os Pequenos gigantes
Ficha Técnica Título: Os pequenos gigantes Autor: Alunos das escolas do concelho de Albufeira Edição: Município de Albufeira Impressão: Depósito legal:
Nota de abertura Tem sido tradição do Município de Albufeira apostar numa cultura educativa de qualidade que ultrapassa as fronteiras do contexto escolar e da educação formal. O livro que aqui se apresenta enquadra-se nos esforços da Autarquia, mais precisamente da Biblioteca Municipal Lídia Jorge, através do SABE (Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares) para promover a leitura nas suas diversas vertentes. O trabalho desenvolvido ao longo do ano letivo 2012/13, no âmbito do “Clube de leitura AEIOU… O Leitor és tu!” culmina no exercício da escrita criativa, do recontar/recriar de um conto, conjugando a palavra escrita ao desenho, recolhendo do imaginário infantil, as mais diversas perceções e sensibilidades dos alunos, agora pequenos autores. A parceria SABE/Escolas tem enriquecido o crescimento dos nossos alunos que, de uma forma lúdico-pedagógica, desenvolvem as suas competências literárias, revelando deste modo, uma comunidade educativa dinâmica, comprometida com os desafios propostos numa sólida e estreita cooperação. Tão importante quanto a promoção da leitura, em alunos do 1º ciclo do ensino básico, será a formação de leitores, que pelas competências adquiridas, crescerão como cidadãos pró-ativos e cidadãos críticos com uma postura social mais firme. A Vice-Presidente Marlene Silva
~
Introducao ´
O Clube de Leitura AEIOU… O Leitor és tu! é um projeto iniciado pelo Município de Albufeira, em janeiro de 2012, com o objetivo de incentivar e promover hábitos de leitura em crianças e jovens em idade escolar, desenvolver o seu sentido critico e formar novos leitores. A iniciativa, da responsabilidade do Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares de Albufeira (SABE), consiste na promoção de encontros informais entre os pequenos leitores das várias escolas associadas ao projeto e a Biblioteca Municipal Lídia Jorge. Todos os meses, em dia e horário previamente definidos com as escolas, o SABE prepara a mochila com muitas histórias interessantes e divertidas para contar aos mais novos. Destinado aos alunos do 1º e 2º ciclos, o projeto abrange atualmente 8 escolas do Concelho e envolve aproximadamente 315 crianças. O trabalho desenvolvido gira em torno da aquisição de competências na área da leitura e aprendizagem de matérias de âmbito curricular. A história é apresentada e explorada pelos técnicos da Biblioteca Municipal de forma lúdico-pedagógica, apelando ao imaginário infantil dos participantes. Tratando-se de um clube de leitura, a partilha representa um dos fundamentos primordiais do projeto, onde a troca de leituras feita entre os alunos das várias escolas assegura a riqueza do trabalho desenvolvido. É neste contexto que se enquadra o presente livro, uma compilação dos trabalhos efetuados pelos alunos do 1º Ciclo de Vale Parra, Sesmarias, n.º 1 de Albufeira (Av. de Ténis), Guia, Olhos de Água, Vale Carro e Fontaínhas. Partindo das 4 imagens da história “O gigante egoísta” de Oscar Wilde, os alunos procuraram construir um texto, surgindo em cada turma uma história totalmente diferente. O exercício, muito ao jeito de uma oficina de escrita criativa, procurou incentivar a imaginação e a criatividade dos alunos do 3º e 4º ano. Os textos aqui compilados, acompanhados de algumas ilustrações, representam o culminar do trabalho desenvolvido entre março e abril de 2013, período em que as crianças com a ajuda dos professores e a colaboração da respetiva biblioteca escolar recriaram um novo “gigante egoísta”.
´
Indice
Escola EB1 de Albufeira Escola EB1 de Fontainhas Escola EB1,2,3 da guia Escola EB1 de olhos de ´agua Escola EB1 das sesmarias Escola EB1 de vale carro Escola EB1 de vale parra
Escola EB1 de Albufeira Turma:Abf6 Autores
Ana Catarina Veloso, Lara Moreira, Pedro Gonçalves, António Projecto, Lara Gonçalves, Rafaela Lopes, Beatriz Brazão, Lucas Martins, Rodrigo Campos, Carolina Vicente, Madalena Carvalho, Sumy Thoklihang, Daniela Mestre, Margarida Alves, Tatiana Santos, David Mendes, Marta Tomé, Mapril Santos, Gonçalo Firme, Martim Silva, Beatriz Rosado, Lara Pinto, Pedro Bacalhau
Professora
Maria João Figueira
E
ra uma vez um gigante egoísta que queria brincar com crianças mas o problema era que ele era muito grande e pensava que as crianças eram bonecos. Um dia ele estava triste e quis brincar. Pegou numa criança e começou a abaná-la e levou-a para casa. A aldeia estava muito preocupada, pois o gigante tinha levado para a sua casa a Dulcinea, que era a menina mais generosa daquela aldeia. Passado alguns dias os habitantes da aldeia acharam falta da menina. E começaram à procura dela.
O gigante tinha escondido a menina numa das laranjeiras do seu quintal. Quando o gigante estava ao pé das folhas e das flores, ficava amigo e generoso, porque a cor verde fazia-o mais alegre. Mas quando ele estava no lado da árvore que não tinha flores ou folhas, era egoísta. Quando o gigante pôs a Dulcinea na árvore, sem querer engoliu uma flor da laranjeira.
Passado alguns dias, dos seus grandes cabelos e da barba que começaram a crescer mais, nasceram laranjeiras e laranjas. O pai gigante era o rei da aldeia e do seu trono vigiava tudo, mas vigiava tambÊm o gigante a toda a hora.
