Relatorio Plante Bonito plantio Parque Nacional da Serra da Bodoquena

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Programa Plante Bonito

Relatório Técnico de Restauração Florestal

Parque Nacional da Serra da Bodoquena Plantio de mudas

Bonito/MS, 21 de setembro de 2013


Sumário

1. Introdução....................................................................................................................... 3 2. Objetivo........................................................................................................................... 4 3. Caracterização 3.1 Área.....................................................................................................................4 3.2 Contratos de parceria........................................................................................ 5 3.3 Atividades realizadas........................................................................................5 3.4 Relação das espécies utilizadas no plantio..................................................... 7 4. Modo operacional 4.1 Técnica de plantio.............................................................................................. 8 4.2 Procedimentos adotados na área..................................................................... 8 5. Registro fotográfico........................................................................................................ 9 6. Dados estruturais (altura e diâmetro a altura do solo).............................................. 22 7. Considerações finais...................................................................................................... 27 8. Equipe envolvida no plantio........................................................................................ 27 9. Observações.................................................................................................................... 27

Relatório Técnico - Programa Plante Bonito - Setembro de 2013


1. Introdução A Serra da Bodoquena encontra-se inserida na Bacia Hidrográfica do Rio Miranda e ocupa uma posição estratégica para a conexão dos biomas Mata Atlântica, Cerrado e Pantanal, o que também lhe confere uma alta diversidade biológica. Além disso, devido as suas características peculiares, no ano de 2000 foi criado o primeiro Parque Nacional do Estado do Mato Grosso do Sul, o Parque Nacional da Serra da Bodoquena com cerca de 76.000 hectares. Porém, apesar de abrigar um imenso patrimônio natural e ser fundamental para conservação da biodiversidade e dos recursos hídricos da região, a Serra da Bodoquena vem sofrendo com vários impactos ambientais advindos da ocupação e atividades econômicas desenvolvidas na região. Um estudo realizado pela ONG Conservação Internacional estimou que até 2004, cerca de 40% dos 363.442 km2 da Bacia do Alto Paraguai teve sua vegetação original suprimida. Destes, cerca de 140 km2 ou 37,44% da BAP foi em áreas de Planalto e o restante na própria planície pantaneira. O estudo ainda apontou que municípios como Jardim e Bodoquena já perderam entre 40 e 60% de sua vegetação original, enquanto Bonito já perdeu entre 60 e 80%. Outro estudo aponta que boa parte da vegetação original localizada no entorno do Parque Nacional da Serra da Bodoquena já foi substituída por áreas de pastagem cultivada. O resultado dessa ocupação é uma grande perda da biodiversidade original da região. Apesar disso, a Serra da Bodoquena ainda possui o maior remanescente de florestas do Estado do Mato Grosso do Sul com formações de cerrado, floresta estacional semidecidual e floresta estacional decidual. Esta última considerada uma das formações vegetais mais seriamente ameaçadas do Brasil . Assim, iniciativas de conservação adotadas por diversas instituições são essenciais para desacelerar o processo de degradação da região. Neste contexto, o Programa Plante Bonito, desenvolvido pelo Instituto das Águas da Serra da Bodoquena - IASB é voltado à recuperação florestal de áreas, preferencialmente matas ciliares por sua contribuição para a conservação da água e incremento da biodiversidade. Visa também promover ações socioambientais por meio de atividades sustentáveis que auxiliem na conservação da Serra da Bodoquena. O Programa Plante Bonito é patrocinado por empresas preocupadas com a proteção aos recursos naturais, que encontram no IASB a parceria para colocar em prática esses valores. O apoio dado pelas empresas possibilitam que o Plante Bonito realize plantios de mudas de árvores nativas em diversas áreas e, realize ainda, atividades de Educação Ambiental nos locais onde atua, estimulando nos envolvidos, empresários, proprietários de terra, estudantes, a adoção de práticas sustentáveis, valorização dos recursos naturais e mudanças de atitude. Na perspectiva dos benefícios trazidos pelo Programa à sociedade e à Natureza, empresas do ramo turístico, escolas visitantes e diversos eventos iniciaram a parceria com o IASB a partir do ano de 2007 e até a presente data, foram plantadas 5694 mudas florestais de essências nativas.

