MUSEU ITINERANTE COM FABRICAÇÃO DIGITAL
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MUSEU ITINERANTE COM FABRICAÇÃO DIGITAL
Hendrews Franklin de Almeida Silva Orientador: Profº. Me. Luís Pompeo Martins Trabalho Final de Graduação apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo da univeridade São Judas para obtenção do título de bacharel em Arquitetura e Urbanismo. TFG - 1 Junho,2021 São Paulo - SP
AGRADECIMENTOS
Estes anos de curso me fizeram aprender a
pelas músicas bregas, os memes (hahah), risadas
conviver e lidar com muita gente, as emoções que
que tivemos e sofrimento pelas entregas de trabalho,
passamos, os dias (e noites) corridos de entrega,
meus sinceros obrigado a todos!
as lágrimas, as alegrias, o desenvolvimento de
coisas incríveis que podemos criar no espaço,
que batalharam aos meus lados nos piores
enfim. Primeiramente agradeço a minha mãe por
momentos, a Leticia Monteiro, e Carol Valdivia
me incentivar a fazer esse curso e acreditarem em
obrigado por me aguentarem todos esses anos, com
mim, sem ela não teria forças para continuar todos
minhas brincadeiras e por sempre me apoiarem a
esses anos. Agradeço também ao meu orientador
não desistir. Agradeço também a todos os colegas e
Luiz Pompeo por essa fase final de curso por suas
amigos que fiz durante toda essa trajetória de curso.
orientações sempre atenciosas e assertivas nos
incentivando sempre a irmos além do resultado
que lerá e analisará cuidadosamente este trabalho
esperado.
que tenho certeza de que contribuirá muito para a
segunda fase deste trabalho. Muito obrigado!
Aos amigos de caminhada que citarei alguns
como o Guilherme Ramos Duarte, pelas críticas filosóficas durante esses anos , João Carlos Rocha, pelo incentivo em aprender novos softwares, Leonardo Novas, por sempre me incentivar a buscar referências projetuais, Leticia Simonetti, por me dar conselhos e me apoiar a não desistir, Gabriela Rainha por ser uma pessoa muito especial que sempre me ajudou e me motivou e em especial ao meu parceiro de projeto dos últimos anos, Henrique dos santos
Não poderia deixar de fora as duas pessoas
Gostaria de agradecer de antemão a banca
RESUMO
Este trabalho procura retratar a questão da cultura
periférica e do equipamento museológico nas partes mais afastada de São Paulo. Dessa forma o tema se desenvolve a partir do levantamento da ausência desses equipamentos nos territórios mais periféricos da cidade.
Com o tema em questão, a periferia pode ser
retratada como um afastamento, seus moradores tendem a frequentar locais de estudo e trabalho distantes de suas residências, enfrentando muitas horas diárias no transporte para atingir seu destino. E quando estão na permanência em seus bairros estão distantes de incentivos culturais como centros culturais, área de cultura, museus, galerias de artes entre outros equipamentos públicos e culturais importantes.
Pensando nisso, este trabalho tem como objetivo
propor uma abordagem diferente para a difusão de arte e cultura no município através da construção de um museu itinerante, que pudesse ser implantado em lugares mais afastado onde não possui área de cultura, propondo uma localização sempre próxima de mobilidade e acesso a transporte, utilizando como método construtivo peças que facilitam a execução e trazendo menos resíduos para a obra.
Sumário Introdução
| 11
CAPÍTULO 1 - MIS – MUSEU IMAGEM E SOM
| 13
1.1 HISTÓRIA
| 15
1.2 Objetivos e realizações
| 18 | 23
CAPÍTULO 2 - PRÉ - FABRICAÇÃO E OS MEIOS DIGITAIS 2.1 ESTADO DA ARTE EM FABRICAÇÃO DIGITAL CAPÍTULO 3 - PRINCIPAIS DEFINIÇÕES DOS PROCESSOS DIGITAIS DE CONSTRUÇÃO
| 24 | 27
3.1 fabricação aditiva
| 28
3.2 fabricação Subtração
| 32
CAPÍTULO 4 - REFERÊNCIAS PROJETUAIS
| 37
4.1 Campus Swatch & Omega | Shigeru Ban Architects
| 38
4.2 Nine Bridges Country Club | Shigeru Ban Architects
| 41
4.3 Grand Palais Éphémère | Jean Michel Wilmotte
| 44 | 51
CAPÍTULO 5 - O LUGAR 5.1 Escolha do terreno
| 53
5.2 Levantamento Fotográfico
| 55
5.3 Análise equipamentos Públicos
| 57
5.4 Análise Mobilidade
| 59
CAPÍTULO 6 - PROPOSTA
| 61
BIBLIOGRÁFIA
| 68
IMAGEM 01 | O mapa de distribuição de equipamentos culturais na cidade de São Paulo Identificando equipamento culturais, mostrando a concentração de boa parte dos equipamentos nas áreas centrais da cidade. Fonte: Google satelite, Dados Geosampa, gerados apartir do software de Georeferenciamento QGIS,2021. (editado pelo autor)
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INTRODUÇÃO
A periferia sofre com uma série de estereótipos,
Uma pesquisa feita pelo jornal Agora Folha com os
boa parte desta situação vem justamente de sua
moradores da Vila Matilde (Zona Leste) confirma que
composição de minorias que foram segregadas pela
alguns dos fatores que os afastam de frequentar
opressão oriunda de nossa sociedade. De forma
espaços voltados à cultura são a difícil locomoção e
geral, há uma visão deturpada das comunidades
a distância.
