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É VALORIZAR IDEIAS

ABERTURA DE LOJAS CLUBE DOS ASES FINANCEIRAS

EDUARDO MARQUES Reavaliar para preparar o futuro

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ABERTURA DE LOJAS FINANCEIRAS Sinergias Banif/ Açoreana

Nº03 | 2009

Eleição dos órgãos sociais Sinergias Banif/ Açoreana

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UNIDOS NA ESCOLA PÁG.16

Campanha pela Educação nos Açores

II FÓRUM CORRETORES Encontro com parceiros de negócio

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PARCERIAS DE SUCESSO É chegado o momento de fazer um balanço de 2009. No Encontro Geral de colaboradores, em Janeiro, anunciei que daríamos os primeiros passos para que a Açoreana se tornasse uma Referência. Várias foram as iniciativas que ajudaram a atingir este objectivo, como o Programa Integrado de Formação, a reorganização de direcções e a abertura de Lojas Financeiras, conceito que apresentamos nesta edição. Refira-se, ainda, o Sistema de Objectivos e Incentivos, as campanhas comerciais, a reformulação da oferta para alavancar as nossas vendas e as sinergias dentro do Banif - Grupo Financeiro. Fizemos igualmente uma reavaliação de processos e metodologias, com o projecto CFR Açoreana, como podem ler na entrevista ao administrador do pelouro Eduardo Marques. Fomos uma Companhia que não se manteve fechada sobre si própria. Prova disso é a realização do II Fórum Corretores, as reuniões das Comissões Executivas em que

DIOGO DA SILVEIRA PRESIDENTE EXECUTIVO

participaram a nossa estrutura comercial e os agentes, e o encontro anual do Clube dos Ases. Num ano economicamente difícil, destacámo-nos pela persistência, dinâmica e bom desempenho, crescendo sempre e em contra-ciclo com o mercado. A Açoreana orgulha-se, ainda, de dar continuidade à sua postura de proximidade e compromisso com a comunidade ao lançar a campanha UNE. Desejo a todos os que fazem parte desta grande família um Feliz Natal e votos de um 2010 cheio de sucesso.

ELEMENTAR Nº 3 DIRECÇÃO JOANA SEIXAS REDACÇÃO, PAGINAÇÃO E PRODUÇÃO GRÁFICA PLINFO, INFORMAÇÃO, LDA. COLABORAÇÃO ANA BONITO, ANABELA FIGUEIREDO, ANTÓNIO COSTA, CARLOS BETTENCOURT, CELESTINO ABREU, FERNANDO PINTO, FRANCISCO AMORIM, FRANCISCO DIAS, JOÃO ROMÃO, JORGE MARTINS, JORGE SERRA, MAURÍCIO OLIVEIRA E RUI CAMILO TIRAGEM 3200 EXEMPLARES ANO 1 REVISTA TRIMESTRAL DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

PROPRIEDADE COMPANHIA DE SEGUROS AÇOREANA, S.A.

04 FALAR Entrevista a Eduardo Marques Uma preparação segura do futuro 08 CONHECER Nova Direcção de Operações II Fórum Corretores Antifraude, reclamações e relacionamento com terceiros Projecto ValoresCentauro 16 AGIR Açoreana e Banif abrem Lojas Financeiras Novo Ciclo Orçamental: traçar projectos para 2010 Alterações no seguro automóvel Nova oferta do Açoreana IMED 22 FOCAR Um homem de muitos ofícios Grupo Marques Um desafio nos Açores Açoreana premeia a produtividade Agentes de referência a Norte Assembleia-geral dos Ases

32 UNIR Comissões Executivas regionais 36 PARTILHAR Unidos na Escola Corridas em índigo Açoreana apoia exposição de Canto da Maia 40 VALORIZAR 1º Dia DCR 42 ACREDITAR Banif e a estratégia Ibero-brasileira Novo anúncio institucional do BBI


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REAVALIAR PARA PREPARAR O FUTURO A PROCURA DE MELHORIAS NA RESOLUÇÃO DOS PROCESSOS DE GESTÃO É O OBJECTIVO PRINCIPAL DO PROJECTO CFR AÇOREANA, QUE A COMPANHIA INICIOU ESTE ANO. EDUARDO MARQUES É O ADMINISTRADOR RESPONSÁVEL PELO PROJECTO, CUJA APLICABILIDADE NO DIA-A-DIA DA AÇOREANA PODE TRADUZIR-SE NUMA POUPANÇA ANUAL DE CINCO A SEIS MILHÕES DE EUROS E NUMA MELHORIA SIGNIFICATIVA DA QUALIDADE DE SERVIÇOS PRESTADA AO CLIENTE. ESTE É UM DOS TEMAS ABORDADOS NESTA ENTREVISTA COM UM ENGENHEIRO CIVIL QUE TEM DESENVOLVIDO TODA A SUA CARREIRA NA ÁREA DOS SEGUROS E CONHECE BEM O PERCURSO DA AÇOREANA.

A Açoreana está a desenvolver um trabalho de análise profundo: o CFR (Closed Files Review) Açoreana. Quais são as expectativas face a este projecto? O CFR Açoreana foi mais um grande momento de aprendizagem para a equipa de gestão de sinistros. Tivemos a ajuda imprescindível de um consultor com grande experiência internacional e foi seguida uma metodologia muito simples. Seleccionámos uma amostra representativa de processos encerrados e fizemos a reavaliação de todos os passos, desde a abertura ao encerramento. Com essa metodologia e utilizando os nossos gestores mais experientes, quisemos aprender a fazer melhor o que já sabíamos. Foi um momento de aprendizagem e, sobretudo, o despertar de um espírito crítico para processos que permitiram à equipa perceber que há sempre oportunidades e possibilidades de melhoria quando fazemos uma reavaliação. Preparámos depois planos de acção com dois objectivos. Um primeiro objectivo de simplificação e melhoria de processos de gestão e o segundo de captura de oportunidades de redução de custos. CARLOS BRITES Esta é uma tarefa particularmente importante, ADMINISTRADOR visto que esperamos capturar cinco a seis milhões de euros/ano. Já há iniciativas em curso,

vamos eliminar desperdícios e tarefas sem valor, procurando introduzir na gestão uma capacidade e uma oportunidade de decisão, cada vez mais adequada ao tipo de sinistro. Este processo permite ter um plano de acção muito mais orientado para objectivos e fazer periodicamente este tipo de acções numa perspectiva de melhoria contínua. Desta forma estamos claramente a assegurar o nosso desenvolvimento no curto, médio prazo e a contribuir para o valor percebido pelo Cliente. Queremos que a gestão de sinistros seja cada vez mais um dos factores diferenciadores do nosso projecto global. Já há resultados concretos? Gostaria de destacar duas acções: a primeira foi o aumento de autonomia dos gestores, como prova de confiança na sua capacidade técnica e também para uma gestão mais célere do processo. A segunda medida foi o início de uma iniciativa, o workshop com os Coordenadores Clínicos, em que passámos em revista todos os processos, circuitos e metodologias de avaliação do dano corporal para criarmos novos referenciais. Na perspectiva de captura, a avaliação do dano corporal tem uma componente muito forte.

O CFR Açoreana prolonga-se no tempo no que respeita a acções e resultados? Temos acções com impacto imediato, de curto e médio prazo. A plenitude do projecto deverá estar concluída em Dezembro de 2010. A partir dessa data inicia-se um novo ciclo de CFR. Aí já com mais autonomia da nossa parte, mas numa perspectiva de voltarmos a revisitar todas as áreas de intervenção.

Recursos Tecnológicos A Açoreana tem apostado na modernização dos recursos tecnológicos. São disso exemplo os diversos workflows (Wf), sistema de préparticipação de sinistros, etc. Qual a importância destas ferramentas e o impacto no funcionamento e negócio da Companhia? As plataformas tecnológicas de gestão são cada vez mais um imperativo para manter e, desejavelmente, incrementar a competitividade global da Companhia. Por outro lado, leva a que os ganhos de processo, de produtividade e, acima de tudo, de escala tenham um desenvolvimento sustentando. Hoje já não conseguimos olhar para esta área de outra forma e queremos estender esta plataforma


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EDUARDO MARQUES ADMINISTRADOR


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Perfil O que faz um Engenheiro Civil numa seguradora? «Esforça-se por fazer obra», responde Eduardo Marques. Nascido em 1960, em Lisboa, iniciou a sua formação em Engenharia na Faculdade de Ciências de Lisboa, tendo concluído os estudos no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL). Não pensava enveredar por este ramo e chegou mesmo a jurar que nunca o faria. Porém, em 1978, enquanto aguardava a entrada no ensino superior, começou um estágio como arquivista no ramo Automóvel da Companhia de Seguros O Trabalho. Acabou por ficar na empresa nos 18 anos seguintes, tendo assumido diversas funções e responsabilidades até se tornar administrador executivo em 1994. Fez, entretanto, diversas formações em Seguros, como um curso de longa duração de seguro directo e resseguro na Alemanha, junto da Munich RE, e o curso de gestão Excelência Estratégica, do Centre de Recherches et Études des Chefs d’Entreprise (CIFAG), que decorreu em França, EUA, Japão e Portugal. Eduardo Marques entrou na Açoreana como director-geral dos Ramos Reais em 1996, ano em que a Companhia foi integrada no Grupo Banif. Entre 1997-1999, acumulou esta função com a de administrador da Oceânica. Mais tarde, aquando da compra da O Trabalho, integrou igualmente a Administração. É, desde 2000, administrador da Açoreana. Nos tempos livres, além da atenção dedicada à família, Eduardo Marques pratica basquetebol, faz ginástica de manutenção e é um apaixonado por viagens. «Não sou aventureiro, mas gosto de experiências diferentes». Depois de ter viajado um pouco por todo o mundo, sonha conhecer a África subsariana. «Quero cheirar África. Sei que das sensações que tenho vivido, deverão ser as que eventualmente mais me vão surpreender».

de gestão a todos os domínios. Depois de concluídos os Wf Automóvel e Patrimoniais, o projecto que neste momento está em curso diz respeito à área de acidentes pessoais e acidentes de trabalho. Já temos uma primeira fase do workflow de gestão de sinistros e, a breve trecho, teremos o início do workflow final. Iremos, assim, completar a gestão integral de sinistros nos ramos não vida com base na plataforma tecnológica. As equipas de gestão de sinistros têm feito um esforço nos últimos anos para se aproximarem dos níveis de competência e exigência que colocamos nestes processos. Não nos podemos esquecer de que, há dez anos, geríamos sinistros com o mesmo nível técnico, mas com níveis de produtividade e automatismos que não têm qualquer comparação. Na equipa de sinistros temos pessoas com 20, 30 anos de experiência. Neste processo de mudança, conseguimos transformar uma gestão puramente clássica numa gestão que considero estar entre as melhores práticas do mercado.

Aumento da sinistralidade De que modo é que a Açoreana pode minimizar o impacto dos sinistros no seu negócio? Temos de estar sempre preparados para gerir a sinistralidade e temos procurado fazê-lo ao longo dos anos. A sinistralidade apresenta-se sempre em duas vertentes: frequência e gravidade. Temos criado mecanismos para tratá-las de acordo com as melhores práticas e a melhor aproximação às necessidades. O aumento da sinistralidade afecta transversalmente todas as companhias. Se olharmos para o 1.º semestre do ano e para o rácio combinado, o mercado está globalmente negativo. A gestão da sinistralidade é, cada vez mais, um imperativo que condiciona a competitividade do negócio. Nós estamos a antecipar alguns passos para poder tratar a frequência com automatização e simplificação dos processos, para não ter um multiplicador de efeitos. Queremos também ver até que ponto algumas parcerias podem ajudar-nos a diluir estes impactos. Relativamente à gravidade, estamos a dotar as nossas áreas técnicas de mais capacidade para podermos gerir melhor e mais rapidamente os sinistros de ponta. O combate à sinistralidade tem uma receita secular, que é comprar risco cada vez melhor. A com-

pra do risco à entrada é o segredo do negócio. A questão é que estamos sempre convencidos de que estamos a comprar bem. Temos, por isso, de monitorar os níveis de risco, gravidade e severidade, e transpor melhor estas experiências para as políticas de subscrição. Temos de ser cada vez mais selectivos. Os mecanismos de saneamento e de recuperação de carteira ajudam este processo. A resolução do risco à entrada confere sempre melhores resultados. Nos últimos anos, introduzimos um esforço para a redução do custo médio de danos materiais e corporais. Este esforço é possível porque temos estabelecido parcerias que possibilitam uma avaliação mais concreta e efectiva dos prejuízos, além de acordos com reparadores que nos permitem reduzir progressivamente o custo médio dos sinistros.