Este texto foi produzido com informações extraídas da página: <h p://www.pantanal-brasil.com/estados/serra_bodoquena.aspx>, no dia 05 de fevereiro de 2012

Relatório Técnico - Programa Plante Bonito - Setembro de 2013

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2. Objetivo Este Relatório Técnico de Restauração Florestal tem por objetivo registrar as atividades de plantio de mudas na área de mata ciliar pertencente ao Rio Perdido, localizada dentro do Parque Nacional da Serra da Bodoquena, município de Bonito/MS.

3. Caracterização 3.1 Área Nome da propriedade: Parque Nacional da Serra da Bodoquena Tamanho da área em recuperação florestal: 1,0 ha Quantidade de mudas plantadas até a presente data: 800 (oitocentas) mudas Quantidade de reposições e mudas plantadas até a presente data: não houve reposições Município: Bonito/MS Coordenadas: área 1:21º 07' 50.07”S / 56º 42' 20,17”O - área 2: 21º 07' 18,12" S / 56º 43' 11.14" O Curso d’água: Rio Perdido O Parque Nacional da Serra da Bodoquena é uma Unidade de Conservação (UC) Federal criada em 21 de setembro de 2000 em quatro municípios do Sudoeste de Mato Grosso do Sul, sendo Bonito, Porto Murtinho, Bodoquena e Jardim. A Unidade de Conservação possui uma área de 76.481 ha divididos em dois fragmentos, sendo um ao norte, com área de 27.793 ha, e outro ao sul, com 48.688 ha. Um dos principais motivos da criação do Parque é a ocorrência da fisionomia vegetal Floresta Estacional Decidual Submontana, a qual é típica do Bioma Mata Atlântica, mas que ocorre em meio à região do Cerrado. Ao lado da Unidade também podemos observar a existência de áreas de Chaco (próximas à região de Porto Mutinho) e do Pantanal Sulmatogrossense. Toda essa variação de ambientes confere à região da Serra da Bodoquena uma grande diversidade de espécies animais e vegetais, além de uma ampla variação geológica. O Parque é o local das nascentes dos principais rios da região, como o Prata, o Salobra, o Formoso e o Sucuri, famosos em todo o Brasil por conta da beleza de suas águas e da fauna aquática. Desse modo, a conservação do Parque é de fundamental importância até mesmo para a sustentabilidade econômica da região, que é considerado o principal roteiro de ecoturismo do Brasil. Apesar da Unidade possuir um grande quantitativo de áreas ainda bem conservadas, em pelo menos 20% da UC se verifica a ocorrência de áreas com predominância de culturas antrópicas (pastagem) ou até mesmo degradadas (erosão). Desse modo, toda ação que vise à recuperação destas áreas são de extrema importância ecológica, além de ter um grande apelo educativo.

Figura 1. Mapa evidenciando as áreas de plantio na Mata Ciliar do Rio Perdido e na área de Morro do Parque. Relatório Técnico - Programa Plante Bonito - Setembro de 2013

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3.2 Contratos de parceria A tabela 1 apresenta um resumo dos contratos de parceria entre as empresas que apoiaram plantios no Parque Nacional da Serra da Bodoquena, com quantidade de mudas e respectivas datas de plantios. Tabela 1. Contratos de parcerias efetivados no período de outubro de 2012 a setembro de 2013. Data

