Informativo Einstein - Edição 31

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INFORMATIVO EINSTEIN Boletim bimestral para o Corpo Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein

Janeiro/Fevereiro

Nossa mensagem Compartilhando bons resultados É muito gratificante constatar que nossos esforços diários para oferecer ao paciente um serviço de excelência podem ser confirmados por resultados concretos. Com propostas para trazer mais eficiência aos processos, o Programa Fluxo do Paciente chega ao terceiro ano, focado em encontrar oportunidades de otimização de tempo e recursos. A partir da adoção de medidas que agilizam os processos de admissão e alta do paciente, foram obtidos 55 leitos virtuais, um número que reflete maior rapidez e qualidade do atendimento. Os indicadores do controle de infecção hospitalar também são expressivos e mostram que a aderência do Corpo Clínico aos protocolos de segurança do paciente é cada vez maior. Reforçando nossa vocação para os procedimentos de alta complexidade, todos os processos ligados ao transplante de medula óssea foram acreditados pela Foundation for the Accreditation of Cellular

Therapy (FACT), um reconhecimento vindo da mais importante instituição de certificação de terapia celular do mundo e que muito contribuiu para que pudéssemos integrar ainda mais as equipes envolvidas neste programa.

Somos reconhecidos como uma instituição de ponta não apenas porque temos os melhores processos, mas também porque procuramos melhorálos sempre e cada vez mais. Compartilhar essas conquistas com o Corpo Clínico é também uma forma de agradecer aos médicos que estão à frente da prática assistencial pelo comprometimento com a excelência da nossa instituição. Muito obrigado e boa leitura, Claudio Luiz Lottenberg

Presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein

2013

Veja também nesta edição Eficiência Novos processos melhoram fluxo do paciente

Certificação Transplante de medula óssea recebe acreditação da FACT

Controle de infecção Einstein obtém melhora nos indicadores de infecção hospitalar

Produção científica Einstein oferece estrutura completa para o pesquisador

Diagnósticos de saída Prontuário é fonte de dados clínicos

Sustentabilidade Programa garante destino correto para resíduos eletrônicos

Programa Einstein de Neurologia Novos centros para doenças da memória e desmielinizantes

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Eficiência Novos processos melhoram fluxo do paciente 55 leitos virtuais foram obtidos com implementação de novas rotinas

O acompanhamento dos indicadores do fluxo do paciente está permitindo ao Einstein melhorar cada vez mais processos e rotinas. O Programa Fluxo do Paciente avalia 64 indicadores, que cobrem todo o período de permanência do paciente na instituição, desde a admissão, passando pela terapêutica, até a alta médica. Com as medidas tomadas a partir da análise dos dados, o Einstein busca equalizar a relação entre demanda e capacidade, aumentando a segurança do paciente e assegurando que todos recebam o cuidado certo, no lugar certo e na hora certa, diminuindo o tempo médio de permanência e ganhando em giro de leitos. Com essas ações, em 2012 foram obtidos 55 leitos virtuais. Segundo Claudia Laselva, gerente de Pacientes Internados e Apoio Assistencial, o programa contribui também para uma maior integração entre os trabalhos das equipes médica e multidisciplinar. “O staff trabalha de uma maneira menos sobrecarregada, com menos estresse e maior previsibilidade nas ações”, destaca. Nesse cenário, o médico tem um papel importante em todo o ciclo, antes ainda de o paciente dar entrada na instituição, quando é feito o agendamento de cirurgias e procedimentos. É imprescindível fornecer as informações de entrada do paciente em tempo hábil para que o Einstein possa se programar para atendê-lo da melhor maneira possível. A autorização prévia e o pré-cadastro para internação são medidas que permitem maior agilidade para a admissão, facilitando o contato com as fontes pagadoras. A alta é outro momento em que a participação do médico é fundamental e o preparo tem início ainda na fase de tratamento. É preciso identificar questões de cunho pessoal ou social que possam interferir na saída do paciente do hospital. Ao médico cabe municiar o paciente e a sua família com todas as orientações e informações sobre os cuidados a serem tomados após a alta. Horário de alta Os primeiros horários do dia são considerados “nobres” para as cirurgias. Quando o primeiro procedimento cirúrgico do dia

