SEMANAL 30 de maio | ano 8 , edição 333
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DIA A DIA
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Em edição especial, Tour ICESP guia participantes em visita pelo CTO
No dia 24 de maio, a edição especial de aniversário do programa Tour ICESP abriu as portas do Centro de Investigação Translacional em Oncologia (CTO). O Centro, responsável pela realização de pesquisa básica e translacional, foi formado por professores da FMUSP e reúne investigadores das áreas de Biologia Celular e Molecular do Câncer, Genética do Câncer, Patologia Investigativa, Virologia, Biotecnologia e Epidemiologia. Na ocasião, durante a visita guiada, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer a atuação de alguns dos pesquisadores do Instituto, bem como de obter informações técnicas de como ocorrem algumas fases ou processos dessas pesquisas. Dentre os espaços percorridos (laboratórios, sala de cultura de células, lavagem e esterilização, entre outros), a área da Patologia e, principalmente, o Biobanco instigaram a curiosidade e chamaram a atenção dos presentes. No CTO, a Patologia atua não somente voltada para pesquisa, mas também – e acima de tudo – para a parte
assistencial. “A comparação entre tecido tumoral e tecido normal, feita pelos patologistas, auxilia no diagnóstico e na escolha do tratamento mais adequado para o paciente. Assim, apenas as amostras dos tumores que ‘sobram’ ficam disponíveis para os pesquisadores”, explicou Lara Zimmermman, gerente do CTO e guia do Tour. Já o Biobanco, banco de materiais biológicos, permite que pesquisadores internos e externos tenham acesso a amostras dos pacientes ou, ainda, a amostras trazidas de fora, desde que aprovado seu projeto de pesquisa. Ainda segundo Lara, com a proposta de maximizar o uso e minimizar custos, alguns equipamentos localizados nas dependências do CTO são compartilhados e participam do Programa de Rede de Equipamentos Multiusuários da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Rede Premium). Dentre eles estão uma unidade de sequenciamento de DNA, uma plataforma de genotipagem e estudos de expressão gênica e um equipamento para citometria de fluxo. Semanal ICESP | 1 |
DIA A DIA
No Dia Internacional da Tireoide – celebrado em 25 de maio – o Grupo de Endocrinologia do ICESP distribuiu panfletos sobre o tema no hall de entrada. A ação teve como objetivo disseminar informações para diferentes públicos e desmistificar o assunto. Com forma bem parecida com a de uma borboleta, a glândula tireoide está localizada na parte anterior do pescoço, logo abaixo do popularmente conhecido “pomo-de-adão”, e é responsável pela produção de dois hormônios: a Triiodotironina (T3) e a Tiroxina (T4). Esses hormônios são muito importantes em todas as fases da vida, desde a formação dos órgãos fetais, até o crescimento, desenvolvimento, fertilidade e reprodução. Além disso, ambos exercem
grande atuação nos batimentos cardíacos, raciocínio, memória, sono, temperatura corpórea, humor, controle emocional e ainda no metabolismo. Assim, o perfeito estado de funcionamento da glândula é fundamental para garantir o equilíbrio e a harmonia do organismo.
Hipotireoidismo x Hipertireoidismo O hipotireoidismo é do que a produção insuficiente dos hormônios, que resulta, em geral, em um ritmo mais lento do corpo, é como se o organismo tentasse "parar o indivíduo", já que não há “combustível” para ser gasto. Desta forma, o coração bate mais devagar, o intestino prende e o crescimento pode ficar comprometido. São decorrências do distúrbio, também, o cansaço excessivo, dores musculares e articulares, sonolência, ganho de
peso, pele seca e até depressão. Por outro lado, há que se estar atento para o excesso de produção desses hormônios, que, em demasia, fazem o corpo acelerar mais do que deveria. Assim, o coração dispara, o intestino solta, a pessoa fica agitada, fala demais, gesticula muito, dorme pouco, pois se sente com muita energia, mas também muito cansada.
5 fatos que você precisa saber sobre a tireoide: 1. Disfunções na tireoide são passíveis de acontecer em qualquer fase da vida e podem ocorrer mesmo sem o aumento da glândula (bócio). 2. O hipotireoidismo atinge uma parcela de 8% a 12% da população brasileira. Sua forma mais grave é o hipotireoidismo congênito, que ocorre em recém-nascidos e pode ser diagnosticada no exame do pezinho. 3. Durante a gravidez, o hipotireoidismo não tratado pode se associar com complicações à gestação e ao feto. 4. Têm risco aumentado de hipotireoidismo: mulheres no período pós-menopausa, idosos, pessoas com antecedentes de doenças de tireoide na família, diabetes tipo 1 ou outras doenças autoimunes, pacientes com antecedentes de radioterapia no pescoço ou pessoas que utilizam medicamentos como amiodarona ou lítio. 5. Estima-se que 60% da população brasileira tenha nódulos na tireoide em algum momento da vida, porém apenas 5% são cancerosos. É fundamental a realização de exames complementares para confirmar ou descartar a presença de câncer.
