CURITIBA, QUINTA-FEIRA, 14 DE MAIO DE 2009 Ano XXXII | Edição ESPECIAL | WWW.INDUSCOM.COM.BR
Indústria & Comércio
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“Inovação é caminho para a nova ordem mundial”
“Saída para a crise pode estar na exportação”
Rodrigo Rocha Loures, presidente da FIEP
Adisson Naim Alkel, presidente da FACIAP
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Inovação é caminho para a nova ordem mundial ROCHA LOURES: “O mundo emergirá diferente ao se recuperar do desastre. Por isso, a inovação se configura em um tema chave para nós.”
Rodrigo Rocha Loures, presidente da FIEP
Pequenas e médias empresas tem apoio para mercado internacional As pequenas e médias empresas do Paraná podem, hoje, tranquilamente vender seus produtos no mercado internacional. As dificuldades burocráticas, diplomáticas e de negociações, que sempre foram grandes barreiras de exclusão dessas empresas estão sendo derrubadas pela Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (FACIAP), através do Instituto Paranaense de Promoção às Exportações (IPPEX), órgão criado especialmente para atender os pequenos e médios empresários paranaenses interessados em exportação e importação. APOIO A FACIAP oferece apoio de exportação aos mais de 41 mil empresários que são associados às 288 associações comerciais do Estado, representando em torno de 90% do Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná. É também uma das realizadoras do II Seminário BRINCS. Nele traz informações privilegiadas e novidades nas relações a esse novo bloco econômico mundial que vem se delineando entre países em desenvolvimento como o Brasil, Rússia, Índia, México, China e África do Sul. Fazendo parceria com o Centro Internacional de Negócios (CIN), órgão da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), vem oferecendo assessoria, consultoria e uma série de incentivos para que os empresários possam ousar com segurança no mercado internacional. O IPPEX – Instituto Paranaense de Promoção às Exportações foi criado pela Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná em 2006, em virtude da preocupação da entidade em fomentar a busca de novos mercados para os pequenos e médios produtores do Paraná. A missão do Instituto vem sendo cumprida com as ações práticas oferecidas aos empresários que estão ajudando micro e pequenas empresas a se posicionarem no mercado internacional, oferecendo uma assessoria completa. Com ênfase nas exportações, o IPPEX tem uma estrutura de apoio ás empresas interessadas em desenvolver seus negócios e produtos, facilitando não só o acesso, mas também a continuidade das negociações. Através do portal
www.ippex.com.br o empresário conta com serviços de pesquisa de mercado; assessoria em serviços necessários às transações internacionais como liberação aduaneira e emissão de certificados de origem; serviços de seguro bancário, transporte, embarque e traduções; serviços de telecomunicações, preparação de contratos e correspondências de negócios internacionais; provisão de serviços de comércio eletrônico B@B internacional; busca e divulgação de oportunidades de negócio internacionais; avaliação de produtos e empresas para o comércio internacional; e elaboração de planejamentos estratégicos e de marketing internacional. Um dos grandes diferenciais do portal é para a emissão de certificado de origem que é emitido através de login e senha ao prazo máximo de 30 minutos. Vários setores podem usufruir dos serviços disponibilizados pelo IPPEX como associações comerciais que muitas vezes atuam como agencias de fomento à exportação em várias regiões do Estado, exportadores não regulares, exportadores regulares, artesãos, pessoas físicas, empresas prestadoras de serviço, instituições de ensino, Prefeituras, companhias de desenvolvimento locais e regionais e entidades empresariais e governamentais. Com a realização desse II Seminário BRIMCS o objetivo do IPPEX é a promoção de rodadas de conversação entre empresários paranaenses e autoridades, e principalmente desenvolver um trabalho pósseminário, levando as ferramentas de acesso e fomento ao mercado internacional para os empresários paranaenses. Serviço:
Mais informações no www.ippex.com.br ou pelo telefone 41 3307-7030. Fonte: Heloísa Garret, Assessoria em Imprensa da FACIAP.
Essa é a palavra de ordem dentro da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP). E não é só discurso da diretoria. Em todos os escalões e departamentos da entidade o clima é de incentivo a inovação. Para Janet Castanha Pacheco, coordenadora do Centro Internacional de Negócios do Paraná (CIN/ PR), órgão da FIEP que mantém programas de incentivo às exportação, quem não inovar corre o risco de ficar para trás na nova ordem econômica mundial e é por isso que a entidade realiza esforços para proporcionar meios de inovação. Um desses meios é a exportação, pois “proporciona maior valor agregado” às empresas. Se os países ricos estão em crise e importam menos, é necessário que sejam abertos novas frentes comerciais. É nesse clima que surge o II Seminário BRIMCS, promovido pela entidade, em parceria com a Federação das Associações Comerciais do Paraná (FACIAP). O BRIMCS, sigla criada nos Estados Unidos para identificar os principais países emergentes que estão sofrendo menos com a
crise, pode ser uma grande oportunidade de exportação e importação. Os países (Brasil, Rússia, Índia, México, China e África do Sul) desse bloco, que ainda não é formalizado, mas buscam aproximação diplomática e comercial, podem ser a grande inovação na busca da recuperação nas exportações. O presidente da FIEP, Rodrigo Rocha Loures, considera tão importante a inovação que, em editorial da revista Observatório da Indústria (publicada pela entidade), de abril/maio de 2009, justifica a missão de inovar: “O mundo emergirá diferente ao se recuperar do desastre. Por isso, a inovação se configura em um tema chave para nós. Mas para ser de fato relevante precisa ser uma verdadeira preocupação da indústria. Cabe a nós industriais incorporála ao dia-a-dia das nossas empresas, assumindo a liderança que a sociedade espera que tenham nessa agenda”. Segundo a coordenadora do CIN, Janet Pacheco, o II Seminário BRIMCS, realizado nesta quinta (14/05), foi uma oportunidade para o empresário paranaense co-
nhecer os mercados emergentes e também as possibilidades e oportunidades de negócios para aqueles países: “A Fiep e o CIN possuem uma série de projetos que auxiliam o empresário na hora de exportar e prospectar negócios no exterior. Nosso objetivo é fomentar as exportações e, para isso, contamos com estudos de mercado e ferramentas que possibilitem preparar e levar empresários a feiras e missões, aumentando, assim, as possibilidades de negócios”. Se o empresário não fez parte do Seminário, não tem problema, o CIN/PR desenvolve iniciativas de apoio à internacionalização de pequenas e médias empresas, por meio de serviços especializados de capacitação empresarial, promoção comercial e inteligência comercial. O objetivo é fomentar a cultura exportadora das indústrias, melhorando a competitividade dos produtos no mercado interno e externo. Entre os programas á disposições das empresas estão o “Exporta CIN”, uma assessoria de apoio e capacitação para exportação, “Capacitação Empresarial”, que traz conhecimento sobre as complicadas ne-
gociações internacionais, “Certificado de Origem”, um documento que reúne avaliação técnicooperacional com objetivo de fornecer credibilidade nas relações comerciais internacionais (em dois meses será possível obter esse certificado em forma digital, no portal do CIN). O CIN também promove a participação em feiras, missões empresariais, rodadas de negócios e a agenda já grande, este ano, e outros projetos. O II Seminário BRIMCS está inserido nesse contexto. Para Rocha Loures “precisamos orientar nossa energia para sermos mais competitivos, mais inovadores. É isso que fará a diferença”. Mais informações poderão ser obtidas no portal <http:// www.cinpr.org.br/cinParana/>, ou pelo telefone (41) 3271-9100
Agronegócio abrange 70% das exportações paranaenses
A maior parte das empresas que lideraram as exportações no Paraná em 2008 estão de alguma forma ligados ao agronegócio. Isso está bem claro na lista das 40 maiores exportadoras do Estado, divulgada pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Os setores de maior peso são o complexo soja e carnes, onde as cooperativas lideram. Também tem importância o grupo das carnes, sucroalcooleiro e milho. Além das cooperativas, esmagadoras de soja e frigoríficos despontam as fabricantes e comercializadoras de insumos e fertilizantes, bem como das tradings. Nada menos que 30 empresas, se considerarmos também o setor de
madeira e papel e celulose. Esse fato, segundo o Departamento Econômico da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), Maurílio Schmidt, é reflexo da crise econômica internacional, que afetou drasticamente a produção secundária (indústrias). Houve forte queda nas exportações das montadoras de veículos, afetando todo o setor metal-mecânico, químico e outros. “Foi um retrocesso para o Paraná, que volta a ter sua economia refugiada no setor primário (agropecuário e extrativo). A diversificação é muito importante para uma economia forte”, disse ele. A Federação da Agricultura do Paraná (FAEP) vê a situação de modo diverso. Se bem que reconheça a necessidade de uma presença mais expressiva de ou-
tros setores na economia, comemora os levantamentos feitos pelo Ministério da Agricultura (MAPA), Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI), Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio (DPI) e Coordenação Geral de Organização para Exportação (CGOE), que apontam o agronegócio com 70% das exportações paranaenses no primeiro trimestre de 2009. Isso significa maior poder de barganha com o governo brasileiro, segundo a economista Gilda Bozza, da FAEP. E na pauta de negociações com o governo está a velha reivindicação da viabilização do Seguro Agrícola, afirma o diretor do departamento de economia da FAP, Pedro Loiola. Isto é, devido ao alto índice de risco, o governo
precisa subsidiar parte do custo. Parece que, agora, o governo começa a ceder aos argumentos dos produtores rurais. A mesma abertura acontece com as dívidas de financiamentos dos produtores rurais, em conseqüência de quatro frustrações seguidas de safra, segundo Gilda Bozza. Por outro lado, deploram que essa projeção do agronegócio não se deu por aumento da presença do campo na economia do Estado, mas pela retração dos outros setores.
