Revista Bebêmoinhos - Edição 02

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R E V I S TA

HOSPITAL MOINHOS DE VENTO / 2013

Hospital Moinhos de Vento comemora a excelente recepção da sociedade gaúcha a um de seus projetos mais inovadores

UTI Neonatal: cuidado e atenção especiais também às famílias dos bebês internados REVISTA

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ÍNDICE

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Ousadia vencedora

Suítes: conveniência, conforto e aconchego

15 Cuidados com os bebês 21

Dupla mudança

UTI Neonatal e suas 25 Ahistórias emocionantes

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A vitória do cuidado

35 Segurança: um assunto muito sério 39

Estratégia Cocoon, campanha mundial de imunização

42 Quem passa por aqui REVISTA

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Oito mil e uma histórias de vida É com muita satisfação que entregamos a você a segunda edição da Bebê Moinhos. Diferente da primeira revista – que apresentou para a comunidade a Maternidade Helda Gerdau Johannpeter –, este número foi feito, sobretudo, para contar histórias. Afinal, muita coisa aconteceu desde a inauguração da nova unidade. Foram mais de oito mil nascimentos, mais de oito mil mães e pais que tiveram suas vidas modificadas pela chegada de um filho. E tudo começou aqui dentro. Que responsabilidade a nossa! E que orgulho também. Cada história de vida que inicia com a nossa ajuda é uma alegria. Não poderia haver melhor fonte de inspiração para o trabalho diário desta equipe que há muito é reconhecida pela maneira especial e acolhedora com que trata cada paciente. Nossos colaboradores e médicos estão ao lado de bebês, pais, mães e familiares nessa história que começa a ser contada na Maternidade e que você poderá conhecer um pouco, nas próximas páginas. Você verá também que o Hospital Moinhos de Vento carrega em sua cultura a busca incansável pela excelência e pelo aperfeiçoamento contínuo de seus serviços médico-assistenciais o que, sem dúvida, contribui para tantas histórias bem-sucedidas. Em 2002, fizemos a nossa primeira avaliação da Joint Commission International (JCI) e conquistamos uma das certificações mais importantes do setor de saúde no mundo. Em 2012 fomos recertificados pela quarta vez consecutiva, o que só reforçou o orgulho de termos sido um dos primeiros Hospitais do Brasil a conquistar este atestado de qualidade, que é, principalmente, um reconhecimento de nossa histórica preocupação em oferecer à comunidade gaúcha um serviço que segue os mais elevados padrões. Outro movimento nesse sentido foi o ingresso da nossa UTI Neonatal na Rede Vermont Oxford, o que nos colocou lado a lado com cerca de 900 unidades de tratamento intensivo neonatal de mais de 30 países, elevando nossos parâmetros de análise de resultados clínicos. Tudo isso está, de alguma maneira, retratado nesta segunda edição de Bebê Moinhos: a excelência do nosso trabalho, o reconhecimento e gratidão de quem passa pela Maternidade, a dedicação de cada colaborador e nossa inegável vocação para a assistência materno-infantil. Esperamos que você se identifique e, quem sabe, até se emocione. Porque o nascimento de um filho é sempre uma experiência única e inesquecível – mas sendo no Hospital Moinhos de Vento, a história já começa cheia de tradição. Fernando Andreatta Torelly Superintendente Executivo do Hospital Moinhos de Vento

REVISTA

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INSTITUCIONAL

Ousadia vencedora Hospital Moinhos de Vento comemora a excelente recepção da sociedade e da comunidade médicaassistencial a um de seus projetos mais inovadores: a Maternidade Helda Gerdau Johannpeter, que elevou ainda mais sua reputação em serviços materno-infantis No dia 2 de março de 2011, o Hospital Moinhos de Vento inaugurava em Porto Alegre um novo espaço físico. Mas não se tratava de uma inauguração qualquer: era a tradicional Maternidade da Instituição que abria suas portas em outro local. A estrutura que há anos funcionava no Bloco Hospitalar – onde são realizados os grandes procedimento cirúrgicos – passou a operar no Bloco B, um local absolutamente diferente de tudo o que os pacientes, colaboradores e médicos já haviam visto. Novo conceito, novos desafios, era o início de uma nova fase para os serviços materno-infantis do Hospital. A abertura da Maternidade foi cercada de expectativas. E não era para menos: com inúmeras inovações conceituais e estruturais, a nova unidade foi a entrega definitiva à sociedade de um ousado projeto iniciado ainda em 2008, quando o Hospital contratou uma equipe de obstetras especialistas em perinatalogia para a recém-criada Emergência Obstétrica. REVISTA

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A iniciativa fazia parte de um plano que consistia

Hospital há mais de 85 anos

em mudar o modelo assistencial vigente até então.

e foi sendo continuamente

“A implantação do plantão obstétrico foi o que

aprimorada. Hoje, estamos

possibilitou o salto da Maternidade para outro pa-

muito bem preparados em

tamar. Os médicos passaram a contar com um apoio

recursos humanos e téc-

muito mais completo, um local para onde podiam

nicos, mas a evolução não

encaminhar suas pacientes mesmo enquanto eles

para nunca”, analisa Vania

ainda não estivessem presentes”, relata o Dr. Marcos

Rohsig, Superintendente

Wengrover Rosa, Coordenador Médico do Serviço

Assistencial.

de Obstetrícia.

De fato, a estrutura é o

A estratégia converteu-se rapidamente em resulta-

que dá suporte a um traba-

dos expressivos, consolidando ainda mais a posição da

lho reconhecido, sobretudo,

Maternidade do Hospital Moinhos de Vento entre as

pela excelência no atendi-

mais requisitadas do estado. Em 2007, quando ainda

mento a pacientes e suas

não contava com Emergência Obstétrica, a média

famílias. Orientados pelos

mensal de partos já era considerada alta – cerca de

princípios da Assistência

190. Em 2009, passou para 277. No ano da mudança para as novas instalações, foram 4.086 nascimentos –

Integral®, os colaboradores Dr. Marcos Wengrover Rosa

são mais do que tecnica-

aproximadamente 340 por mês. Já a UTI Neonatal, que

mente preparados para aco-

tem 11 leitos a mais do que na estrutura antiga, teve ocupação

lher e cuidar: eles foram escolhidos porque demonstraram

média acima dos 80% ao longo de 2012.

possuir a maternalidade necessária para atuar nesta área.

Se o aumento da demanda é um claro indicativo da prefe-

“Nós buscamos esse perfil já na seleção. Não basta ter o

rência de gestantes e obstetras pela Instituição, ele também

conhecimento, tem que saber orientar, ensinar, educar,

traz desafios muito maiores. Um deles é manter a qualidade

porque na Maternidade nós fazemos isso o tempo todo.

assistencial no altíssimo nível

Tem que ter uma percepção muito aguçada. Existe

que sempre caracterizou os

o treinamento, mas esse instinto vem com a pessoa”,

serviços materno-infantis do

explica Vania Rohsig.

Hospital – um compromisso

Essa equipe, formada por técnicos, auxiliares,

institucional que em mo-

médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas,

mento algum foi ofuscado

farmacêuticos e nutricionistas, recebeu o reforço de

pela beleza da Maternida-

mais de uma centena de profissionais com a trans-

de. O que foi confirmado

ferência da Maternidade para as novas instalações.

pelos clientes: em 2011, a

Hoje, 215 colaboradores se revezam 24 horas por dia

satisfação geral permane-

na assistência a gestantes e recém-nascidos. Além

ceu elevada, com índices de

disso, por estar localizada fora do Bloco Hospitalar, a

98% para a Maternidade e

unidade ganhou Farmácia própria e uma equipe ex-

95,5% para a UTI Neonatal.

clusiva de copeiros. Tudo para garantir o atendimento

“O upgrade estrutural foi im-

altamente qualificado do cada vez maior número

portantíssimo em todos os

de pacientes, como resume o Dr. Nilton Brandão da

sentidos, mas não pode ser

Silva, Superintendente Médico do Hospital Moinhos

visto isoladamente. Nossa

de Vento: “Excelência médica é a nossa atividade fim,

vocação no cuidado de mães

cuidar de vidas é a nossa missão. A nova Maternidade

e bebês nasceu junto com o

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Enfª. Vania Rohsig

contempla tudo isso e ainda agrega outros diferen-


ciais, porque queremos dar

“Não podemos esquecer que estamos em um lugar

às famílias e aos médicos do

onde procedimentos cirúrgicos são realizados, onde

corpo clínico o melhor lugar

também nascem crianças em condições bastante

para um bebê ser trazido ao

delicadas. A ideia é que o ambiente deixe as pessoas

mundo”.

à vontade, mais confortáveis, mas nos bastidores nós enfrentamos as mais variadas situações, desde

Reconhecimento externo e interno

aquelas consideradas normais até as que apresentam risco para a mãe ou para o bebê”, enfatiza a pediatra.

Não há dúvidas de que a

A experiência bem-sucedida da Maternidade com-

Maternidade Helda Gerdau

prova que a aparelhagem hospitalar de ponta pode,

Johannpeter elevou ainda

sim, conviver em harmonia com um ambiente agra-

mais a reputação do Hospital

dável. A ideia de deixar o apartamento mais familiar

na especialidade materno-

e aconchegante prevaleceu no Hospital Moinhos de

-infantil. Em parte, isto se

Vento e, hoje, é o padrão para outras áreas que estão

deve à grande repercussão

sendo construídas ou reformadas. Para o Dr. Marcos

da abertura das novas insta-

Wengrover Rosa, trata-se de uma quebra de paradig-

lações, que chamou a atenção de todo o setor de saúde e da

ma. “Por que um quarto de hospital precisa ter sempre as mesmas soluções arquitetônicas e de decoração? O

Dr. Nilton Brandão

sociedade em geral. Fruto de

ambiente influencia inclusive na recuperação dos pa-

um plano estratégico elaborado por gestores das áreas médica,

cientes. É por isso que o acabamento, o mobiliário, enfim, todo

assistencial, executiva e de marketing, o lançamento da nova

o modelo arquitetônico da Maternidade agora é a referência

Maternidade foi o case vencedor da categoria Saúde no Top de

interna para novos projetos”, afirma.

