@narguilerosa @narguilerosa @narguilerosa @narguilerosa @narguilerosa @narguilerosa @narguilerosa @narguilerosa @narguilerosa @narguilerosa | Hookah Brasil Experience Maio/2017 2 @narguilerosa @narguilerosa
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Editorial Salve, salve galera da fumaça, beleza???
Direção
Seguinte, vamos para um breve relato sobre a nova edição da HBE. Como já é de costume a revista segue uma tendência e a bola da vez está na matéria do Vape e seu crescimento.
Colaboradores
O garoto prodígio Felipe Campanelli desvendando as técnicas e mitos do tal fluxo, mais furos, menos furos, mangueira mais larga, enfim o garoto mandou muito bem! Dando sequência à matéria apimentada da edição passada, segue uma outra cujo o nome já diz por si, “O poder através dos meios”, leiam e tirem suas conclusões. Para enriquecer esse acervo, uma parecia muito bacana entre a HBE e a Alwaha Gold.
Fábio Vilariño Guilherme Vieira Lineu Jr. Felipe Campanelli Gabriel Sakamoto Welton “Spider” Raphael Silveira Vinicius Gregoraci
Projeto Gráfico Guilherme Vieira
Fotografia
Guilherme Vieira
Jornalista Responsável Sidney Gritti
Gráfica
E para encerrar mais uma vez com chave de ouro, aqueles colunistas consagrados e idolatrados e seus textos com muito conteúdo, dessa vez o time selecionado foi: Welton “Spider” Neves, Gabriel Sakamoto e a dupla, mais figura desse meio, Pombo de Adão. A revista HBE não se responsabiliza pelas opiniões aqui emitidas. O conteúdo de anúncios aqui publicados são de total responsabilidade dos anunciantes.
Lineu Jr.
Revisão
Barbara Sales
Anúncio
lineu@hookahbrasilexp.com.br
Site
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fb.com/hookahbrasilexperience
Contato Estamos garantidos pelo artigo 5 da Constituição Federal, que nos assegura o direito de expressar livremente nossas convicções e alternativas, mesmo que elas sejam contra-hegemônicas. Além disso, tanto o direito de receber quanto o de difundir informações são garantias fundamentais amparadas nos artigos 13.1 e 13.2 da Convenção Interamericana de Direitos Humanos, 19.1 e 19.2 do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos e do artigo 4 da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
contato@hookahbrasilexp.com.br
Impressão:
6.000 exemplares
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Sumário //Ainda é só o começo!
Uma visão geral do mercado e um pouco mais sobre a Alwaha.
//Fluxo
A busca incessante e incansável dos consumidores brasileiros pelo maior fluxo durante as sessões!
pg.16
//Yes, we VAPE!
A HBE fala um pouco sobre a nova onda em alguns paises, o VAPE!
pg.20
//O poder através dos meios
pg.24
Um “raio-x” das informações replicadas em blogs, grupos e canais no youtube!
Welton “Spider” pg. 13
Gabriel Sakamoto pg. 15
pg.28 Pombo de Adão pg.23
e muito mais! >>>
//Espaço do Leitor
Aproveite sua sessão e registre-a. Nos envie fotos do momento “relax” do seu dia. Encaminhe fotos, textos e artigos para o endereço leitor@hookahbrasilexp.com.br
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Welton “Spider” spider@hookahbrasilexp.com.br
Invasão calorosa Olá meus amigos, tudo bem? Nesses últimos meses tivemos a invasão de várias marcas de carvão vinda para o Brasil, uma coisa que sinceramente me assustou e ao mesmo tempo me surpreendeu. Voltando há 10 anos... quando não havia opção, tínhamos que nos contentar somente com os carvões de pólvora e o vegetal Abbo, somente isso! Não se conhecia nada, além disso, não havia informação alguma como hoje, vocês hoje são privilegiados com tanta informação e conteúdo (nem sempre da melhor qualidade) mas tem.