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Saída para a crise pode estar na exportação FACIAP - Presidente Ardisson Naim Akel fala em concentração de esforços para abrir novos mercados na nova ordem econômica mundial As negociações que começam surgir a partir do II Seminário BRIMCS, realizado nesta quinta (14/05), é apenas o primeiro passo para colocar as empresas paranaenses no mundo dos negócios internacionais, afirma o presidente da Federação das Associações Comerciais do Paraná (FACIAP), Ardison Naim Akel. A entidade quer mais opções que relações comerciais com a Rússia, Índia, México, China e África do Sul (países que formam o BRIMCS com o Bra-
sil). “Temos outros projetos alternativos, como por exemplo, o MERCOSUL e a América Latina em geral. Temos outros projetos para trabalhar com o mundo árabe”, afirmou ele, dando a entender que isso é só início. No seminário, como convidado especial esteve um representante do Senegal, país que deseja se apresentar como um parceiro preferencial para os exportadores paranaenses. Mas Akel fez a ressalva de que esse esforço não terá retor-
no imediato. “Negócio no comércio exterior não é atividade para resultados de curto prazo. É um trabalho que precisa de tempo. É preciso conquistar a confiança de uma pessoa que está do outro lado do mundo, numa outra cultura, com outro hábito de compra e que já tem outros fornecedores a anos. Temos que conquistar a confiança e deslocar um concorrente. Temos que insistir e fazer nosso dever de casa. A médio e longo prazo vamos conquistar posição
mais forte no mercado internacional”. Para ele, o papel da FACIAP, através do Instituto de Planejamento e Promoção de Comércio Exterior (IPPEX), e do Centro Internacional de Negócios (CIN), da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), é justamente dar suporte aos empresários, principalmente os pequenos e médios, para que possam obter vantagens nesse mercado tão complexo e promissor. “A FACIAP está preocupada Adisson Naim Alkel, presidente da FACIAP
com a internacionalização das empresas paransenses”, enfatiza Akel. “De um lado com as Associações Comerciais, atendemos muitas empresas de pequeno e médio porte, que têm mais dificuldades que as grandes empresas de se posicionar no mercado internacional. Com isso, o papel das Associações Comerciais, da FACIAP e também da FIEP é apoiar esse processo de internacionalização”. E justifica tal objetivo, por que a crise vem trazendo uma nova ordem econômica. “Nesse ano de 2009 vivemos o olho do furacão da crise internacional. Estamos presenciando a redução de modo significativo das economias internacionais. O Brasil luta para termos ainda algum resultado positivo no seu PIB e abre portas para um o trabalho de criação de mercados interna-
cionais. Como os que estão sendo mais atingidos pela crise mundial são os países mais desenvolvidos, nada mais lógico procurarmos os mercados dos países emergentes, aqueles que são ainda menos sensíveis ao mercado internacional. Precisamos aumentar nossa parceira de negócios com eles”. O Seminário BRINCS começou com o primeiro passo, possibilitando a abertura de mercado com os emergentes, alguns dos quais países aos quais não estávamos acostumados a negociar. “Mas é apenas o início”, conclui o presidente da FACIAP.
África do Sul Cortada pelo trópico de Capricórnio e banhada pelos oceanos Atlântico e Índico, a África do Sul localiza-se no extremo sul do continente africano. No encontro dos oceanos está o cabo da Boa Esperança, ponto estratégico das rotas comerciais européias para o Oriente desde o século XV. O regime de segregação racial (apartheid) terminou oficialmente com a primeira eleição multirracial, em 1994, mas deixa a herança das desigualdades sociais. Após uma década de experiência democrática, persistem altos índices de pobreza e criminalidade entre a população negra – principalmente a epidemia de AIDS que assola o país. Na economia sulafricana convivem a agricultura de subsistência juntamente com uma moderna atividade industrial e mineral, que dá ao país o maior Produto Interno Bruto (PIB) do continente. A África do Sul é o principal produtor mundial de ouro e um dos líderes na extração de diamante. O turismo também é importante, com o apelo das reservas de animais selvagens, como o Parque Nacional Kruger, onde se podem observar os chamados “cinco grandes”: elefante, leão, leopardo, búfalo e rinoceronte.
Composição econômica setorial: Agricultura / produtos: milho, trigo, frutas, vegetais, carne, aves domésticas, carne de carneiro, lãs, produtos de leiteria. Indústria: mineração (maior produtor mundial de ouro, platina e cromo), máquinas, têxtil, ferro, aço, fertilizantes, produtos químicos, gêneros alimentícios, reparo comercial de navio. Exportações: US$ 81,47 bilhões FOB (2008 est.) Exportações / commodities: Ouro, diamantes, platina, outros metais e minerais, máquinas e equipamentos Importações: $ 87,3 bilhões f.o.b. (2008 est.). Importação / commodities: maquinaria e equipamento, produtos químicos, instrumentos científicos, gêneros alimentícios
Exportações As principais exportações da África do Sul estão ligadas aos setores de mineração e, em menor grau, agrícola e industrial, sobretudo aos subsetores que se beneficiam de eletricidade a baixo custo. O país tem buscado expandir a exportação de produtos com valor agre-
gado, com vistas a contrabalançar os efeitos da seca periódica e o declínio da produção de ouro. O ouro ainda representa a maior fonte de divisas da África do Sul em termos individuais, embora a sua contribuição para as exportações totais tenha caído de 50%, durante a década de 1980, para um pouco mais de 25% no presente. Atualmente a áfrica do Sul ocupa o 43° lugar no ranking das exportações mundiais. (CIA)
Como negociar com a África do Sul 1. O aperto de mão é a forma de cumprimento comumente aceita para a maioria dos visitantes; 2. Os horários são determinados e seguidos à risca; 3. A idade é muito respeitada. Respeite os símbolos pátrios; 4. Nos negócios, o traje utilizado é o terno e gravata para homens e roupas clássicas para as mulheres, como blazer e saia. Fora desta área, os trajes são bastante esportivos; 5. Os executivos costumam ser bastante objetivos nas negociações; 6. Não perderão tempo dando posições parciais de uma proposta, e só responderão a um fax ou telefonema quando realmente tiverem certeza do sim ou do não; 7. Embora a África do Sul possua 11 idiomas oficiais, o inglês é o mais falado em nível empresarial. Toda a documentação oficial é impressa atualmente em inglês e afrikaner. A maioria das empresas na África do Sul está apta a corresponder-se em qualquer das duas línguas; 8. Os cartões de visita são normalmente simples, incluindo apenas o essencial, como o logotipo da empresa, o nome, o título, o endereço, o número de telefone e o núme-
ro de fax; 9. Táticas de venda agressiva, argumentos emocionais e críticas a concorrência não são bem vistos; 10. É comum os sul africanos buscarem a negociação “ganhar-ganhar”, em que ambas as partes obtém benefícios e vantagem
Endereços úteis Embaixada da África do Sul no Brasil Av. das Nações, lote 6 Quadra 801 CEP 70406 900 - Brasília DF Tel.: (0xx) 61 3312-9500 Fax: (0xx) 61 3322 8491 E-mail: brasilia.general@foreign.gov.za Site: www.africadosul.org.br Consulado Geral da África do Sul Avenida Paulista 1754 - 12º andar CEP: 01310 920 - São Paulo, SP Tel: (0xx) 11 3265-0449 Fax: (0xx) 11 3285-1185 E-mail: consular@africadosul.org.br Fonte: http://www.global21.com.br/guiadoexportador/africa.asp
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Cooperativas são destaque no cenário exportador paranaense As cooperativas paranaenses consolidaram liderança nas exportações do Estado e entre as cooperativas brasileiras, mostrando mais fôlego e eficiência em meio a crise econômica internacional. A Coamo, por exemplo, que aparece em sexto lugar entre as exportadoras paranaenses de todos os seguimentos, já aponta no 1º Trimestre de 2009 como a segunda empresa em volume de exportações. No primeiro trimestre de 2009, as exportações de todos os segmentos foram de US$ 12,59 bilhões, com queda de - 9,4% em relação ao mesmo período de 2008. As importações também apresentaram redução, de - 19,3% no período, totalizando US$ 2,43 bilhões. O saldo comercial do agronegócio, por sua vez, reduziu de US$ 10,89 bilhões para US$ 10,16 bilhões, uma queda de 6,7%. Embora tenha havido uma queda do valor total das exportações no período, alguns setores apresentaram aumento do valor exportado, a saber: complexo soja (+11,9%), complexo sucroalcooleiro (+29,3%), fumo e seus produtos (+13,4%), cereais farinhas e preparações (+9,3%), entre outros setores. Os demais setores apresentaram retração no valor exportado. No primeiro trimestre, as exportações brasileiras do agronegócio apresentaram crescimento somente para a Ásia (+18,3%) e