Marketing ADVB-RS 2011, o mais respeitado prêmio da área no

Modernizar ambientes, criar novas estruturas, investir constantemente em equipamentos de ponta. Para acompanhar

sul do país. Para Daniela Pontes, Gerente de Marketing, esse

a rápida evolução do nosso

reconhecimento pode ser atribuído ao trabalho mul-

tempo, essas mudanças são

tidisciplinar de planejamento e pesquisa de mercado,

bem-vindas e necessárias.

que resultou em diferenciais inéditos com os quais as

Mas há coisas que nunca

mamães se identificaram imediatamente. Segundo

mudam. A forma de receber,

ela, os pilares do projeto – humanização, segurança,

de cuidar, de acolher e tratar

tecnologia, privacidade e hotelaria – são evidentes

cada paciente, cada familiar

em tudo, da estrutura física ao atendimento. “São

é o grande diferencial do

conceitos que podem ser vistos, sentidos, tocados.

Hospital Moinhos de Vento

A Maternidade da Instituição é um lugar em que as

desde sua fundação, em 1927.

pessoas se sentem mais em casa, onde há espaço e

E a Maternidade Helda Gerdau

clima para celebrar de verdade o nascimento de um

Johannpeter une tudo isso:

bebê”, ressalta Daniela.

é onde a sensibilidade está

Realmente, não há quem não se encante. Cola-

aliada à alta tecnologia, onde

boradores, médicos, pacientes e visitantes, todos são

tradição e vanguarda atuam

unânimes em afirmar que a Maternidade em quase

juntas. E é onde mães e pais

nada se parece com um hospital – embora seja, como

vivenciam um momento cuja

faz questão de frisar a Dra. Desirée de Freitas Valle

emoção é a mesma em qual-

Volkmer, Coordenadora Médica da UTI Neonatal.

Daniela Pontes

quer época. REVISTA

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A MATERNIDADE

A cereja do bolo Suítes da Maternidade são a escolha ideal para quem faz questão de bem receber familiares e visitantes sem abrir mão da privacidade O ritual tem variações, mas costuma seguir uma ordem: a gestante entra em trabalho de parto, a família é avisada, o bebê nasce, as visitas começam a aparecer, os amigos trazem presentes. Alguns grupos mais animados formam verdadeiras torcidas organizadas. A festa só não é maior por um detalhe: tudo isso acontece dentro de um hospital. Na Maternidade Helda Gerdau Johannpeter, embora o descanso e a privacidade dos pacientes sejam prioridade, as demonstrações de alegria pela chegada de um bebê são permitidas e até incentivadas. Esse foi, um dos motivos que levaram o Hospital Moinhos de Vento a investir em diferenciais que dão à unidade características mais aconchegantes e acolhedoras, a começar pela localização, fora do antigo Bloco Hospitalar, passando pelo padrão arquitetônico dos espaços de convivência e de internação e pelos diversos itens de conforto e conveniência. Entre tantas inovações, são as suítes que reservam as maiores surpresas. Amplas, com vista privilegiada para o Guaíba e decoração requintada, elas são a “cereja do bolo” para quem quer fazer do nascimento do filho um momento memorável. Cada vez mais mães e pais têm se rendido aos encantos destes quatro aposentos especiais, que favorecem não apenas quem está hospedado, mas também a reunião da família e dos amigos. REVISTA

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No topo da lista de diferenciais está a antessala, localizada antes do quarto, ela acomoda com muito conforto quem vem dar as boas-vindas ao recém-nascido. Com televisão, toalete própria e mobiliário diferenciado, o espaço aproxima os visitantes ao mesmo tempo em que resguarda a privacidade da mães e

Gustavo e Ricardo com a mana Marcela

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do bebê. E se a programação da TV não for do agrado da paciente ou de seu acompanhante, o aparelho blu-ray é mais uma opção de entretenimento. “Se a mãe precisa tomar banho ou amamentar, a porta que separa o quarto da antessala preserva a sua intimidade e evita constrangimentos. As pessoas aproveitam para acessar a internet, conversar, ler... É uma comodidade extra”, afirma Letícia Bins, Gerente de Hospitalidade. Para quem já tem filhos, como o casal Leandra Girardi e Henri Siegert Chazan, as suítes se revelam ainda mais vantajosas. Pais de Gustavo, seis anos, e de Ricardo, cinco, eles não tiveram dúvidas ao escolher o tipo de quarto em que receberiam Marcela, em novembro de 2011. “Queríamos que os meninos participassem da chegada da irmã. Como tinham esse espaço para assistir televisão e brincar, eles puderam ficar bastante tempo conosco. Para os familiares e amigos que nos visitaram também foi muito confortável. Sem contar que no quarto tínhamos vista para o pôr do sol!”, recorda Leandra. Outro diferencial possível nas suítes é que a família pode se instalar antes mesmo do parto, conforme demanda (os demais leitos só são liberados após o nascimento do bebê). Isso proporciona mais conveniência para a família que, ao chegar à Maternidade, já pode preparar o local para quando mãe e bebê forem transferidos da recuperação para o quarto.


Planejando a estadia na Maternidade Sabemos que mães e pais planejam cada detalhe da chegada do bebê para que tudo saia perfeito nesse momento tão especial. Por isso, na hora de escolher o tipo de hospedagem na Maternidade, é importante levar em conta os próprios desejos e necessidades e, claro, as modalidades de internação e de pagamento que melhor se adaptam ao orçamento familiar. Para quem contrata o serviço particular, todas as vantagens das suítes custam um pouco mais do que o quarto privativo – um investimento valioso para quem sabe que vai receber muitas visitas e mais ainda para os casais que já têm filhos. Porém, a grande maioria dos clientes prefere usar seu convênio médico, caso em que é possível optar pelo upgrade de apartamento – que pode ser de semiprivativo para privativo ou suíte e de privativo para suíte, dependendo da cobertura da operadora de saúde. Para saber mais, entre em contato com a Gerência Comercial do Hospital Moinhos de Vento pelo telefone (51) 3314 2810 ou consulte o site da Maternidade: www.hospitalmoinhos.org.br/maternidade

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OBSTETRÍCIA

Ele chegou. E agora? Logo após o parto, pais de todas as idades e perfis têm pelo menos uma coisa em comum: uma extensa lista de dúvidas sobre como cuidar de um recém-nascido A chegada de um filho é sempre cercada de emoção e expectativa. Independente de ser a primeira gestação, há sempre o mistério de quem será aquela pequena pessoa que, em breve, entrará para a família. Será agitado, calmo, dengoso, esfomeado? Como o filho mais velho vai reagir? Será que você vai se apaixonar logo no primeiro colinho? Mas ao pegar o bebê pela primeira vez, muitas destas perguntas simplesmente desaparecem. Basta uma troca de olhares ou um bocejo cheio de graça para você logo ter certeza de que a vida agora está mais completa. Por outro lado, é normalmente neste momento de absoluta convicção que pais e mães entram em uma nova fase de questionamentos. Independente de idade, classe social ou número de filhos, com o bebê nos braços as dúvidas giram em torno da amamentação, da troca de fraldas, dos banhos, das cólicas. Mesmo para aqueles que aproveitaram os nove meses de gravidez para ler sobre o assunto ou pedir dicas a amigos mais experientes, é comum uma certa insegurança. Para ajudar os pais nessa hora, toda a equipe da Maternidade Helda Gerdau Johannpeter se dedica a tranquilizá-los e treiná-los para quando ficarem sozinhos Enfª. Andreia Amorim

com seus filhos. “Nosso foco maior é apoiar a mulher no seu novo papel de mãe e o homen na função de pai. A cada troca de fraldas, a cada banho, a cada mamada, vamos envolvendo a família e passando detalhes e técnicas que farão toda a diferença quando eles estiverem em casa”, explica Andreia Amorim, Supervisora Assistencial Materno-Infantil. Segundo Andreia, além de passar informações práticas, os profissionais também estão sempre prontos para guiar os pais na difícil arte de distinguir o instinto de proteção dos cuidados efetivos. “Muitas vezes os pais ficam inseguros quando se deparam com seu filho chorando. Nosso papel como educadores é sinalizar para a família que o choro é a forma que o bebê tem de comunicar várias coisas – como desconforto, fome, dor – e, principalmente, ajudá-los a reconhecer essas necessidades”, diz. Mas, até que os pais consigam distinguir os sons que correspondem a fralda suja, cólica ou fome, uma ajuda é sempre bem-vinda, como conta Cintia Falcão Cruz ao lembrar as primeiras horas com seu primogênito. “Quando o Pedro nasceu, tudo era novidade. Por mais que a família tenha tentado nos preparar, quando chegou a hora de colocar a teoria em prática, ainda no Hospital, nos pegamos correndo para desligar o ar-condicionado em pleno calor de março só porque ele tinha espirrado”, diverte-se. Estas e outras situações acabaram sendo ótimos momentos de aprendizagem para ela e o marido. “Qualquer dúvida, no horário que fosse, sempre foi respondida prontamente e com muita

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Cintia, Pedro e Rodrigo

paciência. A enfermeira chegava, pegava o Pedro com todo o carinho, sem nenhuma pressa, explicava a amamentação, como dar banho, como trocar fralda. Ficava do lado enquanto a gente fazia sozinho. Tudo isso dá muita tranquilidade para um pai de primeira viagem”, diz Rodrigo Arrué Deiro, pai de Pedro. E essa atenção é a mesma para todas as mães e pais que passam pela Maternidade. Mesmo quem fez curso de gestantes ou já tem outros filhos recebe todos os passos do treinamento – chamado de Educação do Paciente Familiar – que cobre as principais necessidades de cuidado de um recém-nascido. “Eu me inscrevi no curso de gestantes do Hospital e foi ótimo, porque eu tinha um pouco de pânico dessa história de umbiguinho, de dar banho... Quando os meninos nasceram, eu estava bem confiante”, conta Alessandra Hillmann sobre a chegada dos gêmeos Felipe e Frederico. “Mas mesmo sabendo que eu tinha feito o curso, o pessoal da Maternidade nos passou tudo novamente, explicando nos mínimos detalhes, dando todas as orientações”, elogia.

