le co n n UJU e01n sa ráus, as ~omm_em o_rações, penat~s, as prnrre1 ras horas psrc~-ewm ':2' . -~rs: JUl.~ ~ ~ . HO la -- OI JU ga o o llU$000 e Eli'~a Conte com as sessões h tcra!'las c pos- da llOJte ? pelo que o JUiz l ecoJ_t cn Impo?·tan te processo_ em l2$ô00. suir mos um cen tro um E' um vj ver-se d e não dar nrna :supplementar, adt~ndo ')ne e réo J o!:';é Ant om o de >Great--Ht.rac~iou» o~dc a inveja e nem ser itnitado a :Oessàf' pa ra o diasegumte. Oliveira, pront~llciado n o:-: Ajfaiatari~UI!Modelo elite agudense oss~us fi lhos, pelos que nos obsea·vn.m in~o d_i<l 14--Compare?eram Rrtigo:-; 2fJ-'l:_comb inado eom os moços, as senhoritas, os timament(;J das localidades 40 ~ 1 ·~"·Ju 1 ·ado:"· O pres !d~ 11 t e L3 e t:i3 e t1nha co~uo ad · Es!a alfaiataria em ea,·alheíros, os socios irão re- visi nl ws. ahnu a sessao, comp~ r ece- vogados 0 ~ Sr~. Jose Gnr- sou 3. club premiou O velar a nosso. c ultui·•l a nosA. mocidad e, sobl'etuclo, é retm pAm ser em ,Jn l g~1· gel c .Jo~é Heuou~as de Oar- ll 93 peJ.'tencente ao sa robustez mom l e ;hysica, C) \1 e de,·e muito coneorre t• à o::; os r boti . Chri:>tÍ ~lo cl_o:s va lho Sobt i n l~o, o como ' , ·. n ão vegetar co mo até Hgorn, pQra não fracassar ainda, ~an to~ e J of<e. Mart:n~, w - a.ccn~ado1· yar(Jeu!a_r, . por Sl. Benedjcto Maciel. mas viver a vida m oderna como nas ve?.es aotc~·iorcs, cn r sos nos artrgo~; 3.)() com- pa1·te dn. '\'lln·n dn vz cl un:-t o ~-;a:._,.,.__ de trabalho E. de emoção a idea. auimadora da creac- binarlo com o 2?8, ,;eudo a.cl_\·ogado -\V:>.ndcrley f4oCiub Agudense elo divertimento e p ela IH'- ção de uma sociedad'ó.' utilis- condemnados_ _a 6 an_:10~ e 6 b nuho. o~ ~E'biltf."S pl·olonHont~m houve reunião dos socios P d F d - 8 h fundadores des;e C!ub onde foram te. Sim, pela arte, p orque si ma. me~es e l?nsao. 1 Ot .a v o- ga:am-se ate ;is . oras ~a lidos, discutidCJs e approvados os a sociedade visa em seus Dll. SE:MAXA. gado dos r e os 0 Dr. Gome::; :lOlte, e ás 1o o JUIY traZia seus estatutos e tambem procedeuestatutos a CJ~acM de u ma j Nogue.tra. / a :o_ndemnaçi'i n do réo no se á rlcição da Ju. directoria, por secção dramatica por amaNesse mesmo dia, ainda mnllmO d a pen <l, G an nos d e um ~ 0 ' 10 sendo, 'disti•~guidos pelos d ia l Õ I~ J . , l\I· .i, ~ votos de seus consoc10s membro" I Consorcio-No . 101 1u lgad o o I e o o:;e .r ,u- p 1 -a v. . do Ciub cujos nomes daremos no d ores 1ocaes. Acham os m-:-gnifica a cree d? corrente reallso u-sc n_est!.1. tins de An drade, incurs~ no No dia l'i-:- Comparec?u j proximu numero. ação dessa somedade e não c~ctade, o enlace_ matnrno- art . 29-±, sendo absolv1do. l á ba rra do tnb uu al o reo --a • sei dizer p orque que tud o mal do_ nosso a rnlgo St. Ro- F o t taml:em seu defen:::or 1 J osé Lopes dos Hei:::, inAo Chie r'\gudense q ue se ten ta aqui h a d e ter meu Pmho _com a Senhora o Dr. Gomes Noguei~;i;l. !cur:;o r.to a r tigo 304, sendo No seu 5o sorteio esurno. forte d ose de desanimo, D". ~nfro~me~. dos Santo,; Ko dia 1::>--0omparcceu )absol vido. Foi seu advoga. . ·.' de m<íu agouro, t;udu l'esul- Cor~etro. o r éo João B a pti..,ta Ferrei- , do o Sr. Pauliuo Fonseca.! te clu b ptennou 0 n . 8 2 tacl o de uma mal ditn. indiJ'. :;\bl ve~1t.uras é o q a e nós ra, pronuncif-ld o nn artigo O Juiz appell0u da sc n- pcl'tencen to ao~ s r_ G n~­ feren~a. Que moço de :10sso lhe:; de~f:'Jamo~ . 30-1. Foi seu defensor o ad - · tença. 1 ta vo Almeida Barbosa.

