portf贸lio, in锚s abreu ribeiro
curriculum vitae informação pessoal nome Inês Abreu Ribeiro morada Travessa Fernando Pessoa, 31 B 3º Direito, Fermentões, 4800-176 Guimarães telemóvel 910240161 e-mail inesabreuribeiro@gmail.com nacionalidade Portuguesa data de nascimento 5 de Julho de 1988 sexo Feminino
formação académica 2003 – 2006 Escola secundária Francisco de Holanda, frequenta o curso de artes 2006 – 2012 Mestrado Integrado em Arquitectura pelo Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, no dia 12 de Setembro de 2012 2012 Modos de pensar e interpretar nove percursos no sec XX. Dissertação de Mestrado Integrado em Arquitectura, apresentada ao Departamento de Arquitectura da FCTUC, Coimbra, sob a orientação do Prof. Doutor António Manuel Portovedo Lousa. Obtendo 19 valores (em 20)
língua materna português
outras línguas inglês – utilizador independente
carta de condução A1, B1, B, Carta de Marinheiro
aptidões e competências técnicas, informáticas e artísticas utilizadora intermédia de Microsoft Office Word e PowerPoint (auto-aprendizagem) utilizadora avançada de Adobe Photoshop, Adobe InDesign e Adobe Illustrator (auto-aprendizagem e formação académica) utilizadora avançada de Autodesk Autocad (formação académica e auto-aprendizagem) utilizadora intermédia de 3D Studio Max (auto-aprendizagem) utilizadora intermédia de V-ray (auto-aprendizagem) utilizadora básica de Autodesk Revit (Edicad Coimbra, Centro de Ensino Autorizado Autodesk) utilizadora básica de Archicad (formação académica) conhecimentos intermédios de fotografia (auto-aprendizagem e formação académica) prática regular de desenho (formação académica e auto-aprendizagem)
experiência extra-curricular 2004 vencedora do panfleto aberto a todos os estudantes do secundário, na região de Guimarães, sobre o tema ‘Glaucoma’ 2009 – 2012 redactora da Revista Nu, revista dos estudantes do Departamento de Arquitectura de Coimbra
exposições tape 2009 participação na exposição anual de alunos do Departamento de Arquitectura de Coimbra do ano lectivo de 2007-2008
portfólio, inês abreu ribeiro
tape 2011 participação na exposição anual de alunos do Departamento de Arquitectura de Coimbra do ano lectivo de 2009-2010 2011 Participação na exposição ‘Re-inventar Coimbra’ no Museu Machado de Castro, Coimbra
concursos 2010 1º Prémio no concurso local integrado no 20º Concurso Ibérico de Soluções para a Construção Pladur Uralita 2010 1º Prémio no concurso de fotografia ‘Confrontos’, realizado pelo Nuda (Núcleo de Estudantes do Departamento de Arquitectura) 2011 Participação no concurso local integrado no 21º Concurso Ibérico de Soluções para a Construção Pladur Uralita 2011 1º Prémio no concurso ‘Go Architecture’, organizado pelos estudantes da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, com o apoio da Associação de Estudantes da mesma faculdade, aberto a todos os estudantes universitários
seminários, workshops e outros encontros 2008 certificado de participação na conferência intitulada “programas e equipamentos para o século XXI”, realizado a 28 de Fevereiro pelo Núcleo de Estudantes do Departamento de Arquitectura da Universidade de Coimbra 2008 certificado de participação no seminário ‘aproximações’, realizado em Guimarães, durante os dias 3 e 4 de Abril, no âmbito do evento ‘Arquitectura em Lugares Comuns’ 2008 certificado de participação no seminário internacional ‘Berlim: Reconstrução Crítica’, realizado no Auditório de Serralves, no dia 08 de Novembro 2009 certificado de participação no seminário internacional Tempo na Arquitectura, Évora 2010 certificado de participação na AICO (Architecture International Congress at Oporto) 2012 participação no ‘brick it on…’ workshop de ideias a partir de 1200 tijolos, para uma intervenção espacial no Get Set Festival 2012 ‘decadente beauty’, Porto 2012 certificado de participação na conferência ‘Fernando Távora, Modernidade Permanente’, coordenada pelo Arquitecto Álvaro Siza, realizado no auditório nobre da Universidade do Minho, Guimarães
viagens académicas 2008 viagem de estudo Projecto I - Madrid 2008 viagem de estudo Projecto II - Paris, Heemskerk, Amsterdão, Delft, Haia, Hilversum, Otterlo, Utrecht 2009 viagem de estudo Projecto III - Berlim 2011 viagem de estudo Projecto V - Nova Iorque e Chicago
