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O fim de uma era

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Na linha da frente

Na linha da frente

A aplicação do código de saúde foi hoje suspensa, mantendo apenas a ligação para marcar teste de ácido nucleico e plataforma de declaração de resultados de testes. As autoridades de saúde garantem que os dados pessoais carregados na aplicação foram apagados

OCentro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus anunciou a suspensão, a partir de hoje, da aplicação de código de saúde usada desde o início da pandemia e prometeu apagar os dados pessoais carregados pela população.

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As autoridades sublinharam, em comunicado, que o sistema de código de saúde “será suspenso, mas [a aplicação] não será removida por enquanto”.

O centro, que está sob a tutela dos Serviços de Saúde, explicou que a aplicação irá manter-se activa, mas apenas com uma li -

Hospital das Ilhas Recrutamento de pessoal começa esta semana

Vai arrancar esta semana o recrutamento de pessoal para o Complexo de Cuidados de Saúde das Ilhas, revelou no sábado a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Elsie Ao Ieong, acrescentando que as novas instalações de saúde devem entrar em funcionamento, de forma faseada, no final deste ano. O centro de tratamento de doenças oncológicas deverá ser a primeira instalação do complexo hospitalar a abrir. Nesse aspecto, Elsie Ao Ieong sublinhou a urgência em relação ao início destes serviços de forma a corresponder às necessidades de doentes de cancro que precisam de procurar tratamento fora de Macau. Os serviços de emergências do Hospital da MUST também vão transferidos para as instalações do Complexo de Cuidados de Saúde das Ilhas.

gação para a marcação de testes de ácido nucleico e outra para a declaração de resultados positivos à covid-19.

No comunicado, as autoridades justificam a suspensão da aplicação com o fim, a partir de 14 de Março, da obrigatoriedade de apresentar o código de saúde de Macau para pessoas que pretendessem entrar na China continental, após terem estado em Hong Kong.

Máscaras Uso será obrigatório em autocarros até mês de Junho

O uso obrigatório de máscaras em transportes públicos poderá ser suspenso em Junho depois de um previsível ressurgimento pandémico, indicou no sábado a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Elsie Ao Ieong. “Neste momento, ainda existem orientações de utilização de máscara nos transportes públicos, lares e hospitais. Estamos sempre a observar e avaliar a situação e prevemos um ligeiro pico de infecções de covid-19 entre Maio e Junho. Se passarmos este período de forma suave, vamos passar a ser mais flexíveis na utilização de máscaras nos meios de transportes públicos, que traz algum incómodo aos residentes”, indicou a secretária, citada pelo Canal Macau da TDM. Elsie Ao Ieong indicou, contudo, que a obrigatoriedade de uso de máscara se deve manter em lares, hospitais e centros de saúde, onde as máscaras já eram aconselháveis antes da pandemia.

O centro sublinhou que, após a suspensão, “serão apagados todos os dados pessoais”, incluindo os dados de registo de itinerários e os registos dos estabelecimentos comerciais onde os residentes estiveram.

Vida em código

Será mantida a consulta a resultado de teste de ácido nucleico e do código de verificação. Quanto às informações sobre vacinação contra a covid-19, o centro de coordenação de contingência refere que estas podem ser consultadas através do registo clínico individual, no campo da “Minha Saúde” da Conta Única.

As autoridades sublinharam que, após a suspensão, “serão apagados todos os dados pessoais”, incluindo os dados de registo de itinerários e os registos dos estabelecimentos comerciais onde os residentes estiveram

Durante quase três anos, a população de Macau foi obrigada a utilizar o código de saúde para aceder a todos os edifícios dos serviços públicos e a muitos estabelecimentos comerciais, algo que só terminou oficialmente a 8 de Janeiro.

Desde meados de Dezembro que o território abandonou a política de ‘zero covid’, com a restrição das entradas no território, aposta em testagens em massa, confinamentos de zonas de risco e quarentenas.

De acordo com dados oficiais, a RAEM registou 3.515 casos de infecção e 121 mortes pelo novo coronavírus. Recorde-se que o centro anunciou na quinta-feira um novo caso de covid-19, o primeiro desde 24 de Fevereiro. João Luz com LUSA

Vales de saúde Aprovado novo programa de comparticipação

O Conselho Executivo concluiu a discussão sobre o projecto de regulamento administrativo “Programa de comparticipação nos cuidados de saúde para o ano de 2023”, que aprova as regras de emissão dos vales de saúde deste ano, que serão as mesmas do ano passado. A cada residente elegível será concedido um subsídio de 600 patacas, cujo prazo de utilização é de dois anos, entre 1 de Maio de 2023 a 30 de Abril de 2025. O Governo revelou na sexta-feira que o valor total do subsídio é cerca de 438,6 milhões de patacas. Os residentes podem utilizar directamente os vales de saúde mediante apresentação do bilhete de identidade durante a consulta médica, e podem “, transmitir os vales de saúde de forma total ou parcial, a favor do cônjuge, pais ou filhos do beneficiário que seja titular do bilhete de identidade de residente permanente da RAEM”.

Inflação Taxa cresceu 0,77% em Fevereiro

A taxa de inflação homóloga cresceu 0,77 por cento em Fevereiro, face a igual mês do ano passado, foi anunciado na sexta-feira. O aumento deveu-se sobretudo à subida dos “salários dos empregados domésticos e das propinas escolares”, bem como ao aumento dos preços das refeições adquiridas fora de casa, da gasolina e da electricidade”, indicou a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), em comunicado. “A diminuição das rendas de casa e a redução dos preços dos bilhetes de avião compensaram parte do crescimento do índice de preços”, acrescentou. O índice de preços no consumidor médio dos 12 meses terminados no mês de referência (Fevereiro) subiu 1,02 por cento, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, referiu a DSEC.

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