Luz e arquitetura centro de fotografia - HUGO BATTAGLION

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HUGO BATTAGLION MELO - 299862

LUZ E ARQUITETURA _ CENTRO DE FOTOGRAFIA - RP

Projeto de pesquisa apresentado ao Centro Universitário Moura Lacerda para cumprimento das exigências parciais para a obtenção do título de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo sob a orientação da Prof. Ms. Onésimo Carvalho de Lima

RIBEIRÃO PRETO 2013


Dedicatória Dedico esse trabalho à minha família, meus Pais Paulo e Vera e meus irmão Guilherme e Beatriz pela ajuda que tive não só durante os cinco anos de graduação mas por tudo que já fizeram por mim, agradeço pelo carinho e amor que sempre tiveram comigo e por me apoiarem nas minhas escolhas e por estarem por perto nas dificuldades e me ajudando sempre que foi possível. Dedico à Raquel Mazo, uma grande amiga e que foi a principal incentivadora para a escolha desse tema.


Agradecimentos

Agradeço à todos que me apoiaram, incentivaram e que de uma certa forma me ajudaram a concluir esse trabalho de finalização de Curso. Gostaria de agradecer primeiramente à minha mãe Vera e irmã Beatriz que me acompanharam durante o trabalho e principalmente na finalização do mesmo, sempre me ajudando e incentivando para sua conclusão; Agradeço também ao meu Pai Paulo e Irmão Guilherme que me ajudaram como podiam, dentro do alcance deles; Agradeço à alguém que foi muito especial pra mim nesses dois últimos anos, Raquel Mazo, que além de ter sido minha supervisora de estágio e ser uma grande arquiteta, hoje é uma grande amiga, agradeço à ela por sempre ter tirado minhas dúvidas, por ser compreensiva e atenciosa;

Obrigado ao meu Orientador Onésimo pelas assessorias que foram bem aproveitadas, pela paciência com que ele teve comigo durante esse ano e por todo o seu conteúdo que me ajudou a

realizar um grande trabalho; Meus agradecimentos à Fotógrafa Elza Rossato que se disponibilizou a passar todo o seu

conhecimento e história dentro da Fotografia; E agradeço também à seis grandes amigos, um grande grupo, que estiveram juntos comigo esses

5 anos de graduação, amigos que ficarão pra sempre , agradeço pela amizade e carinho que vocês sempre me proporcionaram, meus melhores amigos: Gabriela, Hannah, Sara Caroline,

Sarah, Paula, e Tomás.


RESUMO

Este projeto de pesquisa pretende experimentar como a luz natural pode modificar e interferir na arquitetura tanto interna como externamente, revelando espaços, ambientes e formas, articulando na elaboração do projeto arquitetônico de um Centro de Fotografia em Ribeirão Preto que apesar de ser uma das regiões que mais desenvolvem no Brasil ainda não possui um local onde os interessados por fotografia encontrem cursos e exposições, com equipamentos e recursos necessários para que possam aprender e também a exercer uma profissão com a fotografia. Aprender, praticar, expor e trabalhar será a função desse Centro, criando uma integração entre os grupos de fotografia, os profissionais e os amadores da fotografia. Sendo assim este estudo propõem unir a fotografia com a arquitetura,

criando um centro em que a luz, não é usada somente como uma forma de conforto ambiental, mas sim como uma forma de linguagem para o projeto. É a luz que vai definir e modificar, principalmente os ambientes internos, através dos efeitos solares que ela produzirá, a partir de filtros especializados e aberturas necessárias. PALAVRA CHAVE: Registro . Iluminação. Fotografia.


ABSTRACT

This research project aims to experience how natural light can interfere and modify the architecture both internally and externally , revealing spaces , environments and forms , coordinating the preparation of the architectural design of a Center of Photography in Ribeir達o Preto that despite being one of the regions most developed in Brazil does not have a place where those interested in photography to find courses and exhibitions , equipment and resources necessary for them to learn and also to pursue a profession in photography. Learn, practice , and work will expose the function of this center , creating an integration between groups of photography professionals and amateurs of photography. Thus, this study proposes uniting photography with architecture, creating

a center in that light , is not only used as a form of environmental comfort , but as a form of language for the project . It is the light that will define and modify , especially indoors , through the solar effects that it produces , from specialized filters and vents needed . KEYWORD : Registration . Lighting . Photography


SUMÁRIO

pg. 07 - CAPITULO 01 - LUZ/ARQUITETURA/FOTOGRAFIA Pg.13 pg. 14 02 - QUADRO TEÓRICO pg. 21 03 - REFERÊNCIA PROJETUAL pg.22 03.1 - CENTRO CARPENTER DE ARTES VISUAIS pg.24 03.2 - INSTITUTO DO MUNDO ÁRABE pg.25 03.2 - ORANGE CLUB pg.26 04 - CONCLUSÃO

INTRODUÇÃO

- CAPITULO 02 - LEVANTAMENTO DE DADOS 05 - RIBEIRÃO PRETO 8 06 – ÁREA DE INFLUÊNCIA 07 - TERRENO 08 – INFRA-ESTRUTURA 09 – PERFIL POPULAÇÃO 10 – ENTORNO

pg.27 pg.28 pg.30 pg.33 pg.41 pg.43 pg.44

- CAPITULO 03– PROPOSTA 11 – PROPOSTA DE PROJETO 12 – PROGRAMA DE NECESSIDADES 13 – QUADRO DE DIMENSIONAMENTO 14 – LEGISLAÇÃO 15 – CONCEITO E PARTIDO 16 – ESTUDO E VOLUMETRIA 17 – DEFINIÇÃO DE VOLUME 18 - VOLUMES 19 – FLUXOGRAMA 20 – PLANO DE MASSA

pg.49 pg.50 pg. 52 pg. 54 pg. 61 Pg.63 pg. 64 pg. 65 pg. 67 pg. 68 pg. 69

21 - ACESSOS. 22 – CIRCULAÇÃO 23 – CIRCULAÇÃO VERTICAL. 24 – FECHAMENTO 25 – PERSPECTIVA - CAPITULO 04 – PROJETO 27 – IMPLANTAÇÃO 28 - PLANTA BAIXA - TÉRREO 29 - PLANTA BAIXA - 1º PAVIMENTO. 30 - PLANTA BAIXA - TÉRREO 31 - PLANTA BAIXA – 3º PAVIMENTO. 32 - PLANTA BAIXA – 4º PAVIMENTO 33 - CORTE AA 34 - CORTE BB 35 - CORTE CC/DD/EE 36 - ELEVAÇÃO FRONTAL E POSTERIOR 37 - ELEVAÇÃO LATERAL ESQUERDA 38 - ELEVAÇÃO LATERAL DIREITA

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Pg.70 pg. 71 pg. 72 pg. 74 pg. 76 pg.88 pg. 89 pg. 90 pg. 92 pg. 94 pg. 96 pg. 98 pg. 100 pg. 102 pg. 104 pg. 106 pg. 108 pg. 110

pg. 112


01-INTRODUÇÃO

Quando se pensa em arquitetura, são vários os fatores que influenciam no projeto da edificação, como por exemplo: topografia, entorno e o clima. Estes fatores criam relações importantes que devem ser levados em conta em um projeto

arquitetônico. A relação com o clima e o lugar são fatores determinantes para a utilização da luz natural, e os efeitos que ela causa na arquitetura tanto projetando imagens da natureza e do seu entorno através da iluminação natural quanto revelando o espaço com a luz artificial. A luz natural, interfere no ambiente interno das edificações mudando assim seus espaços e divisões. Devemos sempre pensar que é a luz que revela a edificação, suas intenções, seus espaços, suas formas e seus significados. A luz revela a arquitetura e, no melhor dos casos, a construção do espaço revela a luz ( MILLET, 1996).

Quando pensamos em luz como elemento primordial, vamos ao encontro de outra expressão de arte em que a luz tem o seu papel fundamental, sem a luz ela não existiria: a fotografia. O significado de fotografia é a “escrita da luz”, ou seja, só

conseguimos produzir uma fotografia através da luz, que é a fonte principal do ato fotográfico. Uma boa fotografia é revelada se o fotógrafo souber lidar com a iluminação, com o seu movimento, sua intensidade. Através da máquina fotográfica e da iluminação podemos fazer fotografias e experiências podem ser concretizadas. Da mesma forma só conseguimos enxergar os ambientes, as pessoas e os objetos se tiver alguma fonte de luz. Com ela podemos presenciar momentos que ficarão guardados na nossa memória. A fotografia, registra esses momentos no papel. O mais interessante disso é que podemos “brincar” com essa fonte

luminosa através da fotografia, ela pode ser modificada por nós e principalmente pela máquina, onde serão produzidas imagens “surpreendentemente interessantes” (SONTAG, 2012).

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01-INTRODUÇÃO

Segundo SANTOS (2010), tomar consciência da sutileza da luz e do que as gera é fundamental. A luz registrada, é o ato

fotográfico mais simples, pois basta acionar um botão para que ela ocorra. Por outro lado é o mais complexo, já que está relacionado com o controle da luz, com a seleção de zonas com máxima rigidez e com o modo como o movimento é registrado numa fotografia. Desde sua invenção a fotografia encontrou na arquitetura sua melhor aliada formando uma relação muito importante. Os edifícios e suas condições tectônicas, estáticas e formais, puderam transformar-se em “notícia” através das imagens fotográficas.

O sincronismo que se produz entre ambas as disciplinas estabeleceu um marco histórico que mudou não somente o modo de entender a Arquitetura, mas também o de divulgar, exportando esta arquitetura ao mundo por meio da fotografia como um

veículo de difusão. Certamente a Fotografia como representação constrói significados que não somente enquadraram o gosto estético de um período, mas também “nos permite encontrar nelas o sentido histórico de uma importante fase da Arquitetura, contemplando assim seu valor simbólico” (MENDÉZ, 2007). Sendo assim este estudo propõem unir a fotografia com a arquitetura, criando um centro de fotografia em que a luz, não é usada somente como uma forma de conforto ambiental, mas sim como uma forma de linguagem para o projeto. É a luz que vai

definir e modificar, principalmente os ambientes internos, através dos efeitos solares que ela produzirá, a partir de filtros especializados e aberturas necessárias.

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01-INTRODUÇÃO Levando-se em conta o conceito principal será criado um espaço movido e influenciado pela luz como se fosse uma fotografia gigante. Os ambientes internos vão ser modificados e definidos pela penetração de luz natural que entrará no ambiente através de painéis definidos de acordo com a necessidade de quantidade de luz de cada espaço interno, usando os conceitos da arquitetura para criar um espaço em que os amantes da fotografia possam conhecer e estudar melhor seus conceitos técnicos.