Com a nossa busca desenfreada atrás de informações sobre o Arguile, achamos um carvão feito da casca de coco, vocês têm ideia do quão isso era novidade para todos? Algo que tinha apenas na gringa? Pois bem... hoje nosso mercado tem várias opções, vários formatos e pra todos os bolsos. Pesquise, corra atrás de informação que vocês têm hoje, mas sempre tirando as suas conclusões, não se deixando influenciar por algo, a decisão de compra tem ser sempre sua. Experimente as novidades e dê sua opinião. Abraços e até a próxima!
Comecei a fumar com o vegetal, fui conhecer o de pólvora tempos depois quando conheci o Barreiros e começamos a trocar e-mails e entrei para ajudar no conteúdo do Blog do Arguile.
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Gabriel Sakamoto sakamoto@hookahbrasilexp.com.br
A diferença entre regiões Arguile, narguile, narguilé, shisha, entre outros. O nome dado a esse cachimbo d’água de origem oriental é semelhante em todo o país. Mas você sabia que as tradições variam muito de Estado para Estado? Pois bem, vou relatar algumas coisas que já vivenciei em anos de viagens e memórias incríveis. A forma de fumar pode mudar bastante na qual controladores de calor são vistos em grande quantidade em Curitiba/PR e algumas regiões do interior paulista. Já o bom e velho alumínio (minha preferência sempre) é consumido de forma famigerada em Campo Grande/MS, lounges de São Paulo e norte do Paraná. Obviamente são alguns exemplos, e é por isso que quero saber da sua cidade, do seu bairro, do seu grupo de amigos. Como você(s) fumam? De que forma consome o mundo do arguile? Envie um e-mail! Mas a ideia por trás disso tudo e mostrar como a shisha vem ganhando sua tradição no país, tendo modos e trejeitos únicos em cada região. Isso mostra que a tal “modinha” não é da forma como falam e querem difamar. Outro ponto importantíssimo de se frisar é sobre os
gostos, que diferem muito de um para o outro e há a grande necessidade de respeito pela escolha alheia. As predominâncias de sabores, arguiles e acessórios já vêm de um tempo, porém é irado observar que a cada dia, semana e mês ganhamos adeptos com gostos inusitados, questionamentos interessantes e curiosidade aguçada para fazer com que pensamos melhor sobre aquilo que foi estabelecido e se há como gerar melhoria, adaptações, etc. Por mais cidades novas no mundo do arguile. Incrível quando vi diversas pessoas fumando em algumas cidades de Santa Catarina, a linda Maringá com muitos adultos fumando em lugares públicos, respeitando todas as regras e condutas possíveis. Histórias e momentos impagáveis, enchendo esse coração asiático de felicidade por saber que a luta está sendo boa e vamos ganhar terreno cada vez mais. Beijos e abraços fui!
YOUTUBE.COM/ARGUILECAST
ARGUILECAST
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//É só o começo!
Ainda é só o começo! Por: Hookah Brasil Experience
O mercado brasileiro é um mercado único e incomparável. Não há no mundo nenhum outro país que tenha tanta diversidade de sabores de essências e acessórios para arguile. E estamos falando apenas do começo! “O mercado brasileiro de arguile ainda está no início de sua jornada, ainda temos muito o que investir nesse grande mercado. Nós apostamos muito no arguile aqui no Brasil”. - Alwaha. Nós da HBE conversamos com o pessoal da Alwaha e eles nos contaram um pouquinho mais sobre a marca, insta16 | Hookah Brasil Experience - Maio/2017
lações, opiniões e as novidades para 2017. Os fumos produzidos para o público brasileiro tem o tratamento totalmente diferenciado, já que este público tem um gosto muito particular do resto do mundo e são muito exigentes. Hoje em dia, os campeões de venda são sabores com mix variados de frutas, além dos fumos mentolados. Segundo a Alwaha em nenhum outro país existe a variedade de sabores e marcas que temos aqui, inclusive os sabores com refrescância intensa. Nós temos uma batalha, natural e saudável, uma enorme com-
//É só o começo! tabaco e corte, que no caso da marca tomou-se como padrão os tamanho “pequeno para médio”. Em seguida é adicionado a mistura da essência (flavorizante, o que irá dar o sabor para o tabaco), a glicerina (um dos responsáveis pela quantidade de fumaça) e o melaço (outro influenciador na fumaça). Após um período de aproximadamente 45 dias de cura, processo de repouso para uma absorção completa dos componentes adicionados ao tabaco, é dado início ao processo de embalagem, para que assim seja enviado da Jordânia, país origem da fábrica com a terceira maior fábrica de tabaco do mundo, para o Brasil.
