Apostila de Orientação

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I Orientacao Master

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2 A palavra "Orientar" significa "apontar o oriente", isto é, o Leste, ou Este. E todo desbravador que se preze deve saber orientar-se de todas as formas possíveis no campo. Através desta apostila, aprenderemos algumas técnicas básicas para a orientação, e nos demoraremos em uma das formas mais conhecidas e utilizadas: a orientação pela bússola. Aproveite esta apostila para recapitular pontos importantes para a Especialidade de Orientação, tenha um bom estudo e uma ótima Orientação!

Rosa dos Ventos Antes de aprendermos as técnicas básicas devemos compreender a famosa Rosa dos Ventos, disposta ao lado (Fig.1). A Rosa dos Ventos é constituída por 4 Pontos Cardeais (Tab.1), 4 Pontos Colaterais (Tab.2) e 8 Pontos SubColaterais (Tab.3), a saber, os listados abaixo: Fig.1

Sigla N S E O

Ponto Cardeal Norte (sutentrião) Sul (meridião ou meio-dia) Este (Leste, oriente ou nascente) Oeste (poente, ocidente ou ocaso)

Azimute 0° 180° 90° 270°

Sigla NE SE SO NO

Ponto Colateral Nordeste Sueste Sudoeste Noroeste

Azimute 45º 135º 225º 315º

Tab.1

Tab.2

Sigla NNE ENE ESE SSE SSO OSO ONO NNO

Ponto Sub-Colateral Nor-Nordeste Lés-Nordeste Lés-Sueste Su-Sueste Su-Sudoeste Oés-Sudoeste Oés-Noroeste Nor-Noroeste Tab.3

Azimute 22,5º 67,5º 112,5º 157,5º 202,5º 247,5º 292,5º 337,5º

Movimentos do Sol O sol nasce aproximadamente a Este e põe-se a Oeste, encontrando-se a Sul ao meio-dia solar. A hora legal (dos relógios) está adiantada em relação à hora solar: no Inverno está adiantada cerca de 36 minutos, enquanto que no verão a diferença passa para cerca de 1h36m.

Fig.2

Orientação pelo sol com relógio Uma outra técnica de orientação em campo é pelo sol através de um relógio analógico.

Fig.3

Fig.4

HEMISFÉRIO NORTE Para o Hemisfério Norte (onde se encontra Portugal) o método a usar é o seguinte: mantendo o relógio na horizontal, com o mostrador para cima, procura-se uma posição em que o ponteiro das horas esteja na direção do sol. A bissetriz do menor ângulo formado pelo ponteiro das horas e pela linha das 12h define a direção NorteSul. HEMISFÉRIO SUL No caso do Hemisfério Sul, o método é semelhante, só que, neste caso, é a linha das 12h que fica na direção do sol, fazendo-se depois do mesmo modo a bissetriz entre o ponteiro das horas e a linha das 12h.

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Fig.5

HORÁRIO DE VERÃO No caso do horário de verão, em que o adiantamento do horário legal em relação ao horário solar é maior, deve-se dar o devido desconto. Há dois processos: o primeiro consiste em desviar um pouco (alguns graus) a linha Norte-Sul para a direita; o segundo processo resume-se a "atrasar" a hora do relógio de modo a se aproximar mais da hora solar.

Orientação pelo sombra da Vara

Fig.6

Fig.7

Fig.8

Este método não oferece uma precisão exata, devendo ser aplicado ou de manhã ou de tarde. Para a vara, não é necessário que seja uma vara propriamente. De fato, este método permite que seja usado qualquer ramo, direito ou torto, ou até mesmo usar a sombra de um ramo de uma árvore, uma vez que apenas interessa a sombra da ponta do objeto que estamos a usar. Assim, começa-se por marcar no chão, com uma pedra, uma estaca ou uma cruz, o local onde está a ponta da sombra da vara (Fig.6). Ao fim de algum tempo, a sombra moveu-se, e voltamos a marcar do mesmo modo a ponta da sombra da vara. Se unirmos as duas marcas, obtemos uma linha que define a direção Este-Oeste. O tempo que demora a obter um deslocamento da sombra (bastam alguns centímetros) depende também do comprimento da vara. Assim, uma vara de 1m de comprimento leva cerca de 15 minutos para proporcionar um deslocamento da sombra suficiente para se aplicar este método. Sombras Iguais Este método é muito mais preciso do que o anterior, mas é mais exigente na sua execução. A hora ideal para o aplicar é por volta do meio-dia solar e a vara a usar deve ficar completamente vertical e proporcionar pelo menos 30cm de sombra. Começa-se por marcar, com uma pedra ou uma estaca, a ponta da sombra da vara. Com uma espia atada a uma estaca e a outra ponta atada à vara, desenha-se um arco cujo centro é a vara e raio igual ao comprimento da sombra inicial marcada, tal como na figura da esquerda (Fig.7). Com o passar do tempo, a sombra vai-se encurtando e deslocando, mas a partir de certa altura volta a aumentar o seu comprimento e acaba por chegar até ao arco que foi desenhado no chão. Marca-se então o local onde incide a ponta da sombra. Unindo as duas marcas, obtemos uma linha que define a direção Este-Oeste, tal como na figura da esquerda (Fig.8). Uma vez que a vara está exatamente à mesma distância entre as duas marcas, é fácil traçar então a linha da direção Sul© 2008 – Clube de Líderes Master -AL – MSA