A proposta trata de um projeto arquitetônico localizado na cidade de Ribeirão Preto, que é uma das regiões que mais desenvolvem no Brasil. Seu desenvolvimento é baseado na diversificação da economia e na qualidade de vida. Em Ribeirão Preto é possível encontrar serviços e estruturas de excelente padrão de qualidade, comparáveis aos das grandes capitais do mundo e do Brasil, além de surpreender os visitantes com seus parques urbanos, hotéis, restaurantes, shoppings, vida noturna e choperias. Os espaços para eventos atendem às mais diversas necessidades, desde salas menores para pequenas reuniões, até centros de

convenções e auditórios para grandes congressos com capacidade acima de mil pessoas. Os espaços para feiras oferecem equipamentos e serviços que atendem às necessidades de organizadores, expositores e público. Com relação a eventos artísticos

Ribeirão Preto tem o Museu de Ordem Geral, o Teatro Pedro II, Museu do café, Casa da Cultura, Museu de imagens e do som e Museu de Arte entre outros. Apesar de possuir vários locais em que a arte é manifestada em cada área do sistema cultural, ainda não há um local onde os interessados por fotografia encontrem cursos e exposições, com equipamentos e recursos necessários para que possam aprender e também a exercer uma profissão com a fotografia.

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01-INTRODUÇÃO Para avaliarmos a importância de ter um centro de fotografia na cidade fomos consultar a fotografa Elza Rossato, fundadora e presidente do Foto Clube Amigos da fotografia, explicando que o interesse pela fotografia cresceu em Ribeirão Preto, em paralelo com o crescimento populacional da cidade. Hoje existe muito mais fotógrafo do que há 20 anos. Hoje, Ribeirão Preto possuiu quatro grupos de fotografia, e o espaço que estes grupos têm para a realização de aulas, eventos e exposições, são insuficientes, pois atende não só a fotografia, como também as outras expressões de arte. Alguns lugares abrem espaços para

exposições de fotos como: O MARP – Museu de Arte de Ribeirão Preto, os três shoppings de Ribeirão Preto, a Fnac, o SESC, O MIS – Museu de Imagem e Som. Na cidade também possuí escolas que ensinam a arte da fotografia como, por exemplo, a USP, a Bauhaus, o Foto Clube Amigos das Fotografias, SENAC, SESC, Immaginare, o Miassaka, UNAERP, UNIP, com preço médio de 200 reais mensais. Existem poucas instituições oferecendo cursos gratuitos, mais somente quem é assistido por elas pode participar, e no

foto clube Amigos da Fotografia e na USP, que também tem cursos gratuitos, só tende uma média de 20 alunos por curso, o que é muito pouco para uma cidade tão populosa com aproximadamente 620.000 habitantes.

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01-INTRODUÇÃO Outros eventos que tem a fotografia como foco existem em Ribeirão Preto, como por exemplo, oficinas e workshop no estúdio Kaiser; as escolas que fazem exposições dos trabalhos dos alunos e a semana da fotografia. A ideia do centro de fotografia é unir em um único lugar os cursos e as exposições com o intuito de mudar a visão das pessoas introduzindo a Fotografia para a vida delas, não só como o registro, mas também como uma forma de arte conceituada e imagem artística fazendo com que elas possam expor os trabalhos para que todos possam conhecer a forma de ver o mundo de cada um. E este espaço também

contribuirá com curso de aprimoramento, estúdio, laboratório de revelação, gráficas de impressão, lojas com produtos relacionados à fotografia, assistência técnica de máquinas fotográficas para profissionais que já trabalham na área. A função desse Centro resume-se num espaço onde a pessoa ira aprender, praticar, expor e trabalhar, criando uma integração entre os grupos de fotografia, os profissionais e os amadores da fotografia. Assim, o objetivo deste estudo é experimentar como a luz natural pode modificar e interferir na arquitetura tanto interna

como externamente, revelando espaços, ambientes e formas, articulando na elaboração do projeto arquitetônico de um Centro de Fotografia em Ribeirão Preto que pretende proporcionar aos profissionais e amadores da área possibilidades de trabalhar sua

criatividade e expor seus trabalhos.

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01-INTRODUÇÃO Para tanto a base da Pesquisa em questão será Exploratória, onde não tem um objeto especifico a ser estudado e assim será preciso coletar informações e dados para dar início ao projeto. As formas de coleta desses dados, será de caráter bibliográfico, onde será preciso rever, informações através de livros e artigos relacionados ao tema da pesquisa. Será também uma forma de base para o início de análise para a execução do projeto. Utilizaremos para a execução do projeto, programas de software destinados a própria Arquitetura como o AutoCAD,

ArchiCAD e Sketchup, com função de desenvolvimentos de projetos e maquete eletrônica. Os softwares serão utilizados, cada um com seus recursos, para o desenvolvimento dos estudos preliminares como plantas, cortes e fachadas através dos desenhos 2D e para a representação tridimensional será utilizado o sketchup para os estudos de volumetria e a maquete eletrônica do equipamento. Este estudo será desenvolvido em quatro capítulos: o primeiro capítulo será de levantamento de dados sobre a cidade de Ribeirão Preto, as áreas de influência do terreno e o seu quadrilátero central, sua infraestrutura, o perfil populacional e o entorno. No segundo capítulo será descrito a leitura projetual com os critérios de escolha para o terreno, os projetos de referência e a

conclusão. O terceiro capítulo corresponde à proposta do projeto, o programa de necessidade, quadro de dimensionamento, o estudo volumétrico, o acesso à circulação, a estrutura e a materialidade, a nova proposta, o fluxograma, o plano de massa, a circulação, o acesso e a fachada. E no último capítulo terá um estudo preliminar com as perspectivas.

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02-QUADRO TEÓRICO

Um arquiteto e urbanista tem como elementos básicos para conceber um ambiente: o tempo, o espaço e a matéria. Saber relacionar estes componentes determina a essência e a qualidade de um projeto representando também importantes estímulos para que tenha consciência do uso de ambientes como experiências. A forma definida pela geometria constrói extraídos da matéria um ambiente (substância, textura e cor), e este se traduz em elementos que, em

conjunto, vão oferecer condições para que um espaço possa ser percebido pelo ser humano, incitando nele respostas positivas ou negativas (LAKI & LIPAY, 2007).

O fato de ter essa percepção na visão de HAMLIN (1962) classifica a arquitetura como uma arte, que dentre todas as outras é a que mais está continuamente diante dos nossos olhos para ser apreciada, seja na casa onde moramos, no edifício ou na fábrica em que trabalhamos e nas igrejas que frequentamos, ou seja, onde quer que exista qualquer tentativa para fazer um belo edifício - ai está à arquitetura. Afirma este mesmo autor que além de uma arte a arquitetura também é uma ciência em que o arquiteto deve não apenas se preocupar em construir um belo edifício, como também

torná-lo forte, durável, eficiente e resistente a variação do tempo à variação do tempo e fazê-lo preencher todas as finalidades práticas para que fosse construído.

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02-QUADRO TEÓRICO Na Arquitetura, existe o objetivo de conceber ou adaptar espaços para determinada função. Os objetivos devem ser atingidos com uso de soluções que garantam atributos ao espaço, como por exemplo: beleza, funcionalidade, conforto térmico e conforto acústico. É qualidade necessária para a permanência do homem no local projetado. O controle do

ambiente não é totalidade da arquitetura, mas deve ser parte da ordenação básica de qualquer projeto, e existem muitos componentes que podem e devem ser utilizados como estratégias que o aperfeiçoam tais como o uso da luz natural. Essas estratégias podem diminuir o custo de manutenção do sistema de iluminação artificial, bem como da climatização de ambientes e consequentemente torná-lo sustentável, visando à economia no uso da energia elétrica, sem perder o foco no bem estar do usuário (FRANÇA, 2013).

Para iluminar naturalmente os ambientes exige do arquiteto certa maestria ao projetar. Deve-se se elaborar ambientes que sejam bem iluminados, onde a luz do dia possa entrar em abundância, no entanto, de forma controlada para não causar desconforto por excesso de calor. A luz em geral, seja ela natural ou artificial, é de extrema importância para a arquitetura. A sua presença torna possível a percepção do ambiente, apresentando vantagens: fisiológicas uma vez que facilita a visão, poupa os órgãos visuais e diminui a fadiga; técnicas por possibilitar a execução de tarefas de precisão, melhorar a qualidade do trabalho produzindo e prevenindo acidentes e embeleza a aparência dos objetos, realça seu valor artístico, dá forma e relevo à arquitetura e finalmente, inspira bem-estar e segurança (SOUZA, 2008).

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02-QUADRO TEÓRICO A utilização da luz natural é sob todos os aspectos, o ponto de partida para se obter um sistema de iluminação energeticamente eficiente. Em um edifício é necessário considerar tanto a iluminação natural quanto a artificial. A correta integração entre os dois sistemas pode solucionar o problema da variação da intensidade da luz e contribuir para a redução do consumo de energia. A luz natural sempre foi a principal fonte de iluminação na arquitetura, entretanto após a descoberta da eletricidade e a invenção da lâmpada, a iluminação artificial se tornou cada vez mais inseparável da edificação, pois a luz artificial

permite ao homem utilizar as edificações à noite para dar continuidade as suas atividades ou se divertir tendo o papel de complementar iluminação natural ou substituí-la em períodos que a luz natural inexiste, (Rodrigues, 2002). Num sistema de iluminação convivem dois ramos da ciência que se completam, a produção e a utilização da luz. O primeiro para o projetista é mais simples e está diretamente associado com os artefatos luminosos produzidos pelos mercados (lâmpadas, luminárias e acessórios) o segundo bem mais complexo envolve o todo, ou seja, o homem e a visualização no

ambiente que o cerca (COSTA, 2005). A definição do espaço arquitetônico iluminado tem muitos aspectos e isso é evidente na parede exterior, onde o

interno e o externo se encontram e o modo como a luz e a forma se interage pode unificar ou distinguir o espaço, ou seja, a luz pode ser usada para enfatizar a conexão ou a separação entre os dois. Dessa forma a luz é um artifício poderoso para prover orientação em uma edificação, produzindo foco, desenvolvendo uma hierarquia ou sugerindo movimento (MILLET, 1996).

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02-QUADRO TEÓRICO

A arquitetura não compreende apenas construções físicas concretas, mas a forma como ela é recebida pela pessoa, como ela é vivenciada, como ela é “vista”. Portanto, o conceito de arquitetura também engloba um conteúdo subjetivo. A abrangência do conceito de arquitetura também se dá pelo princípio de que sua interface não é algo isolado, ela faz parte de um todo que constitui a complexidade da estrutura urbana, incluindo todos os elementos que a compõe, desde o detalhe de

uma fachada, de um desenho de uma calçada, de um equipamento urbano, à estrutura viária. Enfim, o contexto total da cidade, que não pode excluir a pessoa que a habita e o seu caráter subjetivo, onde está presente um olhar que é particular. Assim como a arquitetura outras artes visuais, e especificamente a fotografia, possibilitam uma linguagem indireta e ao mesmo tempo subjetiva sobre as transformações do espaço, o que nos faz pensar sobre o olhar singular do individuo, que por sua vez também diz respeito ao contexto urbano como um todo. De todas as linguagens da arte, a fotografia se destaca por constituir no interior de sua própria filosofia um paralelo com a cidade. A arquitetura só existe no plano espacial quando sai do plano gráfico do projeto, e a fotografia por sua vez, só acontece porque existe uma projeção de luz sobre um campo

de sombra. Portanto a relação entre fotografia e arquitetura não está na planificação do espaço em imagem, mas está no plano espacial – o espaço da arquitetura, que corresponde ao espaço da fotografia (CIDADE, 2006).

