Informativo Einstein - Edição 27

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INFORMATIVO EINSTEIN Boletim bimestral para o Corpo Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein

Maio/Junho

27

2012

Nossa mensagem Paciente em primeiro lugar Atingir os melhores resultados clínicos só é possível ao oferecer um atendimento de excelência com a participação de todo o Corpo Clínico. Tendo em vista esse desafio, anunciamos uma parceria exclusiva firmada entre o Hospital Israelita Albert Einstein e o MD Anderson Cancer Center, principal hospital de câncer dos Estados Unidos. Esse acordo promove uma reformulação nos programas de especialidades estratégicas da área, resultando na criação do Instituto Einstein de Oncologia e Hematologia.

Comemoramos também o sucesso do primeiro transplante multivisceral da medicina brasileira, realizado pela equipe de Transplante de Fígado e Multivisceral do Einstein. Um tratamento autorizado pelo Ministério da Saúde, que amplia para 70% as chances de sobrevida dos pacientes. Destacamos, ainda, o Projeto Coluna, iniciativa pioneira focada no atendimento multiprofissional a pacientes com patologias da coluna vertebral. Também é motivo de muita satisfação poder anunciar o Centro de Medicina Intervencionista, uma iniciativa ambiciosa que pretende colocar o Einstein na vanguarda da realização de procedimentos minimamente invasivos e que, mais uma vez, coloca diversas especialidades da nossa instituição trabalhando juntas para proporcionar aos nossos pacientes o melhor da medicina. É com esse espírito de equipe que continuamos nossa incansável luta para proporcionar uma medicina cada vez mais assertiva e humana. E é com esse mesmo espírito que agradeço a todos vocês que dedicam parte importante de suas vidas em benefício dos nossos pacientes. Claudio Luiz Lottenberg

Presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein

Veja também nesta edição parceria Acordo entre Einstein e MD Anderson resulta na criação do Instituto Einstein de Oncologia e Hematologia

Sustentabilidade Função nas impressoras reduz impactos ao meio ambiente

Especialidades Estratégicas Einstein lidera projeto para tratamentos menos invasivo Novos projetos em Ortopedia e Cirurgia

Transplantes Einstein realiza primeiro transplante multivisceral do Brasil

Centro de Medicina Intervencionista Nova estrutura e integração entre especialidades reforçam excelência do Einstein


Parceria Acordo entre Einstein e MD Anderson resulta na criação do Instituto Einstein de Oncologia e Hematologia “Einstein e MD Anderson unidos na luta contra o câncer no Brasil”: slogan da parceria firmada entre o Einstein e o principal hospital de câncer dos Estados Unidos explica o objetivo de mais uma iniciativa pioneira Há mais de 20 anos, o MD Anderson é reconhecido como o principal hospital de câncer nos Estados Unidos. A relação do Einstein com essa instituição começou há 10 anos, como primeira instituiçãoirmã dos americanos em todo o mundo para o desenvolvimento de programas educacionais e de pesquisa. Hoje, já existem 29 instituições desse tipo com representantes em todos os continentes. Ao proporcionar maior integração entre profissionais de diversos países no desenvolvimento de pesquisas, a aliança gerou uma considerável expansão do conhecimento. Em abril deste ano, a aliança se fortaleceu e foi firmado um contrato de 10 anos com o hospital americano. A ação contribuiu para a reformulação das áreas de Oncologia e Hematologia do Einstein, transformando os programas de especialidades estratégicas dessas duas disciplinas no Instituto Einstein de Oncologia e Hematologia. A criação do Instituto é um novo modelo a ser experimentado no Einstein. Uma espécie de hospital especializado funcionando dentro de um grande hospital geral. Essa é uma grande inovação, pois aumenta o potencial de visibilidade do Einstein como referência nas áreas de Oncologia e Hematologia, além de proporcionar um atendimento ainda melhor à população.

Sr. Dan Fontaine, vice-presidente sênior de negócios do MD Anderson Cancer Center e Dr. Claudio Lottenberg, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein

O acordo firmado com o hospital americano é exclusivo e inédito na América Latina e a parceria prevê ações de curto (3 anos), médio (4 a 6 anos) e longo prazo (7 a 10 anos). Todo esse movimento de reformulação vem acontecendo com a participação da diretoria, dos executivos e do Corpo Clínico do Hospital.

