Informativo Einstein - Edição 40

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INFORMATIVO EINSTEIN 40

Boletim bimestral para o corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein Julho/Agosto

Mala Direta Postal Básica 9912351676/2014 - DR SPM

HOSPITAL ALBERT EINSTEIN

CORREIOS

2014

Fechamento autorizado. Pode ser aberto pela ECT.

Nossa mensagem Um universo em expansão Várias vezes falamos do Einstein como um sistema de saúde – uma instituição que, para além das unidades próprias, compartilha competências, conhecimentos e recursos que semeiam positivas transformações no universo da saúde no Brasil. São muitas as iniciativas que levam nossas práticas de excelência a endereços que nem sempre ostentam a marca Einstein. A mais recente delas leva o nome de Hospital Municipal da Vila Santa Catarina, fruto de uma nova parceria com a Prefeitura de São Paulo, modelada num formato pioneiro, como mostramos em matéria desta edição. Serão 260 leitos dedicados integralmente a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), aos quais levaremos assistência com alto padrão de qualidade e a abordagem de uma medicina humanizada. Além disso, o Vila Santa Catarina será o hospital-escola dos nossos futuros alunos de graduação em Medicina e um novo espaço para o desenvolvimento de pesquisas. Em resumo, é mais um lugar onde fincaremos os três pilares que alicerçam nossa instituição: assistência à saúde, geração e difusão do conhecimento e responsabilidade social. Nesta edição, também compartilhamos importantes conquistas do Einstein e do corpo clínico, como os bons resultados do Programa de Educação Médica Continuada e os avanços apontados nos relatórios de desfechos das especialidades estratégicas. Todos esses são novos passos em nossa jornada de evolução contínua. São, sim, razões que autorizam cada um de nós – médicos e demais profissionais – a sentir orgulho da instituição que construímos com uma enorme soma de talentos e esforços. Mais que isso, porém, eles nos estimulam a seguir em frente, impulsionando o sistema Einstein para que ele continue multiplicando frutos no cada vez mais desafiador universo da saúde. Claudio Luiz Lottenberg

Presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein

Veja também nesta edição

EXPANSÃO

A nova estrela Einstein da cidade

Gestão

Novo gerente na área de Pacientes Graves

Educação

O desafio de se manter atualizado

desempenho

Avanços na jornada de excelência


Expansão A nova estrela Einstein da cidade

Em mais uma parceria com o setor público, instituição assume a gestão do Hospital Municipal da Vila Santa Catarina O convênio assinado em junho entre o Einstein e a Prefeitura de São Paulo para a abertura do Hospital Municipal da Vila Santa Catarina (antigo Hospital e Maternidade Santa Marina), localizado no bairro de mesmo nome da zona sul da cidade, é mais uma expressão de como nossa instituição cumpre a missão que guia as atividades: oferecer à sociedade da qual faz parte excelência no âmbito da saúde, da geração do conhecimento e da responsabilidade social. A novidade neste caso é a forma como fará isso. Além de oferecer 260 leitos de internação destinados exclusivamente a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), administrados pelo Einstein em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, o hospital abrigará importantes projetos da instituição. Ele será o hospital-escola para os futuros alunos de graduação em Medicina do Einstein, atuando como um novo polo de formação profissional e de produção de conhecimentos científicos. Ele também conUm centro de excelência, aprendizado e pesquisa O Hospital Municipal da Vila Santa Catarina oferecerá um fértil campo para o aprendizado e desenvolvimento acadêmico dos participantes dos programas de ensino e pesquisa do Einstein. Os 21 programas de residência médica previstos para 2015, o curso de graduação em Enfermagem e, futuramente, o curso de graduação em Medicina serão beneficiados, por exemplo, com a abertura de postos de estágio, suportados pela estrutura de alta qualidade disponibilizada pela instituição. “Em 2015, serão iniciados três novos programas cirúrgicos que já utilizarão o novo hospital como cenário para a prática médica. Os alunos do curso de graduação em Medicina usarão o Vila Santa Catarina para treinamento prático a partir do 2º ano de graduação, estendendo-se até o internato”, informa Felipe Spinelli, superintendente de Ensino do Einstein. Para os pesquisadores, o novo hospital representa potencial para expansão do número de pesquisas.