África (+10,0%). As duas regiões participaram, de forma conjunta, de 31,9% do valor total exportado. A participação conjunta dessas regiões elevou-se, na comparação entre o primeiro trimestre de 2008 e 2009, de 24,9% para 31,9%. As cooperativas sentiram esse impacto e também estão apresentando retração. As cooperativas brasileiras exportaram no primeiro trimestre de 2009 foi de (12,2%) que no ano anterior. Mas as cooperativas paranaenses sofreram menos os efeitos da crise, com um recuo de somente (-0,9%). Estes resultados das exportações permitem ampliação da liderança das cooperativas paranaenses (40%) do total exportado pelas cooperativas brasileiras e seguido pelas cooperativas paulistas que representaram 24%. As cooperativas que mais ampliaram as exportações no primeiro em 2009 foram as dos Estados do Mato Grosso, São Paulo, Minas Gerais e Paraná, isso é explicado pelo bom desempenho do complexos da soja e do açúcar. Por outro lado, os Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, em que, o setor carnes é mais representativo a queda nas exportações é maior. E quais foram os países que mais contribuíram com os índices apresentados no 1º Trimestre de 2009? Segundo o MDIC/SECEX, no Brasil foram parceiros
não tradicionais como Irã, Emirados Árabes e Arábia Saudita, com aumento superior a 100% na comparação com o mesmo período do ano passado. Quanto aos países que mais importaram (em valor monetário) das cooperativas brasileiras no primeiro trimestre de 2009 estão a Alemanha, Holanda e Arábia Saudita e redução de exportações para tradicional parceiro nas carnes que é a Rússia. Já os produtos paranaenses continuam sendo os mesmos, mas houve mudança de comportamento. O complexo soja, o setor sucroalcooleiro e de cereais, farinhas e preparações apresentam alta (11,94%, 29,31% e 9,32% respectivamente). Os outros, como carnes (21,22%), produtos florestais (27,00%), café (7,61%), couros e produtos de couros (44,97%) e sucos de frutas (13,45%), continuam em baixa. No total a baixa é de 7,34%. Mesmo assim o Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC/SECEX), mostra cinco das seis de 2008 entre as 40 maiores exportadoras do Paraná no primeiro trimestre de 2009.
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México O México tem uma economia de mercado livre que recentemente entrou na classe dos trilhões de dólares. Possui um mistura de modernidade com uma indústria antiga e agricultura, dominada pelo setor privado. A recente administração tem expandido a competição em portos, ferrovias, telecomunicações, geração de energia, distribuição de gás natural e aeroportos. A relação com os EUA e Canadá triplicaram desde a implementação do NAFTA em 1994. O México tem 12 acordos de livre comércio com mais de 40 países incluindo, Guatemala, Honduras, El Salvador, a Área de Livre Comércio Européia e Japão, colocando mais de 90% dos negócios nos acordos de livre comércio. Há necessidade de melhoria da infra-estrutura, modernização do sistema de taxas e leis do trabalho, e da necessidade de permitir investimento privado no setor de energia. Existem desafios para impulsionar o crescimento da economia, reduzir a pobreza e melhorar a competitividade internacional do México.
Comércio Exterior O comércio exterior mexicano tem sofrido mudanças significativas desde o período de substituição de importações, modelo que prevaleceu até 1986. O ponto de partida ocorreu com a adesão do país ao NAFTA, propiciando estímulo substantivo ao comércio exterior do país. Durante a década de 1990, o México foi o país que registrou a maior taxa de crescimento das exportações, superior, inclusive, ao dos tigres asiáticos. Deixou de ser somente um país exportador de petróleo para transformar-se num dos principais participantes da economia globalizada. É o segundo maior parceiro comercial dos Estados Unidos, atrás apenas do Canadá. O país possui o maior comércio exterior no âmbito da ALADI.
Negociações e contratos de importação O México tem esquemas e mecanismos de negociação, formais e informais, que devem ser verificados para minimizar o risco, fazer negócios rentáveis, estáveis e de crescimento a longo prazo. Alguns dos aspectos principais que devem ser considerados (não limitativos, já que isso dependerá do tipo de empresa, da personalidade da contraparte e das condições específicas do setor em pauta, entre outras coisas): Idioma: o exportador terá que ser cortês com o seu cliente ou representante em potencial, usando preferentemente o idioma espanhol. Embora o espanhol seja
Não é raro que o seu interlocutor interrompa a reunião para tratar de outros assuntos de negócios com um visitante inesperado; Os mexicanos gostam de barganhar. A proposta inicial deve deixar espaço para concessões posteriores; Os mexicanos são expressivos na comunicação verbal. Vozes elevadas não devem ser consideradas como ataques pessoais; Os intervalos podem demorar três horas, mas os negócios são abordados com freqüência nesse período;
semelhante ao português, há diferenças importantes, principalmente no que respeita a termos técnicos e legais. Cabe, portanto, realizar revisão criteriosa de documentos legais, sobretudo contratos, para evitar surpresas com expressões que são semelhantes, mas que não significam a mesma coisa;
Como negociar com os mexicanos
Endereços úteis Embaixada do Brasil no México Lope de Armendáriz n°130 Lomas Virreyes Telefone: (5255) 5201-4531 Fax: (5255) 5520-4929 Site : www.brasil.org.mx
Os executivos mexicanos são em geral muito bem preparados . Nas reuniões de negócio o executivo deve-se mostrar muito paciente, evitando demonstrar raiva se encontrar atrasos ou interrupções. Há muita formalidade nos contatos; Recomenda-se usar roupas de cores mais discreta e sem maiores exageros; Os mexicanos são muito expressivos e são considerados mais abertos que os americanos; Não estranhe se, marcada uma determinada hora para uma reunião, o seu interlocutor aparecer com muita antecipação; Em público, os homens não devem ficar em pé com a mão nos bolsos. Se ficar em pé com as mãos nas cadeiras, isso é sinal de hostilidade ou provocação; O aperto de mãos suave é o cumprimento entre homens e mulheres no México. Os homens devem aguardar que a mulher lhe estenda a mão; O cartão de visita é uma ferramenta indispensável e respeitada; Nas reuniões de negócios, o tema substantivo não é abordado imediatamente. É essencial investir um tempo para cultivar o relacionamento pessoal sólido e, inclusive, uma relação de amizade;
Embaixada do México (Seção Consular) Estados que atende: Brasília, DF, Goiás, Tocantins, Pará, Amapá, Roraima e Amazonas. S.E.S. - Avenida das Nações - Qd 805 - Lt 18. CEP. 70412-900 - Brasília, D. F. Tel: (0xx61) 3244-1011, 3244-1211 e 3244-1411 (ramais: 215 e 206) Fax: (0xx61) 3244-1755, 3244-3866 Câmara de Indústria Comércio e Turismo Brasil-México Rua Araújo, 70 conj. 133 CEP: 01220-020 Pça da República, São Paulo-SP Telefone: (0xx11)3120-2996 Site: www.bramex.org.br Fonte: http://www.global21.com.br/guiadoexportador/mexico.asp
Rússia Com uma superfície de 17 milhões de Km², a Federação da Rússia é o maior país do mundo em extensão. Ocupa quase a metade da Europa e cerca de um terço da Ásia. A Rússia possui uma extensa linha de costa litorânea de mais de 37 mil km ao longo dos Oceanos Ártico e Pacífico, além de costas nos mares interiores do Báltico, Negro e Cáspio.
Canais de distribuição O sistema de distribuição comercial da Rússia alterou-se significativamente desde o fim da União Soviética. As empresas que atuam no setor de compras buscam incessantemente novas oportunidades de negócios. Em Moscou e São Petersburgo, em especial algumas empresas conseguiram alcançar sólida posição no mercado e têm atuado com sucesso ao longo dos últimos 5-10 anos. Tais empresas, assim como as companhias atacadistas e de importação, são interessantes parceiros comerciais.
Comércio varejista Nas grandes cidades russas, a maioria das empresas locais adquire seus produtos junto às grandes companhias de importação atacadista. A consolidação de tais empresas em rede de distribuição é a principal meta de muitos exportadores que abastecem a Rússia. Para o estabelecimento de uma rede de distribuição, em geral, é necessário que o fabricante mantenha escritório de representação na Rússia, responsável por gerenciar a rede de distribuição.
