Informativo Einstein - Edição 32

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INFORMATIVO EINSTEIN Boletim bimestral para o Corpo Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein

Março/Abril

2013

Nossa mensagem Juntos nós fazemos o futuro A busca da excelência é uma jornada sem fim. Assegurá-la exige dar continuamente novos passos que impulsionem melhorias, gerem inovação e tragam soluções inteligentes para agregar qualidade, agilidade, eficiência. Como fazer isso em nossa instituição? A resposta é: juntos. Diz o ditado que duas cabeças pensam melhor que uma. Muitas cabeças podem fazê-lo ainda melhor, como mostram os frutos que têm sido gerados a partir dos nossos inúmeros cafés da manhã, reuniões e encontros com o Corpo Clínico. Os médicos são os elementos essenciais de todo esse nosso ecossistema que está a serviço dos pacientes. Portanto, compartilhar ideias, conhecimentos, sugestões e reflexões com o Corpo Clínico é fundamental para orientar a nossa caminhada. E é por reconhecer a importância dos médicos na gestão e na tomada de decisões estratégicas da instituição que temos investido para ampliar os nossos canais de diálogo, interação e participação. Por vários mecanismos, temos estreitado o nosso relacionamento e delegado cada vez mais poder aos profissionais do nosso Corpo Clínico, permitindo que exerçam um papel cada vez mais relevante para os rumos da medicina que praticamos aqui, sendo corresponsáveis na construção do futuro do Einstein. Com esse modelo compartilhado, multiplicamos as forças para avançar na jornada da excelência, evoluir de maneira sustentável e agregar valor para o ser que é o centro das nossas atenções: os nossos pacientes. Boa leitura! Claudio Luiz Lottenberg

Presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein

Veja também nesta edição

governança Gestão compartilhada: construindo o futuro juntos

mudança Novo setor de Broncoscopia

tecnologia TI, uma aliada na prática médica

meio ambiente Avanço na gestão de resíduos infectantes

residência médica Especialização aprimora a prática profissional

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Governança Gestão compartilhada: construindo o futuro juntos

Multiplicam-se os canais que estimulam o envolvimento do Corpo Clínico na gestão do Einstein Encontros com médicos e cafés da manhã que reúnem diretores e gestores da instituição com profissionais das diferentes especialidades; eventos mensais do Comitê de Segurança do Paciente para Médicos; reuniões de feedback individual... Ao longo do tempo, o Einstein tem ampliado os canais que permitem interagir com o Corpo Clínico e a este ter um papel ativo na gestão da instituição. Com isso, alimenta-se um ciclo virtuoso que traz benefícios para todos. Para a instituição, a gestão compartilhada tornou-se uma estratégia para combinar crescimento sustentável, melhoria contínua e foco naquilo que é valor para o paciente. Para os médicos, além de garantir meios para que apresentem demandas, críticas e sugestões, a cogestão oferece as condições para que exercitem seu novo papel na medicina: o de líderes das equipes assistenciais e multiprofissionais. “Esse é um papel estratégico, que vem inspirando um movimento de mudança nos centros de excelência internacionais e um novo modelo de relação entre o médico e o hospital, inclusive aqui no Einstein”, afirma o Dr. Paulo Zimmer, gerente médico do Programa Einstein de Cirurgia. “Não existe mais um médico que cuida de um paciente sozinho. Ele sempre conta com o apoio de outros médicos e das equipes multiprofissionais – enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, nutricionistas, etc. Assim, precisa estar preparado para liderar esse processo de cuidado ao paciente”, completa. Para que os médicos exerçam essa liderança, é fundamental que se engajem cada vez mais no relacionamento com o hospital e trilhem juntos uma espécie de via de mão dupla. De um lado, é preciso que se inteirem ou se apropriem das políticas e processos assistenciais estabelecidos. De outro, que participem ativamente da elaboração desses processos e políticas, compartilhando os valores institucionais e sendo corresponsáveis pelo seu futuro. Colaboração na prática O Einstein tem procurado abrir cada vez mais portas que promovam a interação da instituição com o Corpo Clínico, composto por mais

