fique por dentro
• No dia 29 de outubro, em comemoração ao Dia Internacional de Combate ao AVC, foi realizado o 1º Fórum Municipal de Combate ao AVC no Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch, no M´Boi Mirim. O Programa Integrado de Neurologia do HIAE e o IIRS, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde da cidade de São Paulo, realizaram uma palestra educacional envolvendo profissionais de saúde e pacientes da rede municipal. No evento, foram distribuídos 7 mil informativos sobre prevenção, identificação dos sintomas, fatores de risco e reabilitação do AVC.
• O trabalho “Construção e Implantação de um Instrumento de Avaliação em Oncogeriatria”, cuja autora principal é uma enfermeira do HIAE, foi o segundo melhor trabalho analisado pela comissão do Congresso Brasileiro de Oncologia. Ele é fruto do trabalho desenvolvido em oncogeriatria, com os pacientes do ambulatório de quimioterapia. O programa tem como objetivo fazer uma avaliação completa do paciente oncológico idoso e buscar detalhes relevantes para seu tratamento, que podem passar despercebidos em uma consulta médica. Cerca de 35 pacientes já passaram pelo programa, com índice de satisfação de 100%.
• No dia 14 de novembro, a fachada da Unidade Jardins recebeu uma iluminação azul para referenciar o Dia Mundial do Diabetes. A ação faz parte de uma campanha criada pela International Diabetes Federation em 2007 e foi realizada em vários países com a finalidade de chamar a atenção e alertar a população para os problemas ocasionados pelo diabetes, doença considerada a epidemia do século XXI e um problema de saúde pública. A Unidade Jardins, por meio do Centro de Medicina Preventiva, é responsável pelo Programa de Diabetes do Einstein. Outros pontos importantes da cidade de São Paulo, como o Museu de Arte de São Paulo (Masp), o Hospital das Clínicas da FMUSP e a Santa Casa de Misericórdia, também foram iluminados nesse dia.
Boletim mensal para o Corpo Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein
• Em 27 de novembro, as fachadas das unidades Morumbi, Jardins, Alphaville e Ibirapuera também receberam uma iluminação especial cor-de-rosa para marcar o Dia Nacional do Combate ao Câncer. Essa e outras ações, como a distribuição de cordões para crachá para colaboradores e médicos e broches para pacientes, fazem parte da campanha “O Einstein participa da luta do Combate ao Câncer”, criada em apoio à data.
Nossas Unidades Morumbi: Av. Albert Einstein, 627/701 • Ibirapuera: Av. República do Líbano, 501 • Jardins: Av. Brasil, 953 • Alphaville: Alameda Purus, 105 • Morato: Av. Francisco Morato, 4.293 • Vila Mariana: Rua Coronel Lisboa, 209 • Paraisópolis: Rua Manoel Antônio Pinto, 210 • Paulista: Av. Paulista, 2.421 -12º andar Para mais informações acesse www.einstein.br ou ligue para (11) 3747-1233.
novembro | 2009
novidades
Instituto do cérebro realiza encontro com médicos O Instituto do Cérebro, um centro de pesquisa multidisciplinar do IIEP que tem como missão compreender o sistema nervoso para promover a saúde, realizou, nos dias 28 e 29 de novembro, o primeiro encontro entre seus profissionais e o corpo clínico.
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Entreemcontatocomagente.Qualquerdúvida, sugestões ou reclamações envie um e-mail para informativoeinstein@einstein.br, ligue para (11) 3747-0463 ou escreva para Informativo Einstein - Av. Albert Einstein, 627 - Departamento de Marketing - CEP 05651-901 - São Paulo - SP.
informativo E INSTEIN 12
O Instituto do Cérebro representa o braço de pesquisa do Programa Integrado de Neurologia e atualmente possui 42 projetos que incluem neuroimagem, cefaleias, epilepsia, neuro-oncologia, doenças neurodegenerativas e neurovasculares. Por meio desse programa, foram incor-
poradas ao IIEP tecnologias de ponta para pesquisa em neurociências, como estimulação magnética transcraniana, ressonância magnética funcional, SPECT com marcador de Dopamina e testes genéticos para Parkinson. Os resultados já podem ser encontrados nas 109 publicações científicas originadas desses projetos de pesquisa e também na incorporação de produtos diagnósticos à rotina do Departamento de Imagem, como a Ressonância Magnética Funcional, colocada à disposição de neurocirurgiões para mapeamento pré-cirúrgico de áreas cerebrais eloquentes.
Veja tambÉM NESTA EDIÇÃO
ESPECIAL ENTREVISTA
• Dr. Miguel Cendoroglo, diretor médico • Dr. Milton Glezer, diretor clínico
Prostatectomia robótica supera o número de 150 cirurgias realizadas O Einstein realizou, desde 2008, mais de 150 prostatectomias robóticas, com média de 2,7 dias de internação, 160 minutos de cirurgia, 390 ml de sangramento, 0,6% de transfusão, 0% de reoperação e comprometimento de margens equivalente aos melhores centros mundiais: 11%. Esse sucesso da cirurgia robótica no Einstein é reflexo dos critérios adotados na incorporação dessa tecnologia e, principalmente, do processo cuidadoso de habilitação médica, com profissionais experientes que priorizam a excelência e, em primeiro lugar, a segurança do paciente. A cirurgia para tratamento do câncer de próstata pode ser feita por quatro vias: perineal, abdominal aberta, laparoscópica e robótica. Nos EUA, a robótica representou, em 2007, 2008 e 2009, cerca de 65%, 80% e 90% de todos os casos, demonstrando
grande aceitação, incorporação e popularização pelos urologistas. Um estudo recente comparando 35 casos de cada uma das quatro técnicas demonstrou que a técnica abdominal aberta é a que tem maior tempo de internação hospitalar, sangramento, drenagem de urina e permanência de sonda vesical. Já a robótica apresentou o menor tempo de internação, sangramento e de permanência de sonda, sem diferenças em margens cirúrgicas comprometidas com tumor e complicações. Além disso, especialistas relataram recentemente que o método robótico aumenta em 50% as chances de se preservar a potência sexual com 12 meses após a prostatectomia em comparação com o método aberto. E esse é apenas um dos motivos pelos quais a técnica robótica tem se tornado primeira opção em todo o mundo.
Responsabilidade Social
•P rojeto de Oncologia de apoio ao SUS
Novidades
• Campanha de sustentabilidade Atitude Consciente
Atenção
• Orientações para o uso de amiodarona endovenosa
• Utilização de órteses, próteses e materiais especiais em cirurgias
FIque por dentro
• Comemoração do Dia Internacional de Combate ao AVC
• Trabalho de Oncogeriatria em
destaque no Congresso Brasileiro de Oncologia
• Ação do Dia Mundial do Diabetes
• Einstein no Dia Nacional do Combate ao Câncer
Responsabilidade social
ATENÇÃO
novidades
Einstein lança campanha estimulando atitudes sustentáveis Orientações para uso de amiodarona endovenosa nas Clínicas MédicoCirúrgicas O uso do medicamento amiodarona foi discutido no Foro de Cardiologia do mês de outubro.