Um dia o pai chamou o gigante: - Filho, sei que raptaste a menina Dulcinea – E o gigante disse ao pai: - Pai, não foi por mal. Só queria ter um amigo!... – E o pai respondeu: - Não é isso. Ei tive uma visão. A tua amiga vai morrer!... O gigante ficou assustado e foi a correr para casa a salvar. Mas não chegou a tempo!... O gigante ficou tão triste, tão triste que morreu de tristeza.
Escola EB1 de Albufeira Turma: abf7
Autores
Cláudio Santos, David Monteiro, Elisabete Gonçalves, Geovanne Queta, Inês Godinho, João Pena, Justino Alves, Laura Encarnação, Leonardo Baroni, Margarida Santos, Mariana Conceição, Mário Miguel, Max Vodyanchuk, Micael Mendes, Nicoleta Janãu, Pedro Cruz, Rodrigo Viegas, Rubén Adão, Sofia Gonçalves, Tomás Barreto
Professoras
Dina Rebola e Maria Clotilde Martins
Certo dia, um gigante viu uma família de campo-
neses pobres que roubavam roupa ao gigante, e quando o gigante os viu, levantou a filha mais velha pelo braço, e perguntou-lhe o seu nome que era Safira a princesa procurada Mundo Sarafiralândia. O gigante levou a menina para a sua casa e, de seguida a menina pediu-lhe uma fatia de pão e o gigante só lhe deu uma migalha. Sempre que o gigante cortava a barba, ela crescia mais, e depois deu a barba cortada à menina para ela lhe coser um tapete.Ela ficou cheia de medo!!! O gigante disse-lhe que ia comprar uns sapatos novos, com muitos cordões para a Safira atar os sapatos. No dia seguinte, todos os guardas do Mundo de Sarafiralândia foram ao deserto de Sahara, a África, ao Polo Norte… procuravam Safira. Safira ao perceber que os guardas estavam à sua procura foi ao jardim apanhar dez flores para lançar ao ar e os guardas a iam procurar. E depois os guardas encontraram as dez flores que ela tinha lançado, e viram onde era a casa do assaltante. Ao chegarem lá viram Safira a pentear o seu cabelo.De seguida, o gigante ouviu o pente cair e ao ir ter com Safira viu os guardas. O gigante como era muito bom a fazer lanças de madeira, lançou uma tão grande que matou logo todos os guardas. Safira não voltou para o seu Mundo, Sarafiralândia.
O gigante avistou um menino preso na árvore, e decidiu ajuda-lo. Mas queria qualquer coisa em troca, entretanto o menino fugiu. O gigante foi atrás do menino enquanto o menino não dava a recompensa. Mas ele tropeçou na sua grande barba castanha. O Gigante foi atrás do menino que foi tão rápido que chegou logo à cidade. Seguindo o menino, o gigante foi de porta em porta à procura dele e também da recompensa. Mas não o encontrou. Essa recompensa do gigante era uma maçã grande, muito dourada e brilhante e muito difícil de encontrar. O gigante continuou de porta em porta mas houve uma certa porta que o gigante perguntou e o senhor disse: - Alguém sabe do meu filho? E o gigante disse: - Se eu encontrar o seu filho dá-me uma maçã dourada! - Mas tem de encontrar o meu filho são e salvo – disse o senhor e o gigante partiu em busca do filho do senhor. O gigante encontrou o filho do senhor numa floresta negra e quando chegou à casa do senhor, ele já tinha a maçã dourada.O senhor deu a recompensa ao gigante mas o gigante tinha um amigo que precisava de uma maçã dourada para comer. Mas quando chegou à gruta o seu amigo pediu-lhe a maçã dourada: - Podes dar-me a maçã dourada? - Não te vou dar a maçã dourada porque fui eu que encontrei a maçã e não te vou dar nem um pedacinho!
Certo dia, o velho gigante e que era avô do gigante egoísta que estava no seu banquete terrível pediu à sua empregada para cortar a sua barba comprida. A empregada lá foi buscar a gilette, mas não a encontrou. Depois chegou a casa do gigante egoísta e tinha a gilette no seu bolso e disse: - Meu caro avô, eu não te empresto porque tu também não me emprestas! - Seu mentiroso, não tens vergonha do que dizes, seu egoísta! – disse o avô. E o seu neto respondeu: - Se eu tivesse vergonha, achas que eu era tímido, pois tu não tens nenhuma gilette, porque não é tua, percebeste? – o avô com fúria e honestidade disse: - Tu nem emprestas um cêntimo e és a pessoa que eu conheço ao cimo da Terra mais egoísta, por isso vou comprar uma. E o gigante saiu de casa, chateado e arrependido. Naquela tarde, de desgosto, o gigante faleceu dado à sua velhice, infelizmente. Deixando lembranças dos seus velhos amigos, principalmente da sua grande amiga Rita. As lágrimas derramadas pelos seus amigos foram devidas à amizade entrelaçada entre eles, criada depois de um grande egoísmo da parte do gigante. O gigante tinha a voz rouca e umas longas barbas, tão longas que até rastejavam no chão, uma das características mais importantes do gigante era a sua meiguice.
Passados muitos dias de amizade, o velho gigante ao falecer deixou lembranças para toda a vida dos seus grandes amigos. Na sua vila, a sua morte era um dos temas mais falados nos jornais, toda a gente dialogava como o gigante foi indispensável para a vida dos cidadãos que habitavam na pequena vila chamada Alfarrobeira. Todos os alfarrobeirenses lamentavam a perda do único amigo que realizara os seus maiores sonhos incapazes de alguém pensar que se tornariam realidade. Ao passar anos e anos, o gigante voltou à vida, pois ninguém acreditava que depois de toda a ajuda da parte do gigante, Jesus colocaria o gigante em forma de falecido. Quando o gigante foi visto na vila pela segunda vez após a sua morte, toda a gente pensou que seria um sonho, pois o gigante foi a maior lenda de todo o mundo, durante séculos e séculos.
