Spa 26 01 1919

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Director-Proprietario:

ANO X VI

S. PAU LO ;

Agudos. 26 de Janeiro de 1919

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SUCESSÃO PRESIDENCIAL

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Coisas da Cidade

V>O

...

NUM. 803

I B R A ZIL

exterior de 1918, ·po r s uas id eas, enobrece o tre n ós, ainda não fvi cuja acção l'econquistou Brasil, o continente, a orgar:.isada, democrati" O São Paulo dos Agudos'' a aura popular que lhe humanidad e; e q u~ o zada, alfabetizada, não publica-se aos domingos dá o pl'estigio p r esente. mundo , ouvindo-o, pri- impe rando a Justi ça e Na sncessã0 preside n- meiro em Baya, depois n ão sendo r eaes as resAssinatura paga adiantada, por <·ial de 15 de novembro e m Buenos ..Ayres,ad rui- ponsabiliuades que o ano 10$000- 6 mezes. · .G$000 ultimo, na imposs ibili - ra e r ;:>Speita; que, ua nosso Estatuto e o CodiJad ~ do presidente. as- Inglaterra, seria Lloyd go prevêm. seru exceBditaes - $300 a linha s umJu a gestão da nação 1G~ orge, em .B'rança-Cic- pçào pata gnmdes e pe· Publicaç~=~~~tadatTJenle o vice- presidente .dr. wenceau; nos ~stados quenos. ü bt·asi lei ro , Tipografia e Red.ac'ção Ru:\ Oelfitu .Mol'eira. QDe· o~ UniJ os - 'iVilsou ; qne os forte de espírito, que deu~es tutei<H·es doBra- brasil eiro~, m e 1· c ê de ainda não desespel'OU 13 de Maio n. 39. Caixa do Correio n . 33 siluão lho pe rmitam re- Deus, se otgulllam de nem de::;er en do destiao peoduzÍ!' a acção d o dr . p ossuir co mo o homem j do Brasil - -e o seu nuNilo, 10 anos atrás. Da providencial, tutular do mero é multi àão---julga, a.cção do vice-presidt'nte Brasil 1 ca usn-llws no,J o em que peZI:lOS p oliticos, acwa.L resis tindo aos in- e pena, <JU r evo lta e pie- que :só Huy Barbosa (; A morte do co nselh ei- te ressicul os dos p olíti- dade que só o canbotís- c:ap<LZ, pe lo seu geni o e ro Rodrigues-Alves, pre- queil'Os, pode resultcn ruo ela politicnlha, qne pela s n<:'L acção, pelo seu s ide nte eleito da Repu- nesta hora Gtlta dos pu- no~ desgo\'e l'llH· cuja prestigio uv paiz e uo blica, não e mpossado, vos. o bem on o wal, scie ucia (ltninisLratin.l exte rior, t.le tinn a nadesorie ntou os políticos. para o Brasil. Não so- uüo vaP a l e~n da c t· ia.<.;ão <;ão da curv a r eiutl'a.nte , Depois de 30 anos de ;nos dos que Cl'êm ua eoot in:l a de impo ~tos o qu e vae ter á ban canuta Republica é a -primeira tola e repetida expres- da desoladora acumu la- e à de-cad encia e r epô-la. vez que se vae p ô e em são « a Histot·ia se repe- ção de defiât.s. }Jrocnre na r eeta de ~eu t.lestiuo execução o prec e ito te »; c re mo~ que a um a todo s eu po der, aten · t.le g randeíJa moral e Con s titncional da 1'-.l lei- bometU pu bl ico n ã o é dt>tldo uni ca!nente inte- matel'ial---id ~al q ue h er· ção de presidente fora b o u;~ , po·Jeu d o, desde- t·esses inc;on fess:-tveis. dámo::; do:s nossos maioda normalidade quadri- nl.Htl' a estima Je sen::- ba:Tar-lbe o sup rem o r e~. enal, preceito regu lado pa triuios, q uõreudo :3e r· posto t.la lH'\<,:áo, como :s i (~ne o brasileiro sai bii p ela lei u. 3208 de 27 Xi ir a l:'atria. dabi ad viesse maior glo- . aganar pelos cab elos a de dezembro de 