Regimes aduaneiros Em conformidade com a codificação aduaneira da Rússia existem vários regimes aduaneiros praticados por aquele país: liberação de mercadorias para livre circulação; re importação de mercadorias; trânsito de mercadorias; depósito alfandegado; loja franca; processamento de mercadorias no território aduaneiro; processamento de mercadorias sob controle aduaneiro; importação e exportação temporária; zona franca aduaneira; depósito franco; processamento de mercadorias fora do território aduaneiro; exportação de mercadorias; reexportação de mercadorias; destruição de mercadorias; rejeição em benefício do Estado; exportação de mercadorias para representação da Rússia no exterior; exportação de categorias específicas de mercadorias para as ex-repúblicas da URSS.
Intercâmbio Comercial Brasil – Rússia
Feiras À medida que a Rússia ingressa na economia de mercado e acelera sua integração à comunidade econômica internacional, cresce consideravelmente a importância das feiras e exposições como ferramenta eficiente de promoção de vendas. Empresas e profissionais especializados na organização de eventos têm atuado nas diversas regiões do país. Nos últimos anos foram criados locais para exposições e bases de dados de referências e informações sobre o setor. A Rússia está tornando-se centro amplamente reconhecido da indústria. de exposições. O número crescente de exposições realizadas anualmente no país já ultrapassou 2.000. Os serviços prestados pelos organizadores dos eventos aos participantes variam em termos de volume e qualidade, o que demanda certa sistematização. A Câmara russa de Indústria e Comércio, que atua em prol dos produtores e exportadores, oferece ao setor produtivo apoio organizacional e informacional para participação em feiras e exposições.
As relações Brasil-Rússia vêm evoluindo desde a segunda metade dos anos 90 para patamar qualitativamente mais elevado. As exportações brasileiras para a Rússia, com crescimento médio anual de 40,7%, passaram de US$ 423 milhões, em 2000, para US$ 3.7 bilhão, em 2007. Esse comportamento expansivo das vendas brasileiras para o país nos últimos anos, posicionou a Rússia no 12º lugar entre os mercados de destino das exportações brasileiras. A Rússia ocupou a 18ª posição entre os principais mercados fornecedores do Brasil. O saldo da balança comercial foi favorável ao Brasil em todo o período analisado, exceto em 2000, quando ocorreu déficit de US$ 148 milhões. No período de 2007 as exportações superaram as importações com saldo superior a 2 bilhões.
Endereços úteis Embaixada da Federação da Rússia no Brasil Avenida das Nações, SES Q. 801 Lote A Brasília – DF Tel: (55 61) 3223-3094, 3223-4094 Fax: (55 61) 3226-7319 Site: www.brazil.mid.ru Embaixada do Brasil na Federação da Rússia Ulitsa Bolshaia Nikitskaia, 54 121069 – Moscou - Rússia Tel:(+7-095)363-0366 Fax:(+7-095)363-0367 E-mail: brasrus@brasemb.ru Site: www.brasemb.ru
Setores com potencial importador O setor de bens de consumo e agroalimentício. A indústria local é pouco competitiva e se prevê que o crescimento com gastos continue com um bom ritmo nos próximos anos. Há uma classe média emergente principalmente em Moscou e São Petesburgo com alta propensão ao consumo. Os principais setores são: vinhos, conservas vegetais, calçados, móveis, têxtil, cerâmicas; Equipamentos e maquinaria para a indústria alimentícia, têxtil e de tratamento para a madeira; Setor Naval. Existe uma grande necessidade de renovação da frota mercante quanto a pesqueira.
Consulado Geral da Federação da Rússia em São Paulo Avenida Lineu de Paula Machado, 1366 CEP 05601-001 Jardim Everest, São Paulo, Brazil Tel: (011) 3814-4100 Tel/fax: (011) 3814-1246 Site: www.sao-paulo.mid.ru Fonte: http://www.global21.com.br/guiadoexportador/russia.asp
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RANKING DOS MAIORES IMPORTADORES - 2008 Posição no Ranking: 1º lugar Empresa: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS Volume (FOB U$): 3.249.997.215 Segmento: Petróleo Posição no Ranking: 2º lugar Empresa: VOLKSWAGEN DO BRASIL LTDA Volume (FOB U$): 1.116.299.902 Segmento: Veículos
GER S.A. Volume (FOB U$): 130.778.190 Segmento: Agronegócio Posição no Ranking: 16º lugar Empresa: Copercentro - COOPERATIVA AGRICOLA CENTRO-OESTE LTDA Volume (FOB U$): 120.860.990 Segmento: Agronegócio
Posição no Ranking: 3º lugar Empresa: RENAULT DO BRASIL S.A Volume (FOB U$): 693.732.888 Segmento: Veículos
Posição no Ranking: 17º lugar Empresa: YARA BRASIL FERTILIZANTES S/A Volume (FOB U$): 117.982.876 Segmento: Agronegócio
Posição no Ranking: 4º lugar Empresa: BUNGE FERTILIZANTES S/ A Volume (FOB U$): 622.519.702 Segmento: Agronegócio
Posição no Ranking: 18º lugar Empresa: ELECTROLUX DO BRASIL S/A Volume (FOB U$): 112.975.448 Segmento: Metal-Mecânica
Posição no Ranking: 5º lugar Empresa: POSITIVO INFORMATICA S/A Volume (FOB U$): 429.114.634 Segmento: Informática
Posição no Ranking: 19º lugar Empresa: NOKIA SIEMENS NETWORKS TELECOMUNICACOES DO BRAS Volume (FOB U$): 111.667.453 Segmento: eletrônicos
Posição no Ranking: 6º lugar Empresa: VOLVO DO BRASIL VEICULOS LTDA Volume (FOB U$): 404.155.219 Segmento: Veículos
Posição no Ranking: 20º lugar Empresa: NORTOX SA Volume (FOB U$): 105.782.097 Segmento: Agronegócio
Posição no Ranking: 7º lugar Empresa: NISSAN DO BRASIL AUTOMOVEIS LTDA Volume (FOB U$): 365.027.278 Segmento: Veículos Posição no Ranking: 8º lugar Empresa: MOSAIC FERTILIZANTES DO BRASIL S/A Volume (FOB U$): 362.946.298 Segmento: Agronegócio Posição no Ranking: 9º lugar Empresa: FERTIPAR FERTILIZANTES DO PARANA LIMITADA Volume (FOB U$): 320.793.132 Segmento: Agronegócio Posição no Ranking: 10º lugar Empresa: CNH LATIN AMERICA LTDA Volume (FOB U$): 291.346.608 Segmento: Agronegócio Posição no Ranking: 11º lugar Empresa: SADIA S.A. Volume (FOB U$): 193.569.376 Segmento: Agronegócio Posição no Ranking: 12º lugar Empresa: ROBERT BOSCH LIMITADA Volume (FOB U$): 169.074.814 Segmento: Metal-Mecânica Posição no Ranking: 13º lugar Empresa: MILENIA AGROCIENCIAS S.A. Volume (FOB U$): 148.706.493 Segmento: Posição no Ranking: 14º lugar Empresa: MACROFERTIL - INDUSTRIA E COMERCIO DE FERTILIZA Volume (FOB U$): 139.313.835 Segmento: Agronegócio
Posição no Ranking: 21º lugar Empresa: ADM DO BRASIL LTDA Volume (FOB U$): 102.550.828 Segmento: Posição no Ranking: 22º lugar Empresa: DFV - TELECOMUNICACOES E INFORMATICA S.A. Volume (FOB U$): 97.253.335 Segmento: eletrônicos Posição no Ranking: 23º lugar Empresa: PLANT BEM FERTILIZANTES S.A. Volume (FOB U$): 95.010.396 Segmento: Agronegócio Posição no Ranking: 24º lugar Empresa: BUNGE ALIMENTOS S/A Volume (FOB U$): 88.252.080 Segmento: Agronegócio
Volume (FOB U$): 70.209.210 Segmento: eletro-eletrônicos Posição no Ranking: 29º lugar Empresa: COOPERATIVA AGRARIA AGROINDUSTRIAL Volume (FOB U$): 66.186.252 Segmento: agronegóio Posição no Ranking: 30º lugar Empresa: DENSO DO BRASIL LTDA Volume (FOB U$): 57.650.068 Segmento: Posição no Ranking: 31º lugar Empresa: FURUKAWA INDUSTRIAL SA PRODUTOS ELETRICOS Volume (FOB U$): 56.586.559 Segmento: eletro-eletrônicos Posição no Ranking: 32º lugar Empresa: FAURECIA AUTOMOTIVE DO BRASIL LTDA Volume (FOB U$): 54.994.538 Segmento: Posição no Ranking: 33º lugar Empresa: BOUTIN FERTILIZANTES LTDA. Volume (FOB U$): 51.284.478 Segmento: agronegócio Posição no Ranking: 34º lugar Empresa: CONDUSPAR CONDUTORES ELETRICOS LTDA Volume (FOB U$): 49.506.868 Segmento: eletro-eletrônicos Posição no Ranking: 35º lugar Empresa: SANDOZ DO BRASIL INDUSTRIA FARMACEUTICA LTDA. Volume (FOB U$): 43.955.304 Segmento: Química Posição no Ranking: 36º lugar Empresa: COOPAVEL COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL Volume (FOB U$): 42.811.108 Segmento: agronegócio Posição no Ranking: 37º lugar Empresa: SIDERQUIMICA INDUSTRIA E COMERCIO DE PRODUTOS Q Volume (FOB U$): 42.104.525 Segmento: química
Posição no Ranking: 25º lugar Empresa: BASF SA Volume (FOB U$): 83.618.763 Segmento: eletro-eletrônicos
Posição no Ranking: 38º lugar Empresa: YORK INTERNATIONAL LTDA. Volume (FOB U$): 42.080.785 Segmento:
Posição no Ranking: 26º lugar Empresa: PENINSULA INTERNATIONAL LTDA. Volume (FOB U$): 78.395.046 Segmento:
Posição no Ranking: 39º lugar Empresa: GEMALTO DO BRASIL CARTOES E TERMINAIS LTDA. Volume (FOB U$): 40.914.543 Segmento: eletro-eletrônicos
Posição no Ranking: 27º lugar Empresa: INTELBRAS SA IND DE TELECE ELETRONICA BRASILEIR Volume (FOB U$): 72.761.298 Segmento: eletro-eletrônicos
Posição no Ranking: 40º lugar Empresa: BORDEN QUIMICA INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Volume (FOB U$): 40.816.041 Segmento:
Posição no Ranking: 28º lugar Empresa: ALDO COMPONENTES ELETRONICOS LTDA.
