Informativo Einstein - Edição 28

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INFORMATIVO EINSTEIN Boletim bimestral para o Corpo Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein

Julho/Agosto

28

2012

Nossa mensagem Evoluir para atender cada vez melhor Em 2012, o Hospital Israelita Albert Einstein celebra os 25 anos da realização do primeiro transplante de medula óssea. Foram centenas de pacientes atendidos, cada um com uma história diferente de superação. Em comum, a confiança em um Corpo Clínico altamente qualificado, que busca soluções para promover um atendimento cada vez mais humano a essas pessoas.Nesse período, acompanhamos de perto e participamos da evolução tecnológica e científica que se deu em torno desse procedimento. Recentemente, tivemos a inauguração da Unidade de Terapia Semi-intensiva Neurológica, que reforça a posição do Einstein como referência para o protocolo de AVC e tratamento de doenças neurológicas. São seis leitos que contam com uma equipe multidisciplinar especializada 24 horas por dia. A tecnologia também nos ajuda a estar perto de quem mais precisa. Por meio da telemedicina, a expertise do Einstein chega à rede pública de saúde, oferecendo uma possibilidade de atendimento compartilhado em casos de emergência e internação.

Veja também nesta edição EDUCAÇÃO Einstein oferece diversas oportunidades de atualização

SUSTENTABILIDADE Processadores de resíduos orgânicos dispensam elementos químicos

TRANSPLANTES Primeiro transplante de medula óssea completa 25 anos

SEMI-INTENSIVA NEUROLÓGICA

Essas são algumas medidas que mostram a preocupação do Einstein com a melhoria constante de seus processos, buscando atender nossos pacientes com a excelência que eles merecem. Nesse sentido, o Corpo Clínico é uma peça fundamental para essa trajetória de sucesso.

Boa leitura!

TELEMEDICINA

Claudio Luiz Lottenberg

Presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein

Unidade recém-inaugurada já atendeu 17 pacientes

Tecnologia leva qualidade Einstein a hospitais públicos

PROGRAMA DESFECHOS Acompanhamento após alta avalia qualidade de vida dos pacientes


Educação Einstein oferece diversas oportunidades de atualização Programas incentivam especialização e capacitação do Corpo Clínico Pesquisas revelam que a medicina é renovada, em média, 5% ao ano. Esse indicador mostra que acompanhar o desenvolvimento científico e estar atualizado com as mais novas tecnologias, medicamentos e procedimentos são partes fundamentais do trabalho de um médico. Para incentivar e facilitar essa incessante busca por formação, o Hospital Israelita Albert Einstein conta com diversos programas nos campos de ensino e pesquisa. A Diretoria Clínica é responsável pela promoção e divulgação de fóruns, nos quais o Corpo Clínico se reúne para debater as tendências e desafios de cada especialidade. Em cada um desses 20 fóruns, um grupo de médicos voluntários se dedica a detectar e refletir sobre questões do dia a dia da prática médica, propondo novos protocolos que serão difundidos aos mais de 5.700 membros do Corpo Clínico do Einstein. Entre as comissões médicas, nove estão envolvidas com a difusão e a divulgação de conhecimento. São elas: Prontuário do Paciente, Normas e Qualidade em Hemoterapia, Óbitos, Farmácia e Terapêutica, Controle de Infecção Hospitalar, Intra-hospitalar, Transplante, Normas e Qualidade em Terapia Nutricional, Bioética e Qualidade em Anestesia. “A cada ano são divulgados novos medicamentos, conceitos e interpretações. Por isso, é necessário que o médico tenha uma atualização frequente para o exercício de sua prática profissional”, destaca o Dr. Victor Nudelman, diretor clínico do Hospital Israelita Albert Einstein. Ensino e Pesquisa O Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein também desenvolve ações de incentivo à educação, por meio de programas como a Educação Médica Continuada. A iniciativa chega ao 10º ciclo anual, com a missão de estabelecer, promover e consolidar padrões educacionais para que o médico se desenvolva profissionalmente e aprimore a sua atividade clínica.