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02-QUADRO TEÓRICO Para que possamos compreender o fenômeno da fotografia, é necessário conhecer algumas propriedades físicas da luz. A luz é uma forma de energia eletromagnética radiante, à qual nossos olhos são sensíveis. A maneira como a vemos e

como a fotografamos é diretamente afetada por duas importantes características da luz: ela viaja em linha reta e a uma velocidade constante. A luz pode ser refletida, absorvida e transmitida. Quando a luz é refletida por um objeto, se propaga em todas as direções. O orifício de uma câmara escura, quando diante desse objeto, deixará passar para o interior alguns desses raios que irão se projetar na parede branca. E como cada ponto iluminado do objeto reflete assim os raios de luz, temse então uma projeção da sua imagem, só que de forma invertida e de cabeça para baixo (ARAUJO, 2011).

Podemos dizer que o código fotográfico se apresenta como as influências que fazem de uma imagem ser chamado de fotografia, este elemento de percepção visual, não só é modificado como também está sempre em processo de evolução.

A fotografia é uma comunicação visual como elemento adicional à comunicação, assim como as artes gráficas, a produção de vídeo e produção de áudio ela acontece a partir da aplicação de técnicas determinantes para sua construção e desenvolvimento.De acordo com JOSÉ(1998), existem determinadas técnicas básicas, mas fundamentais para o registro de uma fotografia, são elas: enquadramento (que planos serão utilizados), Iluminação (luz natural ou luz artificial, sombras e luzes), foco (com ou sem profundidade de campo, neste caso totalmente focado ou algum elemento apenas, em foco),

movimento (congelamento ou efeito borrão), forma (tridimensionalidade), ângulo (posição da máquina), cor, (colorida ou preto e branco) e textura (impressão visual).

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02-QUADRO TEÓRICO Com o desenvolvimento tecnológico para a tomada fotográfica, a criação de câmeras mais leves e fáceis de transportar e o aparecimento do filme de rolo, o registro fotográfico popularizou-se e a fotografia passou a ser efetuada por leigos. Atualmente a fotografia é vista como um complexo processo técnico e cujo resultado é uma criação singular

que incorpora a originalidade que seu autor quis registrar em cada obra fotográfica. Os fotógrafos conceituais utilizam-se de vários recursos técnicos para a criação deste tipo de imagem: lentes especiais , ângulos e iluminação diferenciada, processos de revelação distintos etc. Todo esse conjunto de técnica utilizada para a formação da imagem é um dado importante na construção da história da fotografia. Portanto, a guarda desse tipo de imagem é fundamental para o resgate da história da fotografia de uma técnica fotográfica e de um movimento artístico de determinada época (GASTAMINZA,

1999). Mesmo sendo um processo técnico a fotografia continua sendo usada por leigos e o gênero mais representativo

dessas fotografias amadoras são os álbuns de família. Esses álbuns possibilitam às pessoas envolvidas com aquele momento a rememoração. O álbum proporciona ao membro da família, a certeza de fazer parte de um grupo, de fazer parte de uma classe social, ter uma história, enfim, é a legitimação e a memória da família em forma de imagem. Prioritariamente, esses retratos são ritos de passagem, tais como registros de casamento, aniversario, batizado, e até enterros. Constituindo um material muito útil para o estudo do comportamento social sob o ponto de vista de valor

emocional, marco histórico e de costumes de uma sociedade em determinado momento. No caso especifico das fotografias amadoras isso é mais contundente. O fotógrafo amador não se preocupa em realizar nenhum registro textual para a identificação dos conteúdos da imagem, já que ela está contextualizada no núcleo familiar (LEITE, 2001).

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02-QUADRO TEÓRICO

De acordo com MAUAD (1996) a fotografia deve ser considerada como produto cultural e obra de trabalho social. Neste sentido, a fotografia pode contribuir para a veiculação de novos comportamentos e representações sociais através da educação do olhar. A Fotografia é possivelmente a mais gratificante e acessível de todas as formas de arte. Registrar faces ou fatos ou

simplesmente contar uma história, pode chocar divertir e instruir, captar provocar emoções registrando detalhes com precisão e velocidade (HEDGECOE, 2005).

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03- REFERÊNCIA PROJETUAL

Será utilizado como critério para selecionar os projetos de referencia, o tema central que é o uso da luz natural na arquitetura, procuramos buscar projetos que tivessem uma ligação com este tema, extraindo todas as informações necessárias para a elaboração deste projeto.

Os Critérios São:

Iluminação: Projetos que tem a LUZ como objeto principal de planejamento projetual, onde a luz a partir de aberturas e de outros fatores irá influenciar nos espaços definidos no equipamento estudado. A partir disso foi procurado junto com esses projetos, formas de soluções para essa iluminação, cada projeto tem um tipo de solução nas fachadas que ao impedir a insolação estará produzindo efeitos e formas dentro do equipamento, definindo espaços e até aproveitando dessa iluminação natural para iluminar certos pontos importantes no equipamento.

Materialidade: A materialidade do projeto proposto será todo em Concreto aparente, foi procurado então, projetos com esse tipo de material em toda sua composição.

Estrutura: Elementos estruturais através de pilotis

Programa: Para facilitar o processo de planejamento do projeto, foi buscado também, referências com o mesmo tipo de uso que o Equipamento de fotografia terá.

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03.1- CENTRO CARPENTER DE ARTES VISUAIS Ao analisarmos as obras de Le Corbusier, percebemos

ventilação.

uma preocupação em utilizar a luz como material de projeto, criando

São soluções arquitetônicas para a luz com várias funções: os pans –

sua própria forma de trabalhar com a luz na arquitetura, que faz com

de –O verre conecta tanto dentro como fora através da luz; os

que seus prédios se tornem um padrão a seu utilizado.

ondulatoires e brises-soleils são filtros de luz, permitindo que ela

Quanto ao projeto Centro Carpenter, Corbusier

entre, mas a modificando de diversas maneiras; Os aérateurs,

utilizou diferentes sistemas arquitetônicos que modificavam a luz. São

inseridos nos ondulatoires, são movimentados de acordo com todas

Eles:

as forças do ambiente: luz, calor, ar e som.

Pans-de-verre: Vidraças que iam do chão ao teto

Le corbusier trabalha bastante com pilotis fazendo com que o projeto

Ondulatoires:

possua uma rampa de acesso em toda sua extensão. Um fator muito

pinásios verticais postos com intervalos variados ,

entre as tiras de vidro. Brise- Soleil: São obstáculos largos

importante que fez com esse projeto fosse selecionado como atravessados localizados em

frente às janelas para obstruir o sol direto.

referência projetual, é o fato de que toda a sua materialidade é de

Concreto aparente sendo o mesmo conceito usado neste projeto .

Aérateurs: Portas sólidas que giram em torno de um eixo, para a

Dados do Projeto:

Local: Universidade de Harvard Massachusetts Data: 1963 Arquiteto: Le Corbusier

• •

Imagem 01 – Fachada do Edifício

22 Fonte : http://es.wikipedia.org/wiki/Centro_de_Artes_Visuales_Carpenter


03.1- CENTRO CARPENTER DE ARTES VISUAIS

Imagem 05– Corte

Imagem 02 – Fachada do Edifício

Imagem 04 – Fachada do Edifício Imagem 03 -Pans-de-verre e Ondulatoires

Imagem 06 – Plantas Imagem 07 - Brise-Soleil e Aérateurs

23 Fonte: http://www.arq.ufsc.br/labcon/arq5656/livro/espaco/


03.2- INSTITUTO DO MUNDO ÁRABE O prédio é um centro de cultura árabe, compreendendo um museu, com espaços para exibições, biblioteca, auditório, restaurante e oficinas infantis.

Apesar de ser um edifício contemporâneo, o projeto acolhe elementos da arquitetura Árabe. A

luminosidade é

controlada através

de

painéis

compostos por diafragmas semelhantes aos da máquina •

Dados do Projeto:

fotográfica. O padrão do painel é composto pela repetição de

Local: Paris - França Data: 1981-1987 Arquiteto: Jean Nouvel

dois diferentes módulos.

• •

Imagem 08– Efeitos de luz

A luz penetra pelos orifícios existentes nessas placas, de diferentes tamanhos, passando a impressão de texturas diferentes. Nas fotografias abaixo podemos notar a aparência externa

Imagem 09 – painel com diafragmas da

composição

geométrica

dessas

várias placas

com

diafragmas. Imagem 11 – Desenho do Painel

24 Imagem 10 – Fachada do Edifício http://www.ocw.unicamp.br/fileadmin/user_upload/cursos/au909/CDgeoHM/ima.html


03.3- ORANGE CUBE O edifício abriga um showroom de design e o projeto consiste em criar uma nova paisagem que articule com o entorno, o rio e as colinas. O orifício em

uma das fachadas atende as necessidades de luz e

Dados do Projeto:

Local: Lyon, França Data: 2005-2011 Arquiteto: Jakob + Macfarlane Arquitetos

ventilação. Foi projetado em uma estrutura regular

composto por pilares em cinco níveis. A fachada consiste também em uma trama de alumino perfurada com a cor laranja que refere-se à

Imagem 12- Fachada

presença do chumbo. O plano da fachada permite uma nova relação com

a luz, tanto do interior, quanto do exterior. Criando uma

Imagem 14- Efeito de luz e sombra

relação dinâmica. E a geometria muda de acordo com o ângulo do espectador. Cada pavimento dispõe de um novo tipo de espaços de convívio. A utilização de transparência e de

transmissão de luz ideal para as plataformas contribui para tornar os espaços de trabalho mais elegantes e

Imagem 13- Espaço Interno

leves. O último andar tem um grande terraço no fundo do qual se pode admirar a vista panorâmica sobre a

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cidade de Lyon, Fourvière e Lyon-la Confluence. http://www.archdaily.com/111341/the-orange-cube-jakob-macfarlane-architects/



04- CONCLUSÃO A ideia inicial é tentar buscar uma relação do conceito projetual entre essas três construções, formando um grupo uniforme, de referencias que irão influenciar e ajudar na elaboração do projeto do Centro de Fotografia. A partir dessa busca podemos concluir que há uma interação entre elas apontando pontos importantes e semelhanças entre si. Apesar de haver semelhança conceitual em cada construção, notamos diferenças que são

correspondentes a época em que elas foram projetadas. O fator de convergência é a luz, todos experimentaram formas e sistemas para trabalhar com a iluminação que havia no entorno quer seja da paisagem, ou do clima. Todos trabalham a luz como objeto principal e mostram formas diferentes de aproveitar a interferência solar de forma única. Concluímos que cada estrutura contribuiu

fotografia que já tinha a ideia de usar os fatores

para a elaboração do conceito projetual do Centro de

materialidade, sistema estrutural, programa e a luz, mas com as

influência dessas interferência estes fatores tiveram uma melhor utilização.

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05- RIBEIRÃO PRETO Imagem 15– Mapa de Ribeirão Preto

Ribeirão Preto é um municípios no interior de São Paul, Região Sudeste do pais pertencente à mesorregião e microrregião de Ribeirão Preto. Sua área total é de 650,366 Km² sendo a mesma dividida entre zona rural e urbana. De

acordo com o IBGE (2010) sua população foi estimada em 619.746 habitantes fazendo com que fosse nomeado em

2010, como o 8° município mais populoso do estado de São Paulo.