Empresas: Análise de grandes riscos Foi feita formação a equipas para apoio às empresas. Quais foram os objectivos? Em Setembro de 2008, a Açoreana lançou um projecto que visava a especialização de uma equipa integrada numa direcção comercial, para se dedicar a este segmento de risco. O projecto foi bem estruturado e objecto de um trabalho de equipa particularmente interessante e pioneiro na Companhia. Houve uma participação da área técnica para a formação dos comerciais, contribuindo para a construção de uma maior sensibilidade e conhecimento desta equipa em matéria de subscrição e de avaliação de riscos. Conseguimos criar valor acrescentado também para a nossa oferta à rede de mediação, visto que desta forma é possível trabalhar o segmento de empresas de forma mais objectiva, mais enfocada no estudo efectivo do risco. Ou seja, estamos a desenvolver uma acção que nos permite trabalhar estas áreas com mais competências e conseguir respostas mais rápidas e maior capacidade de concretização de negócios. Em termos práticos, em que se traduziu esse esforço? Impulsionámos fortemente a nossa capacidade para alavancar negócios dentro da política de risco previamente definida e conseguimos dar


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um maior enfoque e fazer uma maior selectividade aos nossos alvos. Foi possível trabalhar com a rede, dizer-lhes claramente quais são os nossos alvos, como conseguimos ser mais competitivos e mais rápidos a decidir e, por essa via, trazer benefício ao agente na concretização do negócio. Por outro lado, isto permite também instalar na rede uma cultura de risco muito mais associada aos riscos de reconhecida rentabilidade, não desperdiçando tempo e energias a procurar soluções para riscos em que nós, à partida, não queremos ser competitivos. A taxa de sucesso será cada vez maior porque cada vez mais estamos enfocados em segmentos-alvo que conhecemos e queremos capturar. O ano passado realizou-se uma comissão técnica não vida. Qual a importância destes encontros de trabalho? Este evento enquadrou-se num objectivo, traçado pela Comissão Executiva (CE), de estar mais próximo do terreno e da realidade do negócio. Estas comissões têm uma forte componente comercial e pareceu-nos adequado incluir a vertente técnica. O resultado foi francamente positivo e constituiu um grande desafio para todos os intervenientes. Se por um lado, exigiu uma grande capacidade de síntese – sobre a realidade da área técnica, ansiedades, desejos e vontade de fazer coisas – por outro, foi vivida uma experiência diferente, que é estar exposto junto da CE e de uma audiência exigente. Quando fizemos, entre nós, a avaliação, havia uma satisfação grande. A ideia é continuar a fazer este evento. Já estamos a preparar o próximo, ainda que não tenha uma data exacta. A DTNV tem desenvolvido estudos sobre questões técnicas, em termos de pricing, sinistralidade e custos médios de abertura. Quais os objectivos e consequências práticas? A DTNV, responsável pela gestão técnica da Companhia, tem vindo a alargar o seu campo de acção sem prescindir do desenvolvimento técnico na área da subscrição. Temos contado com parceiros internacionais da área do resseguro, que nos têm ajudado a consolidar a formação dos nossos técnicos. Cada vez mais sentimos necessidade de explorar outros

campos do conhecimento e esta é a gestão que importa fazer numa área técnica não vida: conseguir uma especialização crescente na gestão casuística do risco, mas ter também uma visão alargada sobre as famílias de risco e o comportamento dinâmico das carteiras. Neste momento, estamos já com competências internas para começar a fazer estudos de carteira, a gerir e a estudar as evoluções da sinistrali-

dade e dos custos médios, para poder criar valor para as políticas de subscrição e dotar a área de subscrição com informação que permita decidir cada vez melhor. Sem prejuízo de continuarmos a estimular a sensibilidade que os técnicos têm ao risco, queremos dar-lhes mais informação para que as duas componentes se possam conjugar e que a decisão final seja mais ajustada ao que estamos a tratar.


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NOVA DIRECÇÃO DE OPERAÇÕES

MAIS EFICIÊNCIA E MELHOR ATENDIMENTO AO CLIENTE A AÇOREANA ESTÁ A PROMOVER UM CONJUNTO DE INICIATIVAS QUE VISAM A MELHORIA DAS SUAS ÁREAS DE PRODUÇÃO, CONTACT CENTER E DIGITALIZAÇÃO E ARQUIVO. O OBJECTIVO É PRESTAR UM MELHOR SERVIÇO AOS CLIENTES, REPOSICIONANDO A COMPANHIA COMO UMA REFERÊNCIA NO MERCADO. Perseguindo o objectivo de melhorar o serviço para clientes internos e externos, a Açoreana está a impulsionar um conjunto de iniciativas que visam optimizar as áreas de Produção, Contact Center e Digitalização e Arquivo, agora reunidas na nova Direcção de Operações. Especificamente em relação ao Contact Center existem três pontos fundamentais de melhoria face à infra-estrutura anteriormente existente na Companhia. Em primeiro lugar, o novo sistema de atendimento automático (IVR - Interactive Voice Response), implementado a 31 de Agosto, disponibiliza um menu com nove opções para os clientes. Uma tecnologia que permite fazer a selecção e a segmentação dos clientes quando ligam para o atendimento. Com esta melhoria, espera-se agilizar todo o atendimento aos clientes, e saber exactamente que respostas procuram obter. Em segundo lugar, o Contact Center passou a funcionar 24 horas por dia, sendo uma parte do atendimento efectuada por operadores e o restante através de voice mail, o que gera oportunidades de outbound (chamadas realizadas para o exterior). O Contact Center oferece ainda novas possibilidades, como a transferência directa para o serviço de quebra de vidros, o prestador na área de assistência em viagem ou na área de saúde.


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Marketing: uma valência a explorar Através do Contact Center, podem ser realizadas campanhas de marketing, em parceria com a direcção responsável, que irá medir e aferir os resultados. Esta valência, que não existia antes, e que não estava a ser explorada na sua totalidade, passa agora a ser realizada de forma mais sistemática. Para testar resultados, foram implementadas duas campanhas-piloto, que envolveram oito operadores: uma de actualização de dados e outra de combate às anulações. Na segunda, os clientes foram contactados alguns dias antes do vencimento da apólice e no dia imediatamente a seguir. No futuro, a Açoreana espera incorporar estes procedimentos nas rotinas diárias do Contact Center. As medidas já aplicadas pela Companhia fazem deste Contact Center um dos primeiros a cumprir a nova legislação, patente no Decreto-Lei n.º 134/2009, de 2 de Junho de 2009. A Açoreana tem vindo a efectuar cerca de mil contactos por dia, entre as 17h30 e as 21h30, de segunda a sexta-feira. São ainda atendidas, em média, oitocentas chamadas por dia, um número que tem vindo a aumentar. Uma realidade que obteve melhorias com a introdução de novos operadores e do sistema de voice mail.

Actualmente, o nível de eficiência situa-se entre 90% e 95%. A médio prazo, o Contact Center vai ser suportado por três linhas especializadas: a linha Apoio SIV e a 2.a linha de Vida e Doença, que já estão em funcionamento, e a futura 2.a linha de Sinistros.

Digitalização e arquivo A Digitalização foi outra das áreas reestruturadas pela Açoreana. A Companhia espera promover, com a introdução de algumas medidas, uma maior flexibilidade e redução de custos. Exemplos práticos são o tratamento e consequente digitalização no próprio dia, de todos os documentos recebidos até às 12 horas de um dia útil. Já os que forem recebidos após essa hora são tratados até ao final do dia útil seguinte. Isto promove eficácia e recuperação, e alarga as funções desta área, permitindo a digitalização de documentos que, até agora, não o eram. No que diz respeito à organização do arquivo, a Companhia passou de um sistema dividido por três grandes áreas para apenas duas: uma para o Ramo Reais e outra para o Ramo Vida. Esta é uma alternativa que vai permitir à Açoreana definir níveis de serviço, com tempos de resposta expectáveis para as diferentes áreas da

Companhia, sempre que for necessário recolher um documento. Está ainda a ser implementada na Açoreana uma política que consiste em enviar todos os documentos originais em formato digital, procedendo-se ao tratamento de todos os que ainda não se encontrarem em formato electrónico. Em termos físicos, o arquivo passa a estar concentrado nas instalações da Rua Vieira da Silva. O processo de reformulação e recolha de arquivo é outro dos projectos que a Açoreana vai realizar, tendo como instrumento a nova Direcção de Operações, liderada por Nuno Matos, que acompanhará todo o processo, nomeadamente na introdução da ferramenta workflow para a área de produção. Com a aplicação destas medidas é expectável que o número de documentos existente nas delegações passe a ser ligeiramente superior ao actual. Face a isto, é necessário que cada um aja de forma proactiva e que se estabeleçam calendários de recolhas sistemáticas nas sucursais, em função do seu volume de documentação. A Açoreana garante, desta forma, uma maior flexibilidade no sentido da gestão das próprias sucursais. Todas estas reestruturações ao nível do arquivo estão a ser postas em prática no continente e nos Açores.


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AÇOREANA PROMOVE II FÓRUM CORRETORES A ACTIVIDADE DE CORRETAGEM NAS ÚLTIMAS DÉCADAS, O ESTADO ACTUAL DO MERCADO E O EMERGIR DE UM «NOVO PARADIGMA ECONÓMICO» ESTIVERAM EM DEBATE NO II FÓRUM CORRETORES, REALIZADO A 5 DE NOVEMBRO PELA AÇOREANA. A SEGUNDA EDIÇÃO DESTA INICIATIVA DA COMPANHIA CONFIRMOU-SE COMO ESPAÇO PRIVILEGIADO DE DIÁLOGO.

DIOGO DA SILVEIRA, JOAQUIM CARIA, JOÃO TALONE E MARIA JOÃO GAGO


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DIOGO DA SILVEIRA E ROCHA MOREIRA

O segmento das empresas tem um papel cada vez mais importante na estratégia comercial da Açoreana, que tem vindo a contar com os corretores de Seguros, cuja dimensão e experiência contribuem de forma determinante para o sucesso do negócio neste sector. O profissionalismo com que os corretores enfrentam actualmente o mercado e os segmentos em que interagem levam a Açoreana a investir, de forma crescente, na área de negócio de excelência destes parceiros. É neste contexto que a Companhia realiza o II Fórum de Corretores, um espaço privilegiado de reflexão e discussão das principais tendências de mercado, abordando-as na perspectiva dos seus parceiros. Uma forma de acrescentar valor real à forma como os corretores avaliam o sector e como, enquanto gestores, decidem caminhos para o seu negócio. Nesta segunda edição, o evento contou com dois oradores convidados. João Talone, General Partner na Magum Capital, apresentou os novos modelos de governação e introduziu o conceito de Risco Moral. E Joaquim Caria, director Executivo da THB European Division, falou sobre a evolução do sector nas últimas décadas e as principais tendências para o próximo ano. Os dois oradores levaram aos corretores duas perspecti-

vas diferentes do mercado, ainda que não opostas. Uma forma de enriquecer conhecimentos, quer enquanto gestores quer do ponto de vista institucional. O número de participantes na iniciativa duplicou, relativamente ao Fórum de 2008. Entre os presentes no hotel Altis Belém, a 5 de Novembro, estiveram os principais corretores portugueses e a administração do Banif - Grupo Financeiro, um marco de proximidade entre as várias empresas do Grupo.

ERNESTO SILVA, CORREA FIGUEIRA E JOAQUIM OLIVEIRA

A Açoreana no Grupo Banif A inaugurar o encontro, Diogo da Silveira fez uma análise dos resultados nos primeiros nove meses do ano no ramo Não Vida, a principal área de actuação dos corretores. Comparando este com o período homólogo do ano anterior, a Açoreana tem vindo a crescer cerca de quatro por cento enquanto o mercado decresce cinco pontos percentuais. Um diferencial que, para o PCE, se justifica pela aproximação da Companhia a estes parceiros. «Os números são elementos fundamentais para entendermos que estamos no bom caminho», afirmou Diogo da Silveira, no discurso de abertura. «Acreditamos que cumprimos as promessas que temos vindo a fazer, por exemplo,

JOÃO ROMÃO

IRENE BRITO, JOAQUIM OLIVEIRA, CARLOS BRITES, MAURÍCIO OLIVEIRA E FERNANDO INVERNO


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Um novo paradigma económico Na sua apresentação, Joaquim Caria abordou o impacto nacional das tendências globais de resseguro, «a pedra angular do negócio dos corretores», como antes referira Diogo da Silveira. De acordo com o especialista vivemos hoje um período de Soft Market do mercado de resseguro, caracterizado pela abundância de capacidades, grande concorrência e pressão sobre preços e margens. Para o director Executivo da THB European Division, um escritório constituído em Amesterdão, em 1994, líder na mediação da área de resseguro na Europa, existiu também uma paridade entre o mercado financeiro e o segurador, em 2007 e 2008, pautado por um desinvestimento em acções. Este facto tem especial importância já que é um sinal de que os Grupos Financeiros acreditam que «não vão beneficiar da retoma dos mercados financeiros», disse Joaquim Caria.

A ausência de grandes catástrofes, a entrada em vigor do Solvency II (o novo conjunto de requisitos regulamentares para as empresas de seguros que operam na União Europeia), o aumento do custo do capital e a expectativa nos mercados foram outros dos aspectos analisados pelo especialista. Tem vindo a verificar-se no mercado actual de resseguro uma tendência para uma redução de custos dos clientes da área resseguradora. Um factor significativo que, para Joaquim Caria, resulta na compra de menos coberturas, na diminuição da massa salarial e no aumento de franquias. «Há uma grande pressão sobre as margens, principalmente nas seguradoras e não tanto nos resseguradores, porque têm tido a oportunidade de aumentar a base de capital», disse.

para o risco empresarial, e isso reflecte-se no negócio que nos têm proposto e que temos conseguido fazer convosco», salientou. O PCE reforçou ainda a importância da realização do Fórum Corretores para afirmar a Companhia como uma parceira que acrescenta valor a estes profissionais. «Nós precisamos de um momento durante o ano para fazer uma pausa e reflectirmos, em conjunto, de forma interactiva sobre algo que seja do interesse comum». «Não posso perder esta oportunidade para, em nome do Grupo Banif, vos dar um agradecimento por todo o apoio que têm dado à Açoreana», afirmou, por seu lado, o Comendador Horácio Roque. O Presidente do Banif - Grupo Financeiro lembrou que «o Banif nasceu de uma coisa pequena» e que não foi fruto do acaso o crescimento registado nos últimos 20 anos. «O sucesso deve-se fundamentalmente às pessoas, às que são capazes e às que acreditam», referindo-se à «Força de Acreditar» que tem levado a bom porto as várias empresas do Grupo. Desde Janeiro, o Banif - Grupo Financeiro tem vindo a obter ganhos significativos, nomeadamente em capitais próprios (cerca de 220 milhões de euros). O Comendador relembrou os vários investimentos feitos nos últimos meses, nomeadamente através da aquisição da Tecnicrédito, detentora do Banco Mais, instituição «especializada no ramo automóvel e crédito ao


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consumo», e do alargamento da presença do Grupo em mais países, como a Eslováquia e a Estónia, ou o reforço noutros como é o caso de Espanha. «É exactamente nos tempos difíceis que surgem algumas oportunidades e nós devemos estar atentos e aproveitá-las», sublinhou.