O contrato com o MD Anderson abrange os procedimentos e a forma de atender o paciente com câncer, pois dentro da nova estrutura, tanto as doenças hematológicas quanto as oncológicas deixam de ser tratadas por um único profissional e passam a ser conduzidas por uma equipe composta por diversos especialistas, de acordo com o caso a ser tratado.

“Nós fizemos um trabalho de reunir o Corpo Clínico de oncologia e esses médicos participaram de todas as iniciativas de remodelação para a criação do Instituto, com apoio da diretoria eleita e da superintendência executiva”, explica o Dr. Nelson Hamerschlak, coordenador médico de Oncologia e Hematologia do Einstein.

Faz parte dessa nova estrutura a adoção dos chamados tumor boards, que são reuniões multidisciplinares em que profissionais de cada especialidade se reúnem uma vez por semana para discutir todos os novos casos e quadros com maior grau de complexidade, além do estudo de protocolos.


Além da parceria, a reformulação dos setores de Oncologia e Hematologia prevê a adoção de um hospital público de oncologia para contribuir com essa área no país. A parceria poderá, inclusive, influenciar as políticas de saúde pública nessa área. “Não adianta só tratar, é preciso prevenir. Então, essa parceria com o MD Anderson prevê ações integradas na prevenção do câncer no Brasil”, destaca o Dr. Nelson. Haverá, ainda, uma reformulação na atuação da equipe de enfermagem com a centralização de processos, a exemplo do trabalho realizado pela equipe de enfermagem do próprio MD Anderson, e integração total com a área de pesquisa do Einstein, promovendo o desenvolvimento conjunto de estudos nas áreas de oncologia e hematologia. Até agosto de 2012, o novo Instituto passará a aplicar esse modelo nos casos relacionados à mama e próstata. Posteriormente serão incluídos os casos de neurologia, tórax e gastroenterologia. Em novembro, serão inseridas as áreas de hematologia e pediatria. Da parceria com o MD Anderson surgiu, também, a criação do projeto Associação de Amigos da Oncologia e da Hematologia, instituição que vai buscar suporte financeiro para as pesquisas realizadas. O projeto visa integrar pacientes e familiares que convivem com o câncer, na busca de recursos que beneficiem toda a comunidade brasileira.

Dr. Nelson Hamerschlak, coordenador médico de Oncologia e Hematologia do Einstein

Sustentabilidade Função nas impressoras reduz impactos ao meio ambiente O Einstein está sempre em busca de oportunidades e atitudes que contribuam para o meio ambiente. Uma das ações relacionadas ao tema Sustentabilidade foi a implementação da função multi-up nas impressoras da Instituição. Esse modo de impressão permite que mais de uma página do arquivo seja impressa em apenas uma folha. Com essa atitude, haverá um menor uso de papéis, menos gasto de cartuchos de tintas e, consequentemente, redução do consumo de matérias-primas. Segundo Simone Mutti Mayer, analista de Práticas Assistenciais, Qualidade e Segurança do Paciente, e também Agente Verde do Programa Einstein de Sustentabilidade, a conscientização é fundamental nesse processo. “Os agentes são responsáveis por identificar as melhores práticas em relação à Sustentabilidade e divulgar as campanhas promovidas. Porém, o essencial é a colaboração espontânea dos funcionários. É somente dessa forma que conseguiremos contribuir com a Instituição em prol do meio ambiente”, diz.


Especialidades estratégicas Einstein lidera projeto para tratamentos menos invasivo Iniciativa pioneira reduz número de cirurgias e amplia opções de tratamentos, garantindo melhor qualidade de vida a pacientes Em maio de 2011, o Hospital Israelita Albert Einstein deu início ao Projeto Coluna, focado no atendimento multiprofissional a pacientes com patologias da coluna vertebral. O serviço, oferecido por meio de contratos com operadoras de planos saúde, é voltado para pacientes que possuem indicação de tratamento cirúrgico, mesmo que inicialmente não tenham acesso ao Einstein. Ao receber a indicação de cirurgia, é oferecida ao paciente a possibilidade de ser reavaliado por uma equipe do Einstein composta por um médico fisiatra, um médico ortopedista e, se necessário, um cirurgião de coluna. Caso essa equipe confirme a necessidade de cirurgia, discute-se o caso com o grupo de coluna do Einstein que, por consenso, indica o melhor tipo de cirurgia para aquele paciente. Todo esse fluxo de atendimento foi criado para mostrar com transparência que as indicações cirúrgicas em nosso hospital são feitas visando o melhor para o paciente. “O projeto oferece ótimos profissionais entre fisiatras, ortopedistas e cirurgiões de coluna para o diagnóstico e tratamento adequado”, comenta o Dr. Mario Ferretti Filho, gerente médico do Programa Einstein de Ortopedia e Reumatologia. Uma vez definido o diagnóstico e tratamento correto para a patologia do paciente, é possível realizar