1916. Bastante ingenno o n ria para o u cane nui ver - upoeLuuidalle,qno se lhe Fase seme lhante , po· muito optimi ~ta serú a- sa l de. Ruy Barbosa. O ofer ece, de s~r util, alnrém não iden tica, suce- quele de u ós- brasilei- R11y é o Ruy, o e leito da u111a vez, ao Bras il , dera em 1909, quan do r os que queremos um J o povo brasileiro. trabalhando seu ideal foi da m o de dQ r:resi- b omeLn no govel'lloGrande mal farão os cl.e patri a, no dize r de dente Affonso P e nna, q ne acredita r na f icção políticos ao Brasil s r a- Roosewelt, cem o exercique governara 31 m e- dernocrati ca que emba- inda desta vez, por um c io de uma acção efeczes, ca bendo, então, as- la nos::so esp irit.o, de que c rim e ~qn o outra cousa t.1va. sumir o g overno para a nação, armada de vo- uão se rão os con chavos r ematar o t e mpo , 17 tos, escolha a so rte que dos p olíticos- a candim ezes, o vice-presiàente merece ( tam bem n ão clat.ura Ruy gorar.Ori!l1e Ha d ias, q uatsi ao lusco-rusco, á porta de uma das 'l p 8Ça ll ha, de quem c re mOS neSt OU t ra men- t an t 0 tnaiOl' , quantO achava·me .J.: l 0 fa rmacias desta aldeia-cidade, far· N a nação esperava, senão t ira:<< os povos têm . o mais se levarem co nta a macia onde a élite mascula faz 0 ::;evera indepe nden cia, ~Q'OVeTnO qne merece~), ê.\Ctual SituaÇãOmundial, ponlo, que aliás não admirn, · pois, nas aldeias as farmacias, pelo menos reação con- ·de que desta vez os situação para. a qual ca- desde illo tempore, ~São pontos tt·a á maiS d eSQ'l'açada pOli ti CO S COUSell11ll'ÜO da nação reclama DOpo- se. de palestra; achava-me, C'omo dis,, á pi!Jrta da farmacia em paie mbranÇa da impos i- em ouvir a nação.isto e, der o seu plais incontes- lestra com varios amigos, e esta . h' f d · t d d d h como era natural versava sobre ção, p e Ia o11garc Ia e- aten erào a von a e n a - 'ta o gran... e omem, seu a <·andidatura presidenci!l!l, as~ dera!, da sempre o mino- ciona l , que se decla1a maior estadista, para so- sunto palpitante. Nesses logares, dizem os malsa cau d 1'd a t tua H e rmes ve h emen t e p ela V'a n d 'j· ltlCI"o nar· r.<> problemas d izenteS, 0 a SSUiltO é qLJaSi Sem· e m luta com a reacção datnra de R11y Barbosa , naCJOl.laes. de a curdo pre e sempre-bigornear: o cerci viljs ta, a mais m e mo- e leito e ntre os eleltos, o com os inte rnacionaes, to,Um porem, é qne tal não fa zia.a dos consqcios da Eleróda, ravel con:tpanba politi- max1mo expoente da que vão sair, novinhos p.roposito dos cadidatos, lá do · l que O B rasJ·1 cu lt ura d es t a t e rra, a- etn folha, da reunia-o de alto dos seus tama ncos toma a co-e l e1tora palavra e diz: Meus senhores, então conhecera, diri~·i- pos tolo do Jiberali5mo, Versalhes. que o Ru~ vá~ s er o presi~ente da por Ruy B:ubosa . O da democracia do direi O Brasil r eclama nesta d,;, Repubhc~. e fa cto que nao se . . ' . comt;:nla mm~>, está fóra de du· dr. Ni lo Peçanha de to, da JUStiça e da hn- emergenCia o seu gran - vida e é tão certo.comosaber·se 0 1909 não · se moldou no manidade o o-rande rs-jde fi lho na. presidencia . que olec:de r!cmo .é um boJn . . . ' f' purgante; Jao certo, d1Z um ou· dr. N ilo, m inistro do pinto liberal que, com da Repubh ca. Esta , en- tTO, como um lapis Faber custar