atrasa, há impacto sobre toda a agenda, o que pode comprometer o atendimento e a alocação não só daquele, mas dos demais pacientes agendados para determinada data. Um dos principais desafios que a análise dos indicadores do Programa coloca é o de que a alta seja dada pelo médico antes das 9 horas da manhã. Quanto mais cedo o leito estiver liberado, mais rapidamente ele poderá ser destinado a outro paciente em processo de admissão. Além do ganho de tempo, outro benefício importante que a alta dada no momento certo permite é a possibilidade de alocar o paciente na unidade de internação correta, de acordo com a especialidade do procedimento a ser realizado. Torna-se menor a utilização de unidades de retarguarda quando, por exemplo, um paciente ortopédico é internado na Neurologia. “Ao alocar o paciente na especialidade correta, o médico pode contar com uma equipe multidisciplinar especializada, o que contribui para a qualidade do atendimento”, afirma Claudia Laselva. Ao incorporar protocolos de prática médica aos indicadores, o médico também ganha em segurança. “Ele sabe se está em uma prática boa, se a prática dele é comparável com os pares em um mesmo ambiente”, declara o Dr. Oscar Pavão, diretor de Prática Médica. “Com uma maior eficiência, o Einstein vai ter oportunidade de fazer mais e melhor”, complementa. A equipe envolvida no Programa ainda enxerga muitas oportunidades. Um exemplo é a implementação do prontuário eletrônico, que promete facilitar o compartilhamento de informações sobre o paciente e a tomada de decisão pelo médico. A desospitalização é outro aspecto que pode ser mais explorado. Há ferramentas e estratégias que garantem, com toda a segurança e o apoio de profissionais de saúde, uma assistência segura ao paciente em sua própria casa.


Indicadores do Programa Fluxo do Paciente Tempo médio de espera para internação, desde o atendimento até a alocação em um leito 2010

1h42min

2012

50min

Tempo médio de espera por leito para pacientes no Pronto Atendimento 2010

2h37min

2012

1h04min

Agendamento de pacientes para internação clínica 2012

51%

Meta para 2013

70%

Tempo médio de permanência em procedimentos gerenciados 2010

1,79 dias

2012

1,69 dias 1,5 dias

Meta para 2013

Atraso para início de cirurgias no primeiro horário 2012

42min

Meta para 2013

30min

Cancelamento de cirurgia no primeiro horário 2010 2012

16% 8%

Alta antes das 9h 2012 Meta para 2013

11% 50%

Certificação Transplante de medula óssea recebe acreditação da FACT

Einstein é o primeiro hospital da América Latina a ser reconhecido pela mais respeitada instituição certificadora da área de terapia celular do mundo Os processos envolvidos nos transplantes de medula óssea realizados no Einstein foram certificados pela Foundation for the Accreditation of Cellular Therapy (FACT), a mais respeitada instituição certificadora na área de terapia celular do mundo. O Einstein é o primeiro hospital da América Latina a obter essa acreditação. “Com procedimentos cada vez mais complexos, como transplantes com doadores não aparentados, cordão umbilical e transplantes haploidênticos, a necessidade de gerenciar a qualidade torna-se ainda maior”, destaca Nelson Hamerschlak, coordenador médico do Instituto de Oncologia e Hematologia. O processo de acreditação durou três anos. Para atender às rigorosas especificações, foram realizados ajustes contínuos, como treinamento de recursos humanos, adequação de protocolos e mensuração de dados. “Mesmo tendo outras acreditações importantes, a do FACT nos deu uma visão diferente sobre nossas rotinas. Tivemos que nos adaptar aos critérios e isso melhorou os nossos processos”, pontua José Mauro Kutner, gerente médico do serviço de Hemoterapia. Para Andreza Feitosa Ribeiro, gerente médica do Instituto de Oncologia e Hematologia, a certificação do FACT se destaca por oferecer uma avaliação integrada da assistência médica. “O diferencial dessa certificação é que ela observa como a parte clinica interage com a parte diagnóstica, laboratorial, de coleta e avaliação do doador. Isso exige que diferentes áreas de excelência trabalhem de forma harmoniosa, com o olhar voltado para o transplante”, ressalta.


Controle de infecção Einstein obtém melhora nos indicadores de infecção hospitalar

Resultados refletem comprometimento do Corpo Clínico com a segurança do paciente Os resultados de 2012 dos indicadores de infecção hospitalar do Einstein mostram um comprometimento cada vez maior do Corpo Clínico com a segurança do paciente. “A participação do médico nesses indicadores pode ser direta, por meio da prática, ou indireta, por meio da liderança”, destaca o Dr. Sidney Klajner, vice-presidente da Diretoria Eleita da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. Os casos de infecção da corrente sanguínea associada a cateter venoso central caíram 40,15% em relação a 2011. A ocorrência de infecção do trato urinário associada à sonda vesical diminuiu 53,23%, quando comparada ao ano anterior. No mesmo período, os registros de infecção do sítio cirúrgico em cirurgias limpas obtiveram uma redução de 19,05%. O índice de pneumonia associada à ventilação mecânica permaneceu praticamente estável (veja gráfico) . A higienização das mãos é realizada por 74,9% de todos os profissionais do hospital, mas ainda apresenta um desafio no que se refere à aderência do

