STREET ART IN PORTUGAL

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STrEET arT IN pOrTUGal HUGO GONÇALVES



INDEX GRAFFITI, UMA FORMA DE ARTE URBANA 8 ODEITH 10 MR.DHEO 12 VHILS 14 BORDALO II 16 PANTÓNIO 18 TAMARA ALVES 20 ±MAISMENOS± 22 ADDFUEL 24 FREDERICO DRAW 26 VIOLANT 28

ARRAIANO 30

PARIZ ONE 32 MÁRIO BELEM 34

EIME 36

CARNEIRO 38 COLECTIVO RUA 40 WOOL FEST 42

APOIO À ARTE

URBANA 44

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STrEET arT IN pOrTUGal 4


“Todos os graffiters deveriam ser tratados como aquilo que eles são: delinquentes.” Rui Rio // Presidente da C.M.Porto “Quem pinta as fachadas tem de perceber que o crime não compensa.” António Costa // Presidente da C.M.Lisboa “Que esta matéria seja tratada de um ponto de vista penal e criminal pois é um crime de responsabilidade civil, de dano.” Telma Correia // CDS/PP “Os graffitis são susceptíveis de criar uma insegurança psicológica nas pessoas. ” Paulo Calado // PSD “99,9% dos graffitis são meras borradas nas paredes.” “Considero uma prática abominável e que dá um ar suburbano e miserável, onde quer que eles apareçam e sejam feitos.” Deputado Municipal António Anastácio “A Paisagem urbana é sistematicamente desfigurada por rabiscos e borrões.” “A agressividade trocista do graffiti é um desafio à ordem e à tranquilidade dos cidadãos.” Deputado Municipal Fernando Pena “Julgam-se pequenos heróis e artistas de mérito quando não passam de vândalos e rufias” Rogério Chambel // Correio da Manhã

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“For cutting-edge street art, head to the Portuguese capital, Lisbon. From derelict buildings to art galleries, new graffiti is appearing every day� the guardian

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Graffiti, Uma Forma de Arte Urbana O Graffiti é “um meio de expressão social e de comunicação específica, geralmente realizado por jovens, num determinado suporte. É realizado com várias cores e com traços que o identificam, diferenciando-o de outras expressões visuais.” Durante muito tempo visto como um tema irrelevante ou simples contravenção, atualmente o graffite já adquiriu outro estatuto. É visto como uma forma de expressão inserida no campo das artes visuais, em particular, da street art ou arte urbana.Todavia ainda há quem não concorde e confunda o graffiti com pichação. «O mundo do graffiti é uma dimensão à parte. Para mim as paredes têm uma dimensão espacial própria. Este país ainda tem uma mentalidade muito fechado em relação à arte de graffitar», diz Doc, um writer. O graffiti encontra­-se entre duas visões: a da sociedade, que o denomina como um ato de vandalismo e/ou um atentado ao património, e a dos graffiters, que o defendem como uma expressão de arte alternativa, como uma contracultura, onde se manifesta a criatividade, estimulada por vezes, pela crítica à realidade social ou, simplesmente, pela vontade de “dar mais vida” aos espaços urbanos. Numa fase inicial, as cidades eram invadidas por uma profusão de caligrafias indecifráveis, feitas a marcador – as tags, que não significam senão “eu passei por aqui. eu existo”. A pouco e pouco os writers foram introduzindo cores, novos estilos e procuraram adotar novas técnicas para a sua concretização do graffiti. Nos anos seguintes, motivados pela competição, os writers procuram novas soluções para ter o seu tag o mais

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presente possível: agruparam-se em crews para conseguirem pintar melhor e em áreas com mais visibilidade urbana. Rapidamente, esta nova forma de expressão desenvolveuse na direcção de trabalhos artísticos com uma componente expressiva cada vez mais definida. Assim, o graffiti contemporâneo pode ser visto como uma forma arrojada de revelação da criatividade do graffiter. Por ser uma manifestação artística, o graffiti está associado a diversos movimentos musicais como o Hip Hop, onde os desenhos refletem a realidade das ruas. É de salientar que o graffite necessita da autorização do proprietário do muro ou do espaço, ao passo que, a pichação que é realizada sem legalidade e com o intuito de vandalizar.Todavia, como refere Biz, “nós apropriamo-nos do spot e a imaginação faz a obra”. Desde 2008 há uma maior intervenção dos jovens no espaço público do que no passado. Por duas razões: em primeiro lugar, o agudizar dos problemas económicos e sociais faz com que as pessoas sintam mais necessidade de se expressar no espaço público; e, em segundo lugar, porque existe um clima de maior tolerância em relação à intervenção em espaço público, que deixou de ser um fenómeno circunscrito a uma certa cultura juvenil.