Malha Viária Ribeirão Preto possui uma boa malha rodoviária

Fonte: Google Earth

ligando várias cidades do interior paulista e até mesmo a capital, isso acontece pelo seu acesso à rodovias de

importância estadual e nacionais através de rodovias vicinais pavimentadas. Aproximadamente em um raio de 200 km, Ribeirão Preto está rodeada por algumas das principais cidades do interior de São Paulo e de Minas Gerais, podendo citar: Araraquara, São Carlos, Bauru, Piracicaba, Campinas,

São José do Rio Preto, Uberaba e Uberlândia. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ribeiraopreto

28


05- RIBEIRÃO PRETO

Imagem 16- pontos históricos da cidade

Além da grande importância na Economia é importante ressaltar também a sua

importância cultural que são representadas por:

o

01

Áreas de preservação ambiental e Parques urbanos: Parque Luiz Roberto Jábali, o Parque Maurílio Biagi e o Jardim Zoológico municipal.

o

Pontos turísticos: como a Choperia pinguim, o Teatro Pedro II.

o

Projetos Culturais: Núcleo de Cinema de Ribeirão Preto, Semana da fotografia

o

Eventos culturais: Agrishow, Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto, Festival Tanabata, João Rock, entre outros.

o

02

03

04

06

05

Museus,: Museu do Café Francisco Shimidt, o Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro

Manuel Gismondi (MARP) ,Museu de Ordem Geral e o Museu da Imagem e do Som. o

Além dos atrativos culturais, Ribeirão Preto possui um conjunto de monumentos históricos, atrativos naturais e lugares para visita. Entre eles estão: A Praça Alto do São Bento que está localizada no ponto mais alto do município, a Avenida 9 de Julho, o Palácio do Rio Branco que é sede da Prefeitura Municipal, e um dos mais importantes, o Quarteirão Paulista, um conjunto arquitetônico onde abrange o Teatro Pedro II, o prédio do antigo Palace Hotel, o Edifício Meira Junior e a praça XV de Novembro, que

07 Imagem 02: Catedral Metropolitana Imagem 03: Vista da cidade Imagem 04: Campus da USP Imagem 05: Teatro Pedro II Imagem 06: Choperia Pinguim Imagem 07: Av. João Fiusa Imagem 08: Vista da Cidade

é um marco de referência Histórica e geográfica que localiza-se na região Central da cidade. Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/3f/MontagemRibeiiraopretosp2012.png

29


06- ÁREA DE INFLUÊNCIA –QUADRILÁTERO CENTRAL

O terreno onde o Centro de Fotografia será projetado está localizado no Quadrilátero Central de Ribeirão Preto, delimitado pelas avenidas Francisco Junqueira, Independência, Nove de Julho e Jerônimo Gonçalves,onde são avenidas de grande fluxo de carros e

também pedestres mas com a vantagem de ser vias de ligação que faz com que o quadrilátero central seja de grande acesso. o Centro de Ribeirão Preto abrange alguns dos bairros da cidade em seu entorno como Vila Tibério e Campos Elíseos, trazendo com fácil acesso as pessoas para dentro dele. oUm dos pontos mais importantes da região Central é o Terminal Rodoviário, onde acontece a chegada de pessoas na cidade todos os dias durante o dia todo.

o Centro da cidade algumas vezes foi citado como se fosse uma “ cidade dentro de Ribeirão”, pois nela pode-se encontrar qualquer tipo de equipamento para satisfazer as necessidades dos moradores, possui habitações, equipamentos de serviços, comercio, lazer, cultura, parques, dentre outros, lá qualquer tipo de morador irá satisfazer suas necessidades. É relevante ressaltar a importância que o Centro tem no lado Cultural da cidade, lá concentra-se alguns dos mais importantes pontos culturais e edifícios de patrimônio histórico, podemos citar o Teatro Pedro II, Palace Hotel, MARP, Biblioteca Altino Arantes, Estúdio Kaiser de cinema, etc. E é importante citar também que é no Quadrilátero Central que é realizado um dos maiores eventos da Cidade: Feira

Nacional do Livro de Ribeirão Preto

30


06- ÁREA DE INFLUÊNCIA –QUDRILÁTERO CENTRAL Relação Cidade/ Bairro/Terreno O terreno está localizado na região de maior importância na cidade por vários Imagem 17 – Ribeirão Preto

aspectos, um deles é o grande fluxo de pessoas e carros e pelo número de equipamentos de lazer e cultura fazendo com que assim fique mais valorizado a área de escolha para o equipamento. Imagem 18– Quadrilátero Central

Fonte: Google Earth

Imagem 19 – Terreno

Fonte: Mapa de Ribeirão Preto - AutoCAD

31 Fonte: Mapa de Ribeirão Preto - AutoCAD


06- ÁREA DE INFLUÊNCIA –QUDRILÁTERO CENTRAL

Imagem 23– Choperia Pinguim

QUARTEIRÃO PAULISTA

Imagem 20 – Terminal Rodoviário

VILA TIBÉRIO

CAMPOS ELISEOS Imagem 24 – Theatro Pedro II

Fonte: Arquivo Pessoal

Imagem 21 – Mercado Municipal

Imagem 25 – Hotel Palace

Fonte: www.revide.com.br

Imagem 22– Terreno Imagem 26 – MARP

VILA VIRGINIA Fonte: www.ribeiraoonline.com.br

32 Fonte: Arquivo Pessoal

Fonte: www.guiacidades.com.br

Fonte: www.ribeiraoonline.com.br


07- TERRENO Imagem 27 - Terreno

O terreno escolhido está localizado no Quadrilátero Central de Ribeirão Preto, entre as ruas: José Bonifácio e Lafaiete , onde são seus principais acessos. O terreno possui 1.794 m² com uma área degradada ao lado contendo uma escada existente e sem uso e também, com dois equipamentos já existentes em sua quadra.

Equipamentos existentes

Terreno

Fonte: AutoCAD

Imagem 29 – Mapa Topográfico

Imagem 28– Entorno do Terreno

A topografia do Terreno não é muito íngreme, possui 4 metros de declive, e atualmente ele não obedece mais essa topografia, fazendo com que ele seja apenas inclinado em sua ponta na rua José Bonifácio e não acompanha também, a inclinação da Rua Lafaiete fazendo co quem fique em níveis diferentes. Mesmo assim, essa variação de níveis poderá ser aproveitada , principalmente em relação a escada existente ao lado do terreno, que será utilizada como uma forma de acesso para o equipamento.

33 Fonte: Google Earth

Fonte: AutoCAD


07- TERRENO Imagem 32 - Terreno localizado no Quadrilátero Central

Imagem 30 terreno visto pela esquina

Imagem 31 - Terreno visto por dentro

Imagem 32 Terreno e seu entorno pela rua José Bonifácio

34 Fonte: Arquivo Pessoal


07- TERRENO – CRITÉRIOS DE ESCOLHA Desde o inicio da proposta a ideia era projetar o equipamento no quadrilátero central de Ribeirão Preto pelo fato de ser uma região de fácil acesso para a maioria dos bairros, é um lugar onde tudo está ligado, fazendo com que a população possa frequentar facilmente. O quadrilátero Central é uma parte da cidade onde está locado vários equipamentos necessários, desde hospitais à equipamentos de cultura, fazendo com que isso valorizasse o Centro de Fotografia,. A busca foi iniciada de um ponto importante: o equipamento planejado será um órgão publico, ou seja, o terreno precisaria ser de interesse público , e além de preencher este requisito o terreno te com vantagem vários pontos:

Hierarquia Viária: o centro da cidade está cercado de av. principais e ruas com um bom acesso para o equipamento, principalmente em seu entorno. Localização: O terreno está localizado em um ponto do Quadrilátero,onde tem um grande valor, pois está bem em frente ao Terminal Rodoviário tendo facilidade de acesso principalmente por pessoas de outros municípios da região e o Mercado Municipal onde há um grande fluxo de pessoas que os frequentam e por ser a “baixada”, o equipamento poderá valorizar

esse pedaço do Centro. - Dimensão: O terreno possui uma dimensão razoável e de acordo com o dimensionamento feito a partir do programa de necessidades será ideal e poderá comporta-lo dentro de suas extremidades. - Caráter Publico: O Terreno foi escolhido também pelo fato de ser da Prefeitura afinal o Equipamento será um órgão publico. - Topografia : Apesar do terreno atualmente ser quase nivelado totalmente em seu entorno há vários níveis diferentes que poderá ser utilizado na hora do planejamento de projeto, tem o desnível da rua Lafaiete, o nível onde está localizada a CODERP e o posto de saúde, onde são totalmente diferentes. Atualmente o Terreno escolhido é utilizado como estacionamento da CODERP.

35


07- TERRENO Imagem 33 - Terreno

Imagem 35 - Vista Rua Lafaiete O terreno não acompanha o declive acentuado da rua Lafaiete

Atualmente no terreno, seu uso é de estacionamento para a CODERP

Fonte: Arquivo Pessoal

Imagem 34– Escada Existente

Fonte: Arquivo Pessoal

Escada existente e sem uso ao lado do terreno na rua José Bonifácio

Imagem 36 - Rua José Bonifácio com rua Lafaiete

Terreno praticamente nivelado e cercado por duas construções em sua quadra. Fonte: Arquivo Pessoal

36 Fonte: Arquivo Pessoal


07- TERRENO - TOPOGRAFIA Imagem 37- Vista Rua Lafaiete

Imagem 39 - Terreno

+9.00

coderp Posto de Saúde

+2.25 +0.00

Terreno não acompanha o nível da calçada Fonte: Arquivo Pessoal

Fonte: AutoCAD

Imagem 40 - Maquete Eletrônica

Imagem 38- Vista José Bonifácio

coderp +9.00

Terreno

+2.25

Posto de Saúde

+0.00

Fonte: AutoCAD

37 Fonte: Sketchup


07- TERRENO – DADOS CLIMÁTICOS O clima que predomina a cidade de Ribeirão Preto é o clima Tropical, sua temperatura média anual é de 23,2°C, os invernos são secos por causa da diminuição de chuvas nessa época do ano, já o verão é bastante chuvoso com temperaturas razoavelmente altas. Os meses mais quentes do ano com temperatura média de 25,00°C são Janeiro e Fevereiro e o mês mais frio é junho com média de 19,5 °C. Outono e Inverno são estações de transição. Imagem 41 - Tabela de dados climáticos de Ribeirão Preto

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ribeiraopreto

• Orientação Solar Foi feito uma analise da orientação do sol de acordo com o terreno em questão e é importante citar as construções

existentes que está em seu entorno por poder ser um fator que influenciará na projeção do sol no equipamento proposto. A construção ao lado da fachada nordeste é o posto de saúde, está em um nível de 2,25 de diferença do terreno e sua construção é de 4 metros, já a CODERP fica em um nível de 9 metros do terreno e sua altura também é de 9 metros mas não está diretamente na fachada Sudoeste, está um pouco mais pro lado mas tendo mesmo assim, interferência na projeção do sol no terreno. http://pt.wikipedia.org/wiki/Ribeir%C3%A3o_Preto#Clima

38


07- TERRENO – ORIENTAÇÃO SOLAR Imagem 42: Esquina josé bonifácio c/ lafaiete

Imagem 44 - Vista rua José Bonifácio

Em duas vistas do

terreno

Imagem 43: Esquina Lafaiete com Saldanha Marinho

A partir das imagens pode ser analisado, pelas vistas do terreno, onde o

dá para notar os lados que o sol é interferido pelas construções

existentes. •

A CODERP é uma construção com 9 metros de altura, bloqueando uma parte da incidência do sol no terreno, dependendo do seu ângulo da altura.