periféricas como sendo um local de um povo sem
cultura, reforçando assim uma relação de soberania
descentralizados na cidade e mais acessíveis
cultural muito complexa, onde existe uma cultura
a população de baixa renda. Percebe-se essa
dominante e outra que é suprimida nesse processo.
discrepância quando se nota que a zona leste, região
mais populosa da cidade de São Paulo, é a área com
Com as crescentes discussões relacionadas
A
demanda
atual
é
por
equipamentos
à questão cultural nas regiões mais externas das
menos ambientes culturais de toda a cidade.
cidades percebemos o quanto a escassez de
espaços livres obriga uma produção artística de
além de oferecer um local de encontro e sociabilidade
contestação que cada vez mais se apropria dos
a população propor, utilizando métodos construtivos
poucos espaços para o lazer. A rua se torna o centro
baseados na parametrização um espaço democrático
de diversas atividades cotidianas e o muro, um
e de estímulo à criatividade que seja de possível
museu a céu aberto para o grafite.
replicação e/ou movimentação, um “museu itinerante”
Enquanto a população residente de regiões
A ideia criação desse novo espaço cultural é,
mais centrais da cidade possui uma amplitude maior a atividades culturais, os moradores da periferia precisam enfrentar horas de transporte público para terem acesso a alguma atividade cultural qualquer.
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IMAGEM 02 | Vista da fachada nos dias atuais. FONTE: Acervo do MIS.
CAPÍTULO 1 - MIS – MUSEU IMAGEM E SOM
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1 .1 HISTÓRIA
O Museu da Imagem e do Som (MIS) foi
Em 27 de fevereiro de 1975, o Museu de
idealizado em 29 de maio de 1970, vinculado à
Imagem e do Som abre as portas com a exposição
Secretaria de Estado e Cultura. Pretendia-se com a
“Memória Paulistana”, organizada por Rudá de
sua criação oferecer um espaço para preservação
Andrade, que foi Diretor Técnico do MIS entre os
do acervo audiovisual e produção de formas de
anos de 1970 e 1981 (ANDRADE,1993). A exposição
expressão multimídia. Antes dele se instalar no atual
relatava a memória da capital paulistana induzindo
endereço,na
Avenida Europa, o MIS percorreu
a uma reflexão sobre São Paulo e despertando no
algumas regiões como Campos Elíseos, Avenida
audiente a percepção de seu desconhecimento em
Paulista e Itaim Bibi, porém, foi alocado de forma
relação ao passado da cidade.
fixa num imóvel antigo, que pertencia à família do industrial Affonso Giaffone desde a década de 1960 (MIS, 2021).
O imóvel possuía grande face murada, com
um jardim circundante, virado para a Av. Europa, que hoje, funciona como estacionamento do Museu. Essa situação propiciou o aparecimento de outros estabelecimentos comerciais na Avenida, tendo em vista que o Museu passou a ser um dos principais atrativos da região.
[..]” Poucos dias depois da inauguração do prédio, foi aberta pela já ex-primeira dama do estado, a exposição ‘Memória Paulistana’, primeira mostra pública de uma realização do MIS paulista. [..] E, contudo, o que se conseguiu obter, longe de insatisfatório, está conseguindo atrair uma quantidade de visitantes inesperada com relação a uma cidade como São Paulo que parece, há anos, ter perdido não só o hábito de se auto-examinar com cuidado, como o de refletir sobre si. A ‘Memória Paulistana’ é um desses momentos em que o brasileiro – no caso fundamentalmente o habitante de São Paulo – se espanta ao verificar seu desconhecimento sobre o próprio passado recente” (SOUZA, 1975, p.4)
IMAGEM 03 | Foto da frente da fachado do MIS Fonte: MIS,2021
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A mostra exemplifica a ampliação da noção de
Em 27 de fevereiro de 1975, o Museu de
patrimônio e a inclusão da memória urbana no acervo
Imagem e do Som abre as portas com a exposição
museológico. Ela reuniu reproduções de fotografias,
“Memória Paulistana”, organizada por Rudá de
sons urbanos e depoimentos que, juntos construíram
Andrade, que foi Diretor Técnico do MIS entre os anos
um panorama iconográfico, sonoro e documental
de 1970 e 1981 (Rudá Andrade,1993). A exposição
da paisagem urbana e humana de São Paulo,
relatava a memória da capital paulistana induzindo
abrangendo da segunda metade do século XIX até
a uma reflexão sobre São Paulo e despertando no
as primeiras décadas do século XX: o primeiro bonde
audiente a percepção de seu desconhecimento em
elétrico, o circo, a Revolução Constitucionalista de
relação ao passado da cidade.