Projeto da Oncologia de apoio ao SUS já atendeu 49 pacientes O Hospital Israelita Albert Einstein iniciou, em julho de 2009, o Programa para Pacientes Oncológicos, direcionado para a capacitação de profissionais da saúde, o diagnóstico e o tratamento do câncer de mama e para o desenvolvimento de pesquisas de interesse público em saúde. As pacientes são inseridas no programa por encaminhamento de dois serviços públicos, localizados na região sul de São Paulo: a Unidade Básica de Saúde Vila das Belezas e o Ambulatório de Especialidades – Pirajussara. Uma vez referenciadas, fazem desde procedimentos diagnósticos, como exames de imagem e biópsias, até o tratamento cirúrgico, quimio e radioterápico, conforme a indicação e a capacidade de atendimento do projeto. Todos os casos são discutidos interdisciplinarmente antes do início do tratamento, agregando qualidade à terapia proposta. Como parte do processo de capacitação do projeto, foi realizado o Encontro de Agentes Comunitários de Saúde do Distrito de Saúde do Campo Limpo sobre Câncer de Mama e de Colo Uterino, com os objetivos de sensiblizar esses agentes quanto à importância de seu trabalho para a redução dos índices de mortalidade por câncer de mama e de colo uterino; reforçar a necessidade da prevenção e do diagnóstico precoce; discutir a forma de abordagem das mulheres nas visitas domiciliares, bem como informar sobre os fatores de risco, diagnóstico, tratamento e fluxo de pacientes. O projeto em números (*): • 49 biópsias mamárias oferecidas à rede pública; • 19 pacientes em tratamento de câncer de mama na Oncologia do HIAE; • 06 cirurgias mamárias realizadas; • 337 agentes comunitários de saúde presentes no treinamento em saúde. (*) Dados referentes ao período de julho a novembro de 2009.
Além de ressaltar as indicações da amiodarona endovenosa como uma droga antiangina e antiarrítmica, a discussão também abordou seus potenciais riscos, sendo os principais: taquiarritmias, bradicardia, piora da função hemodinâmica e hipotensão. O debate resultou na recomendação de usar essa medicação por via endovenosa nas Clínicas MédicoCirúrgicas apenas para continuidade do tratamento iniciado em ambiente com monitorização e cuidados especiais. O período mínimo em ambiente monitorizado foi estabelecido em 24 horas para pacientes de baixo risco para o desenvolvimento de eventos arrítmicos e em 48 horas para pacientes de alto risco para arritmias.
A Sociedade deu início à Campanha Atitude Consciente, que tem como objetivo envolver médicos, colaboradores e pacientes na incorporação no dia a dia de ações voltadas à sustentabilidade, de acordo com o conceito 3Rs: • Reduzir - a partir do consumo consciente, reduzir a produção de resíduos gerados na instituição; • Reutilizar - adoção de processos que possibilitem um reaproveitamento, sem comprometer a segurança e a eficácia de sua utilização; • Reciclar - a partir do descarte seletivo, permitir a reciclagem de materiais como plástico, papel, etc. Esse projeto de sustentabilidade surgiu a partir do Plano Diretor, com a definição de se construir edifícios ecologicamente corretos e aplicar os Padrões Internacionais do LEED - Leadership in Energy and Environmental Design, que é um protocolo de avaliação e certificação de edificações conhecido e aceito internacionalmente. Após a inauguração do Centro de Medicina Ambulatorial, percebeu-se a necessi-
dade de ampliar as atitudes conscientes para outras esferas da instituição, pois não basta ter um edifício moldado para atender aos conceitos do meio ambiente se a pessoas que o utilizam não incorporam esses conceitos em seu comportamento. A primeira ação de sustentabilidade da Campanha Atitude Consciente terá como foco a correta separação do lixo e o descarte de materiais infectantes. Em 2008, o volume de resíduo gerado pela Sociedade representou 59,9 toneladas de lixo Infectante, 246,5 toneladas de lixo comum e 29,7 toneladas de reciclável. O resultado dessa campanha beneficiará não apenas o meio ambiente, com as metas de diminuir em 40% o resíduo infectante e 20% o resíduo comum e de aumentar em 40% o resíduo reciclável. A área de responsabilidade social também ganhará, já que a receita gerada da venda do lixo reciclável será convertida em ações sociais.
Utilização de órteses, próteses e materiais especiais em cirurgias Com o objetivo de garantir a segurança dos pacientes, o Einstein desenvolve diversas rotinas que ajudam a nortear seu dia a dia de trabalho. Na rotina de utilização de órteses, próteses e materiais especiais, foram estabelecidos alguns procedimentos que devem ser seguidos pelos médicos. Entre eles, destacam-se: • Cadastramento das órteses, próteses e materiais especiais, para garantir a origem e a rastreabilidade dos materiais, agilidade e transparência no fechamento de contas hospitalares e facilidade para negociar a melhor condição de compra e prazo de entrega com os fornecedores.
As situações consideradas de alto risco são pacientes idosos, presença de cardiopatia estrutural, uso de diuréticos, hipocalemia conhecida, bradicardia importante, efeito próarrítmico prévio conhecido e uso concomitante de drogas com conhecida interação medicamentosa.
• Utilização apenas dos itens cadastrados pelos fornecedores para uso no Einstein. Não serão recebidos, pela célula de consignados, materiais que não constem nessa lista, que está disponível no Medicalsuite.
Nas Clínicas Médico-Cirúrgicas, a dose a ser utilizada não deve ultrapassar 10 mg/Kg/dia, 0.5 mg/min, ou 0.6g /dia.
Dúvidas podem ser enviadas por e-mail para centrodearritmia@einstein.br ou pelo telefone do Centro Einstein de Arritmia: (11) 2151-9410.
ATENÇÃO
• Realização do pedido dos itens que serão utilizados em procedimentos cirúrgicos com antecedência mínima de 72 horas.
Saiba mais sobre a Campanha Atitude Consciente no Medicalsuite ou na intranet do Einstein: http://web.telaviva/home/sustentabilidade/index.html
Caso tenha alguma dúvida ou sinta falta de algum material de utilização em cirurgias, entre em contato pelo e-mail opme@einstein.br.
