Energia e Mobilidade do Futuro 2017

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ENERGIA E MOBILIDADE DO FUTURO 2017 Resumo das palestras do 8º Seminário Energia + Limpa: Conhecimento, Sustentabilidade e Integração

ENERGÍA Y MOVILIDAD DEL FUTURO 2017

Resumen de las ponencias del 8º Seminario Energía + Limpia: Conocimiento, Sustentabilidad e Integración


ORGANIZAÇÃO/organización: Andressa Braun, Fátima Martins, Mauro Passos e Ricardo Rüther PRODUÇÃO/PRODUCCIÓN: Quorum Comunicação Coordenação e edição/Coordinación y edición: Andressa Braun Reportagem e texto/Reportaje y texto: Maurício Frighetto Tradução/Traducción: Pedra Rosetta Fotografia/Fotografía: Soninha Vill Edição de arte/Edición de arte: Rosana Toniolo Pozzobon

IMPRESSÃO/IMPRESIÓN: Alternativa Gráfica Tiragem/Tirada: 500 exemplares/ejemplares 2017


SUMÁRIO - RESUMEN Apresentação / Presentación Movilidad eléctrica sostenible y energía solar: conquistas y desafíos....................... 4 Movilidad eléctrica sostenible y energía solar: conquistas y desafíos..................................6 OLADE apresenta panorama das renováveis na América Latina............................ 9 OLADE presenta panorama de las energías renovables en Latinoamérica...................10 Alfonso Blanco Bonilla, Secretario-Executivo da Organização Latino-Americana de Energia (OLADE) O tripé de sucesso da mobilidade: sustentabilidade, integração e conexão............ 11 Las trés bases de éxito de la movilidad: sostenibilidad, integración y conexión................13 Gualter Crisóstomo, Diretor de Sustentabilidade Organizacional em CEIIA Pushing Mobility Estudo do IDEAL e AHK-RJ aponta queda no preço dos sistemas........................... 15 Estudio de IDEAL y AHK-RJ señala caída en el precio de los sistemas..............................16 Philipp Hahn, Diretor Adjunto e Responsável para Energias Renováveis e Eficiência Energética na Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha no Rio de Janeiro (AHK-RJ) Taynara Mighelão, Consultora programa América do Sol (Instituto IDEAL) Brasil tem mais de 10 mil conexões de geração distribuída...................................... 18 Brasil tiene más de 10 mil conexiones de generación distribuida......................................19 Djane Maria Soares Fontan Melo, Especialista em Regulação da ANEEL CELESC e BRDE apresentam iniciativas no setor de renováveis.............................. 20 CELESC y BRDE presentan iniciativas en el sector de energías renovables......................21 Marco Aurélio Gianesini, Chefe da Divisão de Eficiência Energética, Pesquisa e Desenvolvimento da CELESC Felipe Couto, Gerente de Planejamento do BRDE Painel debate geração de energia nas cidades.......................................................... 22 Panel debate generación de energía en las ciudades........................................................24 Moderadora: Alessandra da Mota Mathyas, WWF-Brasil Marco Morato de Oliveira, Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) Rodolfo Pinto, Engie Energia Patrício Pavez, Quantum Engenharia Luiz Fernando Lemos, Clemar Engenharia Brasil também tem importantes experiências de mobilidade elétrica....................... 26 Brasil también tiene importantes experiencias de movilidad eléctrica................................28 Moderador: Dr. Ricardo Rüther, Fotovoltaica-UFSC/Instituto IDEAL Margaret Mussoi L. Groff, Board Advisor iCities e Conselheira do MEX Brasil Cesare Quinteiro Pica, Diretor do Centro de Energia Sustentável da Fundação CERTI Mirian Gonçalves, Instituto Direito e Democracia, criadora do Projeto Curitiba Ecoelétrico Arthur Bianchini, Ampera Racing Visita técnica une mobilidade sustentável e energia solar......................................... 30 Visita técnica aúna movilidad sostenible y energía solar.....................................................32 Registro Fotográfico..................................................................................................... 34


