CENTRO EDUCACIONAL DE ARTE E CULTURA

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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO IARA ALVES DE OLIVEIRA | 11142101179

CENTRO EDUCACIONAL DE ARTE E CULTURA DESENVOLVIMENTO E INTEGRAÇÃO ATRAVÉS DA ARTE



IARA ALVES DE OLIVEIRA | 11142101179 CENTRO EDUCACIONAL DE ARTE E CULTURA- DESENVOLVIMENTO E INTEGRAÇÃO ATRAVÉS DA ARTE Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Mogi das Cruzes como parte dos requisitos para avaliação da disciplina de TCC II

Aprovado em: ____ de _______________ de 2019

BANCA EXAMINADORA ____________________________________

Profº Orientador Arquiteta Marcilene Santos Iervolino Universidade de Mogi das Cruzes

____________________________________ Profº Convidado Arquiteto Universidade de Mogi das Cruzes

____________________________________ Arquiteto Convidado



Dedico este trabalho primeiramente a Deus, por nunca ter me deixado desistir dos meus sonhos, e aos meus pais, que foram fundamentais não só para a minha existência, mas também pelo regimento de minha vida. Sendo grandes exemplos de caráter, dedico também à todos os envolvidos que me ajudaram de alguma forma, sempre me apoiando,ajudaram a chegar até aqui.



AGRADECIMENTOS Quero agradecer a Deus por ter guiado meus passos até aqui, por ter me feito mais forte durante este tempo de aprendizado. Sei que a vida é uma escola disposta a ensinar aqueles que se dispõe a aprender; por isso quero agradecer com muito carinho e consideração a todos que fizeram parte desta etapa tão importante na minha vida, em especial cada um de meus professores que contribuíram de uma maneira significante e grandiosa com a minha formação, particularmente ao meu orientador Paulo Pinhal que muito colaborou para o desenvolvimento deste trabalho. Agradeço especialmente à minha família que compreenderam a minha ausência e me apoiaram para que eu conseguisse completar esta jornada. Ao meu namorado Vinicius Reis, que sempre me ajudou e me incentivou para que eu não desistisse do meu sonho, á todos os que foram envolvidos diretamente ou indiretamente nessa fase da minha vida o meu mais sincero agradecimento. À vocês, muito obrigada e muita gratidão.



“ Não é à toa que a arquitetura torna-se exuberante

quando projeta obras ligadas à esfera cultura. O caráter monumental diz que a própria beleza é um discurso ligado à Cultura como posse. Um Centro Cultural feio seria uma contradição. Tudo isso leva a apontar para a supremacia do caráter formal dos prédios que proliferam com essa denominação sobre a sua própria razão de existir.”



RESUMO Este trabalho final de Graduação consiste na elaboração do projeto de um Centro Educacional de Arte Livre localizada na cidade de Suzano, SP. O equipamento tem como objetivo oferecer a estrutura necessária e específica para que os alunos das escolas regulares da cidade passam estudar arte. Também tem como objetivo proporcionar um local de contato onde esses “alunos artistas” das diversas regiões do município e seus expectadores possam trocar informações e expor a sua arte. A escola visa atender alunos das escolas públicas e privadas que demonstrarem interesse em se especializar em alguma diversas linguagens artísticas oferecidas, que serão Artes Visuais, Teatro, Dança, Música e Arte circense entre outros. Através de espaço e equipamentos especializados os alunos das escolas do ensino fundamental e médio poderão, além de evoluir em suas optidões, obter uma educação que o complete como indivíduo e na sociedade. Inicialmente a escola terá capacidade para 3.000 matrículas, divididas em turnos de tarde e de manhã, com capacidade de 500 alunos por turno, que terão aulas de 2 a 3 vezes por semana. Palavras-chaves: Centro Educacional - Escola de ArtesEducação - Arte Livre.



LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1

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LISTA DE ABRIATURAS E SIGLAS ABNT – Associação Brasileiras de Normas e Técnicas

PROF. – Professor (a)

ART. – Artigo

QUANT. – Quantidade

AV – Avenida

RESID. – Residencial

CEIC – Centro de Educação Infantil

SERV. – Serviços

COMERC. – Comercial

SUBUTI. – Subutilizados

LEED - Leadership in Energy and Environmental Design

ZDU – Zona de Dinamização Urbana

NBR – Norma Brasileira



SUMÁRIO

1. 2. 3.

INTRODUÇÃO.............................................................19

OBJETIVO..................................................................22

PROBLEMATIZAÇÃO........................................26 E JUSTIFICATIVA

4. 5.

FUNDAMENTAÇÃO DO TEMA..................29

ESTUDO DE CASO...............................................40

6.

VISITA TÉCNICA......................................................57

7. 8.

OBJETO DE ESTUDO.........................................72

CONCEITUAÇÃO DO ....................................... 77 PROJETO

9. 10. 11. 12.

PROJETO ....................................................................102 VOLUMETRIA.................................................104

. CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................115 . REFERêNCIAS...................................................119





1. INTRODUÇÃO A cidade de Suzano conta com projetos de Arte-Educação que mostram resultados positivos na vida dos alunos e de suas famílias, o equipamento proposto visa possibiloitar aos jovens e crianças da cidade enriquecer seus conhecimentos, se aprofundar e interagir com a arte e com a sociedade.

A arte foi, é e sempre será a expressão maior das origens e da história de um povo. Através de obras de arte de grandes mestres, de origens diversas em diferentes épocas, tomamos conhecimento da evolução de cada povo, bem como de sua cultura, costumes, religiões e também de sua política, constantemente retratadas em obras, como um legado deixado para as gerações futuras

Através da Arquitetura tentaremos proporcionar ao aluno uma escola de arte que transporte-o a um universo diferente, onde ele possa realizar através da arte todos os seus sonhos e liberar sua imaginação.

Infelizmente em países em desenvolvimento, como o Brasil, com tantos problemas economicos, sociais, estruturais, questões culturais acabam ficando em segundo plano. A Arte, entre outros fatores acabam sendo considerados um luxo onde poucos na sociedade têm acesso, tanto na sua apreciação quanto na produção.

Buscamos como resultado um espaço que incentive a imaginação, transporte o aluno para um mundo de fantasia e possibilite a criação artística, e tão importante quanto facilite a interação entre todos os alunos das diversas linguagens artísticas.

É papel de todos a busca não somente do essencial á sobrevivencia, o ser humano diferente dos animais necessita de lazer, de cultura, interação e cabe a cada um possibilitar uma sociedade futura com mais educação. O presente projeto deste Trabalho Final de Graduação objetiva possibilitar uma forma de esducação mais completa aos jovens e crianças através do ensino da arte. E despertar uma realidade diferente que hoje só é acessível a uma minoria privilegiada.

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2.1 OBJETIVOS GERAIS

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

O objetivo deste trabalho é a implantação de um Centro Educacional de Arte Livre de forma a suprir as necessidades da população da cidade de Suzano- Sp, e de outras regiões próxima do local, trabalhando para que esses alunos possam aprender e vivencias a cultura e a arte de forma dinâmica e social.

Os objetivos específicos é criar espaços de convivência para atividades culturais e artísticas; Proporcionar a cidade o acesso gratuito de atividades culturais integradas á arte, lazer e educação em um único espaço; Suprir a carência de infraestrutura cultural da área; Incentivar as pessoas pelo interesse á arte; Promover atividades educacionais e de entretenimento para as diversas faixa etárias; Promover áreas de exposições interna e externas; Disseminar, promover e valorizar a formação em arte, cultura e educação como instrumentos para o fortalecimento da cidadania; Proporcionar aos usuários experiências sinestésicas durante os espaços.

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3. PROBLEMATIZAÇÃO E JUSTIFICAFIVA apoiando os equipamentos existentes na cidade e região, onde se concentra um grande contingente de artistas sem espaço para se expressarem e praticar seus talentos. Assim, a cidade conciliará todos os equipamentos existentes, trazendo espaços para todos os meios culturais serem apreciados.

Uma reportagem do Diário de Suzano, chamou muita atenção, em busca de informações sobre a cidade de Suzano, a reportagem do início de janeiro de 2015, informa que na região central da cidade, possui 7 imóveis abandonados, alguns desocupados, outros pararam durante fase de construção, outros tiveram fechamento por falência, indenpendente do motivo, esses imóveis abandonados inseridos em uma área nobre da cidade, o centro, degradam a cidade, se torna um obstáculo para um desenvolvimento da região cntral do município. Segundo uma reportagem da Revista Veja, março de 2016, onde os Arquitetos nCarlos Leite e Bernardo Chezzi afirmam que “Cidades eficientes são as que permitem requalificar as áreas centrais”, tornando a cidade mais eficiente e humana, foram as bases das pesquisas em busca de desenvolver o presente projeto. A busca de uma área na região central do município, onde será desenvolvido o projeto tem como o objetivo, dar qualidade e desenvolvimento para a cidade, tornando-a eficiente e mais humana. Com isso a inserção de um centro de artes na cidade de Suzano se torna uma solução á busca por novos recursos culturais,

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4.1 DEFINIÇÃO DO TEMA “... ao produzir objetos e suscitar certos estados psíquicos no receptor, não esgota absolutamente o seu sentido nessas operações. Estas decorrem de um processo totalizante que as condicionam: o que nos leva a sondar o ser da arte enquanto modo específico de os homens entrarem em relação com o universo e consigo mesmos. [...]Nesse sentido, qualquer atividade humana, desde que conduzida regulamente a um fim, pode chamar-se artística.