Indicadores do controle de infecção

Infecção da corrente sanguínea associada a cateter venoso central (por 1.000 cateteres venosos centrais/dia) 2011 2012

1,32 0,79

Infecção do trato urinário associada à sonda vesical (por 1.000 sondas vesicais/dia) 2011 2012

3,1 1,45

Pneumonia associada à ventilação mecânica (por 1.000 ventiladores mecânicos/dia) 2011

1,5

2012

1,43

Infecção do sítio cirúrgico em cirurgia limpa (por 1.000 cirurgias limpas) 2011 2012

0,21 0,17


Corpo Clínico. “O consumo de gel alcóolico na instituição foi semelhante ao de 2009, quando houve a pandemia da Gripe A”, pontua a Dra. Luci Correa, coordenadora médica do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar. Porém, apesar da melhora com relação a 2011, é consenso que a higienização das mãos é o indicador que apresenta o maior desafio para este ano. Para cada um dos indicadores, foram estabelecidas ações específicas. “Estamos exigindo os cateteres venosos centrais sejam inseridos pela equipe com técnica asséptica, com a utilização de luva, avental, máscara e gorro, além de campos grandes estéreis no paciente”, explica o Dr. Jacyr Pasternak, médico infectologista do Laboratório Clínico do Einstein. O enfermeiro da Unidade acompanha o procedimento e realiza uma checagem de todas as etapas. Para o procedimento de sonda urinária, além da melhoria nas técnicas de passagem, foi proposta a máxima diminuição no tempo do uso do cateter pelo paciente. Para o sítio cirúrgico, uma das ações implementadas é a limpeza da área a ser operada com o anti-séptico clorexidina. Com relação aos casos de pneumonia associada à ventilação mecânica, a UTI adulto permaneceu, em 2012, sete meses sem ocorrências. A UTI neonatal não registra este tipo de infecção desde 2009. Segundo Claudia Garcia de Barros, diretora de Prática Assistencial, Qualidade, Saúde, Segurança e Meio Ambiente, os protocolos adotados pelo hospital trazem benefícios tanto para o paciente quanto para o próprio médico, à medida que garantem maior segurança para a prática. “O nosso esforço é transformar boas práticas baseadas em evidências em hábitos”, ressalta a diretora.

Ignaz Semmelweis, pioneiro no controle de infecções

Por Jacyr Pasternak* O húngaro Ignaz Semmelweis é o “santo padroeiro” dos controladores de infecção. Em meados do século XIX, ele organizou a primeira e provavelmente a mais efetiva Comissão de Controle da Infecção Hospitalar da história, instigado pela alta taxa de mortalidade de uma maternidade de Viena. Após apresentarem febre, taquicardia, olhos amarelados, pele avermelhada e queda de pressão, cerca de 20% das puérperas vinham à morte. Semmelweis observou que nos dias em que os partos eram feitos por médicos a doença era frequente, enquanto nas datas em que eram realizados por freiras obstetrizes a incidência era menor. Também notou que médicos e estudantes de Medicina saíam diretamente da sala de autópsia para a sala de parto, com as mesmas roupas manchadas de sangue e líquidos orgânicos. Por outro lado, as freiras nunca tinham contato com cadáveres ou tais líquidos. Semmelweis intuiu – sem ter como provar, pois antes de Pasteur não se conhecia a existência de germes – que algo veiculado pelas mãos dos médicos era capaz de causar a doença. Ele então colocou uma bacia de fenol na porta da enfermaria obstétrica e ficou de plantão ao lado, obrigando todos a lavarem as mãos antes de tocar as pacientes. No início, ninguém acreditou na esdrúxula teoria, mas a obediência foi salvadora: a mortalidade por febre puerperal caiu de 20% para 2%. O resultado é um dos melhores obtidos por uma Comissão de Controle da Infecção Hospitalar, utilizando recursos simples e de baixo custo. Demorou muito até que a lavagem e o uso de degermantes nas mãos se tornassem consenso. Até hoje, há dificuldade em envolver médicos e profissionais de saúde no que deveria ser uma norma obsessivamente obedecida. Semmelweiss morreu de septicemia após ferir o dedo numa autópsia. Ironicamente, a mesma doença que o levou ao início do controle da infecção hospitalar. *Jacyr Pasternak é médico infectologista do Laboratório Clínico do Einstein