Corretagem: uma área estratégica Entre as diversas personalidades que marcaram o encontro, Fernando Amorim, director de Empresas, sublinhou a presença «dos maiores especialistas na área de corretagem, em Portugal». Um elemento que, na visão do director, «exprime a confiança que estão a depositar na Açoreana, para sermos fornecedores de serviço de qualidade ao seu negócio». Em harmonia com este entendimento, João Romão, director de Corretores e Empresas, considerou o II Fórum «fundamental sobretudo para demonstrar aos corretores a importância estratégica que têm para a Açoreana e para o Grupo Banif». O administrador João Ribeiro, por sua vez, realçou a responsabilidade acrescida da Companhia, pela quota de mercado que tem hoje. «Obriga-nos a cumprirmos os nossos objectivos de crescimento e de rentabilidade, e a estarmos sintonizados com o mercado», salientou. «O ano passado já foi uma novidade e um reconhecimento ao papel dos corretores no mercado. Deste congresso destaco fundamentalmente dois

aspectos: a quantidade de convidados e o facto de não se centrar no ponto de vista dos seguros, mas ter também a questão da análise de risco», disse Fernando Belchior, administrador da Corbroker - Corretores de Seguros S.A. e um dos muitos convidados. Já Duarte Amaral, administrador da Vilas Boas ACP Seguros, confessa ter ficado com um melhor panorama do mercado. «Ficamos com uma perspectiva do que se vai passar em 2010 e acabamos por cruzar-nos todos», alude o responsável ao facto de o mundo da corretagem ser relativamente pequeno e familiar. «Quero felicitar a Açoreana. Nos últimos dois anos nós temos tido uma relação privilegiada, temos feito muitos negócios e esperamos que 2010 seja um ano para continuar este crescimento». Uma relação privilegiada também explicada por Nuno Picamilho, executivo de conta no departamento de corretores da Açoreana: «É uma aproximação, um convívio e acho que nos dá uma alavanca para, com isto, conseguirmos ganhar mais negócio». A terminar o II Fórum Corretores realizou-se um jantar. Um momento que os participantes aproveitaram para trocar experiências e, acima de tudo, conviver.

Risco Moral João Talone, ex-presidente da EDP e actual General Partner da Magum Capital, tirou partido da sua vasta experiência na área seguradora, incluindo na corretagem, e de estar afastado há já algum tempo dos seguros para falar sobre os novos modelos de governação e introduzir o conceito de Risco Moral, comparando-o com o Moral Hazard (o perigo de uma entidade isolada ou protegida ser conduzida a um comportamento diferente do que teria caso estivesse totalmente exposta a vulnerabilidades). O responsável chamou a atenção para o facto de existir um risco moral nas organizações que, se não for conhecido, gerido e prevenido, pode provocar consequências e danos altamente negativos nas entidades e nas sociedades. O General Partner da Magum Capital, uma das principais empresas de private equity a actuar no mercado ibérico, referiu-se ainda à Açoreana como «uma Companhia indispensável no quadro segurador do país».


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CONDUTA DE MERCADO DA AÇOREANA A AÇOREANA PROCEDEU À IMPLEMENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO DAS SUAS POLÍTICAS DE TRATAMENTO E RELACIONAMENTO COM CLIENTES, GESTÃO DE RECLAMAÇÕES E PREVENÇÃO DA FRAUDE. OS CLIENTES INCLUEM OS TOMADORES DE SEGUROS, SEGURADOS, BENEFICIÁRIOS OU TERCEIROS LESADOS. A política de tratamento e relacionamento de clientes da Açoreana traduz os valores e a visão da Companhia no que respeita ao tratamento equitativo, diligente e transparente de todos, em respeito pelos seus direitos, assegurando a prestação das informações legalmente previstas, os esclarecimentos necessários e a protecção dos dados pessoais, permitindo garantir rigor e qualidade nos seus serviços. Também através destas políticas a Açoreana aposta na visibilidade e acessibilidade da informação disponibilizada aos seus clientes, colaboradores e outras partes interessadas, fazendo parte dos seus princípios de conduta de mercado a nova política de prevenção, detecção e comunicação de práticas de fraude contra seguros.

Regulamento da gestão de reclamações na Açoreana A satisfação do cliente constitui um elemento fulcral na missão da Companhia. Nesse sentido, foi

criada uma área específica para a recepção, análise e resposta das questões relacionadas com a gestão de reclamações. Aliás, enquanto empresa certificada no âmbito da norma ISO 9001:2000, o foco na satisfação do cliente é um aspecto fundamental da actividade desenvolvida. O respeito pela norma constituiu também uma oportunidade para revisitar estes temas e introduzir alguns ajustamentos nos procedimentos anteriormente existentes. É esse também o sentido do novo regulamento para a gestão de reclamações que reforça a existência de um ambiente focado no cliente, potencia a sua satisfação com a Companhia e contribui para a melhoria contínua dos produtos e serviços. Aos tomadores de seguros, segurados, beneficiários ou terceiros lesados é assegurada a existência de um processo simples, gratuito, eficaz e fácil de utilizar, na apresentação das suas reclamações, junto da Açoreana. Esta nova política assume ainda, de forma clara e inequívoca, um compromisso de celeridade na

análise e resposta às reclamações apresentadas, fixando e divulgando os prazos estabelecidos para o efeito. Em caso de insatisfação com a resposta dada, o reclamante dispõe ainda da possibilidade de se dirigir ao Provedor do Cliente, numa segunda instância de apreciação da situação.

Política antifraude A prática de fraude é uma actividade ilícita e os seus efeitos são fortemente prejudiciais para o equilíbrio da actividade seguradora. Para combater esta realidade, a Açoreana tem vindo a dinamizar um conjunto de iniciativas que visam a prevenção e a detecção de fraudes, de acordo com alguns princípios orientadores. É disso exem-plo a criação de estruturas orgânicas internas com competências especificamente orientadas para o combate à fraude, dotando os meios hu-manos com formação adequada; o envolvimento das estruturas internas na adopção de elevados critérios éticos, de rigor e competência; a exigência de padrões de conduta e profissionalismo a todos os parceiros, fornecedores e demais stakeholders da organização; e a implementação de ferramentas tecnológicas e metodologias que permitam despistar práticas fraudulentas. Em cooperação com a Comissão Técnica de Fraude da Associação Portuguesa de Seguradores e de outros grupos de trabalho neste âmbito, têm vindo a ser implementadas diversas iniciativas que visam precisamente promover a prevenção e a detecção de fraude. Todos os detalhes sobre estas políticas da Açoreana podem ser consultados na área institucional do site da Companhia, em www.acoreana.pt.


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WORKSHOPS COM DIRECTORES DAS EMPRESAS DO GRUPO BANIF

CULTURA ORGANIZACIONAL DO GRUPO BANIF

PROJECTO VALORESCENTAURO A CRIAÇÃO DE UMA LINGUAGEM CULTURAL COMUM A TODAS AS EMPRESAS DO BANIF - GRUPO FINANCEIRO É O OBJECTIVO CENTRAL DO PROJECTO VALORESCENTAURO. O SUCESSO DESTA INICIATIVA CONTA COM O ENVOLVIMENTO DOS COLABORADORES DO GRUPO EM PORTUGAL. O centauro foi a imagem assumida por todas as empresas Banif no início de 2008, com o arranque da nova marca, que assinalou os primeiros 20 anos de existência do Grupo. O símbolo realça a «força de acreditar» do Grupo Financeiro e um modo de estar muito próprio. Através do Projecto ValoresCentauro, lançado já este ano, pretende-se reforçar os laços que unem as diferentes entidades do Banif, através de uma cultura empresarial comum a todas elas. Uma das grandes linhas de força deste projecto, que engloba quatro fases, passou pela clarificação da Missão, Visão e Valores do Grupo, que devem assumir-se como linha de orientação comum.

Para se chegar a estes conceitos foram realizadas entrevistas a administradores e workshops com alguns directores das diversas empresas. Posteriormente, foi efectuado um questionário dirigido a todos os colaboradores em Portugal, que teve um total de 2093 respostas, correspondentes a 60% do total. Todas as opiniões e sugestões recebidas foram fundamentais para a construção da Missão, Visão e Valores que, na segunda fase do projecto, foram comunicados à população Banif. No primeiro semestre do próximo ano, vai ser organizado um programa de formação sobre esta matéria que irá abranger a totalidade dos

colaboradores. Esta acção corresponde à 3.ª fase do projecto. Na 4.ª e última fase serão aferidos pelo Grupo Financeiro os resultados do projecto ValoresCentauro, para se saber, em rigor, como está a ser vivida esta experiência pelo seu capital humano.


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AÇOREANA E BANIF ABREM LOJAS FINANCEIRAS CHEGOU AO TERRENO UM CONCEITO INOVADOR: A LOJA FINANCEIRA. UMA INICIATIVA QUE APROFUNDA A PARCERIA ENTRE O BANIF E A AÇOREANA. A PARTIR DE AGORA, PASSA A SER POSSÍVEL EFECTUAR TODAS AS OPERAÇÕES DO BANCO NAS INSTALAÇÕES DE ALGUNS DOS MELHORES AGENTES DA COMPANHIA.

Já estão abertas ao público as duas primeiras Lojas Financeiras da Açoreana e do Banif. Candal e Sacavém, respectivamente nos centros urbanos do Porto e Lisboa, são as duas localidades a acolher estas lojas-piloto. Maurício Oliveira, director de negócio bancário da Companhia, explica a visão por detrás deste novo projecto: «A loja financeira é um conceito que visa dar a possibilidade ao Banco de utilizar o canal de distribuição da Açoreana, ou seja, a sua estrutura de agentes. As Lojas Financeiras são um estágio seguinte ao nosso Assurfinance [ver caixa].» As novas lojas, a funcionar em instalações de agentes da Açoreana pré-seleccionados, nomeadamente, de acordo com a sua dimensão e per-

fil, serão estabelecidas em zonas geográficas onde não exista e não se justifique a abertura de uma agência Banif, de raiz. «Fomos um bocadinho mais além e, juntamente com o Banco, fizemos a identificação de agentes, que tenham uma dimensão, uma localização e um perfil que respondam aos requisitos do Banco», explica o responsável. Além de um agente Açoreana, cada Loja terá um colaborador do Banco. Os dois irão formar uma frente unida com o objectivo de promover sinergias, maximizando a carteira de clientes nos dois negócios. Para Diogo da Silveira, presidente executivo da Açoreana, a efectivação deste projecto «é o culminar de uma aproximação entre duas


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das principais empresas do Grupo Banif, que tem acontecido nos últimos meses, e que agora chegou ao terreno para interesse dos clientes, que não encontram esta oferta nem num Banco nem num agente de seguros, só num conjunto de Assurfinance». Em linha com este pensamento, João de Sousa, director-geral do Banif, acrescenta: «‘Cola’ as duas marcas num único posto de venda e ‘abre’ a possibilidade de arranque de novas parcerias, por exemplo, colocando colaboradores da Açoreana em algumas agências do Banif, como já acontece na Madeira». Os clientes que se dirijam às Lojas Financeiras poderão fazer recebimentos, pagamentos, depósitos, entre outros. «O cliente ali faz exactamente as mesmas operações bancárias que faz numa agência clássica», remata Maurício Oliveira.