Incentivo ao aleitamento materno

Alessandra e Mark com os gêmeos Felipe e Frederico

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A amamentação é certamente um dos mais importantes temas trabalhados com as mães na Maternidade do Hospital Moinhos de Vento. O valor do aleitamento materno exclusivo, o papel do colostro e a alimentação da mãe neste período são algumas das informações passadas tanto durante a internação quanto no momento da alta, por meio de um material de apoio desenvolvido pela Instituição para dar suporte às mães em casa. “O cuidado com a amamentação é uma tradição do Hospital. Desde o momento em que o bebê é entregue à mãe, logo após o parto, há um profissional junto dela para ajudar e orientar sobre como posicionar o filho, como fazer a pega (que é como chamamos a forma correta de


colocar o seio na boca do bebê). Depois, durante todo o tempo em que eles ficam na Maternidade, fazemos a documentação da evolução deste processo”, conta Liane Machado, enfermeira do Centro Obstétrico que faz doutorado sobre o tema. Liane explica que a equipe é treinada para identificar e registrar qualquer dificuldade na amamentação, como mamilo invertido ou lesões no bico dos seios. Isso permite que cada paciente receba um apoio especial na internação e também depois da alta. “Nós entramos em contato por telefone depois de alguns dias com quem teve alguma complicação na Maternidade para saber como mãe e filho estão se saindo. É um momento para ela tirar dúvidas e, se for o caso, receber um auxílio extra”, conta, sem deixar de lembrar que todas as ex-pacientes são orientadas a contatar a equipe do Hospital a qualquer momento caso precisem de ajuda. O empenho é reconhecido pelas pacientes. “A equipe foi incrível neste processo de amamentação”, elogia Cintia Falcão Cruz. “O Pedro demorou um pouco para mamar bem e isso assusta. Aí elas vinham e explicavam que tem que insistir, que cada bebê é um e que alguns pegam o seio mais rápido do que outros. Todos nos ajudaram muito”, relata. A soma da disposição das mães com o cuidado da equipe assistencial se reflete em resultados positivos. “Em nossos contatos pós-alta verificamos que muitos dos bebês que receberam algum tipo de complemento durante a internação estão mamando no peito em casa, o que eleva o índice de amamentação exclusiva, comemora Liane Machado.

Marcia e Flávio assistindo ao banho orientado da Valentina

Conheça algumas orientações passadas aos “papais e mamães Moinhos”:

Amamentação

• Nos primeiros dias após o parto, a mãe produz o colostro que, apesar de ser em menor quantidade, satisfaz todas as necessidades nutricionais do recém-nascido. Esse leite mais espesso também é conhecido como a primeira vacina do bebê, já que possui anticorpos que fortalecem o sistema imunológico, protegendo-o de infecções e viroses. • O leite materno nunca é fraco e, até o 6º mês, o bebê não precisa de qualquer outro alimento. O seio supre até mesmo as necessidades de hidratação, tornando desnecessária a oferta de água ou chás. • Para produzir bastante leite a mãe deve deixar seu bebê mamar o quanto quiser (a sucção da mama induz a produção de leite), beber bastante água e evitar o estresse. • Ao contrário das crenças populares, não existem alimentos que aumentem a produção de leite. • Por mais que os bicos modernos das mamadeiras sejam feitos para imitar a sucção da mama, eles ainda são bastante diferentes. Assim, ao alternar mamadeira e peito, o bebê pode ficar confuso e se atrapalhar na hora de mamar. Isto leva muitas crianças a rejeitarem o leite materno.

Cuidados com o bebê • Nos primeiros dias, o bebê realmente sente mais frio do que os adultos, mas não é preciso exagerar. Basta mantê-lo em um ambiente com temperatura agradável e utilizar roupas confortáveis, sem excesso de agasalhos. • É importante evitar correntes de ar. • O recém-nascido é muito suscetível a infecções. Por isso, é importante orientar as visitas a lavarem as mãos antes de pegá-lo. • Pessoas resfriadas ou com alguma infecção não devem visitar o bebê. • Nenhum remédio deve ser dado ao bebê sem uma consulta prévia ao pediatra.

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Um cuidado a mais No dia 1º de setembro de 2010 entrava em vigor no Brasil a lei que tornou obrigatório o uso da cadeirinha em carros particulares. Desde então, transportar crianças com menos de 7 anos e meio sem este dispositivo de segurança é considerado infração gravíssima, passível de multa e punição com sete pontos na carteira de habilitação. Mas não é só por isso que a Maternidade Helda Gerdau Johannpeter mantém uma rotina para orientar os pais sobre a importância de levarem seus filhos, desde a saída do Hospital, já no bebê-conforto. “A utilização correta da cadeirinha pode reduzir em até 71% a possibilidade de trauma em caso de acidente. Diante de um número como este, a indução ao uso precoce dos equipamentos de retenção é um dever assistencial e, principalmente, um ato de cidadania”, defende a enfermeira Myrcea Dellalibera, responsável pelo projeto “Criança Segura no Trânsito” dentro do Hospital Moinhos de Vento. O projeto é uma iniciativa da Fundação Thiago de Moraes Gonzaga para incentivar o transporte seguro dos pequenos e garantir sua proteção por meio de dispositivos adequados ao seu tamanho e idade. O Hospital Moinhos foi a primeira instituição de saúde a se unir à campanha e hoje orienta os pais sobre o tema durante o Curso de Gestantes e em contatos na admissão e na alta hospitalar. Eles são informados sobre a lei e dados estatísticos que comprovam a importância de protegerem seus filhos mesmo em trajetos curtos ou trafegando em baixa velocidade. “Ainda não é possível proibir a saída das famílias do Hospital sem ter a cadeirinha, mas mesmo assim, hoje mais de 90% dos bebês deixam a Maternidade no bebê-conforto. Isso nos traz muita satisfação, pois temos a certeza de que eles estão protegidos e, no futuro, serão agentes de uma cultura de segurança no trânsito desde o primeiro passeio de carro”, comemora Myrcea.

Gabriel levando o filho Pedro para casa

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OBSTETRÍCIA

Dupla mudança A chegada de um filho sempre muda a rotina de uma família. Mas e quando esta família está totalmente sem rotina, em plena mudança de um estado para outro? Aí é preciso muita paciência, bom humor e, claro, uma ajudinha especializada. Foi assim no nascimento do segundo filho de Patrícia e Gabriel Casara, que, ao serem surpreendidos por uma troca de endereço na reta final da gravidez, escolheram a Maternidade que já conheciam tão bem. E o bebê que deveria ter sido paulista veio ao mundo no Moinhos de Vento. Quem nos conta essa história é a orgulhosa mãe do pequeno Pedro. O Pedro nasceu no Moinhos, assim como eu e a minha primeira filha, Giovana, que está com cinco anos. Mas, apesar de ser fruto de uma gravidez muito desejada e planejada, posso dizer que a data e o local de sua chegada nos pegaram totalmente de surpresa, porque foi bem quando ficamos sabendo que iríamos retornar a Porto Alegre depois de morar fora por dois anos. Nós somos gaúchos, mas fomos morar nos EUA e, depois, em São Paulo, por causa do trabalho do Gabriel. Quando chegamos ao Brasil, optamos por ter outro filho antes de eu recomeçar profissionalmente minha carreira, já que, como sou dentista, teria que montar um novo consultório e iniciar tudo “do zero”. Com a família já bem adaptada em São Paulo, engravidamos. A gestação, assim como a da Giovana, era muito tranquila. Até

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Patricia Casara e o filho Pedro