Posição no Ranking: 15º lugar Empresa: FERTILIZANTES HERIN-
Mais 60 empresas, das 100 maiores importadoras do Paraná em 2008 Ranking das Importadoras Paranaenses * Class. Empresa NO_MUN SG_UF Class. Empresa 41 HEXION QUIMICA INDUSTRIA E COMERCIO LTDA CURITIBA PR 71 THERMO KING DO BRASIL LTDA 42 GPC QUIMICA S.A. ARAUCARIA PR 72 PRATI, DONADUZZI & CIA LTDA 43 ARBAZA ALIMENTOS LTDA IRATI PR 73 PLACAS DO PARANA S/A 44 PRAIAMAR INDUSTRIA COMERCIO & DISTRIBUICAO LTDA GUARAPUAVA PR 74 O. V. D. IMPORTADORA E DISTRIBUIDORA LTDA 45 KRAFT FOODS BRASIL S.A. CURITIBA PR 75 DYNEA BRASIL S.A. 46 SUPERMAX BRASIL IMPORTADORA S/A CURITIBA PR 76 JANDIRA COMERCIO DE PRODUTOS ALIMENTICIOS LTDA 47 PERKINS MOTORES DO BRASIL LTDA. CURITIBA PR 77 CDC BRASIL DISTRIBUIDORA LTDA 48 ALIMENTOS ZAELI LTDA UMUARAMA PR 78 NILKO METALURGIA LTDA 49 BERNECK S.A. PAINEIS E SERRADOS ARAUCARIA PR 79 AKER SOLUTIONS DO BRASIL LTDA 50 IMPORTADORA DE FRUTAS LA VIOLETERA LTDA CURITIBA PR 80 DIXIE TOGA S/A 51 ITAP/BEMIS LTDA. LONDRINA PR 81 FERRAGENS NEGRAO COMERCIAL LTDA 52 MAZER DISTRIBUIDORA LTDA CURITIBA PR 82 CASA FLORA LTDA 53 NOVA SOLUCOES EM INFORMATICA S/A SAO JOSE DOS PINHAIS PR 83 SCHATTDECOR DO BRASIL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA 54 BECTON DICKINSON INDUSTRIAS CIRURGICAS LTDA CURITIBA PR 84 ANACONDA INDUSTRIAL E AGRICOLA DE CEREAIS S A 55 CONTINENTAL DO BRASIL PRODUTOS AUTOMOTIVOS LTDA PONTA GROSSA PR 85 SSAB SWEDISH STEEL COMERCIO DE ACO LTDA. 56 NOVO NORDISK FARMACEUTICA DO BRASIL LTDA ARAUCARIA PR 86 FRIGELAR COMERCIO E DISTRIBUICAO S.A. 57 KOMATSU FOREST INDUSTRIA E COMERCIO DE MAQUINAS FLOREST PINHAIS PR 87 TRUST Ͳ IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA 58 WHB COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A CURITIBA PR 88 SNR ROLAMENTOS DO BRASIL LTDA 59 ULTRAFERTIL SA ARAUCARIA PR 89 VALE FERTIL INDUSTRIAS ALIMENTICIAS LTDA 60 SIG COMBIBLOC DO BRASIL LTDA CURITIBA PR 90 THYSSENKRUPP PRESTA DO BRASIL LTDA. 61 IMPEXTRACO LATIN AMERICA COMERCIO E INDUSTRIA DE PRODUT CURITIBA PR 91 BARLEY MALTING IMPORTADORA LTDA 62 BROSE DO BRASIL LTDA SAO JOSE DOS PINHAIS PR 92 TRANE DO BRASIL INDUSTRIA E COMERCIO DE PRODUTOS PARA C 63 MULTIGRAIN S.A. PARANAGUA PR 93 KEMIRA CHEMICALS BRASIL LTDA. 64 JTEKT AUTOMOTIVA BRASIL LTDA PIRAQUARA PR 94 IMPRESSORA PARANAENSE S A 65 STORA ENSO ARAPOTI INDUSTRIA DE PAPEL S.A. ARAPOTI PR 95 NITROBRAS INDUSTRIA E COMERCIO DE FERTILIZANTES LTDA 66 AUTO ADESIVOS PARANA LTDA CAMPO MOURAO PR 96 MOINHO ITAIPU SA 67 ELEVADORES ATLAS SCHINDLER S/A. LONDRINA PR 97 SERILON BRASIL LTDA 68 VISUM SISTEMAS ELETRONICOS S/A PATO BRANCO PR 98 NPC INDUSTRIA E COMERCIO DE FERTILIZANTES S/A. 69 CCM MAQUINAS E MOTORES LTDA CURITIBA PR 99 TETRA PAK LTDA CURITIBA PR 70 PK CABLES DO BRASIL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA 100 ANANDA METAIS LTDA * Essa classificação tem base em dados de exportação por domicílio fiscal, fornecidos pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Secretaria de Comércio Exterior (SECEX)
NO_MUN LONDRINA TOLEDO FOZ DO IGUACU CURITIBA ARAUCARIA PINHAIS CURITIBA PINHAIS CURITIBA LONDRINA CURITIBA SAO JOSE DOS PINHAIS SAO JOSE DOS PINHAIS CURITIBA CURITIBA CURITIBA PARANAGUA FAZENDA RIO GRANDE SAO JOSE DOS PINHAIS SAO JOSE DOS PINHAIS PARANAGUA ARAUCARIA TELEMACO BORBA CURITIBA ARAUCARIA SANTA TEREZINHA DE ITAIP CURITIBA PARANAGUA PONTA GROSSA CURITIBA
07 | Curitiba, quinta-feira, 14 de maio de 2009 | Indústria&Comércio
RANKING DOS MAIORES EXPORTADORES - 2008 Posição no Ranking: 1º lugar Empresa: Bunge Alimentos S.A. Volume (FOB U$): 968.132.1 53Segmento: Agronegócio
Posição no Ranking: 16º lugar Empresa: Klabin S.A. Volume (FOB U$): 251.408.167 Segmento: Papel e Celulose
Posição no Ranking: 30º lugar Empresa: Noble Brasil Ltda. Volume (FOB U$): 85.152.888 Segmento: Agronegócio
Posição no Ranking: 2º lugar Empresa: Sadia S.A. Volume (FOB U$): 881.130.425 Segmento: Agronegócio
Posição no Ranking: 17º lugar Empresa: CHS do Brasil - Com. e Export de Grãos Volume (FOB U$): 181.489.372 Segmento: Agronegócio
Posição no Ranking: 31º lugar Empresa: AWB Brasil Trading S.A. Volume (FOB U$): 83.322.779 Segmento:
Posição no Ranking: 3º lugar Empresa: Volkswagen do Brasil Ltda. Volume (FOB U$): 767.307.459 Segmento: Veículos Posição no Ranking: 4º lugar Empresa: Volvo do Brasil Veículos Ltda. Volume (FOB U$): 630.320.912 Segmento: Veículos Posição no Ranking: 5º lugar Empresa: Renault do Brasil S.A. Volume (FOB U$): 592.279.246 Segmento: Veículos Posição no Ranking: 6º lugar Empresa: COAMO - Cooperativa Agropecuária Mouraoense Ltda. Volume (FOB U$): 491.864.842 Segmento: Agronegócio Posição no Ranking: 7º lugar Empresa: Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras Volume (FOB U$): 481.087.766 Segmento: Petróleo Posição no Ranking: 8º lugar Empresa: Louis Dreyfus Commodities Brasil S.A. Volume (FOB U$): 460.266.076 Segmento: Agronegócio Posição no Ranking: 9º lugar Empresa: IMCOPA - Importação, Exportação e Indústria de Óleos Ltda. Volume (FOB U$): 448.426.163 Segmento: Agronegócio Posição no Ranking: 10º lugar Empresa: Usina de Açúcar Santa Terezinha Ltda. Volume (FOB U$): 417.390.275 Segmento: Agronegócio Posição no Ranking: 11º lugar Empresa: Robert Bosch Ltda. Volume (FOB U$): 392.880.676 Segmento: Metalurgia Posição no Ranking: 12º lugar Empresa: Cargill Agrícola S.A. Volume (FOB U$): 387.352.933 Segmento: Agronegócio Posição no Ranking: 13º lugar Empresa: CNH Latin América Ltda. Volume (FOB U$): 369.049.208 Segmento: Posição no Ranking: 14º lugar Empresa: ADM do Brasil Ltda Volume (FOB U$): 311.102.272 Segmento: Posição no Ranking: 15º lugar Empresa: Perdigão Agroindustrial S.A. Volume (FOB U$): 265.505.922 Segmento: Agronegócio
Posição no Ranking: 18º lugar Empresa: C.Vale - Cooperativa Agroindustrial Volume (FOB U$): 160.966.519 Segmento: Agronegócio Posição no Ranking: 19º lugar Empresa: Rubi S.A. - Comércio Industria e Agricultura Volume (FOB U$): 150.582.525 Segmento: Agronegócio Posição no Ranking: 20º lugar Empresa: Cia. Cacique de Café Soluvel Volume (FOB U$): 150.057.845 Segmento: Agronegócio Posição no Ranking: 21º lugar Empresa: Cooprativa Aroindustrial LAR Volume (FOB U$): 148.073.282 Segmento: Agronegócio Posição no Ranking: 22º lugar Empresa: COPACOL - Cooperativa Agroindustrial Consolata Volume (FOB U$): 121.019.773 Segmento: Agronegócio
