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Colaboradores e diretores celebraram o aniversário em animada festa
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O L I TA N O
• SERRA-ES • ANO III • Nº 14 • JULHO/2013
Metropolitano comemora 17 anos em clima junino O Hospital Metropolitano comemorou seus 17 anos de fundação com um animado arraiá. Em clima de São João, os colaboradores capricharam no visual caipira e aproveitaram a festa realizada no Saloon, no Parque de Exposições de Carapina, no dia 15 de junho último. O evento teve barraquinhas com comidas típicas, decoração temática e shows com as bandas Sabor de Mel e Trio Nova Onda. Para a criançada, diversas atrações, como pula-pula, minifazendinha, brinquedos e distribuição de algodão-doce. O diretor-presidente do Hospital, Remegildo Gava Milanez, foi o anfitrião do arraiá e agradeceu a presença dos convidados. “Nada como comemorar esta data com todos os nossos colaboradores e parceiros, fundamentais para a construção desses 17 anos de história do Metropolitano”, afirmou Milanez.
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Durante o evento, os 17 colaboradores mais antigos da instituição foram homenageados, como o assistente de centro cirúrgico Ademar Antonio de Amorim, 50, que trabalha no Hospital há 17 anos. “Fui um dos primeiros a ser contratado. A relação no ambiente de trabalho é de confiança e amizade. Os colegas são a minha segunda família”, disse ele, que comemorou duas vezes na festa, já que fez aniversário no dia 12 de junho último. Ademar também elogiou a direção da instituição de saúde. “Os diretores são bem abertos para os colaboradores e abraçam os nossos problemas. Ao longo desses anos, construímos uma relação de muito respeito. É gratificante ver o quanto o Hospital já cresceu”, destacou.
Expansão O Metropolitano passará por uma nova obra de expansão que vai duplicar, nos próximos anos, a sua capacidade de atendimento, que hoje é de aproximadamente 200 mil pessoas por ano. Os objetivos da ampliação são acompanhar o crescimento da demanda e elevar o padrão de qualidade dos serviços prestados à sociedade. A oferta de leitos também deverá ser duplicada, passando para cerca de 220, dos quais 70 nas Unidades de Terapia Intensiva. Com a expansão, o número de cirurgias poderá chegar a 20 mil por ano. A área construída aumentará de 10,5 mil para 30 mil metros quadrados. A previsão de investimento é de R$ 55 milhões.
DESTAQUE
Instituição integra Associação Nacional de Hospitais Privados PÁGINA 2
CAMPANHA
Projeto incentiva comunicação entre médicos e pacientes PÁGINA 3
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editorial A preocupação com a qualidade no cuidado oferecido ao paciente ganhou maior evidência no mundo a partir de 2000. Quatro anos mais tarde, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou formalmente a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, com o objetivo de estimular todos os países a desenvolver essa cultura dentro das instituições de saúde. Nesse contexto, o Hospital Metropolitano vem desenvolvendo uma série de ações para promover melhorias específicas em áreas que são problemáticas na assistência. Campanhas sobre a importância da higienização das mãos e da administração segura de sangue e derivados e de medicações injetáveis foram alguns dos trabalhos implantados na instituição. A mais recente iniciativa, a campanha “Conversando é que a gente se entende”, foi criada pelo Ministério da Saúde para incentivar a pessoa a fazer perguntas ao seu médico e a outros profissionais de saúde, a fim de evitar dúvidas com relação a diagnósticos, exames e medicamentos. Abraçamos essa causa porque sabemos que a melhoria da comunicação, a transparência das informações e a participação dos pacientes e usuários de serviços de saúde fazem toda a diferença para assegurar a redução e o controle dos riscos a que estão submetidos. É importante que você, durante um tratamento, esteja envolvido em todas as decisões. Portanto, não tenha medo de fazer perguntas e discutir quaisquer preocupações com o seu médico. Esta edição apresenta outros destaques, como a filiação do Metropolitano à Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), entidade que reúne as instituições de saúde reconhecidas pela qualidade e segurança no atendimento, e também a festa de aniversário do Hospital, que comemorou 17 anos. A todos os colaboradores, por seu empenho e sua dedicação, os nossos sinceros parabéns! Boa leitura!