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Efeito borboleta: as funções e disfunções da tireoide
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No dia 21 de maio, ocorreu mais uma edição do Dia da Família. O encontro teve a participação de mais de 60 pessoas e, em homenagem ao mês das mães, as crianças confeccionaram cartões, e os participantes puderam degustar um delicioso almoço.
O ICESP comemorou na semana passada a “Semana da Enfermagem”. O evento contou com palestras e sorteios de brindes, em uma programação especial.
A última quarta-feira (25) foi marcada por mais uma empolgante edição do Campeonato de Truco, premiando as duplas Florentino e Rafael (1º lugar), Cléber e Adriana (2º lugar) e Marcelo e Alisson (3º lugar)
ICESP NA MÍDIA Tratamento cardio-oncológico é tema de reportagem no programa Bem Estar A equipe de reportagem do programa Bem Estar, da TV Globo, acompanhou uma paciente do Instituto para falar sobre os possíveis desdobramentos cardiológicos em pessoas que fazem tratamento contra o câncer. Durante a matéria, a repórter Ana Brito entrevistou ainda a doutora Ludhmila Hajjar, médica cardio-
logista e coordenadora da UTI do ICESP e do InCor. Para assistir o conteúdo completo sobre a relação entre quimioterapia e insuficiência cardíaca, acesse o site do programa ou entre em contato com a Comunicação do Instituto pelo comunicacao.icesp@icesp.org.br.
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ESPECIAL ESPECIAL COLABORADOR #FazendoADiferença Para fechar o mês de aniversário do ICESP, preparamos um especial com uma “corrente do bem” entre profissionais do Instituto. Conheça duas das colaboradoras mais antigas da casa, suas trajetórias internas e suas indicações de gente que para elas “faz a diferença” no dia a dia hospital. Lembrando que o primeiro indicado também indica. Magali Santana Henriques Oficial administrativo Recepção Radioterapia Ex-colaboradora do InRad, Magali foi contratada pelo ICESP logo na inauguração do Instituto e, desde então, já passou pelas recepções do térreo, Oncologia Clínica, CAIO, Quimioterapia, chegando aonde se encontra atualmente: na Radioterapia. Tímida e com sorriso discreto no rosto, ela considera a rotina no hospital enriquecedora e faz dessa uma motivação a mais para minimizar os problemas cotidianos. “Eu gosto muito de trabalhar aqui, de lidar com os pacientes, ajudar eles. Estar no ICESP faz com que a gente deixe de reclamar por qualquer coisa. As pessoas que a gente atende estão aqui lutando pela vida, nada pode ser maior do que isso”.
Everton Carlos Melo dos Santos
Coordenador Unidade Ambulatorial de Osasco
Ex-colaborador do InRad, Everton fez parte do processo de migração dos pacientes para o ICESP. Já no Instituto, ele esteve presente na Gestão de Relacionamento, atuando como oficial administrativo nos ambulatórios do 4º e 5º andar e em nosso antigo Atendimento Rápido. Após a mudança de nome da GR, atualmente conhecida como GAT, como coordenador, Everton fez parte das equipes dos ambulatórios de diversos andares, além da Quimioterapia, Hospital Dia, Reabilitação e Radioterapia. Em 2014, participou do desenvolvimento do Projeto Osasco e, hoje, está a frente da equipe GAT, responsável pelo atendimento da Unidade. Com sorriso fácil no rosto, ele se orgulha de ter tido a oportunidade de ver o “gigante” crescer dia após dia. “Fico feliz pelo privilégio de poder participar de cada detalhe e fluxo estabelecido, tudo isso me faz estar motivado sempre. O ICESP faz a diferença na vida de todos que circulam aqui, sejam pacientes ou colaboradores”.
Ligia Maria Freire Gil Assistente administrativo Secretaria de Pós Graduação Colaboradora da secretaria da Oncologia Clínica no InRad, Ligia foi transferida logo no início das atividades do ICESP para Oncologia Clínica daqui. Com alguns meses de casa, foi convidada a colaborar provisoriamente para o desenvolvimento das atividades do recém-instalado setor de Central de Regulação e SAME. De volta à secretaria da Oncologia Clínica, com alguns conhecimentos adquiridos, ela assumiu a secretaria Pós Graduação Lato Sensu. A participação e auxílio no processo da residência médica da Cancerologia Clínica/FMUSP, desenvolvido no ICESP, o acolhimento, o respaldo aos profissionais são algumas das atividades que a motivam no dia a dia. “Minha relação com os colaboradores é de cordialidade, cumplicidade e troca de experiências. Me sinto parte da ‘família ICESP’.”