de 6 mil médicos. “É fundamental conhecer as expectativas desses profissionais e identificar junto a eles oportunidades para trabalhar naquilo que representa valor para os pacientes, ou seja, a obtenção do melhor desfecho, do melhor grau de satisfação e tudo isso sob custos controlados”, afirma Claudia Laselva, gerente de Pacientes Internados e Apoio Assistencial. “Para o hospital, essa crescente interação é uma oportunidade preciosa de receber um feedback franco e objetivo de seus principais parceiros na atividade assistencial, didática e, no meu caso e de vários colegas, de ensino. Contudo, o maior beneficiado por essa comunicação clara é, sem dúvida, o paciente, a principal razão de ser da própria atividade médica”, destaca o Dr. Claudio Roberto Cernea, cirurgião de cabeça e pescoço. Dentre as iniciativas que emergiram desse modelo de gestão compartilhada, ele cita uma relativa à sua especialidade: a adoção do modelo de atendimento conjunto e simultâneo multidisciplinar de pacientes oncológicos por meio das Clínicas Integradas, oferecendo uma abordagem profissional mais completa e equilibrada. Definição de protocolos, formulação ou reformulação de processos e procedimentos, compartilhamento de informações e de indicadores de desempenho (gerais, da especialidade e individuais), lançamento de produtos, formatação de procedimentos gerenciados, avaliação de mudanças estruturais, consultas sobre a incorporação de tecnologias ou compra de equipamentos. É cada vez mais ampla a lista de temas debatidos nos encontros entre médicos e equipes de gestores do Einstein, multiplicando assim as oportunidades de aprimoramento nas mais diversas frentes.


Medicina sustentável Num momento de mudanças regulatórias no sistema de saúde nacional, a estreita relação entre médicos e hospital é vital para a sustentabilidade dos serviços do setor. “A Agência Nacional de Saúde trabalha atualmente para chegar a um consenso entre os vários stakeholders do sistema (fontes pagadoras, prestadores de serviço, fornecedores, etc.) sobre qual seria o modelo ideal para a remuneração dos serviços de saúde. Nesse contexto, a participação do Corpo Clínico nessa discussão junto com o Einstein é imprescindível”, diz o gerente comercial Cesar Augusto de Lima Carneiro da Cunha. Segundo a gerente de Produtos Fabrícia Bersi da Silva, os novos modelos de remuneração apresentados pela ANS implicam, por exemplo, o desenvolvimento de procedimentos gerenciados (serviços hospitalares, materiais e medicamentos). E esses modelos só funcionarão se forem construídos conjuntamente com os médicos. “É o Corpo Clínico que nos diz qual é a melhor prática, ou seja, aquela que garante qualidade e segurança ao paciente, e a instituição busca aplicá-la da maneira mais sustentável possível, dentro de protocolos”, afirma Fabrícia. “O médico não pode ser encarado como um cliente do hospital, que usa os recursos e infraestrutura da instituição para atender seus pacientes. Ele faz parte do hospital. O médico é o Einstein. Daí a importância de construir em parceria”, completa Adriana Reis Braz, analista comercial. Ela observa que o modelo de relacionamento da organização com os médicos chegou a um grau de maturidade ao ponto de serem formados conselhos estratégicos de algumas especialidades cujos representantes foram eleitos por membros do próprio Corpo Clínico. Cabe a eles organizar a comunicação dos grupos de especialidades com os gestores do Einstein, reportando demandas e posições. Grupos Médicos Assistenciais Dando novos passos no propósito de envolver cada vez mais o Corpo Clínico no processo de gestão e tomada de decisões, o Einstein está pilotando este ano os Grupos Médicos Assistenciais. Trata-se, em síntese, de congregar profissionais de diferentes especialidades médicas e das equipes multiprofissionais em torno de necessidades específicas de grupos de pacientes que demandam abordagens multidisciplinares. Cada Grupo é composto por 30 a 40 profissionais e tem autonomia para fazer qualquer proposição – de montar um produto novo ou adotar uma nova tecnologia até a revisão do processo de cuidado. “Essa é uma forma inovadora e pioneira que o Einstein está desenvolvendo para agregar competências para a resolução de questões