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Norte. Usando um ramo com ponta bifurcada, uma vara ou ramo e algumas pedras, monta-se um sistema como o da figura à esquerda (Fig.9). As pedras ajudam a segurar a vara. Dependurando da ponta da vara um fio com uma pedra atada na ponta, obtém-se uma espécie de fio de prumo que garante assim termos uma linha exatamente vertical, tal como se exige neste método.

Fig.9

Orientação por Indícios É possível também usar a técnica de orientação por indícios que podem ser encontrados no campo, vilarejos, comunidades, etc. O desbravador deve estar ciente dessa técnica e seguir os exemplos citados abaixo: CARACÓIS – encontram-se mais nos muros e paredes voltados para Leste e para Sul. FORMIGAS – têm o formigueiro, especialmente as entradas, abrigadas dos ventos frios do Norte. IGREJAS – as igrejas de arquitetura tradicional costumavam ser construídas com o Altar-Mor voltado para Este (nascente) e a porta principal para Oeste (Poente), o que já não acontece em todas as igrejas construídas recentemente. CASCAS DAS ÁRVORES – a casca das árvores é mais rugosa e com mais fendas do lado que é batido pelas chuvas, ou seja, do lado Norte. FOLHAS DE EUCALIPTO – torcem-se de modo a ficarem menos expostas ao sol, apresentando assim as “faces” viradas para Leste e Oeste. INCLINAÇÃO DAS ÁRVORES – se soubermos qual a direção do vento dominante numa região, através da inclinação das árvores conseguiremos determinar os pontos cardeais. MUSGOS E COGUMELOS – desenvolvem-se mais facilmente em locais sombrios, ou seja, do lado Norte. GIRASSÓIS - voltam a sua flor para Sul, em busca do sol.

Orientação pela Lua Uma outra técnica para se orientar é através da Lua. Ela, assim como o sol, nasce a Leste, só que a hora em que isso acontece depende da sua fase. A fase da lua depende da posição do sol uma vez que a parte em que a lua está iluminada indica a direção do sol, portanto, conheçamos as fases da lua (Fig.10): Uma técnica interessante para não se fazer confusão entre a fase crescente e a minguante, é que quando a parte iluminada da lua forma um “D”, está na fase Quarto crescente, do contrário, quando a parte iluminada da lua forma um “C” está na fase Quarto minguante. Para saber se a face iluminada da Lua está a crescer (a caminho da Lua Cheia), ou a minguar (a caminho da Lua Fig.10 Nova), basta observar se a face iluminada parecer um “D” (de decrescer) então está a crescer. Se parecer um “C” (de crescer) então está a decrescer ou (minguar). Agora, observe a tabela abaixo que indica como se orientar exatamente através da lua: Direção da Lua em função da Fase e do Horário Horário 12h00 15h00 18h00 21h00 00h00 03h00 06h00