projectos 2007. 2011 portef贸lio, in锚s abreu ribeiro
portf贸lio, in锚s abreu ribeiro
museu
posto de turismo
24 casas
hotel & spa
abrigo do peregrino
tanat贸rio
planta de implantação 1/1000
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2007-2008 . coimbra
museu na cidade de coimbra 2º ano . professor responsável - joão mendes ribeiro
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A solução estava no lugar. Foi-nos dada a oportunidade de criar um museu, este, no terreno do ‘bota-abaixo’, a zona baixa de Coimbra. Assim, a solução germinou na tentativa de ligar as várias escalas e diversidades tão patentes neste contexto denso. Isto é, olhando para toda a situação, encontrámos um edificado de baixa escala, de ruas e lotes muito estreitos. Como também, encontrámos a monumental escala do edifício da loja do cidadão, quebrando com a débil e doméstica envolvente restante. Além disso, de acordo com as novas necessidades urbanas, impuseram-nos um metro ligeiro de superfície, obrigando-nos a lidar com mais um ponto, este de rebentação do tecido da escala da envolvente directa. Toda esta diversidade foi um meio claro de incentivo para a projecção do museu. De facto, a solução estava no lugar, ser sensível para com toda a diversidade do contexto da cidade e, no entanto, conseguir gerar uma nova circunstância à cidade, neste caso, de forma mais aberta e social, dada pelo programa do museu. O contexto ajudou na elaboração de todo o edifício e, olhando especialmente para o seu piso térreo, era importante devolver e continuar a escala da envolvente, bem como gerar uma nova preocupação com a vivência pública, lidando, desta feita, com a passagem do metro ligeiro de superfície.
Assim, neste piso surge um edificado de forma pontual, fragmentado e frágil, querendo-se um espaço público, capaz de grandes fluxos e autónomo da exposição principal, de forma a se ligar com a cidade, mas, ajustando-se à vontade do museu. De facto, esta vontade autónoma está patente em todo o programa do piso térreo, principalmente na exposição temporária, que se ajusta às características de uma galeria de arte pública. O segundo piso contém a exposição da colecção permanente, neste caso exigia um volume mais contínuo, um espaço unificador de todo o quarteirão do museu. De carácter mais monumental, ao contrário do piso térreo, aqui ambicionava-se um espaço sem quebras, num estilo Guggenheim de um só piso, onde a rampa ininterrupta é modulada num constante diálogo com as casas contíguas, procurando relações pontuais com a envolvente. Deste modo, esta rampa autónoma vive de si e para si, alimentando-se das características da sua espacialidade. O projecto de Museu é sempre polémico e sempre ambiguamente imaginado entre conservadorismo e invenção. Entre conhecimento e transgressão. Amado e odiado, sujeito à destruição e ao restauro. (Na sua origem há uma casa). Álvaro Siza, Fevereiro de 2005
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museu na cidade de coimbra
maquete geral
09
planta térrea 1/500 1.loja do museu/cidade 2.sala de acolhimento 3.bilheteira do museu/cidade 4.entrada exposição permanente 5.auditório 6.exposição temporária 7.cafetaria do museu/cidade 8.escritórios
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6 6 6
3
2
1
8
7
4
5
museu na cidade de coimbra
planta piso exposição permanente1/500
11
B A
corte A 1/500
corte B 1/500
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maquete geral . área da exposição permanente
museu na cidade de coimbra
C D
corte C 1/500
alรงado frontal D 1/500
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maquete geral
planta de implantação 1/1000
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2008-2009 . coimbra
habitação colectiva 3º ano . professor responsável - antónio lousa/josé gigante
