SEMANAL
ICESP 17 de julho | ano 9 , edição 392
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DIA A DIA
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Laboratórios do ICESP abrangem atividades em pesquisas básica, clínica e translacional
Em 8 de julho é celebrado o “Dia Nacional do Pesquisador”. A data consiste em promover o trabalho científico no país e faz menção ao dia de criação da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência). Fazer parte do universo da pesquisa e contribuir com a produção de conhecimento é estar alinhado com o que há de mais avançado e eficiente em protocolos para o tratamento do câncer. Diante disso, o ICESP se sobressai por manter um amplo programa, conduzido por especialistas vinculados ao Instituto e alunos de pós-graduação que estão envolvidos em estudos sobre diferentes aspectos que possam impactar de forma positiva na assistência ao paciente. Independente do tipo de investigação, o ICESP tem como responsabilidade zelar para que toda e qualquer pesquisa seja realizada de acordo com as legislações, critérios e diretrizes adotadas como referência pelo Instituto, e também pelos órgãos relatórios, como, por exemplo, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Além da busca por aprimoramento dos tratamentos e novas perspectivas em Oncologia e do compromisso com a ética, os estudos desenvolvidos no ICESP podem se distinguir pelos temas ou metodologias, uma vez que são elaborados a partir de diferentes perguntas, interesses e motivação de cada pesquisador. E essas diferenças podem ser observadas entre
as pesquisas básica, clínica e translacional. De acordo com Luisa Lina Villa, bióloga e chefe do Laboratório de Biologia Molecular do Centro de Investigação Translacional em Oncologia do ICESP, a pesquisa básica é a atividade que visa estudar e buscar respostas a processos que ocorrem nas células ou tecidos sejam eles normais ou tumorais e, por meio dessas análises, os pesquisadores levantam vários questionamentos, que vão dos mais simples aos aprofundados. “A partir da pesquisa básica, é possível estudar, por exemplo, o que faz com que o mesmo tipo de câncer possa evoluir de formas diferentes em pacientes diferentes. São respostas como essas que podem influenciar na sobrevida do paciente”, explica. A especialista ainda ressalta que essa pesquisa ajuda a responder perguntas detalhadas que visam entender o processo que leva ao surgimento do câncer. “Descobertas podem surgir ao analisar a superfície da célula que causa o câncer, detectar diferenças ou o que interfere na evolução destas células alteradas. Ao identificar características biológicas ou químicas das células tumorais, passamos a entender como se desenvolve o processo tumoral”, comenta a pesquisadora, que reforça a importância da participação de estudiosos de diferentes áreas nesse processo. “Quanto mais multidisciplinar, maiores e melhores são os resultados de busca”, complementa. Semanal ICESP | 1 |
DIA A DIA
Segurança aos pacientes Se a pesquisa básica é a motivação inicial para uma investigação e é realizada a nível molecular, a pesquisa clínica envolve projetos com intervenções nas áreas de diagnóstico, tratamento ou prevenção. Esses estudos são feitos pensando, principalmente, na sobrevida do paciente. “Em termos gerais, a pesquisa clínica é um passo inerente a qualquer tipo de intervenção médica. São pesquisas que envolvem seres humanos ou os dados obtidos de pacientes”, explica Roberto Arai, gerente do Núcleo de Pesquisa do ICESP. Segundo o especialista, ela representa um serviço de grande valor para a sociedade, principalmente por possibilitar a checagem de riscos e eficácia de novos medicamentos e opções terapêuticas. “O primeiro ponto a ser pensado em uma pesquisa clínica é a segurança, para que nada faça mal, ou seja, inaceitavelmente tóxica ao paciente. Novas drogas ou procedimentos precisam passar por testes clínicos. Até por isso, todos os medicamentos disponibilizado hoje pelas farmácias e hospitais, precisam passar por um teste clínico”, destaca o gerente. Diante
disso, responsabilidade e segurança aos pacientes são alguns dos fatores levados em consideração pelo Núcleo de Pesquisa do ICESP. Roberto Arai conta que o núcleo existe desde 2008, mas a construção da estrutura física, em 2012, favoreceu a concentração de todos os estudos que envolvem seres humanos ao consolidar a sistemática dos projetos de pesquisa em um mesmo local. “A direção precisava ter conhecimento de tudo que estava sendo feito aqui, quais projetos de pesquisa envolviam pacientes e se esses projetos apresentavam risco condenável”, comenta. Atualmente, o Núcleo de Pesquisa conta com mais de mil projetos registrados. “Nessa área de controle temos uma base de dados, sabemos quem é o pesquisador, quais projetos de pesquisas estão em desenvolvimento e quantos pacientes estão incluídos. Também podemos checar se um estudo é prospectivo, ou seja, se envolve testes com pacientes, ou se ele é retrospectivo, com apenas a observação do histórico do paciente”, revela Arai.