entrevista torias Médica e Clínica. Se houver um problema, ele poderá ser discutido ali na hora e, se necessário, encaminhamos para as instâncias competentes. Faremos mudanças também na Comissão de Bioética. Em vez das reuniões fechadas dos integrantes da Comissão, teremos fóruns abertos à participação dos médicos. Por que isso? Entendemos que essas decisões de ordem moral e bioética devem ser cumpridas por todos e é importante a participação de quem se sente atingido. O objetivo é promover uma mudança cultural? Cultural não sei, mas uma mudança de comportamento, sim. Observo que alguns médicos ainda não perceberam que o Hospital está à sua disposição. O Hospital tem que ser um lugar que abraça e auxilia o médico e seu paciente. Os profissionais devem ser acolhidos e munidos de ferramentas para prestar o melhor atendimento. Desse modo, os médicos precisam utilizar cada vez mais a Diretoria Clínica como um caminho para endereçar seus anseios. O posto avançado da Central de Exames existente no Espaço Corpo Clínico, por exemplo, surgiu de uma demanda dos médicos, que reclamavam da falta de privacidade quando tinham de usar para assuntos pessoais os serviços da central no mesmo balcão
dos seus pacientes. O posto avançado da área Comercial é outro exemplo. Para o futuro, novos postos avançados serão criados, como o da unidade de internação. A idéia é oferecer comodidade aos profissionais no momento em que algum de seus pacientes, por se tratar de uma personalidade pública ou outro motivo, precisar de sua interferência direta numa internação. É obrigação da Diretoria Clínica estar atenta às necessidades e aspirações dos médicos. Há alguma ação diferenciada para identificar essas necessidades? Começamos a usar a internet como ferramenta para colher a opinião dos profissionais sobre determinados assuntos. Recentemente, fizemos uma pesquisa para mapear o uso de smartphones e avaliar o grau de compatibilidade desses equipamentos com o sistema do Hospital para acessar exames e informações de sua rotina de trabalho. Estamos concluindo a análise desses resultados para encaminhá-los à equipe de Tecnologia da Informação. Ainda nessa área, iremos promover uma pesquisa sobre os programas de informática usados nos consultórios e quais são os mais compatíveis com os sistemas do Hospital. Além de facilitar a vida dos médicos, esses recursos
contribuem para reduzir o uso de papel, beneficiando o meio ambiente. Também fizemos uma pesquisa para identificar profissionais fumantes e quais gostariam de parar e estamos analisando os resultados para estudar soluções, como a oferta de um programa antitabagismo específico para o Corpo Clínico. Numa outra frente, temos dialogado com a Associação dos Médicos, que dispõe de serviços para facilitar a vida do corpo clínico. O que se espera dessa estratégia de “portas abertas”? Queremos intensificar a comunicação e o diálogo com os médicos. A Diretoria Clínica trabalha para o médico, não para o Hospital. Estamos aqui para esclarecer as práticas e as regras adotadas pela Instituição – a concessão de consultórios com base em critérios de meritocracia, por exemplo –, orientando os profissionais sobre como eles podem aproveitar as oportunidades. Estamos aqui para receber as demandas do Corpo Clínico e encaminhá-las. Estamos aqui para receber novas idéias, para trabalharmos juntos num processo de evolução contínua, a fim de oferecer as melhores condições aos nossos médicos, para que eles possam proporcionar o melhor atendimento aos seus pacientes.
O diretor clínico e seu vice assumiram o compromisso de, diariamente, garantir a presença de ao menos um deles no Espaço Corpo Clínico das 12h às 14h30.
Espaço Corpo Clínico: área de convivência e de serviços exclusiva para os médicos.
Novos caminhos no relacionamento com os médicos Sucessora da antiga Diretoria de Prática Médica, a Diretoria Médica incorpora uma gama maior de atividades no escopo da função para intensificar os canais de diálogo e relacionamento do Einstein com o Corpo Clínico. Diretor Médico, o Dr. Miguel Cendoroglo explica nesta entrevista os principais focos da mudança e fala sobre as novidades no Programa de Relacionamento e projetos previstos para 2010. O que mudou com a reformulação da Diretoria? O escopo anterior era mais técnico. Dizia respeito à prática do médico em relação a protocolos, diretrizes hospitalares, além de aspectos administrativos e de custos dos procedimentos. A Diretoria Médica continua tendo essa função, mas agora assume um papel de relacionamento com o Corpo Clínico muito mais forte. Quando um médico quiser conversar com um representante do Einstein sobre seu consultório, sobre como ampliar suas atividades aqui e até sobre temas mais técnicos, o canal é a Diretoria Médica. Trata-se de uma posição de representação da Instituição junto aos médicos.
Sardenberg é quem faz esse trabalho de feedback. Com cerca de 20% dos médicos (que respondem por quase 90% das internações) a reunião de feedback é feita pessoalmente. Mas os outros 80% dos profissionais do corpo clínico também recebem, por meio de carta, esse relatório com seus indicadores.
Qual é relação da Diretoria Médica com a Diretoria Clínica? O diretor clínico, um cargo legitimado pelo voto, representa os interesses dos médicos junto ao Einstein. Mas também é preciso ter alguém que represente os interesses da Instituição junto aos médicos. Esse é o papel da Diretoria Médica. Esse modelo que adotamos é o recomendado pelo Conselho Federal de Medicina. E é lógico que as duas diretorias precisam estar alinhadas.
Que temas são objeto das auditorias? Qualidade da assistência, adesão a rotinas e protocolos gerenciados, preenchimento de prontuários, etc. Além disso, a área da Economia da Saúde faz estudos de custos de alguns procedimentos gerenciados. A medicina está numa espiral inflacionária, e todos concordam que a situação ficará insustentável se os custos continuarem crescendo. É importante que todos se conscientizem de que precisamos considerar os custos para continuar entregando os melhores resultados. A ideia não é cercear a prática do médico. É muni-lo de informações para que ele possa se autogerenciar. O que temos de buscar é a melhor relação custo-efetividade. E não há nada melhor do que prover informação ao médico sobre sua prática para promover essa relação.
Como fazer com que Instituição e médicos atuem em sintonia? Procuramos estabelecer mecanismos para orientar os médicos a trabalhar da forma que pensamos ser a melhor e mais segura para o paciente e que garanta a sustentabilidade da Instituição. Como fazer isso sem ferir a autonomia dos profissionais? Nós auditamos a prática dos médicos, gerando relatórios por especialidades, para que eles se comparem com os próprios pares. A Dr. Camila
Como o profissional que se destaca é recompensado? Todo esse sistema de avaliação é um alicerce para a prática da meritocracia, um valor fundamental da nossa Instituição. É aí que entra o Programa de Relacionamento Corpo Clínico, de responsabilidade da Diretoria Médica em parceria com a área Comercial e Marketing, realizado em alinhamento com a Diretoria Clínica. Muitas instituições utilizam exclusivamente critérios comerciais. Nós avaliamos, sim, indica-
Quando um médico quiser conversar com um representante do Einstein sobre seu consultório, sobre como ampliar suas atividades aqui e até sobre temas mais técnicos, o canal é a Diretoria Médica.