Escola EB1 de Fontainhas Turma: 2 e 3 Ano
Autores
Rodrigo Afonso, Bárbara Hossain, William Caldeira, Rodrigo Laborim, Joana Santos, Luísa Guerreiro, David Manaila, Sofia Anastácio, Pedro Fernandes, Inês Costa, Beatriz Carminho, Dalila Francisco, Rodrigo Ricardo, Carolina Pargana, Marta Nascimento e Bruna Sousa
Professor
André João Pedrosa
Era uma vez um gigante egoísta que pegou numa
mulher ao colo e começou a assustar as pessoas. Era egoísta também porque quando entrava no seu jardim começava a fazer mal às pessoas. O gigante, enquanto estava a pegar na mulher ao colo, distraiu-se e largou-a e as pessoas fugiram. O gigante foi atrás delas e voltou a apanhar a mulher levou-a para jantar. O gigante quando saiu do restaurante e ia a caminho de casa, a mulher distraiu-o e ele deixou-a cair ao chão. O gigante ficou furioso e a mulher, com a queda, partiu o braço. As pessoas encontraram o gigante e com a sua corda enrolaram-lhe as pernas uma à outra e o gigante acabou por cair. Depois de muito esforço lá se conseguiu libertar…
O gigante egoísta soprou muito, muito e ao soprar levantou o menino para cima da árvore e fez voar metade das folhas. O gigante, ao pegar no menino, tropeçou na sua barba e caiu. Levantou-se e tirou a barba do caminho e com muito cuidado para não a pisar outra vez, foi andando com muito juízo. Quando chegou a casa do menino, deixou-o à porta. O menino bateu à porta, entrou, foi à janela do quarto e agradeceu ao gigante egoísta. Depois de se despedirem, o gigante voltou a ficar egoísta, porque já não tinha ninguém para brincar. De volta a sua casa…
Sentou-se na sua cadeira gigante. Tinha os braços muito magros, pois estava a fazer dieta. A sua barba era sempre muito grande, porque se a cortasse, ele desmaiava, ficava sem força e ficava com o nariz enorme e os pés minúsculos. O gigante estava sempre a cair por causa da sua enorme barba. Estava sentado numa cadeira feita de madeira com manteiga. Ele estava sempre com a barba enrolada porque era mágica. Ele estava sempre sentado, porque as suas pernas eram muito fininhas. Sempre que se levantava, caía e partia os dentes. O gigante estava sempre a sorrir, mas às vezes a barba tapava o seu sorriso. Batia muitas vezes com a cabeça na cadeira, porque a sua cabeça era muito frágil e muito pequena. O gigante era muito pesado, tão pesado que nem aguentava o seu próprio peso, e devia ser muito velhote pois a sua barba era da cor do seu cabelo. Até que …
O gigante morreu de velhice e o seu espírito apareceu no ar. As pessoas da aldeia, que eram amigas do gigante foram visitá-lo, porque o gigante tinha sido simpático e amigo de algumas. Quando as pessoas estiveram doentes, o gigante foi visitá-las. O espírito do gigante estava feliz porque estava junto dos seus amigos e do neto. Ele podia ter aventuras sem parar e podia fazer muitas e muitas coisas.
Escola EB1 de Fontainhas Turma: 4 Ano
Autores
Alex Reis, Carolina Guerreiro, Carolina Araújo, Carolina Shaul, Cátia Embaló, Dânia Jerónimo, Gonçalo Campos, Hugo Santos, Lara Gonçalves, Maria Constança O’ Ramos, Mariana Pais, Natacha Leão, Rodrigo Pimenta, Tatiana Macedo, Tiago Martins, Tomás Arez, Tomás Martins, Tomás Viegas Vera Sofia Martins.
Professora
Patrícia Martins
Era uma vez um gigante, gordo e egoísta. Ele tinha um jardim muito belo e não gostava que as crianças fossem lá brincar, porque tinha medo que lhe arrancassem as flores.
Certo dia o gigante estava no seu sofá, quando ouviu uma gargalhada muito suave, foi ver do que se tratava. Viu que estavam crianças a brincar no seu jardim, ficou tão irritado que começou a agarrar os meninos e a atirá-los para fora do jardim. As crianças não voltaram para lá durante muito tempo.
O pai do gigante era o rei do reino das crianças e era já velhote e com muitos problemas de saúde. Ele estava contente por ser rei, porque sempre foi esse o maior desejo da sua vida. Um dia, estava ele sentado no seu cadeirão gigantesco, quando veio um dos seus empregados dizer-lhe que a fábrica dos medicamentos que ele tomava tinha sido destruída e que já não havia mais medicamentos. Ao saber disto pensou que ia morrer em breve e que tudo aquilo que ele tinha ficaria para o seu filho egoísta, decidiu então fazer um acordo com ele, deixar-lhe-ia tudo o que tinha se ele se tornasse altruísta, caso contrário a sua herança seria distribuída pelas crianças.
O Gigante Rei foi então conversar com o filho e apresentar-lhe o acordo que tinha pensado. Este ouviu o pai atentamente, pensou e decidiu aceitar o acordo e tornar-se altruísta. Nos dias que se seguiram o Gigante Egoísta começou a modificar o seu comportamento, ajudava as crianças, convidava-as para brincarem no seu jardim, oferecia-lhes brinquedos, ajudava as crianças a subir às árvores... o seu comportamento mudou tanto que passou a
ser normal, ele mudara de verdade. Num dia de Primavera o Rei foi visitar o filho e passear pelo seu jardim, estava muito feliz pois o seu filho tinha mudado, era agora o Gigante Altruísta, de repente, leve como uma pena, o Rei caiu no chão, tinha chegado a sua hora. O seu último pensamento foi para o filho agora Altruísta. O Gigante Altruísta não voltou a ser egoísta e reinou de forma bondosa o reino das crianças.