assistenciais que escapam à compartimentalização das especialidades”, afirma o Dr. Sidney Klajner, cirurgião do aparelho digestivo e vice-presidente da Diretoria Eleita do Einstein. Por enquanto, foram formados três Grupos Médicos Assistenciais: Síndrome Metabólica, Procedimentos Endovasculares e Doenças Hepáticas. Todos se encontram na fase inicial, discutindo modelo de organização, funções, atribuições e formato de coordenação. Os primeiros resultados são esperados para daqui 6 a 12 meses. A iniciativa, porém, é mais uma demonstração objetiva de que o Einstein está cada vez mais compartilhando com os médicos a gestão da instituição e, dessa forma, construindo de maneira conjunta os caminhos que levam ao futuro.


Mudança Novo setor de Broncoscopia

Antes integrada à Endoscopia, área agora tem equipe própria e serviços ampliados Área de conhecimento ampla e distinta, a Broncoscopia foi constituída como um novo setor, com uma equipe própria de especialistas, composta por três pneumologistas e dois cirurgiões torácicos. Pronto para receber pacientes internos e externos – inclusive com profissionais preparados para o atendimento de crianças –, o setor vem ampliando a gama de serviços diagnósticos e tratamentos minimamente invasivos para diferentes problemas do sistema respiratório. “Dispomos de recursos de broncoscopia flexível e rígida e estamos incorporando novas tecnologias, o que nos permite oferecer procedimentos de maior complexidade, como a desobstrução brônquica por tumores e a desobstrução traqueal benigna”, afirma o Dr. Ricardo Sales dos Santos, coordenador do setor de Broncoscopia e da Cirurgia Torácica Minimamente Invasiva do Einstein. Um dos novos serviços que está sendo disponibilizado é o EBUS (endobronchial ultrasound), broncoscopia com ultrassonografia. “Com esse equipamento, que chegou recentemente ao Einstein, os procedimentos para avaliação do mediastino e estadiamento do câncer do pulmão ganham um forte aliado”, destaca o Dr. Ricardo. De acordo com a Dra. Iunis Suzuki, pneumologista da equipe da Broncoscopia, entre outros diferenciais, o EBUS permite puncionar linfonodos em mediastino junto à traqueia e brônquios por via endoscópica, inacessíveis pela broncoscopia simples, agregando maior alcance diagnóstico ao exame. “Trata-se de um procedimento bem menos invasivo comparado a uma biópsia por cirurgia e com a vantagem de alcançar algumas posições que não eram alcançáveis pela mediastinoscopia, como os linfonodos infracarinais e hilares”, diz ela, observando que a equipe já tem experiência com essa tecnologia. Pacientes com indicação para o EBUS precisam passar por avaliação prévia de um profissional do setor.

Trunfos reforçados Segundo o Dr. Ricardo, o novo setor vem suprimir uma lacuna na rede de atendimento disponível na cidade. “Os pacientes estavam meio órfãos em relação a muitos desses serviços. Em casos de obstrução pulmonar, por exemplo, que é muito frequente nos casos de câncer de pulmão, são poucos os centros capacitados para intervir com tantas armas diferentes como as que temos”, afirma. Entre outros métodos avançados de desobstrução, ele cita o uso de Laser, plasma de argônio, stents e dispositivos de dilatação brônquica capazes de restaurar o fluxo das vias aéreas.

Laringoscopias e diagnósticos de doenças intersticiais e de infecções respiratórias também são realizados pelo setor de Broncoscopia, que, além de novidades como o EBUS, realiza procedimentos avançados ainda pouco conhecidos, como o tratamento endoscópico do enfisema com válvulas unidirecionais. Esses dispositivos representam um caminho alternativo e minimamente invasivo para pacientes com enfisema pulmonar avançado, melhorando a qualidade de vida e aumentando a sobrevida de maneira significativa.