Propuseram-nos um complexo habitacional, sem programa público. Aqui, estávamos perante uma zona povoada de edifícios altos de habitação colectiva e de condomínios fechados, o que fomentou ao desenho deste projecto. De facto, a área de intervenção era frágil pela sua escassez de espaço público e social. Assim sendo, era importante aproveitar o máximo do terreno rectangular e, para isso, teriamos de evitar um edifício em altura, procurando um complexo habitacional que criasse cidade, marcando um ritmo e aproximando-se mais da escala doméstica da casa. Desta feita, procurou-se explorar uma escala mais confortável e íntima, e assim nasceu um conjunto habitacional. Este conjunto é definido por 24 fogos, que se desenvolvem lado a lado, e entre eles geram-se ruas interiores pedonais, elementos transversais e um longitudinal, rodeados de pátios, que diversificam o ‘edifício’, podendo o utente usufruir do terreno total sem enclausuramentos e fechamentos, fomentando ao fluxo social, criando urbanidade.
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O acesso às habitações é feito através dessas ruas interiores abertas, que ligam o conjunto habitacional à rua e ao piso enterrado da garagem. Estabelece-se, assim, uma ligação entre a nova e a velha malha urbana envolvente. O conforto de quem deambula por estas galerias é sentido pela presença cómoda da escala doméstica das habitações, e dos seus vãos constituídos por portadas de madeira, estimulando ainda mais à escala familiar, aproximando-se da intimidade de um bairro, garantindo simultaneamente a privacidade. A variação entre T3 e T4 é conseguida através do deslocamento das habitações no terreno, dinamizando os elementos pedonais que rodeiam as habitações. Com este complexo atribui-se uma vitalidade urbana a quem passeia pelas ‘ruas do edifício’.
maquete de estudo
16
24 casas habitação colectiva
planta piso dois 1/700
planta piso um 1/700
17
planta piso tĂŠrreo 1/700
18
maquete de estudo
24 casas habitação colectiva
A
B
corte A 1/700
alçado frontal 1/700 19
corte B 1/700
alçado lateral 1/700
planta de implantação 1/1000
rua dr. antónio josé de almeid a
20
rua
n
la ico
uc
han
ter
en
e
2010 . montes claros . coimbra
complexo hoteleiro 4 estrelas 4º ano . professor responsável - antónio lousa
Foi-nos dada toda a cumeada de Montes Claros, em Coimbra. Uma área relativamente grande, de excessiva complexidade e multiplicidade de escalas e programas. A escolha desta zona de implantação para o hotel foi imediata. De facto, estávamos perante uma área de quarteirões dominados por habitações, o que alertou, à partida, pela sua falta de sociabilidade e espaço público de qualidade. Além desta condição, havia uma enorme cratera na topografia, isto relevou-se pela falta de ligação entre as ruas Nicolau Chanterene e Dr. António José de Almeida. Por todas estas razões, a determinação de interferir nesta área começou a estimular a vontade de ligar estas duas ruas, adicionando um novo espaço público a uma zona com uma aparente falta de urbanidade, aumentando, assim, os fluxos e adicionando novas circunstancias ao espaço. Contudo, uma intervenção nesta área deveria ser sempre cautelosa, pelo facto de se encontrar num interior de quarteirão (o que automaticamente dificulta na visibilidade do hotel), e pela sensibilidade que se deveria ter na escala da sua envolvente directa. O objectivo principal neste projecto foi a criação de uma plataforma pública que envolvesse toda esta área, com a particularidade da
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sua morfologia ‘invadir’ os espaços (possíveis) entre as habitações, como se esta convidasse as pessoas a um atravessamento. Com isto, adicionaria a este espaço uma utilização pública, clareando toda a forma do equipamento hoteleiro. Esta plataforma tinha como objectivo negar qualquer privatização e fechamento de todo o espaço hoteleiro, optando por abranger toda a área, levantando-se do solo, com rampas de maneira a ligar as referidas ruas. Assim, os utilizadores usufruiriam, de maneira natural ou intencional, do programa do hotel que estaria distribuído por volumes por toda a área. Todavia, o objectivo principal do hotel foi a criação de um espaço urbano, e a área mais reservada do hotel -quartos, foyer, área-deestar, administração, recepção - centrar-se-ia numa torre cilíndrica onde esta ganharia a sua autonomia, destacando-se do resto do equipamento.