Trabalho integrado O oncologista e coordenador do Centro de Investigação Translacional (CTO) do ICESP, Roger Chammas, explica que a pesquisa translacional remete a um processo de transferência dos conceitos da ciência para aplicação na atividade clínica, desenvolvendo, assim, um ciclo de melhoria de conhecimentos científicos. Para ele, a pesquisa translacional é também uma oportunidade de devolver à população os resultados do que é produzido nas bancadas dos laboratórios como forma de aperfeiçoar os processos já existentes para os tratamentos. As pesquisas básicas e clínicas podem ser desenvolvidas de maneiras independentes e ainda sim próximas da pesquisa translacional. Isso ocorre porque a integração não está no processo e sim na formulação das questões. “Enquanto instituição, eu preciso garantir que o pesquisador tenha acesso a materiais coletados da melhor forma possível ou a resultados apresentados por uma pesquisa básica ou clínica para
ajudar a responder outros questionamentos que visam levar para a saúde pública mais ou melhores opções terapêuticas para os pacientes. Isso é translacional. Isso nos permite ver que a ciência que nós fazemos não é uma ciência descolada da realidade, mas uma ciência motivada pela realidade”, afirma Chammas. Para se aproximarem cada vez mais da meta de gerar novos conhecimentos e mais e melhores opções de tratamento, a equipe de especialistas do CTO também se baseia em propostas de que nem todos os pacientes serão atendidos da mesma forma e que é possível integrar o trabalho de pesquisas diferentes de acordo com a formulação de questões apresentadas pelo pesquisador. “Aprofundar a pesquisa e desenvolver o tratamento pensando caso a caso, aumenta a precisão com a qual os médicos vão, em última análise, tratar o paciente ou mesmo ter maior possibilidade de detectar se o paciente apresenta ou não um componente genético que pode ser hereditário”, observa o coordenador do CTO.
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Simpósio: teoria e prática da humanização na saúde
O Simpósio “O Paciente é a Pessoa Mais Importante do Hospital”, promovido pelo Núcleo Técnico e Científico de Humanização
do HCFMUSP, debateu temas importantes no cotidiano hospitalar. No encontro, que aconteceu no Auditório do Instituto de Radiologia, a Coordenadora do Núcleo, Profª. Drª. Izabel Cristina Rios – que também dirige a Rede Humaniza do HCFMUSP – discutiu assuntos como humanização, experiência de paciente e as boas práticas do Hospital das Clínicas. Semanal ICESP | 2 |
DIA A DIA
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FMUSP Medical Winter Schools
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No dia 3 de julho, a FMUSP deu início à terceira edição do Medical Winter Schools. O programa, em inglês, aconteceu durante duas semanas nas quais foram promovidas atividades educacionais em sete diferentes tópicos – patologia de autópsia com cor-
relações radiológicas; aspectos práticos da cardiologia moderna; expandindo as fronteiras da dermatologia; doenças infecciosas na saúde da mulher; medicina física e de reabilitação; avanços na fisioterapia e patologia tropical – para estudantes de Medicina e Fisioterapia do Brasil e de países como Alemanha, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Inglaterra, México, Romênia, Suécia e Uruguai. Além do programa educacional, foram realizadas visitas no HCFMUSP, Instituto Butantan, PISA (Plataforma de Imagem em Sala de Autópsia) e ao Centro Paraolímpico Brasileiro. Os intercambistas também assistiram à apresentação do Remusp (Recital dos Estudantes de Medicina da USP).
No dia 7 de julho, o ICESP recebeu a ilustre visita de Flávio (Elvis) Presley. O artista faz imitações do rei do rock em trabalhos voluntários e veio para alegrar as salas de espera. O repertório animado foi formado por famosas composições do cantor.
AGENDA
Cozinha Experimental O Serviço de Nutrição promoverá uma aula na cozinha experimental com o tema “doces saudáveis”. No encontro, que acontecerá no dia 21 de julho, das 12h às 13h, serão preparados brigadeiros de abacate. As inscrições deverão ser feitas até o dia 20 de julho pelo link disponível no comunicado.