Escola EB1,2,3 da guia Turma:g4
Autores
André Stigarescu, Beatriz Cardoso, Ruben Rocheta, Andreia Vicente, Diogo Costa, Jéssica Baldé, Gustavo Santos, Lara Pires, Rodrigo Domingos, Tomás Matos, Ângela Amante, Jéssica Gonçalves, Tiago Silva, Rafael Rodrigues, Rodrigo Veríssimo, Duarte Santos, Inês Paiva, Inês Pires, Eliana Apostolov, Eduardo Utzig, César Teixeira, Luana Glória, Érica Silva, Diogo Dias
Professoras
Liseta Pais e Mónica Gomes
Era uma vez um gigante, que não partilhava nada
com ninguém, por isso era egoísta. Um dia o gigante pegou numa criança, jogou-a ao ar e começou a cair dinheiro. Então o gigante egoísta ficou com muito dinheiro, foi logo para casa guardá-lo e a seguir deitou-se a descansar. De repente o gigante acordou muito assustado e foi à cozinha comer. Como se sentia só e ninguém era seu amigo ele decidiu partilhar com todos a sua comida.
O gigante egoísta viu a menina trepar a árvore e tirou-a de lá, porque queria a árvores só para ele. Entretanto reparou que metade da árvore estava com folhas e a outra metade sem folhas, uma parte pertencia à primavera e a outra ao outono. O gigante tossiu e a menina foi parar novamente à árvore, então ele como não queria ninguém no seu jardim, disse à menina para se ir embora. O gigante tinha uma barba muito comprida, era egoísta e mau para todas as pessoas. Os seus lábios eram vermelhos, media dez metros de altura e gostava de ler livros.
O gigante era muito velho e tinha uma barba muito grande e chamava-se Alberto Silva. Ele passava muito tempo sentado no seu trono. Certa noite encontrou um tesouro, que guardou num cofre com um pin extra secreto. Ele adorava sentar-se no seu trono a observar o jardim. Lรก havia um bicho chamado Ai-Ai, que roubava os diamantes do gigante Alberto. Um dia o gigante pediu amizade ao Ai-ai e este aceitou.
O avô estava doente e morreu, todas as pessoas ficaram tristes menos a sua neta, pois ele era muito mau para ela. Então a menina tornou-se a melhor amiga do gigante, que também não gostava do seu avô. Um dia o gigante ficou tão irritado com o avô, que quase lhe bateu. A menina era muito amiga do gigante e adorava dançar com ele. Passado algum tempo todos os amigos da menina ficaram seus amigos e no final viveram todos felizes para sempre.
Escola EB1,2,3 da guia Turma:g5 Autores
Diogo Valverde, Miguel Duarte, Catarina Santos, Bárbara Pereira, Dinis Dias, Guilherme Gonçalves, Alexandre Domingos, António Curado, Diogo Mendes, Tiago Boiça, Guilherme Ribeiro, Duarte Silva, Luana Clemente, Carolina da Silva, Isa Ramos, Tiago Mendonça, Catarina Brás, Vera Calpacci, Alexandre Alcobia, Carlos da Costa, Mara Ferreira, Soraia Afonso, Mariana Fernandes, Daniel Assis, Beatriz Melo
Professora
Isabel Gonçalves Pais
Era uma vez, um gigante que passeava na floresta
e encontrou uma família. Ele perguntou à menina: - Queres vir para o meu castelo? - Não. – Respondeu ela. Mas o gigante deu um grande salto e levou-a para o castelo. Quando deu o salto deixou cair os botões e a família segui-o rapidamente. Algum tempo depois, a família encontrou o castelo. Preocupados foram à procura da menina. Entraram no castelo e, finalmente, viram o gigante com a menina. A família desatou os cordões ao gigante para ele cair e salvarem a menina. Depois pegaram numa corda e ataram-no. Quando estavam a levar a menina para casa, ainda, ouviram o gigante gritar: - Não a levem, nãooooooooooo. Eu quero brincar com ela.
Certo dia, o gigante passeava pelo parque, até que encontrou uma menina presa numa árvore, no lado do inverno. A menina chamava-se Anita e era tão leve que fez com que o vento a levasse para o cimo da árvore. Depois dele a salvar, ela perguntou-lhe: - Porque és tão crescido e tens a barba tão grande? - Porque uma noite, enquanto dormia, uma abelha mágica picou-me e eu acordei assim. – respondeu o gigante. Depois de conversarem foram dar um passeio.
O gigante Egoísta ficou velho, tinha a barba e o cabelo grandes e cinzentos. Ele era rei e feiticeiro num castelo assombrado. Certo dia, ele começou a reparar que os habitantes da vila não lhe ligavam e começaram-lhe a fazer o mesmo que ele lhes fazia. Aborrecido, o gigante lançou um feitiço às pessoas da vila. Fez com que elas começassem a gostar, novamente, dele. Depois disto as pessoas começaram a brincar com ele e ensinaram-lhe coisas que ele não sabia. O rei feiticeiro ficou feliz, mas a sua felicidade durou pouco tempo, pois o feitiço terminou e voltou tudo ao normal.
O gigante feiticeiro teve uma ideia. Resolveu ser simpático com os habitantes da vila. Ele percebeu que mais vale ser bom com as pessoas. O gigante Egoísta depois de governar durante muitos anos faleceu com uma doença. A notícia deixou o povo muito triste. Fizeram-lhe um funeral, deitaram-no em folhas e fizeram-lhe uma estátua para se lembrarem sempre dele. A Susana, a Liliana e a Cláudia, suas familiares, iam visitá-lo todos os dias e levavam-lhe flores. Todo o povo tinha aprendido com ele que não se deve ser egoísta para as pessoas.