Ao participar de ações como congressos, cursos, publicações, atividades didáticas, normas e protocolos, o médico recebe uma pontuação diferenciada por atividade. Ao atingir o mínimo de 50 pontos, eles podem ser incorporados ao Programa de Relacionamento com Corpo Clínico, impactando diretamente na segmentação e benefícios recebidos pelo profissional. No ciclo de 2011, cerca de dois mil médicos obtiveram essa pontuação. “O que era um programa de educação já está incorporado ao Corpo Clínico, faz parte da cultura do médico do Einstein”, comenta o Dr. Julio Cesar Martins Monte, gerente responsável pela Educação Médica Continuada. “Vamos estender e abrir este portfólio para as mais variadas especialidades. Nosso objetivo é


Sustentabilidade que o médico obtenha conhecimento sem precisar sair do hospital”, complementa. O braço de Ensino oferece diferentes modalidades de capacitação. Uma delas são treinamentos curtos, que permitem uma atualização mais específica e intensiva. Outra são cursos de maior duração, que contam com a estrutura do Centro de Simulação Realista e do Centro de Experimentação e Treinamento em Cirurgia. Há também cursos de especialização com carga de 360 horas. Com exceção dos treinamentos, as formações são abertas também ao público externo. No Centro de Experimentação e Treinamento em Cirurgia, a formação tem como foco os procedimentos invasivos em áreas como cirurgia, terapia intensiva, emergências médicas e anestesiologia, dentre outras. No Centro são realizados cursos e treinamentos voltados aos públicos externo e interno do Einstein, assim como a programas de residência médica e ações de responsabilidade social, que envolvem a formação de médicos da rede pública de saúde. Há desde programas mais abrangentes até os customizados. “À medida que o conhecimento avança, os médicos têm necessidades cada vez mais específicas”, pontua o Dr. Alexandre Holthausen Campos, pesquisador e responsável pelo Centro de Experimentação e Treinamento em Cirurgia. Segundo Felipe Spinelli de Carvalho, Diretor de Ensino, os investimentos nessa área contemplam uma nova Unidade de ensino na Avenida Paulista que inicia as atividades em setembro, a ampliação constante do número de cursos oferecidos e um engajamento cada vez maior do Corpo Clínico do Einstein. “Nosso maior desafio é conciliar as estratégias institucionais, como a formação contínua do médico, englobando a gestão e a liderança e mantendo o foco técnico de cada especialidade”, ressalta.

Processadores de resíduos orgânicos dispensam elementos químicos Com capacidade para processar até 800 kg por dia, equipamentos reduzem em até 75% o volume e o peso dos resíduos

O Hospital Israelita Albert Einstein adquiriu dois novos redutores de resíduos orgânicos, responsáveis pela transformação de restos alimentares gerados diariamente. O primeiro equipamento tem capacidade para processar 300 kg de resíduos por dia e foi instalado no setor de Nutrição. O segundo será alocado na Central de Resíduo após a conclusão de uma reforma prevista para a segunda quinzena de novembro. Com capacidade de processamento diário de 500 kg, esta será a maior máquina de processamento de resíduos orgânicos do Brasil. “A previsão é que sejam feitas parcerias para destinar o composto orgânico gerado nesse processo para a utilização como adubo em hortas”, antecipa Marcia Galluci Pinter, coordenadora de Meio Ambiente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. A tecnologia utilizada reduz em até 75% o volume e o peso dos resíduos sem a adição de produtos químicos, evitando a propagação de microorganismos por aquecimento e inibindo a liberação de odores. O bom funcionamento dos processadores depende do descarte correto dos materiais no sistema de coleta seletiva – especialmente do plástico – para que a composição do material orgânico não seja alterada durante o processamento.