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ESPECIAL
Mayra Salado Françozo Supervisora SRM - Clínicas de Base e Hematologia Colaboradora do ICESP desde julho de 2008, Mayra chegou ao Instituto com a vivacidade de seus 18 anos. No início, ainda um pouco “perdida”, ela passou a atuar na Hotelaria e, em seguida, passou pela antiga Gestão de Relacionamento, TI e Secretaria da Clínica de Base. Atualmente, faz parte do time da Secretaria de Relacionamento Médico. Durante o que chama de “longa caminhada”, Mayra passou por diversos períodos de implantações, e lembra com saudosismo como era o hospital, comentando sua gratidão por ver no que se tornou: um ambiente acolhedor tanto com os pacientes quanto com os colaboradores. “Amadureci muito desde que cheguei no ICESP. Aqui, aprendi a dar mais valor à vida, ao amor. Sou feliz em trabalhar em um ambiente tão ‘família’, o tempo passa, as rotinas mudam, mas o carinho sempre continua”.
Joseph Robert Solomacha Analista de suporte Suporte ao Usuário
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Profissional do Instituto desde março de 2009, Joseph passou por duas empresas terceirizadas que prestavam serviço de atendimento 24 horas por dia no setor, tendo a oportunidade de trabalhar em todos os horários, até que, em julho de 2012, ele passou a atuar diretamente como colaborador ICESP. Muito comprometido, apesar de ter se especializado em uma área de tecnologia, Joseph se sente grato por saber que, mesmo sem ser um profissional da saúde, indiretamente, pode colaborar com os pacientes da instituição. “Tenho orgulho por trabalhar em um lugar de excelência que visa à humanização no atendimento. Sem dúvida, ver a esperança em cada olhar dos pacientes me faz vir até aqui dia após dia com mais vontade de fazer a diferença dentro do meu setor”.
Keren do Carmo Malaque Enfermeira Quimioterapia Enfermeira no ICESP desde dezembro de 2013, Keren chegou ao Instituto no setor de quimioterapia e é lá onde atua até os dias de hoje. Ao longo de sua trajetória na instituição, muitos amigos passaram a fazer parte de sua vida. Mas não são só as amizades que a fazem sorrir aqui dentro. Além delas, o contato direto com inúmeros pacientes dá a Keren uma motivação extra a cada dia de trabalho. “Fico sensibilizada com a vontade de viver que cada paciente carrega e saber que podemos ajudá-lo a ter mais qualidade de vida me deixa muito feliz. Tenho certeza de que Deus me colocou aqui com esse propósito”.
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BEM-ESTAR
Amores urbanos
A Vida Imortal de Henrietta Lacks
No filme, que marca a estreia da diretora Vera Egito em longas, Diego, Julia e Micaela vivem os prazeres e dissabores da juventude. No auge de seus 30 e poucos anos, os três ainda encaram as incertezas da vida: desilusões amorosas, dúvidas profissionais e alguns eternos problemas com pais. Eles moram no mesmo prédio em São Paulo, e aliviam a tensão bebendo e se jogando em festas, dividindo experiências, fracassos e conquistas. A comédia dramática tem uma influência de Woody Allen e brinca com as facetas tragicômicas da vida e do cotidiano.
A obra conta a história de Henrietta Lacks, casada e mãe de cinco filhos, que, aos 30 anos, descobriu que tinha câncer. Em poucos meses, um tumor no colo do útero se espalhou por seu corpo. Em 1951, o hospital onde Lacks foi acompanhada retirou uma amostra de seu colo do útero sem o seu prévio consentimento e sem conhecimento da família, e forneceu à equipe de George Gey. Gey demonstrou que as células cancerígenas possuíam uma característica até então inédita e, logo, as células ‘HeLa’, começaram a ser utilizadas em pesquisas, trazendo diversos avanços para a medicina.
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DICA DA SEMANA
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DICA DA SEMANA
GOURMET Frango africano
Dia da escravatura (receitas africanas) (13/5)
Nutricionista: Jane Lopes de Souza
Modo de preparo: 1. Coloque o azeite numa panela e doure o alho por alguns segundos, adicione os cubos de frango e cozinhe em fogo médio por 5 minutos, mexendo constantemente.
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2. Acrescente o curry, sal, pimenta, polpa de tomate, grão-de-bico e manteiga de amendoim e cozinhe em fogo baixo por aproximadamente 25 minutos. 3. Adicione o coentro picado (separe alguns ramos para decorar) e cozinhe por 5 minutos. Se o molho estiver muito grosso, adicione algumas colheres de água.
Ingredientes: Para a massa :
• 2 colheres (sopa) de azeite de oliva • 1 dente de alho picado • 6 peitos de frango em cubos • 2 colheres de (sopa) de curry em pó • Sal e pimenta a gosto
• 500 ml de polpa de tomate • 400 g de grão-de-bico em lata escorrido • 4 colheres (sopa) de manteiga de amendoim • Folhas de coentro
4. Ajuste os temperos, decore com coentro e sirva imediatamente com arroz branco.
Semanal ICESP é uma publicação produzida pela Assessoria de Comunicação | Jornalista responsável: Thaís Mirotti Reportagem: Fernanda Geppert, Luna Rodrigues e Raquel Tomacelli Diagramação: Milena Rosa, João Freitas | Marketing: Mariane Ribeiro
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