Escola EB1 de ´ Olhos de a g u a Turma:3a
Autores
Anastacia Khomyn, Bruno Oliveira, Carolina Ferreira, Daniela Tietzen, Dinis AtaĂde, Diogo Rodrigues, Diogo Rodrigues, Edna Silva, Hugo Cardoso, Joseph Neves, Matilde Figueiredo, Matilde Bruno, Ricardo Damaso, Rui Peters, Rui Saraiva, Tiago Coelho, Yulia Khanakhu
Professora
Celestina Duarte
Um dia o gigante AndrĂŠ estava a brincar no par-
que e reparou numa menina que estava a gozar com ele. O gigante ficou muito irritado, pegou na menina e levou-a para a sua cave. A famĂlia muito assustada, seguiu-o e esperou que ele adormecesse e que tudo estivesse calmo. Nessa altura, com muito cuidado, tiraram a chave que estava no pescoço do gigante e libertaram a menina.
Antes de sair a menina deixou uma mensagem para o gigante que dizia: “Caro gigante André eu só estava a brincar contigo, podemos voltar a ser amigos?” No dia seguinte o gigante foi até ao parque e para espanto da menina ele trazia-lhe um prenda. Ela agradeceu e ficaram novamente amigos. O gigante era egoísta, tinha uma barba enorme que chegava até aos pés, um nariz bicudo e umas mãos grandes.
Numa tarde enquanto o gigante passeava no parque deparou-se com a menina presa no cimo de uma árvore. Só ele era capaz de a ajudar e não hesitou, mas ao tirar a menina deixou também cair metade das folhas da árvore. O gigante que até então só se preocupava com ele, experimentou naquele momento um novo sentimento, a preocupação com a menina que estava presa e depois com a árvore que perdeu as folhas.
Passados muitos anos, o gigante começou a ficar velho, o tempo tornou-o sábio, aprendeu a gostar das pessoas, a ser solidário, agora ele era um rei. Mas quanto mais anos passavam mais cansado e doente ia ficando, já tudo lhe custava. Certo dia o gigante, agora bondoso, considerava a família da sua amiga, como se fosse a sua própria família, era com eles que passava grande parte do seu tempo e foram eles que o apoiaram e cuidaram do dele desde o falecimento da menina até ao dia que não suportou mais o desgosto e também partiu. O espírito da menina esperou o gigante e juntos seguiram o caminho da luz e viveram em harmonia.
Escola EB1 de ´ Olhos de a g u a Turma:3b
Autores
Anne Martins, Carolina Barrocas, Diogo Bispo, Emma Costa, Jennifer Walker, João Zhan, Lara Oliveira, Luís Gonçalves, Luna Damásio, Matilde Prudêncio, Pedro Sousa, Pedro Martins, Sérgio Boico, Shanna Lopez, Sofia Condeço, Valentino Rodrigues
Professora
Claúdia Coelho
E
ra uma vez um gigante egoísta. Um dia o gigante tinha raptado uma menina e levou -a para o seu castelo. O gigante estava irritado. Quando o gigante chegou ao castelo levou a menina para um banco e tomou chá com ela. A menina descobriu que o gigante a tinha raptado porque se sentia sozinho. A família ficou assustada e a sua prima estava a pensar numa ideia para a salvar. A prima foi atrás do gigante , pegou num elástico e numa pedra. A prima chamou o gigante, pôs o elástico em duas árvores, pôs a pedra no elástico e lançou-a para a cara do gigante. O gigante caiu. A menina regressou a casa e o gigante ficou sozinho
Passado alguns dias, o gigante estava na sua casa e ouviu um barulho. Depois foi espreitar à janela e viu uma árvore com uma metade cheia de folhas e a outra metade sem folhas.O gigante saiu de casa e foi ver melhor a árvore. De repente viu a mesma menina presa na árvore. E pensou em tirá-la da árvore . Depois decidiu levá-la outra vez para a sua casa porque vivia sozinho. No dia seguinte quando o gigante acordou,a menina não estava no quarto porque ela tinha medo do gigante. Então o gigante foi à procura dela. E encontrou-a no colo da sua mãe. O gigante raptou novamente a menina e levou-a consigo. A mãe ficou triste e foi fazer queixas ao rei.
O rei tinha barbas grandes e brancas . Ele estava alegre e estava sentado num trono amarelo e castanho e os seus pés eram grandes. A mãe foi ter com o rei e pediu-lhe ajuda. O rei reuniu os soldados e formaram um exército. O exército dirigiu-se ao castelo do gigante para salvar a menina. Quando lá chegaram tentaram derrubar a porta do castelo, mas não conseguiram porque o gigante estava do outro lado a fazer força. Começou, então, uma batalha...
O gigante matou o rei puxando a sua barba. Todos os habitantes foram ver o rei e ficaram muito tristes. Os habitantes enterraram o rei num sítio com flores, folhas e relva. Passaram muitos anos e a menina transformou-se numa bela mulher e estava cada vez mais triste no palácio do gigante. O gigante ficou rei como tinha planeado, mas ele estava aborrecido de ser rei porque tinha muito trabalho e responsabilidade. Então decidiu fazer o rei voltar à vida. O gigante foi buscar os ingredientes que eram uma folha de eucalipto e farinha e fez uma magia. O rei ficou a viver, todos ficaram felizes e o gigante já não era egoísta. O rei apaixonou-se pela menina, que agora era mulher, e o gigante, como forma de pedir perdão pelas maldades cometidas, deixou-a casar com o rei. O gigante emprestava as coisas às pessoas e ajudava-as. E o gigante construiu uma vila para as pessoas viverem melhor e fez uma quinta com vários animais para alimentarem as pessoas da vila. O gigante fez uma piscina e encontrou minerais e com eles construiu uma cidade. Fizeram instrumentos musicais, fizeram músicas e festejaram. E todos ficaram felizes para sempre.