petitividade desde marcas de acessórios para arguile até marca de roupas, o que vem se tornando algo bem grande. “O Brasil é um país que está apenas começando a crescer no ramo do arguile, e ainda há muito a alcançar. O consumidor já tem seu gosto pessoal formado e procurando compreender cada vez mais as novidades, e isso é incrível!” - Letícia (Marketing Alwaha). Os processos de fabricação do tabaco da linha “Gold” da Alwaha é bem semelhante aos processos da maioria das marcas do mundo inteiro. Em sua primeira etapa ocorre a secagem do
“Eu, particularmente, gosto muito dos fumos de sabor frutado, porém, meu sabor preferido é a Lemon Pie, que consiste em baunilha e limão, também gosto muito das nossas mentas, como a Absolut Menthol, que é umas das minhas preferidas.” - Letícia (Marketing Alwaha). A Alwaha já está no mercado há algum tempo e sua linha Gold também, podemos colocá-la como uma marca já consolidada aqui no Brasil. Uma curiosidade muito interessante contada por eles é que a marca trouxe mais de 100 sabores apenas da linha Gold, e esse é um ponto que consideram negativo, pois alegam que ao disponibilizarem uma variedade muito grande, deixaram o consumidor acostumado em sempre ter novidade, o que acaba por gerar 2017/Maio - Hookah Brasil Experience | 17
//É só o começo!
Carvão Alwaha.
frustração quando o mesmo vai a uma tabacaria e não encontra nenhuma novidade da linha. Hoje, a estratégia é trazer sabores novos, devido à variedade muito grande, porém irão continuar firme com os ‘carros chefes’. A ideia é sempre adequar a marca ao mercado atual e ao que o consumidor final procura. Durante o processo de criação de novos sabores, há diversos fatores que influenciam no produto final, um deles é a estação do ano, onde sempre procuram desenvolver propostas diferenciadas de acordo com a temporada que será lançada. Um outro fator importante que analisam é o consumidor final, sempre com os canais de contato para ouvir a todo instante os consumidores para saber o que eles estão querendo no momento. Com o foco em sempre trazer novidades e fazer com que o público aposte na marca, eles desenvolveram uma nova linha, com um tabaco completamente 18 | Hookah Brasil Experience - Maio/2017
Evento com Alwaha.
diferente da atual linha “Alwaha Gold”, com equivalência a outras marcas de tabaco. Utilizando um tabaco Premium, onde a essência e todos os outros componentes são produzidos com alta qualidade, o que traz para o consumidor final se destaca como um diferencial enorme na hora de saborear o fumo. Pensando no que há de melhor em sabor e essência, foram selecionados pela marca seis sabores que estão excelente, que quem já provou pode confirmar. A nova linha será a grande novidade para o ano de 2017, ela foi totalmente pensada e desenvolvida para agradar o paladar e gosto do consumidor brasileiro e atendendo as exigências desse mercado. “Ouvimos muito os consumidores finais e chegamos nesses seis sabores maravilhosos e inéditos, que esperamos que seja a melhor surpresa para todo o público daqui.” - Letícia (Marketing) Alwaha.