“Outra tecnologia em estudo é a navegação eletromagnética, que, associada à ultrassonografia endobrônquica, permite o diagnóstico de nódulos pulmonares de forma mais precisa e pouco invasiva”, informa a Dra. Marcia Jacomelli, pneumologista da equipe da Broncoscopia. “Com a ampliação do arsenal tecnológico que aguarda regulamentação pela Anvisa, haverá ainda a possibilidade de tratamento por termoplastia da asma grave”, acrescenta a Dra. Suzuki. Com a criação do setor de Broncoscopia, o hospital reforça recursos humanos e tecnológicos para disponibilizar ao Corpo Clínico e aos pacientes mais e melhores serviços na área de diagnósticos e tratamentos minimamente invasivos para problemas do sistema respiratório. “O Einstein já fazia alguns procedimentos broncoscópicos essenciais”, observa o pneumologista Milton Rodrigues. “Mas ao estruturar esse novo setor, congregando um número maior de especialistas, não apenas amplia o leque de técnicas e procedimentos disponíveis, como também fortalece a qualidade e a segurança desses serviços”, destaca o Dr. Milton. Como funciona o atendimento O modelo de atendimento na Broncoscopia prevê que exames e procedimentos eletivos sejam agendados preferencialmente para o período da tarde nos dias da semana. O período da manhã é reservado para procedimentos mais urgentes. Nos dias e horários de plantão, incluindo feriados, as solicitações são atendidas por um enfermeiro do setor e avaliadas segundo protocolo específico. Se caracterizada a urgência, ou seja, casos de sangramento ou risco iminente de obstrução de vias aéreas, o médico de plantão a distância é acionado, assegurando-se o atendimento em até três horas.

As marcações e encaminhamento de pedidos para a Broncoscopia continuam sendo realizados pelo ramal 50400 (pacientes que queiram agendar exames devem ligar para 2151-1233)

Orientação para exames de urgência na Broncoscopia Válido para: • dias de semana (depois das 19h), • sábados (depois das 13h) e • domingos e feriados (24h)

Nesses horários haverá presença de um enfermeiro no setor de Broncospcopia e um médico à distância e o atendimento ocorrerá em até 3 horas. Os seguintes exames não serão realizados nesses horários, pois não caracterizam urgência médica:

• Lavado broncoalveolar Exceção: se o paciente for transplantado, imunossuprimido ou apresentar quadro de pneumonia associada à ventilação mecânica.

• Biópsia por via endoscópica Exceção: se o paciente for transplantado ou imunossuprimido com quadro pulmonar agudo.

• Troca de cânula traqueal Exceção: s e houver obstrução ou dificuldade de ventilação.

• Nasolaringoscopia Exceção: casos de sangramento.

• Corpo estranho em vias aéreas há mais de 72 horas Exceção: se o paciente estiver com insuficiência respiratória.


Tecnologia TI, uma aliada na prática médica

Novas ferramentas otimizam processos e agregam segurança na prestação dos serviços e atendimento ao paciente Imagine se, em vez de digitar, bastasse apenas falar para que as informações fossem automaticamente registradas no prontuário eletrônico do paciente. A tecnologia que torna isso possível já está sendo testada no Einstein: o sistema de reconhecimento de voz foi instalado em algumas posições de enfermagem para testes na área assistencial. “Ele se mostrou uma solução eficiente, que facilita e agiliza os registros no prontuário eletrônico, além de favorecer uma estrutura de dados mais padronizada e homogênea”, afirma Ricardo da Silva Santoro, diretor de Tecnologia da Informação do Einstein. A ferramenta pode ser adotada também em outras áreas da instituição, como no centro cirúrgico, para registro da descrição do procedimento. Depois da enfermagem, agora começa o processo para adequação e validação do sistema de reconhecimento de voz aplicado à parte médica. “O vocabulário médico é maior e é necessário que o sistema o reconheça. Para isso, vamos fazer testes relacionados com esse vocabulário, realizando pilotos em áreas que já utilizam amplamente o prontuário eletrônico”, informa a Dra. Valéria Pinheiro de Souza, coordenadora médica de relacionamento com TI.