1932, a contribuição do imigrante na caracterização da cidade, entre outras temáticas.
Parte do acervo exposto era composto por
reproduções de materiais provenientes de acervos públicos e particulares, como também de outras instituições. O Museu optou por não apresentar os originais e sim cópias, muitas delas recortadas e ampliadas. Em uma matéria publicada no Jornal do Brasil do Rio de Janeiro, veiculado em 18 de março de 1975, o poeta, jornalista e crítico de arte Alberto Beutternmuller
detalhou
adotado na exposição:
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o
partido
expográfico
[..]” Apesar de não obedecer a um rígido critério cronológico, a mostra refere-se ao período entre os anos de 1860 e 194, enfatizando o elemento humano, o homem da rua, herói anônimo da cidade em seu dia a dia. [..] A exposição possuiu 28 figuras em tamanho natural, cinco painéis com cinco metros e mais 80 outros menores, além de 90 reproduções fotográficas impressas em tecido. Por detrás dessas figuras com tamanho natural, o MIS colocou som, dando ambientação com músicas da época e depoimentos de sobreviventes da velha São Paulo. Tecnicamente, a música comparece em vários níveis, como música ambiental (música de fundo) ou inserida no clima geral da exposição” (BEUTTENMULLER, 1975, p.8)
IMAGEM 04 | Imagem de filme que documenta a visita de Francisco Luiz de Almeida Salles e Ernani da Silva Bruno à exposição “Memória Paulistana”. “Memória Paulistana” foi a exposição que inaugurou, em 1975, a sede definitiva do MIS de São Paulo. FONTE: Acervo do MIS, 2021 Clique na Imagem para acessar o Filme no acervo do MIS.
IMAGEM 05 | São Paulo apresentando o bonde ao metrô. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 18 de março. 1975. O.8. In: Hemeroteca Biblioteca Nacional. FONTE: Imagem retirada da Dissertação de Mestrado de Isabella Lenzi, 2018, p.131.
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1.2 Objetivos e realizações
Pouco tempo depois da abertura para o
O
programa
também
ressalta
que
era
público, o MIS preparou, em agosto de 1975, o
necessárias técnicas específicas para os processos
“Programa de Atividade Cultural”, que visava o
de documentação de material sonoro e visual, que
desenvolvimento de trabalhos de pesquisas próprias
ainda não existiam em nosso país, cabendo então
nos campos da história e da técnica da imagem e
ao MIS, o desenvolvimento de seminários e trabalhos
som, como também, apoiar pesquisas de entidades
com relação ao tema. A respeito, o documento
culturais e universitárias, disponibilizando seus
sublinhava que o museu não deveria ser valorizado
recursos materiais e técnicos. Este suporte resultaria
por guardar material raro em seu acervo, mas por
no intercâmbio de conhecimento e valorização do
colocá-lo à disposição de entidades, pesquisadores
material iconográfico e sonoro em pesquisas que,
e de interessados em geral, democratizando o
tradicionalmente no Brasil, tem a característica de
acesso à documentação obtida e produzida pela
possuir maior parte do conteúdo escrito.
instituição.
O programa reafirmava que o MIS deveria
Este material deveria assim estar disponível
se caracterizar como um centro de criação, e que
não apenas para consulta, mas o museu deveria
suas realizações deveriam partir da documentação
fornecer
por ele gerada e de suas condições técnicas, físicas
tradicionais dos acervos museológicos.
e materiais. Com isso, atenderia às necessidades que
surgiriam
de
maneira
espontânea,
que
compreendidas pela equipe do museu, incluindo o conselho e seus usuários, não imporia uma programação convencional de filmes, conferências, cursos e exposições.
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cópias
desmistificando
os
protocolos
” As pesquisas do museu vêm resultando em material amplo; cada trabalho se compõe de milhares de fotografias e muitas horas de gravação, ou material cinematográfico. Para ativar o serviço de difusão do museu, é necessário prosseguir o trabalho, apenas iniciado, de transformação desse material bruto em peças que possam ser fornecidas a escolas, universidades e outras instituições.” (MUSEU DA IMAGEM E DO SOM DE SÃO PAULO,1975, p.5)
IMAGEM 06 | Imagem da exposição “Memória Paulistana”. FONTE: Acervo do MIS, 2021
IMAGEM 07 | Exposição Stanley Kubrick. FONTE: Acervo do MIS, 2021.