entrevista dores como a frequência com que o médico traz os pacientes para o hospital, seja para internação ou medicina diagnóstica. A partir do próximo ciclo, inclusive, consideraremos também encaminhamentos para serviços ambulatoriais, quimioterapia, radioterapia, diálise, reabilitação e home care. Além disso, adotaremos um indicador de custo-efetividade. Porém, o diferencial do Programa de Relacionamento do Einstein é incluir indicadores de qualidade, entre eles educação médica continuada, preenchimento do prontuário, adesão às rotinas e protocolos gerenciados. Com base nesses indicadores, construímos uma pontuação. A partir dessa pontuação, para cada especialidade fazemos uma segmentação dos médicos, buscando distingui-los em uma ordem meritocrática em relação à qualidade da prática médica e à fidelidade. Quais são as vantagens oferecidas aos médicos? Elas variam segundo a segmentação. O 1º
segmento é composto por cerca de 200 profissionais de muito movimento e de excelente prática, que respondem por 45% das internações. O 2º segmento, com outros 45% das internações, abrange aproximadamente 700 médicos. O 3º tem cerca de 1.500 médicos, responsáveis por 9% das internações. O 4º segmento, com 1%, congrega 2.500 médicos. Cada grupo recebe níveis de descontos diferentes para exames e procedimentos realizados no Einstein, que podem ser extensivos a familiares. Os profissionais mais bem pontuados também aparecem nas listas de indicador médico (para pacientes que nos procuram pedindo indicação de um especialista) e têm preferência na concessão de consultórios. Há ainda outros benefícios, como, por exemplo, os descontos em cursos no IIEP. A reformulação da Diretoria está relacionada ao crescimento do Einstein? Indiretamente. Um dos papéis da Diretoria Médica é buscar um alinhamento
Médicos participantes do Programa de Educação Médica Continuada X alcance das metas por ciclo 6.000
80% 70%
5.000
60%
4.000
50% 40%
3.000
30%
2.000
20%
1.000 0
10% 2002-2003 1º
2003-2004 2º
# Participantes
2004-2005 3º
2005-2006 4º
2006-2007 5º
# Participantes Atingiram a Meta
2007-2008 6º
2008-2009 7º
0
% Participantes Atingiram a Meta
Médicos participantes do processo de feedback por segmentação - 2008 2.500
50%
2.000
40%
1.500
30%
1.000
20%
500
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AAA
2008 # Médicos
A
2008 # Feedback
B
2008 % Feedback
Total
0
Médicos participantes do processo de feedback por segmentação - 2009 3.000
50%
2.500
40%
2.000
30%
1.500
20%
1.000
10%
500 0
AAA
2009 # Médicos
A
2009 # Feedback
B
2009 % Feedback
Total
0
entre as práticas dos médicos em todas as unidades. Por exemplo, em qualquer das nossas unidades de Pronto Atendimento, o paciente tem de encontrar o mesmo padrão de qualidade. Isso exige desde discussões de quais especialistas vamos ter nas unidades até padronização dos protocolos. Por isso, introduzimos uma nova função na Diretoria, com a contratação de um médico para cuidar especificamente do padrão de atendimento dos PAs. A Diretoria Médica tem algum projeto para 2010 que mereça destaque? Daremos prosseguimento ao Plano Diretor, concentrando e agregando recursos das especialidades que são consideradas estratégicas para o hospital: oncologia, cardiologia, neurologia e ortopedia. Também continuamos estruturando os programas integrados que, além dessas especialidades, incluem transplante e cirurgia, especialmente urológica e de aparelho digestivo. Outro projeto é a reestruturação do prontuário eletrônico e da prescrição eletrônica a partir de uma visão médica. A iniciativa está a cargo da recém-criada área de Tecnologia de Informação Médica, que contará com um médico na função. Outra frente será o desenvolvimento de indicadores de resultados do tratamento do paciente. Como já fazem grandes centros médicos mundiais, queremos ter os resultados do Einstein comparados com os de outras boas instituições, permitindo identificar oportunidades de melhoria. Também pretendemos avançar na habilitação para determinados procedimentos. Tivemos ótimos resultados com a exigência de habilitação para as cirurgias robóticas. Vamos estender isso a procedimentos como cateter venoso central e endoscopia. Haverá cursos e tempo para os profissionais se qualificarem. O que se espera de todas essas iniciativas? Tudo o que fazemos no Einstein se concentra numa mesma direção: a busca da excelência no atendimento ao paciente. Quanto mais afinarmos a sintonia entre médicos e Instituição, mais avançaremos nessa caminhada. Antes, dependendo do assunto, o médico tinha de ir ao Comercial ou ao RH, por exemplo. Agora, para tratar de qualquer assunto relacionado ao Einstein, tem um canal único, uma pessoa de referência, um interlocutor que é um médico como ele.
Portas abertas para o Corpo Clínico Reeleito diretor clínico do Hospital, o Dr. Milton Glezer analisa nesta entrevista as principais conquistas da gestão anterior e fala sobre a grande diretriz que norteará o novo mandato ao lado de seu vice, o Dr. Eduardo Werebe: abrir ainda mais as portas da Diretoria Clínica aos médicos, com o objetivo de identificar e dar encaminhamento às suas demandas e aspirações. Quais foram as principais conquistas da gestão anterior? Acredito que uma iniciativa muito importante foi a Central de Relacionamento Corpo Clínico. Ela é o SAC do médico, um canal por meio do qual recebemos e encaminhamos as demandas dos profissionais. Outra conquista foi a revisão do cadastro médico. Levantamos quem de fato frequenta o Hospital, quem está habilitado, checamos documentação e atualizamos dados cadastrais. Antes, tínhamos uma lista de 7 mil médicos cadastrados. Hoje são 4,8 mil. Como o senhor avalia sua reeleição? Essa eleição foi diferente das anteriores e acabou se tornando uma oportunidade para esclarecer qual é o papel da Diretoria Clínica e de que modo ela atua na defesa dos interesses dos médicos junto aos demais atores da Instituição, como a Diretoria Médica, e as fontes pagadoras. Durante as eleições, surgiu o questionamento se estávamos fazendo o papel da direção executiva. Mostramos que isso não é realidade. O Einstein está passando por mudanças cruciais na prática médica, na atenção ao paciente, na própria metodologia do Hospital como uma empresa. Estamos assistindo à ampliação de leitos, consultórios, áreas de atuação e unidades avançadas de atendimento. Tudo isso em um cenário financeiro-administrativo em que ganha importância o papel da fonte pagadora. Nosso objetivo é fazer com que o médico se mantenha fortalecido nesse novo contexto. Isso exige que a Diretoria Clínica interaja cada vez mais com a Diretoria Médica em prol da qualidade do atendimento aos pacientes e atue junto às fontes pagadoras representando os interesses dos médicos. A vitória da nossa
chapa com o Dr. Eduardo Werebe indica que os profissionais do Corpo Clínico souberam entender a nossa posição. Quais são os principais planos para este novo mandato? Abrir cada vez mais as portas da Diretoria Clínica. Nosso objetivo é estar à disposição dos médicos para saber de suas dificuldades, necessidades e pretensões. Para isso, estamos promovendo algumas mudanças imediatas. A primeira delas é o rodízio que eu e o Werebe faremos para garantir a presença de pelo menos um de nós no horário de maior movimento no Espaço Corpo Clínico, das 12 horas às 14h30. Estaremos aqui para receber demandas, sugestões e propostas e encaminhá-las às instâncias adequadas, com a obrigação de dar o retorno aos médicos. A recente mudança na academia do Espaço Corpo Clínico é um exemplo. Numa sexta-feira, um grupo nos apontou a necessidade de melhorias. Encaminhamos as solicitações no mesmo dia, e as demandas foram prontamente atendidas pela Instituição durante o fim de semana. O mesmo aconteceu quando se identificou a necessidade de aparelhos de fax nos novos consultórios. Que outras iniciativas estão previstas na nova gestão? Uma delas é a redução do número de Fóruns. A idéia é concentrar em um único evento várias especialidades, com mais participantes, possibilitando uma maior interação entre profissionais. Por exemplo, para o fórum sobre trombose na gravidez, que era uma agenda só para a ginecologia e obstetrícia, convidaremos clínicos, cardiologistas, cirurgiões vasculares, enfim todas as especialidades envolvidas. Também procuraremos ter pessoas das Dire-
Queremos intensificar a comunicação e o diálogo com os médicos. A Diretoria Clínica trabalha para o médico, não para o Hospital.