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//Dica HBE
Fluxo Por: Felipe Campanelli
Fotos: Guilherme Vieira
A busca incessante e incansável dos consumidores brasileiros pelo maior fluxo durante as sessões! Vamos falar um pouco sobre Fluxo (o que é, como ter mais/menos) e Fumaça (diferenças resultantes de acordo com o preparo utilizado). Iniciando pela definição da palavra “fluxo”, em nosso meio, nada mais é do que a passagem livre ou restrita do ar ou da fumaça, levada em conta da ponta do rosh, passando por todo o arguile até chegar ao fumante. 20 | Hookah Brasil Experience - Maio/2017
A grande sacada do fluxo, ao contrário do que muitos pensam, é que não adianta ter uma puxada de arguile leve, se não tem pressão. Os dois caminham juntos para se ter um bom fluxo. Ele sempre será restringido pela menor passagem de ar do arguile, ou seja, por exemplo, não adianta a stem ter 10 cm de diâmetro interno, se a entrada da mangueira tem 1 cm de diâmetro inter-
//Dica HBE
Encaixe do rosh.
no, nesse caso, chegará um fluxo de “1 cm de diâmetro” na mangueira. Para se ter um fluxo “regulado” deve-se preparar o rosh para que a passagem de ar por dentro dela, seja igual a passagem de ar da stem, para que quando restringir a puxada no coração do arguile, não refletir em uma queima muito concentrada no rosh, ou seja, o ar deve passar “tranquilamente” pelo rosh, para que desça uma fumaça encorpada sem queimar, e ao restringir esse ar na entrada da mangueira e/ou na contrapiteira, você gera a pressão na puxada, resultando em um fluxo regulado e sabor/fumaça concentrados. O fluxo pode ser regulado de diversas maneiras
Já a fumaça, depende muito de um fluxo estável, e ao contrário do que muitos pensam, nem sempre + fumo = + fumaça. A fumaça é gerada pela queima da glicerina encontrada nas essências, e para se ter uma boa fumaça, deve-se manter uma boa queima da essência no rosh, por exemplo, para uma fumaça mais carregada, você pode prensar um pouco mais a essência, colocar um pouco mais de calor com mais carvão ou até mesmo utilizar um que atinja altas temperaturas e aguardar para que todo o rosh esteja bem aquecido, para uma fumaça mais leve, essência mais solta, para que o ar circule facilmente entre as folhas, garante uma queima leve e uniforme.
- Diâmetros internos de arguile/mangueira/rosh
Bom, podemos ver que fluxo e fumaça caminham juntos, e são dependentes um do outro, portanto tentem balancear os dois, de acordo com o material que tem nas mãos, seu arguile e rosh de uso para melhorar suas sessões!
- Quantidade de água na base
Obrigado a todos! Boa leitura!
- Quantidade de furos
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ART: SMOKEHOME
DISPONÍVEL NAS CORES: - PRETO - PRATA - ROSA - DOURADO
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DISPONÍVEL NAS MELHORES TABACARIAS
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Pombo de Adão pombo@hookahbrasilexp.com.br
A babacalização do nargos Salve, salve fumetada desse nosso brasilzão de meu Deus! Hoje trataremos de um assunto que, infelizmente, é recorrente na atmosfera arguilística: A BABACALIZAÇÃO DO NARGOS. Pois bem, nós como dinossauros enrugados e decrépitos desse mundo esfumaçado e cheio de sedução e prazer, sabemos como o começo da difusão do arguile foi difícil por aqui em terras tupiniquins: tínhamos pouco acesso a praticamente tudo. Isso acarretava em termos que nos contentar com arguiles chulos, de qualidade questionável, fumos de procedência duvidosa com sabor de esterco açucarado e carvões encardidos proliferadores de doenças radioativas. O que percebemos hoje é que, com o acesso MUITO mais fácil a tudo que se refere à questão do nosso querido nargos, com centenas de marcas nacionais produzindo material de qualidade (ou não né, porque tem umas que, olha...),
rola muito preconceito entre os próprios fumetas, no sentido de que um menospreza o outro por conta do setup que usa, do fumo que fuma, do jeito que prepara e tudo mais. E sabe o que é isso, caros senhores e senhoras? Isso é uma BABAQUICE DESGRACENTA! Batemos há anos na tecla de que o arguile, além de ser um hobby muito prazeroso, chameguento, cheiroso e lambível, é também uma ferramenta de socialização das mais efetivas. Hoje, a maior parte do nosso ciclo de amigos se deve a isso. E quando você é babaquinha, menosprezando o confrade porque ele usa produtos diferentes do seu e/ou prepara o seu nargos de maneira diferente, você está indo contra esse conceito. Lembre-se que TUDO no arguile é uma questão de gosto! Foquem no que é importante: cada um fuma o que quer, do jeito que achar melhor! Respeitem os amiguinhos, pois da mesma forma que você não gosta que encham vossos ‘culhões’ e o julguem, eles também não vão gostar! Fim de papo. Away!
