Regresso sem excessos

A Federação Internacional do Automóvel (FIA) publicou esta semana o regulamento desportivo da Taça do Mundo de Fórmula 3 da FIA, dando a conhecer as linhas com que se irá coser a prova rainha do programa do 70.º Grande Prémio de Macau. A FIA colocou alguns travões para conter os custos, até porque os prémios monetários serão os mesmos da última visita à RAEM

Ángel Di María, de 35 anos, sucedeu ao avançado iraniano Mehdi Taremi, do FC Porto, entre os vencedores da distinção de melhor jogador em campo da Supertaça, prova que nunca tinha vencido durante a sua primeira passagem pelas ‘águias’, entre 2007 e 2010.

Ao reeditarem o desfecho de 1985, as ‘águias’ arrebataram a Supertaça pela nona vez e igualaram o Sporting no segundo lugar do palmarés da prova, que continua a ser liderado pelo FC Porto, com 23 êxitos, 11 dos quais obtidos face aos actuais campeões nacionais.

NA única prova de Fórmula 3 no Sudeste Asiático irão participar as dez equipas, cada uma com três carros, que habitualmente competem na temporada do Campeonato FIA de Fórmula 3. Todas elas irão alinhar com os monolugares Dallara-Mecachrome já vistos a competir no Circuito da Guia em 2019, ano da última visita da Fórmula 3 ao território. O fornecedor de pneus não está definido no regulamento desportivo, mas ninguém duvida que seja a Pirelli, pois mais nenhuma outra marca de pneus alguma vez equipou os monolugares desta última geração da Fórmula 3.

O período de inscrições termina a 30 de Setembro, mas o anúncio da lista de inscritos só deverá ser feito no mês de Outubro, como é tradição em Macau. O leque de participantes deverá ser constituído maioritariamente por pilotos que militaram esta época no Campeonato FIA de Fórmula 3, mas algumas equipas deverão também apostar em pilotos já a pensar na temporada de 2024, assim como em “convidados” capazes de rodar nas posições cimeiras.

O regulamento desportivo refere que “o evento será realizado por convite, sendo dada prioridade aos pilotos que tenham alcançado as posições mais elevadas no Campeonato FIA F3 de 2023 e nos Campeonatos de Formula Regional. Qualquer decisão quanto ao facto de um piloto ter a experiência necessária será tomada à discrição absoluta da FIA”.

Devido ao interesse de vários pilotos em participar na corrida de

Fórmula 4 no primeiro fim de semana do Grande Prémio, para que ninguém parta com uma vantagem num circuito em que é impossível treinar com antecedência, a FIA decidiu resolveu fechar essa janela de oportunidade. “Os pilotos inscritos na Taça do Mundo de Fórmula 3 da FIA de 2023 não estão autorizados a participar em qualquer outra atividade e/ ou competição anterior na mesma pista em 2023”, pode ler-se no regulamento desportivo.

Limitação de staff

Outra imposição da FIA para este regresso ao Oriente está na limitação de pessoas por equipa. É possível ler no documento que “desde o início da

Os prémios monetários oferecidos pelo Grande Prémio de Macau vão ser na mesma grandeza de valores de edições passadas no regresso da Taça do Mundo de Fórmula 3 da FIA prova até duas horas após o início da última corrida do evento, nenhum Concorrente pode ter mais do que um total de 11 elementos da equipa que estejam associados de alguma forma à operação dos carros dentro dos limites do circuito”.

Estes membros das equipas estarão identificados e esta operação coloca um término às possibilidades de as estruturas trazerem pessoal suplementar, usando os passes de convidado, para ajudar no decorrer de um fim de semana, principalmente em operações de reparação das viaturas. Apesar desta limitação de 11 elementos já estar em vigor no Campeonato FIA de Fórmula 3, anteriormente as equipas traziam até 16 pessoas para o Grande Prémio.

Nem mais um cêntimo Os prémios monetários oferecidos pelo Grande Prémio de Macau vão ser na mesma grandeza de valores de edições passadas no regresso da Taça do Mundo de Fórmula 3 da FIA. Com uma ajuda de 500 dólares norte-americanos, cerca de 4 mil patacas, por participante, e o vencedor a levar para casa um cheque de 12 mil dólares norte-americanos, o valor total de prémio ascende aos 67 mil dólares americanos, cerca 540 mil patacas. Estes valores acabam por ser insignificantes, visto que os orçamentos para esta corrida já atingem o milhão de patacas por concorrente.

Antes da viagem até ao Oriente, as equipas ainda têm pela frente a última prova do campeonato, em Monza (Itália), no mês de Setembro, e mais seis dias de testes em três diferentes circuitos: Jerez, Barcelona e Imola. Desta vez, os carros e o material serão transportados de avião, uma das condições colocadas pelas equipas para correrem na RAEM este ano. Sérgio Fonseca