Posição no Ranking: 32º lugar Empresa: Seara - Ind. e Com. de Produtos Agro-Pecuários Volume (FOB U$): 79.743.168 Segmento: Agronegócio Posição no Ranking: 33º lugar Empresa: FERTIPAR Fertilizantes do Paraná Ltda. Volume (FOB U$): 78.052.278 Segmento: Agronegócio Posição no Ranking: 34º lugar Empresa: Indústria de Compensados Sudati Ltda. Volume (FOB U$): 76.151.663 Segmento: Madeira Posição no Ranking: 35º lugar Empresa: DFV - Telecomunicações e Informática S.A. (sede) Volume (FOB U$): 74.811.933 Segmento: Telecomunicações Posição no Ranking: 36º lugar Empresa: Nissan do Brasil Automóveis Ltda. Volume (FOB U$): 71.147.912 Segmento: Veículos
Posição no Ranking: 23º lugar Empresa: Gerdau Aços Longos S.A. Volume (FOB U$): 119.578.776 Segmento: Metalurgia
Posição no Ranking: 37º lugar Empresa: Cocamar Cooperativa Agroindustrial Volume (FOB U$): 68.839.017 Segmento: Agronegócio
Posição no Ranking: 24º lugar Empresa: Agrícola Jandelle Ltda. Volume (FOB U$): 113.532.348 Segmento: Agronegócio
Posição no Ranking: 38º lugar Empresa: Bunge Fertilizantes S.A. Volume (FOB U$): 62.519.538 Segmento: Agronegócio
Posição no Ranking: 25º lugar Empresa: Cia. Iguaçu de Café Soluvel Volume (FOB U$): 105.758.543 Segmento: Agronegócio
Posição no Ranking: 39º lugar Empresa: Amaggi Exportação e Importação Ltda. Volume (FOB U$): 59.950.623 Segmento: Agronegócio
Posição no Ranking: 26º lugar Empresa: Cia. Providência Indústria e Comércio Volume (FOB U$): 100.496.877 Segmento: Metalurgia
Posição no Ranking: 40º lugar Empresa: Coopcana - Cooperativa Agrícola Regional de Produtores de Cana Volume (FOB U$): 59.516.562 Segmento: Agronegócio
Posição no Ranking: 27º lugar Empresa: Seara Alimentos S.A. (sede) Volume (FOB U$): 99.726.771 Segmento: Agronegócio Posição no Ranking: 28º lugar Empresa: Diplomata Industrial e Comercial Ltda Volume (FOB U$): 98.651.828 Segmento: Agronegócio Posição no Ranking: 29º lugar Empresa: Glencore Importadora e Exportadora S.A. Volume (FOB U$): 85.917.426 Segmento: Agronegócio
Mais 60 empresas, das 100 maiores exportadoras do Paraná em 2008 Class. Empresa NO_MUN SG_UF Class. Empresa 41 DAGRANJA AGROINDUSTRIAL LTDA LAPA PR 71 BLOUNT INDUSTRIAL LTDA 42 COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL COPAGRIL MARECHAL CANDIDO RONDON PR 72 WEST MEAT IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA. 43 SABARALCOOL S A ACUCAR E ALCOOL ENGENHEIRO BELTRAO PR 73 GONCALVES & TORTOLA S/A 44 AKER SOLUTIONS DO BRASIL LTDA CURITIBA PR 74 UNICAFE COMPANHIA DE COMERCIO EXTERIOR 45 BRASLUMBER INDUSTRIA DE MOLDURAS LTDA TELEMACO BORBA PR 75 MOSAIC FERTILIZANTES DO BRASIL S/A 46 BRASPINE MADEIRAS LTDA JAGUARIAIVA PR 76 MMX CORUMBA MINERACAO S/A 47 VALE DO IVAI S/A ACUCAR E ALCOOL SAO PEDRO DO IVAI PR 77 WYNY DO BRASIL INDUSTRIA E COMERCIO DE COUROS LTDA 48 TETRA PAK LTDA PONTA GROSSA PR 78 FURUKAWA INDUSTRIAL SA PRODUTOS ELETRICOS 49 LDC BIOENERGIA S.A. SANTOS SP 79 JBS S/A 50 AVICOLA FELIPE S.A. PARANAVAI PR 80 AAM DO BRASIL LTDA. 51 INDUSTRIA DE COMPENSADOS GUARARAPES LTDA PALMAS PR 81 PERKINS MOTORES DO BRASIL LTDA. 52 AB COMERCIO DE INSUMOS LTDA SANTA TEREZINHA DE ITAIPU PR 82 ARAUPEL S.A. 53 USINA SAO TOME S/A. SAO TOME PR 83 TORRE INDUSTRIA TEXTIL E ARMAZENS GERAIS LTDA 54 PEROXIDOS DO BRASIL LTDA CURITIBA PR 84 REPINHO REFLORESTADORA MADEIRAS E COMPENSADOS LTDA 55 ELEVADORES ATLAS SCHINDLER S/A. LONDRINA PR 85 BBA Ͳ INDUSTRIA OPOTERAPICA LTDA 56 RIPASA S A CELULOSE E PAPEL LIMEIRA SP 86 INCEPA REVESTIMENTOS CERAMICOS LTDA 57 ELECTROLUX DO BRASIL S/A CURITIBA PR 87 USINA ALTO ALEGRE S/A Ͳ ACUCAR E ALCOOL 58 MULTIGRAIN S.A. PARANAGUA PR 88 DENSO DO BRASIL LTDA 59 RBI ENTERPRISES TRADING S.A. CURITIBA PR 89 CEREAGRO S/A 60 STORA ENSO ARAPOTI INDUSTRIA DE PAPEL S.A. ARAPOTI PR 90 MADEM SA INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS E EMBALAGENS 61 USACIGA Ͳ ACUCAR, ALCOOL E ENERGIA ELETRICA S/A. CIDADE GAUCHA PR 91 FIAGRIL AGROMERCANTIL LTDA 62 AGRICOLA CANTELLI LTDA GUARAPUAVA PR 92 CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT S A 63 USINA DE ACUCAR E ALCOOL GOIOERE LTDA MOREIRA SALES PR 93 MOINHO IGUACU AGROINDUSTRIAL LTDA. 64 JAGUAFRANGOS INDUSTRIA E COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA ME JAGUAPITA PR 94 INDUSTRIA E COMERCIO DE COUROS BRITALI LTDA. 65 I RIEDI CIA LTDA PALOTINA PR 95 COOPERVAL COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL VALE DO IVAI LTDA 66 INSOL INTERTRADING DO BRASIL INDUSTRIA E COMERCIO S/A PONTA GROSSA PR 96 TRANE DO BRASIL INDUSTRIA E COMERCIO DE PRODUTOS PARA C 67 FRIGORIFICO MERCOSUL S/A PAICANDU PR 97 ALLTECH DO BRASIL AGRO INDUSTRIAL LTDA 68 KRAFT FOODS BRASIL S.A. CURITIBA PR 98 ITAMARATI IND DE COMPENSADOS LTDA 69 COOPAVEL COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL CASCAVEL PR 99 MIRALUZ IND E COM DE MADEIRAS LTDA APUCARANA PR 70 KOWALSKI ALIMENTOS LTDA 100 COOPERATIVA MISTA AGROPECUARIA DO BRASIL Ͳ COOPERMIBRA * Essa classificação tem base em dados de exportação por domicílio fiscal, fornecidos pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Secretaria de Comércio Exterior (SECEX)
NO_MUN CURITIBA SANTANA DE PARNAIBA MARINGA LONDRINA PARANAGUA CORUMBA LONDRINA CURITIBA MARINGA ARAUCARIA CURITIBA QUEDAS DO IGUACU SONORA GUARAPUAVA JACAREZINHO CAMPO LARGO SANTO INACIO CURITIBA PARANAGUA RIO NEGRO LUCAS DO RIO VERDE RIO DE JANEIRO SAO MIGUEL DO IGUACU ROLANDIA JANDAIA DO SUL ARAUCARIA SAO PEDRO DO IVAI PALMAS SENGES CAMPO MOURAO
Indústria&Comércio | Curitiba, quinta-feira, 14 de maio de 2009 | 08
China A economia chinesa sofreu reformas substanciais no final da década de 70 passando, de uma economia em que predominava um sistema centralizado, planificado e fechado para o intercâmbio internacional, para um sistema mais orientado para a economia de mercado. As mudanças iniciaram-se com o término da agricultura coletiva, com a expansão para uma gradual liberação de preços, descentralização fiscal, aumento da autonomia das empresas estatais, fundação de diversos bancos, desenvolvimento do mercado de ações, com o rápido crescimento do setor privado e a abertura para o comércio exterior e investimentos externos.