Empresa / Escola

Quantidade de mudas

Status

30/10/2012

ATBC 2012

249

Plantio concluído

30/10/2012

Wetiga Hotel

51

Plantio concluído

21/09/2013

Correios - Agência Bonito/MS

36

Plantio concluído

21/09/2013

Correios - Agência Bodoquena/MS

6

Plantio concluído

21/09/2013

Correios - Agência Jardim/MS

81

Plantio concluído

21/09/2013

XIV Congresso Brasileiro de Limnologia

110

Plantio concluído

21/09/2013

13º Simpósio de Controle Biológico

64

Plantio concluído

21/09/2013

Empresários em Ação 2013

420

Plantio a finalizar

21/09/2013

Pessoa física: Osvaldo Esterquile Júnior

2

Plantio concluído

21/09/2013

Pessoa física: Renato Franco

3

Plantio concluído

3.3 Atividades realizadas Por meio do Programa Plante Bonito, o IASB assume o compromisso de plantar, vistoria e repor as mudas, caso seja necessário. O primeiro passo é a seleção das áreas de plantio, cujo cadastros feitos pelos produtores anteriormente direciona o melhor local a ser beneficiado pelo programa, baseado em critérios como: interesse do proprietário da terra, disponibilidade para cercamento, comprometimento com a manutenção das mudas plantadas e, principalmente, o estado de degradação da área e sua importância ecológica. Após esta etapa, o passo seguinte é a avaliação do local para a implantação das ações de restauração florestal mais adequadas à realidade encontrada, por exemplo, adoção de plantios de enriquecimento, plantios adensados, plantios em linhas, metodologia ilhas verdes, técnicas de nucleação, dentre outros. Feito o plantio, as manutenções ficam a cargo dos proprietários das áreas beneficiadas. A cada seis meses, num período de dois anos, o IASB realiza visitas de vistoria a fim de avaliar o desenvolvimento das mudas nativas, identificação de perturbações, definição de medidas de manejo, condução ou replantio e, para verificação dos métodos e espécies empregadas. 5 Relatório Técnico - Programa Plante Bonito - Setembro de 2013


Desta forma, as vistorias consistem na avaliação visual do estado da área e coleta de dados como altura e diâmetro de pelo menos 30% do número total de mudas plantadas. Durante estas vistorias é identificada a necessidade de reposição das mudas que vierem a morrer. Para facilitar o controle e a logística, a instituição adotou a prática de realizar os plantios de reposição somente quando a área completa 1 ano. Assim, poderão ser feitos 2 replantios em cada área participante do programa. As reposições são planejadas para iniciarem no período de chuvas posterior à vistoria. As mudas acumuladas pelos apoios feitos entre abril à setembro de 2013 tiveram seu plantio iniciado no dia 21 de setembro, uma data oportuna por se tratar do Dia da Árvore. Inclusive, neste mesmo dia, foi realizada a terceira edição do evento Empresários em Ação, promovido a cada dois anos pelo IASB. A soma das mudas apoiadas por este evento e por outras empresas, pessoas físicas e eventos fez com que a instituição pudesse selecionar uma área de tamanho considerável e com base no fato de que na data de 21 de setembro também se comemora o aniversário da única unidade de proteção integral do estado de Mato Grosso do Sul, foi oportuno iniciar os plantios numa área localizada dentro do Parque Nacional da Serra da Bodoquena, demonstrando a valorização de todos os participantes pelo local. Para realização do plantio em área de mata ciliar no interior da unidade de conservação foi solicitada

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Figura 2. Distribuição de mudas à comunidade.

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Figura 3. Doação de sementes.

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Figura 4. Registro da doação de mudas.

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Figura 5. Brincadeiras com adultos e crianças.

autorização ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio, gestor da área, que prontamente permitiu e ainda, providenciou a abertura das covas para realização do plantio. Esta ação contou com a participação direta do chefe do Parque Nacional da Serra da Bodoquena, Sandro Pereira, sua equipe e membros da Brigada de Incêndio. Inicialmente foram plantadas 500 mudas. As 217 restantes serão plantadas a partir do mês de novembro de 2013. As mudas utilizadas são provenientes do viveiro mantido pela RPPN Cabeceira do Prata. Foram introduzidas na área essências florestais características do local, distribuídas em 22 espécies. É importante destacar que, além do plantio das mudas, o dia 21 de setembro também foi marcado pela ação de doação de mudas na praça central de Bonito, oferecendo ainda sementes nativas e muitas brincadeiras para a garotada. Muitos foram os apoios que ajudaram neste dia, com destaque para representantes das empresas apoiadoras do evento Empresários em Ação e alunos das escolas públicas. 6 Relatório Técnico - Programa Plante Bonito - Setembro de 2013