Expediente

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JUSTINO DOS 8ANTOS LEAL

quinhentos rais: tão certo, como ser o Ntfé o sustentaculo de Sii.o P aulo; tão certo, como ter o dentista netessidade rle cadeira; t ã<J certo, t"Omo em certas cansm; opor·se uns embargos á ligei re· za; tão certo, com o ter eu ne dssidade de realizar m eu casamento... E neste d iapasão pronunciar~m.se todos en1 pról de ca1,.. didatura l t uv . O r·a, com 't.amanha vout.aúe tle e leger o grande Ruy, é <'laro C]ne estava, está. e estará eleito pre>!idente Ja Hepubli ca, o mai or dos brasi lei ros vivo~;, mortos, na:<· cidos o po.r nascer; esü\ e leito o esL'Í. me.. mo, pelos m enos em .Agudos. Uma vez eleito, por unanim i dade esmagadora, presiden te da Repu bl ica o e minente Ruy 13arhoza, fez-se mister dar-se·lhe um rninisterio, e este foi imedht tamente aclamado a:ssim : Dr. Nilo Peçanha - Exterior. Dr. J oão Ribeiro - l<\1Zenda. Marecha l Dantas Barreto-Guerra. Al rnirante Alexandrino-Marinha .

Vr. Pedro Lessa-lnterior e Justi<:a. Dr. Arrojado Lisbôa-Viação e Obras

l~ublicas.

Dr. Assis Brasil-Agriculturd. O pessoat, não se ::;ati::;faze n · <.lo oo com a organisação do oli ni:stcrio, aliás cotuba, aclamou Lambem: Dr. Antonio Prado-Prefeito d o D. F ederal. Dr. Aurelino Leal-Chefe de PoH cia. idem. Toque-se, pois, o llino e \' iva a 1-tepublical A coisa é bôa e muito bôa. Com o Rny na presideneia e con.t tae~ auxiliares, é claro que a no::;::;a Repul.>lica só não pro" perará si ... o Conselheiro rer::sul:lci tar. W.

Hebd.ômada Pode um h o mem levar a

vida-mais identica do qua á primeira vista se afigurade sabio ou J e s!l.n to que u;uguem l··ensará. em ir arranca-lo á meia luz do seu templo ou de seu laborato-. n o. Como essa obscuridade g randiosa e nobre uão incomoda uiuguee.1, o sabio e o santo vê m decorrer lentam en te Oõ dias eguaea 00 meio da indiferença puulica. Nioguem parece s uspeitar que 1mensas íorçus sociaes, que imer.sas alavancas estãu ali a.:mmuladas e perdidas .

Mas basta que um individuo

abt·a a bôca e diga tres met~­ íoras esca odalosas e estrideu tesa. um publico de cretinos partt que os dirigentes soci ses lancem imediatamente sobre ele a rêde captadora e o envolvam uas sed uções da corru pção. A política cota como valor funds.meutal as manifestações de nu lidade quando elas são ruidosas; o


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O São Paul o dos Agudos, 26 de Janeiro de 1919 I