tanto o tratamento quanto a cirurgia no próprio Einstein. O destaque dessa ação é a redução do número de cirurgias de coluna desnecessárias, que além de serem extremamente custosas e delicadas, envolvendo um risco grande para o paciente, são muitas vezes indicadas antes mesmo de se tentar um tratamento menos invasivo, menos doloroso e que possa sanar de maneira satisfatória o problema, contribuindo de maneira mais efetiva para a qualidade de vida do paciente. Atualmente, as operadoras de planos de saúde parceiras do Einstein nessa iniciativa são Bradesco, Medservice, Marítima e Volkswagen. O Projeto Coluna é pautado pela literatura científica e valeu-se também da investigação sobre a indústria ortopédica norte-americana, realizada pelo Departamento de Justiça daquele país e publicada em 2009 no Journal of

Bone and Joint Surgery por William L. Healy e Richard N. Peterson. O artigo aponta a possibilidade de um viés em favor da indicação cirúrgica em função de incentivos a médicos por parte da indústria.

Para o presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, Dr. Claudio Luiz Lottenberg, qualquer instituição madura, com papel de lide-


rança, tem como proposta criar mecânicas inovadoras que se materializem em algo bom para seus pacientes, mantendo o compromisso da instituição com a perenidade. “O Projeto Coluna parte de um problema objetivo, que são as doenças da coluna, que não podem ser ignoradas, e tentamos construir uma plataforma com qualidade, segurança e custo justo. Isso significa abrir oportunidade para um novo desenho de relacionamento com a sociedade”, destaca Dr. Claudio. Segurança de atendimento ético reflete no melhor para o paciente Os benefícios dessa iniciativa refletem diretamente na qualidade de vida dos pacientes, uma vez que abre a possibilidade de realização do tratamento fisioterápico ou da cirurgia dentro do próprio Einstein, que é referência por sua excelência no cuidado ao paciente. Desde a implantação do Projeto Coluna, dos 467 pacientes encaminhados ao Einstein com indicação cirúrgica, somente 180 tiveram as indicações confirmadas. Destes, 66 decidiram realizar a cirurgia no próprio Einstein e o restante optou por realizar o procedimento com seus médicos originais. Também no Einstein foram realizados tratamentos fisioterápicos em 135 casos. Os pacientes da fisioterapia tinham, em média, um índice de dor de 6,18 (onde 0 é sem dor e 10 é uma dor insuportável) e

com o tratamento melhoraram para um índice de 3,18. Já os pacientes cirúrgicos apresentaram uma média de dor inicial de 7,40 e com a cirurgia esse índice caiu para 1,80 após seis meses. Cuidado mesmo após a alta hospitalar Com a finalidade de acompanhar a evolução e os resultados dos tratamentos realizados no Einstein, foi criado também o Programa de Desfechos. Trata-se de um acompanhamento após o período de internação com foco na readaptação e reabilitação do paciente. As informações são coletadas por meio de formulários eletrônicos e contatos telefônicos. Todos os questionários aplicados são validados com as especialidades médicas envolvidas e só são considerados após o consentimento do paciente ou responsável. “A forma como é conduzida cada fase do processo terapêutico possibilita uma percepção de confiança que envolve equipe médica e multidisciplinar assistencial, o paciente e a família. A construção de uma inteligência voltada para o controle de todo processo curativo permite intervenções mais assertivas e ágeis, contribuindo, inclusive, para mudanças da prática ainda durante o período de internação, o que pode impactar positivamente na qualidade de vida do paciente”, reforça o Dr. Renato Carrera, médico do setor de Qualidade Médica.