Produção científica Einstein oferece estrutura completa para o pesquisador

Escritório de Apoio ao Pesquisador presta assessoria da submissão do projeto à publicação

O Einstein conta com uma estrutura completa para o pesquisador que optar por realizar a sua pesquisa científica na instituição. Desde a fase da elaboração do projeto para submissão às agências de fomento até a publicação, uma equipe de profissionais de diversas áreas oferece assessoria para que o pesquisador possa focar seu trabalho na produção do conhecimento. Durante a elaboração do projeto, o Escritório de Apoio ao Pesquisador do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein auxilia na preparação de toda a documentação, incluindo a parte orçamentária dos projetos, para o encaminhamento às agências de fomento – para a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), por exemplo.

redação dos resultados. Atentando a essa necessidade, o Einstein disponibiliza as Oficinas de Escrita Científica. Com carga de 40 horas e realizadas em período integral ao longo de uma semana, as oficinas são voltadas ao pesquisador que desenvolve e conclui a pesquisa no Einstein. Para os profissionais que desejam publicar na própria instituição, um dos canais é a revista einstein, publicação de periodicidade trimestral. “Com essa estrutura buscamos atrair bons projetos que possam ser incorporados à prática médica”, ressalta o Dr. Luis Fernando Aranha Camargo, gerente de Pesquisa Clínica.

A consultoria e a revisão científica desses projetos são realizadas por Isis Abrahamsohn, professora titular aposentada da Universidade de São Paulo que, além da formação em Medicina, possui um expressivo histórico acadêmico-científico. “O pesquisador traz as ideias e eu ajudo a conferir ao seu trabalho maior fluência e concisão”, destaca a consultora.

Apoio do projeto à publicação

O acesso a uma bibliografia consistente é outro diferencial. Além de uma biblioteca com cerca de 4.000 títulos localizada na Unidade Morumbi, o Einstein conta com assinatura do Portal de Periódicos da Capes, plataforma que reúne mais de 7.000 importantes publicações científicas de todo o mundo.

•A poio para a submissão do projeto às agências de fomento

O Escritório também auxilia em atividades como compra de insumos, equipamentos, formalização de serviços externos e prestação de contas às agências de fomento. “Além de facilitar o trabalho do pesquisador, essa estrutura contribui para a qualidade da pesquisa e a idoneidade de todo processo junto às agências de fomento”, afirma Aline Pacífico, coordenadora de Projetos de Pesquisa do Einstein. Para que o trabalho do pesquisador resulte em uma publicação de impacto, é preciso manter a qualidade também na análise e na

Elaboração do projeto • Consultoria e revisão científica • Assessoria em estatística

• Biblioteca e assinatura do Portal de Periódicos da Capes

Realização da pesquisa •E strutura operacional para compras e prestação de contas Publicação •O ficinas de Escrita Científica • Revista einstein


Diagnósticos de saída Prontuário é fonte de dados clínicos

Quanto mais informações, mais aprofundado se torna o diagnóstico dos pacientes e melhor o Einstein se prepara para atendê-los

O prontuário médico é um importante instrumento de registro e comunicação entre todos os profissionais envolvidos no tratamento do paciente. É por meio de uma análise aprofundada dessa ferramenta que o Serviço de Arquivo Médico e Estatística realiza o levantamento das informações demográficas e assistenciais do Einstein. Uma equipe de 12 pessoas, formada por profissionais das áreas de saúde, administração e estatística, analisa mensalmente todos os cerca de 30 mil atendimentos realizados nas áreas de emergência, internação e ambulatorial da instituição. Para cada passagem é realizada uma classificação, com base na Classificação Internacional de Doenças, a CID-10. “Quanto mais diagnósticos de saída houver, mais o hospital poderá identificar situações como a taxa de complexidade e os cuidados mais importantes e presentes. Quando conhecemos melhor quem frequenta o Einstein, temos maior previsibilidade”, atesta o Dr. Oscar Pavão, diretor de Prática Médica. Antecedentes, sintomas, prescrições, resultados de exames e tratamentos são informações que ajudam a compor um quadro multifacetado do paciente. Nesse sentido, a cooperação do médico em documentar de forma clara e detalhada cada atendimento é fundamental para consolidação das informações. “Nós estamos trabalhando para um banco de informações muito consistente para a instituição e para o médico, com informações que podem ser resgatadas com diferentes tipos de recorte”, conta Ana Paula Novaes, coordenadora do Serviço de Arquivo Médico e Estatística. Em 2008, foi registrada uma média de 1,7 diagnósticos por passagem na Unidade Morumbi. Isso significa que grande parte dos prontuários revelava basicamente a queixa que trouxe o paciente ao hospital. Em 2012, a média saltou para 4,5 diagnósticos por passagem, um índice que equivale aos dos melhores hospitais do mundo.