3.4. Relação das espécies (sementes e mudas) utilizadas no plantio

Espécie

Quantidade

Embaúba

50

Aguaí

10

Pitomba

50

Maria preta

04

Jenipapo

10

Figueira

20

Cedro

20

Mandovi

04

Chico magro

10

Pindó

04

Bocaiúva

40

Tarumã

04

Angico vermelho

50

Amendoim do campo

04

Pata de vaca

04

Jatobá mirim

10

Canela de cutia

50

Carne de vaca

10

Ipê amarelo

20

Piúva

20

Peroba rosa

20

Aroeira

88

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Figura 6. Viveiro de mudas RRPN Cabeceira do Prata.

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Figura 7. Retiradas das mudas do viveiro.

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Figura 8. Camionete do ICMBio transportando as mudas para o plantio.

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4. Modo operacional 4.1 Técnica de plantio Entre os anos de 2007 a 2012, o Programa Plante Bonito adotava nos projetos de reflorestamento o método do plantio convencional. A partir de 2013, todos os plantios efetuados utilizam a metodologia de Ilhas Verdes, um técnica de recuperação florestal baseada no conceito de nucleação, pesquisada pela instituição durante dois anos. Ilhas Verdes consiste no plantio adensado de mudas, pelo menos 3 a 7 unidades em cada coroamento, acrescentado de sementes de espécies nativas de diferentes estratos vegetais. Além disso, também preza pela diminuição da manutenção dos plantios. Quando bem conduzida em sua fase de implantação, com coroamentos grandes e sem a presença de raízes de gramíneas, o capim demora a nascer e crescer próximo à muda, permitindo que as manutenções sejam feitas a cada 5 ou 6 meses pelo menos. Como a manutenção dos plantios é de responsabilidade do proprietário da terra e esta é uma área pública, a atividade ficará a cargo dos funcionários do local.

4.2 Procedimentos adotados na área Para o plantio das mudas foram abertos 110 coroamentos, seguindo as orientações da metodologia de ilhas verdes: uma limpeza foi realizada na semana anterior ao plantio para retirar a parte aérea do capim braquiária e todos os vestígios de raízes. O diferencial foi que a metodologia indica a retirada manual com o auxílio de uma enxada e, neste caso, foi necessário o uso de roçadeiras costais devido à altura da braquiária e a quantidades de mudas a ser plantada. Em cada coroamento foram abertas de 5 a 3 covas. O plantio foi realizado no dia 21 de setembro com o auxílio de pelo menos 90 pessoas, dentre alunos de escolas públicas municipais, alunos do curso de guia de turismo, representantes do poder público e privado, equipe IASB, ICMBio e familiares. Para um bom desenvolvimento das mudas foi adotado o uso do Hidrogel e adubo orgânico. Após o plantio, todas as mudas foram molhadas com o auxílio de uma moto bomba. A ação foi identificada por uma placa elaborada pelos organizadores. O ICMBio fico responsável em afixá-la no local no final da atividade. Uma semana depois, a equipe do IASB fez as medições iniciais nas mudas, colhendo dados de altura e diâmetro de 30% do total de mudas plantadas.

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Figura 9. Hidrogel utilizado no plantio.

Figura 10. Mistura do Hidrogel.

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Figura 11. Aspecto nas covas.

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5. Registro fotográfico

21.09.2013 Figura 12. Chegada do grupo de alunos das escolas públicas na área de apoio ao plantio.

21.09.2013 Figura 13. Chegada dos alunos do curso de guia de turismo e outros colaboradores.

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Figura 14. Distribuição de lanche para os participantes.

21.09.2013 Figura 15. Discurso do Chefe do Parque Nacional da Serra da Bodoquena, Sandro Pereira.

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21.09.2013 Figura 16. Discurso da Coordenadora do IASB, Liliane Lacerda.

21.09.2013 Figura 17. Participantes do plantio com a faixa que representa a comemoração ao Dia da Árvore e aniversário do Parque Nacional da Serra da Bodoquena.