centrará as atividades de oncologia e de transplantes do Einstein voltadas para esse público, expandindo o número de pessoas na cidade beneficiadas pelo selo de qualidade da instituição. Sinergia em foco O Hospital Municipal da Vila Santa Catarina nasce da convergência de projetos. “Tratava-se de um hospital privado fechado desde 2011, cuja massa falida foi comprada pela municipalidade”, conta o Dr. Alberto Kanamura, superintendente de Responsabilidade Social do Einstein. “Interessava à administração municipal reabrir o hospital a fim de atender a demanda de leitos na região, mas faltavam-lhe os recursos para garantir a operação. Em contrapartida, o Einstein buscava uma oportunidade para ampliar a presença na cidade e, a um só tempo, fortalecer a prática de ensino e pesquisa e intensificar regionalmente o exercício de responsabilidade social”, completa. Transformado em bem de utilidade pública, a cessão de uso do hospital foi concedida ao Einstein, que venceu o edital público para o estabelecimento do convênio. “Nos termos desse acordo, cabe à instituição arcar com o custeio estimado de R$ 160 milhões por ano para operação do hospital, com recursos do Programa de Apoio de Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS). Outros R$ 24 milhões de recursos próprios serão aplicados na reforma do prédio e na completa aparelhagem – de equipamentos como tomógrafos e raios X até o mobiliário dos quartos”, detalha o Dr. Eliezer Silva, diretor do Hospital Municipal da Vila Santa Catarina. O hospital terá capacidade de até 1.400 altas por mês. Prevê-se a realização mensal de 300 cirurgias e 300 partos. Dos 260 leitos, 30 estarão reservados à maternidade, 30 aos transplantes, 30 para oncologia e 60 para o conjunto de UTIs (adulto, pediátrica e neonatal). Os demais se destinam à clínica médica e cirúrgica. Haverá, ainda, uma central de apoio diagnóstico e um serviço ambulatorial. Completará a estrutura uma Unidade de Pronto Atendimento cuja implantação e operação ficará a cargo da própria Prefeitura de São Paulo.


Hospital Municipal da Vila Santa Catarina em números • Custo anual de operação: R$ 160 milhões • Investimento inicial em reforma e equipamentos: R$ 24 milhões • 260 leitos • 1.400 altas/mês • 300 cirurgias/mês • 300 partos/mês • 1.500 funcionários • 150 médicos

Com a marca da qualidade O Hospital Municipal da Vila Santa Catarina será mais um hospital público com o padrão de atendimento Einstein. “Adotaremos as mesmas políticas de qualidade, segurança e humanização que temos nas nossas demais unidades e todas as práticas e indicadores que fazem de nós uma instituição acreditada pela Joint Commission Internacional (JCI)”, enfatiza do Dr. Eduardo Zlotnik, vice-presidente da Diretoria Eleita e chairman do Comitê de Responsabilidade Social e Sustentabilidade do Einstein. O novo hospital, aliás, passará a ser incluído nas auditorias JCI. Ou seja, o Vila Santa Catarina precisará atuar segundo os padrões propostos pela JCI, pois do contrário o Einstein como um todo perde a acreditação. A estratégia para colocar o novo hospital entre os melhores é replicar a expertise acumulada. “Usaremos o mesmo modelo de gestão adotado no Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch – M’Boi Mirim, já comprovado como a melhor metodologia de condução de hospitais públicos do País”, informa o Dr. Nelson Wolosker, vice-presidente da Diretoria Eleita e chairman do Comitê de Tecnologia da Informação do Einstein. Como

lembra o Dr. Eliezer, ele é o único hospital municipal com a certificação ONA 3 (Organização Nacional de Acreditação), o que atesta um diferenciado padrão de qualidade. Ao contrário do que ocorre no Moysés Deutsch, onde o Einstein responde apenas pela gestão, no Vila Santa Catarina o corpo clínico e demais profissionais serão contratados pela instituição. A seleção seguirá critérios meritocráticos e estima-se que até 30% desse time seja oriundo dos próprios quadros do Einstein. Esse será um dos caminhos para transportar e multiplicar a cultura de qualidade da instituição no novo endereço. Em 1° de janeiro de 2015 está prevista a inauguração de uma primeira frente assistencial, com sete leitos. Gradativamente entrarão em operação novos leitos e unidades de apoio como farmácia, nutrição, etc. Em 31 de outubro do próximo ano, o novo hospital estará funcionando a plena capacidade. Para o futuro, o plano diretor da unidade já prevê expansões, com a incorporação de imóveis adjacentes a serem desapropriados e cedidos pela Prefeitura ao Einstein, que responderá pelas reformas e operação.