Cada vez mais parceiros Ao longo dos últimos anos, a Açoreana e o Banif têm vindo a fortalecer a sua parceria, através da realização de diversas iniciativas conjuntas. Uma realidade que João de Sousa pretende que seja agora transposta para os clientes, alavancando a imagem das duas empresas. «Cada vez mais, os clientes das duas empresas entenderão que têm um Grupo forte e orientado para a satisfação das suas necessidades financeiras de modo integrado.» Uma realidade que, no entender do responsável, «vai permitir alargar a base de clientes». Em termos de objectivos, João de Sousa prevê que sejam captados, no mínimo, 100 clientes por

LOJA FINANCEIRA NO CANDAL

ano, e que se consiga um negócio financeiro na ordem dos 1,5 milhões de euros por cada loja. Com este conceito, espera-se também que os três parceiros envolvidos saiam reforçados. Segundo o administrador com o pelouro comercial, João Ribeiro, por um lado, «os agentes alargam o seu âmbito de opções e produtos e elevam a sua notoriedade»; para a Açoreana «é também interessante, na medida em que, sendo uma Companhia de agentes profissionais, contribui para elevar o selo de qualidade da sua rede e para fazer dos seus os melhores agentes do mercado»; e, em terceiro lugar, «é bom para o Banco, porque consegue mais negócio, aumenta a capacidade de captação da sua rede e obtém carteiras de clientes importantes». O Banif beneficia ainda de um aumento da capilaridade, através de baixos custos variáveis e marginais, com a instalação deste projecto em lojas que já existem, tornando o investimento mais económico. «É este triângulo virtuoso, e é esta parceria que eu acho que faz mover o projecto, que é muito importante para o Grupo», sublinha o administrador.

contratado em 2009», afirma João de Sousa. «O balanço que se pode fazer, para já, é o do esforço de se ter conseguido criar esta oferta. Ou seja, fazer com que vários dos nossos parceiros, dos nossos agentes, tenham agora acesso à oferta do Banco», destaca Diogo da Silveira. O PCE faz questão também de dizer que, neste momento, «mais do que pensar em novos projectos, nós temos é de tirar partido e explorar os que chegaram ao terreno». João Ribeiro, por sua vez, deixa uma nota: «estamos a dar os primeiros passos e, portanto, atingimos 5% do potencial do projecto». Um potencial a ser alargado até 2012, quando poderão ser 30 as Lojas Financeiras em funcionamento, dependendo dos frutos obtidos nas duas experiências-piloto.

Balanço Assurfinance Feito um ano do lançamento do Assurfinance, alguns dos responsáveis da Açoreana e do Banif envolvidos neste projecto fazem um balanço «positivo» do que já foi alcançado. «Em todos estes projectos há sempre um prazo longo de implementação e motivação. Nós ainda estamos nessa fase, mas já temos 200 agentes com Código de Promotor, dos quais 60 já com negócio

LOJA FINANCEIRA EM SACAVÉM

O Assurfinance consiste na capacidade de a Açoreana pôr a sua rede de agentes ao serviço do Banco. Já o Bancassurrance traduz-se na exploração, pela Companhia, da carteira de Clientes do Banif, através da sua rede de agências.

LOJA FINANCEIRA EM SACAVÉM


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NOVO CICLO ORÇAMENTAL

PORQUE O SUCESSO DEPENDE DE TODOS COM O OBJECTIVO DE SENSIBILIZAR OS COLABORADORES PARA O PONTO DE SITUAÇÃO ACTUAL DA COMPANHIA E DAR ARRANQUE AO PROCESSO ORÇAMENTAL, A AÇOREANA FEZ UMA REUNIÃO DE KICK-OFF NO PASSADO DIA 17 DE OUTUBRO. NO ENCONTRO, FOI FEITO UM BALANÇO DO MODELO IMPLEMENTADO EM 2009 E ANALISADOS OS PLANOS DE ACTIVIDADES PARA 2010.

Todos interessam para o sucesso da Açoreana e é esse espírito de união que a Companhia quer promover. Para que todos se sintam envolvidos, a Açoreana implementou, em 2009, um novo estilo de construção do seu orçamento, totalmente diferente do que tinha sido feito nos últimos dez anos. Este novo ciclo, que se desenvolveu num processo de bottom-up, assenta num maior envolvimento das pessoas relativamente às questões do Grupo e num maior compromisso assumido entre as suas acções e os objectivos globais da Açoreana. Este passa a ser um orçamento em que toda a Companhia se revê, deixando de ser uma ferramenta exclusiva do NPCG. São as direcções que definem prioridades e custos para cada uma das áreas, sendo os objectivos comerciais construídos com base nos inputs dados por todas as áreas à conta de exploração. Desta forma, todos se tornam mais conscientes das suas responsabilidades, dos custos associados às diversas actividades e projectos, tendo de gerir as suas funções dentro do orçamento e de acordo com o orçamentado. Em termos práticos, há uma partilha de responsabilidades entre todas as direcções, e cada matéria é orçamentada pelo departamento especialista na área. No dia 17 de Outubro, fez-se um balanço do novo estilo de gestão, numa reunião de kick-off orçamental. Sessenta pessoas, divididas em seis grupos heterogéneos, pensaram no que pode e deve ser feito para proceder a algumas alterações no modelo de negócio e manter a Companhia num lugar de referência. João Freixo, Program Management Officer, salienta a mais-valia deste novo modelo de gestão


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CARLOS BRITES, JOÃO RIBEIRO, DIOGO DA SILVEIRA, PAULO BALSA E EDUARDO MARQUES

mais perto de quem contribui, no dia-a-dia, para o sucesso da Companhia: «no fundo, permite um acompanhamento muito próximo do que se está a passar». Consequentemente, as equipas e as pessoas sentem-se mais unidas, mais responsabilizadas e, acima de tudo, mais motivadas, devido ao seu contributo crescente na área em que se inserem. A interacção entre as diferentes direcções aumenta e tudo é feito com o intuito de atingir os objectivos globais da Açoreana. Para tal, e depois de se traçarem planos, analisam-se as necessidades concretas para a sua execução, tanto a nível de recursos materiais quanto humanos. Tudo tem de ser avaliado para garantir a sustentabilidade e o desempenho da Companhia. De acordo com Anabela Figueiredo, da Direcção de Planeamento e Controlo de Gestão, o balanço deste novo modelo orçamental é positivo, por-

que se juntaram visões de várias perspectivas do negócio e porque, assim, as pessoas «têm mais sensibilidade para os custos». «Começamos todos por fazer um plano de actividades e ver qual é o plano e o objectivo de cada direcção, para o próximo ano, de forma a contribuir para o todo da Companhia», acrescenta. No que se refere às intervenções feitas durante a reunião, e além das da Açoreana, Anabela Figueiredo destaca a apresentação da consultora Mackenzie: «independentemente de se concordar ou não com algum aspecto, serviu para pôr as pessoas a pensar».

Com o futuro na mira Quanto à principal diferença no que se refere aos propósitos traçados para o corrente ano e os que se estão a definir, agora, para 2010, Anabela Figueiredo destaca o trabalho que está a ser feito pela Direcção de Planeamento e Controlo de Ges-

tão em parceria com a Direcção de Marketing e a Direcção Geral de Sinistros Não Vida: «estamos a tentar mesmo melhorar os métodos de recolha e, em particular, todos os modelos de comunicação». Até ao final do ano, tem de se «definir tudo por centro de custo e por todas as unidades de negócio». João Freixo lembra também que, «com as pessoas mais entrosadas naquilo que se pretende», todos podem acompanhar, inclusive via Internet, o que está a ser lançado ao seu centro de custo, sob que forma e por quem. «Faz com que haja uma supervisão sobre os lançamentos, que é feita não por uma mas por três ou quatro pessoas de áreas diferentes, portanto, acabam por estar todos comprometidos com a supervisão». Controlo, rigor e transparência. Estas são as paAUGUSTO lavras-chave doFARIA novo estilo de gestão da AçoreaAGENTE AÇOREANA EM BARROSAS na na construção do seu orçamento.


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ALTERAÇÕES TARIFÁRIAS AUTOMÓVEL

MELHOR PARA A AÇOREANA, MELHOR PARA OS PARCEIROS A AÇOREANA EFECTUOU ALGUMAS ALTERAÇÕES NO SEGURO AUTOMÓVEL QUE VISAM AUMENTAR O VALOR DO PRÉMIO MÉDIO, CONTROLAR MELHOR O RISCO EM CARTEIRA E PERMITIR O SEU REPOSICIONAMENTO NO MERCADO, COM RESULTADOS POSITIVOS PARA O NEGÓCIO DA COMPANHIA E DOS AGENTES.

A competitividade que caracterizou, nos últimos anos, o mercado automóvel – em virtude da diminuição do custo médio com sinistros e da sua frequência que permitiu políticas comerciais mais agressivas por parte das empresas – confrontou-se, mais recentemente, com uma certa estagnação na massa segurável e, em simultâneo, com o fim da tendência de quebra da frequência. Estes factores contribuíram para que a maioria das companhias tenha apresentado anos sucessivos de quebras de prémios, o que começou também já a afectar as de maior dimensão. A Açoreana tem-se mantido imune a esta realidade, sendo a única seguradora a manter um crescimento contínuo neste ramo. Crescimento esse que, contudo, não estava a materializar-se num aumento da rentabilidade. Após realizar um estudo do mercado, já este ano, a Açoreana concluiu que nas suas principais co-

berturas em responsabilidade civil e danos próprios, embora registando uma elevada competitividade, não estava a usufruir da correspondente rentabilidade. Foi neste enquadramento e com o objectivo de aumentar a fasquia do prémio médio, que a Açoreana decidiu rever a tarifa automóvel de uma forma segmentada; introduzir um maior controlo na subscrição para melhor aferir o risco acolhido em carteira; e iniciar um processo automático de selecção de carteira. Ao mesmo tempo, a Companhia levou a cabo alguns ajustes para acelerar a sua estratégia de venda cruzada, melhorando o equilíbrio do portfolio.

Contratos novos e em carteira Os contratos novos, feitos após 13 de Outubro, tiveram uma consolidação de 5% a 10% no pré-

mio de Danos Próprios para veículos usados com quatro ou mais anos. Houve também uma rectificação de 7,5% no prémio de seguro em Danos Próprios na categoria de veículos comerciais ligeiros, e de 3,5% nos mistos e caminhetas. Já a opção Top, em Danos Próprios, nas zonas A, B e C teve um ajuste de 5% e a cobertura de Responsabilidade Civil, nos casos em que o capital corresponde ao novo mínimo obrigatório, sofre um acerto de 3%, respeitando o Decreto-lei 291/2007. As alterações levadas a cabo pela Açoreana neste produto visam uma melhor selecção do risco à entrada, através da introdução de bónus/malus que permite aplicar um bónus aos contratos com condutores que apresentem um bom histórico em sinistralidade, ou ser mais penalizador para quem tenha tido sinistros mais recentemente e apresente um histórico menos positivo. Pretendeu-se, igualmente, fazer uma adequação dos prémios nos segmentos que apresentam um excesso de competitividade e possuem frequência de sinistros/taxa de sinistralidade demasiado elevadas para os padrões objectivos de rentabilidade da Açoreana. Através destes ajustes, a Companhia quis também dar aos seus agentes mais e melhores ferramentas, nomeadamente, para a venda cruzada, através de uma reformulação do produto Pleno – que passa a oferecer descontos logo no segundo produto – e assim determinar uma maior «share of wallet» da carteira e do valor dos clientes Açoreana. Com estas medidas, a Companhia espera continuar a ganhar quota de mercado no ramo automóvel e potenciar a rentabilidade da sua carteira e dos seus agentes.


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NOVA OFERTA DO AÇOREANA IMED A AÇOREANA REFORMULOU O SEGURO DE SAÚDE IMED PARA RESPONDER MAIS DIRECTAMENTE ÀS NECESSIDADES DOS CONSUMIDORES FINAIS. COM ESTE PRODUTO, A COMPANHIA FAZ UMA APOSTA NA SEGMENTAÇÃO DA OFERTA E, EM SIMULTÂNEO, PREMEIA A PERMANÊNCIA DO CLIENTE. PARA O AGENTE, TORNA-SE UM PRODUTO COM MAIORES CAPACIDADES DE VENDA. A revisão do Açoreana imed responde à vontade da Companhia de se posicionar no mercado com uma oferta cada vez mais moderna, atractiva e competitiva. Ao contrário da generalidade das opções disponíveis no mercado para seguros de saúde, que disponibilizam soluções mais padronizadas, com o imed a Açoreana aposta agora numa oferta em quatro segmentos: uma dirigida às crianças, outra aos adultos, uma terceira aos seniores e, por fim, uma vertente de reembolso. Em cada um dos segmentos, o seguro passa a incluir diferentes planos com componentes direccionadas especificamente para cada grupo-alvo e com diferenciação de pricing de acordo com as coberturas e capitais de cada uma das opções. Além de ser uma oferta segmentada, cada opção integra aspectos específicos. A primeira opção, que pode ser subscrita a partir do nascimento e até aos 17 anos, inclui a oferta de duas consul-

tas anuais de pediatria. A segunda opção, para adultos, é subscrita entre os 18 e os 60 anos, com limite de permanência até aos 70. A oferta para seniores pressupõe limite de permanência até aos 75 anos, pode ser subscrita entre os 55 e os 70, e inclui uma consulta anual de check-up. Para completar a oferta, a Açoreana criou uma vertente de reembolsos mais diferenciadora. Destina-se a clientes que não desejem utilizar a rede Advancecare ou aos que não tenham acesso à devida cobertura na sua área de residência. Esta vertente, que inclui também um check-up anual, pode ser subscrita entre os zero e os 70 anos, e tem os 75 anos como limite de permanência.

Premiar a permanência Outra grande alteração operada no Açoreana imed diz respeito ao reconhecimento da permanência dos clientes. Nesse sentido, a Açoreana vai

proceder ao aumento de capital em algumas das coberturas, sem alterar o valor do prémio. Por exemplo, um cliente que tenha uma opção com um capital de hospitalização de 10 mil euros verá esta cobertura aumentar para 15 mil euros, ao fim de três anos, sem qualquer custo associado. Com esta revisão, procurou-se incutir uma inovação no Açoreana imed e transformá-lo num produto de venda mais simples. A nova configuração do seguro de saúde facilita a identificação da melhor solução para cada cliente.