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21.09.2013 Figura 18. Placa de identificação do Parque Nacional da Serra da Bodoquena. Ao lado, carro do IASB e ao fundo os ônibus que levaram os participantes ao local de plantio.

21.09.2013 Figura 19. Aspecto da área de plantio. Ao fundo, carros e ônibus que levaram os participantes à área de plantio.

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21.09.2013 Figura 20. Repasse de orientações gerais sobre o plantio das mudas

21.09.2013 Figura 21. No dia do plantio, a equipe IASB e ICMBio contou com a presença do Prefeito de Bonito, Leonel Lemos de Souza Brito e vereador

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Figura 22. Registro de alguns participantes durante o plantio.

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Figura 23. Registro de alguns participantes durante o plantio.

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21.09.2013 Figura 24. Equipe de biólogos que orientou o plantio.

21.09.2013 Figura 25. Irrigação das mudas após o plantio.

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21.09.2013 Figura 26. Irrigação das mudas com auxílio de uma moto-bomba.

21.09.2013 Figura 27. Coordenadora do IASB e chefe do Parque segurando placa que simboliza o plantio de 500 mudas em comemoração ao aniversário da unidade de conservação.

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21.09.2013 Figura 28. Placa confeccionada para simbolizar o plantio do dia 21 de setembro e registrar todos os patrocinadores que viabilizaram a ação.

27.09.2013 Figura 29. Uma semana após o plantio a equipe IASB e ICMBio foram monitorar e molhar as mudas plantadas, bem como colocar estacas em todos os coroamentos para demarcação.

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27.09.2013 Figura 30. Distribuição das estacas.

27.09.2013 Figura 31. Todas as mudas foram molhadas com o auxílio da moto-bomba e da Brigada de Incêndio do ICMBio.

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27.09.2013 Figura 32. Coleta de dados estruturais: altura.

27.09.2013 Figura 33. Coleta de dados estruturais: diâmetro.

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Figura 34. Aspecto das mudas uma semana ap贸s o plantio.

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6. Dados estruturais: altura e diâmetro à altura do solo (DAS)

Nº estaca

Quantidade de mudas por ilha

Nome da muda monitorada

Altura

DAS

97

4

Ipê amarelo Amendoim do campo Pitomba Canela de Cutia

10cm 9cm 24cm 18cm

0,3cm 0,6cn 0,5cm 0,4cm

98

4

Não identificada Pitomba Ipê amarelo Ipê amarelo

30cm 53cm 20cm 15cm

0,4cm 0,6cm 0,3cm 0,2cm

20

4

Aroeira Não identificada Angico Manduvi

32cm 19cm 51cm 15cm

0,3cm 0,3cm 0,4cm 0,5cm

24

4

Não identificada Figueira Aroeira Embaúba

2cm 10cm 17cm 57cm

0,3cm 0,5cm 0,2cm 0,7cm

30A

4

Ipê amarelo Canela de cutia Aguaí Embaúba

15cm 25cm 12cm 37cm

0,5cm 0,5cm 0,5cm 0,6cm

29A

4

Embaúba Não identificada Morta Ipê amarelo

59cm 17cm x 8cm

0,7cm 0,3cm x 0,3cm

20

3

Tarumã Jenipapo Pitomba

20cm 15cm 13cm

0,5cm 0,4cm 0,3cm

28A

3

Figueira Angico Cedro

57cm 46cm 29cm

0,8cm 0,3cm 0,9cm

100

4

Figueira Pitomba Figueira Não identificada

11cm 25cm 12cm 22cm

0,6cm 0,3cm 0,6cm 0,3cm

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6. Dados estruturais: altura e diâmetro à altura do solo (DAS)