entrevista dores como a frequência com que o médico traz os pacientes para o hospital, seja para internação ou medicina diagnóstica. A partir do próximo ciclo, inclusive, consideraremos também encaminhamentos para serviços ambulatoriais, quimioterapia, radioterapia, diálise, reabilitação e home care. Além disso, adotaremos um indicador de custo-efetividade. Porém, o diferencial do Programa de Relacionamento do Einstein é incluir indicadores de qualidade, entre eles educação médica continuada, preenchimento do prontuário, adesão às rotinas e protocolos gerenciados. Com base nesses indicadores, construímos uma pontuação. A partir dessa pontuação, para cada especialidade fazemos uma segmentação dos médicos, buscando distingui-los em uma ordem meritocrática em relação à qualidade da prática médica e à fidelidade. Quais são as vantagens oferecidas aos médicos? Elas variam segundo a segmentação. O 1º
segmento é composto por cerca de 200 profissionais de muito movimento e de excelente prática, que respondem por 45% das internações. O 2º segmento, com outros 45% das internações, abrange aproximadamente 700 médicos. O 3º tem cerca de 1.500 médicos, responsáveis por 9% das internações. O 4º segmento, com 1%, congrega 2.500 médicos. Cada grupo recebe níveis de descontos diferentes para exames e procedimentos realizados no Einstein, que podem ser extensivos a familiares. Os profissionais mais bem pontuados também aparecem nas listas de indicador médico (para pacientes que nos procuram pedindo indicação de um especialista) e têm preferência na concessão de consultórios. Há ainda outros benefícios, como, por exemplo, os descontos em cursos no IIEP. A reformulação da Diretoria está relacionada ao crescimento do Einstein? Indiretamente. Um dos papéis da Diretoria Médica é buscar um alinhamento
Médicos participantes do Programa de Educação Médica Continuada X alcance das metas por ciclo 6.000
80% 70%
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# Participantes
2004-2005 3º
2005-2006 4º
2006-2007 5º
# Participantes Atingiram a Meta
2007-2008 6º
2008-2009 7º
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% Participantes Atingiram a Meta
Médicos participantes do processo de feedback por segmentação - 2008 2.500
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Médicos participantes do processo de feedback por segmentação - 2009 3.000
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entre as práticas dos médicos em todas as unidades. Por exemplo, em qualquer das nossas unidades de Pronto Atendimento, o paciente tem de encontrar o mesmo padrão de qualidade. Isso exige desde discussões de quais especialistas vamos ter nas unidades até padronização dos protocolos. Por isso, introduzimos uma nova função na Diretoria, com a contratação de um médico para cuidar especificamente do padrão de atendimento dos PAs. A Diretoria Médica tem algum projeto para 2010 que mereça destaque? Daremos prosseguimento ao Plano Diretor, concentrando e agregando recursos das especialidades que são consideradas estratégicas para o hospital: oncologia, cardiologia, neurologia e ortopedia. Também continuamos estruturando os programas integrados que, além dessas especialidades, incluem transplante e cirurgia, especialmente urológica e de aparelho digestivo. Outro projeto é a reestruturação do prontuário eletrônico e da prescrição eletrônica a partir de uma visão médica. A iniciativa está a cargo da recém-criada área de Tecnologia de Informação Médica, que contará com um médico na função. Outra frente será o desenvolvimento de indicadores de resultados do tratamento do paciente. Como já fazem grandes centros médicos mundiais, queremos ter os resultados do Einstein comparados com os de outras boas instituições, permitindo identificar oportunidades de melhoria. Também pretendemos avançar na habilitação para determinados procedimentos. Tivemos ótimos resultados com a exigência de habilitação para as cirurgias robóticas. Vamos estender isso a procedimentos como cateter venoso central e endoscopia. Haverá cursos e tempo para os profissionais se qualificarem. O que se espera de todas essas iniciativas? Tudo o que fazemos no Einstein se concentra numa mesma direção: a busca da excelência no atendimento ao paciente. Quanto mais afinarmos a sintonia entre médicos e Instituição, mais avançaremos nessa caminhada. Antes, dependendo do assunto, o médico tinha de ir ao Comercial ou ao RH, por exemplo. Agora, para tratar de qualquer assunto relacionado ao Einstein, tem um canal único, uma pessoa de referência, um interlocutor que é um médico como ele.
Portas abertas para o Corpo Clínico Reeleito diretor clínico do Hospital, o Dr. Milton Glezer analisa nesta entrevista as principais conquistas da gestão anterior e fala sobre a grande diretriz que norteará o novo mandato ao lado de seu vice, o Dr. Eduardo Werebe: abrir ainda mais as portas da Diretoria Clínica aos médicos, com o objetivo de identificar e dar encaminhamento às suas demandas e aspirações. Quais foram as principais conquistas da gestão anterior? Acredito que uma iniciativa muito importante foi a Central de Relacionamento Corpo Clínico. Ela é o SAC do médico, um canal por meio do qual recebemos e encaminhamos as demandas dos profissionais. Outra conquista foi a revisão do cadastro médico. Levantamos quem de fato frequenta o Hospital, quem está habilitado, checamos documentação e atualizamos dados cadastrais. Antes, tínhamos uma lista de 7 mil médicos cadastrados. Hoje são 4,8 mil. Como o senhor avalia sua reeleição? Essa eleição foi diferente das anteriores e acabou se tornando uma oportunidade para esclarecer qual é o papel da Diretoria Clínica e de que modo ela atua na defesa dos interesses dos médicos junto aos demais atores da Instituição, como a Diretoria Médica, e as fontes pagadoras. Durante as eleições, surgiu o questionamento se estávamos fazendo o papel da direção executiva. Mostramos que isso não é realidade. O Einstein está passando por mudanças cruciais na prática médica, na atenção ao paciente, na própria metodologia do Hospital como uma empresa. Estamos assistindo à ampliação de leitos, consultórios, áreas de atuação e unidades avançadas de atendimento. Tudo isso em um cenário financeiro-administrativo em que ganha importância o papel da fonte pagadora. Nosso objetivo é fazer com que o médico se mantenha fortalecido nesse novo contexto. Isso exige que a Diretoria Clínica interaja cada vez mais com a Diretoria Médica em prol da qualidade do atendimento aos pacientes e atue junto às fontes pagadoras representando os interesses dos médicos. A vitória da nossa
chapa com o Dr. Eduardo Werebe indica que os profissionais do Corpo Clínico souberam entender a nossa posição. Quais são os principais planos para este novo mandato? Abrir cada vez mais as portas da Diretoria Clínica. Nosso objetivo é estar à disposição dos médicos para saber de suas dificuldades, necessidades e pretensões. Para isso, estamos promovendo algumas mudanças imediatas. A primeira delas é o rodízio que eu e o Werebe faremos para garantir a presença de pelo menos um de nós no horário de maior movimento no Espaço Corpo Clínico, das 12 horas às 14h30. Estaremos aqui para receber demandas, sugestões e propostas e encaminhá-las às instâncias adequadas, com a obrigação de dar o retorno aos médicos. A recente mudança na academia do Espaço Corpo Clínico é um exemplo. Numa sexta-feira, um grupo nos apontou a necessidade de melhorias. Encaminhamos as solicitações no mesmo dia, e as demandas foram prontamente atendidas pela Instituição durante o fim de semana. O mesmo aconteceu quando se identificou a necessidade de aparelhos de fax nos novos consultórios. Que outras iniciativas estão previstas na nova gestão? Uma delas é a redução do número de Fóruns. A idéia é concentrar em um único evento várias especialidades, com mais participantes, possibilitando uma maior interação entre profissionais. Por exemplo, para o fórum sobre trombose na gravidez, que era uma agenda só para a ginecologia e obstetrícia, convidaremos clínicos, cardiologistas, cirurgiões vasculares, enfim todas as especialidades envolvidas. Também procuraremos ter pessoas das Dire-
Queremos intensificar a comunicação e o diálogo com os médicos. A Diretoria Clínica trabalha para o médico, não para o Hospital.
