TCC - Arquitetura e Urbanismo - Revitalização do Centro Comercial do Cariru (Ipatinga)

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TCC2

REVITALIZÇÃO DO CENTRO COMERCIAL DO CARIRU

ALUNO: HENRIQUE JUNIOR ORIENTADOR: CÁSSIO DE LUCENA


01 - CONTEXTUALIZAÇÃO -

TCC1


01 - CONTEXTUALIZAÇÃO -

TCC1

OBJETIVOS

• Estudar os elementos que compõem a arquitetura comercial e de que maneiras é possível criar uma identidade com o cliente • Estudar

maneiras

de

potencializar

vendas

a

partir

do

Visual

merchandising. • Apresentar o impacto que as sensações transmitidas por meio da arquitetura, design e comunicação visual têm nos valores de compra dos consumidores. • Pesquisar e apresentar obras análogas de arquiteturas comerciais bem sucedidas no que se refere à criação de uma identidade com o cliente. • Buscar possível local/problemático para intervenção no TCC 2.

ARQUITETURA DO CONSUMO A influência do merchandising aplicado


01 - CONTEXTUALIZAÇÃO -

TCC1

JUSTIFICATIVA

“Com as facilidades de compra por atacado e o domínio de grandes marcas líderes de mercado, lojas de um mesmo segmento tendem a vender, em sua maioria os mesmo produtos, tornando assim cada vez mais difícil a diferenciação de um concorrente por meio da qualidade dos produtos ali vendidos,

O que levaria então, um consumidor a escolher a loja A ou B em detrimento à C?”

ARQUITETURA DO CONSUMO A influência do merchandising aplicado


01 - CONTEXTUALIZAÇÃO -

TCC1

O CONCEITO

“Desde a Idade Média, os homens têm procurado formas de atrair público e vender seus produtos. Tão antiga quanto a venda é o Merchandising, pois desde que estes homens começavam a escolher as principais ruas para expor seus produtos, gritando para chamar a atenção das pessoas e brigando com os outros mascates por espaço e atenção dos que ali transitavam, eles já estavam fazendo Merchandising.” (Blessa 2001)

ARQUITETURA DO CONSUMO A influência do merchandising aplicado


01 - CONTEXTUALIZAÇÃO -

TCC1

FATORES QUE INFLUENCIAM NO COMPRTAMENTO DE COMPRA (TÉCNICAS DE MERCHANDISING)

LAYOUT FACHADA E VITRINE ILUMINAÇÃO E AS CORES TEMPERATURA MÚSICA SINALIZAÇÃO E LAYOUT AROMAS MARCA E IDENTIDADE VISUAL

ARQUITETURA DO CONSUMO A influência do merchandising aplicado


02 - A ESCOLHA DO LOCAL


02- A ESCOLHA DO LOCAL

PECULIARIDADES QUE INFLUENCIARAM NA ESCOLHA DO LOCAL

NÃO SE TRATAR DE UM SHOPPING, MAS SIM DE UM QUARTEIRÃO DE COMÉRCIO SUA HISTÓRIA COMO UM DOS MAIS IMPORTANTES CENTROS COMERCIAIS DE IPATINGA HÁ DÉCADAS. EXISTÊNCIA DE ARBORIZAÇÃO GARANTIDO AO CENTRO UM CLIMA MAIS AMENO. POTENCIAL COMO CENTRO DE EVENTOS, COMO OS QUE ACONTECEM HÁ ANOS NO LOCAL, SHOWS, TRANSMIÇÃO DE JOGOS DE COPA DO MUNDO, ETC. RELAÇÃO COM AS PESSOAS, COMO POR EXEMPLO, OS APOSENTADOS QUE HÁ ANOS VISITAM O LOCAL MANHÃ APÓS MANHÃ PARA JOGAR. SER UM ESPAÇO CONVIDATIVO E NÃO SEGREGATIVO COMO A TIPOLOGIA DOS SHOPPING CENTERS ATUAIS.


“A rua é o lugar do deslocamento, do encontro, do comércio, da habitação, do intercâmbio, da comunicação e, sempre, da conciliação de interesses diversos, é um lugar onde acontece parte importante de nossas vidas...” Borthagaray, 2010

“Hoje os consumidores não se contentam apenas com seu abastecimento. Querem também ir às compras; passear, sonhar, ver o espetáculo da rua, ter a sensação não apenas de estar na rua, mas sim de ser a rua...” Ascher, 2010

“As ruas são a unidade de infraestrutura básica, e as pessoas são atraídas, ou repelidas, para certos lugares em função de suas experiências físicas, estéticas e emocionais para com as ruas.” Helgesen, 2010


PARA QUE UMA RUA SE TORNE DESEJADA

DISTINÇÃO

-

Evitar a mesmice, oferecendo uma experiência que não pode ser obtida em outro lugar.