Definir o que é arte se tornou uma condição difícil e muito questionada pela maioria dos teóricos e críticos da área. Inúmeros tratados de estética procuram discorrer sobre este conceito, entretanto, quando este se mostra claro e definitivo, automaticamente, gera noções divergentes, contraditórias e exclusivas, invalidando uma única soluação (COLI, 1995).

A arte, então, é perceber o mundo pelos sentidos, onde a audição indentifica atributos físicos do som, melodia e ritmo, a percepção é afetada pelos estímulos visuais e o tato é provocado pela textura. No entanto, estes sentidos provocados não só atraem sensorialmente o ser humano, mas também transmitem mensagens carregadas de emoções, histórias, experiências e cultura (CARVALHO,2016). Assim, o objetivo da arte é o estranhamento, que faz com que dificulte e faça durar o processo perceptivo, a fim de gerar reflexões distintas em cada indivíduo receptor (CARAMELLA,1998).

As definições que hoje existem estão geralmente ligadas a “objetos consagrados pelo tempo, e que se destinam a provocar sentimentos vários e, entre estes, um difícil de precisar: o sentimento do belo “ (BOSI, 1986). No entanto, é evidente que esta descrição contrapõe vários aspectos importantesda arte, seja ela material ou imaterial. Assim, neste trabalho, definições não são relevantes. O importante é perceber as reverberações da arte, já que esta tem representado, desde a pré-história, uma atividade fundamental do ser humano. Com isso, deve-se superar as classificações das “belas-artes”, as quais limitam a diversidade de linguagens que a arte pode assumir. É preciso simplesmente constatar a complexidade do objeto artístico e a relação espectador-obra (COLI, 1995). Desta forma, segundo BOSI, a arte pode ser encontrada em toda atividade que:

Enfim, toda atividade artística possui seu próprio vocabulário com códigos que, ao serem, manipulados, criam sentidos e comunicam ideias. E, desta expressão enquanto forma, surgem as diversas linguagens artísticas, como a dança, música, teatro e artes visuais. Cada uma com a sua materialidade e técnica que, ao serem usadas, propiciam o ato criativo (CARVALHO, 2016).

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Desta forma, a arte através das cores, linhas, formas, sons e movimentos, os quais estimulam a mente com essa alimentação estética, sonora, visual e interpretativa, constrói um conhecimento criativo, formando indivíduos não só aptos a realizarem suas criações artísticas, mas cidadãos que se expressam de forma própria, criando senso crítico para sua compreensão de mundo e de sua própria condição humana e social (RAFFA, 2008). Portanto, assim como mostra no esquema abaixo, a arte vem como atividade humana criativa que estimula a consciência através das linguagens, as quais possuem em comum a expressão enquanto forma, utilizando de percepções sensoriais como ponte entre artista e receptor.

Além dessas linguagens, a arte está sempre em transformação e, com o tempo, passa a adquirir outras formas de expressão, a medida em que a sociedade modifica seus costumes, modos de vida e crenças. Desta forma, na contemporaneidade, ela começa a invadir a própria cidade, através de hip-hop, grafite e instalações urbanas, e os meios tecnológicos, através de vídeos interativos, música digital, videoarte, design de games e aplicativos digitais, ampliando a percepção sobre o objeto artístico e expandindo os campos da arte. Esses novos territórios modificaram a criação artística e a relação entre o público e a obra de arte, pois além dos materiais tradicionais, os artistas possuem o apoio de computadores, tecnologias em 3D e softwares avançados. (CARVALHO,2016).

Existem várias classificações da arte, as quais são desenvolvidas geralmente com muita restrição ou com grandes generações. Segundo Ivete Raffa (2008), a qual tenta intermediar estas relações, pode-se destacar as linguagens da arte em 4 grandes grupos:

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Figura 1 – Cidade Carcassone- França

4.2 HISTÓRIA DO TEMA: MUNDO A arquitetura surge relacionada á ideia de abrigo, como algo a ser construído para promover a segurança de um lugar ou de uma sociedade, e as construções primitivas são relatadas na história como esse tipo de construção. Segundo Daniele Canedo (V Enecult, 2009), com a evolução dos povos, as construções arquitetônicas foram mudando, surgindo diversos tipos de configurações. Uma delas foi a introdução de muralhas nenvolvendo as cidades, trazendo proteção e previnindo-se das ameaças externas, mas sempre pensando nos espaços públicos, pois havia uma necessidade da junção de pessoas que se reuniam nesses espaços, promovendo o desenvolvimento cultural, de atividades e de lazer.

Fonte Disponível em: https://arqueolugares.blogspat.com.br/201 3/02/carcassone-mediecal-francia.html. Acesso em 05/06

Durante séculos, esses espaços passaram por inúmeras transformações, abrindo a cada momento as necessidades espaciais e funcionais voltadas naquele tempo. Assim mais tarde esses espaços vierm a suprir a necessidade do homem contemporâneo, decorrente do processo de globalização. Aos poucos a arquitetura das cidades foram sendo criadas com seus espaços e edificações voltadas tanto para a produção como para difusão e democatrização da arte, cultura e lazer. Dessa maneira pode-se relacioonar inúmeros exemplos de espaços que vieram atender ás expéctativas do seu tempo, como as feiras medievais, onde os eventos aconteciam a céu aberto, encontrava-se exposições, encenações e vendas de mercadorias. contra a enjeição. A esses hospitais foram incorporados nos muros e janelas a roda dos expostos, local onde as crianças eram abandonadas. (MARCILIO, 1998).

“A arquitetura sempre esteve aliada com a cultura em seu processo de evolução humana, através de suas crenças, necessidades e ideias.” (SANTOS, 19888, P.26)

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Figura 2– Pintura feira medieval

Os princípios desses edifíciospúblicos, sociais, comerciais, administrativo e religiosos, eram construídos no entorno da praça, pois era o local onde todo mundo passava ou frequentava. Figura 3– Pintura Ágora de Atenas

Fonte: Disponível em: https://arautosfortaleza.blogspot.com.br/2 016/07/o-papagaio-que-sabia-dizer-avemaria.html. Acesso em 05/2019

Segundo a Tese de Antônio C. Xavier de Oliveira (2007), a arte grega romana, foi o maior estudo da arquitetura, pois foi a partir dela que enncontramos um dos primeiros espaços culturais, os gregos e romanos foram responsáveis pelo desenvolvimento de espaços voltados para manifestações e convivência da cidadania. Esses espaços eram chamados de Ágoras, sendo uma grande praça a céu aberto utilizada para funções públicas, onde as pessoas se encontravam para atividades como festivais, desfiles, eleições, assembleia, competições, apresentação de peças, onde se discutia assuntos ligados a vida cultural, social e política das cidades.

Fonte: http://www.culturamis.com/Acesso em 05/2019

Ainda de acordo com ntônio C. Xavier começam também a surgir construções dos templos em reverencia aos deuses da metodologia que inspiravam as artes, dando origem aos primeiro mudeus e galerias de arte. Os romanos porém, construíram o fomoso Coliseu, um espaço que era destinado a diversos tipos de apresentações, jogos, espetáculos, entre outros eventos culturais.

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Poderia abrigar, estima-se entre 50 mil e 80 mil espectadores, com uma audiência média de cerca de 60 mil pessoas. A arena era como um grande palco, e se chama arena, que em italiano significa areia, porque era jogada areia sob a estrutura de madeira para esconder as imperfeições.

Segundo Ramos (2007), há indícios que a origem dos espaços culturais pode estar na Antiguidade Clássica, em um complexo cultural como a Biblioteca de Alexandria. A biblioteca era composta por palácios reias, onde abrigavam variados tipos de documentos com o objetivo de preservar o saber existente na Grécia Antiga, abordando os campos da religião, mitodologia, filosofia, medicina, dentre outros. Funcionava como um local de estudo e de culto ás divindades e armazenava estátuas, obras de arte, instrumentos cirúrgicos e astronômicos; ela possuía também um anfiteatro, um observatório, salas de trabalho, refeitório, jardim botânico e zoológico, o que a caracterizaria como a mais nítido e antigo Centro Cultural.

Figura 4– Coliseu

Junto a biblioteca de Alexandria existia também o Museu de Alexandria, sobre o qual foram deixados maiores relatos, que funcionava como um institudo de pesquisa.

Fonte: Disponivel em: http://www.culturamis.com/. Acesso em 05/2019

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4.3 HISTÓRIA DO TEMA: BRASIL

Figura 5 Pintura do interior da biblioteca de Alexandria

Segundo a revista Especializada On-line IPOG (Julho/2013), a autora Renata Neves em seu artigo Centro Cultural: A Cultura á promoção da Arquitetura, descreve que os contros culturais Ingleses surgiram no século XIX, e eram dominados como centros de artes, mas foi somente no final de 1950, na França, que surgiram as ações culturais. Os primeiros espaços culturais serviam como epaços de lazer para os operários franceses, para melhorar a relação entre as pessoas no espaço de trabalho, com espaços de centros sociais, quadras esportivas e áreas de convivência. Um dos centros culturais mais famosos da França é o Centro Cultural Georges Pompidou, Renata Neves ainda diz que o país atraiu ainda mais olhares de todo o mundo após a criação e divulgação desse centro.