Street Art como Arte Pública O graffiti, como antecessor e percursor da street art então é também ele uma forma primitiva de Arte Pública. “O facto de trabalhar com pseudónimos dá-nos uma liberdade sem limites”, salienta Biz. Estas formas de comunicação efémeras têm que serem lidas, processadas e apreciadas rapidamente pois a qualquer instante podem ser limpas da


parede. Estamos perante um movimento em constante mutação e energia criativa imparável num fluxo global de conexão e comunicação. Se Arte Pública é considerada aquela que é praticada no exterior, em oposição à que se desenvolve em gabinetes e ateliers e para comtemplada em museus e galerias. Então, o graffiti e a street art são Arte Pública porque são manifestações de atividades artísticas que utilizam o público como a génese e o assuto para analisar. “Nós procuramos comunicar com o público na cidade, retramos os seus anseios e as suas preocupações”, diz Doc. A street art analisa temas atuais, polémicos, sociais, culturais e políticos; outras vezes assume somente um carácter lúdico. A Arte Urbana faz parte da cultura visual contemporânea, tendo evoluído e alastrado por todo o mundo, muito graças às novas tecnologias de informação. “Mas nós writers preferimos as paredes pois as mensagens chegam a mais pessoas”, diz Rame. Artistas como Fairey e Banksy têm contribuído para elevar a Arte Urbana, tentando mudar a percepção do público sobre esta forma de arte, de vandalismo para um movimento artístico que vale a pena preservar.

“We now have a global audience for a truly global art form” (Lewisohn 2007:153).

Para uma intervenção da PSP é obrigatório a apresentação de uma queixa. 
As práticas dos writers são sancionáveis perante a legislação portuguesa.

O artigo 212.º do Código Penal Português, relativamente ao crime de dano, diz o seguinte:
 1 - Quem destruir, no todo ou em parte, danificar, desfigurar ou tornar não utilizável coisa alheia, é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa.
 2 - A tentativa é punível.
 3 -O procedimento criminal depende de queixa.
Ainda relativamente ao crime de dano qualificado. O artigo 213.º do mesmo diploma, que diz: 
1 - Quem destruir, no todo ou em parte, danificar ou tornar não utilizável: a) Coisa alheia de valor elevado; b) Monumento público; c) Coisa destinada ao uso e utilidade públicos; d) Coisa pertencente ao património cultural e legalmente classificada ou em vias de classificação; ou e) Coisa alheia afecta ao culto religioso ou à veneração da memória dos mortos e que se encontre em lugar destinado ao culto ou em cemitério; é punido com pena de prisão até 5 anos ou com pena de multa até 600 dias.
 2 - Quem destruir, no todo ou em parte, danificar, desfigurar ou tornar não utilizável coisa alheia: a) De valor consideravelmente elevado; b) Natural ou produzida pelo homem, oficialmente arrolada ou posta sob protecção oficial da lei; c) Que possua importante valor científico, artístico ou histórico e se encontre em colecção ou exposição públicas ou acessíveis ao público; ou d) Que possua significado importante para o desenvolvimento tecnológico ou económico; é punido com pena de prisão de 2 a 8 anos.