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IMAGEM 08 | Imagem da exposição Leonardo da Vinci - 500 Anos de um Gênio. FONTE: Revista RMC, 2021
IMAGEM 09 | Imagem da exposição Leonardo da Vinci - 500 Anos de um Gênio. FONTE: Acervo do MIS, 2021.
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Trazendo para os dias mais atuais outra
amostra que se destacou com a utilização da técnica As temáticas abordadas pelo museu foram
da holografia foi o “MIS Experience” em 2019, uma
bem abrangentes. Dentre elas, a cidade e a
exposição que tinha como parceria a TV Cultura,
preservação do patrimônio arquitetônico e do meio
a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do
ambiente urbano tiveram destaque. Um exemplo
Governo do Estado de São Paulo , com o foco em
foi “1 Mostra Sobre Arquitetura, Imagem e Som”,
experiências multissensoriais e na união entre arte
realizada em 1975, em parceria com o Instituto de
e tecnologia, o museu apresenta uma exposição
Arquitetos do Brasil, de São Paulo, IAB/SP.
chamada de “Leonardo da Vinci - 500 anos de um
A mostra foi composta por um concurso
gênio”, onde a amostra procura demonstrar as obras
de fotografia e cinema, sob o tema “ A arquitetura
e invenções do artista também de forma interativ com
e a cidade”, por uma programação de palestras,
o uso de imagens e projeções.
conferências e exibições de filmes e audiovisuais relacionados a esta temática, por uma exposição com os trabalhos apresentados no concurso, uma outra exposição importante foi a “arte holográfica”, realizada em 1982, uma amostra que utiliza a holografia como técnica principal, que permitia ser projetado imagens visíveis sob a luz branca comum, eliminando qualquer necessidade da incidência do laser para sua visualização, alguns artistas visuais que se destacaram com essa amostra foram: Moysés Baumstein, José Wagner Garcia e a coletiva Triluz com Augusto de Campos, Décio Pignatari, Júlio Plaza.
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IMAGEM 10 | É um projeto que emprega celulose, quitosana, pectina e água, todos elementos orgânicos e encontrados na natureza e portanto biodegradáveis e ecologicamente corretos, para criar materiais com propriedades mecânicas e ópticas específicas. Chama o aguahoja. FONTE: Mediated Matter.
CAPÍTULO 2 - PRÉ FABRICAÇÃO E OS MEIOS DIGITAIS
2.1 ESTADO DA ARTE EM FABRICAÇÃO DIGITAL
Com a consequência dos meios digitais,
sua divulgação, e notoriedade, pela indústria de engenharia mecânica e do design de produtos, ainda no campo da arquitetura e construção civil, o processo de fabricação digital se mostra muito inicial precisando ser mais difundido e assimilado (PUPO, 2008). Por outro lado, o impacto que a fabricação digital vem sendo representada desde o início do projeto até sua fase final, vem tornando uma prática cada vez mais comum entre os grupos de pesquisas e escritórios nos últimos anos, aprofundando os conhecimentos na técnica e colocando a tecnologia como meio de se pensar e construir espaços.
Dessa forma ela é responsável por uma nova
economia de produção de objetos físicos a partir de modelos digitais, podendo ser chamada de prototipagem rápida RP (Rapid Prototying), podendo assim ser testada uma ideia de um produto em pouco tempo com uma linha de produção menor. O termo “rapid” faz referência ao fato desse sistema não requer nenhum tipo de assistência humana. (BARROS,2011)
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IMAGEM 11 | Modelo exposto na amostra sobre impressão 3D do Museu de Artes e Design de Nova Iorque FONTE: Fazedores.
Esses
novos
métodos
de
produção
automatizada de modelos digitais podem ser categorizados ainda segundo sua finalidade e maneira como produzem os objetos. No que se refere à sua finalidade, eles podem ser destinados à produção de protótipos, ou seja, de modelos de avaliação, ou de produtos finais. Em geral, os primeiros são conhecidos como métodos de prototipagem, enquanto os últimos são referidos como sistemas de fabricação ou de manufatura. (PUPO,2008)
Clique na Imagem para acessar o video. IMAGEM 12 | Impressão 3D Skyline de San Francisco. FONTE: ArchDaily.
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IMAGEM 13 | Concrete Choreography (Coreografia de concreto). FONTE: Archdaily.
CAPÍTULO 3 - PRINCIPAIS DEFINIÇÕES DOS PROCESSOS DIGITAIS DE CONSTRUÇÃO
3.1 FABRICAÇÃO ADITIVA
Os
processos
aditivos
consistem
na
tecnologias de solidificar ou depositar a materiais por camada, podendo através de formas complexas formar um objeto tridimensional completo. Existem atualmente inúmeros processos de fabricação aditiva sendo utilizados, como tecnologia de impressão 3D que depositam material para criar formas , uma das empresas que se destaca nesse ramo e a 3D LAB que trabalha com alguns matérias primas como:
Clique na Imagem para acessar o video.