Escola EB1 das sesm a r i a s Turma:s1
Autores
Beatriz Teodósio, Catarina Silva, Lara Barreto, Martim Graça, Pascoal Andrade, Anastasiia Rymar, Daniela Fernandes, Hilário Santos, Joaquim Silva, José Reis, Liliana Andrade, Lucas Keal, Maria Conceição, Micael Silva, Tiago Costa
Professor
Luis Filipe Silva
Era uma vez um gigante que se chamava Giga,
tinha umas pernas muito compridas, uma barba que chegava ao chão, dava para fazer umas tranças. Os seus braços eram fortes, tão fortes, que conseguia levantar uma pessoa ou arrancar uma árvore. A sua boca era enorme, se calhar seria para comer uma pessoa ou um tubarão. O seu nariz era grande e bicudo, os seus olhos pareciam os de um chinês com umas grandes sobrancelhas. A sua barriga era redonda, parecia que tinha uma bola dentro dele. Usava sapatos grandes e bicudos. O Giga vivia em Lisboa, no primeiro andar de um gigantesco castelo feito de pedra.
Um dia decidiu ir a Albufeira assustar pessoas e ir à praia da Galé para tomar um banho e caçar tubarões. Pelo caminho, encontrou uma menina bonita e assustou-a. Pegou nela, abriu a sua boca e o gigante gritou: - AaaaHH!!! A menina, assusta, disse: - Não me comas, monstro. Por favor, põe-me no chão!! O monstro respondeu-lhe: - Não devias meter-te no meu caminho, porque eu sou assustador. Da próxima vez, se te meteres na minha frente, eu comer-te-ei. A sua família ficou assustada, pensou que o gigante fosse comer a sua menina. A mãe, furiosa, gritou para o gigante: - Larga a minha filha, seu monstro horroroso! Se não doute um pontapé nas canelas. O gigante largou a menina e seguiu o seu caminho até Albufeira. Após ter dado uns dez ou doze passos, encontrou um rapaz pendurado numa árvore e, como não conseguiu descer, gritava por ajuda. O Giga decidiu ajudar o rapaz a descer para ele não se aleijar. Como o Giga era muito alto e forte, foi fácil ajudar.O menino agradeceu-lhe e prometeu-lhe que sempre que precisasse de um amigo para brincar que estaria à sua disposição e deu-lhe um beijo na bochecha. Desde esse dia, o Giga tornou-se num bom gigante e passou a ajudar todos os que precisassem da sua ajuda. Levou o seu novo amigo para o seu castelo e ofereceu-lhe
um lanche. O rei, sentado no trono, sentia-se feliz porque tinha tudo o que desejava: O filho Giga e a sua rainha Diana. Ele estava contente porque o seu filho Giga salvava pessoas e assim tinha alguém para governar o reino. Giga tinha muitos amigos e gostava de partilhar com os outros. O rei chamou o seu filho e pediu-lhe para continuar a ser um bom gigante e para não ser mais egoísta.Passado uns meses, o Giga adoeceu. Quando correu esse triste notícia, as pessoas ficaram tristes e preocupadas e resolveram ajudar o gigante, cozinhando a sua comida e levando-lhe os remédios para a sua doença.Após duas semanas de sofrimento, o gigante acabou por morrer. A sua alma foi para o céu muito feliz porque tinha arranjado muitos amigos.
Escola EB1 das sesm a r i a s Turma:s2
Autores
Carolina Oliveira, Joana Costa, Telma Andrade, André Conceição, Catarina Monteiro, Jamie Keal, Pedro Silva, Ana Velho, Cristina Nedelcu, Matilde Mateus, Julieta Sequeira, Gabriel Ginjas, Telmo Monteiro, Martim Sousa, Iara Alves, Marisa Padeiro, Liliana Rosendo, Diogo Pereira, Jade Coelho, Catarina Fernandes
Professora Ana Sofia Santos
Era uma vez um gigante que vivia numa montanha.
Este gigante tinha um pato de brincar. Um dia cansou-se e resolveu sair da sua montanha gigante.Como ele quando brincava, abanava o seu pato, decidiu pegar numa pessoa e abaná-la como se fosse o pato. A família da criança estava a pensar que o gigante era mau. Então o gigante foi-se embora para casa. Um dia, ele percebeu que fez um grande mal e resolveu voltas à cidade. Quando ele chegou à cidade as pessoas ficaram a pensar e a gritar o que seria que ele ia fazer. Quando o gigante viu as pessoas a gritar, ficou muito triste, mas quando as pessoas se aperceberam que o deixaram triste, viram logo que não deviam ter aquela atitude. Mas já era tarde! O gigante de repente voltou a ser egoísta e naquela altura ele decidiu que queria continuar a ser egoísta e mau.
Mas passado algum tempo, quando chegou a primavera, o gigante egoísta já ser muito egoísta. Pois a bondade dele estava a aumentar. E por isso até ajudou uma menina que estava presa numa árvore. Aquela árvore era conhecida como a árvore dos sentimentos do gigante. A parte das folhas e flores era a parte da bondade e a parte sem folhas era a parte do egoísmo. Ao olhar para a árvore, percebia-se que a bondade do gigante ia aumentando cada dia que passava. Houve um dia que a árvore ficou cheia de bondade, ou seja de folhas e flores. Nesse dia, o gigante percebeu que tinha sido egoísta de mais. Decidiu que nunca mais seria o mesmo gigante que era antigamente e para isso tinha de ajudar e dar carinho às pessoas.
Depois, fizeram uma festa para celebrar a sua bondade.Muitos anos mais tarde, o gigante egoísta já era idoso. A sua barba e cabelo eram tão gigantes que davam para fazer um tapete. Certo dia, o gigante egoísta tornou-se rei por salvar: gatinhos presos em cima das árvores, pessoas em cima dos telhados, pessoas que quase se iam afogando e pessoas que quase eram atropeladas… Na sua cadeira de rei habitavam vários habitantes: formigas, minhocas e até mesmo os seus piolhos… Era um castelo habitado por habitantes muito pequeninos. Ele gostava muito dos habitantes pequeninos porque tinha a sua companhia e todas as manhãs os bichos lhe subiam para a mão e ele perguntava-lhes: - Olá! Bom dia, dormiram bem?