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DiSCUrSO PnoFERIDONASESSÃO soLEMNBDAMUl\'IOIPALIDADE DE LENÇÓES EM 4 DO CORRENTE . Todas as nações todas as cidades todo's os povos tem su~s epocas. Lençóes tambem fõsteJ·a hoJ·e.'um dos ~el}.:loramentos introduzidos nas cidades cultas, que é a inauguração da luz electrica nesta localidade. -Data de Junho de 1906, a esta parte que a actu::tl Camarara :Municipal tem como representantedopoderexecutivo, 0 abnegado e c.peros 0 Prefeito Sr. Cel. Virgilio Rocha, que no õlevado cargo que exerce procusa dotar esta cidade com melhoramentosimproscindiveis· assim é que, dia a di~ Lençóes levanta-se do estado estacionario em que jazia. Aos olhos de illustres vis i tantes, ahi estão os reaes :serviços que vem prestando o Cel. Virgílio Rocha, e, o po;ier legislativo do qual sou o seu humilde Presidente, tem sempre auxiliado o executivo, trabalhando de accordo sobre os interesses desta cidade e de seu :prospero municipio, sem uma só nota dissonante.- Srs. Já dissera uma vezoeminentePrefeito da Capital do Estado, Conselheiro Autonio Pr2,Cl.o, que o poél.er executivo não po2eria viver sem o ligislatívo e este sem o executivo. Dissera muito bem; a não querer-se o esphacelamento, o atrophiamento de um município é mister quo esses dois podere~ sejam barmonicos, Yisando sempre o progresso local e procurando o conforto para as famílias, que é o ideal dos povos cultos. AMu nicipalidade desta cidade, ufana-se por ter a frente da adm inistração Municipal,