VARIEDADE

-

Criar os meios para que o pequeno e o grande coexistam na mesma rua

FLUXO

Dar às pessoas a possibilidade de controlar o ritmo em que andam; de parar ou avançar quando bem entenderem.

“Uma empresa bem conhecida, ao lado de um pequeno comércio; um café ao lado de uma galeria de arte, seguida por um supermercado, são exemplos da variedade.” Landry, 2010


“O QUE É NECESSÁRIO PARA QUE UMA CIDADE SEJA AGRADÁVEL PARA SE MORAR E AO MESMO TEMPO ALEGRE, VÍVIDA?”.

CRITÉRIOS SEGUNDO REVISTA MONOCLE 2007 População, voos internacionais, taxa de criminalidade, situação da educação, número de dias com sol, temperatura, BARES E RESTAURANTES, HORÁRIO DE COMPRAS, ciclovias, pontos de abastecimento para carros elétricos, vida cultural, ESPAÇOS VERDES, facilidade para se montar um negócio, taxa de desemprego, investimentos-chave, e recomendações dos editores para a melhoria da cidade.

Cidade ideal - Monocle. Julho 2011


02- A ESCOLHA DO LOCAL 02.1 USOS, HISTÓRIA E EVENTOS


02- A ESCOLHA DO LOCAL 02.2.1 LOCALIZAÇÃO NO BAIRRO

DISTÂNCIAS DO LOCAL (av. Itália, Cariru, Ipatinga, MG)

1,2 km do Centro de Ipatinga 3,0 km do Bairro das Aguas 4,2 km do Bairro Bela Vista 7 km do Campus do UNILESTE-MG (Bom retiro)

Sentido Centro - Hospital Sentido Bairro Castelo Sentido Feira Livre ABC-

Centro Comercial Banco Santander Hiper Consul E.E. Almirante Toyoda

A B C


02- A ESCOLHA DO LOCAL 02.2.2 LOCALIZAÇÃO NA CIDADE

CENTRO USIMINAS DISTÂNCIAS DO LOCAL (av. Itália, Cariru, Ipatinga, MG)

1,2 km do Centro de Ipatinga 3,0 km do Bairro das Aguas 4,2 km do Bairro Bela Vista 7 km do Campus do UNILESTE-MG (Bom retiro)

CASTELO

PERD

HMC

0

250

500

1km


02- A ESCOLHA DO LOCAL 02.3 CONDICIONANTES AMBIENTAIS

Quanto à insolação: A fachada crítica do Centro Comercial está situada na rua Costa Rica, onde incide o sol da tarde. Nesta fachada, não há portas, apenas algumas janelas. Como fator positivo, a presença de prédios do lado oposto da rua ajuda por projetar sombra na parte final da tarde. Quanto ao ruído: Situada entre duas movimentadas avenidas e de frente para uma rotatória, o Centro Comercial é alvo de constante ruído. O fato de se ter as lojas voltadas para dentro ao invés de para fora, e a vegetação interna amenizam este problema. Quanto ao vento dominante: Os ventos predominantes a maior parte do dia vêm da direção norte e nordeste direções boas para a atual implantação


ACESS

02- A ESCOLHA DO LOCAL 02.4 ACESSOS - FLUXOS - ESTRACIONAMENTO

PROPOSTA 2 – MANTER A ENTRADA N

ACESSOS PROPOSTAS DE INTERVENÇÕES FAIXA DE DESACELERAÇÃO E CONVERSÃO

Acessos ESTACIONAMENTO - P N delimitados para  Man cada sentido de fluxo; e  Cria  Melhor del áre segurança e  orientação a apro motoristas e pedestres 

Av. Itália

Centro Comercial

VAGAS DE ESTACIONAMENTO - 74 VAGAS

FONTE: DEPLUR - IPATINGA/MG


02.5 OS USUÁRIOS

DIA

Usuários predominantemente do bairro e entorno imediato Serviços - correios - banca de jornal chaveiro - escritórios

2 PÚBLICOS

NOITE

Usuários predominantemente de outros bairros da cidade Entretenimento - bares - restaurante música - boate


03 - PROBLEMAS ATUAIS


03- PROBLEMAS ATUAIS PRINCIPAIS PROBLEMAS CITADOS POR USUÁRIOS E LOJISTAS DO CENTRO COMERCIAL

FALTA DE SEGURANÇA

ACESSIBILIDADE DIFICULDADE DE ACESSO E VAGAS DE ESTACIONAMENTO

MANUTENÇÃO PRECÁRIA

FALTA DE SANITÁRIOS


04- OBJETIVOS DO PROJETO


04- OBJETIVOS DO PROJETO

O ponto de partida para o novo projeto é o já aprovado Projeto de Revitalização do Centro Comercial do Bairro Cariru, desenvolvido pelo DEPLUR – Departamento de Planejamento Urbano da Prefeitura Municipal de Ipatinga. O projeto existente, contempla uma nova proposta para alguns dos problemas atuais encontrados no local, trânsito, vagas de estacionamento, lixo e praça em estado degradado. Desta forma, o projeto atual visa extrair aspectos positivos do projeto desenvolvido pela prefeitura e dar sequência por tratar de questões não abordadas neste projeto.