APRESENTAÇÃO MOBILIDADE ELÉTRICA SUSTENTÁVEL E ENERGIA SOLAR: CONQUISTAS E DESAFIOS 8° Seminário Energia + Limpa reuniu especialistas, empresários, acadêmicos e debateu os dois temas O mercado de energia solar está crescendo. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o Brasil possui mais de 10 mil sistemas fotovoltaicos (FV) solares instalados. Diante deste quadro, o presidente do Instituto IDEAL, Mauro Passos, “olhou para o futuro” e fez um questionamento durante a abertura do 8º Seminário Energia + Limpa: “Quais os desafios para os próximos 10 anos? Os sistemas solares vão estar consolidados e não te-

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nho dúvida de que a grande questão será a mobilidade elétrica e sustentável”, afirmou. Foram estes dois temas − energia solar fotovoltaica e mobilidade elétrica sustentável – o foco dos debates no evento, que ocorreu nos dias 7 e 8 de junho de 2017 na Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), em Florianópolis. No dia 9, integrando a programação, os participantes foram a bordo do primeiro ônibus elétrico movido a energia fotovoltaica visitar


o Centro de Pesquisa e Capacitação em Energia Solar (Grupo Fotovoltaica-UFSC), na Cachoeira do Bom Jesus, Norte da Ilha de Florianópolis. Passos, durante a abertura do evento, lembrou que o IDEAL completou 10 anos em fevereiro. Contou que a primeira palestra do Instituto foi realizada em uma escola, a Sarapiquá, localizada na subida do Morro da Lagoa, perto da FIESC. “Não sabia ao certo como falar com crianças e jovens. Fiz um triângulo com as mãos e disse que, nos vértices, estavam os nossos desafios: no primeiro, o conhecimento, porque sem ele não podemos fazer nada; no segundo, a legislação, já que na época havia uma confusão e muita gente pensava que energia solar servia só para aquecer água; no terceiro, os investimentos, que seriam uma consequência e estão acontecendo”. O presidente do Instituto IDEAL também falou de um novo projeto que está sendo delineado. Citou que, em 1895, o sueco Alfred Nobel criou um prêmio, reconhecido até hoje como a mais importante das premiações – o Prêmio Nobel. Sensibilizado com os grandes desafios da época: emprego, guerras intermináveis e epidemias que matavam milhões de pessoas, Nobel decidiu premiar boas iniciativas voltadas à superação desses problemas. Foi assim que a Fundação Nobel criou, no início do século passado, o Nobel da Paz, da Física, da Química, da Medicina e da Filosofia. Bem depois, no início da década de 1960, foi criado o Nobel da Economia. “Fico relembrando e pensando - se Nobel estivesse vivo – que novo prêmio criaria? E não tenho dúvida em afirmar de que seria um Nobel da Sustentabili-

“Quais os desafios para os próximos 10 anos? Os sistemas solares estarão consolidados e a grande questão será a mobilidade elétrica.” Mauro Passos dade. Nunca tivemos um momento tão decisivo para envolver a humanidade com a sustentabilidade. Ainda mais agora com os EUA saindo do acordo de Paris”, justificou. Passos afirmou que nesta linha de pensamento, o IDEAL lançará, até 2018, o ‘América Sem Carbono’. “Estamos em um momento de tratativas com parceiros na iniciativa. Como Nobel, porém em outra área, queremos identificar iniciativas importantes em sustentabilidade”, afirmou. Participaram da mesa de abertura as seguintes autoridades: o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte; o diretor comercial das Centrais Elétricas de Santa Catarina (CELESC), Eduardo Cesconeto de Souza; o pró-reitor de Pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Sebastião Soares; a analista de conservação do WWF-Brasil, Alessandra da Mota Mathyas; o presidente da Engie Energia, Rodolfo Pinto; o diretor do Banco Regional de Desenvolvimento Econômico (BRDE), Neuto Fausto de Conto; o diretor da Clemar Engenharia, Inácio Vandresen, e o diretor da Ideal Estudos e Soluções Solares (IESS), Lucas Nascimento. O diretor comercial da CELESC, Eduardo Cesconeto de Souza, falou sobre a importância do evento e ci-