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AGENTE AÇOREANA

UM HOMEM DE MUITOS OFÍCIOS COMEÇOU A TRABALHAR EM SEGUROS EM 1980, NA AÇOREANA. EM 1991 SAIU DA COMPANHIA, POR LIVRE VONTADE, E ENVEREDOU PELA CARREIRA DE AGENTE. PROFESSOR DE FORMAÇÃO, FOI TAMBÉM AUTOMOBILISTA. AOS 49 ANOS, RICARDO CABRAL, ALÉM DE EMPRESÁRIO EM NOME INDIVIDUAL NA ÁREA DE SEGUROS, É PRODUTOR DE ESPECTÁCULOS E TÉCNICO DE SOM PROFISSIONAL. A carreira de Ricardo Cabral, na área de seguros, começou depois de prestar o serviço militar obrigatório. Naquela época, com 20 anos, foi convidado para inaugurar e chefiar uma sucursal da Açoreana em Vila Franca do Campo, na ilha de São Miguel. Onze anos mais tarde, saiu da Companhia e tornou-se agente de seguros. «As coisas, nessa altura, não correram muito bem, no sentido de ser profissional, ou seja, poder só viver à base da mediação. Então, voltei ao ensino, onde trabalhei dez anos», recorda. Mas a vida dá muitas voltas e Ricardo Cabral é exemplo disso mesmo. Há cerca de uma década, regressou à actividade seguradora com um novo fôlego. Uma área com a qual revela ter ficado «fascinado» quando conheceu melhor os contornos da profissão. Hoje é um agente preferencial Açoreana, Companhia que define como «a mais próxima e a que dá ao cliente mais garantias na resolução de sinistros».

«Funcionário da casa»

RICARDO CABRAL AGENTE AÇOREANA EM SÃO MIGUEL

A parceria singular que Ricardo Cabral tem hoje com a Açoreana deve-se, na óptica do agente, essencialmente ao facto de ter começado por ser colaborador. A relação tem vindo a evoluir positivamente ao longo do tempo, fruto do empenho da Companhia na rede agenciária. «A Açoreana melhorou bastante e hoje aposta cada vez mais nos agentes. Costumo dizer que não era tão bem tratado quando era funcionário como agora, enquanto agente. Há muito apoio». Sobre a presença da Açoreana na região autónoma considera ser «muito importante não perder as raízes e não perder a identidade», por ser o que diferencia, localmente, a Açoreana das ou-


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tras seguradoras. «As outras são companhias nacionais que vieram para cá. Nós somos daqui, é preciso que essa identidade não se perca». Um pedido que Ricardo Cabral tem reforçado junto dos responsáveis da Companhia, devido à importância e peso na região. Para o agente, a prova de que a Açoreana é um bom parceiro dos açorianos, e que continuará a apostar na região, encontra-se na sua política de responsabilidade social. «Junta-se a projectos, a apoios, a programas sociais, como o caso do ensino, do apoio ao Santa Clara, entre outros. Isso é muito importante».

Vantagens de ser Cliente Açoreana Ricardo Cabral trabalha com diversas seguradoras, no entanto, de entre as várias ofertas, o agente não tem dúvidas relativamente à Açoreana ser a companhia com maior competitividade nos Açores. «Foi a proximidade na resolução dos sinistros que sempre fez e faz a diferença entre a Açoreana e os outros. O que não quer dizer que as outras não resolvam bem, porque resolvem. Mas levam mais tempo e é mais difícil obter uma resposta», sublinha o agente, acrescentando: «Isso para as pessoas é muito importante. E daí que, às vezes, mesmo que o preço seja um bocadinho maior, a pessoa fica, porque se sente mais descansada e calma, porque tem alguém para a ajudar.» O empresário destaca também a sua relação com as sucursais da Açoreana, nomeadamente com a de Vila Franca do Campo, onde já trabalhou e conhece bem a equipa, mas também a de Ponta Delgada. Estas infra-estruturas permitem-lhe prestar um melhor serviço aos seus clientes.

Como obter bons resultados em seguros Para obter bons resultados na área seguradora «basta ser verdadeiro». É este o entendimento de Ricardo Cabral para se poder fazer negócio nesta área. «Não se pode enganar as pessoas, nunca. Não se pode vender seguros, por vender.» Um ensinamento que colheu quando frequentou, há muitos anos, um curso de vendas na área. «A pessoa que dava o curso disse algo muito interessante: ‘quem vende seguros, vende tudo’. Porque nós vendemos uma coisa que o cliente não vê nem lê. Acredita. Ele chega ao balcão e diz que quer comprar um seguro. Você dá-lhe um papel, ele assina e paga. Não sabe o que está a comprar». Uma realidade de 1985 que, afirma, hoje se mantém igual.

Por este motivo, e porque tem clientes desde a década de 80, o profissional considera que o melhor a fazer é aconselhar e explicar o máximo possível às pessoas para que, em qualquer eventualidade, estejam esclarecidas. «Eu tenho 30 anos nesta vida e continuo sem saber tudo e sou, várias vezes, surpreendido por coisas que ainda não sei. E nós sabemos mais do que o cliente. Eu faço isso e aconselho os meus funcionários e colegas a fazê-lo. Esse é o caminho».

«Consegui fazer o que gosto» Além da vida profissional na área de seguros, este agente da Açoreana tem mantido outras actividades, nomeadamente o automobilismo. Um acidente fê-lo abandonar as competições e esta grande paixão projecta-se agora na colecção e recuperação de automóveis. «Tenho alguns carros antigos. Sou mesmo perdido por automóveis.» A música revela outra das suas facetas, enquanto arte que desde cedo lhe despertou a atenção. «Tive uma banda, quando era puto, tinha 14 anos. Tocávamos em festas na ilha o que se ouvia na altura: Rock. Supertramp, Rolling Stones, Pink Floyd. Eu tocava bateria. Chamava-se Art Band. Era uma coisa bastante engraçada, entre amigos. Na altura não se ganhava dinheiro», recorda. Além de agente, Ricardo Cabral é produtor de espectáculos e técnico profissional de som, em part-time. Uma actividade que mantém sobretudo no Verão, sempre com os telemóveis ligados, não vá algum dos seus escritórios precisar de auxílio. «Especializei-me em som, fiz alguns cursos. É uma coisa de que gosto muito e é hoje uma das minhas profissões. Ou seja, metade do dia faço seguros, metade do dia faço espectáculos. Hoje, por exemplo, depois da entrevista, tenho um concerto no festival da Ferraria. Vou despir o fato, vestir-me de preto e vou para o rock‘n’roll. A minha vida é um bocado assim.» O gosto pela música reflecte-se nos três filhos: o mais velho, de 25 anos, é informático e DJ; os dois mais novos estudam no conservatório. «Tudo o que nos rodeia leva-nos à música. Acho que é uma coisa fundamental para a vida. Quando não tenho nada para fazer, ouço música».

A empresa de Ricardo Cabral tem dois colaboradores e dois escritórios, um em Ponta Delgada e outro em Vila Franca do Campo. Em conjunto gerem uma carteira que ronda o meio milhão de euros. Esta é a filosofia de gestão do negócio do empresário: «pouca gente, pouco espaço, muitos prémios e muito trabalho». Em termos de composição de carteira os maiores clientes estão na área de Construção Civil, Comércio Alimentar e Automóvel.

«... a Açoreana é a Companhia mais próxima e a que dá ao cliente mais garantias na resolução de sinistros...»


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GRUPO MARQUES

«FAZER CADA VEZ MELHOR, TODOS OS DIAS»

TENDO SEMPRE A PERFEIÇÃO COMO META A ATINGIR, O GRUPO MARQUES É, ACTUALMENTE, UMA DAS MAIORES E MAIS INFLUENTES EMPRESAS NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES. EMPREGANDO CERCA DE 2000 PESSOAS, TEM NA AÇOREANA O SEU PARCEIRO DE NEGÓCIO PARA A VIDA.

Proximidade, espírito de colaboração e forte sentido de responsabilidade são alguns dos valores que orientam a vida pessoal e profissional de Primitivo Marques, presidente do conselho de administração do Grupo Marques, uma das mais importantes empresas a operar nos Açores. Apesar de ter passado grande parte da sua vida em São Miguel, este Cliente da Açoreana é natural de Mação, perto de Abrantes. Foi o destino e a sua vontade de se estabelecer por estas paragens que acabaram por encaminhá-lo para o arquipélago onde, a 7 de Julho de 1979, fundou o Grupo que hoje lidera. «Nós nascemos de uma aflição de vida. Aproveitámos a oportunidade de trabalho numa altura em que havia muita falta

de empresas na região», recorda. Um facto que faz de Primitivo Marques um self-made man, que conseguiu transformar, com muito esforço e dedicação, o pouco em muito. No momento de escolher a área em que queria arriscar, a circunstância de trabalhar na construção civil falou mais alto. Decidiu, com o apoio da mulher, avançar num projecto pessoal neste ramo, que culminou numa empresa «muito grande em tudo». O Grupo Marques tem oito empresas, a operar em dois sectores: a construção civil e a distribuição alimentar e não alimentar. «Estamos, neste momento, muito virados para as obras públicas. Uma das nossas alegrias é que, a tempo, e sem so-


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«Nos bons e maus momentos, a Açoreana, tal como o Banif, têm estado connosco»

nharmos com este cataclismo, acabámos por ter hoje uma carteira com obras públicas como nunca tivemos», salienta Primitivo Marques. Um impulso que permitiu à empresa ultrapassar, ainda que com algumas intempéries, a forte crise económica que se faz sentir a nível mundial.

manização, o espírito de não fugir às responsabilidades, de estarmos aqui numa comunhão de interesses. Uma das principais características da Açoreana é ser parceira no verdadeiro sentido da palavra». E, para manter essa ligação, há que continuar o bom trabalho, tendo como lema «fazer cada vez melhor, todos os dias».

Açoreana: «parceira no verdadeiro sentido da palavra»

Valores de referência

Com sedes no Pico, em Santa Maria e em São Miguel, é de olhos postos no futuro que o administrador do Grupo revela querer expandir o negócio, nomeadamente em São Miguel. Para tal, contará, como sempre, com a ajuda da Companhia: «agora, a nossa ideia é divergirmos para a actividade da Saúde, e contamos com a Açoreana para colaborar connosco». Uma relação de confiança com quase 30 anos, devido ao «espírito geral a que a Companhia nos habituou», e uma parceria a manter-se «interessante, humanizada e próxima», como refere. «Nós precisamos de motivos para mudar, não é uma diferença de 1% ou 2% que nos vai fazer mudar de uma companhia para outra. Ainda respeitamos quem nos tratou bem e esteve connosco nos bons e maus momentos. E a Açoreana, tal como o Banif, têm estado connosco», explica o empresário. Neste sentido, nem hesita a enumerar as qualidades da Companhia: «É a proximidade, é a hu-

Para Primitivo Marques, tudo gira em torno de um ambiente laboral familiar e descontraído, no qual todos os trabalhadores se sintam seguros. Exemplo disso são os momentos em que a empresa reúne todos os colaboradores e, quando é possível, também os seus familiares. «No fundo, tentámos criar uma família com alguma dimensão e fomos sempre muito solidários na alegria e na tristeza», sublinha o administrador, que faz questão de estar perto daqueles que, dia-a-dia, o ajudam a construir o seu negócio. Pessoas que trata de igual para igual, pelo primeiro nome, e de quem nunca se esquece – outra das características do empresário, mas também dos seus dois filhos, que trabalham na empresa. Primitivo Marques considera-se «um entre muitos», sempre receptivo à auto-crítica interna enquanto método de aperfeiçoamento. O respeito pelos funcionários, pelo trabalho, pela segurança, pelos clientes e, acima de tudo, a seriedade

e a honestidade são valores-chave dos quais não abdica. «Temos aquele conforto de estarmos sempre a esforçar-nos para fazer melhor todos os dias», garante. A empresa aposta ainda em inquéritos internos que visam avaliar a satisfação dos trabalhadores. Este objectivo é, aliás, uma das principais razões que leva a empresa a querer investir na Saúde: para prestar um melhor serviço aos clientes e «vigiar» o estado de saúde dos cerca de 2000 funcionários (bem como das respectivas famílias). «Eles são a força principal da organização».

Primitivo Marques é natural de Mação, perto de Abrantes. É licenciado em Engenharia Civil pelo ISEL. Em 2008, foi distinguido como melhor Gestor do Ano na região autónoma dos Açores. Considera-se um homem feliz por contar com a ajuda dos dois filhos na empresa e por se sentir apoiado pela população açoriana.


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UM DESAFIO NOS AÇORES A DIRECÇÃO COMERCIAL AÇORES PROMOVEU UM FIM-DE-SEMANA ESPECIAL DEDICADO AOS SEUS AGENTES. A ACTIVIDADE INTITULADA CHALLENGE AÇORES REALIZOU-SE A 6 E 7 DE NOVEMBRO E INCLUIU VÁRIOS MOMENTOS DE LAZER POR TERRA E EM MAR. O hotel Vale do Navio, na Vila das Capelas, em São Miguel, foi o porto seguro de uma actividade que desafiou cerca de 40 agentes das ilhas de São Miguel, Terceira, Pico e São Jorge a passar um fim-de-semana repleto de desafios (Challenge, em inglês). No primeiro dia, e depois de um jantar em ambiente rústico, os participantes foram surpreendidos com uma demonstração de cavalos de raça Lusitana. Já no domingo, a Companhia proporcionou aos seus parceiros de negócio uma inesquecível viagem pelo mar da costa norte da ilha de São Miguel, onde observaram várias espécies de golfinhos e alguns cachalotes, entre outros cetáceos. De novo em terra firme, e para recuperar forças,

houve uma paragem nos Poços de S. Vicente, onde os parceiros açorianos desfrutaram de um lanche com produtos regionais. De regresso ao hotel, seguiu-se um concurso de preparação de coquetéis, em que os presentes demonstraram os seus dotes com o shaker. A equipa vencedora teve direito a uma medalha e foram distribuídos certificados de participação aos restantes. Carlos Bettencourt, responsável pela Direcção Comercial Açores, agradeceu a todos os que aceitaram o desafio. Apresentou os resultados comerciais no arquipélago e falou da importância de todos participarem e darem o seu melhor nas várias campanhas em curso, destacando a relevância da iniciativa «UNIDOS NA ESCOLA».