Jornalismo Especializado, Universidade Lusófona Porto

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ODEITH

Odeith was born in 1976, in Damaia (Portugal). He held a spray can for the first time in the mid 1980s, but it was in the 1990s, when graffiti began its dissemination throughout Portugal and began to leave its Portuguese birthplace, Carcavelos, that the artist had his first contact with graffiti and its movement. His first experiences were sketched on street walls and train tracks and so the passion he had always shown for drawing had a newly found purpose and began evolving. Not long after, came the opportunity to paint large scale murals in Damaia, Carcavelos and in many social housing neighbourhoods, such as Cova da Moura, 6 de Maio and Santa Filomena. Early on, the artist showed a special interest in perspective and shading, in an obscure style, which he later called “sombre 3D”, where the compositions, landscapes or portraits, messages or homages, stood out for their realism and technique. Odeith was, in 2005, internationally recognized for his groundbreaking incursions in the anamorphic art field, standing out for his compositions created in perspective and painted in different surfaces, such as 90º corners or from the wall to the floor, creating an optical illusion effect. In 2008, he decided to close his tattoo studio (which he opened in 1999) and moved to London. Currently, back in Lisbon, he assumed painting as his main activity, having created large scale murals for major national and international enterprises such as the London Shell, Kingsmill, the Coca-Cola Company, Estradas de Portugal, Samsung, Sport Lisboa e Benfica (football club) and several Portuguese city halls such as Câmara Municipal de Lisboa and Câmara Municipal de Oeiras, amongst others. Amid all the events he participated in, we highlight: Meeting of Styles (Alemanha), Museum of Public Art (Louisiana, EUA), MuBE – Brazilian Museum for Sculpture (São Paulo, Brasil), 1st Bienal del Sur (Panamá) and the Berardo Collection Museum’s 2nd anniversary party.

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The roaches feed on our leftovers, we feed on the leftovers of the earth. What makes us less disgusting than the roaches? You know what is a shame, man, for most of the people they only see the corner and what colors I use; they don’t see my feelings, they don’t see the ghetto, they don’t see the kids with drugs. What I like about graffiti is the message. If you enter into the ghetto you see things that most of the people do not see. They are just roaches. Most of the people are just roaches. I try to give a message. If an MC can say something into a mic to the people, you can paint it on a wall. You paint on a wall to show something. THE COCKROACHES FEED THEMSELVES ON OUR LEFTOVERS, WE ON THE LEFTOVERS OF THE PLANET

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I write graffiti because my head and my heart demands me to write. Because I wake up and I go to bed with graffiti in my mind. Because it’s the only thing that makes me forget my problems and my sadness completely. Because it makes me happy.

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MR.DHEO MrDheo always related to Art. When he was three years old he began to copy sentences from newspapers and magazines and drawing on his own. Always rejecting any kind of connection to a school or Art course in his childhood, he developed his own techniques, which enabled him to evolve without direct influences. As an autodidact, the first contact with graffiti appeared at the age of fifteen and soon his drawings turned into countless letter studies. Months later he did his first street painting and started to meet other artists to whom he related and that motivated him to carry on. Today – after fourteen years of continuous work – Mr.Dheo collaborates with well -known international brands and companies although he keeps the street as the perfect place to create. Versatile, he dedicates himself mostly to photorealistic productions which, together with graphic components, gives him a very personal style in constant growth and development.

In Portugal, city councils don’t support graffiti, they don’t care about graffiti artists, they just want to stop graffiti vandalism. So the only way for you to grow up as an artist and have opportunity to work is to try to legalize walls for your own. I use to knock on doors with my portfolio and try my luck.

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Penso que continua a haver reticências quanto à street art. Houve, porém, uma consciencialização de que pode ser uma mais-valia, em vez de ser algo que se tem de combater. Quer se queira quer não, Graffiti ou street art são sinónimos de cidade e cidade é sinónimo de graffiti. Estão interligados.

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Todo o trabalho que executo na rua é uma declaração de amor-ódio ao espaço urbano. Levar isso para uma galeria também é uma carta de amor à cidade porque o meu trabalho anda à volta da influência que a cidade tem em mim.

Vhils

Portuguese artist Alexandre Farto (1987) has been interacting visually with the urban environment under the name of Vhils since his days as a prolific graffiti writer in the early 2000s. His groundbreaking carving technique – which forms the basis of the Scratching the Surface series and was first presented to the public at the VSP group show in Lisbon in 2007 and at the Cans Festival in London in 2008 –, has been hailed as one of the most compelling approaches to art created in the street in the last decade. This striking form of visual poetry, showcased around the world in both indoor and outdoor settings, has been described as brutal and complex, yet imbued with a simplicity that speaks to the core of human emotions, expressing the struggle between the aspirations of the individual and the demanding, saturated environment of the urban spaces he lives in, highlighting and exposing the sombre dimension that lies behind the current model of development and the material aspirations it encompasses – unsustainable, yet inebriating. Vhils grew up in Seixal, an industrialised suburb across the river from Lisbon, the capital of Portugal and was particularly influenced by the transformations brought on by the intensive urban development the country underwent in the 1980s and 1990s. An avid experimentalist, he has been developing his notion of the aesthetics of vandalism in a plurality of media – from stencil painting to wall carving, from pyrotechnic explosions to 3D modelling – which have enabled him to expand the boundaries of visual expression. His unique approach and artwork have been garnering critical acclaim around the world.