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tou algumas iniciativas da distribuidora. “A Celesc investe nesta área em vários projetos, como o Bônus Fotovoltaico, que vai instalar 1 mil sistemas fotovoltaicos em Santa Catarina subsidiando 60% do investimento dos clientes. Rodolfo Pinto, presidente da Engie, disse ser um habitué dos seminários promovidos pelo IDEAL. “Podemos ver a qualidade do Energia + Limpa e como ele vai se moldando, melhorando e se aperfeiçoando. Falávamos de energia solar e era um mercado in-

cipiente, mas hoje é a estrela. “Neste evento, falaremos de mobilidade sustentável que, com certeza, será o futuro”, afirmou. O 8° Seminário Energia + Limpa teve o apoio da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina, Universidade Federal de Santa Catarina, Grupo Fotovoltaica-UFSC, WWF-Brasil e CELESC, além do patrocínio da Engie Energia, IESS Ideal Estudos e Soluções Solares, BRDE, Clemar Engenharia, Fockink, Quantum Engenharia e WEG.

PRESENTACIÓN MOVILIDAD ELÉCTRICA SOSTENIBLE Y ENERGÍA SOLAR: CONQUISTAS Y DESAFÍOS El 8° Seminario Energía + Limpia reunió a especialistas, empresarios y académicos para discutir sobre los dos temas El mercado de energía solar está creciendo. Según datos de la Agencia Nacional de Energía Eléctrica (ANEEL), Brasil tiene más de 10 mil sistemas fotovoltaicos (FV) solares instalados. Frente a esta realidad, el presidente del Instituto IDEAL, Mauro Passos, “miró hacia el futuro” e hizo un planteamiento durante la inauguración del 8º Seminario Energía + Limpia: “¿Cuáles son los desafíos para los próximos 10 años? Los sistemas solares estarán consolidados y no ten-

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go dudas de que la gran cuestión será la movilidad eléctrica y sostenible”, afirmó. Estos dos temas, energía solar fotovoltaica y movilidad eléctrica sostenible, fueron el foco de los debates en el evento, que se realizó los días 7 y 8 de junio de 2017 en la Federación de las Industrias del Estado de Santa Catarina (FIESC), en Florianópolis. El día 9, integrando la programación, los participantes subieron al primer autobús eléctrico movido a energía fotovoltaica y fueron a visitar el Centro de In-


vestigación y Capacitación en Energía Solar (Grupo Fotovoltaica-UFSC), en Cachoeira do Bom Jesus, al norte de la isla de Florianópolis. Durante la apertura del evento, Passos recordó que IDEAL cumplió 10 años en febrero. Contó que la primera ponencia del Instituto se realizó en una escuela llamada Sarapiquá, localizada en la subida del Morro da Lagoa, cerca de la FIESC. “No sabía exactamente cómo hablar con niños y jóvenes. Hice un triángulo con las manos y dije que, en los vértices, estaban nuestros desafíos: en el primero, el conocimiento, porque sin él no podemos hacer nada;

en el segundo, la legislación, ya que en aquella época las cosas no estaban nada claras y mucha gente pensaba que la energía solar servía solo para calentar el agua; en el tercero, las inversiones, que serían una consecuencia y ya están surgiendo”. El presidente del Instituto IDEAL también habló de un nuevo proyecto que se está definiendo. Citó que, en 1895, el sueco Alfred Nobel creó un premio, reconocido hasta hoy como uno de los más importantes, el Premio Nobel. Preocupado por los grandes desafíos de la época –empleo, guerras interminables y epidemias

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que mataban a millones de personas –, Nobel decidió premiar las buenas iniciativas orientadas a la superación de esos problemas. Fue así que la Fundación Nobel creó, a principios del siglo pasado, el Nobel de la Paz, de Física, de Química, de Medicina y de Filosofía. Mucho tiempo después, a principios de la década de 1960, se creó el Nobel de Economía. “Me acuerdo y pienso: ¿si Nobel estuviera vivo, qué nuevo premio crearía? Y no tengo dudas de que sería un Nobel de Sostenibilidad. Nunca vivimos un momento tan decisivo para hacer que la humanidad se implique en la sostenibilidad. Y más ahora, que los Estados Unidos salen del acuerdo de París”, justificó. Passos afirmó que con el mismo pensamiento, el Instituto IDEAL lanzará hasta 2018 el programa “América Sin Carbono”. “Estamos en un momento de tratativas con aliados en esta iniciativa. Como Nobel, pero en otra área, queremos identificar iniciativas importantes en sostenibilidad”, afirmó. Participaron de la sesión inaugural las siguientes autoridades: el presidente de la Federación de las Industrias del Estado de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte, el director comercial de Centrales Eléctricas de Santa Catarina (CELESC), Eduardo Cesconeto de Souza, el Vicerrector de Investigación de la Universidad Federal de Santa Catarina (UFSC), Sebastião Soares, la analista de conservación de WWFBrasil, Alessandra da Mota Mathyas, el presidente de Engie Energia, Rodolfo Pinto, el director del Banco Regional de Desarrollo Económico (BRDE), Neuto Fausto de Conto, el director de Clemar Engenharia, Inácio Vandresen, y el director de Ideal