SE S SO O NO N NE

E SE S SO O NO N

NE E SE S SO O NO

N NE E SE S SO O

Tab.4

NO N NE E SE S SO

O NO N NE E SE S

SO O NO N NE E SE

S SO O NO N NE E

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Orientação pelas Estrelas Esta é a última técnica natural (sem instrumentos tecnológicos) pela qual o desbravador pode se orientar. A orientação pelas estrelas é um dos métodos naturais mais antigos, em todas as civilizações. As constelações mais usadas, no Hemisfério Norte, são a Ursa Maior, Ursa Menor, Órion e a Cassiopéia, e no Hemisfério Sul, que é o nosso caso, pela Cruzeiro do Sul. Em qualquer época em que esteja visível, acima do horizonte, o Cruzeiro do sul pode ser utilizado para a orientação. Ele permite facilmente encontrar o Ponto Cardeal Sul, como mostra o esquema da figura ao lado. Assim, diretamente, podemos nos "sulear" pelo Cruzeiro e, em conseqüência, podemos também nos "nortear", nos "orientar" e nos "ocidentar" através dele. Fig.11 O procedimento para encontrar o Ponto Cardeal Sul é bastante simples. Toma-se como norma a medida angular do madeiro maior da cruz, entre a Estrela de Magalhães e Rubídea. Prolonga-se quatro vezes e meia o madeiro maior em direção ao pé da cruz, encontrando no firmamento o Pólo Celeste Sul (em torno desse ponto, todas as estrelas parecem girar, de Leste para Oeste). O Ponto Cardeal Sul é o ponto sobre o Horizonte sob o Pólo Celeste Sul.

Orientação pelo Mapa Topográfico Denomina-se mapa topográfico uma variedade de mapas de larga escala que se caracterizam pela detalhada representação do relevo, principalmente através de curvas de nível, porém, em tempos passados, várias técnicas foram utilizadas. Normalmente define-se mapa topográfico aquele que mostra tanto os relevos naturais quanto artificiais, gerados pela ação do homem. O Centro de Informações Topográficas dos Estados Unidos o define assim: "Um mapa topográfico é uma representação gráfica detalhada e precisa dos relevos naturais e artificiais" Contudo, popularmente, tem-se denominado (de forma errada) de mapa topográfico uma série de mapas de pequena escala, que apresentam de maneira genérica o relevo de uma determinada região. Existem inúmeros tipos de mapas desde o simples “Roteiro das estradas” às “cartas de especialidades”. Para orientação foi criado um tipo de carta chamado “Carta Topográfica”. Geralmente elaborada pelo Instituto de Cartografia do Exército. Estas representam com bastante confiabilidade as diversas áreas do nosso território (Fig.12). Atualmente, e devido á utilização de meios aéreos, imagens por satélite e sistemas de informáticos, já existem empresas civis a realizar este tipo de cartas. Um mapa é uma versão reduzida e simplificada da realidade. Um mapa topográfico inclui informações de relevo e hidrografia que são essenciais ao navegador; nem pense em navegar com um mapa político ou rodoviário, com esse mapa podemos identificar morros, vales, lugares altos ou baixos. O que caracteriza um mapa topográfico é a presença de curvas de nível e pontos cotados, conforme imagem acima. Simplificando, o relevo é o conjunto das formas da crosta terrestre, manifestando-se desde o fundo dos oceanos até as terras emersas, e é resultado da ação de forças endógenas, ou exógenas. Encontramos formas diversas de relevo: montanhas, planaltos, planícies, depressões, cordilheiras, morros, serras, inselbergs, vulcões, vales, escarpas, abismos, etc.

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Fig.12

Abaixo, observam-se as curvas de nível, a representação de montes, morros e montanhas de um mapa topográfico (Fig.13):

Fig.13

Observe os símbolos que podem estar contidos nas cartas topográficas, com seus respectivos significados: Branco

Representa a floresta com excelentes condições de corrida Árvore especial/ isolada Elemento especial de vegetação Área semi-aberta

Marrom

Representa todos os elementos topográficos como curvas de nível, buracos, colinas, depressões Curva de nível

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7 Depressão Pequena Depressão representa elementos construídos pelo homem (estradas, edificações, postes, torres, cercas, etc.) e, também, todos os elementos rochosos (pedras, solo rochoso, etc.) Estrada de terra Trilha Linha de Alta Tensão Linha Elétrica Representa todos os elementos de água, como rios, córregos, lagos, nascentes, poços, etc

Preto

Azul

Lago Rio Intransponível Ponte , Passagens Representa vegetação, campos abertos com vegetação rasteira com ou sem árvores esparsas. A intensidade da cor mostra quão limpo é o campo. Amarelo vivo para gramados amarelo claro para campos com vegetação mais alta

Amarelo

Área aberta (sem árvores)

Verde

Púrpura ou Vermelho

Área aberta (com algumas árvores) Área semi-aberta Representa vegetação. Quanto mais escuro o verde mais intransitável a vegetação. Verde bem escuro para mata intransitável, verde mais claro para mata onde a corrida é lenta. Listras verdes indicam trânsito em apenas uma direção. Floresta/Corrida lenta Floresta/Corrida difícil Vegetação muito densa / Impenetrável Usado para marcar o percurso de orientação no mapa. Usado, também, para designar condições especiais do terreno como zona proibida, passagem obrigatória Posto primeiros socorros Área Perigosa Reabastecimento Tab.5