Exportações/Importações Exportações: $1.217 trilhões FOB (2007 est.) Produtos: máquinas e equipamentos, ferro e aço, telefone celulares, produtos elétricos, equipamentos de processamento de dados, têxtil e vestuário. Principais importadores: Estados Unidos da América, Hong Kong, Japão, Coréia do Sul, Alemanha. (2006) Importações : $ 901.3 bilhões FOB (2007 est.) Produtos: máquinas e equipamentos,telas LED, óleo e minerais combustíveis, plásticos, equipamentos óticos e médicos, químicos orgânicos, ferro e aço. Principais exportadores: Japão, Taiwan, Coréia do Sul , Estados Unidos e Alemanha (2006).
Como fazer Negócios na China Apesar das eventuais dificuldades de entendimento, resultantes de culturas bastante diversas, o mercado chinês tem potencialidades para merecer a continuada atenção de empresários brasileiros. O empresário que pretende fazer negócios com a China deve compreender que as diferenças de civilização determinam, igualmente, formas diversas daquelas vigentes no Ocidente na estruturação das empresas, nas negociações e na implementação de contratos.
Costumes e Práticas Comerciais Regras Gerais de Conduta Em termos gerais, os chineses não são muito amigos do toque. Portanto, evite tocar os seus interlocutores, ou qualquer forma de contato físico prolongado. Evite ser efusivo, principalmente com pessoas mais idosas. As demonstrações públicas de afeto são muito raras. Por outro lado, pode-se ver pessoas do mesmo sexo andando de mãos dadas, o que é apenas um gesto de amizade.
Não se aborreça se os chineses não sorrirem quando forem apresentados. Os chineses guardam os sentimentos em vez de expressá-los abertamente. Geralmente são muito pontuais, e esperam o mesmo de seus interlocutores. O ritmo do trabalho é diverso do brasileiro: começa-se e acaba-se cedo. Compromissos poderão ser marcados para às 9h. Jantares ou banquetes geralmente começam entre 18h30min e 19h, com os convivas pontualmente sentados à mesa nesses horários. É importante prestar atenção aos números, pois os chineses lhes atribuem grande importância. O número 8, por exemplo, sugere prosperidade. Já o número 4 soa como morte e deve ser evitado. Os números múltiplos de cinco são sempre recomendados.
Cumprimentos / Apresentações O empresário não deve esquecer de ter sempre à mão um número razoável de cartões de visita. Tendo em vista que é muito difícil para os chineses lembrarem-se dos nomes ocidentais, os cartões devem ser, na medida do possível, bilíngües: uma face em inglês, e a outra com a tradução do nome e da posição ocupada em chinês. Como o nome dos chineses é pequeno, utilize o menor número de segundos nomes, utilize o básico. Nos encontros, a cerimônia da troca de cartões deverá ser seguida com cuidado. Os cartões devem ser recebidos e entregues com as duas mãos – o cartão virado para o interlocutor, com a face chinesa para cima. Leia o cartão com atenção, pois ele representa a pessoa que está na sua frente, a quem todo o respeito é devido. Durante a reunião, coloque-o em local visível para futura referência. Na tradição chinesa o primeiro nome que aparece no
cartão é o sobrenome, e portanto aquele pelo qual a pessoa deve ser tratada. Se seu interlocutor ocupar posição importante, dirija-lhe a palavra pelo título, seguido ou não do sobrenome como, por exemplo, “Diretor Wang...”. A China continua a ser uma sociedade muito hierarquizada, onde é atribuída grande importância ao “status” que cada um detém na empresa ou organização. O aperto de mãos é, como no Ocidente, a forma mais comum de cumprimentar uma pessoa na China. Contudo, os chineses tendem a apertar as mãos de uma forma mais leve do que no Ocidente e durante um período de tempo mais prolongado, balançando bastante o braço. Respeito e sinceridade são os sentimentos que, por todas as formas, deve-se procurar demonstrar ao longo dos encontros. Por outro lado, qualquer manifestação que possa ser interpretada de intimidade excessiva deve ser evitada.
Endereços úteis Embaixada da China SES, Av. das Nações, Q. 813 - Lote 51 CEP 70443-900 - Brasília - DF tel. (0xx61) 346-4436 /1880 fax: (0xx61) 346-3299 chinaemb_br@mfa.gov.cn www.embchina.org.br Consulado Geral da República Popular da China R. Estados Unidos, 1071, Jardim América CEP 01427-001 - São Paulo - SP Tel: (0xx11) 3082-9877 Tel: (0xx11) 3082-9084 fax (0xx11) 3062-4396 Fonte: http://www.global21.com.br/guiadoexportador/china.asp
Índia A diversidade econômica da Índia abrange desde a tradicional agricultura familiar, a agricultura moderna, trabalhos manuais, larga escala da indústria moderna, e um grande número de serviços. O setor de serviços é a principal fonte do crescimento econômico, contabilizando metade do PIB da Índia embora apenas contemple menos de um quarto da sua força de trabalho. Aproximadamente 3/5 da força de trabalho está direcionada para a agricultura, o que levou o governo através da UPA (United Progressive Alliance), a articular uma reforma econômica que inclui desenvolvimento da infraestrutura básica para melhorar as vidas das pessoas de baixa renda que vivem no meio rural e impulsionar a performance da agricultura. O governo em 2005 liberou investimentos na aviação civil, setores de construção e telecomunicações. A privatização de empresas estatais praticamente estacionou em 2005, mas continuam a gerar debates políticos. A contínua rigidez social, política e econômica impediram iniciativas que se faziam necessárias para dar continuidade ao processo de privatização. A economia tem fixado uma taxa de crescimento médio maior que 7% desde 1994, reduzindo a taxa de pobreza em aproximadamente 10%. O país obteve um acréscimo em seu PIB de 8.5% em 2006, em decorrência da expansão da manufatura. É considerável a parcela de indianos com acesso à educação, o que garante ao país papel de destaque na produção científica – farmacêutica e informática. A índia vem investindo significativamente na educação qualificada na língua inglesa para se transformar no principal exportador de softwares e especialistas em softwares mundial. Apesar do grande crescimento, as agências de fomento internacionais, notadamente o Banco Mundial, se preocupam com o orçamento deficitário do país, que chega próximo aos 9% do PIB; os empréstimos do governo tem mantido as taxas de juros altas. A desregulamentação da economia poderia ajudar a atrair capital estrangeiro assim como taxas de juros baixas. O grande crescimento da população resulta no maior problema social, econômico e ambiental do país.