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“¿Cuáles son los retos para los próximos 10 años? Los sistemas solares estarán consolidados y la gran cuestión será la movilidad eléctrica.” Mauro Passos Estudos e Soluções Solares (IESS), Lucas Nascimento. El director comercial de CELESC, Eduardo Cesconeto de Souza, habló sobre la importancia del evento y citó algunas iniciativas de la distribuidora. “Celesc invierte en esta área en varios proyectos, como el Bônus Fotovoltaico [Bonificación Fotovoltaica], que instalará mil sistemas fotovoltaicos en Santa Catarina, con lo que subsidiará el 60 % de la inversión de los clientes. Rodolfo Pinto, presidente de Engie, dijo que frecuenta los seminarios promovidos por el Instituto IDEAL. “Podemos ver la calidad de Energía + Limpia y cómo va tomando forma, mejorando y perfeccionándose. Hablábamos de energía solar y era un mercado incipiente, pero hoy es la estrella. En este evento hablaremos de la movilidad sostenible, que seguramente será el futuro”, afirmó. El 8° Seminario Energía + Limpia tuvo el apoyo de la Federación de las Industrias del Estado de Santa Catarina, la Universidad Federal de Santa Catarina, el Grupo Fotovoltaica-UFSC, WWF-Brasil y CELESC, además del apoyo de Engie Energia, IESS Ideal Estudos e Soluções Solares, BRDE, Clemar Engenharia, Fockink, Quantum Engenharia y WEG.


OLADE apresenta panorama das renováveis na América Latina Alfonso Blanco Bonilla, Secretário-Executivo da Organização Latino-Americana de Energia (OLADE) É fundamental que a busca para aumentar a penetração de energias renováveis na América Latina esteja relacionada com a discussão sobre eficiência energética. Esta foi uma das conclusões da palestra de Alfonso Blanco, secretário-executivo da Organização Latino-Americana de Energia (OLADE), que apresentou um “Panorama Regional para a Energia Sustentável”, durante a abertura do 8° Seminário Energia + Limpa. Blanco iniciou a apresentação mostrando que a OLADE teve início em 1973, quando estava associada, principalmente, ao petróleo. Mas a situação mudou e o debate sobre

energias renováveis tem crescido. Segundo o secretário-executivo, a médio prazo, a energia renovável que mais tente a crescer é a eólica, sobretudo em países como Brasil, Argentina, Chile, Uruguai e México. Já a energia solar deve aumentar, principalmente, em países como México, Chile e Peru. Um dos destaques no tema na América Latina é o Uruguai. “O Uruguai se destaca por ter a porcentagem de energia renovável mais alta da América Latina, informou Blanco. Outra novidade na região é que o Chile se tornou o primeiro país da América do Sul a implementar geração geotérmica por meio de sua planta de Cerro Pabellón.

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OLADE presenta panorama de las energías renovables en Latinoamérica Alfonso Blanco Bonilla, secretario ejecutivo de la Organización Latinoamericana de Energía (OLADE) Es fundamental que el intento de aumentar el uso de energías renovables en Latinoamérica se vincule con la discusión sobre eficiencia energética. Esta fue una de las conclusiones de la ponencia de Alfonso Blanco, secretario ejecutivo de la Organización Latinoamericana de Energía (OLADE), que presentó un “Panorama Regional para la Energía Sostenible” durante la apertura del 8° Seminario Energía + Limpia. Blanco comenzó su presentación mostrando que la OLADE empezó en 1973, cuando se la vinculaba, principalmente, con el petróleo. Pero la situación cambió y el debate sobre energías renovables ha aumentado.