Tendo sido a responsável pela propagação de um novo conceito de centro cultural, concretizado no George Pompidou, atribuído á suagrandiosidade física e à qualidade das ações ali realizadas.” (Revista Especialize On-Line IPOG-Goiânia- 5ºEd-Julho/2013)

Fonte: http://armacaodepera.blogpot.com.br/2010/07/apaci dade-conhecida-desde-o-incendio-da.html. Acesso em 05/2019

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Também de acordo com a autora Renata Neves, na revista Especialize On-line IPOG, o Brasil começou a se interessar por centros culturais na década de 1960, mas somente com a criação do Centro Cultural São Paulo e do Jabaquara, na cidade de São Paulo, que efetivou-se o uso de espaços culturais, isso por colta dos anos 80.

Figura 6 Centro Cultural Georges Pompidou

Segundo o site Governo do Brasil, hoje há aproximadamente 2.500 centros culturais no Brasil, entre museus, teatros e bibliotecas, que mantêm acervos e exposições. Com eles o cidadão entra em contato com diversas manifestações artísticas e pode desenvolver um olhar mais crítico sobre a cultura e outros aspectos de seu cotidiano. Na economia, é crescente o contingente de recursos gerados no país e nos Estados que apresenta esse setor cultural. Segundo dados obtidos pelo Ministério da Cultura no Brasil, desde 1988 os investimentos em cultura movimentaram cerca de 1% no PIB brasileiro, o que correspondiam cerca de 6,5 billhões de reais. O mesmo relatório mostrou que para cada milhão de reais gastos em cultura, são gerados 160 postos de trabalho diretos ou indiretos. Os dados extraídos da página do MINC demonstra ainda que no ano 2000 através da lei Federal de Incentivo a Cultura nacional, como o PRONAC- Programa Nacional de Apoio à Cultura, e da lei do Áudio Visual que incentiva investimentos a produção e co-produção de R$ 1.238.040.127,68, em todo o país por projetos culturais.

Fonte: http://br.pinterest.com/pin/512777107547269836/ip =true. Acesso em 05/2019

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Figura 7– Centro Cultural Jabaquara - SP

Figura 8– Centro Cultural São Paulo- SP

Fonte - htpp://blog.arqtto.com.br/guia-de-arquitetura-moderna-de-saopaulo/. Acesso em 05/2019

Fonte - htpp://www.centrocultural.sp.gov.br/. Acesso em 05/2019

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5.1 PRAÇA DAS ARTES Figura 9– Fachada externa

AUTOR: Brasil Arquitetura

ANO: Dez/2012

LOCAL: São Paulo/SP – Brasil

ÁREA: 28.461,63m²

STATUS: Construido parcialmente Descrição geral do projeto: Edifício anexo ao Teatro Municipal de São Paulo para concentrar todas as atividades de diversos grupos artísticos e culturais ligados ao teatro: osquestras sinfônica municipal e experimental de repertório, corais lírico e paulistano, balé da cidade, escolas de música e de dança, centro de documentação artística, museu do teatro municipal, administração, salas de recitais, áreas de convivência e estacionamento. Conceito: Ser peculiaridades do lugar.

condicionado

Público Alvo: membros das desenvolvidas e o público em geral.

Fonte – Archdaily.com Figura 10– Circulação

pela

atividades

Contexto do local de implantação: se insere como objetivo de requalificar o centro de São Paulo, para isto foi fruto da desapropriação de 10 imóveis, a edificação se espalha em várias direções e ocupa o terreno no espaço proposto, entre as construções pré-existentes. Fonte – Archdaily.com

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Figura 12 Implantação

JUSTIFICATIVA DE ESCOLHA: circulação que conecta o entorno, materialidade e a setorização.

Figura 11– Setorização

Fonte – Archdaily.com

Figura 13 Planta Térreo

Fonte – Archdaily.com Fonte – Archdaily.com

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Figura 14 Planta 1º Pavimento

Figura 15 Planta 2º Pavimento

Fonte – Archdaily.com

Fonte – Archdaily.com Figura 16 Planta 3º Pavimento

Fonte – Archdaily.com

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CONCEITO: A praça d Artes é um conjunto voltado as artes como a dança, a música e exposições. O partido do projeto tinha o intuito de responder à um programa que possui diversos novos usos relacionados a essas artes. O objetivo era transformar o espaço fisíco criando espaços de convivência levando em consideração a história e a geografia do local. (VITRUVIUS, 2013). Esse equipamento cultural em São Paulo, desempenha um papel fundamental na requalificação urbana do local inserido. (ARCHDAILY, 2013).

SETORIZAÇÃO E FLUXOS: O programa do complexo é distribuido em três grandes blocos ligados por passarelas e blocos menores. O edifício possui pé direito livre fazendo com que no térreo tenha uma circulação livre com três acessos públicos em ruas distintas interligando a região. O antigo Conservatório Dramático e Musical foi restaurado e atribuido um novo uso de galeria de exposições temporárias (VITRUVIUS, 2013). MATERIALIDADE: O material principal desse projeto é o concreto. Foi utilizado concreto aparente pigmentado na cor ocre para o edifício dialogar com a vizinhanças e com os edifícios restaurados (VITRUVIUS, 2013). Foi utilizado grandes aberturas com vidro para proporcionar uma conexão com o entrono além da entrada de iluminação natural.

IMPLANTAÇÃO: A implantação do projeto teve como premissa a preservação dos edificios históricos: Conservatório Dramático e Musical e a fachada do Cine Cairo, que eram lotes que se conectavam no interior da quadra. Foi feita uma interligação entre três ruas distintas sendo elas: Avenida São João, Vale do Anhangabaú e Rua Conselheiro Crispiano.

ESTRUTURA: A estrutura da edificação se dá por meio de paredes de concretos estruturais que se apoiam nas laterais do terreno. Para suprir a distribuição do programa feita pelos Arquitetos, que tinha como objetivo um grande vão no térreo para circulação, foi criada uma grelha de pilares de concreto que conseguia aproveitar os muros de contenção e as fundamentações vizinhas para sustentação. No piso foi utilizado uma laje flutuante concretada sobre amortecedores o que evita a transmissão de ruídos entre as salas (SCHNEIDER, 2013).

PROGRAMA: O programa do edifício da Praça das Artes atende à demanda do ensino de música e dança, além de ter um grande espaço de convivência. É um espaço destinado a Orquestras Sinfônica Municipal e Experimental de Repertório, Corais Lírico e Paulistano, Balé da Cidade, Escolas de Músicas e de Dança e Centro de Documentação Artística. (VITRUVIUS, 2013). Ademais, o local comporta áreas para exposições, salas recitais, administração, restaurantes, cafés e estacionamento.

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5.2 CENTRO DE ARTES HARDESTY- SELSER SCHAEFER ARCHITECTS •

AUTOR: Selser Schaefer Architects

ANO: 2012

LOCAL: Tulsa, Estados Unidos

ÁREA: 43.000.0m²

STATUS: Construido

Figura 18 Planta 3º Pavimento

Figura 17 Planta 1º, 2º Pavimento

Fonte – Archdaily.com

Fonte – Archdaily.com

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JUSTIFICATIVA DE ESCOLHA: brise utilizado na fachada, conexão com o entorno, estrutura metálica aparente e a materialidade.

IMPLANTAÇÃO: O edifício está instalado no centro da quadra onde, em seus recuos laterais, foi feito um paisagismo que determinasse a circulação dos usuários. A utilização de áreas verdes está muito presente, foi definida uma grande área permeável para exposições e apresentações ao ar livre e todo design do edifício foi pensado para envolver a comunidade (ARCHDAILY, 2015).

Figura 19 Fotos Centro de Artes Hardesty

PROGRAMA: Um centro de instrução para jovens desfavorecidos exploram arte e cultura, este centro oferece salas de aula comunitárias, além de um laboratório de fotografia, sala de pintura e laboratório de informática. Também possui um telhado verde, além de duas áreas de praças ao ar livre para festas e workshops. Um pátio de grama ao ar livre é usado para eventos, aulas e exposições de arte (SELSER SCHAEFER ARCHITECTS, 2012). Fonte – Archdaily.com

SETORIZAÇÃO E FLUXOS: O térreo se conecta com o entorno através de fachadas de vidro móveis, que permitem que os pedestres participem da atividade nos espaços de exibição, nesse espaço se encontra uma galeria com exposições temporárias. No lado externo dessa galeria é possivel encontrar uma área verde ao ar livre onde acontecem apresentações e exposições. No último andar do edifício está inserido um terraço jardim destinado a aulas de pintura e pontos visuais para aula de fotografia (SELSER SCHAEFER ARCHITECTS, 2012).