nova conquista: instituição é filiada à Associação Nacional de Hospitais Privados O Hospital Metropolitano alcançou mais uma importante conquista: passou a integrar a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), entidade que reúne as instituições de saúde reconhecidas pela qualidade e segurança no atendimento. A Anahp surgiu para defender os interesses e as necessidades do setor, e expandir as melhorias obtidas pelas instituições privadas para além das fronteiras da saúde suplementar. De acordo com a diretora técnica do Metropolitano, a médica Karla Toríbio Pimenta, a novidade vai contribuir para aprimorar ainda mais a gestão do
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Hospital e a assistência médica prestada aos pacientes. “A associação representa os hospitais de maior excelência no País, como o Albert Einstein e o Sírio Libanês, por exemplo, ambos localizados em São Paulo. Com a entrada do Metropolitano no grupo, temos uma abertura maior para dialogar com os grandes hospitais do Brasil. Podemos trocar informações, conhecimentos e experiências”, explicou a diretora.
Soluções Karla informou que o Metropolitano também pode participar de grupos de
trabalho, onde são apresentadas soluções para problemas que as instituições de saúde brasileiras enfrentam no dia a dia. “O nosso objetivo é sempre oferecer o melhor atendimento ao cliente. Do ponto de vista assistencial e da gestão, vamos compartilhar diversos indicadores, com foco sempre na melhoria dos serviços”, afirmou a médica. A diretora destacou que, atualmente, o Metropolitano tem a certificação ISO 9001 e a acreditação nível 2 da Organização Nacional de Acreditação (ONA 2). “Estamos trabalhando para chegar ao nível 3, já com foco também na acreditação internacional”.
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Fumaça do cigarro eleva risco de asma O hábito de fumar e a exposição à fumaça do cigarro são prejudiciais à saúde. Quando falamos de asma, a situação se torna mais grave: o cigarro está associado à maior frequência e ao aumento da gravidade da doença. A asma, que é uma inflamação crônica das vias aéreas e tem, na maior parte dos casos, causa alérgica, pode estar ligada à exposição ao cigarro, principalmente na infância. O contato passivo com o tabaco, ainda na vida fetal e na primeira infância, aumenta de 20% a 80% o risco de asma nas crianças, segundo alguns estudos. Filhos de mães tabagistas têm maior predisposição à sibilância (chiado no peito), uma característica da asma. Além disso, as crianças asmáticas filhas de mães tabagistas têm o problema agravado e necessitam de medicamentos broncodilatadores.
Remegildo Gava Milanez Diretorpresidente
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A filiação do Hospital Metropolitano à Anahp contribui para aprimorar a gestão e a assistência médica
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A asma provoca o estreitamento das vias aéreas inferiores e aumenta as secreções pulmonares. No entanto, o problema é reversível, desde que tratado de forma adequada. A falta de ar, os chiados e a tosse são manifestações comuns, podendo ocorrer diariamente ou em crises.
Por isso, adultos e crianças devem ficar livres da exposição ao tabaco. A prevenção aos fatores que podem funcionar como gatilhos para o surgimento de doenças com predisposição genética, como a asma alérgica, reforça a importância de se evitar o cigarro.
Gatilho O mecanismo que relaciona o tabagismo ao desenvolvimento da asma é indefinido, mas é possível que o cigarro funcione como um “gatilho” para pessoas com predisposição de desenvolver o problema ou como fator de irritação das vias aéreas, levando à inflamação dos brônquios e das vias aéreas menores. Como consequência, a pessoa fica mais sujeita a efeitos nocivos de outros poluentes ambientais e também a infecções.