Aka Alexandre Farto

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Bordalo II 16


Born in Lisbon in 1987, Artur Bordalo aka Bordalo II grew up watching his grandfather, Real Bordalo, painting the city of Lisbon. Bordalo II presents us a figurative painting full of vivacity and movement, where he paints his own interpretation of urban landscapes and city entertainment. He’s exploring his own mixed media on wood stand base, and are thus made a series of collages of objects (garbage). It is not only a way to recycle, but also a critique of the world we live in, where we often have nice things, which are based on junk without realizing it.

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Passei de ganhar dois/trĂŞs mil euros em publicidade para contar trocos... e ser feliz com isso.

PANTĂ“ NIO 18


Pantónio gosta de fazer uso de todas as técnicas e linguagens que conhece, que na verdade são muitas. Actualmente as suas obras apresentam figuras transformadas, entre animais e pessoas, mas a maior, mais original e mais bem conseguida característica do seu trabalho, é a fluidez de movimento que as suas peças nos transmitem. O seu estilo de desenho é criativo e com a intenção de interagir com o meio, mas sem que nunca se prenda a estilos ou técnicas. Recusa rótulos que o encaixem exclusivamente em determinados movimentos. Do trabalho que realizou na Tour Paris 13, resultou a exposição solo “ExØdus” na galeria Itinerrance, em Fevereiro de 2014. Foi um ponto bastante importante para a projecção internacional do seu trabalho, tornando mundialmente (re)conhecidas as suas figuras interligadas.

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Tamara Alves

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Tamara Alves is a Portuguese artist, based in Lisbon. Inspired by urban life. Making use of supports with multifaceted characteristics from painting to illustration, from installation to urban art, Tamara is fascinated by “contextual� art, which is inserted in the world, ignoring conventional places such as museums or galleries, in order to present her works of art in the street or in public spaces. Since 2000 thats she has been part of several projects, group and solo exhibitions and street art interventions.

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±MAISMENOS± ±MAISMENOS± is an intervention art project by Portuguese artist Miguel Januário, which offers a critical reflection on the model of political, social and economic organisation that manages contemporary urban societies. Its programmatic expression is conceptually reduced to an equation of simplicity and opposites: more/less, positive/ negative, black/white. ±MAISMENOS± has been producing thoughtprovoking, cutting-edge work both indoors and outdoors since 2005, and is currently based in Lisbon.

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± VIRAL DIRECT INCISIVE ±

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ADDFUEL Diogo Machado excels in creating imaginary worlds, where he combines fictional characters, decorative elements, a distinctive trait, an omnipresent humor and a remarkable sense of symmetry. In the series of tiles that he stencils and/or lays on the walls, he creates the idea of a trompe l’oeil, leading us to believe that these are scenes inspired in a medieval universe; such is the rigor with which he draws. However, when we’re closer and see the tiles carefully, we discover a completely contemporary composition of figures and creatures. It’s a pop world, strange, were irony is always present.

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Se é clara a percepção de um carácter específico da cultura e da história portuguesa, tanto pelo uso da cerâmica como suporte do seu trabalho, como pela utilização dos tradicionais e infindáveis padrões da nossa azulejaria, o trabalho de ADD FUEL oferece-nos adicionalmente uma imensidão de universos imaginários, povoados de criaturas de ficção (quase) científica, que têm tanto de simpáticas, como de assustadoras, tanto de sarcásticas, como de hilariantes.

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Frederico Draw

FREDERICO SOARES CAMPOS [DRAW] Porto, 1988 Master in Architecture by FAUP [2006-13], Frederico began in 2007 collaborating with the CCRE group [Center for Communication and Representation Space]. Since then he has been participating in various projects and initiatives related to photography and its aptitude for artistic and spatial communication. In 2008 he joined the project BII [Research Integration Programme] in CEAU [Center for the Study of Architecture and Urbanism, FAUP] as well as the LIDERA project that has been sponsored by the University of Oporto. Within LIDERA he ran the ‘Image Lab’ focused on Photography and Imaging. Since 2010 Frederico has been working for SCOPIO MAGAZINE as Contest Director and has taught the courses of Communication, Photography and Multimedia in the academic years 2010-11 and 2011-12 [CFM] in FAUP. As a Street Artist, Frederico transposes to a larger scale the human figure and body expression. He has been member of the Colectivo RUA since 2011 and has participated on several exhibitions and projects such as 1ªAvenida, Porto, 2013 and Walk & Talk, 2013. He is the curator / artistic director of PUTRICA [Temporary Urban Proposals of Cultural and Artistic Rehabilitation and Intervention] which focuses on the street art as a way of changing the vacant spaces within the city by adding to them new artistic and cultural values.