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que em setembro de 2011, quando eu estava com cerca de 30 semanas, o Gabriel foi convidado a assumir uma nova posição na empresa, desta vez em Porto Alegre. Ficamos superfelizes em voltar para casa, mas não tivemos muito tempo para comemorar. Como em seguida eu não poderia mais viajar, tínhamos no máximo quatro semanas para organizar todos os detalhes da mudança – achar um apartamento, escolher uma nova escola para a Giovana, contratar transportadora – e ainda gerenciar tudo o que envolve a chegada de um bebê. Para esta última parte, pedi ajuda para o Dr. Marcos Rosa, que é meu ginecologista há 15 anos e foi meu obstetra na gravidez da Giovana. Como daquela vez tinha corrido tudo maravilhosamente bem, pedi que ele agendasse meu pré-natal no Moinhos e montasse a equipe para o parto de forma que eu me liberasse para coisas que ninguém poderia fazer por mim, como abrir caixas e mais caixas. Quando chegamos a Porto Alegre, já estava na 34ª semana e, poucos dias depois, logo na primeira ecografia descobrimos que o Pedro estava sentado, o que exigiria um parto cesáreo. Marcamos a cirurgia para o dia 10 de novembro, quando completaria 40 semanas, e eu, inocentemente, passei a contar com mais cinco semanas para colocar a vida em ordem antes que ele chegasse. Na verdade, mal tive tempo de fazer a adaptação da Gi na nova escola. No feriado de Finados, a bolsa rompeu. Liguei para o Dr. Marcos e ele indicou que eu deveria ir para o Moinhos. Não estava com nada pronto para ir para a maternidade, nem o quartinho dele estava arrumado porque os móveis haviam chegado apenas dois dias antes. Como na primeira gravidez eu não entrei em trabalho de parto e fui para o Hospital com hora marcada, eu estava bem descansada, ainda tomei banho, arrumei a minha mala, a malinha do Pedro. Quando já estava quase saindo, o Dr. Marcos ligou todo preocupado: “Onde tu estás? Aconteceu alguma coisa?”. Ele estava com toda a equipe me esperando e eu bem tranquila. Cheguei na Maternidade e foi tudo muito rápido. Já estava com quatro dedos de dilatação e fui praticamente direto para a sala de parto, onde o Pedro nasceu muito saudável, com 3,530 kg. Poucas horas depois já estávamos no quarto e eu, apesar da tranquilidade que o segundo filho traz, me dei conta de que não lembrava tão bem assim como era ter um bebezinho. Mas a equipe me deu todas as orientações como se eu fosse uma mãe de primeira viagem, mesmo sabendo que eu não era. Como na primeira vez, todos foram muito cuidadosos, atenciosos, me ajudaram a amamentar, a dar banho, a trocar fralda, a cortar a unha. Ligaram até quando eu já estava em casa para saber se estava tudo certo. Mas tem uma coisa que está diferente no Moinhos. A nova Maternidade é linda. A gente nem sente que está num hospital, parece que está em um hotel. Ou melhor, em casa, porque é muito aconchegante. Para se ter uma ideia, no segundo dia depois do parto o Dr. Marcos me disse que eu já estava pronta para ir embora, mas que minha saída dependia da alta do Pedro, que seria determinada pela pediatra. Eu estava almoçando um salmão delicioso, estava em um lugar lindo, com um monte de gente me assistindo. Não resisti e pedi mais um favor: “Você pode dizer a ela que aqui ninguém está com pressa?”


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NEONATOLOGIA

Nós estamos aqui para ajudar Na UTI Neonatal do Hospital Moinhos de Vento, o modelo assistencial considera a família uma extensão do bebê internado – e a ela dedica atenção e cuidado especiais

aos familiares do bebê. Toda a equipe – médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, nutricionistas, farmacêuticos, psicólogos, fisioterapeutas e fonoaudiólogos – está habilitada a lidar não apenas com os pequeninos que chegam ao mundo precisando de cuidados especiais, mas também com mães, pais, avós, avôs, irmãozinhos. “O bebê que vai para a UTI Neo recebe atenção 24 horas por Levar um bebê saudável para casa é o ponto alto de um dia, é monitorado o tempo todo. Mas enquanto ele está nesse processo cercado de carinho e cuidados iniciado cerca de 40 ambiente superprotegido, a família muitas vezes não sabe como semanas antes. É assim na grande maioria dos nascimentos. Mas, agir e o que fazer para ajudar. É por isso que nós insistimos em certos casos, esse momento cheio de expectativas precisa tanto nas atividades de inclusão dos pais. ser adiado por alguns dias, semanas, até É muito claro para nós que a participação mesmo meses: é quando o recém-nascido deles diminui a angústia e auxilia no restaprecisa passar pela Unidade de Terapia belecimento da criança, além de fortalecer Intensiva Neonatal. os vínculos de afeto”, diz a Dra. Desirée de Para algumas crianças, a UTI Neonatal Freitas Valle Volkmer, Coordenadora Médica é apenas um local de acompanhamento da UTI Neonatal. na primeira noite ou para recuperação A aproximação da família acontece ao de peso. Para outras, porém, a internalongo de todo o período de internação ção pode ser fundamental. O fato é que, e vai crescendo conforme a criança fica independente do tempo e da gravidade, mais forte e se aproxima da alta. Desde os nenhum pai ou mãe está totalmente preprimeiros momentos, mães e pais são estiparado para enfrentar uma situação desse mulados a acompanhar cada progresso de tipo – nem o turbilhão de emoções que seu filho – que não são poucos: dia após dia vem com ela. os bebês dão sinais do tamanho da sua forNa UTI Neonatal do Hospital Moinhos ça de vontade. O comportamento de cada de Vento, esses sentimentos são tratados pequeno paciente é narrado diariamente com a maior seriedade. Desde que foi pela equipe assistencial: se dormiu bem, se inaugurada, em 1985, a Unidade sempre chorou, se recebeu algum medicamento, se se caracterizou por estender a assistência Dra. Desirée de Freitas Valle Volkmer REVISTA

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Equipe da UTI Neonatal

Lissandra e Olívia

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passou por algum procedimento. “Os pais são realmente envolvidos no processo. Nada é feito sem que eles saibam como, quando e por quê. E tão logo o bebê tenha condições clínicas, eles começam a fazer também a parte prática: pegar no colo, dar banho, trocar a roupinha”, explica Andreia Amorim, Supervisora Assistencial Materno-Infantil. Foi o caso de Olívia, nascida no dia 27 de fevereiro de 2011. Quando foi transferida da incubadora para o bercinho, a pequenina já podia ter a fralda trocada pela mãe, Lissandra Ferraz. “As técnicas perguntaram se eu queria trocar ou se preferia só acompanhar. No primeiro banho dela fora da incubadora foi a mesma coisa, elas deram e eu só assisti, no dia seguinte foi a minha vez. Se eu me perco em alguma coisa, elas estão ali para dar suporte. Tudo isso é um treinamento, mas também diminui a angústia por não poder levar minha filha para casa”, diz Lissandra. Além da parte emocional, há ainda um cuidado com o bem-estar físico desses pais e mães que passam boa parte do seu dia dentro do Hospital. Um exemplo é a Sala das Mães com suas poltronas ergonômicas reclináveis, onde é possível relaxar, dormir e se restabelecer para continuar a extensa jornada. Já as mães que ainda não podem amamentar seus filhos diretamente contam com uma sala especial para coleta de leite materno, de modo que não precisem se deslocar até a Central de Produção de Alimentos Especiais (CPAE) – setor responsável por armazenar e fornecer leite materno ou formulações


especiais para recém-nascidos que não podem mamar no seio ou que necessitam de alimentação complementar. A Instituição também oferece serviços que ajudam as mães a ocuparem as horas ociosas e, principalmente, a relaxar em meio a tantas preocupações, como sessões de massoterapia e drenagem linfática, ginástica pós-parto (para mulheres que deram à luz há mais de 30 dias) e o curso de shantala, em que os pais aprendem a técnica indiana de massagem infantil. Mas a chegada de um bebê antes da hora não afeta apenas pais e mães. A rotina e as expectativas de toda a família também acabam sendo alteradas. Por isso, outra inovação muito valorizada é o corredor envidraçado que atravessa grande parte da extensão das salas da UTI Neonatal. É neste ambiente que avôs e avós, irmãozinhos e irmãzinhas, tios e tias, dindos e dindas e outros familiares podem ter contato visual com a criança e acompanhar o seu desenvolvimento. São dois horários diários em que cada família pode escolher duas pessoas para a visita, que dura até 15 minutos. “Para a minha mãe, conhecer as netas por um vidro foi um pouco estranho, ainda mais por causa da prematuridade, do tamanho delas. Mas ao mesmo tempo foi ótimo porque, nos horários de visita, as pessoas que vêm visitar outras crianças trocam experiências e histórias que acabam acalmando quem nunca passou por uma situação semelhante”, conta Simone, mãe das gêmeas Sofia e Valentina, que nasceram no dia 12 de agosto de 2011, na 29ª semana de gravidez, e foram para casa dois meses depois. O corredor também é o palco de um projeto que procura ajudar os maninhos em seu primeiro contato com o bebê. Eles recebem orientação da psicóloga Mariana Calesso Moreira para poderem compreender melhor por que o irmãozinho mais novo ainda não foi para casa e o que está acontecendo com ele. “A chegada de um irmão

Mariana Calesso Moreira

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Mariana e os trigêmeos Matias, Guilherme e Carolina

mais novo é sempre um momento delicado e ainda mais nessas circunstâncias, que exige muito tempo dos pais, precisando de uma internação muitas vezes prolongada, pode ser bem difícil”, explica Mariana, responsável pelo projeto. Segundo ela, esta preparação para a visita é trabalhada conforme a idade da criança. “Esse momento é uma descoberta, é a concretização do que a família está vivendo, e só será absorvido positivamente se estiver de acordo com a sua maturidade emocional”, afirma.

Apoio permanente Todos esses cuidados têm outro objetivo além de tranquilizar a família durante a internação: prepará-la para o momento da alta. “Uma das nossas maiores preocupações é dar suporte para que a família saia daqui pronta para cuidar do seu bebezinho em casa com toda segurança e autonomia. Porque, apesar de nos apegarmos a cada um de nossos pacientes, nós sabemos que não tem cuidado ou carinho melhor do que o da família”, diz Aline Hennemann, enfermeira da UTI Neonatal. A preparação vai desde a inclusão dos pais na rotina do bebê e seu envolvimento em tarefas como banho e troca de fraldas, até instruções sobre o que fazer no caso de o bebê se afogar durante a mamada. O atendimento e as orientações aos pais ocorrem individualmente ao longo de todo o período de internação, mas é nos encontros em grupo que o trabalho se mostra mais eficaz.