geuio está para ela desclas- de doccarro do l}rogresso" e siticado, desde que não dis- deixaram que o mal se a volumasse sem u ma medida ponba de bons pulmões. Todo o revolucionario,_que de preYcnção legislativa. Os se leva utou sobre « os direi· problemas agora estão no tatos do povo» e verteu lagri- boieiro do govemo exigindo mas rhetoricas sobre a mere- solução. No\·os temos. novo cida miseria dos oprimidos, fato ou facto. no'Ç'as normas. vem a liqmdar uas confor- O terceil'O estado entra na taveis ' aposentadorias admi · scena ... nistrati\'as e mone com fa· :na de impoluto, entre es· plendidas uuvens de incenstJ. Bomba A sua auréola jamaiP. se a pu· Já está asseutada a ga;. rela vida forr. acoUip~­ nova bomba que a Ca· nba-o a reputação da pnmeira bora; todo o muudo mara adiquiriu afim de persisLitá eLD ver nesse bm· ser ma1s eficiente, o guez pançudo, repleto,angus- abast-ecimento daglla da tiado pelas dificuldtldes da cidad e, sendo já <.lo se digestão, o latejamento dum nndaL' de pt·azer o ver coração palpit11ndo etem:.lmente pela caust\ dos humil- o pr~:~cioso li quido .Jo:·· des. Ainda utLa vez: acre rando, jo t·ando ~etn cesdulidtlde popular sofre de sa r das noss<lS antt.•s daltonismo; as massas são secadas torneiras. vi c ti mns da estn pidez ou da Nupcia preguiça do raciocínio. Pf.es de familiu que vos Healiso~-st> hontt'm á wterrogais, por entre dolo· noite, na re~idcucia da r·osfiM incertezas sobre o l'uttõrO n dar aos vossos filho~: fantilia da i.lOÍ v a, o ounão hesiteis! Fazei deles I'"· lace u1atrimcn~ic.l do~:>!'. v oi uciouarios, H n tes que po- ,José de Rosa com a li ti co. InclitHIi bra nda ment.e sc n borita l da Yalsesia. :1s su ~1s conscieL.\!Ías pam a Aos recem!cnsado::; dec u!turu do ego;smo rnu~:H;\· do de humuuitarismo. Essa sejamos fe licidade::;. cn t'l'<'ll':l, ao s lcance de toda~> Na cidade ns mediocridades supri tn P .A.cowpanbadu de :sua o.; !ongos. fastidientos e inu exma família acha-se teis curso:;; teJU as uu1 ,·er saes simpatias dos ingenuo:. na <;idade o s r. Frane pacovias e inspira um eer· cisco Camei t·o Giraldes, to terror aos iorte.;; :\bre t> presidente d:t eamara pas!'o para as <.;Ulminanr:in~ sociaes; não exige mais que local, que acaba de aqui uma laringe bem tratP.un. u fixar rt>sidenc~. ma leitura assidua elas g~H.l ­ A' P AZ tas e trl:'s adjecti vos; e à reTerá Jogar hoje uo muner·nda com juros fabulosos. E' uma profissão f a vo- Parq ne a an u nciadtt tt->Sra vel á eloq ueucia e que ta aos aliados em rocon::porta uma admimYel gostJO da Paz. simplicidade de idér~s. O progran1a da come() revcluciontnio é o hornur.ação já foi largamem que volu utariamente se eucarregou de reso\Yer h mente distribuido na q ue<:t ão .soei a I. O poli ti co . . . cidade. .. tn 111 uem. :=;j jRmais eles conseguem Cinema "'oluciona-IR em ·proveito drr Hoje correrão na t ela massa, tawbem e certo que o 9°. e 10°. episodios <.lo uunca deixam do soluciona · i.nteressánte film < ~lisIn .em proveito pessoa i. Qua n Jo chegam á riqueza, á<:~ te rios da <.lu pla Cruz:.. Lonras, ao luxo, ao goso dos Falecimento pra~eres ma teriacs da exis Após muitos J ias de tencia, !I questão social para eles está perfeitamente rEsol soft-imento faleceu, em \ 1 idA. 22 do corrente, o sr. caO Brasil, dir.etl.J, não te:u pitão Ernesto Dias de ainda necessidade de rnalli - Almeida. i:Jdustria1 r efestacões socialistah; é tão grande e farto de recu rsos siuentc ba muitos anos que a miseria e a fome lil.o nesta cidade. O falecido cedo oã.o perturbarão a di- era oriundo da família gestão dos nossos benemeri- Dia,~ de Almeida, de Pitos ... !Piados nn f'nuedoria do racicaba, residiu muitos proloquio cquem vier alraz, . B. t d -CJ ue f~ciH: "J>orL1D os nm:-. anos el? ' to as, ou e 1<os c::;L1rlistas geui<~es ~o.n - tet_n ru~1tos parentes. e 1 filuam tlcrnni~ llcl B.IOfOSlcla- ne1xa Vl UVa t:l. ex ma Se-