O São Paulo dos Agudos, D omingo, 19 de Junho de 1910

um homem d~ ~s~atural O amigo lhe respon- publicas por intenção alimentando agora eu do Coronel V\rgll10, que; deu: della, preces privadas, os meus filhos, ellos mo na arrecadação de im-Adeus I quando es preces de toda a manei- susten tarã:o depois, postos _municipacs! te~ tiveres m?~to,farei quei- ra,. porque esse lugar quando for ancião, proced1d~ com cnte~~o marummrJOpelorepou- esta desgr~çad?. como cu sustento agoe . correçao, e, m mto so de tua Alma. O povo mtmro tor- ra os meus pais; e, finalmais na applicação das O segundo veio a mu· na-se crimjnoso, p!'era- mente, deito dinheiro quantias que tem des- lher, e disse- lhe adeus ricador, ambicioso, ego- pela janella fóra porque pendido.-A Camara promettendo acompa- ista. sensual e deschris- mantenho uma fiJhaque Muinicipal, por meu nha1-o até ao cemiterio. tal:isado. qualquer dia se casará, nulo intermedio, é susF inalmente chegou o façamoe votos por 1e ... adens ... » peita em fazer a apolo- terceiro-asbôasaCGões. tanto, para que no Bra· da m · d"lVI·a u.,al'd · uma má N Tat lõeTs para café 1Ogia 1 a de - E u morro .r -a·1sse- ::li·1 nunca h (;!Ja . 'do Cel. Yirgilio Rocha; lhe o moribundo, adeus. anrtoridad~. es a ypograpb1a. p~ré~, o deve1· de paAdeus I _lhe r~sponAgudos)Jnnho 910. A banana tnotlsmo, o dever de deu o arrngo--nao me R. Ba vinte annos a batodos aquelles que so- Séparei de ti: se Yiveres, nana era um fru<"to desnbam pelo resurgjr des- viverei, se morreres te Arte de ser feliz conhecido no norte da ta cida~e i~põe que fa- acompanharei I ~Ganhava um homem Europa e quasi nos Esç::uuos JUStiça a esse beO homem moneu; o seis rcaes (15 vintens) tados Unidos. Hoje o nemerito cidadão, que d_inheiro lhe deu um ci- por dia e estava sem- co usumo an~u~l dl b~­ não tem poupado esfor- no, sua mulher o acom- pre tão contente, que mma nas prmc1paes c1-. ços para, elevar o nome panhou até. . a sepul_tura, a todos que 0 tratavam I dadeseleva-se a 500.000 de Lenç.oos. e as suas boas acç.oes o causa v~, assombro ~ em Paris; 1.500.000 em Srs. posso vos affir- acompanharam na \ida sua fellcidaue. Um ad- Berlim e Haruburgo; 3 mar que a ardua e no- e na morte. \'oo·ado com ares de bilhõ(S em Londres e bi!lis_s~a _tarefa _do Cel; LEoN TOLSTOI pbDosopho, quiz apre- õO milhões em Nova VIrgiho, amda nao esta ... ciar de perto aq uelle Y ork. terminada; o seu ideal é d,d~ portento, e foi visital-o. Parece que esse gosto collocar esta cidade na ~ ~ -Como se arranja v. ac_cen!uado pela banana vangua1·da das ~idades para ser feliz?-pergun- é ]nstrficado. pel?s dacultas; filho patr10ta de Qualquer parcella do k,u . Cios que a sc1en01a n0s Lençóes, a sua aspira- auctoridade que exerça -Sin1plesmente, c1is- fornece solJl'e as suas ção é o progresso desta mo'3 na sociedade, nos se o ontrn.-Cumpro qualilladC'salimenticias. torra, rompendo com a obriga a tantas r espon· com o meu dever não Affirma-se que o hosua acostumad~ te~aci- sabilidades, que não \a- faço mal a nino·u~m P mem podia alimentar-se dade. todos oblCes 1md- leria a pena, si não tos- rio-me sempre mim E:x.~lusivamente de ba· prev1stos.. Em ca_ a se esse um deve1 sagra- mesmo. nana, de pão e de manu~ dos echs, o Cel. Vn·· do de todo o cidadão. -V. não tem mais teiga, pois 0 corpo hug~ho tem _encontrado Ser auctoridade, porem que quinze víntcns de mano encontra nessas s~n.cero apolo no exer- sem os rt>quisitos todos ordenado? sn b~tancia 5 todos os ClCl~ ?ocar9o; e,an?s- dessa mesma r esponsa-, -:K0m um dez reis elementos necessarios sa d i VISa esta no segum- bi1idade, é sacrificar-se mais. para o seu desenvolvi t() provorbio francez: a si pl·oprio e a soei e= J'<?m fsmilü1.? ment\l. «LH'union fait la force•. da de que lhe está sub-Bastante, graças a Funlf'm-<.:·i,...-o-a-r-ro_s_B_R_U_CA _ossa~.mas ~o bene- mettida. DHl:->· ....................................................... _ merlto e mtrep1do luctaHa cargos na socic:da- 'l'e!:iho mulher, uoig Estatua de D . Pedro 11 dor I dA, que, pela sua au- ~lhos, uma fi lha e meus A commissão encarViva aRepublica Ci- ctoridade, nos eleva ate paes jú velho~. .. regada de eregír uma vil! Deus, pelo di reito que - Pois então. . . esta tua a D. Pedro II, Viva o Estado de S. exercemos. Mas sj, com -:::>u~tento as minhas na praça T1. Pedro de Pau~o I . . . Deus não tivermos o obriga)ões. Pago as di.- Alcnntara, em PetroV1va o Mumr1p10 de privilegio da sabedoria, vidas atraz:>das, ponho polls, pretende inauguLonç6esl - A. FIUZA 1da scíencia, do amor, do dinheiro a juros e ainda raro monumento a 2 ~ ........................... ··· · ·· ·1respeito, da considera- deito dinheiro pela ja- dt- dezembro. ção, vole a pena disis- nella fóra . A estatua deve che. res amtgos tínr.os del3sa prerog<-Jti- - Estás por ventura gar da Europa em agos· Um homem tinhatres va ·;ue, envez de digni- em teu juizo? to. amigos: o seu dinheiro, ficar nos, deshonra-nos. -Sim senhor. -·············..············-··-·-···-·---··---· sua mulher e as suas De entes uteis a s::>--Pois se não explica Fumem cigarros Lusitanos bôasacções. ciedade, torna mo - nos o enígrna,nãoacrH1ít<', Imprensa Estando proxímo a tyrannos da mesma. porque é impossi,·el. Temos sobre a mesa o morte mandou chamar E dessa calamidade, - Ahi vae: sustento o n. 2 do «Heraldo Ibeos tres para lhe clur o : a mail:l g rave para a. vi- todas as minhas obriga- rico » semanario hespao ultimo adeus. 1da de um povo, só Deus ~ões, porque vi\' emos nhol bem feito, que se = Disse ao primeiro pode livrarnos. todos com seis reaes; edita na capital sob a que se apresentou-o Portanto,quando,no pagoasdividas atraza- direcção dos srs. Sevedinheil'o: luga"t em que vivermos, uas, porque mantenho . rino L . Campos eEdnar-Adeus amigo vou tiver uma mà auctori- meus paes; ponho di- do M. Fernandez. morrer I dade, façamos preces nheir o a jun s, por que.1 Gratospermutar emof ... .... 1