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João Maurício nasceu em Torres Novas a 21 de Outubro de 1988. Licenciou-se em Artes Plásticas e Multimédia na Escola Superior de Educação de Santarém (ESES), vindo de um curso profissional de Técnico de Comunicação, Marketing, Relações Públicas e Publicidade, na Escola Profissional de Torres Novas. Concluiu o Mestrado em Artes Plásticas que frequentou na Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha. Começou a desenhar por volta dos 16 anos, mas foi no muralismo, que há cerca de dois anos e meio, encontrou a sua forma de expressão artística. Entre a sua vasta obra, João Maurício, Violant de pseudónimo, já pintou cerca de uma centena de obras, a maioria em Portugal, mas já deixou também a sua marca em paredes polacas, país onde reside a sua musa.

VIOLANT

João Maurício (Violant) is a street artist and painter based in Portugal. He mostly creates murals on largesurfaces and many of his topics are about animals... His style has a certain enlightening effect to viewers those who are lucky to pass by close of his works.

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A fusรฃo entre o espaรงo urbano e a Natureza...

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ARRAIANO


Arraiano [adj. One Who lives in between. One Who is the natural from the border] Paulo Arraiano’s universe lies in a duality that merges the natural and the artificial, nature and urbanity, emergence and creation. In the intersection between these two seemingly opposite and excluding worlds, he has managed to set a new-found balance which emerges from the primitive energy that flows between one and the other and is at the root of the visual dialectic. Seeking society even before the reference “man”. A territory, a body, a drift through flows of energy. Paulo Arraiano’s visual work has been focusing on the immaterial territory and its connection with the physical territory: Emotional Cartographies where the body acts as an extension of nature through a medium based on the motion and fluidity of the connection to the root, trying to bring to the city the energy it tends to forget. A convergence between urban cartography and the meridians of the human body, in an alignment of premisses for a work of “urban acupuncture”.

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Pariz One Pariz One has born in 1984, graduated in audiovisuals, recognized international graffiti artist, Creative Director and CEO at Monsters Music World, ltd. Company. He began by doing graffiti in 1999, plowing this same time in the world of street art, bringing together the two artistic forms, becoming a complete artist in respect to street art. In 2001 he began to collaborate and perform works of graffiti on a professional level, for individuals/private companies and brands nationally and internationally, such as El Corte English, MTV, Pepsi, Citroen, Belton Molotow, Lee, Bench, Waves & Woods, Reebok, Zilian, Dunlop, Lonsdale and others … Since 2003 Pariz started his travels in Europe, which sparked the artist to a different cultural and artistic overview. He has work in several countries highlights include including Germany, Croatia, United States, Italy, Britain, China, France … and dozens of others. Having won contests, Pariz includes several events at the international level, organized the Iberian stage of the world biggest graffiti challenge known as Write 4 Gold, later on he give continuity to this project nationally. In 2008 initiates the project called “The Writers Bench”, a space dedicated to artists and graffiti street art, where you could find mounthly exhibitions. Today he collaborate with one of the biggest brands of the world for graffiti,the brand

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Molotow, produces collections for clothing and phone companies, is the official artist of Music Monsters worldwide. Pariz is directly connected to the public sectors as the Lisbon City Hall, some joints some Parish Councils across the country, as well as associations in Frankfurt in Germany, Amsterdam or even in Naples in Italy, giving wings to is project of restoration and upgrading of public spaces. In 2012 in initiates Armu-Yama collective with Mr.Dheo,their Project had is kick-off in Frankfurt, the project will count with several walls in several countries, painted by the two artists in a perfect symbioses of letters and realistic characters. Pariz make part of 4 international crews, Graffiti Voodoo Skills (Portugal, Germany, England, Holland), Very Dirty Style (Portugal, Spain, Italy, Switzerland), Cannot Stop Fanatics (Germany, Italy), and TKO (United States). His works are scattered all over the internet, with interviews in several languages sites in several countries, films, documentaries, and was invited to work for the site ilovegraffiti. de, this site is No. 1 in the world at this time regarding the graffiti. We can find more works of the artist from all over the world in the form of magazines and books. His style is characterized by being large, wild and colorful, the true Wildstyle. Passionate by letters and the magic that they transmit, Pariz merges elements of New York oldschool style with elements of European newschool style,creating what the artist likes to call “New Old School Style.”