IMAGEM 14 | Processo de funcionamento de uma impressora 3D. FONTE: 3D Lab, (Elaborado pelo autor).
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IMAGEM 15 | Impressão 3D para escritorios de arquitetura. FONTE: 3D Criar, acesso:18/05/2021.
IMAGEM 16 | Modelo que representa o bloco de um motor de carro feito na impressora 3D em ABS. FONTE: VRMAT, 2017.
IMAGEM 17 | Modelo sendo apresentado mostrando a flexibilidade do material. FONTE: 3D LAB, 2020.
ABS (Composto derivado de petróleo)
PLA FLEXÍVEL
Material muito usado na impressão 3D , sendo ainda mais comum na indústria por trazer mais resistencia a altas temperaturas e impactos.
Material semelhante ao ácido poliláctivo mas com características de serem flexível e serem mais resistentes ao impacto do que os demais materiais.
IMAGEM 18 | Imagem mostrando como e a materia prima do PLA e tipo de material usado. FONTE: Clube da Química, 2020.
IMAGEM 19 | Molde feite com filamento de madeira. FONTE: 3D LAB, 2020.
PLA (Ácido Poliláctivo)
Filamento de madeira
Material produzido a partir de fontes renováveis, dessa forma não polui o meio ambiente e não causa danos a saúde.
Derivado do PLA mas com fibras de madeira, permite a criação de peças mais rusticas com texturas de madeira real , porem tende a ter menos resistencia .
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A impressão em SLA ou estereografia, consiste
em um laser varrer a superfície de cada camada utilizando de espelhos móveis, dessa forma a resina é solidificada criando o objeto proposto. Principal vantagem desta tecnologia e a precisão que pode alcançar, especialmente na área de construção que ultrapassa a tecnologia SLS.
Mas nem tudo e vantagem está tecnologia tem
um tempo de produção mais lento, devido o processo de solidificar através da luz ,esse processo aumenta com a quantidade de peças que coloca no espaço de construção.
IMAGEM 21 | Impressora da marca Zortrax imprimindo um objeto complexo. FONTE: Zotrax, acesso 18/05/2021 .
IMAGEM 20 | Como funciona uma impressora em SLA. FONTE: 3D Lab, (Elaborado pelo autor).
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Outro
tipo de processo de tecnologia são
as impressão 3D SLS (Selective Laser Sintering) em tradução direta “sinterização seletiva a laser”, essa tecnologia e muito utilizada na indústria. Esse processo consiste em sintetizar o material em pó camada por camada, usando um laser de alta potência. O uso desse material em pó em granulação mais baixa, dessa forma com a alta precisão do laser faz atingir uma resolução das peças muito mais altas que as outras tecnologias.
Essa tecnologia e focada principalmente no
setor profissional e na parte industrial, devido ao material ter uma qualidade, confiabilidade e precisão maior, ela se destaca como uma das principais vantagens de uso entre : impressão de plástico e metal. IMAGEM 23 | Peça feita com processo SLS em metal. FONTE: Stratasys Direct Manufacturing. Clique na imagem para acessar o video do modelo sendo produzido. IMAGEM 22 | Como funciona uma impressora em SLS. FONTE: 3D Lab, (Elaborado pelo autor).
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3.2 FABRICAÇÃO SUBTRAÇÃO
O processo subtrativo consiste em extrair
matéria prima através de fresas (ferramenta cortante de metal) e sistemas de corte que podem ser a laser, jato d’agua, plasma ou CNC, o procedimento é feito por um equipamento deslizante ou braço robótico que executa as operações de corte ou rebaixo do material. Esse processo varia dependendo do material que será utilizado e a escala a ser trabalhada, dessa forma o método de subtração é o mais adotado por ser mais barato e possuir uma enorme variedade de matérias que podem ser utilizados como matéria prima. (PUPO,2008)
Clique na Imagem para o video de produção da peça.
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IMAGEM 24 | Modelo sendo produzindo pela maquina CNC. FONTE: Dom Riccobene.
Essa tecnologia vem mudando a forma como
projetamos e construímos estruturas em madeira, por ser um método de subtração de material, o sistema CNC
(
Comando
Numérico
computadorizado,
sistema que permite o controle de máquinas, permitindo o controle de vários eixos, através de uma lista de movimentos feito pelo computador) é muito utilizado para executar projetos onde a estrutura e os encaixes precisam ser precisos, sem parafusos ou ferragens visíveis, gerando estruturas com montagem rápida e com aparência mais limpa. Vantagens desse processo é a diminuição do efetivo de produção e a montagem rápida das peças, uma maior flexibilidade sobre as formas que podem ser utilizadas.