04- OBJETIVOS DO PROJETO

CRIAR E ESTABELECER UMA IDENTIDADE/ LINGUAGEM VISUAL PARA O CCC POTENCIALIZAR VOCAÇÃO JÁ EXISTENTE DO CCC PARA O SETOR DE ENTRETENIMENTO - ALIMENTAÇÃO E CULTURAL EXPANSÃO DO CENTRO COMERCIAL A FIM DE AUMENTAR LUCRATIVIDADE

PREVER EIXO DE CRESCIMENTO PARA POSSÍVEIS EXPANSÕES FUTURAS

DAR RESPOSTA ÀS QUESTÕES DE ACESSIBILIDADE SEGURANÇA E VAGAS POTENCIALIZAR RELAÇÕES EXISTENTES NO LOCAL


05- A IDENTIDADE VISUAL E SINALIZAÇÃO


05.1- OBJETIVOS DA IDENTIDADE

A IMAGEM É O FATOR DECISIVO PARA A ESCOLHA DA MARCA. UM NEGÓCIO COM UMA IMAGEM MAIS ENVOLVENTE GERA NÍVEIS DE LUCRATIVIDADE MUITO SUPERIORES À MÉDIA DO MERCADO.

(Martins, 2007, Apud Schetz, Deize. Comunicação No Ponto De Venda: Um Diferencial Competitivo Da Marca. 2012 P. 19)


05.2- OBJETIVOS DA SINALIZAÇÃO

INFORMAR E LOCALIZAR O CLIENTE DENTRO DO ESPAÇO. SER UMA IMPORTANTE FERRAMENTA DE FIXAÇÃO DA MARCA.

CRIAR ÍCONE QUE POSSA SER PRONTAMENTE RECONHECIDO POR SEU CLIENTE. LEVAR EM CONTA A PRÓPRIA PERSONALIDADE DA EMPRESA POIS EM SUA MAIORIA, EMPRESAS VENDEM ESTILOS DE VIDA.


05.3- CONCEITO DA MARCA

+ IMPLANTAÇÃO

CCC CENTRO COMERCIAL DO CARIRU


05.3- CONCEITO DA MARCA

CENTRO COMERCIAL DO CARIRU


05.4- SINALIZAÇÃO INTERNA E APLICAÇÃO DA MARCA


05.4- SINALIZAÇÃO INTERNA E APLICAÇÃO DA MARCA


05.4- SINALIZAÇÃO INTERNA E APLICAÇÃO DA MARCA


05.4- SINALIZAÇÃO INTERNA E APLICAÇÃO DA MARCA


05.4- SINALIZAÇÃO INTERNA E APLICAÇÃO DA MARCA


05.4- SINALIZAÇÃO INTERNA E APLICAÇÃO DA MARCA


05.4- SINALIZAÇÃO INTERNA E APLICAÇÃO DA MARCA


05.4- SINALIZAÇÃO E APLICAÇÃO DA MARCA


05.4- SINALIZAÇÃO E APLICAÇÃO DA MARCA


05.5 - DIVULGAÇÃO


06- ESTRATÉGIAS DE PROJETO


06- VIABILIDADE

PARA OBTENÇÃO DAS ÁREAS PERTENCENTES A PREFEITURA SERÁ FIRMADA ENTRE AS PARTES UMA PARCERIA PÚBLICO PRIVADA POR MEIO DA QUAL, OS COMERCIANTES TERÃO DIREITO DE EXPLORAR O COMÉRCIO DA ÁREA PÚBLICA ONDE ATUALMENTE FUNCIONA A PRAÇA DO CCC.

VANTAGENS PARA O PODER PÚBLICO: - AUMENTO DAS RECEITAS VIA ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS - VALORIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO - MAIOR OFERTA DE EMPREGOS NO MUNICÍPIO - DESENVOLVIMENTO URBANO - EXIMIÇÃO DA RESPONSABILIDADE DO MUNICÍPIO SOBRE EQUIPAMENTOS PÚBLICOS NO LOCAL


06.2 - ESTRATÉGIAS DE PROJETO



2º ENTENDER A SETORIZAÇÃO PREDOMINANTE JÁ EXISTENTE E USAR DESTE ZONEAMENTO ATUAL COMO UM NORTEADOR DOS USOS POSTERIORES.