AuctOrl•

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O São Pa ulo dos Agudos, D omingo, 19 de Junho d e 1910

De victoria em victoria !

Aula particular Francisco Carlos Machado, lecio_na particularment~ as maten as do curso preh·

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Villn. de Campos (Es~ d d S . ) .!. ·f ta O Ode erg1pe minRr a allumnos de ambos -~·.·~ :J![arço 1909. O de 1. 08 sexos, enca rregando-se _, ~ 1zr.,o. S 1'. J oclo rla. Sil·: Lambem de preparar a lu m-

va Silvei·r a,

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u os pnra as Escolas Com}Jlemcntares c Xormal.

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Em S6 rl• 6S de 1•QQQ SvCl· 0 S

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Plano Mutualista (Mediante exame l!ledino)

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AGUDOS

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accordo com os Decretos n. 1.637 de õ de J~~.nciro de 1907 e nt't'l'lero 434 de 4 de Julho de 1891 Socios inscrip t' OS de 23 do maio a deze-mbro r3-3

Secção de pensões ;nutualistas

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LARGC de S. PAULO

Sociedade Auxiliadora das Familias

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e consulto;io

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Castro Goyanna

de ~ausa~ c•·.tre~, orpl~an?- _ ,, logiCas,comme ·c 'lCSuü ve·s. J V l 10SO, lL O T. C:.OD?- O Defendo pe-?n.e o Jury ~ VOSSO ElixM· ele ...\ ogue'l1'a. n0~ta comarca e vi"inhas. ~ Ha m:t.is de um anuo sofUcqidencia c e::;rc; p. o•·io á •

v. s. o r esultado mara·u bt' l

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üJe, com o coraça.o I __. _.. ·~ -~~- ~ ~ eheio do mais vivo p1·n- O advo.çra~o \Vande· le.r S zer, venho agradecer a I b1·inho, ?ccc;_tA. o pa . "oc·.,·o ~ ·

f ria de uma grande feri- l'lla J.3 de ;\laio.-A<~UDOS da na perna e a gargan- -----·-··-·-····---··:· ..···········-·······--:· fl d aneta::> automatita mama a e ferida, cascomt)ennade tendo já me r eceitado r.ol' diversas vezes onro, r ecrbeu I:' l· .· L E A L não podendo obtet· me· pélpe aua · lhora n enhuma recorri -

"O Faml•1•lS t 9rl0 • SãO paU10"

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a/ ta PensãoDemoorata--Acceipcusionista:::.