Gestão Novo gerente na área de Pacientes Graves Medicina Intensiva é cada vez mais estratégica para o Einstein Consolidar a posição do Einstein como referência em medicina intensiva no Brasil e na América Latina é um dos objetivos do novo gerente médico da área de Pacientes Graves, Dr. Guilherme Schettino. Contratado em maio, ele assume o cargo anteriormente ocupado pelo Dr. Eliezer Silva, que agora responde pela direção do novo Hospital Municipal da Vila Santa Catarina. Graduado há 25 anos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Dr. Schettino sempre teve como principal área de interesse a medicina intensiva, que à época não era oferecida como especialidade médica. Assim, fez residência e doutorado em pneumologia no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) – segundo ele, por ser a disciplina que oferecia a melhor capacitação em medicina intensiva. Toda a a formação posterior foi voltada ao atendimento de pacientes graves e de alta complexidade, incluindo o pós-doutorado pela Harvard Medical School realizado no Departamento de Anestesia e Medicina Intensiva do Massachusetts General Hospital, em Boston. Ele chega ao Einstein trazendo a experiência de 12 anos em cargo semelhante em outra instituição. “A UTI do Einstein tem uma história muito rica de pioneirismo e qualidade e teve papel fundamental na valorização e consolidação da medicina intensiva como especialidade no Brasil”, diz o Dr. Guilherme Schettino. “Hoje, o serviço é reconhecido como modelo

na América Latina, o que torna nossa responsabilidade enorme e os desafios, estimulantes”, destaca. Área estratégica Com o crescimento de opções terapêuticas fora do ambiente hospitalar – a chamada desospitalização –, torna-se cada vez mais forte a tendência de os hospitais concentrarem o atendimento nos pacientes mais graves e de maior complexidade, transformando em estratégica a área de pacientes graves. Prova disso é o número de leitos de pacientes graves do Einstein, que corresponde hoje a cerca de 22% do total, com taxa de ocupação média sempre próxima à capacidade plena. A meta é garantir o acesso imediato a um leito de UTI para os pacientes que realmente necessitem, pautado no uso racional de recursos humanos e materiais, sempre priorizando a qualidade e segurança do atendimento que, hoje, confere à área desempenho semelhante aos melhores serviços norte-americanos e europeus. “Para isso, além da infraestrutura e do investimento constante em tecnologia de diagnóstico e suporte avançado de vida, é fundamental a formação, qualificação e permanente atualização das equipes multidisciplinares”, diz o Dr. Schettino. Entre os principais desafios, ele cita a valorização do trabalho multiprofissional, intensificando a comunicação e interação entre as várias equipes e setores do hospi-

tal envolvidas no atendimento a pacientes graves e de alta complexidade. Ressalta também a importância da presença e envolvimento dos familiares de pacientes internados, para minimizar os sofrimentos e participar mais ativamente do processo de reabilitação. “A área de Pacientes Graves tem uma participação importante em projetos de ensino e pesquisa, mas enxergamos aí um potencial ainda maior na geração e difusão de conhecimentos e a oportunidade de interação mais próxima com o poder público e a sociedade”, finaliza Schettino.

A área em números • Total de leitos: 143 leitos • Terapia intensiva: 48 • Terapia semi-intensiva: 51 • Unidade coronariana: 22 • Unidade sem-intensiva neurológica: 22 • Médicos: 77 • Equipe multiprofissional: 689 • Taxa de sobrevida na UTI*: 93% • Relação da mortalidade hospitalar observada/mortalidade prevista*: 0,64 * Fonte: Epimed Monitor (de 1/4/2013 a 1/4/2014)