Flávia de Souza Nunes Soares Pneumologista
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DICAS DE SAÚDE
Projeto incentiva paciente a conversar com médicos “Conversando é que a gente se entende”. Com este tema, o Hospital Metropolitano realiza uma campanha para incentivar o paciente a fazer perguntas ao seu médico e não ficar com dúvidas em relação a diagnósticos, exames e medicamentos. Segundo a diretora clínica do Metropolitano, a médica Lia Canedo, a ideia é envolver o próprio paciente no seu tratamento, por meio do estímulo à melhoria da comunicação com todos os profissionais de saúde. “A segurança do paciente significa a redução, até um mínimo aceitável, do risco de danos desnecessários associados à assistência em saúde. Existem trabalhos que mostram que a participação das pessoas no seu tratamento proporciona um ambiente hospitalar com menos erros. Este é o nosso grande objetivo, evitar que equívocos aconteçam na instituição”, afirmou a diretora. No momento da internação ou quando estão no pronto-socorro, os clientes recebem um folder explicativo que mostra a importância de o paciente conversar com médicos, enfermeiros,
Jovem é atendida no Hospital: pacientes devem tirar dúvidas sobre tratamento com profissionais de saúde
fisioterapeutas e farmacêuticos sobre o seu diagnóstico, possíveis complicações no tratamento e também sobre as medicações utilizadas. Dessa forma, ele fica ciente sobre o que pode ocorrer durante a assistência hospitalar.
Qualidade Lia Canedo destacou que desde 2008 o Hospital Metropolitano vem desenvolvendo um projeto de qualidade assistencial. “Temos uma gestão baseada
neste compromisso, o que já resultou em importantes conquistas, como os selos de qualidade ISO 9001 e ONA”. A médica acrescentou que existem várias ferramentas que precisam ser desenvolvidas nos programas de segurança do paciente. “O Metropolitano já fortaleceu algumas dessas medidas, como a higienização das mãos, a segurança na administração de sangue e derivados e a administração segura de medicações injetáveis”, informou.
M od e rn idad e
Tecnologia da informação agiliza atendimentos e eleva segurança Um sistema de tecnologia da informação que integra todos os setores do Hospital Metropolitano, proporcionando mais agilidade, segurança e eficiência ao atendimento. Essa é uma das importantes ferramentas utilizadas na instituição com o objetivo de prestar serviços de excelência. O trabalho é desenvolvido pelo setor de Tecnologia da Informação, formado por quatro colaboradores, que oferecem suporte a todos os sistemas do Hospital e a infraestrutura tecnológica necessária para o bom funcionamento da instituição. A atuação da equipe é fundamental para proporcionar agilidade aos processos. “Os dados geram estatísticas e relatórios
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gerenciais, ajudando a instituição e seus gestores na tomada de decisões”, destacou o coordenador de TI, Alexandre Nobre.
Transparência Segundo ele, a informática exerce desde papéis que parecem simples, como facilitar a vida do médico, até aumentar a eficácia do tratamento. Isso sem falar na transparência gerada por um sistema que integra todos os setores e que permite aos planos de saúde acompanhar pela internet os procedimentos realizados para um segurado da empresa. No Metropolitano, a tecnologia utilizada aumentou também a confiabilidade no atendimento, pois todos os médicos têm acesso às informações dos pacientes.
“Do ponto de vista da assistência, ao receber o apoio da informática, o médico passou a poder ver as informações e os exames dos pacientes a qualquer momento, inclusive quando não está no Hospital. Essa facilidade permite que os profissionais troquem opiniões e torna o diagnóstico mais seguro”, afirmou Alexandre Nobre.
Para Alexandre Nobre, a informática ajuda a aumentar eficácia de tratamentos
Gripe H1N1 A gripe H1N1 é uma doença grave, que causa infecção aguda das vias aéreas e quadro febril. Pode também provocar sintomas como calafrios, mal-estar, dor de cabeça, dores na garganta, prostração e tosse seca, que geralmente aparecem de forma súbita. Segundo o infectologista Alexandre Rodrigues da Silva, o período de incubação da doença, também conhecida como influenza A, dura de um a quatro dias, e o de transmissão em adultos ocorre principalmente 24 horas antes do início dos sintomas, durando até três dias após o final da febre. “Nas crianças, dura, em média, dez dias, podendo se prolongar por mais tempo”, explicou. Grávidas, mulheres que acabaram de passar pelo parto, idosos, crianças menores de 2 anos e indígenas, além de diabéticos e pessoas que têm doenças crônicas, são os principais grupos de risco para a gripe H1N1. Lavar as mãos com frequência, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir o nariz e a boca quando espirrar ou tossir e manter ambientes bem ventilados são formas de prevenção, além da vacinação anual. “A vacina pode ser administrada antes da exposição ao vírus e é capaz de promover imunidade efetiva e segura. Quem pertence a um grupo de risco, mesmo tomando vacina, deve procurar atendimento médico, caso fique gripado, para iniciar o tratamento antiviral”, informou Rodrigues.