Orientação pela Bússola A técnica mais utilizada pelos desbravadores para se orientar é através da Bússola. Para falarmos sobre essa técnica é necessário conhecermos o instrumento tão utilizado. A palavra Bússola é italiana e significa “pequena caixa”. É composta por agulha magnética na horizontal suspensa pelo centro de gravidade, e aponta sempre para o eixo norte-sul, ao seguir a direção do centro magnético da terra. A bússola é sem dúvida o instrumento de orientação mais conhecido e provavelmente o mais importante. A Bússola tem pelo menos três partes: Límbo, Quício e Agulha. Fig.13

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8 Na figura ao lado (Fig.13) podemos ver uma bússola de limbo móvel. Esta é uma bússola para carta topográfica.

Serve de Bússola qualquer dispositivo magnético que usa uma agulha para indicar a direção do norte magnético. Os chineses utilizavam uma agulha magnetizada com fricção aplicada sobre uma rolha numa vasilha com água.

Fig.14

Ao lado pode-se visualizar a nomenclatura de uma bússola de Mira. Observações importantes: Ao usar a bússola, deve-se sempre colocála o mais na horizontal Fig.15 possível. Se forem Fig.16 feitas leituras com a bússola inclinada possivelmente resultará em erro. O polegar deve estar corretamente encaixado na respectiva argola (neste tipo de bússola), com o indicador dobrado debaixo da bússola, suportando-a numa posição nivelada (Fig.). É importante ressaltar que nunca se devem fazer leituras com a bússola perto de objetos metálicos ou de circuitos elétricos, devendo-se respeitar as distâncias dos respectivos objetos na tabela ao lado:

Tab.6

Objeto Linhas de alta tensão Caminhão Fios telefônicos Arame farpado Carro Machado Panela metálica

Distância 60m 20m 10m 10m 10m 1,5m 1m

Observe alguns modelos de Bússolas:

Fig.18 Fig.17 Fig.16

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Fig.19

Conheça alguns termos importantes na orientação com Bússola:

Fig.20

Azimute

Fig.20

É a representação numérica referente à altitude do local, é uma direção definida em graus, variando de 0º a 360º. Existem outros sistemas de medida de azimutes, tais como o milésimo e o grado, mas o mais usado pelos desbravadores é o Grau. A direção de 0º graus corresponde ao Norte, e aumenta no sentido direto dos ponteiros do relógio. Na Fig. 4 temos o exemplo de um azimute de 60º

Fig.21

Há 3 tipos de azimutes a considerar: Azimute Magnético: quando medido a partir do Norte Magnético (indicado pela bússola); Azimute Geográfico: quando medido a partir do Norte Geográfico (direção do Pólo Norte) Azimute Cartográfico: quando medido a partir do Norte Cartográfico (direção das linhas verticais das quadrículas na carta).

Determinando o azimute magnético de um alvo

Querendo-se determinar o azimute magnético de um alvo usando uma bússola há que, primeiro, alinhar a fenda de pontaria com a linha de pontaria e com o alvo. Depois deste alinhamento, espreita-se pela ocular para o mostrador e lê-se a medida junto ao ponto de referência. Todo este processo deve ser feito sem deslocar a bússola, porque assim alteraria a medida. O polegar deve estar corretamente encaixado na respectiva argola, com o indicador dobrado debaixo da bússola, suportando-a numa posição nivelada. Fig.22

Apontando um Azimute Magnético Querendo apontar um azimute magnético no terreno, para se seguir um percurso nessa direção, por exemplo, começa-se por rodar a bússola, constantemente nivelada, de modo a que o ponto de referência coincida com o azimute pretendido. Isto é feito mirando através da ocular para o mostrador. Uma vez que o ponto de referência esteja no azimute, espreita-se pela fenda de pontaria e pela linha de pontaria, fazendo coincidir as duas, e procura-se ao longe, um ponto do terreno que possa servir de referência. Caso não haja um bom ponto de referência no terreno, pode servir uma vara que, entretanto, se deslocou para a frente do azimute e se colocou na sua direção. © 2008 – Clube de Líderes Master -AL – MSA


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Curvas de Nível São linhas imaginárias no solo a uma altitude constante. No mapa permite-nos calcular os desníveis.

Norte Magnético É o Norte indicado pela bússola. Este está deslocado cerca de 1800km do verdadeiro Pólo Norte (Norte verdadeiro), e este ponto está constantemente a deslocar-se.