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Toda semana eles são convidados a participar de uma reunião com psicóloga, enfermeira e nutricionista, em que esclarecem suas dúvidas e, sobretudo, dividem experiências e emoções. Outra iniciativa que vem superando as expectativas de participantes e equipe assistencial é a Oficina de Cuidados com o Recém-nascido, que consiste em uma capacitação teórico-prática para mães e pais realizada a cada quinze dias. Angela Chagas, técnica de enfermagem e idealizadora do projeto, percebe que os pais saem mais seguros da Oficina. “É normal que eles tenham dúvidas, afinal, são bebês mais frágeis e os cuidados são diferentes. Por isso nosso foco são os temas do cotidiano, como banho, troca de fralda, alívio da cólica, limpeza do umbiguinho, como administrar um medicamento sem risco de contaminação. A interação dos pais é intensa, eles aproveitam para perguntar tudo”, relata. Frank e Vanessa, pais das gêmeas Eduarda e Valentina, nascidas em 27 de fevereiro de 2012, participaram da Oficina no dia 5 de março. Para eles, a experiência foi ao mesmo tempo didática e esclarecedora. “Faz com que a gente se coloque nas situações que vai enfrentar em casa. São pequenas coisas que aprendemos, mas todas muito importantes, como a forma de segurar o bebê, o que fazer primeiro, o que não fazer”, relata Frank. Outro cuidado da UTI Neonatal que faz toda diferença quando o bebê chega em casa é a manutenção de uma rotina. “Quando


levei o Mathias, a Carolina e o Guilherme para casa, eles estavam prontos. Tinham hora para o banho, para o mamá, para dormir. Eu mantenho isso até hoje e eles adoram. Saber o que vem depois deixa a criança mais tranquila”, conta Mariana, que passou 70 dias na UTI com seus trigêmeos nascidos no dia 31 de janeiro de 2010. Até mesmo a passagem diária do tempo – que normalmente não seria nem percebida num ambiente fechado – faz parte da adaptação dos bebês. É que, nas salas destinadas aos pacientes em pré-alta, o teto se transforma em céu estrelado, o calor aumenta ou diminui, o dia vira noite. Batizada de Céu de Estrelas, a iluminação especial usa fibra ótica para simular as mudanças diárias de luz e temperatura, de Enfª. Aline Hememann modo que o bebê se habitue à passagem do tempo. E à noite, quem olha para cima vê a penumbra salpicada de estrelas. Lissandra, mãe da Olívia, se surpreendeu. “Achei lindo, o ambiente fica mais aconchegante. Como nós temos de estar tranquilos para lidar com o bebê, esse tipo de coisa ajuda muito: o céu estrelado, a poltrona confortável, a equipe superprestativa, tudo isso acaba te acalmando”, diz.

Todos esses cuidados se refletem em mais saúde e, consequentemente, em resultados. Desde 2011, a UTI Neonatal do Hospital Moinhos de Vento faz parte da Rede Vermont Oxford, organização seleta cuja missão é melhorar a qualidade e a segurança do cuidado a recém-nascidos por meio do compartilhamento de índices de assistência entre cerca de 900 UTIs neonatais de mais de 30 países, no Brasil são apenas 8. Nas primeiras avaliações, o Hospital apresentou resultados superiores à média geral. “Sempre fomos uma referência regional, mas agora a Rede Vermont eleva essa análise a outro patamar, pois nos permite melhorar ainda mais nossos processos e resultados clínicos tendo por base índices internacionais”, diz a Dra. Desirée de Freitas Valle Volkmer, que finaliza: “Temos uma equipe comprometida com a assistência integral de pessoas que amam o que fazem, uma Instituição que tem como missão cuidar de vidas, e uma estrutura excelente. Ou seja, temos tudo o que é preciso para buscar resultados cada vez melhores, ajudando mais bebês a se desenvolverem plenamente e pais e mães a levarem filhos saudáveis para casa.”

Para se emocionar Uma tradição da UTI Neonatal do Hospital Moinhos de Vento é a linda Galeria de Emoções. “Em certo momento nós decidimos emoldurar as mensagens e os agradecimentos que recebíamos dos pais e pendurá-los nas paredes da Unidade. De repente, começamos a receber cada vez mais, e assim surgiu a Galeria de Emoções”, conta Andreia Amorim.

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NEONATOLOGIA

A vitória do cuidado “Quando eu cheguei ao Moinhos, pude finalmente descansar e me concentrar em ser mãe”. Fora de contexto, o desabafo de Andrea Jessica Borges Monzon pode parecer estranho, mas ao conhecer a história desta mulher valente que deixou São Paulo para iniciar uma família no Rio Grande do Sul, você verá que ele faz todo sentido.

por Feliz, a cerca de 80 km de Porto Alegre, a menor e mais simpática cidade da lista. A mudança para um lugar assim, com essa calma e simplicidade, fazia parte do nosso planejamento familiar, era pré-requisito para termos um filho. Por isso, apesar do meu histórico de miomas uterinos, tão logo nos instalamos, procuramos um obstetra para nos orientar. Sem conhecer nenhum profissional daqui, acabamos seguindo a indicação de amigos e, com a liberação médica, engravidamos logo em seguida. Infelizmente, a gravidez não foi tranquila. Tivemos uma ameaça de aborto nos primeiros meses e nos desiludimos com o médico. Depois, um segundo profissional identificou que os miomas estavam se aproveitando dos “Tivemos uma ameaça de hormônios da gravidez para crescer, aborto nos primeiros meses.” o que impedia a nutrição do bebê.

A seguir, você vai conhecer a história de Andrea, Luciano e Nina. Quem conta é a mãe. O pai, que no momento da nossa entrevista entretinha a pequena Nina (que esperava ansiosa pelo seu mamá), vai complementando o relato com observações que mostram que o final feliz desta história emocionante se Nesta época, com pouco mais de 20 deve ao conhecimento e à dedicação de ótimos profissionais, semanas, a Nina estava com metade à infraestrutura do Maternidade do Moinhos e, principalmente, do peso considerado normal para aquele estágio da gestação, ao companheirismo deste casal que troca olhares apaixonados o que deixava claro que precisaríamos de uma UTI Neonatal mesmo quando fala nos assuntos mais delicados. depois do parto. Como a médica não trabalhava em nenhum Eu e o Luciano conhecemos a Serra Gaúcha em 2006, quando hospital com este recurso, tivemos que buscar outro profissional. passamos nossa lua-de-mel em Gramado e Canela. Somos de Foi então que uma amiga do trabalho que já tinha passado Rio Claro, interior de São Paulo, e nos apaixonamos pela beleza por uma gravidez de risco nos deu o nome da Dra. Ana Lúcia Mare pelo ritmo de vida da região, tão diferente do que sempre coques, de Porto Alegre, que é especialista em casos nhecemos. Por isso, antes de extremos. Na mesma noite, o Luciano ligou para ir embora, prometemos um ela. No dia seguinte, na nossa primeira consulta, a ao outro que ainda iríamos Dra. Ana Lúcia já pediu que eu fosse internada no morar aqui. Esse sonho se “Temos a calmaria que não existe em São Paulo e acesso Moinhos imediatamente. Ela nos explicou que eu realizou em 2010, quando fácil às facilidades de grandes centros, e a Nina precisávamos ser monitoradas 24 horas passei em um concurso como Porto Alegre e Caxias do Sul. ” por dia, já que, além do problema nutricional, federal. Diante de diversas vagas aqui no Sul, optamos

eu estava com pressão alta, muito por causa de REVISTA

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“Ela foi muito solícita. Pediu que eu lesse todos os exames, me perguntou sobre o histórico da Andrea. Por fim, disse que nos esperava no outro dia em seu consultório, no primeiro horário.” todo o estresse que estávamos vivendo. Isso aconteceu no dia 9 de setembro de 2011. Chegamos ao Moinhos sem saber nada sobre o Hospital. Nossa primeira boa impressão foi com a parte física. Tudo é lindo, nem parecia que estávamos ali por causa de um problema tão grave. Depois veio a acolhida. Cada profissional que nos atendia nos perguntava sobre o caso, se apresentava, nos acalmava. Vimos que ali as pessoas realmente sabiam o que estavam fazendo, que não precisávamos mais ficar atentos o tempo inteiro, preocupados se alguém não estava deixando de ver algum dado importante em um exame. Eu finalmente podia relaxar e apenas me preocupar em ser mãe. Mas a Nina, pelo jeito, não gostava de calmaria. O plano inicial era que eu ficasse internada até o parto, recebendo uma dieta hipercalórica para garantir que o máximo de nutrientes chegasse até ela. Só que, apenas dois dias depois, eu entrei em pré-eclâmpsia, que evoluiu para Síndrome de HELLP (uma

complicação grave da hipertensão gestacional caracterizada pela destruição dos glóbulos vermelhos, elevação das enzimas hepáticas e baixa contagem de plaquetas), e a única forma de reverter esse quadro era uma cesárea de urgência. Nossa filha nasceu no dia 12 de setembro, com 27 semanas e apenas 480 gramas. Ela foi direto para a UTI Neonatal, onde ficou no respirador por três dias. Eu fiquei três dias inconsciente e só pude vê-la na quarto dia, quando uma técnica de enfermagem me levou até a UTI. Aí eu descobri que não estava preparada

“Os médicos disseram que a Nina reescreveu a história da Neonatologia porque o normal seria ter ficado pelo menos um mês respirando por aparelhos.”

para o que eu ia ver. Acho que nenhuma mãe estaria. Ela era muito pequena, muito frágil. O Dr. André, pediatra da equipe da Dra. Ana Lúcia, nos disse que não havia promessas para a Nina porque não havia protocolos para o caso dela. Durante semanas vivemos em um estado de apreensão constante, mas comemorando cada dia, cada vitória: a primeira vez que a tocamos, o dia em que ela segurou o nosso dedo, o primeiro colinho, a tão esperada ida para o berço, a confirmação de que ela não tinha qualquer sequela. Cada um desses momentos também era celebrado pela equipe da UTI Neonatal. Os profissionais são técnicos, mas não frios. Todos têm uma relação muito carinhosa com a criança e com a gente também. Quando eu ainda estava internada e ia ver a Nina, as técnicas de enfermagem pediam que eu me cuidasse, que eu guardasse forças para dar forças a ela. Sempre que chegávamos, elas nos contavam tudo o que

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A saída da incubadora também foi outro momento maravilhoso. Nós começamos a dar banho, trocar a roupinha. Tirá-la dali também significava mostrar o mundo para ela, os sons, as pessoas.