entrevista torias Médica e Clínica. Se houver um problema, ele poderá ser discutido ali na hora e, se necessário, encaminhamos para as instâncias competentes. Faremos mudanças também na Comissão de Bioética. Em vez das reuniões fechadas dos integrantes da Comissão, teremos fóruns abertos à participação dos médicos. Por que isso? Entendemos que essas decisões de ordem moral e bioética devem ser cumpridas por todos e é importante a participação de quem se sente atingido. O objetivo é promover uma mudança cultural? Cultural não sei, mas uma mudança de comportamento, sim. Observo que alguns médicos ainda não perceberam que o Hospital está à sua disposição. O Hospital tem que ser um lugar que abraça e auxilia o médico e seu paciente. Os profissionais devem ser acolhidos e munidos de ferramentas para prestar o melhor atendimento. Desse modo, os médicos precisam utilizar cada vez mais a Diretoria Clínica como um caminho para endereçar seus anseios. O posto avançado da Central de Exames existente no Espaço Corpo Clínico, por exemplo, surgiu de uma demanda dos médicos, que reclamavam da falta de privacidade quando tinham de usar para assuntos pessoais os serviços da central no mesmo balcão
dos seus pacientes. O posto avançado da área Comercial é outro exemplo. Para o futuro, novos postos avançados serão criados, como o da unidade de internação. A idéia é oferecer comodidade aos profissionais no momento em que algum de seus pacientes, por se tratar de uma personalidade pública ou outro motivo, precisar de sua interferência direta numa internação. É obrigação da Diretoria Clínica estar atenta às necessidades e aspirações dos médicos. Há alguma ação diferenciada para identificar essas necessidades? Começamos a usar a internet como ferramenta para colher a opinião dos profissionais sobre determinados assuntos. Recentemente, fizemos uma pesquisa para mapear o uso de smartphones e avaliar o grau de compatibilidade desses equipamentos com o sistema do Hospital para acessar exames e informações de sua rotina de trabalho. Estamos concluindo a análise desses resultados para encaminhá-los à equipe de Tecnologia da Informação. Ainda nessa área, iremos promover uma pesquisa sobre os programas de informática usados nos consultórios e quais são os mais compatíveis com os sistemas do Hospital. Além de facilitar a vida dos médicos, esses recursos
contribuem para reduzir o uso de papel, beneficiando o meio ambiente. Também fizemos uma pesquisa para identificar profissionais fumantes e quais gostariam de parar e estamos analisando os resultados para estudar soluções, como a oferta de um programa antitabagismo específico para o Corpo Clínico. Numa outra frente, temos dialogado com a Associação dos Médicos, que dispõe de serviços para facilitar a vida do corpo clínico. O que se espera dessa estratégia de “portas abertas”? Queremos intensificar a comunicação e o diálogo com os médicos. A Diretoria Clínica trabalha para o médico, não para o Hospital. Estamos aqui para esclarecer as práticas e as regras adotadas pela Instituição – a concessão de consultórios com base em critérios de meritocracia, por exemplo –, orientando os profissionais sobre como eles podem aproveitar as oportunidades. Estamos aqui para receber as demandas do Corpo Clínico e encaminhá-las. Estamos aqui para receber novas idéias, para trabalharmos juntos num processo de evolução contínua, a fim de oferecer as melhores condições aos nossos médicos, para que eles possam proporcionar o melhor atendimento aos seus pacientes.
O diretor clínico e seu vice assumiram o compromisso de, diariamente, garantir a presença de ao menos um deles no Espaço Corpo Clínico das 12h às 14h30.
Espaço Corpo Clínico: área de convivência e de serviços exclusiva para os médicos.
Novos caminhos no relacionamento com os médicos Sucessora da antiga Diretoria de Prática Médica, a Diretoria Médica incorpora uma gama maior de atividades no escopo da função para intensificar os canais de diálogo e relacionamento do Einstein com o Corpo Clínico. Diretor Médico, o Dr. Miguel Cendoroglo explica nesta entrevista os principais focos da mudança e fala sobre as novidades no Programa de Relacionamento e projetos previstos para 2010. O que mudou com a reformulação da Diretoria? O escopo anterior era mais técnico. Dizia respeito à prática do médico em relação a protocolos, diretrizes hospitalares, além de aspectos administrativos e de custos dos procedimentos. A Diretoria Médica continua tendo essa função, mas agora assume um papel de relacionamento com o Corpo Clínico muito mais forte. Quando um médico quiser conversar com um representante do Einstein sobre seu consultório, sobre como ampliar suas atividades aqui e até sobre temas mais técnicos, o canal é a Diretoria Médica. Trata-se de uma posição de representação da Instituição junto aos médicos.
Sardenberg é quem faz esse trabalho de feedback. Com cerca de 20% dos médicos (que respondem por quase 90% das internações) a reunião de feedback é feita pessoalmente. Mas os outros 80% dos profissionais do corpo clínico também recebem, por meio de carta, esse relatório com seus indicadores.
Qual é relação da Diretoria Médica com a Diretoria Clínica? O diretor clínico, um cargo legitimado pelo voto, representa os interesses dos médicos junto ao Einstein. Mas também é preciso ter alguém que represente os interesses da Instituição junto aos médicos. Esse é o papel da Diretoria Médica. Esse modelo que adotamos é o recomendado pelo Conselho Federal de Medicina. E é lógico que as duas diretorias precisam estar alinhadas.
Que temas são objeto das auditorias? Qualidade da assistência, adesão a rotinas e protocolos gerenciados, preenchimento de prontuários, etc. Além disso, a área da Economia da Saúde faz estudos de custos de alguns procedimentos gerenciados. A medicina está numa espiral inflacionária, e todos concordam que a situação ficará insustentável se os custos continuarem crescendo. É importante que todos se conscientizem de que precisamos considerar os custos para continuar entregando os melhores resultados. A ideia não é cercear a prática do médico. É muni-lo de informações para que ele possa se autogerenciar. O que temos de buscar é a melhor relação custo-efetividade. E não há nada melhor do que prover informação ao médico sobre sua prática para promover essa relação.
