Anticoncepcional e Diminuição do Câncer
Anticoncepcional e Diminuição do Câncer A pílula anticoncepcional oral combinada surgiu na década de 1960 e desde então, é alvo de inúmeros estudos científicos. Além das discussões dos efeitos anticoncepcionais, hoje se discute também os efeitos benéficos como a redução do risco de alguns tipos de cânceres (ovário, endométrio e colorretal). O Royal College of General Practitioner's Oral Contraception Study iniciou o seguimento de milhares de mulheres usuárias e não usuárias de pílulas em 1968 e desde então vem apresentado o resultado deste acompanhamento. Em 2007, relatou redução de 46% no risco de câncer de ovário entre as usuárias de pílula.
O provável mecanismo envolvido na proteção conferida pela pílula se deve a inibição da ovulação. Outros fatores associados com anovulação, tais como gravidez e lactação também se associam a redução de risco do câncer de ovário. É importante destacar que após a interrupção do uso do anticoncepcional a proteção persiste por 20, talvez 30 anos. Estudos mostram também, uma importante redução (cerca de 50%) do câncer do endométrio (tecido do interior do útero que ao descamar apresenta-se como menstruação) em mulheres usuárias de pílula combinada.
Acompanhamento destas mulheres também revelou uma redução do risco da ordem de 28% de desenvolver câncer de intestino grosso ou reto.
A pílula anticoncepcional, além de fazer parte da importante área do planejamento familiar trazendo uma maior liberdade para a mulher, carrega outros benefícios e proteções que confere seu uso por muitos anos.
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