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Según el secretario ejecutivo, a mediano plazo, la energía renovable que más tiende a crecer es la eólica, principalmente en países como Brasil, Argentina, Chile, Uruguay y México. Por su parte, la energía solar tenderá a aumentar, principalmente en países como México, Chile y Perú. Uno de los destaques en el tema en Latinoamérica es el Uruguay. “Uruguay se destaca por tener el porcentaje de energía renovable más alto de Latinoamérica”, informó Blanco. Otra novedad en la región es que Chile es el primer país de Sudamérica que implementa la generación geotérmica, en su planta de Cerro Pabellón.


O TRIPÉ DE SUCESSO DA MOBILIDADE: SUSTENTABILIDADE, INTEGRAÇÃO E CONEXÃO Gualter Crisóstomo, Diretor de Sustentabilidade Organizacional em CEIIA Pushing Mobility

A mobilidade precisa ter três características: ser sustentável, com a utilização de veículos elétricos; integrada, com a possibilidade do uso de ônibus, carros, motos e bicicletas; e conectada, com os usuários recebendo informações on line sobre os serviços. Este é o segredo da mobilidade, segundo o português Gualter Crisóstomo, diretor de Sustentabilidade Organizacional do CEiiA, que fez a palestra de abertura do 8º Seminário Energia + Limpa. “Os governos, as indústrias, as academias e os cidadãos precisam atuar juntos. Só chegaremos longe se fomos juntos e acompanhados”, afirmou. Crisóstomo apresentou o panorama da mobilidade sustentável em Portugal, país que tem avançado no tema. O próprio CEiiA, um Centro de

Engenharia e Inovação orientado para o desenvolvimento de produtos e sistemas nas indústrias da mobilidade, aeronáutica e offshore, é resultado destas políticas. Apesar de ter surgido em Portugal, o centro possui projetos em diversos países, como Espanha, Itália, Reino Unido, Bélgica, Nova Zelândia e Brasil. Seus trabalhos, inclusive, são recomendados pela Organização das Nações Unidas (ONU). No início da palestra, Crisóstomo usou três imagens para mostrar os desafios da mobilidade. A primeira, de 1900, mostrava a 5º Avenida de Nova Iorque congestionada com carroças e com apenas um carro, que era elétrico e antecedeu os carros movidos a gasolina. Na segunda, da década de 1920, o mesmo local ainda estava congestionado, mas com carros, to-

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A mobilidade precisa ter três características: ser sustentável, integrada, com a possibilidade do uso de ônibus, carros, motos e bicicletas; e conectada, online com os usuários. dos a gasolina e apenas uma carroça. No primeiro caso, disse, o problema era onde colocar os excrementos dos cavalos, que causavam mau cheiro. No segundo, o desafio era o combustível fóssil, que polui o meio ambiente. A terceira imagem chamava a atenção para um engarrafamento na China, em 2010, de 120 quilômetros e que demorou 12 dias para ser resolvido. “O veículo elétrico pode ser a solução da mobilidade sustentável, mas apenas substituir um veículo comum por um elétrico não vai resolver”, defendeu. Isso porque já existem mais de 30 megacidades no mundo e a expectativa é de que sejam 50 em 2030. Segundo o palestrante, Portugal passou a priorizar o tema da mobilidade elétrica em 2008. Na época, a Nissan procurou o governo interessada em construir uma fábrica de veículos elétricos. A partir de então o país começou a debater o assunto e apostou em duas frentes: a criação de uma infraestrutura para veículos elétricos, e o desenvolvimento de um sistema para gerir a frota e analisar a ‘pegada’ ecológica, isto é, quanto se gastava antes da implantação e depois dela em relação aos recursos naturais. Este segundo pilar ficou a cargo do CEiiA. “Portugal posicionou-se como

