Lingua Brasileira de Sinais - Libras

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Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos Filiada a WORLD FEDERATION OF TH E DEAF

LíNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

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AUTOR: ANTÔNIO CAMPOS DE ABREU


Prefácio do Autor

Participei da história cultural da Língua de Sinais como ex-aluno do Instituto Nacional de Educação de Surdos, no RIo de Janeiro, durante mmha fase escolar naquela Instituição educacional. A participação da qual relato teve muitos colaboradores surdos, mas ainda não havia naquela época qualquer material sobre o tema devido a proibição da Língua de Sinais que foi desencadeada durante cem anos de escravidão para os surdos brasileiros. Havia, entretanto, um livro que tinha sido escrito pelo Sr. Tobias Leite, em 1868, tradução de um livro francês sobre métodos para ensinar surdos e mudos. Aluno Flausino José da Gama, em 1875. A sigla LIBRAS foi assim entitulada devido a discussões entre um pequeno grupo de surdos da qual eu fazia parte. Ana Regina de Souza Campello, Fernando de Miranda Valverde e eu conversamos muito a este respeito e chegamos à conclusão de que a melhor alternativa para definir a língua que os surdos brasileiros utilizam era colocá-Ia de acordo com os padrões internacionais que regem as nomenclaturas de Línguas de Sinais. Então ficaria Língua Brasileira de Sinais, a qual vem sendo divulgada há dez anos através de cursos e materiais diversos. A Língua de Sinais tem suas características próprias e não pode ser comparada a qualquer língua oral , visto que são de modalidades diferentes. Seu vocabulário é rico e vivo. As expressões faciais e corporais enriquecem , ainda mais, a comunicação através da Língua de Sinais. Há, ainda, a presença dos classificadores, os usos tautológicos, as expressões regionais e outras lingüisticas, como em qualquer outra língua. Ela é utilizada predominantemente dentro das Associações de Surdos de todo o Brasil e tem ganhado espaço dentro da sociedade em geral.

o funcionamento da Língua de Sinais depende de sua divulgação entre surdos e não pode ser inventado por profissionais ou intérpretes em suas atuações variadas. A riqueza cultural está justamente aqui, quando na necessidade comunicativa os nativos de determinada língua ampliam seu vocabulário de acordo com suas necessidades básicas. Em pesquisas realizadas por mim em inúmeros Estados do Brasil , percebi que é a Associação de Surdos a principal responsável pela divulgação e riqueza da Língua de Sinais. Ocorrem , entretanto. influências religiosas e de ouvintes nos acréscimos que a Língua de Sinais ( no caso um ouvinte) não poderá interferir linguisticamente na Língua de Sinais utilizada pelos surdos. Enfim, continuo nesta luta em prol da Língua Brasileira de Sinais no sentido de favorecer a ampliação do conhecimento desta na sociedade em geral e de eliminar o "MURO" que separa surdos e ouvintes. MUITO OBRIGADO!

Antõnio Campos de Abreu


APRESENTAÇÃO

A FENEIS APRESENTA MAIS UM TRABALHO EM PROL DA COMUNIDADE SURDA BRASILEIRA.

TRATA-SE DE UM IMPORTANTE LIVRO CONTENDO O VOCABULÁRIO SINALIZADO DE ACORDO COM A LíNGUA BRASILEIRA DE SINAIS.

É UMA OPORTUNIDADE IMPAR DE APRENDIZAGEM PARA AMPLIAR A COMUNICAÇÃO ENTRE PESSOAS SURDAS E OUVINTES.


ALFABETO MANUAL

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ENSINAR

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VERDADE

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PENSAR

ORGULHO

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PERGUNTA

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IMPossíVEL

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BRIGAR

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POR FAVOR OBEDECER

LIVRE OBRIGADO

32


FAZER

FLOR

TRABALHAR MONTANHA

VENTO ÁRVORE 33


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ALTO PEQUENO

BAIXO LONGE

PERTO GRANDE

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SURPRESA MORENO

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LÍNGUA DE SINAIS

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TELEVISテグ

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FALAR

GRITAR LER

CONVERSAR

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CADA

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INTELIGENTE

OUVIR

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DIRIGIR

BRINCAR

PEGAR

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BEBER MAÇÃ

BANANA

CAFÉ

LARANJA LEITE

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PORTA

MESA

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CAMA JANELA

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LUZ

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ÁGUA

ARROZ

FEIJÃO

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COMER PASTA DE DENTE

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BURRO テ年IBUS

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CAVALO

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Plano da Obra e Di reção Geral: Ahtônio Campos de Abreu Desenhista: Reinaldo José de Anchieta Teodoro Computação: Leticia de Sousa Fernandes

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