maquete de estudo da plataforma pública 1/500
planta piso térreo 1/800 1.cozinha 2.instalações sanitárias funcionários 3.lavandaria 4.armazéns 5.zonas técnicas 6.entrada spa 7.balneários 8.sala das massagens 9.piscina 10.sala de máquinas de tratamento 11.sala de repouso 12.ginásio 22
5 2 4
10 11
3
12 9
8 7
6 6
2 1
complexo hoteleiro 4 estrelas
planta piso um 1/800 1.entrada do hotel 2.acesso ao bar 3.foyer 4.administração 5.recepção 6.sala de estar 7.instalações sanitárias 8.restaurante 9.recepção/bar 10.sala de conferências 11.sala de reuniões 23
9 4
3
7 5
10
11 7
2
6 1
7 8
maquete final 1/200
24
complexo hoteleiro 4 estrelas
planta piso dois 1/800 1.bar 2.foyer 3.administração/armazém 4.clarabóias do restaurante/mobiliário urbano 5.clarabóias do spa/mobiliário urbano 25
2 3 5
1
4
pormenores construtivos do quarto 1/100
pv1
pv2
corte
vão interior
ph3
ph2
vão exterior
26
ph1
planta
caixilho de madeira dupla tela
betão estruturante camada de geotêxtil isolamento térmico camada de regularização
pv1
pv2
ph1
ph2
ph3
corte A 1/800
complexo hoteleiro 4 estrelas
plantas torre 1/800 a.piso 4 quartos duplos b.piso 5 quartos individuais c.piso 6 quartos duplos d.piso 3/7 quartos duplos e.piso 8 quartos individuais f.piso 9 suites
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alรงado frontal 1/800
28
maquete final 1/200
complexo hoteleiro 4 estrelas
pormenores construtivos da torre 1/100
águas superficiais cantoneira em ferro
pv4
betão drenante camada de geotêxtil isolamento térmico dupla tela
dupla tela
cordão para junta
betão estruturante
material compressível
gesso cartonado
porta de vidro automática
pv6
pv3
caixilho de ferro com poliurtano betão drenante
linóleo
cantoneira em ferro
piso radiante de água (aquecimento/arrefecimento)
pavimento em mármore
tira perimetral (isolamento) betão drenante camada de geotêxtil dupla tela camada de regularização
betão pré-fabricado tecto em pladur
pv2
pv5
pv4
betão drenante plástico camada de regularização brita rachão
camada de geotêxtil
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tela pitonada isolamento térmico tela
pv1
pv6
pv3
pv5
pv2
pv1
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2010 . porto . reabilitação de um edifício para posto de turismo
20º concurso ibérico pladur OCUPA! 1º lugar no concurso local (com maria manuel barreiros) professor responsável pelo concurso local - antónio lousa
O objectivo deste projecto foi deixar em tosco toda a identidade do local, valorizando e exaltando o que ainda existe e reaproveitando-o como cenário de novas ocupações. Um dos acessórios importantes para esta ideia foi a estrutura metálica existente no local. Esta foi reaproveitada e ajustada para o novo programa. Sendo uma estrutura leve e transparente, o programa também o deveria ser, de maneira a que se abrisse para a cidade. Com isto, o programa partir-se-á por uma estrutura de quatro pisos (no lado norte, resguardando-se na pré-existência) de maneira dispersa e activa, sem romper com a visibilidade e utilizando materiais translúcidos. Nos volumes reservados às áreas expositivas, as coberturas são trabalhadas com jogos de clarabóias em pladur e luzes fluorescentes, que deverão ser constantemente adaptadas às necessidades específicas de cada evento que os ocupe. No ponto mais aberto para a cidade, encontramos uma estrutura carregada de interpretação, com passagens comprimidas, onde a sua ocupação e mutação será levada ao extremo. No piso térreo, uma praça metálica totalmente aberta, opôe-se à estrutura que