CONCEITO: O objetivo principal do centro é atrais a população para as artes. O edifício foi pensado para favorecer o processo criativo. O projeto se ajustou a um distrito histórico mantendo uma estética que transmitisse arte à comunidade. Os materiais honesto, tão predominantes no distrito de artes de Brandy, impulsionaram o conceito dos arquitetos. Os componetes educacionais do edifício são encobertos com um brise de aço perfurado desgastado o que atrai a comunidade para os processos criativos que ocorrem no interior (ARCHDAILY, 2015).

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MATERIALIDADE: O centro de Artes Hardesty aplica o uso de materiais básicos, Painéis de metal perfurado, Vidros extensos e paredes de concreto exposto que demonstram a característica local de estilo industrial. (SELSER SCHAEFER ARCHITECTS, 2012). ESTRUTURA: A estrutura do edifício é feira através de pilares metálicos que ficam aparentes nos andares, e proporcionam uma fachada e pavimentos livres. Sua fachada é coberta com panos de vidro sustentadas por perfis metálicos. É utilizado também grandes pilares de concreto no centro do edifício que compõe o design arquitetônico (ARCHDAILY, 2015).

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5.3 SESC 24 DE MAIO – PAULO MENDES DA ROCHA E MMBB ARQUITETOS •

AUTOR: Paulo Mendes da Rocha e MMBB Arquitetos

ANO: 2017

LOCAL: R. 24 de Maio, 109- São Paulo - SP

ÁREA: 27.865.0m²

STATUS: Construido

Figura 20 Fachada

Fonte – Archdaily.com

Figura 22 Planta 2º, 3º Subsolo

Figura 21 Implantação

Fonte – Archdaily.com

Fonte – Archdaily.com

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Figura 23 Planta térreo

Fonte – Archdaily.com

Figura 24 Planta tipo

JUSTIFICATIVA DE ESCOLHA: Praça aberta no térreo, distribuição do programa, rampa que conecta todos os andares e a materialidade.

CONCEITO: O projeto tem como partido contribuir com a recuperação da área central da cidade de São Paulo que se encontra degradada para obter a transformação do lugar trazendo um marco para a região com a “Praça do SESC” com uma circulação livre conectando o entorno e a população (ARCHDAILY, 2018). O edifício foi elaborado sobre um edifício abandonado onde foi reformulada totalmente a parte interna dessa construção trazendo novos usos e circulação. Aa proposta dos arquitetos era trazer um contato entre o edifício, o tráfego e permanecia livre (GRUNOW, 2017).

Fonte – Archdaily.com

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MATERIALIDADE: O material utilizado nesse projeto foi o concreto, vidro e estrutura metálica. O edifício é elaborado em sua maioria com concreto aparente com alguns pontos de estrutura metálica, principalmente nas fachadas. A fachada é revestida com panos de vidro que permite uma conexão entre interior e exterior (archidaily, 2018).

IMPLANTAÇÃO: O edifício está inserido no centro da cidade, uma região bastante adensada, e não possui relação a rua, porém os arquitetos propuseram uma praça aberta localizada no térreo onde é possível atravessar o edifício possibilitantdo uma circulação livre e conexão com seu entorno. Essa forma qur foi projetado o edifício possibilitou um convite ao pedestre onde ele é atraído a entrar e prosseguir seu caminho por dentro do edifício.

ESTRUTURA: A malha estrutural do edifício existente foi mantida apesar de densa e irregular. Além disso, foi construída uma nova estrutura para suportar a piscina instalada no topo do edifício onde é apoiada em 4 pilares de concreto circulares que atravessam todo o edifício.

PROGRAMA: O programa do edifício foi elaborado com o intuito de trazer os serviços do Sesc para a região proposta. O local conta com piscina, salas de dança, esportes, oficinas, áreas para exposição, biblioteca, restaurante, teatro, administração, além de uma grande área de cisculação e convivência, o interessante foi que o projeto conseguiu atender a demanda do cliente trazendo todos os ambientes desejados em um prédio que já era existente (GRUNOW, 2017).

Figura 25 Área interna

SETORIZAÇÃO E FLUXOS: Os andares da edificação possuem usos variáveis onde cada patamar abriga um ambiente do programa, setorizando, assim por tema. A circulação do edifício é feita principalmente por uma rampa que acessa todos os pavimentos do edifício obtendo um fluco linear e contínuo. O usuário que opta circular por essa rampa ao invés do elevador, é surpreendido a cada andar já que possuem usos diferentes onde o percurso se torna uma atração à parte (GRUNOW, 2017). Fonte – Archdaily.com

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5.4 COMPLEXO CULTURAL LUZ •

AUTOR: HERZOG & de Meuron

LOCAL: São Paulo/SP- Brasil

ANO: 2009

ÁREA: 85.055m²

Figura 26– Imagem aérea

Descrição geral do Projeto: integra escola de artes e centro de espetáculos, a fim de reunir dança e música, estudantes e profissionais, artistas e espectadores, produção e ensaio, com os seguintes equipamentos: áreas públicas, instalações privativas para as atividades da São Paulo Companhia de Dança e da EMESP- Tom Jobim, teatro para dança e Ópera, com capacidade para 1.750 assentos, sala de Recitais, com até 500 assentos, e teatro Experimental,com capacidade para até 400 assentos.

Fonte – Archdaily.com Figura 27– Área externa

Conceito: através de uma éspecie de parque tropical habitável, anseia em criar um grande centro público, composto por diferentes programas, permitindo a visibilidade entre as diversas atividades e a interação entre as pessoas. Público alvo: membros das desenvolvidas e público em geral.

atividades

Contexto do local de implantação: Consolidará o circuiro de equipamentos culturais na área central de São Paulo, pois foi elaborado com base nas diretrizes da operação urbana centro para regeneração da região da Luz, umas das áreas mais degradadas da cidade.

Fonte – Archdaily.com

52


-Permeabilidade; -Integração com outros equipamentos através da vegetação; -Inserção da vegetação dentro do edifício;

-Passarelas; Figura 28– Área externa

Figura 29– Área externa

Fonte – Archdaily.com

Fonte – Archdaily.com

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5.5 CITE DES ARTS ET LA CULTURE •

AUTOR: Kengo Kuma & Associetes

LOCAL: Besançon, França

ANO: 2013

ÁREA:11389,0M²

STATUS: Construido

Figura 31– Fachada Cite des Arts la Culture

Descrição geral do projeto: O objetivo deste capítulo é apresentar estes estudos de caso, que têm como base de seus projetos o conceito sustentável. O estudo busca identificar a partir de critérios de sustentabilidade, voltados para a construção civil, os pontos relevantes da concepção das propostas, que poderão contribuir para o desenvolvimento deste trabalho. Os itens a serem analisados com base nos estudos realizados, são pontos importantes de serem considerados do ponto de vista do projeto de interiores sustentáveis. Serão verificados os materiais construtivos e de acabamentos, os mobiliários, recursos hídricos e energéticos utilizados em cada estudo de caso apresentados, analisando os pontos fortes e fracos de cada projeto.

Fonte – Archdaily.com

Figura 32– Cite des Arts la Culture

Fonte – Archdaily.com

4954


5.4 TENEFRE CENTRE OF DRAMATIC ARTS

AUTOR: Gpy arquitectos

LOCAL: Tenerife, Espanha

ANO: 2011

ÁREA: 3.360M²

STATUS: Construido

Figura 33– Projeto Tenefre Centre of dramatic arts

Descrição geral do projeto e conceito: caracteriza-se como uma escola de artes dramáticas e apresenta-se à cidade como uma plataforma, como cenário urbano com a cidade e a paisagem como pano de fundo. O pátio coberto interno é concebido como uma caixa panorâmica que se abre em direção à cidade e afirma-se como o ponto de referência espacial do edifício, um lugar para relacionamentos e intercâmbios. O pátio funciona ao mesmo tempo como um auditório ao ar livre e como rotas de pedestres, compreendendo um sistema de rampas que relacionam os diferentes espaços cênicos do edifício. Todo o edifício pode ser transformado em um espaço para performances, um teatro público e aberto, com a plateia assistindo das rampas, das plataformas, que é qualquer momento pode ser transformados em atores e aspectadores. Público alvo: Estudantes da escola e pedestres, pois a própria escola se faz rua. Contexto do local de implantação: localiza-se em uma área bem inclinada e, por isso, se faz passagem para vencer os níveis do terreno.

Fonte – Archdaily.com

4955





6.1 CENTRO CULTURAL SÃO PAULO- EURICO PRADO LOPES E LUIZ TELLES

Figura 34– Vista da Avenida 23 Maio

FICHA TÉCNICA

ARQUITETOS: Eurico Prado Lopes e Luiz Telles

LOCAL: R. Vergueiro, 1000 – Paraíso – São Paulo

ANO: 1979

ÁREA: 46500.0M²

STATUS: Construido

O centro Cultural de São Paulo foi instalado em 1982, ano no qual acontecia a ditadura militar. Foram utilizados conceitos revolucionários com o intuito de elaborar um projeto aberto e que fosse uma continuação da rua onde os pedestres pudessem entrar no edifício livremente e ver o prédio funcionando (ARCHDAILY, 2017). Por ter sido elaborado como uma praça livre e transparente, o local permite uma liberdade para os usuários onde podem dançar, estudar, jogar, descansar, entre outros.