Sustentabilidade Programa garante destino correto para resíduos eletrônicos

Mais de oito toneladas de equipamentos foram descartadas sem causar danos ambientais

O avanço constante da tecnologia faz com que a troca de equipamentos eletrônicos e médicohospitalares seja cada vez mais frequente. O Einstein se mantém atualizado diante dessas inovações e conta com um projeto de descarte correto de resíduos eletrônicos. O chamado lixo eletrônico (e-lixo) pode conter componentes constituídos por produtos químicos, tóxicos e radioativos, que, se descartados incorretamente, provocam graves impactos ao meio ambiente. “Os funcionários já estão habituados a segregar os resíduos eletrônicos para descarte e a notificar quando há a necessidade de retirada”, relata Marcos Tucherman, gerente de Sustentabilidade do Einstein. Após uma rigorosa avaliação realizada pelo setor de Engenharia Clínica, o equipamento é desativado e a área de monitoramento ambiental entra em contato com a empresa que retira o e-lixo. A retirada é efetuada pela Coopermiti, cooperativa que trabalha em parceria com a Prefeitura de São Paulo e descarta o material de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Em 2012, foi realizada uma grande ação de retirada de e-lixo no Einstein, resultando em um montante de 8.690 kg de resíduos, que foram destinados sem causar danos ambientais. Equipamentos médico-hospitalares (como bombas de infusão, por exemplo), pilhas e baterias também fazem parte do projeto.


Programa Einstein de Neurologia Novos centros para doenças da memória e desmielinizantes

Especialistas auxiliam no diagnóstico e tratamento de doenças como Alzheimer e esclerose múltipla O Programa Einstein de Neurologia criou dois centros especializados que visam auxiliar o Corpo Clínico no diagnóstico e no tratamento de doenças da memória e desmielinizantes. O envelhecimento da população trouxe um novo cenário epidemiológico, com o aumento da ocorrência das doenças de memória. Nesse contexto, o Núcleo de Excelência em Memória nasceu para auxiliar o médico – neurologista, geriatra, clínico geral ou psiquiatra, entre outros – a ter um diagnóstico preciso dos quadros demenciais, incluindo doença de Alzheimer. Sob a coordenação do Dr. Ivan Okamoto, neurologista especialista em doenças da memória, o Núcleo oferece apoio integrado ao Corpo Clínico no diagnóstico e encaminhamento do paciente. O médico de origem recebe a avaliação diagnóstica realizada pelo centro para prosseguir com o tratamento.

Entre os serviços oferecidos pelo Núcleo está o TAP-Test, para o diagnóstico de hidrocefalia de pressão normal. O diferencial da realização desse exame no Einstein é que o paciente faz avaliações neuropsicológicas e de marcha de forma quantificada antes e depois da extração do líquor cefalorraquidiano. O Dr. Ivan Okamoto produz um laudo com resposta do paciente ao procedimento, sugerindo o melhor tratamento para cada caso. O Centro de Excelência em Doenças Desmielinizantes atua no tratamento de doenças desmielinizantes, entre elas a esclerose múltipla. A oferta de medicamentos imunobiológicos para o tratamento da doença cresceu expressivamente nos últimos anos. O Centro oferece apoio ao diagnóstico e também para o agendamento, aplicações, infusões e acompanhamento dos efeitos colaterais de medicações. As infusões são coordenadas pelo Dr. Rodrigo Thomaz, especializado em esclerose múl-

tipla, que também disponibiliza um laudo para o médico de origem do paciente. Segundo a Dra. Gisele Sampaio Silva, gerente médica do Programa Einstein de Neurologia, a criação desses centros faz parte da visão do Einstein de oferecer linhas de serviço em todas as subáreas das principais especialidades estratégicas: “O conhecimento evoluiu muito. Nós queremos construir esses núcleos para que os médicos subespecialistas possam se agrupar e discutir em profundidade casos complexos e rotinas de atendimento”, destaca. Contatos: Centro de Doenças Diesmielinizantes: (11) 2151-9471 Núcleo de Excelência em Memória: (11) 2151-3555 Agendamento do TAP-Test: (11) 2151-1233

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