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AÇOREANA PREMEIA A PRODUTIVIDADE PARA PREMIAR OS AGENTES MAIS PRODUTIVOS NAS CAMPANHAS JÁ REALIZADAS ESTE ANO, A AÇOREANA DECIDIU CRIAR OS «DIAS DO AGENTE». AS DUAS PRIMEIRAS INICIATIVAS REALIZARAM-SE A 10 DE OUTUBRO E 7 DE NOVEMBRO, RESPECTIVAMENTE PARA OS PARCEIROS DAS ZONAS DE COORDENAÇÃO LITORAL SUL (ZCLS) E GRANDE LISBOA (ZCGL).

A Vila de Constância, entre os rios Zêzere e Tejo, acolheu esta nova iniciativa da Companhia para os seus parceiros. O primeiro dia do agente, a 10 de Outubro, juntou 40 agentes da Companhia pertencentes à ZCLS, que abarca as localidades de Almada, Barreiro, Leiria, Santarém e Torres Vedras. A aventura começou no Centro Náutico de Constância, com uma actividade de orientação. Dividos em dez equipas, os agentes partiram à descoberta da vila, passando por vários pontos de interesse e pondo à prova o seu sentido de orientação através de um mapa. As capacidades físicas e técnicas dos parceiros preferenciais da Companhia, que nunca vacilaram, foram também testadas com a realização de diversas provas. Seguiu-se um almoço e a distruição dos prémios relativos às primeiras campanhas de 2009. Entre eles, destacam-se as trotinetas atribuídas a Jaime Trindade, agente em Leiria, e à Rebol Seguros, empresa do Barreiro, e a oferta ao agente de Torres Vedras Bull Insurance de uma viagem a uma capital europeia. Para terminar, os participantes desfrutaram de um passeio de barco no rio Tejo, com paragem no Castelo de Almourol.

Solidariedade e companheirismo O segundo dia do agente contou com a presença de 75 parceiros da Companhia da zona de Coordenação da Grande Lisboa, das suas equipas comerciais, directores de zona, gerentes, técnicos comerciais e do Director Comercial de Retalho, Jorge Martins.

Aos participantes foi lançado o desafio de ultrapassar diversos obstáculos, em equipas de cinco elementos, através de actividades como o slide, a corda militar, a elevação à ponte e o arborismo. Um objectivo que foi superado em equipa, com boa disposição e um grande sentido de solidariedade e companheirismo, um paralelismo com o dia-a-dia dos profissionais da área comercial, que levaram para casa algumas ideias de como podem ultrapassar certas contrariedades.


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AGENTES DE REFERÊNCIA A NORTE MAIA RAMOS, CONCEIÇÃO SENRA E MEDILOJA SÃO TRÊS AGENTES AÇOREANA COM ALGUNS ASPECTOS EM COMUM. TODOS ELES OPERAM NA ZONA NORTE DO PAÍS, EM LOCALIZAÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O NEGÓCIO DA COMPANHIA. EM OUTUBRO, FORAM VISITADOS POR RESPONSÁVEIS DA AÇOREANA.

Póvoa de Varzim

JORGE MARTINS, MAIA RAMOS, FILIPE RAMOS, JOÃO RIBEIRO E FERNANDO PINTO

JOSÉ FERNANDES, MAIA RAMOS, JORGE SANTANA, FILIPE RAMOS, JOÃO RIBEIRO E FERNANDO PINTO

José Maria Maia Ramos trabalha em seguros desde 1973. Recentemente, fruto da estratégia da Açoreana para a Póvoa de Varzim, foi convidado a ficar responsável por uma nova agência exclusiva, nas instalações da antiga Sucursal da Companhia. A 20 de Outubro, foi inaugurado este novo espaço, totalmente remodelado com a imagem da Açoreana. No evento estiveram presentes o administrador João Ribeiro, o director Comercial de Retalho, Jorge Martins, e o director da Zona Minho Fernando Pinto, bem como José Fernandes, gerente da Sucursal de Vila Nova Famalicão, e o técnico comercial Jorge Santana. «Foi uma satisfação muito grande poder contar com alguns dos elementos de topo da Açoreana. Espero estar à altura do novo desafio que me foi proposto pela administração», diz José Maia Ramos. Fernando Pinto considera que esta nova representação valoriza a estrutura de agentes da Companhia. «A inauguração de mais um espaço Açoreana vem reforçar a nossa rede de distribuição e a sua visibilidade, caracterizada por uma segmentação cirúrgica e de oportunidade de interesses comuns», considera o director da Zona Minho. Localizado no centro da Póvoa de Varzim, é um escritório privilegiado, com o qual se pretende incrementar o negócio da Açoreana. «É um reconhecimento por tudo aquilo que tenho feito pela Companhia e pela postura que tenho tido no desenvolvimento da minha actividade, no decorrer dos anos», considera o agente. Entre as melho-


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JORGE MARTINS, CONCEIÇÃO CUNHA, JOÃO RIBEIRO E JOSÉ FERNANDES

JOSÉ FERNANDES, MANUEL NOGUEIRA, JOÃO RIBEIRO E FERNANDO PINTO

CONCEIÇÃO CUNHA À CONVERSA COM FERNANDO PINTO, JOÃO RIBEIRO E JORGE MARTINS

AGENTE MEDILOJA – REBORDÕES, SANTO TIRSO

rias, destacam-se as alterações realizadas na loja ao nível de disposição, mobiliário e a introdução de novas ferramentas de trabalho.

Santo Tirso Nesta deslocação ao Norte, João Ribeiro e Jorge Martins estiveram também na Mediloja, uma agência aberta em Rebordões por Manuel Nogueira, um ex-colaborador da Açoreana. A visita serviu para realizar uma inauguração simbólica, após as obras de melhoramento concluídas com o apoio da Açoreana. «Ouvir no terreno, junto dos parceiros, é o garante de que estamos muito interessados em melhorar sempre tudo o que for preciso, para ir ao encontro da satisfação dos agentes», explica Fernando Pinto. Um dos aspectos positivos neste escritório é a sua localização. Situado na Estrada Nacional de Santo Tirso-Guimarães, tem todas as condições

para promover a visibilidade da marca Açoreana, num local de muita passagem. Um facto que, para o director da Zona Minho, reflecte que «as localidades escolhidas para ter espaços e parcerias estão dentro do programa de segmentação de agentes, aproveitando as densidades populacionais, o potencial de negócio local e ainda a notoriedade dos nossos parceiros no meio envolvente». Santo Tirso é outro dos escritórios do agente Manuel Nogueira, um parceiro importante nas várias vertentes do negócio, de longa ligação, e uma aposta da Companhia para o futuro.

Gondifelos Já em Gondifelos, a meio caminho entre Famalicão e a Póvoa de Varzim, foi tempo de visitar a agente exclusiva Maria Conceição Senra Cunha. Trata-se de uma parceira de referência, perten-

cente à nova geração de agentes Açoreana. E é já hoje uma aposta ganha, quer pelo trabalho que tem desenvolvido na representatividade da marca da Companhia quer por ser um parceiro fundamental para atingir os objectivos definidos para o futuro na região. «Relações de proximidade cada vez mais profundas geram a confiança necessária para a concretização de um objectivo comum: mais negócio e ganhos para ambas as partes», explica Fernando Pinto. Com estas visitas, fica provado o sucesso do programa de abertura de novas instalações de agentes Açoreana, parceiros que reconhecem o modo de actuação diferenciado da Companhia quando comparado com a concorrência. Detalhes de extrema importância para o desenvolvimento do negócio dos agentes no seu dia-a-dia.


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ASSEMBLEIA-GERAL DOS ASES O CLUBE DOS ASES ELEGEU NA ÚLTIMA ASSEMBLEIA-GERAL, A 19 DE SETEMBRO, OS SEUS ÓRGÃOS SOCIAIS E ANUNCIOU A CRIAÇÃO DE UM COMITÉ EXECUTIVO OPERACIONAL, QUE FICARÁ RESPONSÁVEL POR PROMOVER O ALINHAMENTO ENTRE O CLUBE E A COMPANHIA EM MATÉRIAS COMERCIAIS E DE NEGÓCIO.


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ÁLVARO CATORZE, MIGUEL AGOSTINHO, VITOR CRACHAT, JOANA SEIXAS, DIOGO DA SILVEIRA E MANUEL VIDEIRA

JOSÉ CANTO E CASTRO

Reunidos no hotel Pestana Sintra, na Quinta da Beloura, cerca de uma centena de membros do Clube dos Ases analisaram e aprovaram o relatório e contas, referente às actividades desenvolvidas em 2008, bem como os Estatutos do Clube e elegeram os novos órgãos sociais. No encontro, foram debatidos outros assuntos de interesse para os Ases e definida uma data para a realização da primeira reunião de Direcção, que terá como objectivo aprovar o plano de Actividades para o ano 2009/2010 traçado pela assembleia-geral. A nova direcção do Clube é constituída pelo PCE Diogo da Silveira, Joana Seixas, directora de Co-

MIGUEL AGOSTINHO E O ACTOR BRUNO FERREIRA

municação, Jorge Martins, director Comercial de Retalho e pelos agentes Manuel Videira, António Horta Salvo, Álvaro Catorze, António Vieira e Mário Santos. No que respeita a novidades, salienta-se a criação de um Comité Executivo Operacional que realizará três a quatro reuniões anuais, em que irão participar cerca de 40 pessoas, entre directores de zona e agentes. Este Comité terá como principais objectivos recolher opiniões dos agentes e estimular o debate de temas comerciais como, por exemplo, sugestões sobre novos produtos, testes de campanhas e alinhamento comportamental.

Até ao final do ano, vai realizar-se a primeira reunião do Comité Operacional e a Festa de Natal, um evento estendido a todos os associados e acompanhantes. Foi com um momento humorístico, protagonizado pelos actores Bruno Ferreira e José Canto e Castro, que terminou a assembleia-geral do Clube dos Ases. Um encontro de partilha, mas sobretudo de congregação dos vários órgãos decisórios da entidade, que celebrou este ano o décimo primeiro aniversário.


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COMISSÕES EXECUTIVAS REGIONAIS


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ALINHAR ESTRATÉGIAS E PROMOVER O SUCESSO Aproximar as estruturas comerciais e agentes, fazer um balanço do trabalho já realizado e alinhar ideias, propostas e forças que contribuam para o sucesso da Companhia. Foram estes os objectivos das últimas Comissões Executivas regionais, realizadas, respectivamente, em Palmela, Guimarães e Açores, a 8 e 23 de Setembro e 13 de Outubro. Palmela: um ano muito positivo «Depois de uma fase a conseguir crescer e a ganhar negócio, é fundamental fazermos alguma filtragem, e tornar o negócio mais rentável»: uma visão de António Neto, gerente da Sucursal de Santarém, sobre a actividade da Companhia nesta geografia, que reflecte o espírito sentido por todos relativo aos últimos 12 meses de trabalho. Para concretizar este objectivo, o gerente defende que é necessário trazer, numa primeira instância, mais negócio para a Companhia, utilizando, cada vez mais, os agentes como canal impulsionador; e depois, começar a fazer alguma seriação de carteira, «identificando melhor o risco». Reunidos com a Comissão Executiva na margem sul do Tejo, a estrutura comercial e agentes da Companhia revelaram uma direcção comercial a trabalhar em uníssono. «Temos uma determinada realidade e temos um plano de acção para reforçar os

PALMELA

aspectos que são bons. Isso é que é importante: ter um bom diagnóstico», explica o administrador João Ribeiro. Diogo da Silveira focou o seu discurso na dinâmica do Banif - Grupo Financeiro e nas suas empresas, destacando, entre vários aspectos, as novas aquisições do Grupo e o crescimento da Companhia quando comparado com o decréscimo no mercado segurador. A estas somaram-se indicações a serem cumpridas nos próximos tempos: «Temos de trabalhar para ser uma referência na qualidade de serviço, nomeadamente, na gestão de sinistros. Estamos satisfeitos nessa área mas pensamos que podemos fazer ainda melhor», disse o PCE, acrescentando: «Temos a expectativa de continuar com esta dinâmica de crescimento e de ter uma rentabilidade a melhorar. E isso só é possível se continuarmos a merecer a vossa confiança».