Hipertensão A hipertensão é uma doença muito perigosa e silenciosa, caracterizada pelo aumento da pressão sanguínea dentro dos vasos. Segundo o cardiologista Eduardo Alberto de Castro Roque, ter uma dieta rica em sal e fumar são exemplos de maus hábitos que elevam o risco de a pessoa ter o problema. “O aumento da pressão está relacionado à rigidez da parede dos vasos sanguíneos, que é causada pela ingestão em excesso de sal, de gordura e de carboidratos, pela obesidade, pelo tabagismo e pelo sedentarismo”, afirmou o médico. Uma vez que a doença se instala, não há cura. “A lesão na parede dos vasos é irreversível. A pessoa pode controlar a pressão por meio de remédios, mas o dano vai sempre estar lá”. Eduardo de Castro frisou que um gráfico da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra quais problemas têm maior impacto na expectativa de vida da população, e que a hipertensão ocupa o primeiro lugar. “A doença mata seis vezes mais do que o câncer e os acidentes automobilísticos no mundo. O mais grave é que não tem sintomas e, quando aparece, já se manifesta na forma de um AVC, de um mal súbito ou de enfarte”, alertou. A melhor forma de prevenção, explicou o cardiologista, é ter hábitos de vida saudáveis. 15 17
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profissionais ajudam família a enfrentar perda A dedicação da equipe médica e do setor de psicologia do Hospital Metropolitano foi fundamental para a boa recuperação da aposentada Carmelita Cechetto Rangel, de 77 anos. Sua filha, Ângela Rangel, contou que após a mãe passar por uma cirurgia no joelho pela segunda vez, ela ficou 21 dias internada na UTI por conta de algumas complicações. “Minha mãe recebeu um tratamento excelente na UTI, o corpo clínico foi muito profissional e a equipe de enfermagem a tratou com muito carinho, como se ela fosse da família deles”, afirmou. Dois médicos marcaram Ângela de forma especial. “A doutora Gianne Murad Sudré é uma médica dedicada e tranquila. Mesmo quando o quadro era grave, ela sempre nos passava segurança com relação à minha mãe. Já o doutor Fabiano SarDona Carmelita, que recebeu alta, tório, sempre atento a na companhia da filha Ângela
tudo o que acontece com os pacientes da UTI, foi uma pessoa muito importante para o diagnóstico de minha mãe e para sua melhora dia após dia”, elogiou.
Psicóloga Durante o período de internação de dona Carmelita, a família enfrentou uma situação muito difícil. O marido dela faleceu de forma inesperada. Nesse momento de sofrimento, a intervenção e a ajuda da psicóloga Emelini Sperandio fizeram toda a diferença. “Não sabíamos como contar a ela o que tinha acontecido. Foi então que entrou em nossas vidas a psicóloga Emelini, que foi muito importante para nos ajudar a lidar com aquela situação. Foi um momento muito delicado, principalmente para a mamãe, que só ficou sabendo o que ocorreu 18 dias depois do falecimento de papai”, disse Ângela. Hoje, dona Carmelita se recupera em casa. “Sua saúde está melhor a cada dia, graças a todos os profissionais que a atenderam no Metropolitano. Eu e meus familiares somos muito gratos pelos cuidados que a minha mãe recebeu”, concluiu Ângela.