A partir desses tecnologia a proposta pode ser
IMAGEM 26 | Metropol Parasol do Jurgen Mayer H. Architects. Estrutura feito com processo de CNC. FONTE: ArchDaily.
utilizado de alguns dos conceitos, como o processo de SLD para fabricação de partes em metais para dar mais rigidez e durabilidade.
Já na forma de
subtração seria aplicar a matéria prima de madeira para desenvolver toda a estrutura como processo de encaixes e módulos para ser de fácil de usar, montagem rápida, sem resíduos no canteiro. IMAGEM 25 | Como funciona o processo de subtrair material. FONTE: (Elaborado pelo autor).
IMAGEM 27 | Prototipagem e processo de construção de uma wikihouse. FONTE: Beyond Pavilion of Innovation.
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IMAGEM 28 | Nuvem de palavras sobre vantagens, desvantagens da fabricação aditiva e subtração. FONTE: ( Editado pelo autor).
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CAPÍTULO 4 REFERÊNCIAS PROJETUAIS
4.1 CAMPUS SWATCH & OMEGA | SHIGERU BAN ARCHITECTS
Um projeto para o novo campus da Swatch
& Omega (duas empresas de relojoaria Suíça) na cidade de Biel, Suíça. O campus envolve as duas marcas que segue um conceito de design de edifício
FICHA TÉCNICA Arquitetos: Shigeru Ban Architects Localização: Biel, Suíça Área: 11.000 m² Ano do Projeto: 2019
de acordo com as características de cada marca. A Swartch tem o conceito de liberdade e alegria , já a omega utiliza a precisão, exatidão e qualidade nos produtos com isso resulta na integração das personalidades na cité du Temps, (local onde se encontra os dois museus: Omega Museum e Planet Swatch).
O projeto é de autoria do arquiteto Shigeru Ban,
que se tornou conhecido, ao longo dos anos, pelo seu trabalho humanitário projetando e construindo estruturas temporárias e abrigos emergenciais em zonas afetadas por desastres naturais. A partir desses projetos ele opta em utilizar sistemas alternativos para a construção, utilizando a madeira como matéria prima por seu valor estético, ambiental e sustentável.
IMAGEM 29 | Acesso entre os edificios. FONTE: Archdaily.
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O objetivo do arquiteto era propor uma relação
O Campus é composto por três volumes
dos três edifícios que se relacionassem no contexto
edificados sendo eles: a sede administrativa da
local. Então, a materialidade da madeira foi utilizada
Swatch, a fábrica da Omega, onde são fabricados
para conectar estes volumes por linguagem visual.
os relógios, e a Cité du temps um museu e auditório
Do ponto de vista construtivo, a madeira, é uma boa
compartilhado pelas duas marcas reunidas em um
opção de material estrutural com sua flexibilidade e
único lugar. Embora os edifícios sejam divididos
precisão permitindo uma montagem extremamente
eles compartilham da mesma linguagem visual,
rápida e limpa.
mesma paleta de matérias e comprometimento com a sustentabilidade. IMAGEM 30 | Modelo 3D de implantação do campus. FONTE: Swatch Group.
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IMAGEM 31 | Processo da obra. FONTE: Shigeru Ban Architects.
( Paula Pintos, 2019) O site ArchDaily
descreve a estrutura de madeira da cobertura sendo composta por 7.700 peças de madeira, projetadas e pré-fabricadas com o auxílio de um sistema computadorizado, promovendo uma maior eficiência reduzindo o desperdício no processo de fabricação e construção dos edifícios. Ao final, cada um dos mais de sete mil elementos de madeira foram produzidos com uma precisão de 0,1 mm ou 0,003 polegadas, permitindo um encaixe perfeito no local, agilizando o processo de construção. Por sua parte, a fábrica da Omega é uma construção sóbria, de linhas retas e precisas. Erguido em um canteiro de obras seco e limpo, este edifício é um exemplo de construção com estrutura híbrida de madeira.
IMAGEM 32 | Processo da obra. FONTE: Shigeru Ban Architects.
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4.2 NINE BRIDGES COUNTRY CLUB | SHIGERU BAN ARCHITECTS
Este projeto é um novo clube para um campo
de golfe em Yeoju-Gun, cidade próxima a Seul na Coreia do Sul. O projeto e composto por três edifícios
FICHA TÉCNICA Arquitetos: Shigeru Ban Architects Localização: Yeoju-Gun, Gyeonggi-do, Coreia do Sul Área: 21.000 m² Ano do Projeto: 2010
sendo eles: a sede do clube, uma área para membros vips e acomodações para os membros vips. Cada edifício foi construído em um sistema estrutural diferente, dessa forma, apresenta uma nova leitura dos métodos de construção geralmente usados na Coreia do Sul.
