O Rio
Nas noites claras de luar junto às águas, ouvem-se lamentos vãos. O rio também sofre nesse curso sinuoso que o destino traçou. Deslizam as águas docemente e, num revoltoso aproximar da queda é um salseiro espumoso que serena numa bacia acolhedora. Esse rio, triste e belo, vive chorando de queda em queda. Vive gemendo de sonho em sonho.