Transplantes Primeiro transplante de medula óssea completa 25 anos Mais de 800 procedimentos já foram realizados no Einstein Em 1987, era inaugurada a área de Transplante de Medula Óssea do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesses 25 anos o setor cresceu, passando de 1 para 14 leitos dedicados, e realizou cerca de 800 procedimentos. No início, era possível realizar apenas o chamado transplante autólogo, isto é, o próprio doador era o receptor das células. Com a evolução técnica, outros procedimentos passaram a ser viáveis, como o alogênico (entre pessoas diferentes e compatíveis), a partir de cordão umbilical e, até mesmo, entre pessoas de compatibilidade parcial. “Além do banco de cordão umbilical e processamento de células para transplante de medula óssea, este ano estamos importando um equipamento para executar um maior número de transplantes haploidênticos – entre pessoas não totalmente compatíveis ou metade idênticas –, permitindo que quase sempre se encontre um doador compatível em caso de necessidade”, relata Dr. Nelson Hamerschlak, coordenador médico do Instituto de Oncologia e Hematologia do Einstein e responsável pela Unidade de Transplantes de Medula Óssea. Entre as evoluções técnicas na execução dos transplantes, o destaque também vai para a otimização de medicamentos que podem destruir a medula doente. Atualmente, a dosagem das drogas usadas no transplante de medula óssea é realizada de forma pioneira no Brasil pelo Einstein. Outras inovações realizadas nesses últimos 25 anos são o uso de melhores profilaxias e tratamentos de infecções, aprimoramento do controle da rejeição e os recursos de terapia intensiva. Nova área dedicada Há dois anos foi criada uma nova área para os transplantes no hospital, que conta com uma estrutura de alta tecnologia. O rigoroso controle de contaminação permite baixos índices de infecções, comparáveis aos melhores centros de oncologia do

mundo. O sistema exclusivo de tratamento da água é uma dessas medidas. Com a instalação de filtro de alta eficiência e pressão positiva também em corredores e na área de convivência, os pacientes não precisam ficar mais restritos ao leito, conferindo ao tratamento um caráter ainda mais humanizado. Claudia Laselva, gerente da Clínica Médica Cirúrgica e dos Serviços de Apoio Assistencial, destaca como um dos diferenciais do Einstein a formação de uma equipe multiprofissional extremamente qualificada e integrada. “São médicos, enfermeiros, farmacêuticos, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos e dentistas que atuam de acordo com um protocolo de segurança e qualidade para atender o paciente da melhor forma”, aponta. Os desafios para o desenvolvimento dessa prática ainda são grandes no Brasil. Médico da sessão de Microbiologia do Laboratório Clínico do Einstein e membro da equipe de transplantes de medula óssea, Jacyr Pasternak reforça a necessidade de investir em estrutura e recursos humanos em todo o país. “Para fazer o transplante com organização e segurança, não é importante apenas o investimento em máquinas ou prédios, mas principalmente em profissionais de saúde e recursos de laboratório. Houve investimento, mas precisa haver mais. No Brasil, de forma geral, houve alguma ampliação, mas ainda falta lugar para transplantar”, avalia o médico.


Banco de sangue O número de centros de transplante no Brasil vem crescendo progressivamente. Há mais de 2,7 milhões de doadores cadastrados no Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea (Redome), sistema nacional coordenado pelo Instituto Nacional de Câncer. José Mauro Kutner, gestor médico do setor de Hemoterapia, assinala que, do ponto de vista do Banco de Sangue, a grande evolução é no sentido da manipulação desse material em laboratório. “O transplante de medula foi muito importante para o Banco de Sangue porque nos obrigou a aprender novas técnicas de como trabalhar com este material e nos envolvermos com todo o processo”, afirma.

25 ANOS DE PIONEIRISMO 1º transplante autólogo e 1º transplante alogênico

1987

Em 2011, um suplemento inteiro da revista Einstein foi desenvolvido pelo grupo de transplantes de medula óssea. Nos últimos dois anos, nove trabalhos foram publicados em revistas internacionais de alto impacto.

Marcos na história do transplante de medula óssea no Einstein

1º simpósio internacional

1994

Produção científica A equipe de transplantes de medula óssea do Hospital Israelita Albert Einstein produziu e publicou mais de 200 trabalhos científicos, apresentados em congressos nacionais e internacionais. Um dos destaques foi o trabalho sobre transplantes de medula óssea em doenças auto-imunes, que venceu o Prêmio Abril Saúde de 2009.