AÇORES

GUIMARÃES


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PALMELA

GUIMARÃES

AÇORES

É também com estes encontros que se reforça esta segurança. «Uma forma de conheceremos muito melhor as nossas unidades de negócio, de estarmos mais por dentro de alguns parâmetros e variáveis, e de olhar para os números de outra forma», afirma Rui Camilo, director de Zona Grande Lisboa. Por outro lado, no entender do administrador João Ribeiro, existe «uma tomada de consciência das diversas realidades e também diálogo entre a alta direcção e as equipas no terreno, e o contacto com os agentes». À semelhança de outras edições, este encontro serviu também para alinhar todos na persecução dos objectivos da Companhia, dando conhecimento dos métodos e das estratégias a aplicar. «Acho que já nos podemos considerar vencedores de uma série de desafios. Há uma linha de acção, há um sentido e toda a gente sabe o que tem de fazer para atingir os objectivos

finais. Penso que esta é talvez a melhor conclusão desta acção», sublinha Jorge Martins, director comercial de retalho.

Guimarães: Excelentes registos de crescimento Dinamismo comercial, mais empatia com os agentes e a aposta no controlo da sinistralidade foram os temas abordados na Comissão Executiva regional de Guimarães, uma das cidades pertencentes à área de actuação das Zonas de Coordenação Douro e Trás-os-Montes (ZCDTM) e Minho (ZCM). Hernâni Cerqueira, director da ZCDTM e da ZCM, dirigiu-se aos presentes louvando-os pelos «excelentes registos de crescimento e grande vivacidade comercial» que marcam as duas zonas de coordenação. Para o responsável é preciso, apesar deste aspecto positivo, incidir e direccionar esforços para aumentar os lucros da empresa. A mensagem foi muito bem acolhida pelos directores, gerentes e agentes, que partilharam ideias para atingir estes propósitos. «Vincaram a necessidade de aumentar a rede de agentes profissionais e autónomos, salientaram a necessidade de conquistar mais negócio (clientes e empresas), e destacaram o espírito e a importância do projecto Assurfinance para a Açoreana como forma de aproximação ao Grupo financeiro», referiu. Jorge Martins salientou igualmente os excelentes resultados na ZCDTM e na ZCM. «Estamos na presença das duas zonas de coordenação com maior dinâmica comercial do país, crescendo Douro e Trás-osMontes acima dos 20% em Não Vida e a ZCM mais de 11%». O que coloca as duas áreas no expoente máximo da DCR e na «Força de Acreditar». Esta Comissão Executiva regional, realizada na Pousada Santa Marinha, foi «muito importante para transmitir à CE o trabalho realizado, as dificuldades e planos futuros de cada Sucursal», considerou Manuel Lopes, gerente da Sucursal de Pa-


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Comissão Executiva de empresas A Açoreana realizou, a 5 de Novembro, uma Comissão Executiva para empresas, à semelhança das edições regionais. Da CE saiu uma Açoreana reforçada, e cada vez mais focada no sector empresarial, área que regista o dobro do crescimento da globalidade da actividade da Companhia. Entre os objectivos traçados salienta-se a vontade de estreitar relações entre a direcção responsável por estas áreas e as Sucursais. «É um caminho que considero vital para o crescimento deste canal de distribuição», afirma João Romão, director Corretores e Empresas. Neste encontro fez-se o balanço de um ano de vida da nova Direcção de Corretores e Empresas e debateram-se as práticas em vigor na Açoreana, para que possam ser melhoradas. «Conseguiram contribuir para que a Companhia possa evoluir numa série de matérias e para que tenha soluções melhores para os seus clientes e agentes», explica Fernando Amorim, director de Empresas. A Açoreana vai continuar a investir nesta área, de forma a prestar um serviço diferenciado.

redes, acrescentando: «Importa também realçar a aproximação da CE aos nossos agentes e a mensagem de solidez do Grupo Banif que Diogo da Silveira transmitiu a todos». Já Carla Ribeiro, técnica comercial, salientou «a importância do contacto entre os administradores da Companhia e os agentes». Fernando Silva, gerente da sucursal de Braga, disse ainda que «os gerentes puderam demonstrar à administração, além dos números, as suas principais dificuldades, as prioridades e os compromissos para levar a bom porto o cumprimento dos objectivos».

GUIMARÃES

Açores: Liderança e diversidade Passou um ano desde a última Comissão Executiva regional nos Açores. Desta vez, o local escolhido foi Vila Franca do Campo, uma localidade onde a Companhia é líder, como no resto do arquipélago. «Serve para uma reavaliação e uma partilha, em conjunto, do posicionamento do mercado nas ilhas e no continente, mostrando as suas diferenças. Demonstrar também que apesar de sermos um arquipélago existe alguma diversidade entre ilhas, que nos leva, por vezes, a actuações diversificadas», disse Natália Pereira, gerente da sucursal de São Jorge. Entre os temas abordados nesta CE regional, realizada a 13 de Outubro, o fortalecimento do espírito de equipa e a aproximação entre as práticas da Companhia nos Açores e no continente foram os mais debatidos. «Os trabalhos correram muito bem, não só ao nível das diversas intervenções, mas também no sempre importante momento após a reunião, onde nos reunimos com os nossos parceiros, institucionais, clientes e colegas, desfrutando uma agradável confraternização

que se prolongou pela noite dentro, recordando a grande família que é a Açoreana», afirmou Carlos Bettencourt, director Comercial Açores. De entre os vários acontecimentos do encontro, o responsável salientou «um inegável sentido de liderança e contínua ambição de conquista» presente nas várias apresentações ao longo do dia, um registo de que a Companhia no arquipélago prima «pela excelência do trabalho que produzimos, e que sabemos ser reconhecido por clientes e parceiros, e, que é, inevitavelmente, um factorchave e determinante no nosso sucesso». João Brito, gerente da Sucursal das Flores, destacou «a análise do mercado, o nosso posicionamento, bem como a nossa postura face ao mesmo, o que envolve vertentes que passam pela motivação, a comercialização de novos produtos, a racionalização dos meios e o espírito de equipa.» Nesta CE regional, foram também recordadas algumas medidas para impulsionar o negócio, como a importância de reduzir custos, aumentar a receita e não perder quota de mercado.


36 ELEMENTAR É PARTILHAR

CAMPANHA UNIDOS NA ESCOLA

«SEMENTE DE ESPERANÇA»

A AÇOREANA LANÇOU OFICIALMENTE A NOVA CAMPANHA «UNIDOS NA ESCOLA», A 4 DE SETEMBRO, EM SÃO MIGUEL. UMA INICIATIVA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL EM PROL DA EDUCAÇÃO, CRIADA EXCLUSIVAMENTE PARA A REGIÃO AUTÓNOMA. A IMPORTÂNCIA DESTE NOVO PROJECTO DA COMPANHIA LEVA O SECRETÁRIO REGIONAL DA PRESIDÊNCIA DO GOVERNO DOS AÇORES A CARACTERIZÁ-LO COMO UMA «SEMENTE DE ESPERANÇA».

A Escola Básica Integrada (EBI) de Lagoa, em São Miguel, foi o local escolhido para a apresentação da campanha «UNIDOS NA ESCOLA». Responsáveis da Açoreana e das Instituições da região autónoma, entre alguns agentes, professores, jornalistas e habitantes, testemunharam o lançamento de uma iniciativa que visa aliar a promoção dos produtos da Companhia à sua política de responsabilidade social. Desta forma, quando os açorianos adquirirem um seguro, de valor superior a cem euros, não financeiro, cinco euros vão reverter para um fundo escolar. No final, a Açoreana irá duplicar o valor angariado, a fim de apoiar as escolas de Rabo de Peixe, Água de Pau e Lagoa, em São Miguel, e Terra Chã e Biscoitos, na Terceira.

Enquadramento da iniciativa «Hoje estou aqui para vos apresentar uma campanha que muito nos orgulha», anunciou Diogo da Silveira aos presentes. A Campanha «UNIDOS NA ESCOLA» é exclusivamente dirigida aos Açores, devido à sua liderança na região, o que traz à

Açoreana «uma responsabilidade acrescida». Alicerçando-se no desenvolvimento do seu negócio, a Companhia devolve também algo à população: «Queremos introduzir uma relação causal entre o nosso negócio e o interesse da comunidade». Neste sentido, a prioridade é apoiar a educação, através da constituição do fundo escolar a ser aplicado na compra de material. «A educação é um pilar fundamental da sociedade. Quanto mais elevados são os níveis educacionais, maior é o potencial de desenvolvimento das regiões», disse Diogo da Silveira. Em termos de negócio, o responsável clarificou que a Açoreana pretende, até ao final da campanha, a 31 de Dezembro, duplicar a venda de seguros e a curto, médio prazo, criar uma motivação acrescida na estrutura comercial e agentes. Presente no lançamento da campanha, André Bradford, secretário regional da Presidência, reconheceu e agradeceu o trabalho realizado pela Companhia na região: «Estamos a lançar mais uma semente de esperança e a contribuir para a qualificação das gerações vindouras de açorianos».


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DIOGO DA SILVEIRA

ANDRÉ BRADFORD

A Açoreana UNE

Mil e um epítetos

«Unidos» é o estado de espírito sentido por todos os envolvidos na nova campanha da Açoreana. «Quando há união entre o dever cívico de todos nós, quer como cidadãos individuais quer enquanto empresas, toda a sociedade tem a ganhar. E no caso desta iniciativa, em benefício das crianças, quanto mais bem formadas forem, melhores jovens e cidadãos açorianos teremos no futuro», referiu Fabíola Cardoso, directora regional da educação e formação. Francisco Amorim, director de zona, considera que quem não aderir à campanha «vai ter pena de não poder colaborar», mas irá UNIR-se, pelo menos, «em espírito». Já Pedro Almeida, gerente da sucursal de Ponta Delgada, realça os vários aspectos positivos do «UNIDOS NA ESCOLA»: o facto de «contribuir um pouco para a região», de poder apresentar resultados comerciais, «porque temos deveres para com os nossos accionistas» e ainda «motivar os nossos parceiros agentes e fazer com que os clientes se sintam parte da campanha».

À apresentação da campanha seguiu-se um momento de confraternização. Entre os presentes, as conversas cruzavam-se, bem-dizendo a iniciativa. José Banha, agente em Ponta Delgada, destacava a forma inovadora de a Companhia se mostrar ao mercado. «Nunca tinha sido feito aqui em São Miguel. É benéfico e uma aposta social importante.» Já Eduíno Rego, presidente da EBI de Lagoa, classificou esta iniciativa de «grande mérito social e de grande visão estratégica» por apostar, «de facto», na educação. «É também uma forma de a Açoreana agradecer o investimento que venha a ser feito nas novas apólices», acrescenta o corretor João Botelho. Outro tema a dominar as conversas foi o trabalho de preparação feito pela equipa da Açoreana. «É uma iniciativa bastante inteligente. Pegaram num ponto sensível. Tenho a expectativa de que vai ter boa aceitação», sublinha o agente Paulo Resendes. Manuel Matos, gerente da sucursal de Lagoa, realça os aspectos que unem a Companhia

ao arquipélago: «A insularidade e a nossa prestação de serviços é exemplar e muito reconhecida pelos próprios clientes».

Um sucesso de divulgação Esta iniciativa da Açoreana foi promovida através de um spot que passou em todas as rádios dos Açores, e de materiais de divulgação como mupis, cartazes, stand ups, telas e «capas falsas» em jornais. Mais tarde, a Açoreana esteve representada por Carlos Bettencourt, no programa «Momentos» da RTP Açores. «Este género de Campanhas tem uma projecção grande não só pela mediatização de que vai ser alvo como também pela ligação que tem a um tema caro das pessoas, que é o tema da educação», comenta o administrador João Ribeiro. Nos Açores, a Açoreana UNE.


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AÇOREANA CLUBE BANIF

CORRIDAS EM ÍNDIGO

DA PONTE VASCO DA GAMA AO PARQUE DAS NAÇÕES, A 10.ª EDIÇÃO DA MEIA MARATONA DE PORTUGAL E DA MINI MARATONA JUNTOU MILHARES DE ATLETAS, ENTRE ELES 317 MEMBROS DA AÇOREANA CLUBE BANIF. ESTA FOI UMA DAS MUITAS PROVAS EM QUE A ACB PARTICIPOU NOS ÚLTIMOS MESES.

MARTA CUNHA NO TRIATLO DE OEIRAS

Foram cerca de 16 mil os participantes nas provas da 10.ª Meia e Mini Maratona de Portugal, realizada a 4 de Outubro, com o patrocínio do Banif - Grupo Financeiro. Juntamente com os atletas de elite e muitos amadores, alinharam na partida 317 membros da Açoreana Clube Banif (ACB). Entre estes, 67 percorreram os 21,095 km da Meia Maratona e os restantes 250 completaram os oito quilómetros da Mini Maratona. Nuno Espírito Santo foi o primeiro da ACB a cortar a meta, com o tempo de 1h24m25. Entre as atletas femininas da equipa, a melhor foi Lúcia Oliveira (1h49m49). Jorge Serra foi o primeiro dos colaboradores do Grupo a terminar a prova. A Meia Maratona de Portugal é considerada uma das 12 melhores do mundo, tendo sido distinguida com o grau Ouro pela Federação Internacional de Atletismo. À semelhança de anos anteriores, os maratonistas do Quénia voltaram a destacar-se: Silas Sang foi o vencedor absoluto e Helena Kirop a mais rápida atleta feminina.