39 Fonte: Sketchup


07 – TERRENO – ORIENTAÇÃO SOLAR •

A Partir do programa Sol-ar, foi feito uma analise de insolação no terreno com a latitude correta de Ribeirão Preto, será util pois podemos perceber a intensidade do sol de acordo com o horário e meses em cada vista do terreno.

Fachada Sudoeste - Nessa fachada o sol aparece também em todos os meses do ano mas nesse caso ele virá apenas no período da tarde, entre 12:00 à 18:00

Fachada Sudeste - haverá sol todos os meses do ano mas apenas no horário das 06 da manhã até 12:00

• •

Fachada Nordeste - É a mesma situação da fachada Sudeste, ocorre sol todas as estações do ano mas apenas no período da manhã, entre Fonte: Programa Sol-ar 06 e 12:00 hs

Fachada Noroeste - Como a fachada Sudoeste, essa fachada terá sol no período da tarde em todos os meses do ano.

40


08 – INFRA-ESTRUTURA – LINHAS DE ONIBUS

Imagem 39 – lista de linhas de onibus Fonte : www.transerp.com.br

Imagem 40 – lista de linhas de onibus

41


08 – INFRA-ESTRUTURA – LINHAS DE ONIBUS Pontos de ônibus próximo ao terreno Imagem 41 – mapa com pontos de onibus

Por ser uma via com bastante fluxo, a Rua José Bonifacio, que é considerada a principal fonte de acesso para o terreno, é uma das ruas mais movimentadas do quadrilátero central, tendo muita circulação de veículos públicos denominados ônibus. Foram constados 81 linhas de ônibus que passam por essa rua, concluindo que há muitas formas de locomoção e

acesso para o equipamento citado nessa apresentação.

Fonte : google maps

Na imagem acima os pontos de ônibus são representados pelos pontinhos. Próximo ao terreno estão implantado uma quantidade razoável desse equipamento para transporte publico,

tendo maior facilidade de acesso a partir de veículos públicos, lembrando que a rodoviária está bem próxima fazendo com que essa locomoção de pessoas ao equipamento proposto melhore.

42 Fonte : www.transerp.com.br


09 –PERFIL POPULAÇÃO A partir dos dados apresentados no site do Censo, foi feito um Área analisada: Imagem 42 área analisada pelo censo 2010

levantamento a respeito do perfil da população no entorno do terreno indicado na imagem 42. De acordo com os gráficos nota-se algumas

informações e dados eu serão relevantes para o projeto, por exemplo, em relação a quantidade de Homens e Mulheres em relação à raça entre

a população dessa área marcada podemos notar que

há uma

distribuição uniforme entre homens e mulheres na cor branca, na Parda

há apenas mulheres e na Preta uma maior quantidade de Homens. A faixa etária que predomina nessa área tanto pra homem e mulher são www.censo.gov.br

as pessoas entre 50 e 54 anos, uma população mais velha mas nota-se também uma distribuição razoável de idade, ou seja, há pessoas de

todas as idades nessa região, independente do sexo.

Imagem 43 – quantidade de homens e mulheres

Imagem 44 - Idade

43 Fonte: www.censo.gov.br


10 – ENTORNO – HIERARQUIA VIÁRIA Acessos Imagem 43 – mapa com acessos ao terreno

Hierarquia Viária Imagem 44 – mapa de hierarquia viária

N Ruas de acesso para o terreno: - Rua:José Bonifácio - Rua Lafaiete

Legenda:

N

Via Arterial

Via Coletora

O Quadrilátero Central é cercado por 4 vias Arteriais , são elas: Av. Francisco Junqueira, Av. Independência, Av. 9 de Julho e Av. Jerônimo Gonçalves, são grandes avenidas com várias pistas que ligam os bairros entre si, fazendo com que o centro seja um lugar bastante acessível e com grande fluxo. Dentro do quadrilátero central, todas as vias são definidas vias coletoras que são nada menos que ruas originadas das arteriais dando acesso às mesmas. O terreno está locado na Rua José Bonifácio que é uma via que surge a partir da Av. Caramuru e Jerônimo Gonçalves, fazendo com que seja um local com bastante fluxo mas com facilidade de acesso.

44


10 – ENTORNO – HIERARQUIA VIÁRIA Hierarquia Funcional Imagem 45 – mapa de hierarquia Funcional

O mapa de Hierarquia Funcional nos mostra as principais

ruas ao entorno do terreno e sua classificação de acordo com o tipo de fluxo de veículos. As duas principais ruas de acesso ao terreno são de maior fluxo, tanto carro como ônibus, que são as ruas José Bonifácio e Lafaiete. A maioria das ruas do quadrilátero central são classificadas de vias com maior fluxo, principalmente por ser um

lugar com bastante fluxo de pessoas, equipamentos de serviço e

N

comércio e por ser um local com frequência muito alta de Ônibus. A Legenda:

Alto Fluxo Viário Méio Fluxo Viário Baixo Fluxo Viário

única rua localizada próxima do terreno que é considera de menor

fluxo é a Rua Prudente de Morais por ser uma via mais calma e tranquila e é onde o numero de residências no centro começa a aumentar.

45


10 – ENTORNO – USO E OCUPAÇÃO Imagem 48 - Centro Popular de Compras

Imagem 46 - Terminal Rodoviário Imagem 50 - mapa de uso e ocupação



Legenda:

Habitação Comércio Serviço

Institucional Área Verde Sem uso/ Vazio

N Imagem 47 – posto de saúde

Imagem 49 - CODERP

46


10 – ENTORNO – USO E OCUPAÇÃO Para falar a respeito do uso e ocupação do solo no entorno do terreno é relevante citar primeiramente sobre os equipamentos locados na quadra do área em questão. A área utilizada para o planejamento do projeto é de caráter publico, ou seja, é posse da prefeitura, juntamente, os outros dois equipamentos presentes na mesma quadra são também institucionais: O posto de Saúde – CTA e a CODERP- Companhia de Desenvolvimento Econômico de Ribeirão Preto. Em relação ao Entorno em geral da área estudada demonstrada na imagem acima, nota-se que é uma área com muitos equipamentos de prestação de serviços, bem onde vai se aproximando a parte central do quadrilátero, e na parte mais afastada é onde localiza-se as habitações. Há também um numero razoável de espaços sem uso ou vazios podendo ser utilizados. A maioria das habitações presentes nesse levantamento são construções antigas e pequenas, tendo também prédios residenciais e hotéis. O serviço nessa parte do quadrilátero é bem diversificado, contendo Agencias Bancárias, restaurantes, bares Faculdade COC, entre outras; é muito importante citar também a presença de equipamentos institucionais que poderão influenciar no equipamento proposto, por exemplo: o Mercado Municipal e a Rodoviária, pois são equipamentos com bastante frequência de pessoas, fazendo com que traga esse fluxo para o Centro de Fotografia.

47


10 – ENTORNOR - GABARITO O mapa de gabarito é onde analisamos Imagem 51 - mapa com altura dos edificios

a

altura

de

cada

equipamento

construído no entorno estudado. Nessa

área do terreno podemos analisar uma grande quantidade de prédios baixos

com

alguns

médios

de

até

10

pavimentos. Atualmente , com o Plano

Diretor foi definido que no Quadrilátero Central só é permitido construções

com no Maximo 10 metros de altura, fazendo com que a maioria das

edificações sejam baixas com até 3

N

pavimentos. Os edifícios altos do

Centro da cidade estão presentes pelo Legenda:

Até 03 Pavimentos

fato de terem sido construídos antes

04 à 10 Pavimentos

do Plano Direto entrar a vigor.

Mais de 10 Pavimentos Sem Uso/ Vazio

Os

prédios de até 10 pavimentos são de uso habitacional e hotéis.

48



11 – PROPOSTA DE PROJETO

A

proposta

de

projeto

será

de

um

edifício

onde

o

seu

uso

foi

dividido

em

4

verbos:

Aprender/Praticar/Expor/Trabalhar onde os frequentadores poderão aprender técnicas e teorias, praticar

esse aprendizado em estúdios especializados, expor seus trabalhos e obras e poderão também exercer a fotografia como profissão utilizando do espaço oferecido com os equipamentos necessários.

Primeiramente, os frequentadores desse espaço poderão aprender técnicas teóricas e praticas da fotografia usando as salas de aula e estúdios especializados para essas técnicas, terá também aulas de edições de

imagem e o interessado pela fotografia poderá frequentar os laboratórios de revelação de filmes, tendo conhecimento de como a fotografia era produzida antigamente.

Os terraços foram projetados além como uma forma de convivência entre os frequentadores mas também poderá ser utilizado para produzir ensaios fotográficos externos.

Nesse espaço de cultura em questão também irá oferecer Workshops e oficinas fotográficas para a população em ambientes planejados especialmente para esse tipo de uso como o auditório.

50


11 – PROPOSTA DE PROJETO A ideia para esse projeto é que seja também um centro de convivência, com pátio terraços cobertos e ao ar livre onde as pessoas poderão se comunicar entre si, trocando informações e experiências, utilizando também desses terraços para a execução de ensaios fotográficos. Dentro do programa está uma loja especializada onde ocorrerá vendas de equipamentos e acessórios, e um espaço destinado para assistência técnica de equipamentos. Além de técnicas fotográficas, o aluno irá aprender técnicas de edição de imagem em salas de informática, sendo também um espaço de estudo onde poderão utilizar a biblioteca existente no projeto. A proposta é oferecer um espaço completo atendendo as necessidades da fotografia, sendo também como um equipamento cultural frequentado por todo tipo de população de Ribeirão Preto.

PROGRAMA DE NECESSIDADES

Acervo de fotografias - administração - Área de serviço - Assistência técnica - Auditório - Banheiros Biblioteca - Camarins - Copa - Depósitos para Acessórios - Depósitos para Equipamentos - Depósitos para equipamentos de Luz - Estacionamento - Estúdios - Financeiro - Galeria de Exposição - Gráfica Laboratório de revelação - Lanchonete - Loja de Fotografia - Pátios Externos - Recepção - Salas de aula teórica - Salas de edição de imagem - Salas de Informática - Salas dos professores - Salas de Reunião Terraços - Vestiários

51


12 – PROGRAMA DE NECESSIDADES O programa de necessidade foi dividido por seu tipo de uso e foi realizado um quadro para melhor entendimento, dividimos os ambientes em uso Público, Semi – Público e Privado

Público

Semi - Público

Privado

Assistência técnica

Auditório

Acervo de fotografias

banheiros

Camarins

administração

biblioteca

estúdios

Área de serviço

estacionamento

Laboratório de revelação

copa

Galerias de exposição

Salas de aula

Depósito de acessórios

gráfica

Salas de Edição de Imagem

Depósito de equipamentos de luz

lanchonete

Salas de Informática

Depósito de equipamentos fotográficos

loja

Financeiro

Pátio externo

Salas de reunião

Pátio interno

vestiários

recepção

Salas de professores

52


12 – PROGRAMA DE NECESSIDADES Como dito anteriormente, o uso do equipamento foi dividido em 4 APRENDER

• •

Auditório

Biblioteca

Salas de Aula

Salas de Informática

verbos: Aprender/Praticar/Expor/Trabalhar. Logo abaixo podemos

compreender como ficou essa divisão. Importante citar que alguns

EXPOR

Galerias De Exposição

PRATICAR

ambientes poderão ter mais de um tipo de função, como por

exemplo os estúdios que podem ser usados tanto para praticar como para trabalhar. TRABALHAR

• •

Camarins

Depósitos de acessórios

Camarins

Depósitos de equipamentos de luz

Depósito de acessórios

Depósitos de equipamentos fotog.