Intercâmbio Brasil-Índia As Relações Brasil – Índia vem crescendo consideravelmente e a cooperação entre os dois países aumentou em diversas áreas, como ciência e tecnologia, farmacêutica e espacial. O trade bilateral em 2007 praticamente dobrou, chegando a US$ 3.12 bi-
lhões de dólares, comparado com US$ 1.2 bilhões de dólares em 2004.
Como negociar na Índia Os indianos não apreciam a denominação inglesa de suas cidades, e muitas vezes, o corrigem de imediato. Dê preferência aos nomes indianos de Mumbai, Kolkata e Chennai. A língua inglesa é a mais importante nas relações comerciais. Entretanto uma parcela significativa da população fala apenas as demais línguas e dialetos. Normalmente os empresários mais jovens falam o inglês. Portanto nas negociações e correspondências este é o idioma preferencialmente utilizado. O período mais indicado para visitas a Índia é durante o inverno, meses de outubro a março, quando a temperatura está mais agradável. Os empresários indianos são hospitaleiros e fiéis às suas tradições. São receptivos, mas não deixam de demonstrar sua desconfiança. Sempre que possível se apresente através de uma referência. Um sinal de cordialidade e amizade são os tapinhas calorosos. Lembrem-se que as mulheres são relegadas ao segundo plano e mesmo em situações informais não as toque. Quando apresentado a uma mulher nunca estenda sua mão. Aguarde que ela lhe cumprimente, e na maioria das vezes o fará com um aceno de cabeça. Também não fite, mesmo que ela fique lhe olhando. Recomenda-se sobriedade no vestir e pontualidade nos horários das reuniões agendadas. O cartão de visita deve sempre ser entregue com a mão direita e com o logotipo e o nome voltado para quem o recebe. Sempre o entregue na mão e nunca o coloque sobre a mesa.
À mesa utilize sempre que não houver talheres, a mão direita para pegar os alimentos e louças. Lembre-se que a vaca é um animal sagrado que não deve ser tocado ou afugentado. O sinal de sim com a cabeça é horizontal e não vertical; homens abraçados ou de mãos dadas é comum nos países orientais e asiáticos e representam amizade e fraternidade. Casais não andam de mãos dadas e o beijo, mesmo na face não é dado em público. O indiano é vaidoso e usa jóias em formas de anéis com pedras. As mulheres que são casadas possuem uma pintura vermelha na testa, perto do couro cabeludo.
Endereços Úteis Embaixada do Brasil em Nova Delhi 8 Aurangzeb Road New Delhi 110 011 Tel.: (11) 2301 7301/ 91-11-2 379 3686 Fax: (11) 2 379 3684 E-mail: secomdel@vsnl.com Site: www.brazilembassy.in Embaixada da Índia em Brasília SHIS QL 08 Conjunto 08, Casa 01 - Lago Sul 71.620-285 - Brasília-DF Tel.: (61) 3248.4006 Fax: (61) 3248.7849 / 248.5486 www.indianembassy.org.br Consulado Geral da Índia em São Paulo Avenida Paulista, 925- 7º andar 01311-100 - São Paulo-SP Tel: (11) 3171.0340 / 3171.0341 Fax: (11) 3171.0342 www.indiaconsulate.org.br Fonte: http://www.global21.com.br/guiadoexportador/india.asp
ESPECIAL
Indústria&Comércio
Curitiba, sexta-feira a domingo, 15 a 17 de maio de 2009
A7
André Molina | I&C
Seminário discute Comércio Exterior com emergentes BRIMCS - Rússia, Índia, México, China e África do Sul participaram em 2009 As mudanças no cenário político e econômico não permitem mais apenas relações unilaterais entre os países. Vivemos uma realidade multipolar, em que a China e a União Européia despontam como importantes parceiros econômicos. “O Paraná é um dos principais estados exportadores para a China e se destaca pela qualidade e diversidade de produtos”, afirmou o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil – China, Charles Tang. Tang e diplomatas do Brasil, Rússia, Índia, México e África do Sul participaram nesta quinta-feira (14), em Curitiba, do II Seminário Brimcs, encontro promovido pela Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap), através do Instituto de Planejamento e Promoção de Comércio Exterior (Ippex) e pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). O governador do Paraná, Roberto Requião, participou da abertura do seminário e parabenizou a Faciap e a Fiep
Ozeil Moura dos Santos, cônsul do Senegal; Odone Fortes Martins, presidente do jornal Indústria&Comércio e Mauro Francisco Salvador, representante da CHS do Brasil
As exportações cresceram 82% entre 2007 e 2008, atingindo a US$ 455 milhões ano passado. Para a Rússia, o Paraná exporta, açúcar de cana, café solúvel, carnes desossadas de bovinos e soja
pelo oportuno momento em promover essa aproximação com os países emergentes. “Hoje os Estados Unidos são o quinto parceiro comercial do Paraná, e muitos emergentes ocupam posição de destaque como a China e a Argentina. Essa aproximação entre empresários e autoridades de países dá ao Paraná a
oportunidade de estabelecer relações comerciais com economias que estão no mesmo caminho do Brasil, fortalecendo a cultura do comércio exterior”. Segundo o presidente da Faciap, Ardisson Nain Akel, as ações de comércio exterior são de longo prazo e começam com o conhecimento
dos mercados. “Temos que aumentar as exportações paranaenses e estabelecer parcerias com países que, como o Brasil, estão em pleno desenvolvimento”, declarou Akel, que aproveitou a abertura do evento para adiantar que a Federação quer promover ainda este ano um seminário de negócios específico
para o continente africano. A importância da abertura de novos espaços de conversação e, consequentemente, de negócios foram destacados pelo presidente da Fiep, Rodrigo da Rocha Loures, na abertura do seminário. “Temos que estimular negócios com os países emergentes. Com a crise financeira mundial, temos que buscar novas oportunidades de mercado e investir nos países do bloco Brimcs representa uma boa estratégia, principalmente pelas entidades empresariais poderem contar com o apoio do governo do Estado”, comentou Rocha Loures, lembrando que em 2008, as exportações paranaenses para a Rússia, Índia, México, China e África do Sul somaram mais de US$ 2,5 bilhões, o que representa cerca de 9% de todas as vendas para o exterior
realizadas pelo Paraná no ano. O seminário aproximou empresários paranaenses e diplomatas que representam as nações no Brasil, promovendo uma troca de informações mais detalhadas sobre as oportunidades de negócio. Após o evento o IPPEX e o CIN continuarão dando respaldo aos empresários que queiram fomentar seus negócios com os países do bloco. “A Fiep e o CIN possuem uma série de projetos que auxiliam o empresário na hora de exportar e prospectar negócios no exterior. Nosso objetivo é fomentar as exportações e, para isso, contamos com estudos de mercado e ferramentas que possibilitem preparar e levar empresários a feiras e missões, aumentando, assim, as possibilidades de negócios”, disse a coordenadora do CIN, Janet Pacheco.
VII Ranking dos 100 Maiores Exportadores e Importadores do Paraná - 2008 Durante o BRIMCS, o jornal Indústria&Comércio, homenageou as 100 empresas que mais exportaram em 2008 e as 100 que mais importaram. A iniciativa contou com parceria da FACIAP – Federação das Associações Comerciais do Paraná e com a participação de mais de cem empresários, autoridades diplomáticas, líderes empresariais e sindicais. Veja algumas fotos do evento: Fotos André Molina | I&C
Bangumzi Sifingo, embaixador da África do Sul, entrega o prêmio a Roberto Azevedo, representante da Braspine
Maurício Deliberais, representante da Consolata, recebe o prêmio de Ozeil Moura dos Santos, cônsul do Senegal
Everson Ferraz Acêncio, representando a Renault-Nissan, recebe o prêmio das mãos de Ardison Nail Akel, presidente da Faciap
Daniel Mainardes, representando a Braslumber, recebe o prêmio do embaixador do Senegal, Fodé Seck
Alexandre Amorim Monteiro, representando a C. Vale e a Cocamar, recebe o prêmio de Bangumzi Sifingo
Alexandre Parker, representando a Volvo do Brasil, recebe o prêmio do embaixador do Senegal, Fodé Seck
Norberto Müller, da Siemens recebe o prêmio de Gilberto José de Camargo, representando a Prefeitora Municipal de Curitiba
Cristiane Vieira, representando a CHN Latin America, recebe a premiação de Ardison Nail Akel, presidente da Faciap
Ozeil Moura dos Santos, cônsul do Senegal entrega o prêmio para Fábio Freccia, da Volkswagem do Brasil
Gabriela Las Casas, da Companhia Previdênia recebe o prêmio de Wilson Portes, que representou o Governo do Estado
Yuri Borgonha da Silva, da Petrobrás, recebe o prêmio de Gilberto Ramos, presidente da Câmara de Comércio Brasil-Rússia
Blásio José Munchen, representanbdo a Sadia S/A, recebe o prêmio de Bangumzi Sifingo, embaixador da África do Sul