Os edifícios são compostos por sistemas
construtivos diversos sendo a casa de clube tendo como estrutura principal uma grelha de madeira em formato hexagonal que cerca todo o edifício, as acomodações que tem como estrutura o uso do metal em sua construção e a casa para membros vips, que já tem o método mais tradicional de concreto armado em sua concepção.
IMAGEM 33 | Vista interna mostrando os pilares. FONTE: Archdaily.
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IMAGEM 34 | Axonometrica do projeto FONTE: ArchDaily
IMAGEM 36 | Corte esquematico. FONTE: Archdaily, (editado pelo autor).
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IMAGEM 35 | Planta da área de recepção. FONTE: ArchDaily.
O projeto é marcado por sua entrada no edifício
principal que conta com um átrio formado por pilares de madeira que também configuram a estrutura que suporta a vedação de vidro que envolve o espaço.
Por se tratar de em edifício que faz uso
de madeira foi preciso fazer um estudo junto aos bombeiros para ações em caso de incêndio. Como a estrutura foi superdimensionada, em tese, a própria estrutura carbonizada tem uma ação contra incêndio, fazendo com que o fogo não consiga consumir a madeira por inteiro.
IMAGEM 38 | Imagem do atrio da repção. FONTE: Arquitetos Shigeru Ban.
IMAGEM 37 | Instalação da cobertura hexagonal. FONTE: Shigerun Ban.
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4.3 GRAND PALAIS ÉPHÉMÈRE | JEAN MICHEL WILMOTTE FICHA TÉCNICA Arquitetos: Jean Michel Wilmotte Localização: Champs Élysées, Paris , France Área: 10.000 m² Ano do Projeto: 2021
Projetado pelo arquiteto Jean Michel Wilmotte
e instalado no Champs de Mars, o Grand Palais Éphémère ( Grande palacio efêmero) é construido temporariamente para suprir a necessidade da reforma do Grand Palais onde ficara fechado até 2024.
Em uma fala do arquiteto Jean Michel ele conta
que o “ edifício tem 16 m de altura, enquanto a Ecole Militaire tem 35. Respeitamos a altimetria para criar um espaço aberto e respirável entre os dois edifícios. Os arcos do Grand Palais Éphémère coincidem com os da Torre Eiffel. Estão no mesmo alinhamento”.
A escolha do edifício em forma de cruz foi
essencial, assim como a conservação da estátua do Marechal Joffre no hall de entrada, as duas naves que compõem o Gran Palais se cruzam: uma tento 140 metros de comprimento e 51 metros de largura, e a outra sendo orientada no eixo da torre eiffel e da escola militar tendo 100 metros de comprimento e 33 metros de largura
IMAGEM 39 | Contexto Urbano. FONTE: Wilmotte & Associés Architectes.
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IMAGEM 40 | Planta que compõe o Grand palais e a projeção do Grand Palais ephémére. FONTE: Archicree.
IMAGEM 41 | Elevação mostrando distancia entre o patrimônio ariquitetônico. FONTE: Archicree.
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A utilização da madeira faz com que o edifício seja projetado para ser modular sendo assim pensado para ser reutilizado depois da sua remoção, além de suas qualidades ambientais, este material permite vão enormes criando grandes espaços flexíveis. Sua estrutura também conta com um revestimento externo de ETFE transparente (Etileno Tetrafluoroetileno), dessa forma ele envolve o edifico oferecendo isolamento térmico, contando ainda com uma parte IMAGEM 43 | Contrução com os arcos abobadados. FONTE: Archicree.
de lã, gesso e painéis de metal para um isolamento acústico significativo.
IMAGEM 42 | Vista do Parc du Champs de Mars. FONTE: Grandpalais.
IMAGEM 43 | Vista da rua para o Grand palais. FONTE: Archicree.
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IMAGEM 44 | Construção do edifício. FONTE: Amc archi.
IMAGEM 45 | Instalação do revestimento ETFE . FONTE: Amc archi..
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A partir dessas referencias a proposta pode
abordar uma cobertura que percorre o terreno de forma que sobrepõe o espaço, utilizando o processo de fabricação digital para sua estrutura de cobertura. Também utilizando para estruturar ela a referência das colunas do Nine bridges como uma extensão da cobertura, proporcionando um pé direito maior e mais alto para futuras exposições ou peças de arte.
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IMAGEM 46 | Vista do corrego para dentro da área de interverção, ao fundo estação do metrô penha. FONTE: Acervo do próprio autor.
CAPÍTULO 5 - O LUGAR
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5.1 ESCOLHA DO TERRENO
O terreno é um fator importante para o
desenvolvimento
do
projeto,
contendo
uma
localização privilegiada por eixos de transporte públicos como ônibus e metrô. O terreno escolhido para intervenção é localizado no bairro da Penha e fica entre a avenida Dr. Orêncio Vidigal, a rua Antônio Lamanna e a rua Alvinópolis, do lado do terminal de ônibus da Penha e a estação Penha do metrô, possibilitando fácil acesso para pessoas de fora do bairro.