Depósito de equipamentos de luz

Estúdios

Depósito de equipamentos fotog.

Gráfica

estúdios

Loja

Laboratório de revelação

Pátio Externo

Pátio Externo

Pátio Interno

Pátio Interno

Salas de Edição de Imagem

Salas de edição de imagem

Salas de Reunião

53


13– QUADRO DE DIMENSIONAMENTO Nome do ambiente

qualificar

quantificar

dimensionar

Estacionamento

Estacionamento com vagas de carros e motos, circulação e formas de acesso para os pavimentos do edifício , como escada e elevador

30 vagas – 10% para motos – 45 carros e 03 motos

Vaga para carro - 2,50 m x 5,50 m = 13.75 m² Vaga para moto - 1,00 m x 2,00 = 2 m² Faixas de acesso – mínimo de 5,50 de largura. Total vagas = 418,5 m²

Loja de Fotografia

Loja destinada à venda de equipamentos, acessórios e outros tipos de utensílios para a fotografia. ex.: maquinas fotográficas, tripés, baterias, filtros, objetivas, etc. Terá um balcão de atendimento, prateleiras e sala de estoque para os objetos à venda.

3 funcionários e 07clientes – 10 pessoas

3 m² por pessoa Total = 30,00 m²

Depósito para equipamentos

Sala onde será guardado todos os equipamentos de fotografia,como por exemplo as maquinas fotográficas e tripés

2 pessoas

5,00 m² por pessoa Total = 10,00 m²

Depósito para equipamentos de luz

Sala onde será guardado os equipamentos destinados à iluminação que serão utilizados no ato de fotografar, como flashs, sombrinhas, refletor, etc...

2 pessoas

5,00 m² por pessoa Total = 10,00 m²

Depósitos para acessórios

Sala destinada ao amarzenamento de acessórios utilizados para fazer fotografias, como roupas, sapatos, tecidos, etc.

2 pessoas

10 m² por pessoa Total = 20,00 m²

Acervo de Fotografias

Sala destinada à estocagem de fotografias já usadas em exposições e serão guardadas pra futuro uso

2 pessoas

10 m² por pessoa Total = 20,00 m²

54


13 – QUADRO DE DIMENSIONAMENTO Nome do ambiente Qualificar

Quantificar

Dimensionar

Galeria de Exposição 01

Galeria utilizada para a exposição de fotografias, será um espaço maior e principal no equipamento com a capacidade de 100 pessoas, o único mobiliário que terá essa galeria serão os painéis de exposição.

100 pessoas

4,00 m² por pessoa Total: 400,00m²

Galeria de Exposição 02

Galeria utilizada para a exposição de fotografias, será um espaço menor com a capacidade de 50 pessoas, o único mobiliário que terá essa galeria serão os painéis de exposição.

50 pessoas

1,00 m² por pessoa Total: 50,00m²

Salas de edição de imagem

Sala equipada com computadores para a utilização de edições de imagem para quem quer trabalhar nessa área podendo utilizar o equipamento para esse uso. Terá computadores e mesas de apoio.

05 pessoas

2,40 m² por aluno Total = 12,00 m²

Pátio Externo

Pátio externo para a pratica de fotografias ao ar livre e para a convivência e relação social entre os alunos, será um espaço maior e estará localizado no terraço. Com bancos e outros mobiliários de descanso.

50 pessoas

2,00 m² por aluno Total = 100 m²

Pátio Interno

Pátio interno para a pratica de fotografias ao ar livre e para a convivência e relação social entre os alunos, será um espaço menor e dentro do equipamento mais possivelmente perto da lanchonete e da galeria de exposição 01. Com bancos e outros mobiliários de descanso.

25 pessoas

2,00 m² por aluno Total = 50 m²

55


13 – QUADRO DE DIMENSIONAMENTO Nome do Ambiente

Qualificar

Quantificar

Dimensionar

Lanchonete

Lanchonete simples para satisfazer as necessidades dos frequentadores do Centro de Fotografia, contendo uma área de consumação, área para atendimento, cozinha, despensa e banheiros para funcionários. Esse compartimento será dentro do equipamento.

Área consumação : 20 clientes e 02 atendentes Cozinha- 3 funcionários Despensa - 02 Banheiros para funcionários - 02

Consumação: 1,20 m² por pesssoa = 24,00 m² Cozinha = 16,00 m² Despensa = 6,00 m² 2 banheiros = 10,00 m² cada = 40,00 m² Total = 50 m²

Recepção

Espaço onde será feito inscrições de cursos, centro de informações e outras atividades que tem relação com o uso do equipamento.

02 funcionários

Recepção: área mínima de 4 m² Espera: Maior ou igual a 10 m²

Secretaria e Diretoria

Sala de administração do equipamento, onde será feita toda a organização, principalmente não lado financeiro

02 pessoas

10,00 m²

Salas teóricas

Salas onde serão ensinados termos e teorias da fotografia. Possuirá Quadro verde, mesa, carteiras individuais para alunos.

15 alunos

1,20m² por aluno Total = 18 m² 10 m² de Circulação Total = 28 m²

Laboratórios Informáticas

Salas onde os alunos poderão aprender como utilizar softwares de edição de imagens. Possuirá computadores para os alunos praticarem, um pra cada.

15 alunos

2,40 m² por aluno Total = 40 m²

Auditório

Auditório com aparelhos de som e projeção, com cadeiras especialmente para esse tipo de uso, onde terá workshops e congressos sobre fotografia

60 pessoas

1,00 m² por pessoa Total = 60 m²

56


13 – QUADRO DE DIMENSIONAMENTO Nome do Ambiente Qualificar

Quantificar

Dimensionar

Salas de Professores

Sala onde professores poderão descansar e ter um tempo entre as aulas, fazendo o seu próprio intervalo, possuirá estofados e pufes.

10 professores

Área mínima de 12,00 m²

Estúdio fotográfico Pequeno

Estúdio fotográfico pequeno destinado para a pratica de fotografia com apenas 05 pessoas. Terá fundo infinito e alguns mobiliários básicos para o uso na hora de fotografar.

05 pessoas

Área ideal: 15,00 m²

Estúdio Fotográfico Médio

Estúdio fotográfico médio destinado para a pratica de fotografia com 08 pessoas. Terá fundo infinito e alguns mobiliários básicos para o uso na hora de fotografar.

08 pessoas

Área ideal : 25,00 m²

Estúdio Fotográfico Grande

Estúdio fotográfico grande destinado para a pratica de fotografia com 15 pessoas. É um estúdio maior podendo ter mais possibilidade de atividades básicas. Terá fundo infinito e alguns mobiliários básicos para o uso na hora de fotografar.

15 pessoas

Área ideal: 40,00m²

Camarins individuais

Camarins utilizados para trocas de roupas e acessórios dos modelos fotográficos, será um espaço individual

01 pessoa

10,00 m² 5,00 m² para lavatório Total: 15,00 m²

Camarins Coletivos

Camarins utilizados para trocas de roupas e acessórios dos modelos fotográficos, será um espaço coletivo, com no máximo 04 pessoas

04 pessoas

20,00 m² 5,00 m² para lavatório Total: 25,00 m²

57


13 – QUADRO DE DIMENSIONAMENTO Nome do ambiente

Qualificar

Quantificar

Dimensionar

Assistência Técnica

Lugar destinado à assistência de maquinas e equipamentos fotográficos.

06 pessoas

9,00 m² por pessoa Total: 40m²

Gráfica

Gráfica para impressão de fotografias e outros serviços.

10 pessoas

7,00 m² por pessoa Total: 70,00m²

Banheiros

Um banheiro pra cada sexo, com lavatório, bacias e mictórios se necessário

04 cabines

12,00 m²

Biblioteca

Biblioteca média onde terá um acervo de livros e revistas especializados em fotografia para o uso dos alunos.

20 pessoas

50,00 m²

Banheiro acessível

Banheiro com medidas mínimas para um banheiro acessível

01 banheiro

3,00 m²

Sala de Reunião

Sala destinada á conversas e reuniões de pessoas para o uso profissional. Mesa oval com 08 lugares, tela lcd com mesa de apoio.

08 pessoas

0,80 m² por pessoa Total = 6,40 m²

58 Fonte: Código de obras de Ribeirão Preto

Neufert – A arte de projetar em Arquitetura


13 – DIMENSIONAMENTO TOTAL Nome do Ambiente

Dimensionamento

Quantidade

Total

Acervo de fotografia

20,00 m²

01

20,00 m²

Administração

10,00 m²

01

10,00 m²

Assistência Técnica

54,00 m²

01

54,00 m²

Auditório

60,00 m²

01

60,00 m²

Banheiros

12,00 m²

04

48,00 m²

Banheiro Acessível

3,00m²

04

12,00 m²

Biblioteca

50,00 m²

01

50,00 m²

Camarins individuais

15,00 m²

04

60,00m²

Camarins coletivos

30,00 m²

02

60,00m²

Depósito de Acessórios

20,00 m²

01

20,00 m ²

Depósito de Equip. Fotog.

10,00 m²

01

20,00 m²

Depósito de Equip. de Luz

10,00 m²

01

20,00 m²

Estacionamento

418,50 m²

01

418,50 m²

Estúdio Pequeno

15,00 m²

04

60,00 m²

59 Estúdio Médio

25,00 m²

02

50,00 m²


13 – DIMENSIONAMENTO TOTAL Nome do Ambiente

Dimensionamento

Quantidade

Total

Estúdio Grande

40,00 m²

02

80,00 m²

Galeria de Exposição 01

100,00 m²

01

100,00 m²

Galeria de Exposição 02

50,00 m²

01

50,00 m²

Gráfica

70,00 m²

01

70,00 m²

Lanchonete

50,00 m²

01

50,00 m²

Loja de Fotografia

30,00 m²

01

30,00 m²

Pátio Interno

50,00 m²

01

50,00m²

Recepção

14,00 m²

01

14,00 m ²

Salas de Aula Teórica

28,00 m²

05

140,00 m²

Salas de Edição de Imagem

15,00 m²

02

30,00 m²

2211,25 m²

40,00 m²

03

120,00 m²

Salas dos Professores

12,00 m²

01

12,00 m²

Sala de Reunião

6,40 m²

02

12,80 m²

TOTAL 25% Circulação

1769,00 m² 442,25

TOTAL

60


14 – LEGISLAÇÃO Segundo a Legislação (Lei Municipal n°2157 dia 08/01/2007 de Imagem 52 - Terreno com recuos necessários

Ribeirão Preto) todo terreno que estiver dentro da área do quadrilátero Central, deve seguir as seguintes regras de uso e ocupação: Taxa de Ocupação: 80% -- Coeficiente de Aproveitamento: 3 -- Recuos: Poderá encostar em todos os lados do terreno, desde que respeite a iluminação e ventilação, e o gabarito básico. - Gabarito mínimo – 10 metros -- No caso de terrenos existentes em esquina deverá ser

respeitado os recuos nos dois lados com 5 metros de distancia, deixando o fundo encostado e as laterais se tiver aberturas

deverá respeitar um recuo mínimo de 1,5m. Na figura ao lado pode ser compreendida essa questão.