Especialidades estratégicas Novos projetos em Ortopedia e Cirurgia Integração de práticas e novas tecnologias permitirá a realização de procedimentos inéditos no Brasil “Os desafios do Programa Einstein de Ortopedia e Reumatologia para o ano de 2012 são vários. Em relação ao Projeto Coluna temos como objetivos a permanência da qualidade apresentada até o momento e o aumento de acesso ao nosso projeto. Desta maneira, poderemos contribuir significantemente para um maior número de pacientes. Temos também o desafio de expandir este modelo para outras subespecialidades, como as patologias do joelho, quadril e outras articulações. Além disso, está em pauta a criação de um centro de excelência para patologias da coluna vertebral, com uma área física exclusiva para o atendimento de pacientes portadores destas patologias. Com esse centro de excelência, todos os cuidados para os pacientes e também os profissionais envolvidos estarão num mesmo local, o que melhora a resolução dos casos e a qualidade do serviço prestado. A diminuição do tempo de permanência no hospital para os pacientes cirúrgicos também é um desafio importante, uma vez que existe suficiente comprovação na literatura científica que um menor tempo de permanência hospitalar está diretamente rela cionado com a melhora funcional do paciente”. Dr. Mario Ferretti Filho, gerente médico do Programa Einstein de Ortopedia e Reumatologia

“O Programa Einstein de Cirurgia é um dos mais novos entre os programas de especialidades estratégicas, estabelecido em 2009. Trabalha em matriz e de forma integrada com o Centro Cirúrgico, oferecendo 30 salas que acolhem cerca de 3.000 procedimentos por mês. Os destaques para 2012 são o Centro de Excelência em Cirurgia Robótica e o Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein. O Einstein tem hoje o maior movimento de cirurgia robótica no Brasil, registrando mais de 450 cirurgias em 2011, com um sistema de acompanhamento de desfechos para analisar os resultados clínicos em médio e longo prazo. Esse sistema irá gerar estudos inéditos sobre a cirurgia robótica no Brasil, incluindo estudos de custo efetividade. Em outubro, teremos também o 1º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica, além do lançamento do Atlas de Cirurgia Robótica. O Centro de Cirurgia da Obesidade Einstein está reformulando o seu serviço e irá lançar um novo produto, sob a forma de procedimento gerenciado, que permitirá um acompanhamento de pacientes desde antes da cirurgia até um período posterior, seguindo as recentes recomendações internacionais. Vale o destaque, ainda, para a nova sala híbrida programada para iniciar o funcionamento a partir do final deste ano e que deve impulsionar várias especialidades cirúrgicas, com integração de práticas e de novas tecnologias, incluindo um novo sistema robótico para a realização de grandes cirurgias cardíacas, vasculares e torácicas. Esse novo sistema permitirá a realização de procedimentos inéditos no Brasil, além de gerar conhecimento por meio de linhas de pesquisa específicas”. Dr. Paulo Marcelo Zimmer, gerente médico do Programa Einstein de Cirurgia


Transplantes Einstein realiza primeiro transplante multivisceral do Brasil Einstein dá mais um passo histórico e amplia as possibilidades para quem depende desse tipo de cirurgia Por se tratar de um procedimento de alta complexidade, pela questão imunológica, metabólica e técnica cirúrgica, poucos centros hospitalares do mundo reúnem condições para realizar um transplante multivisceral. O Hospital Israelita Albert Einstein entrou para a lista desses hospitais em abril deste ano. “Ter sido realizado no Einstein o primeiro caso brasileiro de sucesso é um fato digno de comemoração, confirmando nossa liderança no setor”, celebra o Dr. Alberto Hideki Kanamura, diretor do Instituto Israelita de Responsabilidade Social Albert Einstein, ao qual se subordina o Programa Integrado de Transplante de Órgãos do Einstein. Ainda não se espera que este tipo de transplante se torne rotineiro, mas é um primeiro passo para que outros pacientes possam se beneficiar no futuro. Para o Ministério da Saúde, que até agora autorizou a realização de poucos transplantes desse tipo no Brasil, este é um procedimento de exceção, que ainda precisa ser avaliado quanto a sua incorporação no rol dos procedimentos médicos. O transplante multivisceral, considerado como alternativa de tratamento para várias doenças em outros países, deve apresentar no Brasil uma demanda anual semelhante, com 2 a 3 pacientes em cada 1 milhão de habitantes. Dessa