Norte Verdadeiro É o ponto indicado pelo Pólo Norte, ou seja, é o ponto mais a Norte do planeta.

Declinação A declinação magnética foi verificada no Século XV, e foi verificada confrontando a direção indicada pela bússola com a direção indicada pela estrela polar. Essa declinação é o ângulo da diferença entre o norte magnético do planeta terra e o norte geográfico.

Escala Escala é a relação entre uma distância medida no mapa e a correspondente distância horizontal medida no terreno. Ela indica o grau de detalhamento que será dado à representação.

Medida É o valor real a ser percorrido calculando-se pelas escalas.

Distância É usar a escala para buscar a correspondência com a distância no mundo real

Formato do Terreno É a representação geográfica do terreno onde é descrito. Por exemplo: sopé (é o ponto mais baixo de uma elevação), cume (é o ponto mais alto de uma elevação), colina (elevação isolada e alongada), entre outras formas.

Azimute Inverso ou Dorsal É o azimute de direção oposta. Por exemplo, o Azimute Inverso de 90º (Este) é o de 270º (Oeste). Para calculá-lo basta somar 180º se ele for maior que 180° ou subtrair 180º se ele for menor que o mesmo.

Orientação como esporte É um desporto individual que tem como objetivo percorrer uma determinada distância em terreno variado e desconhecido, obrigando o atleta a passar obrigatoriamente por determinados pontos no terreno (postos de controle) e descritos num mapa distribuído a cada concorrente. É permitido o uso de uma bússola. Os tempos gastos para percorrer o trajeto são em função das capacidades física dos participantes, do treino de ler o mapa e da rapidez de se orientarem utilizando técnicas estabelecidas, assim como, das suas capacidades de adaptação ao terreno e da escolha correcta dos itinerários. Os percursos são de uma extrema variedade e as característica do terreno são diversas: areia, florestas mais ou menos densas, relevos mais ou menos acidentados, etc. O grau de dificuldade é estabelecido de acordo com a categoria dos atletas e conforme a sua idade (geralmente entre 10 e 80 anos). Disciplinas da Orientação Há diversas formas de competir. A mais comum é a Orientação Pedestre. Também se realizam competições de Orientação de bicicleta todo-o-terreno (BTT), Corridas de Aventura e Trail Orienteering, esta última, destinados a deficientes motores. Em alguns países também são organizadas provas de Orientação a cavalo, em canoa, em Esqui etc. Percurso de Orientação Como proposta de ação competitiva ou de lazer é escolhido um itinerário havendo além de uma partida (Fig.24) e de uma chegada, que podem ser ou não coincidentes, outros locais obrigatórios de passagem sinalizados com uma baliza prismática de cor laranja e branca (Fig.23 e Fig.25). © 2008 – Clube de Líderes Master -AL – MSA


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Fig.23

Fig.24

Partida para uma prova de Orientação Na partida, cada concorrente recebe um mapa onde está inscrito o percurso a seguir. Os postos de controle são desenhados na carta com círculos numerados e unidos por uma linha reta entre cada posto de controle. O concorrente é livre de escolher o seu próprio itinerário e obrigatoriamente deve visitar esses postos de controle pela ordem correcta que se encontra expressa no mapa distribuído. Para comprovar a passagem pelos diferentes postos de controle e mediante a ordem imposta, o concorrente perfura um cartão de controle, que obrigatoriamente tem que transportar, por intermédio de um agrafador ou alicate que se encontra junto de cada baliza. Cada alicate tem um padrão de perfuração diferente e correspondente a cada um dos postos de controle. Modernamente, já é utilizado um “chip” identificador por cada concorrente em substituição do tradicional alicate. O mapa para Orientação é uma carta topográfica detalhada, contendo o necessário para a competição (Fig.26).

Fig.25

Fig.26

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I Orientação Master 19 de Outubro de 2008 Maceió-AL

Elaboração Henderson Rogers – Líder Master Avançado MSA, Diretor do Clube de Líderes Master de Alagoas Jailson Aghirrygaras – Exército Brasileiro, Instrutor do Clube de Líderes Master de Alagoas

Referenciais Bibliográficos Apostila de Orientação – Jackson Alexandre Topografia e Orientação da Cruz Vermelha Portuguesa (2007) – Carlos Varela

Sites para Pesquisa http://www.asterdomus.com.br http://cialberto.free.fr http://www.adventuremag.com.br http://especialidades.forlogic.net http://www.especialidades.org http://pt.wikipedia.org

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