Para definir o gabarito básico pode-se traçar uma linha entre os dois níveis que terá acesso para pedestres e traçar o valor médio

dele, a partir desse valor pode-se colocar uma altura de 1,50m e a

1,50

5,00 5,00

61

partir desse nível conta-se os 10 metros do gabarito básico,

contando do primeiro piso ao ultimo.

Fonte: Arquivo Pessoal (AutoCAD)


15 – CONCEITO E PARTIDO O conceito do projeto sempre foi a de deixar a galeria de exposições como o objeto principal de projeto, ou seja, seria algo isolado, único e individual mas que moveria todo o equipamento, ele todo funcionaria através da galeria, com acesso pra qualquer ambiente. Esse conceito foi tirado a partir da própria maquina fotográficaa, ela é composta pela objetiva e pelo corpo dela, as duas funcionam juntas mas a objetiva é independente, podendo trocar a qualquer momento mas nenhuma funciona sem outra, o centro de fotografia foi pensado com esse conceito, a galeria é independente mas o resto do equipamento não funciona sem ela, ela é o corpo, a estrutura, do edifício. A partir dessa ideia, foi pensado então em um jeito para esse funcionamento, foi concluído em dispor os ambientes em blocos individuais onde serão interligados por passarelas. A partir desse conceito foram feitos vários estudos para chegar a um desenho satisfatório.

62


15 – CONCEITO E PARTIDO

Imagem 53: croqui de estudo

A definições de localizações dos blocos, ambientes e cotas de nível foram definidas a partir dos vários acessos que o terreno possui, cada um em um nível diferente. Os blocos foram dispostos intercalando entre eles, um acima do outro para criar vazios onde será os terraços, alguns com coberturas e outros sem, todos sustentando

por

pilotis

principalmente

no

estacionamento onde será um grande vão. Na parte

mais baixa e

acessível

foram

distribuídos os ambientes de uso público por causa do fácil acesso, na parte de cima foram localizados os ambientes de uso semi-publico, onde seria as salas de aulas, laboratórios e etc, e por ultimo, a cima de tudo é onde

está

localizado

os

estúdios,

interferência solar e que será aproveitada.

com

Fonte: desenho pessoal

maior Um dos primeiros estudos onde o bloco azul ( galeria) É o objeto principal e está localizado no centro do Terreno com os outros blocos dispostos em seu entorno ligados por passarelas

63


16 – ESTUDO VOLUMETRIA Primeiramente foram feitos alguns estudos volumétricos para a disposição dos blocos do

equipamento, a partir desses estudos que ele realmente conseguiu uma forma definida atendendo as necessidades e melhor estava organizado em relação aos ambientes. Imagem 54: opção 01

Alguns pontos fracos nessa opção são que os blocos estão muito “grudados” uns nos outros, não criando os “vãos” necessários e o bloco dos estúdios está apoiado por um vão muito grande, deixando essa opção indesejável.

Imagem 55: opção 02

A segunda opção já foi pensada em uma disposição melhor mas os blocos ainda continuam juntos não tendo os vazios para os terraços.

Imagem 56: opção 03

Essa é o melhor estudo, pois conseguiu atender as necessidades das criações dos terraços, e cada bloco está disposto em uma altura.

Em todos os estudos para definir a volumetria do projeto foi sempre pensado em apenas um conceito, deixar os blocos dispostos entre si mas não alinhados e criando vãos para acolher os

terraços e também deixando sempre o bloco dos estúdios no topo do projeto “isolado”. Fonte: sketchup – arquivo pessoal

64


17 – DEFINIÇÃO DE VOLUME

Imagem 57 – GRELHA

Após os primeiros estudos foi pensado em uma outra forma de se trabalhar com o volume do Edifício, foi buscado utilizar a Geometria, para que os blocos

estivessem localizados de uma forma geométrica mas continuando sair da linearidade e assim também, ganhando espaços .

O primeiro processo a ser feito foi dividir o terreno em uma “grelha” (GRID) com tamanhos iguais. Primeiramente foi dividido em 9 quadrantes ( linha roxa), esses

quadrantes foram divididos ao meio ( linha verde) e os outros divididos novamente (linha amarela). Assim, teve-se o resultado de vários retângulos com

tamanhos iguais ( 2,5cm x5cm). Primeiramente foram localizados os pilares procurando deixa-los com espaços iguais

entre eles e foram definidos a partir de cada intersecção. Térreo

1° pav.

2° pav.

3° pav.

4° pav.

A seguir, os blocos foram dispostos também através das intersecções formadas

pelas linhas da grelha sempre mantendo a igualdade entre os tamanhos mas não a linearidade entre eles.

65 Fonte: AutoCAD – Arquivo Pessoal


Imagem 58: Volume

17 – DEFINIÇÃO DE VOLUME Depois de feito o dimensionamento do programa de necessidades,

os ambientes foram divididos em blocos, cada um com o tamanho necessário para ocupar os ambientes com suas dimensões certas, no

Fachada Lateral esquerda

total de 13 blocos, concluímos as dimensões de suas áreas: 01

75,00 m² Vertical

02

100,00 m² - Circulação Vertical

Circulação

03

375,00 m² Recepção/Galeria de Exposições

04

112,50 m² - loja e Assistência Técnica

05

150,00 m² - Lanchonete e Sanitários

06

125,00m² Administração

07

300,00 m² Auditório e Gráfica

08

09

77,75 m² - Biblioteca 150,00 m² Laboratório de revelação sala de edição de imagem e acervo de fotografia

10

200,00 m² - Laboratórios de informática

11

200,00 m² - Salas de Aula

12

600,00 m² - Estúdios

13

100,00 m³ Camarins

Fachada Lateral direita

Fachada Frontal

Fachada Posterior Fonte: AutoCAD– arquivo pessoal

66


18 – VOLUMES

Imagem 59 – Volume

Imagem 60 – Volume

67 Imagem 61 – Volume

Imagem 62 – Volume


19 – FLUXOGRAMA Acesso 02 Recepção

Laborat. Revel.

Terraço

Bibliot.

Acesso 08 Loja Assistência Técnica

Acesso 01

Depósito de Equip.

Camarins

Administração Gráfica

Terraço

Copa Acervo de Fotografia

Sala dos Professores

Estacion.

Labor Infor m

Depósito de Aces.

Depósito de Luz

Acesso 04 Auditório

Estúdios

Terraço Lanchonete Terraço

LEGENDA Público

Salas de Aula

Edição Imagem

Exposição

Semi - público Privado Galeria de Exposição Acesso Estudio 03

68


20 – PLANO DE MASSA Térreo

1° Pavimento

01

75,00 m² Vertical

02

100,00 m² - Circulação Vertical

03

04

05

Circulação

375,00 m² Recepção/Galeria de Exposições 112,50 m² - loja e Assistência Técnica 150,00 m² - Lanchonete e Sanitários

2° Pavimento

3° Pavimento

4° Pavimento

06

125,00m² Administração

10

200,00 m² - Laboratórios de informática

07

300,00 m² Auditório e Gráfica

11

200,00 m² - Salas de Aula

12

600,00 m² - Estúdios

13

100,00 m³ Camarins

08

09

77,75 m² - Biblioteca 150,00 m² Laboratório de revelação sala de edição de imagem e acervo de fotografia

69


21 – ACESSOS O Centro de Fotografia possui 5 tipos de acessos através das ruas além das duas circulações verticais.

No pavimento térreo pode-se ter acesso ao equipamento através pela rua José Bonifácio, tanto pedestre como veículos podendo entrar pelo estacionamento.

No primeiro pavimento tem dois acessos pela calçada da rua Lafaiete, a passarela tem uma inclinação devido a diferença de níveis.

E por fim no segundo pavimento, com nível de 9.00 m, temos uma passagem pela rua Saldanha Marinho podendo ter acesso ao bloco da gráfica e auditório Térreo

1º Pavimento

2º Pavimento

70


22 – CIRCULAÇÃO Pelo fato dos blocos do Centro de Fotografia serem afastados uns dos outros criando vãos e vazios foi projetado passarelas que fizessem ligações entre eles. Apesar dos blocos não estarem alinhados eles ainda mantém uma simetria, para sair um pouco dessa forma toda simétrica e reta foi pensado no desenho das passarelas em curvas. Cada pavimento tem um desenho diferente e essa forma continua por dentro dos blocos já criando a circulação interna fazendo com que assim os ambientes já sejam definidos a partir desses acessos 1º Pavimento

2º Pavimento

3º Pavimento

4º Pavimento

71 Fonte: sketchup – arquivo pessoal


23-CIRCULAÇÃO VERTICAL Imagem 63: Caixas de Circulação Vertical

O projeto possui duas circulações verticais, são duas caixas de vidro onde uma delas possui uma escada e dois elevadores, a outra terá uma escada, dois elevadores e um elevador de carga para distribuição de equipamentos para os estúdios e alimentos para a cozinha.

02

Uma das caixas de vidro está localizado bem na entrada do estacionamento tendo também uma sala de espera para as pessoas aguardarem quem estiver estacionando o carro e possuirá também a guarita e um espaço para o segurança do Edifício. As duas atendem a todos os pavimentos.

01

Fonte: AutoCAD ( arquivo pessoal)

72


23-CIRCULAÇÃO VERTICAL Imagem 64: Caixas de Circulação Vertical

Os degraus das escadas estão em balanço sustentadas por peça de alumínio no centro da mesma diferenciadas por alumínio da cor vermelha junto com o corrimão. Os degraus serão metálicos também.

73


24- FECHAMENTO Para o fechamento do projeto foi pensado em um sistema que pudesse ter alem do controle da entrada de luz dentro do equipamento mas também que causasse um efeito de luz e sombra. O resultado foi em uma malha definida através do eixo dos pilares. Será uma malha composta por alumínio com pigmento de cores todo rasgado criando aberturas. O painel foi dividido em vários módulos de acordo com o “grid” que o terreno foi dividido para ter concordância nos blocos fazendo assim a divisão certa entre eles. Os módulos tem tamanhos iguais mudando apenas o tamanho da abertura internamente. Os três modelos de painel estão diferenciados pelas três cores primarias do modelo de cores CMYK que são utilizadas na fotografia: Magenta, cyan e amarelo. O desenho da malha foi inspirado no diafragma de uma máquina fotográfica, ou seja, cada cor vai fechando cada vez mais as aberturas. A localização deles foram definidos a partir de cada ambiente procurando adequar com a quantidade de luz adequada em cada espaço. Essa malha não é totalmente fechada, há alguns espaços abertos onde estão localizados os terraços,

para poder ter melhor visão para o lado externo do edifício.