Conheci a Nina e sua família quando fui chamado pela Dra. Ana Lúcia para uma cesárea de urgência, no Hospital Moinhos de Vento, no dia 12 de setembro de 2011. Ao ser apresentado ao caso, fiz questão de tranquilizar a mãe dizendo que ela estava no melhor hospital para aquela situação. A Nina nasceu com 27 semanas, 480 gramas e insuficiência respiratória grave, um quadro que, pela literatura médica, tem risco de mortalidade acima de 60%. Por isso foi fundamental ela ter nascido no Moinhos e contado com o suporte da UTI Neonatal, que é referência no atendimento de bebês extremos. Tanto a parte humana – a equipe de médicos coordenada pela Dra. Desirée, a enfermagem, a nutrição, a fisioterapia – quanto a física, com equipamentos de última geração, foram essenciais para que ela sobrevivesse e se desenvolvesse com o mínimo de complicações.

ela tinha feito durante a nossa ausência, se tinha dormido, comido, se comportado. Quando realizavam um procedimento, nos explicavam para que servia, como a afetava. André Sérgio Malysz Sempre nos incentivaram a conversar com ela, a cantar para ela, Pediatra a nos relacionar apesar da distância física. Tudo isso é muito tranquilizador e foi, aos poucos, fazendo com que a gente se acostumasse com aquele cenário. Encaminhei a Andrea para o Hospital Moinhos de Conforme a Nina foi chegando perto dos dois quilos, a equipe Vento porque seu caso era extremamente grave. Com assistencial começou a nos preparar para o momento de levá-la pré-eclâmpsia e Síndrome de HELLP (que tem alto grau para casa. Nós sempre fomos envolvidos na rotina dela dentro de mortalidade) numa idade gestacional muito precoce, do Hospital, mas, depois que ela foi para o berço, todos os dias ela tinha ainda diversos miomas volumosos na parede recebíamos novas informações de como cuidar dela quando fosanterior do útero - local de retirada do bebê. Além disso, se para casa. Como cortar a unha, como dar banho, dar remédio, a Nina também precisava de atenção altamente espeo que fazer se ela se afogasse, como fazer massagem. Também cializada devido a sua prematuridade extrema e seu baifazíamos várias perguntas, das mais prosaicas, como quantas xíssimo peso ao nascimento. Acompanho o trabalho da vezes deveríamos trocar a fralda por dia, até as mais complexas, Maternidade do Moinhos há 15 anos e sei que lá minhas como o número de pessoas que poderíamos receber em casa pacientes têm ótimas condições tecnológicas, assistende cada vez nos primeiros dias. ciais (médica, enfermagem, laboratorial), higienização Com três meses e 10 dias, a Nina deixou o Moinhos com festa. e segurança. Destaco a equipe de enfermagem, que Nós distribuímos uma lembrancinha para agradecer por todo é nota mil em questões de competência o apoio e cuidado. Todos fizeram profissional e humanitária, sempre pronta questão de tirar foto com ela. Deia ajudar o médico e as pacientes com muito xamos o Hospital com um misto de afeto e agilidade. frio na barriga e alegria inexplicável Todos sempre tiveram a maior por ver nossa pequena tão forte. paciência, sempre responderam a Dra. Ana Lúcia Marques Isso aconteceu no dia 22 de todas as nossas dúvidas. Obstetra dezembro. Ela veio passar o Natal em casa. REVISTA

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CUIDADOS COM O RECÉM-NASCIDO

Cultura do zelo Estrutura e equipe preparadas e práticas padronizadas aumentam a segurança física e clínica dos pacientes da Maternidade Para o Hospital Moinhos de Vento segurança é um assunto muito sério, e sempre foi. Proteger a saúde e zelar pela tranquilidade de pacientes, visitantes e colaboradores são metas cotidianas que fazem parte da tradição da Instituição. “A obstinação na busca por práticas e ambientes seguros é um dos alicerces para que possamos cumprir nossa missão de cuidar de vidas. E não nos referimos a cuidados com o patrimônio, mas sim a cuidados com a integridade física de cada pessoa que passa por aqui diariamente”, explica o Dr. Nilton Brandão da Silva, Superintendente Médico. As condutas do Hospital nessa área podem ser divididas entre segurança clínica e segurança física. A primeira reúne todas as ações que têm como objetivo eliminar riscos nos processos clínicos, enquanto a segunda diz respeito às medidas que previnem qualquer dano ou perigo que possa ser causado por terceiros. Essa cultura da segurança está presente em cada unidade ou setor da Instituição e em todos os seus processos e rotinas – e na Maternidade Helda Gerdau Johannpeter, claro, não é diferente. Na assistência ao paciente, os cuidados se baseiam nas Metas Internacionais de Segurança (ver box) recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A primeira delas refere-se à importância da correta identificação do paciente, um ponto extremamente sensível em uma maternidade. Para garantir que não haja falhas, no Hospital Moinhos de Vento cada paciente é identificado pelo nome completo e número de atendimento, dois itens que devem ser conferidos antes da administração de medicamentos, sangue e hemoderivados ou da realização

de exames e procedimentos. Na Maternidade, tudo começa no momento da admissão, quando a gestante recebe uma pulseira com suas informações pessoais. Depois do nascimento, é a vez do bebê, que recebe das mãos do próprio pai dois dispositivos de identificação, um no pulso e um no tornozelo, que devem ser mantidos até a alta. O envolvimento da família prossegue em outras práticas, como a apresentação do recém-nascido aos familiares – que normalmente aguardam ansiosos no átrio da Maternidade – e o alojamento conjunto, modelo adotado há 15 anos pelo Hospital Moinhos de Vento, de forma pioneira entre os hospitais privados gaúchos, que dispensa o recurso do berçário. “Isso é importante por dois motivos. O primeiro é emocional, porque proporciona um contato inicial mais intenso e profundo entre pais e filhos. O segundo é totalmente prático: o pai viu o bebê nascer, segurou-o no colo, assistiu ao primeiro banho, levou-o até a mãe. É um processo absolutamente seguro, porque a criança fica com o pai, com a mãe ou com ambos o tempo todo”, explica Andreia Amorim, Supervisora Assistencial Materno-Infantil. Garantir que os pais conheçam quem vai cuidar deles e do bebê no período em que estiverem na Maternidade também contribui para a segurança e fortalece a confiança mútua entre paciente e equipe assistencial. Todo colaborador se apresenta na primeira vez que entra no apartamento e sempre explica o procedimento que será realizado e esclarece eventuais dúvidas. “Isso faz parte da nossa cartilha de Direitos e Deveres do Paciente e é um padrão de atendimento na Instituição”, explica Andréia. Essa aproximação também é reforçada, sempre que possível, pela manutenção de uma escala de trabalho fixa para técnicos de enfermagem e enfermeiros. Assim, quando o profissional não está de folga, trabalha sempre nos mesmos horários, o que lhe possibilita fazer parte da rotina de mães e bebês internados. Rodrigo Arrué Deiro, pai de Pedro, que nasceu no dia 27 de fevereiro, concorda. “Hoje a técnica que nos atendeu em outro REVISTA

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dia veio aqui e chamou todos nós pelo nome. É uma relação de intimidade, de proximidade”, conta. Para pais e visitantes, outra meta muito presente é a higienização das mãos. Simples, porém essencial para prevenir infecções, essa prática é obrigatória para os colaboradores e fortemente incentivada entre pacientes e pessoas que vêm de fora do Hospital. “Antes de tocar na mãe ou no bebê e depois de qualquer atividade, o profissional de saúde deve fazer a higienização correta das mãos”, explica Maria de Lourdes Ravanello, Supervisora do Serviço de Controle de Infecção do Hospital. “Já para familiares e visitantes orientamos sobre a importância da lavagem ou da higienização das mãos com álcool-gel antes de entrar no quarto e, principalmente, para pegar o recém-nascido

no colo. Todos os nossos aposentos possuem os produtos necessários para isso”, completa. Já no Centro Obstétrico, a maior preocupação é que todo procedimento cirúrgico seja executado com máxima segurança. Para isso, há diversos passos a serem cumpridos e documentos que devem ser preenchidos e assinados pelo paciente e cuidadosamente analisados pela equipe assistencial. Fazem parte da rotina padrão o Time Out e o Check Out, em que os colaboradores envolvidos fazem uma revisão geral de informações no início e no fim de cirurgias, respectivamente. Além disso, a cultura da segurança ainda permeia normas e procedimentos tão diversos quanto: o transporte do bebê sempre dentro do berço para evitar quedas; a dispensação eletrônica de medicamentos, que possibilita maior precisão e rapidez no fornecimento da medicação ao mesmo tempo em que aumenta o controle sobre a utilização de medicamentos de alta vigilância; e a adoção de um sistema de ar-condicionado individual e com filtragem para cada apartamento da Maternidade, o que reduz drasticamente os riscos de contaminação pelo ar.

