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380 indivíduos com os mesmos itinerários dos casos confirmados,
Somália Mais de sete milhões à beira da fome devido à seca
Mais de sete milhões de pessoas estão à beira da fome devido à seca catastrófica que atinge várias regiões da Somália, alertou ontem o Departamento das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários, citado pela Europa Press. As Nações Unidas (ONU) estimam que quase metade da população (perto de oito milhões de pessoas) precisa de ajuda humanitária, e que 918 mil pessoas foram obrigadas a deixar as suas casas em busca de água, comida ou pasto, incluindo grupos minoritários. Foi revelado que 17 distritos da Somália enfrentam uma forte “possibilidade de fome”, enquanto as colheitas continuam a deteriorar-se, os preços dos alimentos continuam a subir e a entrega de ajuda humanitária está a tornar-se uma tarefa “insustentável”. A população infantil é a primeira vítima dessa fome: um milhão e meio de crianças sofre de “desnutrição aguda” e uma em cada oito morre no país antes de completar 5 anos, indica a ONU.
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Filipinas HRW pede a Presidente que respeite direitos humanos
A organização não-governamental Human Rights Watch (HRW) pediu ao novo Presidente filipino, Ferdinand Marcos Jr., para demonstrar um “sério compromisso” com os direitos humanos, durante o discurso anual do Estado da Nação, agendado para hoje. A HRW sublinhou que o novo líder tem a oportunidade de se distanciar da impunidade e das violações de direitos humanos durante a sangrenta guerra contra as drogas, lançada pelo ex-presidente Rodrigo Duterte em 2016. “O Presidente Marcos tem uma oportunidade de ouro para colocar as Filipinas no caminho certo, definindo prioridades e políticas claras para melhorar os direitos humanos no país”, disse Phil Robertson, vice-diretor da HRW para a Ásia. “Marcos tem de romper por completo e mostrar que leva a sério a responsabilidade pelas violações de direitos humanos no passado, bem como prevenir abusos futuros”, disse Robertson, num comunicado. Chen Lan, analista “A CSS será construída em apenas um ano e meio, o ritmo mais rápido da história para uma estação espacial modular. A MIR e a Estação Espacial Internacional (ISS) levaram 10 e 12 anos, respectivamente.”
À conquista das estrelas China lança com sucesso segundo módulo da estação espacial
AChina lançou ontem com “sucesso” o segundo de três módulos da sua estação espacial em construção no espaço, um passo crucial para a conclusão da instalação, noticiou ontem a AFP.
A nave espacial Wentian, que pesa cerca de 20 toneladas e não tem astronautas a bordo, foi impulsionada às 14h22 em Macau por um foguete Long March 5B a partir do centro de lançamento Wenchang na ilha de Hainan.
Um quarto de hora mais tarde, um funcionário da agência espacial responsável pelos voos tripulados (CMSA) anunciou o “sucesso” do lançamento.
Este módulo de laboratório, que tem quase 18 metros de comprimento e 4,2 metros de diâmetro, deve atracar com Tianhe, o primeiro módulo da estação, que está em órbita desde Abril de 2021. A operação de acoplagem é um desafio para a tripulação, uma vez que requer várias manipulações sucessivas e de alta precisão, nomeadamente com um braço robótico.
“Esta é a primeira vez que a China tem de atracar veículos tão grandes em conjunto”, e “é uma operação delicada”, disse à AFP Jonathan McDowell, astrónomo do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, nos EUA. Uma manipulação que terá de ser repetida com a chegada de um novo módulo de laboratório mais tarde.
Em última análise, “isto permitirá que a estação seja muito mais eficaz, com o espaço e o poder para realizar mais experiências científicas”, diz McDowell.
Equipado com três áreas de dormir, uma sanita e uma cozinha, Wentian servirá como plataforma de apoio para controlar a estação em caso de falha.
O módulo também tem espaços para experiências científicas e inclui uma câmara de ar que se tornará a passagem preferida para passeios espaciais.
A próxima missão
Chamada Tiangong (Palácio Celestial) mas também conhecida pela sua sigla CSS (Chinese Space Station em inglês), a estação espacial chinesa deverá estar totalmente operacional até ao final do ano. Depois de Wentian este fim-de-semana, os três astronautas da missão Shenzhou-14, actualmente na estação espacial, acolherão o terceiro e último módulo, Mengtian, em Outubro.
A estação terá então a sua forma final em forma de T. O seu tamanho será semelhante ao da extinta estação russo-soviética Mir. Espera-se que a sua vida útil seja de pelo menos 10 anos e possivelmente 15 anos.
“A CSS será então construída em apenas um ano e meio, o ritmo mais rápido da história para uma estação espacial modular”, diz Chen Lan, um analista do website Go Taikonauts.com, especializado no programa espacial chinês. “Em comparação, a construção da MIR e da Estação Espacial Internacional (ISS) levaram 10 e 12 anos, respectivamente”, disse.
A conclusão do Tiangong permitirá também à China realizar, pela primeira vez, um revezamento da tripulação em órbita. A substituição deverá ter lugar em Dezembro, quando os astronautas da Shenzhou-14, actualmente na estação espacial, derem lugar aos da Shenzhou-15.
Tiangong acolherá então os seis membros da tripulação durante vários dias.
CABO VERDE
CHINA ENTREGA EQUIPAMENTOS A HOSPITAL NA PRAIA
ARepública Popular da China vai entregar hoje um conjunto de equipamentos aos serviços do Hospital Universitário Agostinho Neto, na cidade da Praia, o maior do país, avaliados em 39 mil euros, foi ontem anunciado. Entre os materiais que vão ser entregues, estão 500 agulhas de acupuntura cosmética, 300 tampas descartáveis, 200 cateter uterino, 130 agulhas de acupunctura descartáveis de diferentes tamanhos e 20 ventosas de vidro.
Todos os equipamentos estão avaliados em 4,3 milhões de escudos (cerca de 39 mil euros), informou o Governo cabo-verdiano, indicando que o donativo se enquadra na cooperação existente com a China, cujos frutos no sector da saúde já vem de longa data.
Recentemente, o hospital inaugurou a primeira Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) do país, que também contou com a parceria da Embaixada da China em Cabo Verde, bem como de médicos e enfermeiros da Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos.
Em Janeiro de 2021, os dois governos assinaram acordos de cooperação, que preveem que a China preste ajuda económica e técnica a Cabo Verde no valor de cerca de 13 milhões de euros e construa edifícios hospitalares na ilha de São Vicente. Um dos acordos prevê a construção de um edifício de maternidade e um edifício de pediatria no Hospital Baptista e Sousa, bem como fornecimentos de mobiliários, materiais e equipamento médicos e hospitalares. “A República Popular da China tem sido um dos principais parceiros de desenvolvimento de Cabo Verde”, destacou na altura o Governo cabo-verdiano sobre os acordos, que se juntam à assistência chinesa prestada ao arquipélago nos últimos 45 anos em diferentes áreas, entre elas a saúde.