Fonte – Iara Oliveira março/19 Figura 35– Croqui dos arquitetos

Localizado entre a Avenida 23 de Maio e a Rua Vergueiro, 1000- Paraíso foi projetado pelos arquitetos Luiz Benedito de Castro Telles e Eurico Prado Lopes e colaboradores. O projeto é de 1975 e o período da obra se deu de 1978 à 1982. Tem área total de 300000 m² e área construída de 48000m².

Fonte – Pós-Brasilia: Rumos da Arquitetura Brasileira

5359


Figura 36– Vista interior

Por ocasião da desapropriação das áreas na região do Paraíso para construção do Metrô/SP nos anos 70, a área seria destinada a construção de um shopping center, hotéis, complexos de escritórios e uma biblioteca, o que foi cancelado pelo governo posterior, preservando apenas o programa da biblioteca. Os arquitetos Luiz Benedito de Castro Telles e Eurico Prado Lopes ganharam a concorr^^encia realizada em 1976 e trabalharam no programa de necessidades em conjunto com os bibliotecários, professores e o arquiteto Aron Cohen. A idéia era promover uma biblioteca que deixasse a vista os livros, ou seja, que “escancarasse” a informação ao público, que o leitor tivesse livre acesso ás obras literárias. Já no governo posterior, ficou decidido que a área era muito grande apenas para a biblioteca e resolveu-se instalar um centro cultural, nos moldes do Centro Pompidou-Paris-1977. Os arquitetos continuaram no projeto e continuaram com a premissa anterior de evitar a compartimentação, de buscar a facilidade de locomoção e encontro de atividades sem necessidade de comunicação visual.

Fonte – Vista interior – Estrutura mista foto: Iara

Essa obra foi inovadora, principalmente numa nova linguagem, enquadrada como pósmoderna. Segundo Maria Alice Junqueira Bastos no livro Pós-Brasília: Rumos de Arquitetura Brasileira, diz que “há uma despolitização da arquitetura: os arquitetos do Centro Cultural São Paulo não buscaram um desenho que, na dimensão da arte, fosse subversivo. Deixa de ser imperativo o discurso do grande espaço comunitário; da ausência de acabamentos; ou da concepção monumental que dignifica a população numa obra pública. Resta uma preocupação com o uso democrático da obra, dentro de uma conciência da heterogeneidade de público que se visava a atender”.

O prédio foi projetado respeitando a topologia do terreno, a idéia seria convidar o usuário para dentro do ediffício entre cheios e vazios.

A técnica construtiva é de estrutura mista de aço e concreto armado. O acabamento é a própria estrutura aparente, com fechamentos de vidro e cobertura acrílica.

5360


Figura 37– Vista interior

Figura 38– Vista interior Biblioteca

Fonte – Vista interior – Estrutura mista foto: Iara

Fonte – Vista interior – Estrutura mista foto: Iara

Figura 39– Cobertura

Tão importante ou mais que a concepção estrutural, ou mesmo o complicado desenho do centro Cultural é a tentativa de despertar sensações no frequentador do local tanto no programa de necessidades diversificado, como no caminhar da rua interna em diversos ambientes sem necessidade de comunicação visual. Em vista ao Centro Cultural São Paulo em novembro/2010 põde ser constatado o uso consolidado do espaço. Em pleno dia de semana o equipamento estava em pleno uso, seja por idosos a caminhar pelas dependências do CCSP, casais tomando café no restaurante, jovens estudantes a utilizar a biblioteca. O uso diverso de culturas, a própia arquitetura, a mudança de ambientes, provocam sensações diversas.

Fonte – Cobertura terraço jardim foto: Iara

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Figura 40– Circulação

Figura 42– CCSP – Biblioteca, vegetação central ao fundo

Fonte – Circulação foto: Iara

Fonte – Biblioteca foto: Iara

Figura 41– Escada- Terraço jardim para o Térreo

O programa do Centro Cultural São Paulo é dividido pelos três pisos princiais (entrada pela Biblioteca): 1- Seviços; 2-Piso Técnico, 3- Bibliotéca; 4- Vazio Central; 5-Rua de Distribuição; 6Pinacoteca. Figura 43– Corte CCSP

Fonte – Vista escada foto: Iara

Fonte –Livro Pós-Brasília: Rumos da Arquitetura Brasileira

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Figura 44–CCSP Piso Caio Glaco

Figura 46–CCSP Planta Tarsila do Amaral

Fonte –Livro Pós-Brasília: Rumos da Arquitetura Brasileira

Fonte –Livro Pós-Brasília: Rumos da Arquitetura Brasileira

Figura 45–CCSP Piso Flávio de Carvalho

Através da rua interna, há uma vegetação central junto ao restaurante. Também há acesso pela escada ao terraço jardim na parte superior. Há acesso também espaço de shows onde é possível ver o show bem perto do artista. Esse espaço é visível do lado externo através de uma caixa superior de vidro. Voltando a rua principal é possível acessar o segundo anexo onde estão o teatro, o cinema e a Web Rádio. Há ainda a parte de oficinas e cursos, discoteca, acervos de preservação;

A biblioteca é dividida em três áreas: Biblioteca Sergio Milliet, Biblioteca Alfredo Volpi e Biblioteca Louis Braille, além de Gibiteca, Sala de Leitura e Infanto Juvenil.

Fonte –Livro Pós-Brasília: Rumos da Arquitetura Brasileira

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Figura 47– Rua interna

Figura 48– Área externa

Fonte – Cidade de São Paulo Figura 49– Área externa Fonte – Circulação foto: Iara

O acesso é facilitado pela rede de transportes como diversas linhas de ônibus e a linha Norte-Sul (1) do Metrô, além de transporte individual, sem estacionamento no CCSP. O número estimado de frequentadores é de 2000 pessoas ao dia.

Fonte – Cidade de São Paulo

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6.1 SESC- BONFIM CAMPINAS

Em uma área construída de 17.548 m², a unidade conta com um edifício composto por subsolo, térreo e um pavimento.

FICHA TÉCNICA

No térreo está lozalizado o foyer e a administração da área de convivência, onde as pessoas passam por uma triagem até se dirigir a seu setor que nele destina. Ao entrar no local, se tem uma ampla visão do sistema construtivo em estrutura metálica e grandes rampas com acessibilidade fazem a conexão com outro pavimento onde se localiza as oficinas.

SESC BONFIM Campinas, São Paulo ANO DO PROJETO: 2001 ÁREA: 17.548 M² ARQUITETO: Eduardo Castro Mello

O projeto possui uma biblioteca pública e internet livre para os visitantes, onde não é necessário cadastro, sendo livre o acesso à todos.

Figura 50– Localização

O SESC oferece ao público uma estrutura completa para aproveitamento ao máximo da diversidade dos seus espaços e equipamentos, um edifício onde existe programações em diversos horários do dia.

Suas atrações são: Internet livre Cafeteria/ Café Comedoria Fonte – Google Maps

Espaço de leitura

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Bicicletário

Figura 51– Saguão na entrada

Central de atendimento Espaço de brincar interno e externo Fraldário Vestiário familiar Sala de Ginástica Ginásio poliesportivo coberto Piscina semiolimpica e infantil com teto Fonte – foto por Iara

retrátil e aquecidos

Percebe-se um pé direito alto em estrutura metálica aparente. Localiza-se também área de espera para atendimento na administração, onde sua estrutura é toda em vidro e metálica.

Campo de futebol soçaite em grama sintética Vestiário Loja SESC

Figura 52– Lojinha

4 consultórios odontológicos Teatro Teatro arena Galpão Cultural multiuso 4 salas multiuso 3 oficinas culturais

Área de exposição

Fonte – foto por Iara

Convivência

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Figura 54– Quadra

Descendo a rampa do lado esquerco, encontra-se a lojinha, onde se tem vários livres e revistas. Foi utilizado o espaço embaixo da rampa para o layout da mesma. Figura 53– Piscina Semiolimpica

Fonte – foto por Iara

Assim como a piscina existe um mezanino onde se tem visão ampla da quadra, o acesso também é pelo subsolo, nesse momento estava tendo atividades para crianças. Figura 55– Biblioteca

Fonte – foto por Iara

É uma piscina coberta, com teto retrátil. A fotografia por um mezanino onde se tem visão do que acontece no local, o acesso até a piscina se da pelo subsolo, lá se encontra também banheiros e vestiários.

Fonte – foto por Iara

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Localizada próxima a lojinha a biblioteca conta com espaço amplo, com pé direito mais baixo em estrutura em concreto aparente. Possui acervo, área de estudo e espaço para pesquisa, informática. O que mais chama atenção é os materiais em madeira em formas curvas e o modo como foi colocado os computadores, que é algo bem desconfortável para o usuário já que tem que se curvar para utiliza-lo.

Figura 56– Biblioteca

Figura 58– Teatro

Fonte – foto por Iara Figura 57– Biblioteca

Fonte – Disponível http://www.apontador.com.br/local/sp/campinas

Fonte – foto por Iara

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Um espaço com lotação máxima para 159 pessoas sentadas incluindo cadeirantes. Localizase no subsolo, há uma grande sagão de acesso com espaço para espera, encontra-se também uma escultura que é pendurada no térreo e desce até o subsolo. Nessa área fica o acesso de serviço, como cabines técnicas e casa de máquinas, sendo portas com acesso restrito, apenas para funcionários.