Como fazer com que Instituição e médicos atuem em sintonia? Procuramos estabelecer mecanismos para orientar os médicos a trabalhar da forma que pensamos ser a melhor e mais segura para o paciente e que garanta a sustentabilidade da Instituição. Como fazer isso sem ferir a autonomia dos profissionais? Nós auditamos a prática dos médicos, gerando relatórios por especialidades, para que eles se comparem com os próprios pares. A Dr. Camila
Como o profissional que se destaca é recompensado? Todo esse sistema de avaliação é um alicerce para a prática da meritocracia, um valor fundamental da nossa Instituição. É aí que entra o Programa de Relacionamento Corpo Clínico, de responsabilidade da Diretoria Médica em parceria com a área Comercial e Marketing, realizado em alinhamento com a Diretoria Clínica. Muitas instituições utilizam exclusivamente critérios comerciais. Nós avaliamos, sim, indica-
Quando um médico quiser conversar com um representante do Einstein sobre seu consultório, sobre como ampliar suas atividades aqui e até sobre temas mais técnicos, o canal é a Diretoria Médica.
Responsabilidade social
ATENÇÃO
novidades
Einstein lança campanha estimulando atitudes sustentáveis Orientações para uso de amiodarona endovenosa nas Clínicas MédicoCirúrgicas O uso do medicamento amiodarona foi discutido no Foro de Cardiologia do mês de outubro.
Projeto da Oncologia de apoio ao SUS já atendeu 49 pacientes O Hospital Israelita Albert Einstein iniciou, em julho de 2009, o Programa para Pacientes Oncológicos, direcionado para a capacitação de profissionais da saúde, o diagnóstico e o tratamento do câncer de mama e para o desenvolvimento de pesquisas de interesse público em saúde. As pacientes são inseridas no programa por encaminhamento de dois serviços públicos, localizados na região sul de São Paulo: a Unidade Básica de Saúde Vila das Belezas e o Ambulatório de Especialidades – Pirajussara. Uma vez referenciadas, fazem desde procedimentos diagnósticos, como exames de imagem e biópsias, até o tratamento cirúrgico, quimio e radioterápico, conforme a indicação e a capacidade de atendimento do projeto. Todos os casos são discutidos interdisciplinarmente antes do início do tratamento, agregando qualidade à terapia proposta. Como parte do processo de capacitação do projeto, foi realizado o Encontro de Agentes Comunitários de Saúde do Distrito de Saúde do Campo Limpo sobre Câncer de Mama e de Colo Uterino, com os objetivos de sensiblizar esses agentes quanto à importância de seu trabalho para a redução dos índices de mortalidade por câncer de mama e de colo uterino; reforçar a necessidade da prevenção e do diagnóstico precoce; discutir a forma de abordagem das mulheres nas visitas domiciliares, bem como informar sobre os fatores de risco, diagnóstico, tratamento e fluxo de pacientes. O projeto em números (*): • 49 biópsias mamárias oferecidas à rede pública; • 19 pacientes em tratamento de câncer de mama na Oncologia do HIAE; • 06 cirurgias mamárias realizadas; • 337 agentes comunitários de saúde presentes no treinamento em saúde. (*) Dados referentes ao período de julho a novembro de 2009.
Além de ressaltar as indicações da amiodarona endovenosa como uma droga antiangina e antiarrítmica, a discussão também abordou seus potenciais riscos, sendo os principais: taquiarritmias, bradicardia, piora da função hemodinâmica e hipotensão. O debate resultou na recomendação de usar essa medicação por via endovenosa nas Clínicas MédicoCirúrgicas apenas para continuidade do tratamento iniciado em ambiente com monitorização e cuidados especiais. O período mínimo em ambiente monitorizado foi estabelecido em 24 horas para pacientes de baixo risco para o desenvolvimento de eventos arrítmicos e em 48 horas para pacientes de alto risco para arritmias.
A Sociedade deu início à Campanha Atitude Consciente, que tem como objetivo envolver médicos, colaboradores e pacientes na incorporação no dia a dia de ações voltadas à sustentabilidade, de acordo com o conceito 3Rs: • Reduzir - a partir do consumo consciente, reduzir a produção de resíduos gerados na instituição; • Reutilizar - adoção de processos que possibilitem um reaproveitamento, sem comprometer a segurança e a eficácia de sua utilização; • Reciclar - a partir do descarte seletivo, permitir a reciclagem de materiais como plástico, papel, etc. Esse projeto de sustentabilidade surgiu a partir do Plano Diretor, com a definição de se construir edifícios ecologicamente corretos e aplicar os Padrões Internacionais do LEED - Leadership in Energy and Environmental Design, que é um protocolo de avaliação e certificação de edificações conhecido e aceito internacionalmente. Após a inauguração do Centro de Medicina Ambulatorial, percebeu-se a necessi-
dade de ampliar as atitudes conscientes para outras esferas da instituição, pois não basta ter um edifício moldado para atender aos conceitos do meio ambiente se a pessoas que o utilizam não incorporam esses conceitos em seu comportamento. A primeira ação de sustentabilidade da Campanha Atitude Consciente terá como foco a correta separação do lixo e o descarte de materiais infectantes. Em 2008, o volume de resíduo gerado pela Sociedade representou 59,9 toneladas de lixo Infectante, 246,5 toneladas de lixo comum e 29,7 toneladas de reciclável. O resultado dessa campanha beneficiará não apenas o meio ambiente, com as metas de diminuir em 40% o resíduo infectante e 20% o resíduo comum e de aumentar em 40% o resíduo reciclável. A área de responsabilidade social também ganhará, já que a receita gerada da venda do lixo reciclável será convertida em ações sociais.
Utilização de órteses, próteses e materiais especiais em cirurgias Com o objetivo de garantir a segurança dos pacientes, o Einstein desenvolve diversas rotinas que ajudam a nortear seu dia a dia de trabalho. Na rotina de utilização de órteses, próteses e materiais especiais, foram estabelecidos alguns procedimentos que devem ser seguidos pelos médicos. Entre eles, destacam-se: • Cadastramento das órteses, próteses e materiais especiais, para garantir a origem e a rastreabilidade dos materiais, agilidade e transparência no fechamento de contas hospitalares e facilidade para negociar a melhor condição de compra e prazo de entrega com os fornecedores.
As situações consideradas de alto risco são pacientes idosos, presença de cardiopatia estrutural, uso de diuréticos, hipocalemia conhecida, bradicardia importante, efeito próarrítmico prévio conhecido e uso concomitante de drogas com conhecida interação medicamentosa.
• Utilização apenas dos itens cadastrados pelos fornecedores para uso no Einstein. Não serão recebidos, pela célula de consignados, materiais que não constem nessa lista, que está disponível no Medicalsuite.