re-

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nhora d. Sebastiana Soares de Alm eida, e os segu intes filho~: d. Ernestina de A lmeida L eal , esposa do sr Justino dos Santos Leal,, diretor desta folha; d. Maria de Almeida Ualdie•ti , esA escola alemã fechou. O gra c pedagogo, posa do sr. L uiz Caldierctuodo e avermelhado, acaba de partir. ri, Audalio de Almeida, Das trupas bestiaes ao ultimo regougo, A Alsacia começou deveras a existir. empregado mun ici pal; ,.).cabn de cbegat· um novo Mestre escola d. Esther de Almeida guasi sexageuario, a::r:avel, jvvial; Françoso, esposa do s r. cuja voz acariuha e cujo olhar consola Angelo Françoso; secom a idaia feliz de que nem tudü é o mal. nhorita Zuleica Soares de Ahneida, e as roemO dia d e hoje é belo. () sol doura os telhados nas Yioleta e Zoraide das casas de Estrasburgo, a cidaJe fiel, de Almeida o tr~~t: n eto3. e os passnros nos dão, em bandos irisados, O enterro deu-se no a nota da al('g:ia em placido docel. meswo dia à tarde, saindo o feretro cln. resideriE a loira pequenacla, alegre e saltitr.nte, cia do &r . J ustino Leal, eow g ran de acompanb~­ avauça para H escola etn marcha triunfa nte, ew competeucia audaz, num peiejar taful, merJto para o <:emiterio com :. l'Uidos!! grei que vôa pelo azul. muGicipal, teudo antes Já tvcou a si neta, irriquieta e louçã: sido l'OCOmoud;.tUO o CO l" I e é mais alegre o som que tem estn manhã ! po, na ausencin. du vig'lObegam. Abre-se a aula. O mestre está no posto. 1 E que r.legria tem a a u reolar-lhe o rosto! no da parochia, pelo -Do fundo do meu ser, meus filhos, vos saudo. t'ev. d. José Magnani, 1\lte diH, pr'a ruim, é supet'ior a tudo~

o Mestre

J\lsaciano '

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digno vigario de Len-

çóes.

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A' nume10sa familia do prautcado m o tto ·'O ~itO Panlo doB Agudos'' en ,.Ja ~eu tidas condo· Ien <·i as. -lCm BoreiJy fn.lt?ceu o SJ'. Jose Signo re tti, ne~ociaute ali e...:tabelecido I:Ía muitc•:s anos, deixan<.lo v1uva e dois filhos

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I Nos exames a que se

Exa me

:o:;ubme teu pnra adm issão ua Eseola ?\ ormal tle São Carlos, obtevo o 1°. lugar o jovem Cajucy Wandetley, ·tilho do nosso am1go e di .:;tinc~o co laborador Vvauderley Sobrinho.

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Manoel de B. Wanderley Sobrinho -

j\dvogado provisionado -

Rua 13 Maio N·. 12

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(f?

' Dr. Paulo da Silva

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Assim pr iuui piou o mestr<>; e a mão tremia emqu:tuto erguia o copo e com agua o enchia. - Meus filhPs. Oumo vós, Lambem eu fui outr'ora uma cresnc:a, sim, runs !:Ór·ia e ci;;ooadora: Morrera conw heróe, meu pae, sendo eu creança, num ultimo reduto, em clefeza da Fmnça . . . Na ultim:1 lição do \'elbo professor senti que no mt>u peito ot·a etemo este amor p'ln língua de Oumeille, & pntria de PuceJa c u ]•Ovo qne prégou n Liberdade bela; e, quando nbs deu 11 u la o professor al~::mão, sent.i ela minha vida a IJ)Uior oprt:ssãc. Não lbe fal tei jaJUaís ao devido respeito, mas disf>e -lbe que tinha h Frariça no meu peito! E n França aqui fievu, por· m1>1Ís de q ufl1 enla anos; nos peitos h::tbitou dos bons alsuciauos !