74


24- FECHAMENTO Imagem 65: Localização da malha no terreno

Imagem 66 : Desenho dos módulos

O fechamento foi definido a partir das extremidades do pilares;

Cian - Entrada de mais luz Amarelo – Entrada mediana de luz Magenta- Entrada de pouca luz

Imagem 67: Efeito de luz e sombra Efeito de luz e sombra dentro do terraço

75


25- PERSPECTIVAS Imagem 68: Elevação

Todo o Edifício será de concreto aparente, junto com a estrutura, os pilares. O fechamento to prédio é composto por uma malha de alumínio com pigmento de cores. Os terraços serão compostos por decks de madeira e espaços elevados de concreto utilizados como assentos tendo uma parte como vegetação formando jardins.

76


25- PERSPECTIVAS Imagem 69: Terraço

Imagem 70: Abertura zenital

Terraços com jardim elevado servindo também como guarda-corpo com uma altura de 1,10 m. Rebaixando um pouco o jardim ganha-se bancos de concreto para a permanência dos frequentadores Deck de madeira para a passagem de pessoas.

O ultimo bloco onde ficará os estúdios é o mais alto do Edifício, ele será todo fechado com apenas algumas aberturas zenitais, que no caso utilizamos os Sheds, eles foram definidos de acordo com as dimensões dos estúdios

77


25- PERSPECTIVAS Imagem 71: Fachada da rua Lafaiete

Nessa elevação podemos notar os dois acessos que acontece na calçada. A escada toda aberta dentro do prédio. Vemos o bloco dos estúdios com a abertura zenital. E o fechamento do Edifício

78


25- PERSPECTIVAS Imagem 72: Fachada da Saldanha Marinho

Podemos notar nessa imagem Mais uma fonte de acesso para o Edifício, ela se encontra no nível +9.00 e está ligada com a rua Saldanha Marinho.

79


25- PERSPECTIVAS Imagem 73: Fachada da rua Lafaiete

80


25- PERSPECTIVAS Imagem 74: Fachada da José Bonifácio

81


25- PERSPECTIVAS Imagem 75: Elevação sem a malha de Aluminio

O fechamento dos blocos será definido com janelas de vidro e esquadrias de alumínio, suas dimensões foram definidas a partir do perímetro de cada bloco, sendo divididos assim em partes iguais.

82


25- PERSPECTIVAS Imagem 76: Elevação sem a malha de Aluminio

83


25- PERSPECTIVAS Imagem 77: Vista da rua José Bonifácio

84


25- PERSPECTIVAS Imagem 78: Efeito de luz e sombra

85



26 – CONSIDERAÇÕES FINAIS Essa pesquisa evidencia, diante da fundamentação teórica a importância e necessidade de construir um Centro de Fotografia em Ribeirão Preto. Dada as circunstâncias das condições experimentais consideramos satisfatório os resultados obtidos nesse projeto, pois conseguimos cumprir com o objetivo de mostrar que a luz natural pode interferir o ambiente interno e isso foi mostrado através do desenho criado para esse fim. A necessidade de quantidade de Luz de cada ambiente foi atendida através desse novo desenho criado para uma malha utilizada no fechamento do Edifício. Como um projeto de finalização de curso foi buscado construir um Edifício que atendesse as necessidades da população tanto da cidade como na região interessada por fotografia e fazendo com que esse prédio seja uma Sede para os fotógrafos, profissionais e amadores e também para os admiradores dessa arte visual,

oferecendo um espaço completo que atinge todas as necessidades tanto de cursos, exposições, oficinas, laboratórios e a parte comercial e serviços destinados à Fotografia.

Independente do resultado obtido foi de extrema satisfação e imenso aprendizado a construção do mesmo.

86


27- IMPLANTAÇÃO - esc. 1:250

Escala gráfica

88



28 - PLANTA BAIXA-TERREO-ESC.1:200 COTA DE NÍVEL

Legenda 01 – Jardim de entrada 02 – Hall do elevador e escada 03 - Guarita 04 - Sala de descanso 05 – Sanitário 06 - Estacionamento 07 – Hall do Elevador e Escada

O térreo do Edifício será composto pelo Estacionamento onde irá comportar 50 vagas de carros sendo duas especiais para idosos e uma para deficiente físico. Para o acesso ao prédio terá duas caixas de circulação vertical onde terá uma escada e dois elevadores e terá também um elevador de carga. Logo na entrada possuirá um jardim com bicicletário para o acesso à caixa de circulação vertical onde terá também a guarita para o responsável da segurança do Edifício. Escala gráfica

90



29- PLANTA BAIXA-1º PAVIMENTO -ESC.1:200 COTA DE NÍVEL:+4.20

Legenda 01 - Hall do elevador e escada 02 - Sanitário P.C.D. 03 - Circulação 04 - Loja de Fotografia 05 - Assistência Técnica 06 - Lanchonete 07 - Hall do banheiros 08 - Sanitários P.C.D. Masculino 09 - Sanitários P.C.D. Feminino 10 - Sanitário Masculino

11 - Sanitário Feminino 12 - Balcão de Atendimento 13 - Despensa 14 - Cozinha 15 - Armazenamento de Lixo 16 - Hall do elevador e escada 17 - Estar/Espera 18 - Recepção 19 - Arquivo 20 - Galeria de Exposição

Escala gráfica

92



30- PLANTA BAIXA- 2° PAVIMENTO-ESC.1:200 COTA DE NÍVEL:+9

Legenda 01 - Hall do elevador e escada 02 - Terraço 03 - Foyer 04 - Circulação 05 - Auditório 06 - Gráfica 07 - Caixa de Gás 08 - Hall do elevador e escada 09 - Terraço 10 - Circulação 11 - Sanitário Feminino

12 - Sanitário P.C.D. Feminino 13 - Sanitário P.C.D. Masculino 14 - Sanitário Masculino 15 - Sala de descanso 16 - Administração 17 - Sala de descanso 18 - Copa 19 - Diretoria 20 - Sala de Reunião 21 - Terraço

Escala gráfica

94



31- PLANTA BAIXA-3º PAVIMENTO – ES.1.200 COTA DE NÍVEL:+12.50

Legenda 01 - Hall do elevador e escada 02 - Biblioteca 03 - Terraço 04 - Circulação 05 - Antecâmara 06 - Laboratório de revelação 07 - Laboratório de maquinas 08 - Laboratório de revelação 09 - Depósito de Equipamentos 10 - Sala de Edição de Imagem 11 - Acervo de Negativos 12 - Hall de entrada 13 - Antecâmara 14- Acervo de Fotografia

15 - Acervo de Equipamentos 16 - Circulação 17 - Sanitário Feminino 18 - Sanitário P.C.D. Feminino 19 - Sanitário P.C.D. Masculino 20 - Sanitário Masculino 21 - Laboratório de Informática 01 22 - Laboratório de Informática 02 23 - Laboratório de Informática 03 24 - Terraço 25 - Hall do elevador e escada 26 - Sala de Aula 01 27 - Sala de Aula 02 28 - Sala de Aula 03 29 - Sala de Aula 04

Escala gráfica

96



32- PLANTA BAIXA-4º PAVIMENTO – ES.1.200 COTA DE NÍVEL:+12.50

Legenda 01 - Hall do elevador e escada 02 - Circulação 03 - Estúdios 04 - Terraço 05 - Camarim Individual 06 - Camarim Individual 07 - Camarim Individual 08 - Camarim Individual 09 - Circulação 10 - Camarim Coletivo 11 - Camarim Coletivo

12 - Hall de Elevador e Escada 13 - Sanitário Masculino 14 - Sanitário P.C.D. Masculino 15 - Sanitário P.C.D. Feminino 16 - Sanitário Feminino 17 - Depósito Equipamento 18 - Depósito Equipamento Luz 19 - Depósito Acessórios 20 - Terraço

Escala gráfica

98



33- CORTE AA - Esc. 1:125

Escala grรกfica

1 0 0



34- CORTE BB – Esc. 1:250

Escala gráfica

1 0 2



35- CORTE CC - esc. 1:125

Escala grรกfica

/DD/EE - esc. 1:250

1 0 4



36- ELEVAÇÃO FRONTAL E POSTERIOR – Esc. 1:250

Escala gráfica

1 0 6



37- ELEVAÇÃO LATERAL ESQUERDA – esc. 1:250

Escala gráfica

1 0 8



38- ELEVAÇÃO LATERAL DIREITA – esc. 1:250

Escala gráfica

1 1 0



REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ARAUJO, F.W.D. Da fotografia analógica a ascensão da fotografia digital. FORTALEZA. TCC realizado para a FACULDADE 7 DE SETEMBRO para a conclusão da graduação em comunicação social- Habilitação em publicidade e propaganda, 2011 CIDADE, D.M. Olhar e movimento: a fotografia como prática de assimilação da arquitetura. Artigo publicado em: X Encontro de Teoria e História da Arquitetura do rio Grande do Sul, Caxias do Sul: EDUCS, 2006.

COSTA, G.J.C. Iluminação econômica: cálculo e avaliação. Porto Alegre: EDIPUCRS, 561P. 2005. FRANÇA, J.G.F. A importância do uso da iluminação natural como diretriz nos projetos de arquitetura. Revista Especialize On-line IPOG. 5ª ed. nº 005. Vol.01. 2013. HAMLIN,T. Arquitetura :Uma Arte para Todos.1ªed. Fundo de Cultura. 290p. 1955. HEDGECOE.J. O novo manual de fotografia. 4ªed. São Paulo: Senac, 2005. 415p.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA LEITE, M.M. Retratos de família: leitura da fotografia histórica. Ed. Edusp, 3ªed, 200p, 2001 MAUAD, A.M. Através da imagem: fotografia e história interfaces. Rio de janeiro: Revista Tempo, v.1, n.2, p.73-98, 1996. MENDEZ,P. A fotografia na arquitetura moderna. Revista Arquitexto, ano8, 2007. Disponivel em <http://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/08.086/229> Acesso 18 nov. 2013 MILLET, S.M. Lighting Revealing Architecture. 1ªed. New Jersey: John Wiley Professio. 1996. 192p. RODRIGUES, P. Manual de iluminação eficiente. 1ºed. Eletrobrás/Procel. 36p. 2002. Disponível em: <www.cqgp.sp.gov.br/gt.../procel%20predio_pub_manual_iluminacao.pdf> Acesso em: 17 nov. 2013 SANTOG, S. Ensaio sobre fotografia. 1ª ed. Quetzal. 2012. 200p. SANTOS, J. Fotografia: Luz, Exposição, Composição, Equipamento e dicas para fotografar em Portugal. 1ªed. Portugal: Centro Atlântico. 2010.203p. SOUZA, R.V.G. Luz natural no projeto arquitetônico: Uma fonte sustentável para a iluminação. Revista Lume Arquitetura. 31ªed, 2008. Disponível em: http://www.lumearquitetura.com.br/pdf/ed31/ed_31_Iluminacao_Natural.pdf > Acesso em 16 nov. 2013

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