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//Yes, we VAPE!
Yes, we
VAPE! Por: Guilherme Vieira
Fotos: Guilherme Vieira
Aos amigos e amigas que tem a curiosidade, como tive, de adquirir um Vaporizador ou como é popularmente conhecido ‘VAPE’! Sim, a nova onda nos Estados Unidos vem de mansinho para o Brasil e já podemos notá-la nas redes sociais e até mesmo em bares e lounges, se acon-
chegando assim como nós do arguile fizemos no começo, dando um jeitinho para poder desfrutar de uma sessão e compartilhar, os ‘juices’. Calma, vou discorrer mais sobre o ‘VAPE’ e as partes que o compõem, mas antes de continuar gostaria de deixar bem claro que
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ele não tem nada a ver com o arguile. Apesar de ambos ter como principal função conectar os consumidores e admiradores, socializando-os e criando novas amizades, posso ver isso acompanhando e participando ativamente dos grupos. Por isso meus caros, vamos ser um pouco mais maleáveis e lem-
//Yes, we VAPE! brar de todo o preconceito e julgamento que passamos perante a sociedade em nosso início, vamos abraçá -los e ajudá-los como um ‘irmão mais novo’ assim será menos dolorosa sua chegada neste país ‘tupiniquim’, onde tudo que é diferente e desconhecido causa um alvoroço sem tamanho e os envolvidos acabam sofrendo muita discriminação durante sua adaptação.
Vape digital montado.
Caneta eletrônica.
Começo explicando alguns modelos de ‘VAPE’ disponíveis no mercado. Temos a famosa caneta eletrônica, que é muito básica e geralmente não há a possibilidade de trocar o sabor e costumam ter vida útil curta. Existe também a opção das canetas eletrônicas mais completas, estas sim, você consegue trocar o sabor e tem o seu tempo de vida prolongado. Deste ponto em diante o ‘VAPE’ se torna mais
interessante, pois existem os mais completos, que possibilitam a troca de sabores, inserir novas baterias prolongando a sessão e outros itens que serão fundamentais para seu consumo. Os vaporizadores mais completos têm duas ramificações, o modelo “eletrônico” e o “mecânico”. O vaporizador eletrônico tem características mais seguras, proporcionando uma blindagem em seu corpo e
um sistema de segurança no botão, onde evita que o acionamento seja por um tempo prolongado evitando o super-aquecimanto, todo o seu componente vem funcionando de forma perfeita de fábrica, sem a necessidade de se fazer qualquer tipo de alteração ou ajuste feito pelo consumidor. O vaporizador mecânico são para os mais experientes, estes sim lhe dará muito trabalho para extrair totalmente o sabor e a fumaça, porém o consumidor deve ter conhecimento muito apurado quando for programá-lo e utilizá -lo, pois o usuário irá
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//Yes, we VAPE! tidade de ‘juice’ armazenada no TANK.