Figura 60– Área externa

Figura 59– Área externa

Fonte – foto tirada pela autora Iara Oliveira

Encontra-se espaços de lazer com mesas, campo de futebol e quadra. Também tem o estacionamento que fica do outro lado do edifício, onde se tem uma cobertura metálica como mostra na figura a cima, e é cobrado uma taxa pelo uso do mesmo.

Fonte – foto tirada pela autora Iara Oliveira

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Figura 61– Vista da arena

Fonte – foto tirada pela autora Iara Oliveira

Está voltada para área externa do projeto, um local para apresentações abertas. Em cima fica uma parte da área de alimentação, onde o acesso se da pelo outro lado, pois o guarda não deixa acessar pela rampa do lado direito.

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7.1 A CIDADE DE SUZANO Situada a leste de São Paulo, a 45 quilômetros da capital, possui uma área territorial de 206,236km², Suzano é um dos 39 municípios que compõem a Região Metropolitana de São Paulo. O município obteve a sua emancipação político-administrativo em 8 de dezembro de 1948.

Figura 62– Suzano

De acordo com dados do Guia da Indústria de 2009, a região do Alto Tietê abriga 563 indústrias e 5.274 empresas, além de centros comerciais nos distritos de Boa Vista, Centro Palmeiras. Suzano está entre as 20 cidades com melhor arrecadação de Impostos Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do Estado. Faz divisa com Itaquaquecetuba (a norte), Santo André (a sul), Mogi das Cruzes (a leste), Mauá e Ferraz de Vasconcelos (a oeste), Poá (a noroeste), e Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires (a sudoeste). É banhado pela bacia hidrográfica do Alto TietêCabeceiras, subdividida pelas bacias do Taiaçupeba do Guaió e do Tietê Leste.

Fonte – Camara Suzano

O acesso às rodovias Ayrton Senna, Índio Tibiriçá (SP-31) e Prudente de Moraes (SP-66) colocam Suzano em condição privilegiada pela proximidade com os pontos de Santos e São Sebastião, com o aeroporto de Cumbica e de Guarulhos e com regiões economicamente fortes, como o Vale do Paraíba, o ABCD Paulista, e com as cidades de São Paulo e Guarulhos.

6374


7.2 MAPA DE SUZANO

As duas ferrovias (uma para transporte de passageiros e outra de cargas) contribuem para reforçar o papel economicamente importante que Suzano desempenha para o desenvolvimento do Alto Tietê.

Figura 63– Suzano

Devido à sua localização privilegiada, Suzano tem um grande fluxo de pessoas de toda a região, que vêm ao município para fazer compras e contratar serviços, fazendo com que a cidade seja um dos melhores centros comerciais do Alto Tietê. Além do comércio, o intenso calendário de atividades culturais e festividades colaboram para que Suzano atraia um grande número de pessoas das cidades da região.

Fonte – Prefeitura de Suzano Figura 64– Suzano

Fonte – Jornal do trem

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Figura 65– Igreja Matriz

Figura 67– Suzano Shopping

Fonte – Portal News

Fonte – Diária de Suzano

Figura 66– Parque Max Feffer

Figura 68– Faculdade Piaget

Fonte – Portal News

Fonte – Diária de Suzano

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7.3 ÁREA DE ANÁLISE Figura 69– Mapa da área de estudo

O trecho do quadrilátero central do município de Suzano, é formado pelos limites estabelecidos: Norte: Rua Prudente de Moraes Oeste: Avenida Armando Salles de Oliveira Leste: Avenida Antônio Marques Figueira e Rua Rui Barbosa Sul: Rua Tiradentes, originalmente o quadrilátero central estende-se até a Rua Regina Cabalau Mendonça, com o conceito de desenvolver o projeto dentro de uma área que se encontre próximo aos principais meios de transportes públicos, que são os ônibus municipais e intermunicipais e a estação ferroviária da CPTM, análise limitou-se até a extensão da Rua Tiradentes, onde foi desenvolvido a Parada Tiradentes, projeto de passeio e abrigo que foi desenvolvida na região central, projeto piloto para a reprodução de um modelo pautado na acessibilidade das pessoas com dificuldade de locomoção, conforme descrito no relatório final do Plano Diretor municipal, justificando assim o limite Sul da análise.

Fonte – Google Earth

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7.4 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Figura 70– Uso e Ocupação do Solo

Através da análise de uso e ocupação do solo, podemos identificar que a região central possui uma consolidação com comércio e serviços, os principais eixos comerciais da cidade é formada pelas ruas Benjamin Constant e Rua General Francisco Glicério, o entorno das vias o comércio e serviços predominam, conforme avançamos para o Sul as residências, em sua maioria, unifamiliares, estão dispostas á leste e a oeste, são identificados poucas edificações com uso misto, quando existe o agrupamento de funções em um mesmo local, geralmente, o mesmo não se utiliza do potencial construtivo da região onde está localizada.

Fonte – Google Earth

65 78


7.5 SISTEMA VIÁRIO E FERROVIÁRIO

Figura 71– Sistema Viário e Ferroviário

O quadrilátero central do município de Suzano possui ao norte a via expressa formada pela Rua Prudente de Moraes, importante via que conecta Suzano às cidades de São Paulo, à oeste e a leste a cidade de Mogi das Cruzes, à oeste a via coletora formada pela Avenida Armando Salles de Oliveira, importante via que conecta a cidade com a região sul do município, possui acesso para a cidade de Mauá e o ABC Paulista, ao Sul a análise limitou-se até a extensão da Rua Tiradentes, onde foi desenvolvido a Parada Tiradentes, projeto de passeio e abrigo que foi desenvolvida na região central, projeto piloto para a reprodução de um modelo pautado na acessibilidade das pessoas com a dificuldade de locomoção, conforme descrito no relatório final do Plano Diretor municipal, à leste formada pela Avenida Antônio Marques Figueira, outra importante via intermunicipal, possibilitando a conexão com a cidade de Ribeirão Pires através da Rodovia Índio Tibiriçá, como já mencionado nas análises do uso e ocupação do solo, destaca-se duas importantes vias coletoras, como principais eixos comerciais da cidade, a rua Benjamin Constante e a Rua Gen. Francisco Glicério. Fonte – Google Earth

A cidade possui uma estação de trem da CPTM, linha coral, possibilitando o deslocamento para as várias cidades na Região metropolitana de São Paulo. As análises também identificaram a passagem de uma linha de transmissão de energia elétrica que “rasga” a região central do município.

65 79


7.6 GABARITO DE ALTURA

Figura 72– Gabarito de Altura

Apesar de Suzano ser uma cidade nova, com 70 anos desde sua emancipação, o centro do município possui um gabarito baixo, em sua maioria as edificações são constituídas pelo térreo mais um pavimento, algumas edificações mais novas possuem gabarito superior a de 6 pavimentos, essas edificações econtram-se em lugares dispersos no perímetro demarcado, o baixo gabarito na região central possui algumas vantagens, a não verticalização torna a cidade “mais limpa” visualmente, podendo se observar o skyline da cidade, mas também possui desvantagens, ocupação quase que total da área do lote, o custo com infraestrutura é maior, diferencialmente quando o valor da infraestrutura pode-se dividir em uma região onde há vários usos, permitindo que valor seja dividido e beneficiando mais pessoas.

Fonte – Google Earth

65 80


7.7 CHEIOS E VAZIOS

Figura 73– Cheios e vazios

Através da análise dos cheios (representado na cor preta), é possível encontrar pontos vazios nas quadras na região central, algumas dessas áreas possuem o serviço de estacionamento e outras são identificadas como áreas sem uso, que algum dia ocupou alguma função e hoje estão abandonadas, também podemos observar que existem apenas duas praças na cidade, com alguma vegetação representativa, as praças em sua maioria representam um local de passagem, onde poucas pessoas utilizam-se do espaço para lazer e descanso.

Fonte – Google Earth

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7.8 ESCOLA DA ÁREA E JUSTIFICATIVA

7.9 LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO

O terreno está localizado na cidade de Suzano, formando uma quadra entre as ruas: Rua Mal. Deodoro, Rua Felício de Camargo, Rua Barão de Jaceguaí e a Rua Monsenhor Nuno. Atualmente a área escolhida possui o serviço de estacionamento.

A região central do município possui uma topografia praticamente plana, sem grandes variações de nível. Figura 75– Levantamento topográfico

TRANSPORTE PÚBLICO: a área se encontra a 400 metros da estação ferroviária, à 400 metros das principais linhas de ônibus intermunicipais e a 530 metros do Terminal Municipal de ônibus. Distâncias confortáveis para o deslocamento serem realizados à pé.