Nº estaca

Quantidade de mudas por ilha

Nome da muda monitorada

Altura

DAS

13

4

Ipê amarelo Embaúba Pitomba Aroeira

13cm 64cm 19cm 29cm

0,3cm 0,6cn 0,5cm 0,3cm

24A

4

Embaúba Não identificada Angico Amendoim do campo

53cm 44cm 47cm 20cm

0,6cm 0,8cm 0,3cm 0,8cm

09

4

Pata de vaca Não identificada Canela de cutia Amendoim do campo

34cm 32cm 35cm 39cm

0,4cm 0,5cm 0,5cm 0,5cm

27

4

Ipe roxo Não identificada Canela de cutia Embaúba

5cm 54cm 24cm 28cm

0,3cm 0,5cm 0,3cm 0,5cm

21

4

Pitomba Canela de cutia Não identificada Não identificada

20cm 12cm 45cm 46cm

0,5cm 0,5cm 0,4cm 0,5cm

22

4

Pata de vaca Cedro Não identificada Pitomba

17cm 38cm 29cm 16cm

0,1cm 1,2cm 0,2cm 0,5cm

10

4

Cedro Jenipapo Tarumã Não identificada

40cm 28cm 33cm 39cm

1,1cm 0,5cm 0,5cm 0,5cm

11

4

Morta Pitomba Pitomba Não identificada

x 23cm 23cm 16cm

x 0,4cm 0,4cm 0,2cm

82

4

Angico Aroeira Bocaiúva Angico

39cm 13cm 6cm 46cm

0,3cm 0,2cm 0,5cm 0,3cm

23 Relatório Técnico - Programa Plante Bonito - Setembro de 2013


6. Dados estruturais: altura e diâmetro à altura do solo (DAS)

Nº estaca

Quantidade de mudas por ilha

Nome da muda monitorada

Altura

DAS

87

4

Não identificada Pitomba Pitomba Não identificada

19cm 17cm 16cm 8cm

0,6cm 0,4cn 0,3cm 0,2cm

88

4

Bocaiúva Cedro Angico Aroeira

23cm 34cm 20cm 35cm

0,3cm 0,6cm 0,3cm 0,4cm

81

4

Bocaiuva Não identificada Aroeira Angico

35cm 31cm 27cm 23cm

0,5cm 0,2cm 0,2cm 0,4cm

06

4

Carne de vaca Canela de Cutia Angico Pata de vaca

5cm 54cm 24cm 28cm

0,3cm 0,5cm 0,3cm 0,5cm

14

4

Angico Não identificada Aroeira Cedro

25cm 37cm 14cm 18cm

0,5cm 0,5cm 0,1cm 0,8cm

84

4

Angico Carandá Bocaiúva Aroeira

30cm 40cm 27cm 28cm

0,2cm 0,3cm 0,3cm 1,0cm

89

4

Angico Não identificada Angico Angico

61cm 27cm 26cm 23cm

0,3cm 0,3cm 0,3cm 0,4cm

85

4

Não identificada Não identificada Aroeira Aroeira

34cm 6cm 47cm 42cm

0,3cm 0,5cm 0,4cm 0,4cm

30

4

Aroeira Aroeira Não identificada Aroeira

35cm 26cm 18cm 28cm

0,4cm 0,3cm 0,2cm 0,5cm

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6. Dados estruturais: altura e diâmetro à altura do solo (DAS)

Nº estaca

Quantidade de mudas por ilha

Nome da muda monitorada

Altura

DAS

31

4

Aroeira Aroeira Não identificada Aroeira

21cm 30cm 13cm 30cm

0,2cm 0,4cn 0,5cm 0,2cm

32

4

Embaúba Jatobá mirim Jatobá mirim Tarumã

41cm 13cm 30cm 23cm

0,6cm 0,6cm 0,3cm 0,4cm

33

4

Chico magro Maria preta Aguaí Tarumã

23cm 20cm 13cm 20cm

0,4m 0,5cm 0,4cm 0,6cm

34

4

Chico magro Aguaí Aroeira Pata de vaca

23cm 20cm 18cm 9cm

0,2cm 0,2cm 0,1cm 0,2cm

35

4

Aroeira Angico Carne de vaca Peroba

26cm 43cm 23cm 10cm

0,3cm 0,4cm 0,5cm 0,1cm

36

4

Maria preta Aroeira Canela de Cutia Aroeira

27cm 25cm 55cm 19cm

0,7cm 0,2cm 0,5cm 0,4cm

37

3

Embaúba Embaúba Figueira

42cm 62cm 40cm

0,6cm 1,2cm 0,3cm

38

4

Aroeira Aroeira Bocaiúva Não identificada

45cm 18cm 45cm 49cm

0,2cm 0,2cm 0,5cm 0,3cm

39

4

Chico magro Aguaí Não identificada Aguaí

40cm 31cm 28cm 32cm

0,5cm 1,3cm 0,5cm 0,5cm

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6. Dados estruturais: altura e diâmetro à altura do solo (DAS)