Fiz-me !Jomern, estudei, sofri, lutei ua vida, rla Patria conservn nd9 a imagem tão quer1da. Velhnjn, eu :Juiz ver a cntedt•al de R.;irEs, martir nas rudes mãos clns tropns a!e:-cãs; Verduu redestruicla e sempre inc01fquistada, .n Belgicà invadida e tod<l i ncendiad:~. no!! tcmplc s mutilada a milenRrÍn. cruz e nAs tl'&vns vivendo a grao Cidade-Luz; e o odi0 se iustilon nas [criJus da mioll'almn ate que ua vicLoria eu pudC' _gosar calm\l e posso aconselhar, b nje, a cada rapaz, um grande amor á França! ... e utn santo amor á Paz! 11 ~ois novos, sois a esp'raü<:a augusta do futuro. Am:'le e traba.l ht1e, e a paz eu v.os auguro, a [Jaz que santifica. a ~,az que desenvolve e as mais graves quesLOes eutre o:; hotneus resolve. A rnse a Patria sempre, a Martir, a Heroína CJUE- vtda e s::~ngue dá, que protege e ensi na. Hoje é dia de festa; é livre a uossR. Mãe! · Filhos d' AI sacia, vinda~ cantae pc.r seu bem I E ~omo uma s6 voz, e o sol que lhes soni, tudo cRntou : .Alons cnfants de la Patric I

Chaves ADVOGADO

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Ru?, 13 de Maio N°. 4 AGIJD®l§

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• O São Paulo dos Agudos, 26 de Janeiro de 1919

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(Agradecimento

/\ Audalio de Almeida e familia vem por eflte a' gradece' r ao distincto clinic0 Dr. Alfredo Galrão e ao pharmaceutico sr. Mari0 Pinto. ú interesse o prompt{dão que ti vera.m no tratamento de seu saudos~ paP.. Agradecem tam bem a todas as pessoas que pres· taram auxilio durante a enfermidade, e a t odos que acompanharam o feretro até a ultima morada. E ao mesmo t empo convidam para assistir a missa do 7°. dia que serà celebrada na Egréja Matriz, terça-feira, 28 do corrente, as 8,30 hvras. Agudos, 26 de Janei r o de 1~19 .

J

--nor&-<o,._._,..-_

Senhora recem - casada

Aborto devido a anemia , cahindo os dentes e os cabelos

-··

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Minha senhora, alg uns mezes depois de casada, ficou gravida, e, seu orga.nismv, já an tes fraco e adoentado, soffrf' u muito devid o ao tas. tio e in venci vel repugnancia aus alimentw;; sua fraqueza chfgou a tal ponto que abortou no quarto mez, cuqti nuando, apezaf· dos medican:entos que usava , profundamente anemica perdentlo q ua~i ta do u cabelo e abalando os <lentes, perdendo alguns. Ajarmado com o progresso da doença exigi do medico nu1a energiça medicação; te. i de>ssa ocasião q u e C'essando com todos os remedios que usa va. minha senhora ccmeçou o tomar o lodolino de Orh, o data ta"rn bem dess<!- ocasião a n ossa alegria e tranq uilidadt: roa nifestando·se, desde os prinaein .Js dias , o::: podero~os e ffei tos curativo~. e reconstitUJr.te do I ndu lino de Orh, minha se nhora melhorou e curou-se r a p i d a m e n te recuperando as to r ç a s pcnliJa:-;, engordando e

goaando actualmentede saude, como anteniormente mesmo antes de casar, nunca teve. Tenente corone t Anselmo F. L ima. Bahia.