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AGENDA
Conversa Aberta | Exames de Rastreamento Genético No dia 28 de julho, às 14h, o Anfiteatro I (6º andar) será palco para uma Conversa Aberta com o tema “Exames de Rastreamento Genético: Como lidar com os resultados?”. O evento destinado a todos os colaboradores do complexo HCFMUSP é moderado pelo Prof. Dr. Roger Chammas e contará com as participações da Profa. Maria Rita Passos Bueno e da Dra. Maria Del Pilar Estevez Dias. Não é necessário fazer inscrição.
ICESP NA MÍDIA
Oncologista do ICESP participa de reportagem sobre inteligência artificial na medicina O oncologista Ulysses Ribeiro Junior participou de uma reportagem sobre inteligência artificial na medicina, que foi ao ar no dia 7 de julho, no Jornal da Band. A matéria abordou como as inovações são capazes de contribuir para tratamentos mais seguros aos pacientes com câncer, além de salientar que o ICESP conta com equipamentos de última geração.
No entanto, apesar de todas as vantagens propostas, o médico ressalta que o acolhimento é fundamental e as pessoas precisam do aspecto humanização para serem bem atendidas e responderem melhor ao tratamento. Confira a reportagem na íntegra no site: https://goo.gl/UQGAzh.
BENEFÍCIOS
Cantina Gigio O crachá deverá ser apresentado para comprovação do vínculo. Vantagem: desconto de 10% para consumo no local; desconto de 5% no delivery (+ R$ 10 de
taxa de entrega) End.: Rua dos Pinheiros, 355 Contatos: (11) 3064-6823 / 3081-8419 Site: www.cantinagigio.com.br
Universidade Cidade São Paulo (UNICID) As inscrições serão realizadas por meio do site www.unicid.edu.br. Os interessados (funcionários e dependentes) deverão utilizar o código EMPRESA04 e encaminhar um e-mail para rodolfo.nascimento@cruzeirodosul.edu.br, informando o nome completo, CPF, curso e unidade de interesse, além
de anexar o comprovante de vínculo (crachá ou holerite). Vantagem: desconto de 20% na Graduação e Pós-graduação presencial e Curso de Extensão; isenção de taxa. Mais informações: (11) 2178-1558
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Festa Julina do Memorial
Festival do Chocolate
Quem ainda está no clima de São João, e deseja curtir um arraial cheio quitutes típicos dessa época do ano, como pipoca, pamonha, paçoca, milho verde, maçã do amor, churrasco, quentão, vinho quente, entre outras delícias, não pode deixar de conferir a Festa Julina do Memorial da América Latina. Com entrada livre, a festa acontece de 13 a 30 de julho, de terça a sexta, das 9h às 21h e aos finais de semana, das 9h às 22h.
Essa dica é dedicada aos “chocólatras de plantão”. Nos dias 22 e 23 de julho, das 10h às 20h, a Avenida Paulista recebe o Festival do Chocolate, evento gratuito e que promete reunir, em um só lugar, as delícias que só o chocolate pode nos proporcionar, e em diversas versões. Os visitantes poderão saborear bombons, cup cakes, fondues, espetinhos, brigadeiros, bolos, doces gelados, pães de mel, biscoitos, brownies e muito mais.
Reprodução
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DICAS DA SEMANA
GOURMET
Receitas para aquecer o inverno Suflê de pinhão Nutricionista: Jane Lopes de Souza
Modo de preparo:
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1. Aqueça a manteiga em uma frigideira, deixando murchar e dourar a cebola bem picada. Acrescente o pinhão cozido, processado e cortado em rodelas, deixando-o refogar e tempere com sal, pimenta-do-reino, salsa e cebolinha picados, deixe esfriar. 2. No liquidificador ou batedeira, bata o leite, a farinha de trigo e as gemas. 3. Incorpore aos poucos ao pinhão já refogado, acrescentando o queijo ralado, junte suavemente as quatro claras batidas em neve. 4. Despeje no ramequim (forma para suflê) untado, asse em fogo moderado (170°C a 190°C) por cerca de 20 minutos. 5. Sirva em seguida.
Ingredientes: • 1 colher (sopa) de manteiga • 1 cebola pequena • 2,5 xícaras (chá) de pinhão (1 xícara cozido e processado e 1,5 xícara cozido e cortado em rodelas) • 1 xícara (chá) de leite • 2 colheres (sopa) de farinha de trigo
• 4 ovos • 4 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado • Salsa (ou salsinha) a gosto • Cebolinha-verde a gosto • Sal a gosto • Pimenta-do-reino a gosto
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