Proteção e respeito à privacidade

Céu de estrelas da UTI Neo

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Avós, irmãos, tios, padrinhos, amigos: todos querem ver de perto o mais novo integrante da família. Multiplique isso pelo número de mães e bebês internados simultaneamente e chegaremos a um número considerável de pessoas circulando nas dependências da Maternidade. Por isso, o Hospital adota uma


série de medidas para que a segurança e a privacidade dos pais – especialmente da mãe, que se recupera do parto – não sejam abaladas, sem, contudo, impedir que a alegria da chegada do bebê seja compartilhada. Aramis Mundel, da área de Segurança Patrimonial do Hospital Moinhos de Vento, faz um resumo das etapas pelas quais todo visitante passa: “Primeiro verificamos se a paciente está liberada para receber visitas. Em seguida, na recepção, o visitante apresenta documento de identidade e recebe um crachá que libera as catracas, dando acesso à área restrita do Hospital. E antes de entrar na Maternidade, o vigilante que controla o fluxo de entrada e saída confere a identificação”, explica. Já os horários de visita à Maternidade e o número máximo de pessoas que podem entrar no apartamento a cada vez foram fundamentados no plano de cuidados dos pacientes, atendendo a necessidades assistenciais e de segurança de acesso. O respeito às normas possibilita que o descanso e a intimidade da família sejam preservados, evita a proliferação de micro-organismos causadores de infecções e ainda facilita o controle do movimento de pessoas estranhas ao Hospital. Tantos cuidados costumam render elogios de pacientes como Cíntia Falcão Cruz, internada no início de março para o nascimento de Pedro. “Recebemos muitas visitas e todos comentaram sobre os cuidados no acesso, que está tudo automatizado. Acho que a segurança está 100%”, diz. Outra conduta que exige atenção redobrada é o transporte do bebê, que deve ser feito sempre dentro do berço. Se for necessário realizar algum exame em outro setor do Hospital, como na Unidade de Diagnóstico por Imagem, é obrigatório que um técnico de enfermagem e um familiar acompanhem todo o deslocamento e o procedimento. Dentro da Maternidade o cuidado não é menor: os colaboradores são orientados a abordar qualquer pessoa que esteja com um recém-nascido fora do aposento. “Às vezes um familiar resolve passear com o nenê pelos corredores da Maternidade e nós precisamos intervir. É uma questão de segurança física e clínica, pois a criança ainda está vulnerável e deve ficar protegida, dentro do quarto”, conta Andreia Amorim. Na alta hospitalar, a conferência da documentação assegura que o bebê só saia da Maternidade sob os cuidados de seus responsáveis legais. Todas estas práticas de segurança são como trilhos que conduzem os processos hospitalares a um desfecho tranquilo, sem sobressaltos. São normas, documentos e protocolos que se aliam à assistência integral e humana da Instituição – característica amplamente reconhecida pela comunidade – para fortalecer a confiança que cada vez mais mães e pais depositam no Hospital

Moinhos de Vento. “Lidamos com o que há de mais complexo que é a vida humana. Os padrões e rotinas nos ajudam a praticar a medicina com qualidade e segurança, mas também contamos com pessoas capacitadas e experientes para agir corretamente em situações imprevistas. É o que faz deste Hospital um lugar seguro para quem quer cuidar da saúde e, particularmente, para trazer um bebê ao mundo”, finaliza o Dr. Nilton Brandão da Silva.

Metas Internacionais de Segurança do Paciente recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) Meta 1 Identificar os pacientes corretamente. Meta 2 Melhorar a comunicação efetiva. Meta 3 Melhorar a segurança de medicações de alta vigilância. Meta 4 Assegurar o local correto, o paciente correto e o procedimento cirúrgico correto. Meta 5 Reduzir o risco de infecções associadas aos cuidados de saúde. Meta 6 Reduzir o risco de lesões em paciente por quedas.

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CUIDADOS COM O RECÉM-NASCIDO

Imunizar adultos para proteger bebês Para manter livres da coqueluche os bebês nascidos na Maternidade Helda Gerdau Johannpeter, o Hospital Moinhos de Vento aderiu à Estratégia Cocoon, campanha mundial de combate à doença Seguir à risca o calendário de vacinação costuma ser suficiente para proteger as crianças de um grande número de infecções. Mas o que fazer durante o período em que o bebê, mesmo recebendo as vacinas adequadas, ainda não possui defesa contra determinada doença? A solução pode estar em uma medida simples e eficaz: criar uma rede de proteção por meio da imunização das pessoas que o cercam – um “casulo”. É o que recomenda a Organização Mundial de Saúde (OMS) – e também a Maternidade do Hospital Moinhos de Vento – no caso da coqueluche. Surto entre as décadas de 1980 e 90, o mal volta a espreitar nossa saúde e ameaça principalmente quem está no início da vida. De acordo com a OMS, são registrados anualmente cerca de 50 milhões de casos e 300

mil óbitos e a doença já é a quinta causa de morte em crianças de até cinco anos no mundo. No Brasil, embora não tão grave, o quadro também merece atenção. Segundo o Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde, em 2011 foram confirmados 1477 casos, contra 531 em 2010. Aproximadamente 80% das ocorrências acometem crianças menores de um ano de idade, assim como 98% dos óbitos, que foram 13 em 2010 e 40 em 2011. “Nos primeiros seis meses, quando o bebê ainda não recebeu as três doses da vacina que protege contra a coqueluche, a chance de contrair a doença é maior. Só por volta dos 7 meses ele terá adquirido defesa contra a Bortedella pertussis”, explica a Dra. Soraya Malafaia Colares, médica pediatra e Supervisora Técnica do Núcleo de Vacinas do Hospital Moinhos de Vento. O que muita gente não sabe é que, nesse período, os maiores transmissores da doença são justamente aqueles que mais se preocupam com a saúde e o bem-estar da criança. Dados da revista Pediatric Infectious Diseases indicam que mães, pais e irmãos são os principais propagadores da bactéria, seguidos por avós, babás e profissionais de saúde. Isso ocorre porque muitos jovens e adultos não reaplicam a REVISTA

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vacina – que perde a eficácia depois de aproximadamente 10 anos – e ficam suscetíveis à doença. Em adultos os sintomas da coqueluche são mais brandos sendo frequentemente confundidos com alergia ou resfriado, mas nos bebês a realidade é bem diferente. “A bactéria atinge o sistema respiratório da criança, provocando a ’tosse comprida‘, como é popularmente conhecida, que muitas vezes evolui para paradas respiratórias, convulsões, perda de peso, desidratação e até mesmo complicações neurológicas”, explica a Dra. Soraya.

Núcleo de Vacinas no 3º andar do Shopping Iguatemi

Casulo de proteção Para conscientizar e estimular a proteção de bebês que ainda não apresentam defesa imunológica contra a coqueluche, a OMS criou a Estratégia Cocoon (casulo em inglês), que preconiza a vacinação de pessoas que convivam com crianças. Iniciada na França e já adotada por países como Estados Unidos, Canadá, Itália, Alemanha e Costa Rica, a Estratégia Cocoon ainda não é formalmente adotada no Brasil, mas, na Maternidade do Hospital Moinhos de Vento, este casulo já começou a ser tecido. De forma pioneira no Rio Grande do Sul, todos os 215 colaboradores estão sendo imunizados. A estratégia também prevê a imunização de todos os novos contratados. “Prevenção e cuidado são palavras de ordem no Hospital, por isso a medida é essencial para protegermos da coqueluche os bebês nascidos aqui, seus familiares e nossos colaboradores”, afirma a Dra. Soraya. No entanto, embora seja uma diretriz importante, a imunização da equipe da Maternidade é apenas uma parte da Estratégia Cocoon. Como lembra a Dra. Soraya, a vacinação das pessoas próximas ao bebê é o que fecha o casulo e deve ser uma preocupação da família mesmo antes do nascimento. “Orientamos as gestantes e seus familiares para que tenham esse cuidado e disseminem entre seus conhecidos essa informação. Porque, infelizmente, a maioria das pessoas desconhece os riscos da coqueluche para os recém-nascidos”, alerta.

Família protegida Para criar o casulo na sua casa, o Núcleo de Vacinas do Hospital Moinhos de Vento – que adota o calendário vacinal da Sociedade Brasileira de Imunizações – recomenda: • Em crianças, prefira as vacinas menos reatogênicas, como a Hexavalente (aos 2 e aos 6 meses), a Pentavalente (aos 4 meses e reforço aos 15 meses) e a Quadravalente (reforço entre os 4 e 6 anos). • Em adolescentes e adultos, aplique a Quadravalente a cada dez anos. Ela leva de 14 a 21 dias para fazer efeito e, durante este período, não há risco de desenvolver ou transmitir a doença. • Mulheres grávidas que estiverem com a vacina contra a coqueluche vencida podem recebê-la sem riscos a partir do segundo trimestre de gestação. • A rede pública oferece a aplicação gratuita da Tríplice Bacteriana (que protege contra coqueluche, difteria e tétano) nos postos de saúde. Consulte seu médico. O Núcleo de Vacinas do Moinhos está localizado no 3° andar do Shopping Iguatemi, em Porto Alegre. Funciona de segunda-feira a sábado, das 10h às 22h. Fone (51) 3327 7000.