DENSIDADE FLUTUANTE: poucas residências no entorno imediato.

unidades

ÁREA DO TERRENO: com 9.915 m² possibilitando desenvolver o trabalho em quase toda extensão da quadra, integrando as edificações de menor área e aos poucos serviços hoje ali presente. Figura 74– Área do terreno

Fonte – Prefeitura de Municipal de Suzano

Fonte – Google Earth

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7.10 LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO DA ÁREA PROPOSTA

Figura 77– Vista dos fundos do terreno

Figura 76– Vista a partir da Rua Felício de Camargo

Fonte – Acervo pessoal Figura 78– Vista da Rua Mal. Deodoro

Fonte – Acervo pessoal

Fonte – Acervo pessoal

65 83


7.11 ZONEAMENTO E LEGISLAÇÃO Z-1Zona Demográfica

Central

de

Alta

Figura 80– Usos permitidos nas Zonas

Densidade

Figura 79– Zoneamento Suzano

Fonte – Prefeitura de Suzano

Fonte – suzano.sp.gv.br

As restrições de ocupação são as seguintes:

Índicesurbanísticos:

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Taxa de ocupação:80%

Coeficiente de aproveitamento:4,0

Índice de elevação:17

Parâmetros deimplantação: •

Recuos

Frontal:5,00m.

Lateral:1,50m.

Fundo:2,00m.

Taxa de permeabilizarão:20%.


7.12 ESTUDOS DE VENTILAÇÃO NATURAL E INSOLAÇÃO Figura 81– Estudos de ventilação natural e insolação

Fonte – Acervo pessoal

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7.13 ANÁLISE MACRO DA ÁREA Figura 82– Análise Macro da área

Fonte – Google Earth

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7.14 DIAGRAMA DAS CONDICIONANTES PARA A PROPOSTA

Figura 83– Análise e estudo da área

Fonte – Acervo pessoal

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8.2 PROGRAMA DE NECESSIDADES

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80 92


8.3 FLUXOGRAMA

8.4 ORGANOGRAMA

Método de diagrama representado de forma simples utilizado para compreender a disposição dos ambientes e o fluxo de trabalho do projeto a ser apresentado. O processo de fluxograma é essencial para determinar as conexões do projeto.

O organograma é uma estrutura organizacional que representa por meio de diagrama a hierarquia e importância dos ambientes.

Figura 85– Fluxograma geral

EXPOSIÇÕES Figura 84– Fluxograma geral

ADM

Setor Cultural Setor Cultural

Setor Educacional

SALAS DE AULA

Setor Apoio/Serv.

AUDITÓRIO

Setor Cultural Fonte – Diagrama criado pelo autor

BIBLIOTECA

Fonte – Diagrama criado pelo autor

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8.6 PARTIDO

8.5 CONCEITO

Em se tratar de uma escola de artes e cultura, a escolha do partido arquitetônico é concebido a partir da necessidade de haver em sua estrutura uma colaboração criativa, enriquecedora e motivacional entre a prória arte e a arquitetura. Logo busca- se evidenciar que essa própria estrutura deva servir de fonte inspiradora para o desenvolvimento da criatividade ao mesmo tempo em que ela garanta a protagonizarção das mostras de arte produzida pelas crianças.

O projeto tem como conceito criar uma centro Cultural educacional de artes que provoque a sensação de prazer em ser freqüentada. Esse conceito aplicado à escola permitirá a concepção de um desenho sustentável, sendo este fator determinante na busca das edificações que melhoram as condições de vida e respeitam o entorno de maneira natural. O vidro pode ser usado também com o intuito de se aproveitar ao máximo a iluminação natural. Atualmente existem muitas tecnologias aplicadas a esse tipo de material que garantem maior conforto aos ambientes.

O estilo empregado é o minimalista e abrange das tendencias e técnicas arquitetonicas que são amplamente utilizadas na contemporaneidade. O layout desse estilo de edificação é simples, com formas básicas, embientes amplos e poucas paredes em seu interior.

Ademais, o uso do ferro de concreto, da madeira, bem como o de elementos vazados e brises, possuem espaço importante nesse projeto, já que são elementos que falam por si mesmo e dispensam o uso de mais arnamentos concebendo, portanto, a idéia principal do estilo “o mais é menos”. O uso de cores específicas e que refletem diretamente no comportamento infantil também possuem espaço reservado na proposta.

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8.7 DIRETRIZES E PREMISSAS Figura 87– Áreas de transferência para bacia sanitária

Perante a ABNT NBR 9050 (2015) 5% do total de cada peça sanitária deverá ser destinado a pessoas com deficiência física, garantindo no mínimo um banheiro acessível para cada sexo. A circulação do sanitário acessível deve permitir que o cadeirante realize o giro total de 360º, para isso considera-se um círculo de 1,50m de diâmetro. Deve ser garantido que haja espaço para a transferência lateral, perpendicular e diagonal para o vaso sanitário nas medidas mínimas de 0,80m por 1,20m.

Figura 86– Área para rotação cadeira de rodas

Fonte - ABNT NBR 2015

Áreas destinadas ao banho (box com chuveiro) também devem prever a manobra para rotação de 360º e providos de bancos articulados ou removíveis antiderrapante impermeável com cantos arredondados na altura de 0,46 do piso e instaladas barras de apoio horizontal na parede lateral ao banco de no mínimo 0,90m de comprimento vertical na parede em que se encontra fixado o banco no comprimento de 0,70m e na altura de 0,75m do piso. Fonte - ABNT NBR 2015

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ÁREA ADMINISTRATIVA De acordo com o Decreto nº 12.342, de 27 de setembro de 1978 (Art. 36, Art.38 e Art.44) as áreas que são destinadas a locais de trabalho, onde estão englobadas a sala do coordenador, psicólogo e assistente social, sala dos educadores e cuidadores, sala de reuniões e sala de reuniões com os pais, deverão ter 1/5 (um quinto) da área do piso destinada a iluminação natural, bem como metade desta superfície para ventilação natural. O pé direito deverá ser de 2,70m e área mínima de 10,00m².

Segundo a ABNT NBR 9050 (2015) os sanitários acessíveis devem promover área mínima para a rotação de 360º do cadeirante adotando como circulação um diâmetro de 1,50m assim como as áreas destinadas ao banho (box com chuveiro), que além desta circulação, deve adotar bancos articulados antiderrapante impermeável de cantos arredondados instalados a 0,46m do piso e barras de apoio horizontal na parede lateral ao banco de no mínimo 0,90m de comprimento vertical na parede em que se encontra fixado o banco no comprimento de 0,70m e na altura de 0,75m do piso.

Os Art. 36, Art.38 e Art.44 do Decreto nº 12.342, de 27 de setembro de 1978 determinam que áreas que são destinadas a locais de trabalho e serviços como salas de coordenação, psicologia, assistência social, salas de educadores e cuidados, salas de reuniões de funcionários e reuniões com a família, deverão ter 1/5 da área do piso destinada a iluminação natural, bem como metade desta superfície para ventilação natural. O pé direito deverá ser de 2,70m e área mínima de 10,00m².

As áreas destinadas a arquivos e depósitos de materiais terá como pé direito mínimo 2,50m e apresentara área de iluminância não inferior a 1/8 da área do piso, admitindo 0,60m² como mínimo e tendo metade da sua área em função da ventilação natural

De acordo mesmo decreto (Art. 36, Art. 38, Art. 44 e Art. 192) os vestiários deverão adotar área mínima de 6,00m² sendo destinado 0,35m² por usuário. A área iluminante não será inferior a 1/8 da área do piso, com no mínimo 0,60m², bem como sua ventilação, que será metade da superfície de iluminação natural, ou seja 0,30m². O pé direito mínimo para o vestiário terá 2,50m

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ÁREA DE SERVIÇOS - Segundo o Decreto nº 12.342, de 27 de setembro de 1978, a cozinha da instituição deverá adotar área iluminante de 1/8 do piso com no mínimo 0,60m², bem como sua ventilação que será metade da superfície de iluminação natural, ou seja 0,30m². O pé direito mínimo para a cozinha será 2,50m e a metragem mínima de 4,00m² (Art. 36, Art. 38 e Art. 44),

Figura 88– Vistas superior, lateral e frontal do box acessível

Para a despensa, lavanderia, depósito de materiais de limpeza (DML) e o depósito de doações, foi a dotada a área mínima de 4,00m². Perante o mesmo decreto a iluminação natural para estes ambientes deverão ser 1/10 da área do piso, com no mínimo 0,60m². A ventilação deverá ser metade da superfície de iluminação natural, ou seja, 0,30m² no mínimo. Os pés direitos destes ambientes serão de 2,50m.

Fonte - ABNT NBR 2015

Os dormitórios destinados ao funcionários e educadores da instituição deverá ter área mínima de 8,00m² com pé direito de 2,70m². 1/8 da área do piso destina-se a iluminação natural podendo ser adotado também a área mínima de 0,60m², metade desta área, ou seja, 0,30m² deverá ser utilizada para a ventilação natural, segundo os Art. 36, Art. 38 e Art. 44 do Decreto nº 12.342, de 27 de setembro de 1978.

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Figura 89– Espaços para pessoas em cadeiras de rodas e assentos para P.M.R e P.O

ÁREA COMUM O auditório que irá promover apresentações, palestras, atividades culturais e outras atividades que sejam de interesse dos menores abrigados e de morados da comunidade terá como era mínima 1m² por pessoa ocupante, considerando que o espaço terá capacidade para 50 pessoas. De acordo com o decreto o Decreto nº 12.342, de 27 de setembro de 1978, Art. 38 e Art. 44 será permitido a metragem mínima de pé direito de 3m e deverá ser destinado a área de iluminância 1/5 da área do piso, sendo sua metade para ventilação natural. Segundo a ABNT NBR 9050 o espaço destinado a pessoas com deficiência devem ser de 0,80m x 1,20m e estar deslocado 0,30m em relação ao encosto da cadeira ao lado. De acordo com a capacidade máxima do auditório, 4 lugares serão reservados para pessoas cadeirantes, obesas e com mobilidade reduzida.