ocupa a fachada interior pré-existente. Este palco é igualmente para ocupação diversa. Este projecto pretende valorizar todas as potencialidades que a ocupação poderá trazer, ambicionando que a dinâmica da urbe se mantenha ou adicione novos modos de apropriação e melhoramento da qualidade de vida dos seus habitantes. Individualmente ou em grupo, os ocupas serão os gestores deste local, alterando espontaneamente e informalmente as funções deste equipamento urbano. Dará oportunidades para fenómenos alternativos como mercados, festivais, concertos, práticas criativas, sócio económicas, ou até mesmo motins. Com isto, sendo a cidade um lugar para todos, este espaço estimulará a ocupação colectiva. A cidade tornar-se-á mais sustentável e responsiva aos desejos dos seus cidadãos, que encontram aqui um espaço de actividade lúdica.
31
32
OCUPA! 20º concurso ibérico pladur
planta piso três 7
8
planta piso dois 6
1.turismo 2.bilheteira 3.instalações sanitárias 4.área multiusos exterior 5.área expositiva 6.arrecadação 7.terraço 8.café-tertúlia
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planta piso um 5 5
planta térrea 1/400
1 2 3
4
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OCUPA! 20º concurso ibérico pladur
padrões das clarabóias das áreas expositivas 1/200
pormenor construtivo pelas áreas expositivas 1/200
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alçado interior lateral 1/400
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alรงado frontal 1/400
OCUPA! 20º concurso ibérico pladur
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alçado lateral 1/400
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2011 . santiago de compostela . abrigo do peregrino
21º concurso ibérico pladur under light! (com joana pereira e nadja fonseca) professor responsável pelo concurso local - antónio lousa
Under Light! chega numa perspectiva de reaproveitamento no local, ajustando-se à sua envolvente directa. Pausa sobre uma das ruínas existentes, segundo um novo corpo em madeira, e ajusta-se à parede e à viga da pré-existência. Desta forma se criou um abrigo, um lugar seguro ,um ambiente que proporciona amparo e segurança. Para isso, nada melhor que a ideia de uma ‘chaminé de luz’, um corpo que proporcione a ideia de elevação, conforto, luz e aproximação ao céu, por meio da clarabóia que remata o topo da volumetria e atribui ao interior uma ambiência misteriosa, de elevada concentração e exaltação pessoal. Apesar de pequeno, o espaço interior organiza-se segundo diferentes áreas de meditação e recolhimento, inclusivamente uma mais intimista, instigando ao isolamento. O projecto é revestido a madeira no seu exterior, de forma a se
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tornar mais acolhedor, e no interior apresenta paredes revestidas a pladur, com o objectivo das pessoas deixaram nelas a marca das suas sensações e pensamentos, escrevendo ou desenhando de forma espontânea, deixando, assim, a sua presença no local. O acesso à ‘chaminé de luz’ é feita através de uma escada íngreme, deixada à vista, de forma propositada para causar uma sensação de certo enigma a quem deambula pela pré existência deste local.