Nas Clínicas Médico-Cirúrgicas, a dose a ser utilizada não deve ultrapassar 10 mg/Kg/dia, 0.5 mg/min, ou 0.6g /dia.
Dúvidas podem ser enviadas por e-mail para centrodearritmia@einstein.br ou pelo telefone do Centro Einstein de Arritmia: (11) 2151-9410.
ATENÇÃO
• Realização do pedido dos itens que serão utilizados em procedimentos cirúrgicos com antecedência mínima de 72 horas.
Saiba mais sobre a Campanha Atitude Consciente no Medicalsuite ou na intranet do Einstein: http://web.telaviva/home/sustentabilidade/index.html
Caso tenha alguma dúvida ou sinta falta de algum material de utilização em cirurgias, entre em contato pelo e-mail opme@einstein.br.
fique por dentro
• No dia 29 de outubro, em comemoração ao Dia Internacional de Combate ao AVC, foi realizado o 1º Fórum Municipal de Combate ao AVC no Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch, no M´Boi Mirim. O Programa Integrado de Neurologia do HIAE e o IIRS, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde da cidade de São Paulo, realizaram uma palestra educacional envolvendo profissionais de saúde e pacientes da rede municipal. No evento, foram distribuídos 7 mil informativos sobre prevenção, identificação dos sintomas, fatores de risco e reabilitação do AVC.
• O trabalho “Construção e Implantação de um Instrumento de Avaliação em Oncogeriatria”, cuja autora principal é uma enfermeira do HIAE, foi o segundo melhor trabalho analisado pela comissão do Congresso Brasileiro de Oncologia. Ele é fruto do trabalho desenvolvido em oncogeriatria, com os pacientes do ambulatório de quimioterapia. O programa tem como objetivo fazer uma avaliação completa do paciente oncológico idoso e buscar detalhes relevantes para seu tratamento, que podem passar despercebidos em uma consulta médica. Cerca de 35 pacientes já passaram pelo programa, com índice de satisfação de 100%.
• No dia 14 de novembro, a fachada da Unidade Jardins recebeu uma iluminação azul para referenciar o Dia Mundial do Diabetes. A ação faz parte de uma campanha criada pela International Diabetes Federation em 2007 e foi realizada em vários países com a finalidade de chamar a atenção e alertar a população para os problemas ocasionados pelo diabetes, doença considerada a epidemia do século XXI e um problema de saúde pública. A Unidade Jardins, por meio do Centro de Medicina Preventiva, é responsável pelo Programa de Diabetes do Einstein. Outros pontos importantes da cidade de São Paulo, como o Museu de Arte de São Paulo (Masp), o Hospital das Clínicas da FMUSP e a Santa Casa de Misericórdia, também foram iluminados nesse dia.
Boletim mensal para o Corpo Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein
• Em 27 de novembro, as fachadas das unidades Morumbi, Jardins, Alphaville e Ibirapuera também receberam uma iluminação especial cor-de-rosa para marcar o Dia Nacional do Combate ao Câncer. Essa e outras ações, como a distribuição de cordões para crachá para colaboradores e médicos e broches para pacientes, fazem parte da campanha “O Einstein participa da luta do Combate ao Câncer”, criada em apoio à data.
Nossas Unidades Morumbi: Av. Albert Einstein, 627/701 • Ibirapuera: Av. República do Líbano, 501 • Jardins: Av. Brasil, 953 • Alphaville: Alameda Purus, 105 • Morato: Av. Francisco Morato, 4.293 • Vila Mariana: Rua Coronel Lisboa, 209 • Paraisópolis: Rua Manoel Antônio Pinto, 210 • Paulista: Av. Paulista, 2.421 -12º andar Para mais informações acesse www.einstein.br ou ligue para (11) 3747-1233.
novembro | 2009
novidades
Instituto do cérebro realiza encontro com médicos O Instituto do Cérebro, um centro de pesquisa multidisciplinar do IIEP que tem como missão compreender o sistema nervoso para promover a saúde, realizou, nos dias 28 e 29 de novembro, o primeiro encontro entre seus profissionais e o corpo clínico.
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Entreemcontatocomagente.Qualquerdúvida, sugestões ou reclamações envie um e-mail para informativoeinstein@einstein.br, ligue para (11) 3747-0463 ou escreva para Informativo Einstein - Av. Albert Einstein, 627 - Departamento de Marketing - CEP 05651-901 - São Paulo - SP.
informativo E INSTEIN 12
O Instituto do Cérebro representa o braço de pesquisa do Programa Integrado de Neurologia e atualmente possui 42 projetos que incluem neuroimagem, cefaleias, epilepsia, neuro-oncologia, doenças neurodegenerativas e neurovasculares. Por meio desse programa, foram incor-
poradas ao IIEP tecnologias de ponta para pesquisa em neurociências, como estimulação magnética transcraniana, ressonância magnética funcional, SPECT com marcador de Dopamina e testes genéticos para Parkinson. Os resultados já podem ser encontrados nas 109 publicações científicas originadas desses projetos de pesquisa e também na incorporação de produtos diagnósticos à rotina do Departamento de Imagem, como a Ressonância Magnética Funcional, colocada à disposição de neurocirurgiões para mapeamento pré-cirúrgico de áreas cerebrais eloquentes.
Veja tambÉM NESTA EDIÇÃO
ESPECIAL ENTREVISTA
• Dr. Miguel Cendoroglo, diretor médico • Dr. Milton Glezer, diretor clínico
Prostatectomia robótica supera o número de 150 cirurgias realizadas O Einstein realizou, desde 2008, mais de 150 prostatectomias robóticas, com média de 2,7 dias de internação, 160 minutos de cirurgia, 390 ml de sangramento, 0,6% de transfusão, 0% de reoperação e comprometimento de margens equivalente aos melhores centros mundiais: 11%. Esse sucesso da cirurgia robótica no Einstein é reflexo dos critérios adotados na incorporação dessa tecnologia e, principalmente, do processo cuidadoso de habilitação médica, com profissionais experientes que priorizam a excelência e, em primeiro lugar, a segurança do paciente. A cirurgia para tratamento do câncer de próstata pode ser feita por quatro vias: perineal, abdominal aberta, laparoscópica e robótica. Nos EUA, a robótica representou, em 2007, 2008 e 2009, cerca de 65%, 80% e 90% de todos os casos, demonstrando
grande aceitação, incorporação e popularização pelos urologistas. Um estudo recente comparando 35 casos de cada uma das quatro técnicas demonstrou que a técnica abdominal aberta é a que tem maior tempo de internação hospitalar, sangramento, drenagem de urina e permanência de sonda vesical. Já a robótica apresentou o menor tempo de internação, sangramento e de permanência de sonda, sem diferenças em margens cirúrgicas comprometidas com tumor e complicações. Além disso, especialistas relataram recentemente que o método robótico aumenta em 50% as chances de se preservar a potência sexual com 12 meses após a prostatectomia em comparação com o método aberto. E esse é apenas um dos motivos pelos quais a técnica robótica tem se tornado primeira opção em todo o mundo.
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• Comemoração do Dia Internacional de Combate ao AVC
• Trabalho de Oncogeriatria em
destaque no Congresso Brasileiro de Oncologia
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