1º transplante para doença auto-imune

1996

1º transplante de cordão umbilical

1997

1º transplante em esclerose múltipla e lúpus eritematoso sistêmico

1º transplante de duplo cordão

1999

2004


Semi-intensiva Neurológica Unidade recém-inaugurada já atendeu 17 pacientes Equipe multidisciplinar especializada garante melhor atendimento a casos cirúrgicos e de emergência Ao todo são quatro enfermeiros, nove técnicos de enfermagem, quatro fisioterapeutas e dez neurologistas que se revezam 24 horas por dia, sete dias por semana. Na primeira quinzena de julho, 17 pacientes foram atendidos na Unidade. “Está comprovado que centros de tratamento especializados em fase aguda de AVC têm melhores resultados do que unidades gerais de internação. A Semi-intensiva Neurológica é parte de uma série de ações contínuas que tornam o Einstein referência para o protocolo de AVC, colocando-o na vanguarda no tratamento de doenças neurológicas”, declara o Dr. Fernando Morgadinho, gerente médico do Programa Einstein de Neurologia.

O Hospital Israelita Albert Einstein inaugurou, em junho, a Unidade de Terapia Semi-intensiva Neurológica. São seis leitos que contam com modernos equipamentos de telemetria e têm como seu mais importante recurso a atuação de uma equipe altamente especializada em neurologia dedicada a esses pacientes. “O Einstein é acreditado para atender, dentro dos padrões internacionais, pacientes com acidente vascular cerebral (AVC) e necessitava de uma área específica para acolher esses casos após os primeiros cuidados do pronto atendimento. Hoje, temos essa unidade neurológica com especialistas que foram treinados também para oferecer cuidados avançados”, relata o Dr. Eliezer Silva, gerente médico de Pacientes Graves.

Segundo Monique Bueno Alves, enfermeira gerenciadora de Práticas Assistenciais do programa, a possibilidade de alocação separadamente de pacientes em condições críticas e agudas por especialidade garante ainda melhores desfechos clínicos, além de um menor tempo de internação e maior eficiência para utilização dos recursos humanos e materiais. “Esse projeto está alinhado às diretrizes estratégicas de expandir as atividades hospitalares e de medicina diagnóstica, aperfeiçoar o relacionamento com o Corpo Clínico e criar um ambiente de trabalho estimulante e motivador que contribua para a melhoria permanente do desempenho individual e das equipes”, ressalta. À medida que o Einstein se especializa cada vez mais em cuidar de pacientes com diagnósticos complexos, cresce a necessidade da Unidade de Terapia Semi-intensiva. A perspectiva é que o número de leitos destinados à neurologia continue crescendo, saltando de seis para 12 no próximo ano.


Telemedicina Tecnologia leva qualidade Einstein a hospitais públicos Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch é o primeiro a receber parceria, que será estendida a 16 hospitais até o final de 2014 A Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein ampliou a oferta de telemedicina em uma parceria entre o Instituto Israelita de Responsabilidade Social Albert Einstein e o Ministério da Saúde, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (ProadiSUS). “Vamos fazer a expertise e a qualidade Einstein chegar a hospitais que tenham grandes demandas e poucos recursos”, aponta o Dr. Milton Steinman, coordenador do Programa Einstein de Telemedicina. Em São Paulo, o Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch, localizado no bairro de Jardim Ângela, recebe, desde maio, o suporte do Einstein para as equipes da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e da Unidade de Pronto Atendimento. Acompanhando os pacientes do hospital público à distância, a equipe formada por 12 médicos plantonistas do Einstein pode intervir em processos de rotina e casos de emergência, tais como traumatismo craniano e infarto.

gerente médico de Pacientes Graves do Hospital Israelita Albert Einstein. Um dos casos de atendimento do Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch que já pôde ser acompanhado por telemedicina foi o de um paciente com acidente vascular cerebral (AVC), para quem o neurologista de plantão do Einstein indicou o protocolo de trombólise. Antes da telemedicina, esse procedimento de alto risco não era realizado no hospital municipal, que não conta com neurologistas de plantão para indicá-lo.