Fonte - ABNT NBR 2015 Figura 90– Espaços para P.C.R nas fileiras

Assim como o auditório, o salão de festas também adotará a medida mínima de 1m² por usuário, tendo capacidade para 50 pessoas.

Fonte - ABNT NBR 2015

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O manual Orientações Técnicas para Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes determina que a sala de estar, sala de TV e sala de jantar terão área mínima de 1,00m² por usuário incluindo todos os residentes da instituição. Segundo o Decreto nº 12.342, de 27 de setembro de 1978 (Art. 36, Art. 38 e Art. 44) estes ambientes terão 1/8 da área do piso, para iluminação, com no mínimo 0,60m², bem como sua ventilação, que será metade da superfície de iluminação natural, ou seja 0,30m². O pé direito será de 2,70m.

As áreas destinadas ao desenvolvimento educacional e cultural como as salas de informática, inglês e espanhol de acordo com o Decreto nº 12.342, de 27 de setembro de 1978, Art. 102, será adotado o dimensionamento mínimo de 1m² por aluno, resultando numa área de 20m² por sala de aula. A sala destinada a aulas de dança também adotara a medida mínima de 1m² por aluno. O mesmo decreto, Art. 107 os compartimentos sanitários deverão ser devidamente separados por sexo, adotando no mínimo 1 bacia sanitária a cada 25 meninas e 1 bacia sanitária a cada 40 meninos.

De acordo com o Decreto nº 12.342, de 27 de setembro de 1978 Art. 92, a área de lazer e reação não será inferior a 10% de toda área edificada.

CIRCULAÇÃO GERAL - Em edificações com mais de um pavimento, é necessária a utilização de escadas e rampas. Segundo a Norma Brasileira ABNT NBR 9050 (2015) as rampas devem ter um patamar a cada 50,00m, e inclinação de 6,25 % a 8,33 %.

ÁREA EDUCACIONAL - O Decreto nº 12.342, de 27 de setembro de 1978, Art. 36, Art. 38 e Art.44, determina que áreas destinadas a leitura com biblioteca, brinquedoteca e áreas de estudo deverão adotar a metragem mínima de 1/5 da área do piso destinados a iluminação natural e metade desta área destinada a ventilação natural. Admite-se que o pé direito seja não inferior a 2,70m e neste trabalho será adotado como metragem mínima por indivíduo 1m². De acordo com a norma que cuida da acessibilidade para portadores de necessidades especiais a ABNT NBR 9050 (2015) será destinada a pessoas com deficiência 5% de mesas para estudo.

A largura das escadas é definida de acordo com o fluxo de pessoas, mas o mínimo para elas é de 1,20m. O patamar é definido a cada 3,20m ou quando houver mudança de direção, sendo estes com dimensão igual ao da largura da escada. A mesma norma determina que a circulação para pedestres e cadeirantes deverá ter a metragem mínima de 1,20m e destinar áreas que possam ser realizadas manobras de cadeiras de rodas de 1,20m x 1,20m quando for rotação de 90º, 1,50m x 1,20m quando for rotação de 180º e 1,50m por 1,50m quando for rotação de 360º.

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Figura 91– Área para manobra sem deslocamento

Fonte - ABNT NBR 2015

O Decreto nº 12.342, de 27 de setembro de 1978 Art. 36 também determina áreas de circulação, adotando a metragem de 1,20m quando o uso for coletivo e 0,90m quando a circulação for de uso restrito.

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VOLUMETRIA

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FACHADA FACHADA OESTE/SUL

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IMAGEM AÉREA FACHADA SUL/LESTE

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IMAGEM AÉREA FACHADA OESTE

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IMAGEM AÉREA FACHADA OESTE

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IMAGEM AÉREA FACHADA OESTE

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IMAGEM AÉREA FACHADA OESTE

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IMAGEM AÉREA FACHADA OESTE

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IMAGEM AÉREA FACHADA OESTE

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IMAGEM AÉREA FACHADA OESTE

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9. CONSIDERAÇÕES FINAIS Mediante o trabalho apresentado, foi possível entender as metodologias aplicadas em uma escola de educação artística infantil, identificando algumas das principais tipologias como artes visuais, dança, teatro e música. Ademais, constatou-se através de um estudo histórico que esse ensino nas escolas tradicionais passou por um processo de amadurecimento, chegando finalmente a ser integrada como disciplina essencial e obrigatória para a formação do aluno.

Por fim conclui-se que a arte tem papel importante na formação dos cidadãos. Para a criança, a presença do mundo infantil é algo espontâneo, Sem se dar conta de que ela está manifestando indiretamente tudo o que vivencia naquele período da vida. Portanto, a aptidão artística desenvolvida e intermediada por uma arquitetura colaborativa e adequada, permite que as crianças expressem seus sentimentos desenhando, pintando, cantarolando, dançando, atuando... Imaginando arte!

No entanto, nos dias atuais, é possível observar o déficit existente em alguns colégios que não possuem locais apropriados para o desenvolvimento dessas atividades previstas em lei, visto que é necessário apresentarem espaços específicos para lecionar o conjunto citado anteriormente. Logo, tornou-se imprescindível elaborar um projeto de uma instituição própria para esse ensinamento, servindo como auxilio às redes de educação básica da cidade de Suzano, motivando e envolvendo seus alunos no conhecimento das artes. Dessa forma, o projeto constituiu um conceito de integração das modalidades artísticas não somente entre si mesmas, mas também com a paisagem externa, utilizando-se de elementos arquitetônicos contemporâneos e também de técnicas e materiais de caráter sustentável.

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10. REFERÊNCIAS MKIMOVEIS. História de Suzano. 2018. MK Moveis. Disponível em:

MOXON, Sion. Sustentabilidade no design de interiores. 2012. Editora G. Gili Ltda. Disponível em:

<http://www.mkimoveis.com.br/pagina/historia-desuzano-4513>17.08.2018

<https://ggili.com/media/catalog/product/uploade r/5f524a7115c05c2830e1cc2f707cdae0.pdf>15.08.2 016

MOBILI. Suzano – São Paulo. 2018. Mobili. Disponível em: <https://www.mfrural.com.br/mobile/cidade/suzan o-sp.aspx>17.08.2018

BRAGATTO, Paulo. Coordenação modular e arquitetura: Tecnologia, inovação e sustentabilidade. 2015. Habitare. Disponível em: <http://bregatto.blogspot.com/2015/05/coordenac ao-modular-e- arquitetura.html>16.08.2018

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 5626 - Instalação predial de água fria. Rio de Janeiro, 1998. 41 p.

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 7198 – Projeto e execução de instalações prediais de água quente. Rio de Janeiro, 1993. 06 p.

SOROCABA, Sesc. Conceito de sustentabilidade. 2016. Sustentabilidade/Sesc Sorocaba. Disponível em: <http://sustentabilidade.sescsp.org.br/conceito-desustentabilidade> 16.08.2018

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 8160 - Sistemas prediais de esgoto sanitário Projeto e execução. Rio de Janeiro, 1999. 74 p.

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10844 - Instalações prediais de águas pluviais. Rio de Janeiro, 1989. 13 p.

AGOPYAN. João Fernando. Engenharia de construção civil. 2005. USP. Disponível em:

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 13532 – Elaboração de projetos de edificações - Arquitetura. Rio de Janeiro, 1995. 08 p.

<http://www.pcc.usp.br/files/text/publications/BT_ 00408.pdf> 17.08.2018

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BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego. NR 18: condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção. Brasília, DF, 2008d. Disponível em: <http://www.mte.gov.br/> Acesso em: 23/08/2018.

Prefeitura de Suzano. Disponível em: http://www.suzano.sp.gov.br/web/. Acesso em: 11 de Agost. 2018.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: . Acesso em: 11 de agost. 2018. JACOBI, Pedro Roberto. Cidade e meio ambiente: percepções e práticas em São Paulo. Annablume, 1999. JOHN, V. M. (1); SATO N.M. N. (1); AGOPYAN, V.(1); SJÖSTRÖM, C. (2). Durabilidade e Sustentabilidade: Desafios para a Construção Civil Brasileira. (1) Dep. Civil Construction Eng.,Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo 05508 900 Brazil (2) Centre for BuiltEnvironment, University of Gävle, 80176 Gävle, Sweden. 2014. p.10. KASSAI, Y. Barriers to the reuse of construction by-products and the use of recycled aggregate in concrete in Japan. In: Use of recycled concrete aggregate. DHIR, HENDERSON & LIMBACHIYA eds. Tomas Telford, 1998. p. 433-444. LIMA, Deborah; POZZOBON, Jorge. Amazônia socioambiental: sustentabilidade ecológica e diversidade social. Estud. av., São Paulo, v. 19, n. 54, p. 45-76, Aug. 2005. Disponível em: . Acessado em 24 Agos. 2018.

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