Educação O desafio de se manter atualizado

Programa de Educação Médica Continuada é um dos indicadores do Programa de Relacionamento com o Corpo Clínico Cerca de 3 mil médicos do corpo clínico (incluindo aproximadamente mil contratados) participaram, em 2013, das atividades do Programa de Educação Médica Continuada oferecidas pelo Einstein. Esse grupo representa 43% do total de aproximadamente 7 mil médicos que atuam na instituição. No entanto, são responsáveis por mais de 90% do movimento do hospital. “Procuramos oferecer maior diversidade de atividades nas áreas consideradas estratégicas para a instituição, como Oncologia, Hematologia, Pacientes Graves e Cardiologia”, diz o Dr. Julio Cesar Martins Monte, gerente de Residência e Educação Médica. Segundo ele, são mais de 50 mil atividades de educação registradas em sistema, entre congressos, eventos, reuniões científicas e cursos de atualização. Desde a criação, há 12 anos, o Programa de Educação Médica Continuada do Einstein tem acelerado a oferta de atividades na própria instituição, visando tornar o processo de atualização de conhecimento mais conveniente para os médicos do corpo clínico. Em 2013, foram oferecidos mais de 90 cursos de atualização e cerca de 40 eventos, entre presenciais e a distância, acompanhados por videoconferência. Este ano há previsão de mais de 200 cursos de atualização oferecidos. “Cada vez mais se exige que o profissional médico esteja a par da melhor opção terapêutica para cada caso que lhe é apresentado. Para isso, manter-se atualizado é condição fundamental, já que o conteúdo do aprendi-

Número de participantes do Programa de Educação Médica Continuada do Einstein 3.500

3.168

3.000

2.679

2.500

3.262

2.664

2.187

2.000 1.500

3.267

1.582

1.714

1.847

1.968

1.245

1.000 500 0 2003

1º ano

2004

2º ano

2005

3º ano

2006

4º ano

2007

5º ano

zado torna-se obsoleto em cinco anos ou até em menos tempo, dependendo da especialidade”, destaca o Dr. Julio Cesar. Programa de relacionamento A importância que o Einstein confere à educação médica continuada pode ser medida pelo peso dela no Programa de Relacionamento com o Corpo Clínico. A participação nas atividades do programa é considerada como um indicador importante entre os 70 avaliados para análise de segmentação do corpo clínico. Para ser incluído na retaguarda médica do Pronto Atendimento, por exemplo, é necessário o cumprimento da meta mínima exigida pelo Programa de Educação Médica Continuada. De acordo com o Dr. Júlio, todos os médicos contratados têm estabelecida a obrigatoriedade de atingir a meta de pontuação mínima

2008

6º ano

2009

7º ano

2010

8º ano

2011

9º ano

2012

10º ano

2013

11º ano

anual do programa. Os não contratados não são obrigados a atingir essa meta, mas ao não fazê-lo, tornam-se inelegíveis aos benefícios do Programa de Relacionamento com o Corpo Clínico.

Como é contabilizada a pontuação? Ao participar de atividades oferecidas pela instituição, a pontuação referente é automaticamente lançada na página do profissional do corpo clínico. Quando realizada fora do Einstein – congressos internacionais, por exemplo –, o médico deve apresentar o certificado de participação no evento para que seja registrada e atribuída a pontuação.


Desempenho Avanços na jornada de excelência

Relatórios de desfechos mostram que 2013 foi mais um ano de evolução nas especialidades estratégicas

Com um amplo conjunto de informações e indicadores, os relatórios de desfechos das especialidades estratégicas (Cardiologia, Neurologia, Cirurgia e Ortopedia e Traumatologia) referentes a 2013 atestam, de maneira objetiva, os avanços do Einstein no compromisso com uma medicina pautada por padrões de excelência, cada vez mais segura, eficaz e sustentável. E fornecem subsídios para nortear a instituição e o corpo clínico em novos passos de melhoria. “O acompanhamento de desfechos permite saber se temos excelência no tratamento desta ou daquela doença e também traz uma visão global, em termos da qualidade, do que é feito na instituição”, diz o Dr. Flávio Rocha Brito Marques, coordenador de Qualidade Médica e responsável pela área de Desfechos. Ele destaca, ainda, a importância de associar desfechos e custos. “Medir o que fazemos é a melhor forma de conhecer, em longo prazo, a relação entre custo/efetividade e custo/eficiência”, afirma. Em 2013, foram monitorados 18 itens de desfecho. A meta é chegar ao final deste ano com 28. Outra novidade está prevista para 2015: a inclusão da estratificação de risco no momento da internação, realizada com o suporte da metodologia DRG (Diagnosis Related Groups).