forma, pode haver aproximadamente 600 potenciais candidatos a este tipo de transplante por ano no Brasil. O Ministério da Saúde fará uma avaliação dos resultados dos transplantes realizados no Einstein após cerca de dois anos de atividades e isso pode ser uma grande evolução no campo dos transplantes no Brasil. “Até então não havia este tipo de transplante no Brasil e por isso não existia lista de espera. A medicina brasileira passa a contar com esta modalidade terapêutica para um grupo de pacientes que, a partir de agora, poderá se beneficiar com o transplante multivisceral”, explica o cirurgião responsável pela equipe de Transplante de Fígado e Multivisceral do Einstein, Dr. Ben-Hur Ferraz Neto. Com esse tipo de transplante os pacientes passam a contar com um tratamento que apresenta 70% de chances de sobrevida. Sem o transplante, pacientes que têm indicação para esse tipo de tratamento possuem mais de 80% de risco de morte. Além de todos os benefícios para o paciente, os profissionais que vêm se preparando por meio de treinamentos específicos para este tipo de tratamento médico ampliam seus conhecimentos, contribuindo, assim, com o aprimoramento da medicina como um todo.

Programa Integrado de Transplantes de Órgãos Órgão

Número de transplantes desde 2002

Fígado

1.324

Multivisceral

1

Rim

739

Pâncreas

61

Pâncreas/rim

147

Coração

38

Pulmão

10 2.320

Considerando os transplantes realizados até 22/6/2012 em pacientes particulares e atendidos pelo SUS.

Programa Integrado de Transplantes de Órgãos Órgão

Número de consultas ambulatoriais 2010

2011

Fígado

7.780

9.974

Rim

6.622

7.312

871

1.412

36

60

Pâncreas/rim

586

831

Coração

426

372

Fígado/rim

222

492

16.541

20.453

Pulmão Pâncreas


Centro de Medicina Intervencionista Nova estrutura e integração entre especialidades reforçam excelência do Einstein Ampliação da estrutura existente proporciona condições para que os procedimentos realizados se tornem referência brasileira O Hospital Israelita Albert Einstein inaugurará em breve o Centro de Medicina Intervencionista, um projeto vanguardista de convergência multidisciplinar em técnicas e tecnologias minimamente invasivas. Haverá dois braços independentes, porém sinérgicos, na composição inicial do núcleo: o Centro de Intervenção Cardiovascular e o Centro de Intervenção Guiada por Imagem. “Estamos quadruplicando as agendas e as salas, oferecendo disponibilidade imediata para os atendimentos emergenciais e com essa estrutura seremos o único hospital brasileiro a contar com dois equipamentos de ponta: o Artis zeego e o Artis zee Biplane system, antecipa Marco Antônio Perin, gerente médico de Intervenção Cardiovascular do Einstein. Esse novo espaço amplia de maneira bastante significativa as possibilidades de intervenção, com mais segurança, maior ín-

dice de sucesso e menor índice de complicações. Além disso, as salas próprias para preparo e pós-intervenção proporcionarão mais conforto aos pacientes. Para os profissionais, toda essa tecnologia também traz vantagens como segurança e resultados mais precisos. “O Centro de Medicina Intervencionista trará maior agilidade nos procedimentos e maior segurança para os pacientes, em um ambiente integrado de exame e recuperação”, destaca Marcia Makdisse, gerente médica do Programa Einstein de Cardiologia. Centro de Intervenção Guiada por Imagem A criação do Centro de Intervenção Guiada por Imagem também atende a proposta de integração entre especialidades, melhorando e adequando todos os processos e a capacidade de atendimento do Hospital. Com a finalização das obras prevista para o final

de 2012, o projeto é dedicado à prática de procedimentos minimamente invasivos. “Como diferenciais, teremos um centro de patologia in loco, permitindo maior exatidão nos procedimentos de biópsias percutâneas, além de uma recuperação pósanestésica dedicada, integrada fisicamente ao Centro, que possibilita um fluxo mais seguro e confortável no atendimento perioperatório”, explica o Dr. Rodrigo Gobbo Garcia, coordenador médico do Centro de Intervenção Guiada por Imagem. Para a gestão de casos complexos que exijam analgesias mais potentes, o Centro de Intervenção Guiada por Imagem terá o suporte de um time de especialistas em dor. As salas serão equipadas com monitores digitais conectados aos diversos centros de informação do Hospital, provendo em tempo real todos os dados clínicos, laboratoriais e imaginológicos dos pacientes.

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