Simplicidade é fundamental Mas, como estimular os profissionais do Corpo Clínico a trocarem a caneta pela solução eletrônica? Com ferramentas inteligentes, que permitam ao médico executar as atividades ou obter as informações necessárias à tomada de decisão de maneira simples e ágil. “Em Saúde, a adesão às ferramentas de TI é tão mais rápida quanto mais fácil e amigável for a interface com o usuário”, diz a Dra. Valéria.

Soluções como o sistema de reconhecimento de voz se inserem no grande esforço do Einstein para facilitar a adesão ao prontuário eletrônico. “Pelas melhorias que agrega aos processos da instituição, à prática médica, à segurança do paciente e ao desenvolvimento dos trabalhos científicos, a implantação do prontuário eletrônico no Einstein é um projeto irreversível”, afirma o Dr. Nelson Wolosker, vice-presidente da Diretoria Eleita e chairman do Comitê de Tecnologia da Informação. Ele lembra que o Einstein já tem duas Unidades paper free – os prontoatendimentos das Unidades Perdizes-Higienópolis e Ibirapuera –, onde o prontuário eletrônico reina absoluto, com ótimos resultados, como a redução no número de eventos adversos. “Estamos fazendo um investimento gigantesco nesse projeto. O objetivo é que, em menos de cinco anos, o hospital inteiro seja completamente paper free”, ressalta o Dr. Nelson.

Diferenciais desse tipo estão presentes em outra solução desenvolvida pela equipe de TI e disponibilizada para o Corpo Clínico: o Einstein Mobile. “Trata-se de um aplicativo que permite acessar pelo smartphone ou pelo tablet o prontuário eletrônico do paciente, os resultados dos exames de laboratório e os laudos dos exames de imagem”, informa Ricardo. Os médicos cadastrados podem fazer o download do aplicativo gratuitamente na loja da Apple e do Google. A solução congrega critérios de segurança importantes: o acesso aos dados do paciente é feito por meio de nome de usuário e senha e as informações não ficam gravadas no dispositivo móvel. Outra novidade de TI é o Clinic Web, prontuário eletrônico de consultório disponível para os médicos que têm consultório no Einstein. Trata-se de um software que opera integrado com os sistemas da instituição, permitindo acesso a um conjunto mais amplo de dados.


Por ele, profissionais de diferentes especialidades que usem o Clinic Web podem, por exemplo, compartilhar informações sobre um paciente em comum. Mas o médico é quem define quais dados de seu paciente quer compartilhar e com quem. O recurso – que está sendo customizado para as diferentes especialidades – incorpora rigorosos padrões de segurança para impedir o vazamento de informações do banco de dados. Foi em nome da segurança que, entre outras iniciativas, a instituição optou por hospedar a ferramenta em seu próprio sistema (e não em “nuvem”). Esse sistema também está integrado com o cadastro de clientes do Einstein, evitando ter que redigitar os dados do paciente no Clinic Web. Nos próximos dias, será liberada a integração com o sistema de laboratório, que irá alimentar automaticamente no Clinic Web os resultados de exames feitos no Einstein pelos pacientes dos médicos que utilizam esse recurso.

Além de investir no desenvolvimento dessa moderna solução de tecnologia da informação disponibilizada a custo zero para o Corpo Clínico, o Einstein oferece aos médicos que utilizam o Clinic Web uma estrutura de apoio local para tirar dúvidas e solucionar eventuais problemas. São dois profissionais de TI à disposição das 8h às 18h, além do suporte telefônico, que funciona 24 horas.