E eles respondiam: - Sim, dormimos muito bem! E a rotina do gigante egoísta nunca mudava.Mas houve um dia em que ele decidiu mudar a rotina, o que fez com que o gigante egoísta ficasse inconsciente. De repente, algo saiu de dentro dele, como que uma nuvem azul que se transformou num gigante. O gigante libertou assim o seu lado egoísta e ficou alegre. Brincou, saltou e pulou com todas as crianças e tudo em que ele tocava ficava azul de alegria. Acordou e viu que era apenas um sonho, mas ao ver como as pessoas ficaram tão preocupadas com o seu desmaio, o gigante decidiu que devia deixar de ser egoísta. Apartir daí ficou simpático, ganhou um sorriso, arrependeu-se de todas as maldades que fez e até pediu desculpa. Ele tornou-se mais alegre e gostava mais de ser simpático. Passaram muitos anos e o gigante egoísta passou a ser conhecido por o gigante simpático.
Escola EB1 de vale carro Turma:3 ano
Autores
Alexandre Carvalho, Bernardo Prazeres, Beatriz Sá, Bruno Trindade, David Pedro, Diana Belo, Duarte Carvalhal, Francisco Aquino, Frederico Pereira, Inês Alves, Leonor Pereira, Marco Ramos, Maria Pinto, Mariana Garcia, Rafael Silva, Tomás Custódio, Tomás Faisca
Professora Lídia Andrino
Era uma vez um gigante egoísta, que era mui-
to alto, tinha um casaco às riscas bancas e verdes, uns cabelos grandes e barba comprida.Um dia o gigante foi à aldeia e viu muitas pessoas e pegou numa menina pelo braço, as pessoas que estavam a assistir ao acontecimento ficaram muito assustadas. O gigante quando pegou na menina queria come-la porque tinha fome e era muito egoísta. Essa menina era o capuchinho vermelho a fugir do gigante. O capuchinho ficou preso numa árvore, metade primavera e metade outono.
Como o lobo era doido levou o capuchinho para a casa dele para fazer de animal de estimação. O lobo tinha três gatos, dois deitados e um de pé a miar. Ninguém gostava do gigante, ele estava sempre a dizer: - Eu nunca vou ser velho!!! No outro dia, ficou velho e rei. No mesmo dia que ficou velho e rei, ficou a apreciar a sua manta quente e vermelha. Depois ele foi à cidade fazer mal às crianças e tirou uma criança do escorrega. Mas depois arrependeu-se e pôs a criança no chão.
E como o gigante estava na cidade foi ter com o gigante simpático para o congelar. Certo dia o gigante egoísta congelou o gigante simpático, e os habitantes ficaram muito tristes. O gigante egoísta foi então brincar com a amiga da terra dele, que também era azul como o gelo. Como o gigante simpático estava congelado os habitantes tinham posto flores e folhas para se lembrarem dele.
A amiga do gigante egoísta não era de gelo como ele pensava, ela pintava-se de azul e tinha roupa azul, porque era também amiga dos habitantes que agora estavam tristes. E aquela menina tinha um segredo mas não podia revelar... Certo dia, uma folha que estava ao pé do gigante congelado transformou-se numa bússola, isto porque essa folha era mágica! A folha curou o gigante que estava congelado e ele sobreviveu e ficaram felizes para sempre e o segredo nunca foi revelado ! ...
Escola EB1 de vale Parra Turma:vp3
Autores
Beatriz Duarte, Simão Guerreiro, Lara Moura, Zé Miranda, Sofia Santos, Leonor Antunes, Gabriel Emílio, Filipa Laneiro, Francisco Cabrita, David Guerra, Matilde Guerreiro, Fábio Onel, Rodrigo Paiva, Isabel Meireles, Gabriela Conceição, Diogo Brás,Rodrigo Fonseca
Professora Ana Janeiro
Era uma vez um gigante egoísta e só guerreava
com as pessoas, porque gozavam com ele por causa da barba e do cabelo. As pessoas um dia disseram para ele ir cortar a barba e o cabelo, mas ele dizia que não. As crianças gozavam com os pés do gigante e faziam dos pés do gigante o trampolim e os adultos gozavam com a sua barriga.Uma menina que estava ali a passar. Viu o gigante e disse: - Mãe, eu vou brincar no pé do gigante. O gigante disse: - Não quero que brinquem mais no meu pé! A menina não ligou e foi brincar no pé do gigante. O gigante egoísta começou a ficar irritado, então agarrou na menina e deu-lhe um grande sermão. O gigante começou logo a ser amigo das crianças e já não guerreou com ninguém.
No dia seguinte o gigante ouviu muitas crianças a brincar no seu quintal e disse “Pouco barulho” – respondeu o gigante. Certo dia o gigante zangou-se com a filha e então decidiu fugir de casa. Passado algum tempo, o gigante passou por uma floresta e viu uma árvore estranha que tinha de um lado folhas e do outro lado estava despida. Até parecia que tinha a primavera e o inverno. Quando moveu as folhas sentiu que num lado da árvore estava quente e do outro frio e movendo as folhas viu uma menina que estava escondida e disse: - Olá, como é que te chamas? E o gigante respondeu: - Eu chamo-me Gigante – respondeu ele - Já me perdi há algum tempo – respondeu a Mariana - Eu acho que te conheço! – Disse a Mariana. Tu és o meu pai, és igual a ele - disse a Mariana. - Já me lembro, desculpa ter sido tão duro contigo. Vamos para casa, filha.