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Semana com homenagens e palestras para comemorar o dia do enfermeiro Imprescindível nos cuidados com a saúde e na recupe- instituição hospitalar. “A equipe de enfermagem é como ração dos pacientes, a equipe de enfermagem do Hospital um cartão de visita. Sem esses profissionais, os hospitais Metropolitano foi homenageada em maio, mês em que se não existiriam. A enfermagem tem uma visão holística comemora o Dia do Enfermeiro. Uma semana de debates do paciente, cuida do ser humano como um todo, busca marcou a data, entre os dias 13 e 17 de maio. promover o bem-estar físico, psíquico e social, não trata O gerenciamento de resíduos gerados pelo setor hospi- somente a doença”, explicou Elizabeth. talar e o cuidado com a própria A gerente completou: saúde e o bem-estar foram “Por meio de conhecimento os assuntos debatidos pelos técnico-científico, psicoprofissionais. A programação lógico, das relações intertambém incluiu atividades pessoais, da dedicação e do lúdicas, como curso de auamor com o qual sempre tomaquiagem e foto ao vivo. exercemos a nossa profisDe acordo com a gerensão, procuramos dar mais te de Enfermagem do Metroqualidade ao atendimento politano, Elizabeth Cupertino, Profissionais cuidam do bem-estar físico e emocional dos pacientes que oferecemos”. os enfermeiros são a alma da
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Informativo Trimestral do Hospital Metropolitano Av. Eudes Scherrer de Souza , 488 Laranjeiras - Serra - ES CEP: 29165-680
Tomar muito remédio pode piorar as dores de cabeça com o tempo? Gabriel Borges, advogado, 26 anos
A dor de cabeça é responsável por 40% das consultas neurológicas e está presente na vida de, em média, 15 milhões de brasileiros. E como existem mais de 300 tipos, é importante procurar orientação médica para buscar o tratamento mais eficaz. A automedicação e o consumo indiscriminado de analgésicos abrem caminho para que o problema se torne crônico. Muitas pessoas perguntam como diferenciar uma dor de cabeça tensional ou enxaqueca de um caso onde há consumo abusivo de medicamentos. Segundo informações da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCE), tomar analgésicos mais de duas vezes na semana (média de quatro comprimidos) por mais de três meses seguidos já pode resultar em um problema crônico. Esse é o sinal de alerta para a pessoa procurar um médico. Soo Yang Lee, neurologista
É verdade que fumar pode causar dor nas costas? Julia Cani, publicitária, 25 anos
Sim, o tabagismo pode levar a pessoa a desenvolver uma hérnia de disco, que consiste no processo degenerativo do disco intervertebral, estrutura cartilaginosa existente entre as vértebras da coluna e que se assemelha a um amortecedor. A fumaça do cigarro diminui a circulação sanguínea na região, evitando que os nutrientes e o oxigênio cheguem aos discos. Além disso, a tosse crônica do tabagista aumenta a pressão nessa área, o que acelera a deteriorização dos discos. Como consequência, aparecem pequenas rupturas que facilitam a formação da hérnia. Quanto mais cedo a pessoa começa a fumar, maior é o risco de desenvolver a hérnia. Os sintomas iniciais são, geralmente, dores nas costas e nas pernas. Além do cigarro, obesidade, sedentarismo e herança genética são outras características que levam ao aparecimento do problema. Lourimar de Toledo, ortopedista e especialista em coluna vertebral
Diretoria Remegildo Gava Milanez - DIRETOR-PRESIDENTE Karla Toríbio Pimenta - DIRETORA TÉCNICA Benoni Antonio Santos - DIRETOR DE GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA Lia Massini Canedo - DIRETORA CLÍNICA Francisco José Centoducatte - DIRETOR OPERACIONAL
Assessora de Comunicação: Valéria Fracaroli Produção editorial: Vera Caser Comunicação Fotos: Weliton Aiolfi, Valéria Fracaroli, Sagrilo e Assessoria de Comunicação do Hospital Metropolitano Projeto gráfico e editoração: BIOS Editoração Impressão: GSA Gráfica e Editora Tiragem: 2.000 exemplares 15 17
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