Joia de entrado ~08. Com 5SOOO, lOSOOO on 208000 pagos tod::>. a. vez que fallecer um mut·.lario garante o socio para sua fiunilia, por fallecirnento, uma per.sào mensal de 50SOOU, l UO§OOO ou 2008000. a sua mulher e seus fil hos, •

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tempo:fi{'jueicom'l pletamente restabeleci· do, usan do somente quatrovidros. Som mais, sou de Y. T'L "

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e att. • Gl.llce· r io José Cerqueira. 'I -

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CASA OE FAMI LI A -

Vende-se nas bôas pharda.de e nas da. Capital e Rio ~\ ~ de Janeiro - Fabrica Pe1otas- Rio Gra.nde do S1'1

Excellontes com modos para hospedes

macias e drogarias desta ci· .A. s~ ·. E;l(J, PONrl'U ALID DE

apol pr~tea do e dourado, vendese na papelaria

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Sobrado -

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paga.s mensalmente, independente dos fallecimentos dosmtttuarios, garante os socios as mesmas pen;sões, por seu fallecimento, a sua mulher e seus filhos.

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capiral desta sociedade é empregado • com absolu ta segurança com garao ti~:; r eaes. ser ies sã.o e:-ocripturadas em separado, de forma. que os falleciroentos dos socios da serie B, pelo fac.to~ dos iu::; ~~·- criptos não passarem pelo exame medico, em nada a lte. ram os resultados quanto ~t mortalidade dos mutuarios da · tem iguaes d.lreitos, são accioserie A, to d os os soctos

J Cotltt"nho Juni·or •

v la dP entra a lOv. Com as mesmas prestações

Pn.nsa""o e Hospedar!·a /!:. v Nota· do por di versos amigos, poguei a uzar dentro de • • dO CommerCl•O • • As c:l

ao seu prepararlo Eiúir de Noguei?·a, a(·onsclha·

Plano SoCletano (sem exame medico)

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Ana Santa Thereza n. 6 bÃO PAULO -- Provisoriam en!e

Dorsa & Lincoln

nietas e tem direito aos d ividendos das or ao an uo .

acções

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OIRECTORF.S: Horncio Bcrlinck, gerente do fJnnco União de São P:~u lo, da fabrica V otorar.tin, D1rector da Es.:ola de Commercio c!\ 1veres Penteado~ ; Dr. :\liguei :\!arzo, Engenheiro architecto; Joiio B. Solie, funcionaria do Banco de CredJto Hypolhecario e Agri. cola de São Paulo; Dr. Ali pio Borba, Engenheiro, Gerente da São Paulo Tral)'lway Light& Pover Co. Limiled, Dr. João Bcrnardo da Sil va. Capitalis ta; Dr, Oscnr Horta. Commercinnte; Ca. :\1 Gabnel da Silveira Vasconcellos, Fundador c Gerente da Ca . Telep. l:lragantina; Antonio de Almeida Junior, l)irecteor dos officinas da rompanhia Docas de Santo~; N. Luiz \'ianna. Ex gerente da secçiio industrial do Banco Industrial Amparense, funfundador c cx-gccentc das Sociedades c Cuopcrativns de Orlando» e c Dotadora Predial• de Ribeirão Preto; Dr. :\lagnus Sondahl, Engenheiro Funcciona6 o da E. F. Central do BraSil e Inspector Agrícola do Ministcrio da Agricultura.

Acceitam-se bons agentes

.

Sede Social - Rua Al vare~· Penteado n. 7 - Sobrado Carro de Praça CO;\üiiSSA RIO~ SÃO PAULU- Informações n esta Rcdacção Vende-se um em bom N . 5 ~§9 Rua Santo Antonio ~'N, N . 5 estado, arreado e com __. Q) I -; m 6 uma linda. parelha · d o orre10, ..,1 Q 9 C\! Q.) :::>e< -=c d ~ de End Tolegr. DURLIN- Ca1xa 'V ;... ' ;... o Q) h o • r-i cava11os b mos, e 1 pa· ..J o (l) ....., Q) "O C) lool-l f/1 ....... fi) B :::::! Q) .... o...s l'H 8 annos de idade, por "' " ü' o ~ f/1 ~ ,.d p... o. ......co zo ~s::v ..w~~ ...0;... (l)Q) o ......C\lp ...... preço barato. C\i cd ;... o IC\i ~ c Informa<.;ões nesta Prestase bou s contas. Para mais inforr- ações :.c o- ~..q 0.0 ~. I VJ ...... C\l ..... :::-.. o :;.... typ. com o D r. Nelson Gustavo em 5 A U B. C' Io o 'H ~

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e Confeitaria Central

Nesta bem montada padaria faz-se toda equalquer encommenda de pães, como sejam : do agna, sovado, mimoso , cel este, do queijo, kuchen , etc. etc., bem como roscas, biscoutos, bolachas, e doces de quaesquer qualida des.

e trabalha-se com farinhas do primeira qualidade.