maquete geral
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abrigo do peregrino paragem no caminho D
B A
C
corte A
alรงado sul
corte B
alรงado norte
corte C
alรงado poente
corte D
alรงado nascente
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maquete geral
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abrigo do peregrino paragem no caminho
planta cobertura
corte pormenor 1/50
planta piso um
planta piso tĂŠrreo
planta pormenor 1/50
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planta de implantação 1/1500
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novembro de 2011 . porto
tanatório de agramonte go architecture v 3.0 concurso 48 horas . 1º lugar (com pedro filipe)
A implantação gera um espaço vazio definido pelo diálogo entre muros. Por um lado, o muro do cemitério pré-existente, que tem por si só uma forte presença no lugar. Por outro lado, um muro habitável, um muro que agrupa átrio, florista, cafetaria e todos os programas de apoio ao tanatório. O grande vazio está desassociado da rua, através de um filtro vegetal apoiado por uma linha de água que lhe confere espessura. Deste modo, gera-se um espaço desafogado que, contraditoriamente, tenciona e limita a perspectiva do observador. O programa nobre do tanatório - a sala de repouso, as capelas de velório, a capela de despedida e a sala de cinzas - são volumetricamente independentes. A sua relaçao com a grande área vazia é filtrada pela espessura do muro habitável longitudinal, que associa e dá apoia a essas áreas. Desta maneira, os volumes programáticos existem num outro lugar, um espaço que se encontra para lá do muro, sendo, no entanto, perfeitamente perceptíveis pela forte presença visual das suas volumetrias no grande vazio central.
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Espaços como a sala de repouso, capelas de velório, capela de despedida e sala de cinzas têm, assim, um caracter muito própio pelo que o seu espaço vive de si mesmo. Procuram relações fenomenológicas geradas não só pela intensidade do programa, mas, também, pela disposição ao longo do terreno, tentando-se explorar a privacidade do programa ao longo do percurso longitudinal pelo muro. Assim sendo, os programas com uma carga emocional mais intensa encontram-se mais longe da zona pública da rua principal, gerando uma área intima, a fim de preservar o momento da despedida. Além da força da sua implantação, estes volumes carregam em si o peso da sua materialidade, da sua escala e da sua iluminação. Já o programa reservado ao público genérico encontra-se no remate este do muro longitudinal, o único ponto em que a escavação, pela ausência de volumetria associada, gera um atravessamento para lá do muro onde se encontra a esplanada da cafetaria.
1
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8
9
tanatório de agramonte
3 2
4 5
6 47
7
maquete geral 1 capela principal/despedida 2 capelas de velório 3 sala de repouso 4 cafetaria 5 recepção/florista 6 entrada para as capelas de velório/sala de espera 7 entrada para a capela principal/sala de espera 8 serviços administrativos 9 recolha e entrega de cinzas
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render capela de vel贸rio
tanatório de agramonte
planta piso térreo 1/700 1 sala de entrega de cinzas 2 sala de recolha de cinzas 3 serviços administrativos 4 capela de despedida/principal 5 sala de espera 6 ante-câmara
7 casas de banho 8 capelas de velório 9 florista 10 sala de repouso 11 recepção/átrio 12 cafetaria
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49 9 10
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4
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2
1
render ante-c芒mara da capela de vel贸rio
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render cobertura interior da sala de repouso
render capela principal
tanat贸rio de agramonte
D
C
B
A
al莽ado frontal
corte A
corte B
corte C
corte D
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fotografia concurso confrontos . 1Âş lugar Realizado pelo nuda (nĂşcleo de estudantes do departamento de arquitectura) de Coimbra. Concurso aberto a todos.
montevideu . confrontos
montevideu . confrontos
sesc pompeia . confrontos
fotografia de viagem
farnsworth house . eua
serra da estrela . portugal
chicago . eua
projectos 2007. 2011 inesabreuribeiro@gmail.com +351 910240161