Não há sorte Sem Trabalho!

Porque não “receber os mimos” que recebem um músico ou um actor? O meu trabalho envolve muito trabalho, muita dedicação, a parte artística, imaginação, bloqueios, a pressão, o stress, envolve isto tudo. Porque não ter o mesmo mérito que essas pessoas têm?

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Mario Belem

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I’ve drawn since I can remember myself. My first real job was drawing a monthly cartoon for a Bodyboarding mag. It was cool, but I quickly got fed up of always drawing in the same style. At about the same time I went to work with a guy called Zozimo, who paints helmets. Thats when I learned that do a good drawing you have to sweat. I went to university to study architecture (thinking that it would be the wise thing to do) and I hated it. Thats when I learned that i wasn’t very good at drawing cogs and screws, and that I always left smudges on the paper I was drawing on. I studied graphic design at Ar.Co, in Lisbon, and I liked it. I enjoyed what design brings into your life, I enjoyed (some) teachers, I enjoyed the other students (who were all characters), mostly I enjoyed that the school hours were light and I was able to work on the side. I got hired full time by a sports portal to create banners. Thats when I learned to draw with the smallest brush that there is in Photoshop. After that I went to work with José Bandeira, he’s one of the best illustrators I’ve ever come across. We made web pages and other crazy projects. He was the one that introduced me to my digital pen tablet (my faithful everyday companion). After some time of working freelance, I started a company called thestudio with two partners, Andre Ribeiro and Juan Carmona. We did several really cool projects and several projects that weren’t so cool. Thats when it became clear that there are projects that you use for portfolio and there are others, that as soon as you’ve finished them, you hide in a drawer. Nowadays I’m back to freelancing, I do a little bit of everything, from commercial projects for advertising agencies to album covers. What I really enjoy doing are the personal projects.

I love to try new styles, techniques and materials. Two or three years ago I decided I was tired of only working on the computer screen, the result was always too clean and straight. So I filled myself with courage and started to (re) learn to draw by hand (and it was much more difficult than I ever imagined). One day I walked by a very large building in Lisbon, painted with a beautiful mural, I stopped and thought “this is what I want to do.” Every time I can, I surround myself with spray cans, paint rollers and dirty clothes. I still have to learn lots of things (making a straight line with a spray can isn’t the same thing as drawing a straight line with a pencil). One of these days I’ll paint a very large building, you’ll see ... I’ve been learning that my work provokes extreme reactions in people, some like my work, others don’t. As long as I’m given a chance to produce colorful stuff I’m happy.


I’ve been asked several times “why don’t you leave Portugal?” I always answer “because I love it!”

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Eime

combines stencil, dripping and realism to depict works showcasing strange characters, whose gaze is often enigmatic. He builds different hues and shades that compose these many portraits, appealing to a more manual art, in which sprays aren’t the only ones dominating. It’s not a coincidence that everything he does on the street or in the gallery is slightly dramatic, having a clear connection to scenography and theatre.

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Como artista de stencil tento acompanhar sempre os trabalhos de uma mão cheia de artistas da mesma área porque, apesar de poucos, anda uma boa vaga a surgir. O Vhils e o C215 são os que à mais tempo acompanho, principalmente pelo lado inovador e sempre surpreendente em cada trabalho. Fora stencil o que não falta é gente optima para seguir mas não menciono nomes.

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Os meus artistas de influência são Belin, Smug, Case, Chuck Close e Banksy.

