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7. CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
Eduardo Longo teve grande parte de sua arquitetura influenciada pelo periodo da Guerra Fria, bem como pela Ditadura civil-militar, no Brasil. Seus trabalhos foram agrupados conforme seus objetivos ao projetar: a juventude, marcada essencialmente por residencias, comecando pela Casa de praia Mar Casado, a qual durou até meados da decada de 70, em que Longo abdicou de seu escritorio em prol de sua pesquisa Apartamento-bola, isto é, edificações sociais esfero-modulares ancoradas numa megaestrutura, para familias de classe média, originando a peculiar Casabola. Este projeto, construido em São Paulo, é feito de concreto armado sustentado por uma estrutura de ferro, sob a Casa-escritorio do proprio arquiteto. Longo participou ativamente durante a edificação, ao trabalhar como carpinteiro, eletricista, pedreiro, encanador e decorador, já que produziu desde caixilhos a mobília. A Casa teve seu termino em 1979, com uma grande repercussão, tanto positiva quanto negativa, na imprensa. Eduardo não parou com a sua pesquisa, desenvolvendo outra Casa-bola, localizada também em São Paulo, e a partir de 1996, tornou-se a residência de Longo. Nos anos de 1980, o arquiteto passa a se preocupar com as questões urbanas da cidade, como o processo de verticalização e a ocupação dos espaços públicos, aproximando-se na arquitetura vernacular ao abandonar a cobertura de concreto armado. A fase atual do arquiteto baseia-se em trabalhos pontuais para amigos proximos e participações de concursos públicos. Dessa forma, a arquitetura de Longo foi essencial para o cenário urbano de São Paulo, pela criatividade e inovação em seus projetos, pela originalidade nas fachadas e nos interiores, marcando a historia da arquitetura utópica. 53
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