07 - CRITÉRIOS DE REFLORESTAMENTO


Características: Copa frondosa e densa 8 a 15m de altura (medio a grande porte)

Folhas lisas e elípticas

- Grande resistência à poluição - Baixo preço - Pode ser plantada em basicamente todos os tipos de terreno Árvores a serem removidas:

Oiti (Licania tomentosa)

Fruto grande (até 14cm) de aroma forte mas pouco apreciado pela fauna em geral

Sua relação com a avifauna se dá pela oferta de abrigo e insetos que abrigam o interior de sua copa. Seu fruto é pouco aprveitado pela avifauna em geral


Os Problemas: Em uma amostragem simples em dois bairros da cidade, percebeu-se que das aves utilizadas para a arborização urbana, mais de 60% são Oitis POUCA DIVERSIDADE

OUTROS PROBLEMAS

74,6%

Afloramento de raíz

73,13%

Conflito com calçada

32,8%

Conflito com rede elétrica

34,3%

Conflito com marquise

II Congresso de Pesquisa e Inovação da Rede Norte Nordeste de Eduacação Tecnológica - João Pessoa


Potencialidade a ser explorada

CCC

A proximidade do CCC com o PERD (Parque Estadual do Rio Doce) possibilita que a região seja lar ou lugar de passagem de centenas de espécies de aves e algumas dezenas de mamíferos. Desta forma, um dos critérios de repaisagismo do local será a escolha de árvores que exerçam alguma influência nestes agentes e que possibilitem ao usuário uma relação não apenas com a flora, mas também com a fauna local.

Espécies escolhidas:

RIO PIRACICABA

PARQUE ESTADUAL DO RIO DOCE

Embaúba - Calabura - Mulungu - Paineira Quaresmeira - Goiabeira - Palmeira juçara Ipê Amarelo - Jabuticaba - Fruta do sabiá

CCC



Calabura (Muntingia calabura) Altura: 7m Crescimento rápido Altamente atrativa para a fauna - ótima para áreas degradas e reflorestamento emergencial Natural da América, introduzida no Brasil - Hoje nativa


08- O PROJETO


área 01 Praça de alimentação

01

0

15

30

45

área 02 Acesso secundário/ Jogos

PLANTA GERAL


PERSPECTIVA 01


área 01 Praça de alimentação

2

0

0

15

30

45

área 02 Acesso secundário/ Jogos

PLANTA GERAL


PERSPECTIVA 02


0

3

área 01 área 01 Praça de Praça de alimentação alimentação

0 0

15 15

30 30

45 45

área 02 área 02 Acesso Acesso secundário/ secundário/ Jogos Jogos

PLANTA GERAL PLANTA GERAL


PERSPECTIVA 03


04

03 02

02

04/ 05

03

01

01

LEGENDA 01- ELEVADOR 02- PASSARELA S 03- ESCADA/ ARQUIBANCADA 0

5

10

15

04- TERRAÇO DAS EDIFICAÇÕES PLANTA TÉRREO

Planta Praça de Alimentação


PERSPECTIVA 04

PERSPECTIVA 04


PERSPECTIVA 05


01

02

06

03

LEGENDA 01- LANCHONETE 44,70m²

08

06

02- LANCHONETE 50,84m² 07 05

04

03- LANCHONETE 83,71m² 04- LANCHONETE 79,50m² 05- LANCHONETE 39,79m² 06, 07- QUIOSQUES 11,25m² 08- ELEVADOR

0

5

10

PLANTA SUBSOLO

15


PERSPECTIVA 06


área 01 área 01

01

02

Praça de alimentação

Praça de alimentação

7

0 03

04

03

01- ÁREA COMUM 02- NOVA EDIFICAÇÃO 03- ÁREAS DE USO COMUM 04- PASSARELAS

0 0

15

15 30

30 45

45

área 02 Acesso secundário/ área 02 Jogos PLANTA GERAL PLANTA 2º PISO Acesso secundário/ Jogos PLANTA GERAL


PERSPECTIVA 07


área 01 área 01

01 08

02

Praça de alimentação

Praça de alimentação

03

04

03

01- ÁREA COMUM 02- NOVA EDIFICAÇÃO 03- ÁREAS DE USO COMUM 04- PASSARELAS

0

0

15

15

30

30

45

45

área 02 Acesso secundário/ área 02 Jogos PLANTA GERAL PLANTA 2º PISO Acesso secundário/ Jogos PLANTA GERAL



03

02

01

Corte Longitudinal 0

5

10

15

01 - ESCADA/ ARQUIBANCADA 02 - NOVA LOJA 03 - ÁREA COMUM


FIM!


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