Dessa forma, os resultados poderão ser organizados também em função da complexidade e gravidade dos casos. Além de subsidiar o Programa de Feedback, fornecendo dados para os médicos situarem as próprias práticas e resultados, os relatórios permitem que o Einstein se compare com instituições de primeira linha que adotam o mesmo modelo de avaliação, objetivando evoluir de maneira contínua. É isso que tem ocorrido ano a ano. Confira, a seguir, os destaques de cada especialidade. Cardiologia Os bons resultados da Cardiologia, que a partir de 2013 passaram a integrar o ACTION Registry ® – GWTG™ do American College of Cardiology (ACC), renderam ao Einstein o convite para participar de um programa piloto da de formação de novos centros de excelência pelo mundo. “Além da importância para o Einstein, essa proximidade entre as instituições traz maior facilidade para os médicos do corpo clínico se tornarem membros do American College of Cardiology e terem acesso às atividades de educação médica continuada daquela instituição”, diz a Dra. Marcia Makdisse, gerente médica do Programa Einstein de Cardiologia. Outras realizações importantes de 2013 foram: • Adesão de 100% ao Protocolo de Insuficiência Cardíaca e de 99% ao de Infarto Agudo do Miocárdio. • Taxa de mortalidade ajustada de Infarto Agudo do Miocárdio de 3,7% (inferior à média de 4,1% do ACTION Registry® – GWTG™). A taxa de mortalidade do Einstein em 30 dias após a alta (7,1%) é inferior à registrada pelo Hospital Compare nos Estados Unidos (15,2%). Em insuficiência cardíaca, a mortalidade em 30 dias após a alta foi de 12,8%, pouco acima da média norte-americana (11,7%). • Índice de reinternação em 30 dias após alta em casos de infarto foi de 9,3% (a média do ACTION Registry® – GWTG™ é de 23%); em insuficiência cardíaca, foi de 29,8% (a média norte-americana é 23%). • Entre março e dezembro de 2013 foram realizados 30 procedimentos robóticos de cardiologia, com zero de mortalidade hospitalar e 100% de sobrevida no seguimento pós-operatório (2,4 anos).


•C riação do Centro de Cardiologia Pediátrica. • Início do curso de pós-graduação em Cardiologia para médicos. • Publicação de edição temática da revista científica einstein sobre Cardiologia, 25 publicações em revistas com fator de impacto acima de 1 e 70 trabalhos apresentados em congressos nacionais e internacionais. • Início das atividades de 3 Grupos Médico-Assistenciais (GMAs) com participação da Cardiologia, entre eles o de Cardio-Oncologia. • O Centro de Cardiologia do Esporte foi um dos núcleos especializados que mais atendeu atletas (82, de 8 confederações esportivas). Cirurgia Congregando diversas especialidades, além de dois protocolos institucionais (Cirurgia Segura e Profilaxia e Prevenção de Tromboembolismo Venoso), o Programa Einstein de Cirurgia registrou avanços relevantes em diversas áreas. “Uma das conquistas é o índice de adesão ao time out perfeito, que passou de 50% para 78% entre o primeiro e o último trimestre de 2013. Isso se deve ao maior engajamento dos profissionais e à bem-sucedida aplicação da metodologia Positive Deviance”, afirma o Dr. Paulo Zimmer, gerente médico do Programa Einstein de Cirurgia. “A auditoria de time out é realizada diariamente no centro cirúrgico de forma amostral, sendo avaliada a adesão ao time out antes da indução anestésica e antes da incisão cirúrgica (100% realizam o time out, sendo 78% o time out perfeito). Além da unidade Morumbi, são feitas auditorias no Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch – M’Boi Mirim e na Unidade Perdizes”, observa Ana Vasconcelos, enfermeira coordenadora do Programa Einstein de Cirurgia. Outros destaques de 2013 foram: • Realização de 653 cirurgias robóticas (524 em 2012). Único a contar com dois robôs da Vinci® Surgical System, o Einstein é líder latino-americano nesse tipo de cirurgia (54% do mercado regional). • 98% dos pacientes submetidos à prostatectomia robótica recuperam totalmente a continência urinária em até 18 meses após a cirurgia. O resultado coloca o Einstein entre os detentores dos melhores desempenhos. • Dentre os pacientes submetidos à cirurgia bariátrica, verifica-se perda de excesso de peso após a intervenção em 65% dos casos. A referência nacional é 60%. • Lançamento da área de Endoscopia Respiratória. Com equipe de especialistas exclusivamente dedicados, a área ampliou a oferta