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Calendário de vacinação infantil adotado pelo Núcleo de Vacinas do Hospital Moinhos de Vento IDADE VACINA NASCIMENTO BCG (0) /HEPATITE B (1) 2 MESES

HEXAVALENTE (IPV - Polio inativada (2) + DTP acelular(3) + Hib (4) + HEPATITE B) PNEUMOCOCO 13 valente (5) ROTAVÍRUS PENTA (6)

3 MESES

MENINGITE C (7)

4 MESES

PENTAVALENTE (IPV - Polio inativada + DTP acelular + Hib) PNEUMOCOCO 13 valente ROTAVÍRUS PENTA

5 MESES

MENINGITE C

6 MESES HEXAVALENTE (IPV - Polio inativada + DTP acelular + Hib + HEPATITE B) PNEUMOCOCO ROTAVIRUS PENTA INFLUENZA(8) Gripe 7 MESES

INFLUENZA Gripe

9 MESES

FEBRE AMARELA (9)

12 MESES

SARAMPO, CAXUMBA e RUBÉOLA ou TETRAVIRAL (10) VARICELA (11) HEPATITE A (12)

(0) BCG: Vacina que protege contra as formas graves de Tuberculose. (1) Hepatite B: vacina contra o vírus da Hepatite B e Delta. (2) IPV - Poliomielite inativada: Vacina contra a Poliomielite, feita com vírus inativado. (3) DTP acelular: Vacina acelular contra Difteria, Tétano e Coqueluche. (4) Hib: Vacina contra o Haemophylus influenzae B, bactéria que pode causar pneumonia, meningite e epiglotite. (5) PNEUMOCOCO 13 valente: Vacina contra o Pneumococo, bactéria responsável por pneumonia, meningite, septicemia e otite. (6) ROTAVÍRUS: Vacina contra o Rotavírus, causador de diarréia, vômitos e desidratação. Aos 2, 4 e 6 meses de idade. (7) MENINGITE C: Vacina contra o Meningococo tipo C, principal causador de meningite meningocócica do tipo C. (8) INFLUENZA: Vacina contra o vírus da Gripe. A partir dos 6 meses, respeitando a sazonalidade, repetida anualmente. (9) FEBRE AMARELA: vacina contra o vírus da febre amarela Aplicada a partir dos 9 meses, repetida a cada 10 anos (10) TETRAVIRAL: vacina contra Sarampo, Caxumba e Rubéola combinada com a Varicela na mesma aplicação. Aplicada a partir de 1 ano e repetida dos 4 aos 6 anos. (11) VARICELA: vacina contra o vírus Varicela Zoster. A partir de 1 ano de idade e repetida dos 4 aos 6 anos. (12) HEPATITE A: vacina contra o vírus da Hepatite A. A partir de 1 ano de idade, são 2 doses em 6 meses.

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Quem: Daniel Bueno O que faz: Empresário e pai Está na Maternidade para... Acompanhar o nascimento da filha Angelina e cuidar da esposa Adriana.

Quem: Valentina,

Dalla Colleta

Rafael e Fernanda

O que fazem: Babam o novo integrante da família Estão na Maternidade para... Receber o Lorenzo e levá-lo para casa sabendo de tudo, graças às orientações da equipe assistencial.

Quem: Marcelo e Fernanda Simões O que fazem: Empresário e publicitária Estão na Maternidade para... Buscar seu maior presente, Maria Júlia e levá-la para casa.

Quem: Tânia

Regina da Fontoura e Doralice dos Santos

O que fazem: Funcionária pública e aposentada (respectivamente) Estão na Maternidade para... Esperar a chegada da neta e bisneta Antonela.

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Quem: Rodrigo e Mariana Vieira O que fazem: São os “Super pais” da Cecília Estão na Maternidade para... Receber da equipe da UTI Neonatal os certificados de Super Pai e Mãe Maravilha.

Quem: Vivian

Fedrizzi, Fábia Melo e Débora Nogueira Eudolle

O que fazem: Funcionárias do TRE Estão na Maternidade para... Conhecer Daniel, filho da amiga Alessandra Miranda.

Quem: Tiago e Michelle Longaray O que fazem: Educador Físico e Bancária Está na Maternidade para... Curtir a chegada do primeiro filho, Willian, e aprender muitas coisas com as técnicas e enfermeiras.

Quem: Ico Thomaz O que faz: Apresentador de TV Está na Maternidade para... Conhecer os sobrinhos gêmeos.

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Quem: Heider e Michele Lima O que fazem: Administrador de empresas e bancária Na Maternidade para... Ninar, amamentar, embalar, cuidar e babar muito o filho Nicolas

Amélio Júnior e Andréa Tazoniero

Quem:

O que fazem: Administrador de empresas e relações públicas Estão na Maternidade para... Levar o Pietro bem saudável para conhecer o maninho Théo, que esperava ansioso em casa.

Rochele Silveira e Olyvia

Quem: O que fazem: Rochele é empresária e Olyvia brinca muito. Estão na maternidade para... Conhecer a priminha da Olyvia, a Maria Joaquina. A pequena que acaba de chegar ao mundo é filha da irmã de Rochele, Evelise Silveira e Marcos Gomes.

Quem: Fabiano

Simões e Débora Martins Simões

O que fazem: Administrador de empresas e cirurgiã-dentista Estão na Maternidade para... Fotografar a princesa Cecília de todos os ângulos possíveis, afinal, é a primeira filha do casal.

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Renan Tavares, Daniel Gonzalez, Ana Maria Duarte e Diego Gonzalez

Quem:

O que fazem: Músico, comerciante, assistente social e estudante. Estão na Maternidade para... Ver o primeiro banho e as vacinas da pequena Luiza e também mimar e ajudar a mamãe Daniela.

Quem: Rodrigo, Martina e Cristiano Becker O que fazem: Cristiano é advogado e Rodrigo e Martina são filhos Estão na Maternidade para... Cuidar do mano Henrique Lindenberg Becker e da mamãe.

Quem: Fernanda

Sampaio Correa da Silva e Gabriel Engel

O que fazem: Cirurgiã plástica e empresário Estão na Maternidade para... Conhecer a sobrinha Violeta e dar muitos beijos na pequena.

Quem: Ricardo

Rodrigues, José Rodrigues, Marlene Rodrigues, Rose Immich, Christopher Immich, Fernando Rosa e Joana Immich O que fazem: Assistem ao banho e as vacinas e curtem muito a chegada dessa mocinha Estão na Maternidade para... Conhecer a Martina e visitar a mamãe, Christine Immich Rodrigues

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Quem passou pela festa de aniversário da UTI Neonatal

No dia 10 de março de 2012, o Moinhos convidou colaboradores, familiares e ex-pacientes para comemorar o aniversário de um ano da sua nova UTI Neonatal. Com direito a bolo, vela, balões e muitos doces, a festa reuniu amigos de todas as idades.

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Quem: Dr.

José Adroaldo Oppermann e Dra. Desirée Volkmer

O que fazem: Ele é pediatra e Presidente do Conselho de Administração, ela é pediatra e Coordenadora Médica da UTI Neonatal Estão na Maternidade para... Comemorar o sucesso de um trabalho feito com muito amor

Quem: Vagner e Mathias Angoneze O que fazem: Vagner é funcionário da Gerdau e Mathias sorri Estão na Maternidade para... Rever amigos e mostrar que o Mathias vende saúde e dá uma das gargalhadas mais gostosas do mundo

Quem: Marcello

Lima, Renata Jobim , Estela e Olívia

O que fazem: Ele é diretor da Zeppelin Filmes, ela é empresária e as gêmeas não param um minuto Estão na Maternidade para... Dar os parabéns aos amigos da UTI Neonatal e mostrar que os dias de descanso do papai e da mamãe ficaram para trás

Quem: Gabrielle

Cabreira e Matheus Vargas Dendena

O que fazem: Ela é técnica em enfermagem, ele cresce Estão na Maternidade para... Aproveitar a festa e colocar o papo em dia, afinal Matheus já aprontou horrores desde que deixou de ser paciente dela

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Angélica, Cláudia, Paola, Carina, Grete e Jéssica Quem:

O que fazem: Trabalham em conjunto para oferecer aos pacientes o melhor atendimento. Estão na Maternidade para...Cuidar de bebês e mamães com carinho, dedicação e um belo sorriso no rosto.

Quem: Ana Lúcia da Silva Klassmann O que faz: Técnica de enfermagem Está na Maternidade para... Ajudar as mamães a amamentar seus bebês pela primeira vez

Quem: Marinez dos Santos Dias O que faz: Camareira Está na Maternidade para... Deixar os apartamentos e suítes bem limpinhos e aconchegantes para receber cada nova família

Quem: Everton Celso Nalgor da Silva O que faz: Vigilante Está na Maternidade para... Garantir a segurança e a tranquilidade de pais, mães, bebês e familiares

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ASSOCIADOS André Meyer da Silva, Arno Ary Schwuchow, Clovis Roberto Francesconi, Eduardo Bier de Araújo Correa, Fernando A. J. Renner, Frederico Glitz, José Adroaldo Oppermann, José Augusto Kliemann, Ricardo Vontobel, Telmo Bonamigo, Thomas Bier Herrmann, Werner Siegmann e William Ling

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO José Adroaldo Oppermann - Presidente do Conselho André Meyer da Silva , Thomas Bier Herrmann e Werner Siegmann - Conselheiros SUPERINTENDÊNCIA Fernando Torelly – Superintendente Executivo José Paulinho Brand– Superintendente Administrativo Nilton Brandão da Silva – Superintendente Médico Mohamed Parrini – Superintendente Financeiro Vania Rohsig – Superintendente Assistencial João Polanczyk – Superintendente Relações Institucionais Dados Cadastrais Razão Social Associação Hospitalar Moinhos de Vento Data da Fundação 02 de Outubro de 1927 Endereço Rua Ramiro Barcelos, 910 Porto Alegre - RS - CEP 90035-001 CNPJ 92.685.833/0001-51 Inscrição Estadual 096/2596876 Telefone geral (51) 3314.3434 Endereço Eletrônico superintendencia@hmv.org.br Home Page http://www.hospitalmoinhos.org.br

EXPEDIENTE Revista Maternidade do Hospital Moinhos de Vento Coordenação: Daniela Pontes, Gabrielle Moreira e Luciana Knorr Projeto Gráfico, Produção e Execução: Marketing Hospital Moinhos de Vento Produção editorial: Doxxa Inteligência em Conteúdo Redação e revisão: Fernanda Vier, Gabriela Escobar e Larissa Viana Jornalista responsável: Gabriela Escobar – MTB/RS 9056 Fotografia: Arquivo Pessoal, Arquivo do Hospital Moinhos de Vento, Bandits , Bohn Fotografias, Índicefoto.com, Giselle Sauer, Produtora Rossoni e Shots 360

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