O Verão agitado da ACB A Açoreana Clube Banif esteve representada em diversas provas nos últimos meses. Na época balANDRÉ CUNHA NO TRIATLO DE ALPIARÇA

JORGE SERRA NO TRIATLO DE AVEIRO

10.ª MEIA MARATONA DE PORTUGAL

near, a ACB focou-se nos eventos de triatlo que se realizaram de norte a sul do país. Em Maio, a ABC participou no Triatlo de Alpiarça, prova que marcou o regresso de Vanessa Fernandes às competições. Junho foi o mês dos Triatlos de Peniche e de Oeiras. Assinale-se a estreia nestas provas, de Marta Cunha, a primeira triatleta da ACB. Com o objectivo de se qualificar para o Campeonato Nacional do Estoril, a ACB participou igualmente no Triatlo Olímpico de Aveiro, em Julho, e no Triatlo Olímpico de Setúbal, que se realizou no mês de Setembro. Este ano, devido à elevada qualidade dos triatletas portugueses, nenhum elemento da ACB conseguiu estar entre os oitenta seleccionados para participar na competição do Estoril. No passado dia 25 de Outubro, realizou-se a Corrida do Tejo, na qual participaram nove mil pessoas. O evento, organizado pela Câmara Municipal de Oeiras, é uma verdadeira festa do desporto e os 52 atletas da ACB presentes quiseram dar o seu melhor.


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CANTO DA MAIA

AÇOREANA PATROCINA EXPOSIÇÃO DO ESCULTOR AÇORIANO

A AÇOREANA ASSINOU UM PROTOCOLO COM A DIRECÇÃO REGIONAL DA CULTURA DOS AÇORES E A CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA PARA LEVAR AO PALÁCIO GALVEIAS OBRAS DO AÇORIANO CANTO DA MAIA, UM DOS MAIS NOTÁVEIS ESCULTORES PORTUGUESES DA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XX. A EXPOSIÇÃO VAI ESTAR PATENTE DE FEVEREIRO A MARÇO DE 2010. As peças do escultor açoriano Canto da Maia vão estar em destaque nos próximos meses. Depois de terem sido exibidas em Espanha, no âmbito da VII Mostra Portuguesa de Madrid, de 5 a 29 de Novembro, estarão em Portugal, em Fevereiro do próximo ano. Esta exposição, a acontecer no Palácio Galveias, no centro de Lisboa, vai ser mais abrangente e reunir peças do Museu Carlos Machado, em Ponta Delgada, de duas unidades museológicas de Paris, de espaços portugueses como o Museu do Chiado e ainda de colecções particulares. A mostra insere-se nas Comemorações do Centenário da República, nas quais a Região Autónoma dos Açores participará com um programa próprio. Para transportar as peças da forma mais segura possível para Lisboa, depois da exposição em Ma-

drid, e para garantir um espaço suficientemente amplo para a ocasião, assinou-se um protocolo entre a Câmara Municipal de Lisboa, a Direcção Regional da Cultura e as entidades patrocinadoras, entre elas a Açoreana. Entretanto, a exposição já foi antecipada num evento em Ponta Delgada, mais propriamente no Museu Carlos Machado, onde se salientou o discurso autobiográfico presente nas obras de Canto da Maia e onde foi possível observar peças que o escultor fez a partir de fotografias de açorianos.

Um escultor com alma açoriana Ernesto do Canto Faria e Maia nasceu em Ponta Delgada a 15 de Maio de 1890. Conseguiu grande projecção a nível internacional enquanto introdutor do modernismo figurativo. Foi adepto

das artes decorativas, com destaque para o gesso pintado. Começou por ser um defensor da Art Déco, enveredando depois para um academismo nacionalista mas ainda com traços modernos, dedicando-se a obras com marcas da adoração dos heróis coloniais do Estado Novo. Licenciado em Belas Artes, participou na 1.ª Exposição dos Humoristas portugueses, a primeira manifestação do Modernismo em Portugal, ao lado de figuras como Almada Negreiros. Partiu depois para Paris, onde permaneceu até 1938. A partir daí, a sua vida dividiu-se entre a terra natal e a capital francesa. Regressou aos Açores, definitivamente, em 1954, e foi lá que faleceu, a 5 de Abril de 1981, deixando um legado de dedicação. É esse legado que a Açoreana ajuda, agora, a divulgar, patrocinando esta iniciativa cultural.


40 ELEMENTAR É VALORIZAR

PRIMEIRO DIA DCR

DIVERSÃO E ESPÍRITO DE EQUIPA JUNTOS NA AÇOREANA A PENSAR NA MOTIVAÇÃO DOS COLABORADORES, A AÇOREANA PROMOVEU O PRIMEIRO «DIA DCR». A 12 DE SETEMBRO, NA LOUSÃ, FORAM INÚMERAS AS SURPRESAS E ACTIVIDADES QUE REFORÇARAM LAÇOS DE CAMARADAGEM NA DIRECÇÃO COMERCIAL DE RETALHO.

ARMANDO CUNHA, JORGE MARTINS, ANTÓNIO ROCHA, HUMBERTO BASÍLIO E FERNANDO SIMÃO

Para unir e estimular ainda mais o grupo de trabalho e encarar com coragem e determinação o último trimestre do ano, a DCR organizou um dia repleto de actividades para a sua equipa, que, de acordo com o director Jorge Martins, «ultrapassou todas as expectativas». À recepção de boas-vindas, na manhã de Sábado, 12 de Setembro, seguiu-se um torneio de futebol de salão e outro de futebol de praia, disputados entre as sete zonas de coordenação. Depois de

uma pausa para almoço, a animação continuou com um jogo de caça ao tesouro. O lanche foi acompanhado por uma sessão de karaoke, em busca de talentos escondidos. O programa terminou com a entrega de prémios pelas boas prestações obtidas nos muitos desafios deste dia. Mário Melo, gerente da sucursal de Viana do Castelo, acredita que o evento «proporcionou a todas as pessoas a oportunidade de interagir fora do ambiente de trabalho, sem a pressão di-

ária que a actividade exige». E, num ambiente mais descontraído, fomentou-se a proximidade dos que trabalham na Companhia e nem sempre têm tempo para conviver. Clara Pingo, assistente comercial do Porto, admite sentir-se mais «próxima pessoal e profissionalmente» de todas as pessoas com quem privou ao longo do dia e considera-se «mais apta para a resolução de situações de uma forma mais informal e confiante».


ELEMENTAR É VALORIZAR 41

Competição saudável Mais do que um palco para as diversas etapas do dia DCR, o campo de férias ACMC na Lousã foi, acima de tudo, um local de partilha de experiências e de confraternização, nunca esquecendo o espírito de equipa e o trabalho de grupo. Afinal de contas, e como salienta o técnico comercial Francisco Lourenço, de Torres Vedras, em equipa é mais fácil superar desafios e alcançar objectivos: «Não somos Norte, Sul, Interior ou Litoral, mas elementos da mesma equipa, com objectivos e metas em comum». Apesar da competição que os torneios de futebol e a caça ao tesouro pressupõem, Mário Melo considera que resultou desta iniciativa uma maior aproximação e uma maior cumplicidade entre os colaboradores, o que é fulcral para o sucesso da Companhia: «o encurtar de distâncias entre as diversas hierarquias é muito importante para o sucesso de cada organização. Na Açoreana, isso acontece».

De olhos postos no futuro E se o objectivo era motivar os colaboradores, esse propósito foi alcançado. Clara Pingo não he-

sita em afirmar que gostaria de se ver «envolvida em mais iniciativas desta natureza» e Francisco Lourenço, a quem este dia DCR permitiu «recarregar baterias para os desafios diários até ao final do ano», considera que estas acções são fundamentais para colocar a Companhia numa posição ainda mais segura no mercado. Até à próxima iniciativa, solidificam-se as amizades que se construíram durante este dia e mantém--se a força para encarar os projectos futuros com garra, entusiasmo e eficácia. Mário Melo indica qual o principal ensinamento que retirou desta experiência: «só iremos superar os objectivos se, do nosso trabalho diário, tirarmos partido ultrapassando os desafios que vamos encontrando e, ao atingirmos o objectivo a que nos propusemos, delinear outra meta». Valorizando ao máximo o lado humano das empresas e tendo em conta que as pessoas são cruciais para a organização, a Açoreana tenciona repetir esta iniciativa. Para o ano, haverá mais. Mais diversão, mais partilha de experiências, mais actividades ao ar livre e, acima de tudo, um reforço do espírito de equipa.

DAVID CASTRO

JOÃO RIBEIRO

ELIZETE DUARTE

CORRIDA DE SACOS

MAURÍCIO OLIVEIRA


42 ELEMENTAR É ACREDITAR

FOTOGRAFIA CEDIDA POR DIÁRIO ECONÓMICO. FOTÓGRAFO: PAULO COELHO

COMENDADOR HORÁCIO ROQUE NUM ALMOÇO DA CCI LUSO-ESPANHOLA PATROCINADO PELO BANIF

VASCO PINTO FERREIRA

BANIF - BANCO DE INVESTIMENTO

UMA ESTRATÉGIA IBERO-BRASILEIRA

O BANIF - BANCO DE INVESTIMENTO ENTROU NO MERCADO DE FUSÕES & AQUISIÇÕES, EM ESPANHA. COM ESTA OPERAÇÃO O BANCO CONSOLIDA A SUA POSIÇÃO NO MERCADO IBERO-BRASILEIRO.

O Banif - Banco de Investimento deu um novo passo para a solidificação da sua estratégia, que assenta em três pólos: Portugal, Brasil e Espanha. Desta vez, o Banco responsável pela área de investimentos do Banif - Grupo Financeiro aposta na actividade de Fusões & Aquisições (F&A), através da abertura de uma área de assessoria neste ramo, em Barcelona, numa parceria com o BankPime, instituição de que é accionista. Para a administração do Banco, este é um momento oportuno para dinamizar a actividade de F&A e Structured Finance em Espanha, já que há um potencial de oportunidades além-fronteiras, no conjunto dos três países do Eixo Ibero-brasileiro. Com esta aposta, o Banco reforça a sua posição junto das médias empresas a operar nestes paí-

ses, e soma à sua reconhecida vantagem de actuação, assente numa matriz originação-execução totalmente orientada para o Cliente, margem de manobra no mercado espanhol, acrescentando valor a quem quer concretizar negócios. Este é mais um passo do Banco para prestar um serviço integrado, «chave-na-mão», aos seus Clientes.

Comércio e Indústria Luso-Espanhola Mais um sinal da aposta do Banif - Banco de Investimento nestes mercados foram os dois almoços patrocinados pela instituição na Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola, a 10 e 29 de Setembro, no Tiara Park Atlantic, em Lisboa. O primeiro contou com a presença do Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, e o segundo com a do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, sendo de destacar a presença do Comendador Horácio Roque em ambos.

Fórum Infra-estruturas e Transportes Já no que diz respeito à actuação do Banco em Portugal, e no âmbito da parceria anual com o «Diário Económico» para a realização de Conferências, o Banif - Banco de Investimento patrocinou o Fórum de Infra-Estruturas e Transportes, a 16 de Setembro, no Hotel Pestana Palace. En-

tre os 150 convidados esteve o ex-Ministro das Obras Públicas, Mário Lino. Vasco Pinto Ferreira, Administrador do Banco, foi um dos principais oradores do evento, com uma apresentação sobre «Os Investimentos de Proximidade».

Uma Instituição preparada O Banif - Banco de Investimento conta com uma oferta de serviços bastante abrangente e adequada às necessidades de cada investidor e com uma equipa preparada, com know-how e experiência, quer na execução e financiamento de operações de F&A quer no acesso a inteligência de mercado, ou em networking de negócios. O Banco actua ainda no mercado de capitais, faz a gestão de activos e opera nas áreas de project finance e private equity. Já no que respeita a sectores de actividade, além das infra-estruturas, merecem também destaque, pelo número e relevância das operações realizadas a energia, o ambiente, a construção, a saúde e a área alimentar. Enquanto Banco sem fronteiras, com actuação em mercados estratégicos, apresenta-se com uma oferta competitiva, dando confiança aos seus Clientes que sabem que contam com o mesmo nível de prestação de serviço, independentemente do ponto do mundo onde se encontrem.


ELEMENTAR É ACREDITAR 43

NOVO ANÚNCIO INSTITUCIONAL O BANIF - BANCO DE INVESTIMENTO LANÇOU UM NOVO ANÚNCIO INSTITUCIONAL QUE ESTÁ A SER DIFUNDIDO EM VÁRIOS CANAIS. O PROPÓSITO PRIMORDIAL É PROJECTAR O NOVO POSICIONAMENTO DO BANCO NOS DIVERSOS MERCADOS INTERNACIONAIS.

Anunciar o seu reposicionamento e a sua estratégia de negócio, assente numa estrutura matricial Produtos-Mercados, é o objectivo da campanha publicitária «Global Reach - Local Approach», recentemente lançada pelo Banif - Banco de Investimento. A principal mensagem transmitida por este anúncio institucional centra-se no novo conceito que caracteriza a actividade da empresa: Alcance Global - Abordagem Local. Uma visão, ao mesmo tempo, universal e específica para os vários mercados onde o Banco se insere.

Universo BBI Com esta acção o Banif - Banco de Investimento pretende projectar o seu negócio nos vários cantos do mundo onde opera, promovendo a agilidade, a comodidade e a proximidade aos seus Clientes. Actualmente, além de Portugal, o Banco está presente, suportado pela dimensão do Banif - Grupo Financeiro e através de parcerias com Grupos Internacionais, na África do Sul, Argentina, Bahamas, Brasil, Cabo Verde, Canadá, Eslováquia, Espanha, Estados Unidos, Hong Kong, Hungria, Ilhas Caimão, Índia, Malta, Polónia, Reino Unido, Rússia e Venezuela.



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