Meio Ambiente Avanço na gestão de resíduos infectantes

Einstein investe em equipamentos para fazer internamente o tratamento desses materiais Com as atividades de atendimento assistencial, realização de exames e análises laboratoriais, o Einstein gera a cada dia aproximadamente 3,3 toneladas de resíduos infectantes. São materiais com características biológicas que, conforme a legislação sanitária, devem ser submetidos a tratamento físico que elimine ou reduza a carga microbiana a padrões seguros para a saúde humana e o meio ambiente. Até então feito externamente, esse serviço passará a ser realizado pelo próprio hospital, que investiu na aquisição de duas autoclaves específicas para tratamento de resíduos e um triturador. Atualmente em processo de instalação e licenciamento ambiental, os equipamentos deverão entrar em operação ainda neste primeiro semestre. “Trata-se de uma iniciativa alinhada aos preceitos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que sugere a adoção de medidas para reduzir o volume e a periculosidade dos resíduos gerados, além da implantação de processos que permitam maior controle sobre eles”, afirma Marcos Tucherman, gerente de Sustentabilidade. Após o tratamento nas autoclaves, os resíduos serão triturados e encaminhados para aterros sanitários, pois nessa etapa já não oferecem riscos à sociedade. Além de reduzir na fonte a periculosidade dos resíduos e assegurar maior controle operacional do processo, esse projeto traz benefícios adicionais ao meio ambiente. Como não haverá necessidade de encaminhamento do material para estações de tratamento externas, o Einstein reduz o volume de transportes e, portanto, a emissão de gases de efeito estufa relacionada a essa atividade.


Residência Médica Especialização aprimora a prática profissional Os dez programas estruturados oferecidos pelo Einstein habilitam jovens profissionais e enriquecem a prática médica Implantados em 2004, os programas de Residência Médica do Einstein têm se mostrado uma iniciativa enriquecedora para a instituição, para os jovens profissionais e para o Corpo Clínico. De um lado, treinar esses jovens no contexto de excelência que permeia as atividades do Einstein é desenvolver profissionais habilitados a alimentar essa dinâmica de qualidade. De outro lado, os residentes são indivíduos mais questionadores. Recém-saídos da faculdade, trazem idéias novas e, ao longo do período de treinamento, estão sempre indagando sobre as boas práticas médicas. Isso requer que o próprio Corpo Clínico esteja preparado para receber e interagir com essa nova geração de médicos e profissionais de saúde. “Esse relacionamento e esse processo de aprendizado e desenvolvimento favorecem uma assistência sempre aprimorada”, afirma Júlio César Martins Monte, gerente médico da área de Ensino e presidente do Conselho de Residência Médica (Coreme). Hoje, o Einstein conta com dez programas ativos de residência médica em diferentes

especialidades. Além desses, estreou no ano passado o programa de residência multiprofissional em terapia intensiva, dirigido a farmacêuticos, fisioterapeutas e enfermeiros. Cada programa tem um supervisor e um ou dois preceptores responsáveis pelos residentes. Com duração média de dois anos, os programas congregam teoria e prática, inclusive com parte das atividades no Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch, no M’Boi Mirim, o que permite aos residentes vivenciar a realidade do atendimento no sistema público de saúde. A seleção dos residentes é feita anualmente, com abertura de cerca de 30 vagas a cada ciclo. A média de concorrentes é de 24 por vaga, mas o número chega a 63 em algumas especialidades. Atualmente, o Einstein conta com 64 residentes médicos e 10 multiprofissionais. Os programas são aprovados e auditados periodicamente pelo Ministério da Educação e a última auditoria ocorreu em novembro do ano passado.

Todos os programas de residência do Einstein foram aprovados sem qualquer tipo de recomendação por parte dos auditores, um resultado que atesta a qualidade. Além dos programas já existentes, outros três já estão aprovados pelo Ministério da Educação e devem ser lançados no próximo ano: anestesiologia, medicina da família e da comunidade e patologia clínica. “A missão de educar é inerente a um hospital de referência como o Einstein”, afirma Júlio Cesar. “Contribuir para formar a nova geração de profissionais por meio dos programas de residência é um dos caminhos que trilhamos para cumpri-la”.

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