Livraria e Papelaria IPI! Leal ~

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13aRUEv & Uifl. Em todaa aa

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-

PRISÃO DE VENTRE Dias de tristeza e infelicidade. Passei uma boa parte da n{inha vida, tri ste e desgraçado, devido aus meus padecimentos dn e~tomago e intestinos; principalmente,fu.i victi . ma da prisão•de ventre, aue fez de mim um individt:o inutil e abo n·ecido. Passa va vario::> di as sem evaouar, e nessa::; condiçõe::J não RO padecia de dores Lle ça uc\a. calor no ro~to, v ~ rti­ geris, como rlle, torn a \·a insuportavel e perdia o ~ ni mo para tra ballla r . .d.nastei durante al guns a nos a minha miRt> ria só eracuando com fo rtes' purgaotf's, até CJ uF-, com o uso das bem ditas «P ilul::~s Antidys · peptica~ de O. Heimwlmann~, fiqu~i E:m pouco te::n po cu radn e feli z. Lamentando o ternp( que tanto pade~i, por dcjsconhocer t.·stf> remed i~, e que faço esta. recome~dação q \H' será de preciosa utilidade a, quem sofre de pri~ão dE> .v entre. , Arthur R. de Azambuja. (Negociante) S. Paulo. F.m todas

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-Achando- me comple -l MENINA ESCROPHU- ! cim ento da tosse, està etam(•nte a tTuinadn a!LOSA E FRACA DOS. la bem disposta tendo ponto t.le vomita r diari"PULMÕES laugmen tad o mt;ito de ' am<' nt<", ::<o tderando soDeclaro que minba peso, e finalm ~nte campa e cerear~ e agua de 5.lba Edith, de 14 a nus ; pletamente boa. ' Caxa ru bu, sofrer. do de ~ de idade, esteve doente : A 1·thur Bastos tl~ OUhorríve is dor·es e sensa- durante alg~ms ano~, vei'ra . çào de fogo no esto mago sempre mu1to fraqm. .· palida, com A te ' S~JCtpullla . devi<lo a. co n~tante a?.ia, nha,. magra, . . geu 'S em ao au o: consegu• c urar-me per- muitas fel'ldas escrop!::lu- 1BARUEL & Cia. feitam ente COm O UHO losas DO peSCOÇO, toSSE' e Em_ todas as pharmacia~ edro· das Pílulas do A bbade fraqueza pulmonar. gur•as. Moss. Nunca mars tiçe Depois de haver to- ~ -------recahida a limento- me mado enorme quantidapel'foita mente, a b us o de remedi<4, furtiti can- 1 mesmo da comida sem tes, etc., uson o ~Reme- 1 MEDICO OPERADOR nenhuma indisposição dio Vegetaria11o de Or- · do estomago,. contiuu- hmann> , com o qual, J?ormado pela Faculdade ando a usar quando te- dispensanndo todos os elo ~edicion do Rio de n h o prisão de ventre as tratamentos e c uidados, Janeiro nunca assàa ufd.mad::~s fi co u rapidamente maA.GlJJIJHU>® Pilulas do A bbadeCMoss. lhor, desperta ndo-lhe o .João Ecka1·dt de Mello, ape:tite, purificando o Tonico inaupernvel oa convaRu a Santos Tavares, sangue, fecharam as fe- lescença da Gripe Espanhola 14 de rnaryo de 1915. ndas e com o desapare- EMULSÃO DE SCOT'r .

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garias. ras

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As

vordauei-

Pílulas do Dr. Oscar fleinzeltêm 01:1

\'idro>l embrnlh:J.·

dos em rotulos ellca>·nt•dos; !'Obre os rotu los vae imp rest~a a marca r egis trada O. H . composta lrt:Z. cobras entrelaçadas.

por

Agentes em H. Paulo: BARUEL & Cia. em todas

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se - Sofria do estomago SemprE> q ne me for pussivel. afirmarei a p rodigi ofi~l força c urativa que sobrE'\ a mucosa du e~ton 1a go tem as Pílulas do Aballe Moss.

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Dr. Ernesto Pentauna


' O São Paulo dos Agudos, 26

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Janeiro de 1919

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