Nº estaca

Quantidade de mudas por ilha

Nome da muda monitorada

Altura

DAS

40

4

Pindó Não identificada Aguaí Embaúba

18cm 19cm 30cm 41cm

0,5cm 0,6cn 0,7cm 0,7cm

41

4

Aguaí Não identificada Embaúba Embaúba

10cm 13cm 64cm 62cm

1,1cm 0,4cm 0,8cm 0,6cm

42

4

Embaúba Cedro Pitomba Embaúba

46cm 45cm 17cm 59cm

1,2m 1,2cm 0,2cm 0,4cm

43

4

Pindó Angico Figueira Angico

57cm 33cm 18cm 22cm

0,5cm 0,4cm 0,4cm 0,3cm

As mudas que não foram identificadas durante a coleta de dados foi devido à perda de suas folhas por completo, dificultando afirmar a qual espécie pertencem.

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7. Considerações finais Após seis meses do plantio o IASB realizará uma visita de vistoria para avaliação do estado desta área e o desenvolvimento das mudas, além de fazer o levantamento da taxa de mortalidade do plantio. Novamente dados quanto à altura e diâmetro a altura do solo (DAS) serão colhidos a fim de que se possa comparar o crescimento obtido pelas mudas no período de intervalo entre o plantio e a vistoria. Avaliações visuais serão feitas, principalmente no que se refere à mortandade destas novas mudas plantadas e a eficiência da metodologia de plantio utilizada. A vistoria deste plantio está agendada para o mês de março de 2014. É importante deixar registrado que as 217 mudas que faltam plantar serão levadas à campo a partir do mês de novembro, assim que a Brigada de Incêndio do ICMBio estiver disponível para limpeza da área e abertura das covas.

8. Equipe envolvida no plantio Equipe técnica - IASB Liliane Lacerda Bióloga e Técnica Ambiental Osvaldo Esterquile Júnior Consultor Colaboradores produção de mudas - RPPN Cabeceira do Prata: Valdenir de Souza Engenheiro Ambiental Thyago Sabino Biólogo Colaboradores para o plantio - Brigada de Incêndio do ICMBio Equipe ICMBio Sandro Pereira Nayara Stacheski Colaboradores diversos (alunos das escolas públicas municipais, alunos do curso de guia de turismo, representantes de empresas e do terceiro setor)

9. Observações Os plantios, vistorias e reposições de mudas realizadas no ano de 2013, tanto desta quanto de outras áreas participantes do programa estão sendo apoiados pelo Fundo Socioambiental CASA. As empresas que apoiaram o Programa Plante Bonito, fora do evento Empresários em Ação, aderiram à compensação de carbono das atividades diárias realizadas no ano de 2012. Assim também fizeram os congressos e simpósios promovidos em Bonito, no entanto a compensação foi em relação apenas ao dias em que os eventos aconteceram.

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INSTITUTO DAS ÁGUAS DA SERRA DA BODOQUENA - IASB O IASB é uma organização não governamental sem fins lucrativos fundada em 2002 por pessoas com formação e experiências variadas na área rural e ambiental. Desde então promove ações e implanta projetos com a temática de recuperação florestal e educação ambiental, buscando incentivar e promover a conservação da natureza.

Contato Instituto das Águas da Serra da Bodoquena - IASB Rua 24 de fevereiro, nº. 1.507, - Centro Bonito/MS - CEP 79.290-000 Telefone: (67) 3255-1920 - (67) 8404-2833 www.iasb.org.br - iasb@iasb.org.br


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