Ca rn ei ro

A produção artística de Fábio Carneiro iniciou-se há cerca de dez anos, facto notável por actualmente ter apenas vinte e cinco anos. A sua formação em pintura iniciou-se em 2003 no atelier do artista José Silva em Vila Nova de Gaia. A qualidade do seu trabalho é devida não só ao seu talento inato mas também à sua capacidade de aprendizagem contínua. Inicialmente os seus trabalhos eram efectuados recorrendo ao spray, seguindo as técnicas básicas do graffiti. Actualmente, Fábio Carneiro tem procurado a criação artística recorrendo ao spray, de forma a adquirir valências que o tornem um artista mais polivalente, capaz de produzir trabalhos numa técnica pictórica mais clássica e contemporânea. Fábio Carneiro é representado pela Galeria Nuno Sacramento Arte Contemporânea desde 2013.

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Deixem de vandalizar, respeitem-se e brindem-nos com Arte

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RUA é um colectivo de artistas multidisciplinar proveniente do Porto, cujo processo criativo se desenrola através da pintura (graffiti), design gráfico, ilustração, música, instalação, ect. Criado em 2006, é actualmente constituído por 5 elementos [Alma, Draw, Oker, Fedor e Don’t Love] que, individual ou colectivamente, desenvolvem o seu trabalho através de intervenções primordialmente realizadas no espaço público urbano mas, também, em espaços exposição, residências artísticas e outros eventos e festivais em parceria com marcas ou promotores artísticos.

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wool

WOOL – The Urban Art Festival of Covilhã, sets out to use several walls in the city as a support for interventions of urban artists, with the aim of: – Bringing, for the first time, an event of such characteristics to an interior region of Portugal. – Waking up the interest of the community for culture and contemporary art, specifically, for urban art. – Providing a new aesthetic appearance to the intervened places. – Allowing the creation of an urban art route in the city. WOOL will have a regular event programme related to urban art. Each event will include the creation of a piece in the urban space. The public will be able to follow the process live. Apart from the

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intervention, the artists will also carry out parallel activities, such as workshops or talks, in order to promote direct contact between artists and citizens. Covilhã’s past is closely related to wool and its industry. The city was previously known for the transformation of this raw material in its numerous factories. Apart from paying homage to that past, with this festival we want Covilhã to become an urban art centre at a national level. The name of the Festival is a pun between the word WOOL and its near-homophone WALL. WOOL is an initiative of the firm Formas Efémeras, in collaboration with Covilhã Town Hall and financed by the Direcção-Geral das Artes. Its organisation is run by two native-born of Covilhã and one adopted: Pedro Seixo Rodrigues, Lara Seixo Rodrigues and Elisabet Carceller.


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APOIO À A GAU - Galeria de Arte Urbana - está agora mais perto de todos. Partimos de 7 painéis instalados na Calçada da Glória | Largo da Oliveirinha, para muros e fachadas, para camiões de recolha de resíduos e vidrões que se podem descobrir por toda a cidade. E do nosso blog http://gau-lisboa.blogspot.com/, partimos para o site www.galeriaurbana.com.pt e, finalmente, chegámos às redes sociais. Enviem-nos imagens de graffiti e street art que encontrarem em Lisboa, façam comentários, informem-nos sobre os vossos projectos e sobre tudo o que possa estar a acontecer dentro deste universo. Se vocês gostam de arte urbana, nós também e muito!

Underdogs is a cultural platform based in Lisbon, Portugal that aims at creating space within the contemporary art scene for artists connected with the new languages of urban-inspired graphic and visual culture, fostering the establishment of partnerships and collaborative efforts between creators, cultural agents, exhibition venues and the city, contributing to establish a close relationship between these and the public. The Underdogs project rests on three complementary areas: a gallery; a public art programme; and the production of original and affordable artist editions.

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ARTE URBANA Criado em 2012, no ano em que o The Edge Group celebrou o seu 10º aniversário, o Edge Arts é um projeto cultural, sem fins lucrativos, destinado a promover a arte contemporânea, através da pluridisciplinaridade dos seus espaços. Focado na aposta nas novas gerações de artistas portugueses e na criação de programas baseados na inovação, criatividade, sustentabilidade e empreendedorismo, o Edge Arts organiza exposições, conferências, concertos e outras iniciativas, que pretendem divulgar a arte contemporânea junto de públicos que habitualmente não visitam equipamentos culturais e atrair novos públicos (nacionais e estrangeiros) de diferentes áreas de negócio pelo envolvimento de opinion leaders do ramo no seu programa de atividades. MISSÃO Apostar na arte e na cultura nacional Apoiar artistas emergentes Promover debates e novas ideias culturais Desenvolver projetos únicos, originais e criativos Integração em projetos europeus

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NOTES / NOTAS

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