Há muito tempo o gigante egoísta envelheceu. No dia seguinte apareceu a neta dele que lhe perguntou: - Como é que estás avozinho? - Estou doente e constipado, podes trazer-me aquela mantinha vermelha, porque estou com muito frio?- respondeu o gigante. - Está bem avozinho, vou já buscar. - Está aqui a mantinha avozinho. - Obrigada! - Queres um chá? – Perguntou a neta. - Não me apetece – respondeu o gigante. - Não faz mal avozinho, queres que te leia uma história? – Perguntou a neta. - Sim, pode ser. – Respondeu o gigante
Um dia o gigante morreu com uma maçã envenenada. Ele teve uma filha que também morreu quando era criança com cancro. A mulher ficou viúva e sem filha. Mas a sua esposa era vidente e conseguiu ver o futuro de todas as pessoas e o espírito do marido e da sua filha. Sua mulher tocando na ponta do nariz do seu marido já abrigado do frio pôs folhas verdes e quentinhas. Tentou perceber como iria ser o seu fim e se iria também morrer com uma maçã envenenada. Como não conseguiu encontrar resposta teve a ideia de construir e inventar uma máquina para testar maçãs. Essa máquina dizia-lhe se estavam envenenadas ou não, dependendo da cor. Assim teria a certeza que não irá ter o mesmo fim que o seu pobre marido.
Escola EB1 de vale Parra Turma:vp4
Autores
Miguel Costa, Camila Sousa, Miguel Barreto, Beatriz Gonçalves, Marlene Pinto, Mafalda Gomes, Hugo Pinto, Miguel Marquês, Carlos Carvalho, Sydney Wheatley, Sara Veredas, Mariana Destapado, Cassie Gonçalves, João Rodrigues, Ricardo Costa, Catarina Lopes, Jéssica Estevão, Sara Sacramento, André Ferreira, Rafael Horta
Professora
Januária Lopes
Era uma vez uma família que estava a passear. Ia apanhar flores quando de repente apareceu um gigante de barba e cabelo grande. Agarrou uma menina da família que estava a apanhar flores. O gigante agarrou o braço da menina chamada Carolina. A Carolina começou a chorar, a sua família ficou muito assustada e disse: - Larga a Carolina! E o gigante disse: - Está bem! Este gigante chamado Tiago, tinha uma barba muito grande. Tinha cinco metros de altura e conhecia uma criança chamada Francisco. O pobre menino usava sempre a mesma roupa, vermelho e castanho. Tiago “o gigante” como gostava muito dessa criança, estava sempre a brincar às escondidas. Um dia estavam a brincar às escondidas e o menino foi-se esconder em cima de uma árvore. Essa árvore tinha uma parte cheia de folhas e a outra sem nada porque era inverno. O Tiago quando acabou de contar procurou, procurou e não o encontrou. Então O Tiago começou a chamá-lo e o menino não ouviu. No dia seguinte o gigante reparou que uma árvore estava metade sem folhas e a outra com folhas, mas no centro da árvore estava um pontinho vermelho.
O gigante foi ver se era a crianรงa. Quando afastou algumas folhas encontrou o Francisco e deu-lhe um abraรงo muito forte.O menino na escola contou este feito herรณico do gigante aos seus amigos que quiseram brincar com o gigante Tiago! O gigante que estรก sentado no trono estava a envelhecer com a manta vermelha no colo. Ele estava no trono porque estava cansado de ser rei e estava sempre a ajudar as crianรงas.
Mas como o rei é que tinha se ajudar as crianças ele pensou em deixar de ser rei. Passada uma semana ele deixou de ser rei por isso mudou-se para uma ilha chamada Kin-cau. Quem ficou a reinar foi o seu filho chamado Greidy. Na nova ilha chamada Kin-cau toda a gente gozava com ele por ser gigante. A rainha Pilutricia pediu aos guardas para ir procurar algum gigante. Eles encontraram o gigante e disseram: - Queres ser rei? E ele respondeu: - Tenho de salvar crianças? E eles disseram: - Não. Então voltou a ser rei. O gigante egoísta foi envelhecendo e morreu. A família, todos os dias, o ia visitar.
Passados alguns dias o corpo do gigante egoísta transformou-se em anjo e levou consigo o seu neto Frederico. A família ficou preocupada com a morte do gigante egoísta. O neto chegou à terra do seu avô de trenó. A história do gigante egoísta ficou conhecida. O neto e a família o adoravam. Mesmo sendo tão egoísta toda a gente o adorava. O gigante levou outra vez o neto para o céu. Quando o seu neto chegou a casa disse à mãe: - Mãe, o céu existe mesmo e o avô gigante egoísta vive lá, consegue-se flutuar no céu! A mãe disse que também queria ir lá. No outro dia foram de novo ao cemitério mas o gigante egoísta não estava lá…
Fim
AGradecimentos A Biblioteca Municipal Lídia Jorge gostaria de agradecer a colaboração dos professores bibliotecários das bibliotecas escolares, nomeadamente o professor Luís Nunes, a professora Fátima Nunes e a professora Carla Ferreira, que sempre mostraram disponibilidade para promover as ações do Clube de Leitura e criar a ponte para que os alunos participantes usufruíssem deste projeto. Uma palavra de agradecimento e reconhecimento pelo trabalho desenvolvido com o AEIOU ao longo do ano e em especial, neste exercício particular de escrita criativa, para as técnicas das bibliotecas escolares, Cremilde Chicau (n.º 1 de Albufeira), Armanda Machadinho e Isabel Afonso (Fontaínhas), Ana Luísa Ribeiro (Guia), Paula Cunha (Olhos de Água), Sandrine Sanona (Sesmarias), Tânia Batista (Vale Carro) e Urânia Simões (Vale Parra). Um muito obrigado pelo empenho e profissionalismo esperando que este seja apenas o primeiro de outras criações entre a Biblioteca Municipal e as Bibliotecas Escolares.