Dra. Ana Helena Vicente Andrade, líder da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch

Além da troca de informações com os médicos e a visualização do paciente, é possível compartilhar diagnósticos realizados por imagem. “Nosso modelo prevê mais do que a segunda opinião. Os médicos podem acompanhar os pacientes 24 horas por dia e intervir no momento exato do atendimento”, ressalta o Dr. Eliezer Silva,

A telemedicina pode também evitar a transferência do paciente para um hospital de maior complexidade, pois oferece prontamente a avaliação de um especialista. “Essa medida teve um impacto muito grande em nossos índices de permanência e mortalidade”, observa a Dra. Ana Helena Vicente Andrade, líder da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch.

Até o final do ano, mais três hospitais públicos das cidades de Manaus (AM), João Pessoa (PB) e Brasília de Minas (MG) devem ser incorporados ao Programa Einstein de Telemedicina. Para o final de 2014 a meta é ter 16 hospitais comunicados em todo o país.


Programa Desfechos Acompanhamento após alta avalia qualidade de vida dos pacientes Informações de cerca de 1.300 pacientes são levantadas por formulários eletrônicos, cartas e ligações Implementado pelo Grupo de Qualidade da Diretoria de Prática Médica no final de 2010, o Programa Desfechos tem como objetivo acompanhar e colher informações sobre resultados clínicos e qualidade de vida de pacientes que recebem alta do Hospital Israelita Albert Einstein. A atuação dessa célula é incorporada aos programas estratégicos e áreas que necessitam centralizar as informações sobre o acompanhamento dos pacientes. Atualmente, são atendidos os programas de Ortopedia e Reumatologia, Cirurgia, Neurologia, Cardiologia e Oncologia, com projetos específicos de cada um deles. De acordo com o Dr. Renato Carrera, coordenador médico de Desfechos, a participação do Corpo Clínico nesse programa é fundamental, à medida que contribui para a sensibilização dos pacientes para fornecer as informações necessárias para o acompanhamento. “É muito importante termos contato

com os resultados clínicos e de qualidade de vida do paciente, em diferentes momentos, mesmo após o término do tratamento estabelecido. Esse contato abre uma nova frente de relacionamento e aproxima ainda mais o paciente da instituição”, ressalta Carrera. A equipe operacional do Programa Desfechos é formada por duas enfermeiras e uma monitora de enfermagem. As informações são levantadas pela equipe por meio de formulários eletrônicos, cartas e ligações telefônicas. Foram cerca de 1.300 pacientes seguidos ou em seguimento até junho de 2012. Parceria Uma das parcerias efetuadas pelo Programa Desfechos é com o seguimento dos pacientes submetidos a prostatectomia robótica. O primeiro contato é feito pelos enfermeiros da Unidade de Internação antes mesmo da cirurgia, no qual o paciente responde questionários referentes à qualidade de vida. É nesse momento que a enfermeira gerenciadora de

Práticas Assistenciais do Programa Einstein de Cirurgia também visita o paciente para apresentar o protocolo gerenciado e tirar eventuais dúvidas ele tenha sobre o programa. Feito o procedimento, o acompanhamento em parceria com a célula de desfechos é feito após 30, 60 e 90 dias e também depois de 6, 12 e 18 meses. Desde a implementação, em agosto de 2011, 150 pacientes passaram pelo processo. “Os pacientes ficam muito satisfeitos em saber que o Einstein tem esse cuidado pós-alta com eles”, ressalta Ana Vasconcelos, enfermeira gerenciadora de Práticas Assistenciais do Programa Einstein de Cirurgia. Segundo o Dr. Renato Carrera, a perspectiva é que essa iniciativa cresça ainda mais. “Acreditamos na expansão natural, tanto do número de pacientes quanto de produtos próprios para cada programa, assim como dos demais programas e áreas ainda não contempladas pelo programa”, afirma o médico.

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