de serviços diagnósticos e de tratamentos minimamente invasivos para problemas do sistema respiratório. •P romoção de eventos internacionais: I Simpósio Internacional de Urologia Cleveland Clinic – HIAE e II Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica. Neurologia Para o Programa Einstein de Neurologia, 2013 foi um período de expansão, amadurecimento e conquistas. “Consolidamos os centros de excelência em neurologia por meio da estruturação dos fluxos para o melhor atendimento de pacientes com doenças desmielinizantes, distúrbios de memória e tumores do sistema nervoso central”, cita a Dra. Gisele Sampaio Silva, gerente médica do programa. O novo Centro de Atendimento às Doenças Desmielinizantes, por exemplo, teve papel fundamental na desospitalização dos portadores de esclerose múltipla. Com a estrutura ambulatorial que permite aos pacientes receber infusões sem necessidade de internação, observou-se aumento de volume e de qualidade e eficácia do atendimento. O número de internações é decrescente: 156 (2011), 78 (2012) e 69 (2013). Já o Núcleo de Excelência em Memória consolidou-se como um centro diagnóstico, com ofertas diferenciadas: avaliação computadorizada da memória aliada a teste clínico e o TAP-TEST, exame e protocolo inéditos no Brasil para casos suspeitos de hidrocefalia de pressão normal. Outros destaques do programa em 2013 foram: • Terceira certificação pela Joint Commission Internacional como centro de atendimento primário de acidente vascular cerebral (AVC).


•D entre os indicadores de qualidade do protocolo de AVC, vale citar o tempo porta-imagem com a média de 40 minutos (5 minutos a menos que o tempo máximo de referência), e a taxa de tratamento trombolítico anual, que foi de 17%, o que demonstra a eficácia no tratamento agudo ao AVC isquêmico para pacientes que chegam com até 12 horas de sintomas. • Dos 62 pacientes acompanhados pelo Centro de Atendimento às Doenças Desmielinizantes, 3 foram encaminhados para transplante de medula óssea. • Criação de protocolo para seleção de pacientes com Parkinson para tratamento com estimulação cerebral profunda. Uma parceria com o Neurological Institute da Cleveland Clinic viabilizou os dois primeiros implantes de eletrodos realizados no Einstein. • Celebrando 10 anos de existência, o Instituto do Cérebro atingiu a marca de 255 publicações em revistas científicas. Só em 2013, foram 51 artigos publicados e 55 apresentações em congressos. Ortopedia e Traumatologia Entre outros pontos, práticas pioneiras contribuíram para alavancar os indicadores do Programa Einstein de Ortopedia e Traumatologia. Uma delas foi a implantação, em 2013, de um programa de visitas pré-operatórias para pacientes a serem submetidos à artroplastia de quadril. “A equipe de enfermagem vai à casa do paciente, explica o que é a prótese, o que esperar dela e o que ele pode fazer ou não a cada dia após a operação. Além disso, orienta sobre eventuais adaptações domiciliares. Somos o único hospital no Brasil a oferecer esse serviço, que é gratuito”, diz o Dr. Mario Ferretti Filho, gerente médico do programa. Esse trabalho educacional contribuiu, por exemplo, para reduzir o tempo médio de internação de 5,7 para 5 dias. O tempo médio de quem recebeu a visita foi de 4,4 dias, contra 6,1 dias de que não recebeu. Agora, o serviço está sendo estendido aos casos de artroplastia de joelho.

Departamento de Marketing Avenida Albert Einstein, 627, bloco E, 3º andar Jardim Leonor - São Paulo - SP – 05652-900

Outros destaques de 2013 foram: • Desde 2011 o Programa de Coluna recebeu 2.769 encaminhamentos (1.689 só em 2013) para segunda opinião sobre indicações de tratamentos cirúrgicos. Apenas 38% dos casos (594) foram confirmados como cirúrgicos, sendo que 314 desses procedimentos foram realizadas no Einstein. • A adesão ao protocolo de artroplastia de joelho ficou entre 85% e 97% e ao protocolo de artroplastia de quadril, entre 94 e 98%. • Aumento de 32% no número de artroplastias de quadril realizadas. • 100% de escolha correta de antibiótico profilático nas artoplastias de joelho e de quadril, com taxas de suspensão desse medicamento em até 48 horas (conforme recomendado) de 95% nos casos de quadril e de 86% nos casos de joelho. A adesão ao protocolo de prevenção de tromboembolismo foi de 98% (quadril) e 99% (joelho). • O indicador de radiografia pós-operatória foi de 100% em quadril e 97% em joelho. • O índice de reinternação em 30 dias nas artroplastias de joelho ficou em 2% e nas de quadril, em 4%. • Lançamento do Programa de Residência Médica em Ortopedia. • Criação do curso de pós-graduação multidisciplinar em Ortopedia.

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