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Deposito Rua 13 de Maio $1$1 São Pattlo dos Agudos -- JOAO BRUNELLO

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O Rão Paulo

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Agudos, D omin go, 19 d e Junho de 1910

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JUSTO MUNIZ BARRETO . :

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activos, cssim aqueUas pesaôan que :;::.ra nutrir5e e engc!"car t'Sem por nece3siclac:e ~v- tornc\'f o Oleo d~ F~gado d-J Sac::-.JL-:J<;, devem do:) tomar o .mesmo deo e r:ão e .... .:;; .~·~ ;;;:....ad:::.s sccr.eto5 QUi! ne di:::m'!~ e:tar comç~<J: ;.) d0 .;~u.s p rincipios

--1 Ferraria da I==;3: N

e~ta bem

montada officina fazem- sf' to

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d os os trabalhos concernentes á arte. ~3 rrem sempr e em cleposüo as afamaua::-; ~ foie;es Lle sua, ii:tbriração a preço& r edu zidos. ~

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Typog~I~aphia

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É aumca que trabalha pelos preços da CAPITAL o ~

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DE PRAÇA ~ o as-:ignaclo p1·oprietario de um iP ~

CARRO DE PRAÇA a Yi:=;a ao publico desta ci dad e que attende clmm aclos ~-~. qualque!· hora, a Preços modicos R esidenc:ia em frente ao Centr o T el cphunil)o. e informações nesta · redacção. O Pruprictario - Ernc:-;to Apollin arlo. +E NW>tMfiM, MA az.a &MEWRSGK@!WSV.~

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se lhe occorteria

activo .-;.

A payf:.c -.'1uh·!tiva do Oleo de figado de Bacalhau, é cEzer, o que t::;)m n 0 oleo que fortalece e engorda, é a go1·clu:-a que o o!eo contem em sua c cre.b!1::a<_:iio.

É, por ta::~ to, um em~ano dos doentes tomar

'•iÜlrOS c mais -..ridrcs d' e2s~s preparado.:> que :;,~

annundnm c;-:;mc pre:;a:mções sem sabor , cmn/03~3.5 dce prbci;}Í03 o.ctiyos do Oleo cle Figado d2: B~calhau, ns que r.ã~ contêem nem uma só gota do Oleo e n:io si!o outro. cousél. que misturas de subztuncias e:!:ttanha::; a eHe, nas quaen pre

. . o ;::..c::;~to , - l c que carecem e m a b sc-.u ' to dom1na d::! ~cdar. c... pro\j:-:!ec,:.i. .. ; que têem feitu do Oleo .1 T"' • , ' ~' ,. l' . ~ ue t- t[;ac.:::J c.·~ .L:é.iC~!:;,.::.:.:t 0 êl 1men~o mrus poneroso que c~r!.?.t.).

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que c~i:..-1. composta d -:> deo muis puro e qr:.c t~:.1 sid~ recomm-~nclaC.a por -r.; ~ ma!s de ...10 a::lno!:l por to~ios os n:t.d'1~ cos d.,) mundo c ::>mo a unic::. forma em q~e 3e deve t~:rr.:ar o Oieo de Figad-:> d 3 Baca!hau, por ser assi..'l'!l m elhor ~oleraJo pelo estomago mais digc! ivd e m:2.!:3 c::ssimilavel. •

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).f. Ji'Prn~ndcs ensina _por Trnb. álhos modernos methodu sun ple~ c raptdo, c garantidos. - Consul· em <:Llr"'o ou particnltli'tnCIItorio e re<4idcncia: tL-. Em Agudos ou fóra. LARCi-0 Dl~f3. PAL' LO Pm.são Augctsto l{ibci ro AGUDOS Agndos. ~ -:!!)

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da Eacrc~da, P.ar·.b~i.ismo e outras affecções que exigem o uso c~T1Ü~1uo do Oleo de Figado de Bacalhau, come alimento, tlevem sempre tomar

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É um alimento como o leite e Ot; cvo:>~ p(~r exerr.plo; e êa. me~zna maneira qu( a n;.P..?JUem

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