Atualmente o terreno se encontra vazio cercado
por grades possuindo aproximadamente 9.728,00 m² de área, com uma topografia relativamente plana. O terreno faz parte da área pública do metrô e está dentro da Zona Eixo de Estruturação da Transformação Urbana (ZEU), marcam as faixas de terra voltados para promover usos residenciais e não residenciais além de estimular a qualificação de espaços públicos e a paisagem urbana. A área IMAGEM 47 | O mapa contexto do bairro Penha.
também faz parte do sistema de área verde do bairro
Fonte: Google satelite, gerados apartir do software de Georeferenciamento QGIS,2021. (editado pelo autor)
no rio Aricanduva, porém o espaço precisa de uma
e está as margens do córrego Rincão que desemboca recomposição vegetal e a retirada dos muros que cercam o local.
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IMAGEM 48 | Entrada para o terminar de ônibus e metrô FONTE: Acervo do próprio autor.
IMAGEM 49 | Cruzamento entre Rua Antônio Lamanna e Av. Dr. Orêncio Vidigal. FONTE: Acervo do próprio autor.
IMAGEM 50 | Vista do cruzamento com a rua Antônio Lamanna e Rua Alvinópolis. FONTE: Acervo do próprio autor.
IMAGEM 51| Vista elevada do terreno. FONTE: Acervo do próprio autor.
5.2 LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
A imagem 48 mostra o muro e grade que
percorre o terreno, contendo ao lado um dos acessos para a Estação de metrô e ônibus.
Na imagem 49 podemos ver o acesso a rua
Antônio Lamanna, onde passa por cima do córrego Rincão com sua extensão de 20 quilômetros.
Nessa imagem 50 e a frente do terreno onde
podemos ter um acesso de para o terreno, tendo acesso ao terminar de ônibus da Penha e a estação de metrô Penha.
A imagem 51 podemos ver a extensão do
terreno que está sem uso, fazendo parte de uma área sujeita a alagamentos e coberta por uma grama descuidada.
IMAGEM 52 | Vista do corrego. FONTE: Acervo do próprio autor.
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5.3 ANÁLISE EQUIPAMENTOS PÚBLICOS
A imagem 55 mostra os equipamentos públicos
da região de intervenção, que é caracterizado por não ter nenhum espaço voltado a cultura e ao lazer. Nesta região da Penha, há um reservatório de amortecimento de cheias (piscinão Rincão) que
Legenda Piscinão Rincão
é circundado por uma pista de caminhada onde os moradores da região, pela falta de um espaço qualificado para isto, a fazem de área de lazer e recreação.
Parque Escolas públicas
Área de intervenção Linha vermelha do metro Linha coral da
CPTM IMAGEM 53 | Mapa de Equipamentos publicos na região. Fonte: Google satelite, Dados Geosampa, gerados apartir do software de Georeferenciamento QGIS,2021. (editado pelo autor)
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5.4 ANÁLISE MOBILIDADE
O mapa demonstra os serviços de transporte
público existentes na área, composto por linhas de ônibus que fazem a ligação intra-bairros e o terminal da Penha e a estação de Metrô Penha que compõem juntos um sistema bimodal de transporte. Este é o principal condicionante para se pensar um equipamento de cultura que tem a pretensão de ser acessível a todos, principalmente para os moradores
Legenda
de áreas periféricas da cidade.
Pontos de ônibus
Área de intervenção
Linha vermelha do metro Linha coral da CPTM Linha de ônibus Ciclovia
IMAGEM 54 | Mapa de Equipamentos publicos na região. Fonte: Google satelite, Dados Geosampa, gerados apartir do software de Georeferenciamento QGIS,2021. (editado pelo autor)
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CAPÍTULO 6 - PROPOSTA
A partir das referências apresentadas até aqui,
uma das propostas possíveis é a de um edifício com volumetria ortogonal, pensando a circulação também como forma de percorrer todo o edifício e permitido que todas as fachadas funcionem como acesso ao seu interior, criando interfaces diretas com as áreas de estar externas.
Além disso, esta volumetria permite maior
flexibilidade na variação de pés direitos internos, o que permite que peças de grandes dimensões sejam expostas, como também instalações e diversas outras formas de expressões artísticas.
Estruturalmente,
permitira
o
pensamento
modular e possibilitaria também maior variedade de arranjos internos e de organização espacial, sem contar o aproveitamento de área construída e otimização dos custos da obra como um todo.
A cobertura também se mostra de forma leve,
sendo pensada como um fechamento contínuo e que permite aberturas, seguindo a modulação prevista.
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