Peças do VAPE. MOD e TANK.
controlar desde o tempo de acionamento até a potência de filamento, que se trata de um ponto importantíssimo. Groceiramente, podemos dizer que o ‘VAPE’ é composto por três partes indispensáveis para seu funcionamento em forma plena e nada mais, o “MOD”, o “TANK” e a “COIL”. MOD Facilmente identificado pois é a maior parte que irá compor seu
‘VAPE’, podemos identificá-lo como o corpo, este item é formado por componentes eletrônicos e ativado através de uma ou mais baterias, isso irá depender do modelo e da marca de seu vaporizador. TANK Este item tem como função armazenar todo o ‘juice’ que será consumido durante a sessão, a mesma terá duração determinada de acordo com a quan-
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COIL ou COIL HEAD Parte indispensável do ‘VAPE’, pois auxilia na queima do ‘juice’. É composta por um filamento e algodão, que irá aquecer ao acionar o botão do ‘VAPE’ e assim o calor vai ser transferido para o algodão que estará encharcado com o sabor, ‘juice’ (escolhido pelo consumidor), que liberará a fumaça devido ao aquecimento do algodão.
Coil de um VAPE digital.
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//Bate-Papo
O poder através dos meios Por: Sidney Gritti Fotos: Guilherme Vieira
Um raio-x das informações replicadas em blogs, grupos e canais de reviews no cenário do arguile brasileiro!
Dando sequência ao polêmico texto da edição de número XIII, onde literalmente foram dados os nomes aos bois, foi delegada a mim a função de não deixar esse tema cair no anonimato. Mas como fazer isso? Pois se trata de um assunto bastante complexo e que envolvem além de “pessoas”, grandes marcas e seus lordes.
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A resposta é simples e sutil, o intuito da revista sempre foi este, me refiro desde sua criação, levar além de uma boa leitura, demonstrar o meio atual sem algum tipo de tendenciosismo, isso é graças a mim e os demais envolvidos na produção da HBE não terem aquele famoso “rabo preso” com ninguém.
//Bate-Papo Conceitos a parte, possuo o estilo mais ácido e é com ele ponta dos dedos que vamos aos trabalhos. Aquele saudosismo de sempre mencionado em minhas matérias ou colunas sempre foi abordar o início da cultura do arguile no Brasil, onde havíamos poucos bares tais como bom sabor, dentre lounges particulares onde a pequena trupe se reunia pra falar sobre a shisha e mal dos outros amiguinhos. Nessa época, já começaram a surgir alguns canais virtuais sobre o arguile, o mais famoso deles era certamente poderoso chefão BDA, blog municiado com famosos endinheirados mas que sempre traziam tendências, até pelo fácil acesso dos mesmo com produtos importados. Esses recursos agradaram muito para o patamar atual de nossas sessões. A parte começa a ficar estranha justamente com o “BOOOM!” do BDA, pois logo na sequência veio o Blog Do Tio Bob, o mais popular blog voltado para o público do arguile, que
mesmo tendo em sua composição um nome de loja física, possuía algumas regras rígidas e sempre demonstrou ser imparcial, agregando muito ao meio de lá pra cá. Tornando quase impossível enumerar os canais existentes, sua grande maioria foi composta por algum fumeta frustrado falastrão (FFF), que provavelmente vinha de banimento de outros grupos pelo seu ego inflado. O resultado era quase sempre o mesmo: criar seu próprio “fucking blog” de nome “super criativo”. Exemplos não faltam e está tão claro que hoje não seria necessário mencionar seus nomes. Alguns criados pra denegrir imagem de marca X descendo a um nível tão baixo, que são capazes de atacar até mesmo os proprietários das marcas abordadas nos vídeos, ofendendo por suas características físicas. Outros criados no intuito de alavancar marcas e tentar implementar novas tendências que fujam do verdadeiro sentido.
A falta de bom senso é gritante e lamentável para quem presenciou os tempos áureos, por outro lado fico feliz de ter vivido a época em que o arguile era o elemento principal. Eu não quero mudar o que está feito, até porque acredito não ter esse poder, a contaminação já se tornou irreversível e cada vez mais o comércio e o interesse em se aparecer das maneiras mais ridículas possíveis será maior, mas fica aqui meu relato de descontentamento com o que a maioria do público brasileiro vem fazendo com a nossa shisha, é deprimente, passando do menininho do sopro do coração que manda em vários adms famosos, ao YouTuber cancerígeno, por fim os famosinhos BBB que supostamente mandam e conhecem o “mundo” do arguile.
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