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uma referência em nível internacional. Hoje, todos que pensam e pesquisam sobre o tema querem estar lá. É o local mais avançado em políticas e em legislação sobre mobilidade sustentável”, afirmou Crisóstomo. Em 2009, foi criado o Programa Nacional de Mobilidade Elétrica (MOBI-E); em setembro de 2010, foram instalados os primeiros eletropostos em 21 cidades; no mesmo ano, o número de postos de abastecimentos pulou para 320; em 2016, todas as cidades portuguesas contavam com pelo menos um eletroposto. O MOBI-E é gerido pelo MOBI-ME, uma plataforma de gestão elétrica inteligente do CEiiA. Neste portal, gestores, empresários e cidadãos podem monitorar onde estão os veículos e qual o consumo das suas baterias e, principalmente, verificar quanto de Gás Carbônico (CO2) está sendo economizado. Esta plataforma é usada em diversos países e em diversos projetos. No Brasil, por exemplo, há o projeto MOBI-E, em Itaipu, e o Ecoelétrico, de Curitiba, que também foram apresentados no evento. Outro importante projeto de mobilidade integrada de Portugal, citado por Crisóstomo, é a experiência do MOBI CASCAIS. Nesta plataforma, é gerido um sistema onde o usuário pode utilizar todos os serviços como bicicleta, trem e ônibus, além de poder usar estacionamento. Tudo com acesso pela internet, pagando 20 euros mensais. No final do mês, o cidadão recebe a fatura discriminando o que usou, que horas e quanto de energia gastou. É um claro exemplo de uma mobilidade sustentável, integrada e conectada.


LAS TRÉS BASES DE ÉXITO DE LA MOVILIDAD: SOSTENIBILIDAD, INTEGRACIÓN Y CONEXIÓN Gualter Crisóstomo, director de Sostenibilidad Organizacional en CEIIA Pushing Mobility La movilidad debe tener tres características: ser sostenible, con el uso de vehículos eléctricos; integrada, con la posibilidad de usar autobuses, automóviles, motocicletas y bicicletas; y conectada, para que los usuarios reciban información en línea sobre los servicios. Este es el secreto de la movilidad, según el portugués Gualter Crisóstomo, director de Sostenibilidad Organizacional del CEiiA, que dio la ponencia inaugural del 8º Seminario Energía + Limpia. “Los gobiernos, las industrias, las academias y los ciudadanos deben actuar juntos. Solo llegaremos lejos si vamos juntos y acompañados”, afirmó. Crisóstomo presentó el panorama de la movilidad sostenible en Portugal, país que ha avanzado en el tema. El

propio CEiiA, un Centro de Ingeniería e Innovación dedicado al desarrollo de productos y sistemas en las industrias de movilidad, aeronáutica y offshore, es resultado de estas políticas. A pesar de haber surgido en Portugal, el centro tiene proyectos en varios países, como España, Italia, Reino Unido, Bélgica, Nueva Zelanda y Brasil. Sus trabajos son incluso recomendados por la Organización de las Naciones Unidas (ONU). Al comienzo de la ponencia, Crisóstomo usó tres imágenes para mostrar los desafíos de la movilidad. La primera, de 1900, mostraba la 5ª Avenida de Nueva York congestionada con carrozas y con tan solo un automóvil, que era eléctrico y antecedió a los automóviles movidos a gasolina.

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La movilidad necesita tener tres características: ser sostenible, integrada, con la posibilidad del uso de autobuses, coches, motos y bicicletas; y conectada, en línea con los usuarios. En la segunda, de la década de 1920, el mismo lugar todavía estaba congestionado, pero con automóviles, todos a gasolina, y había solo una carroza. En el primer caso, dijo, el problema era qué hacer con los excrementos de los caballos, que causaban mal olor. En el segundo, el desafío era el combustible fósil, que contamina el medioambiente. La tercera imagen mostraba un congestionamiento de 120 kilómetros en China, en 2010, que tardó 12 días en resolverse. “El vehículo eléctrico puede ser la solución de la movilidad sostenible, pero solo reemplazar un vehículo común por uno eléctrico no resolverá nada”, defendió. Eso se debe a que ya existen más de 30 megaciudades en el mundo y la expectativa es que sean 50 en 2030. Según el conferenciante, Portugal comenzó a priorizar el tema de la movilidad eléctrica en 2008. En aquella época, Nissan consultó al gobierno, pues estaba interesada en construir una fábrica de vehículos eléctricos. A partir de entonces el país comenzó a discutir el asunto y apostó en dos frentes: la creación de una infraestructura para vehículos eléctricos, y el desarrollo de un sistema para administrar la flota y analizar las consecuencias ecológicas, es decir, cuánto se gastaba antes de la implantación y después de

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la misma con respecto a los recursos naturales. Este segundo pilar quedó a cargo del CEiiA. “Portugal se posicionó como una referencia internacional. Hoy, todos los que piensan e investigan sobre el tema quieren estar allá. Es el lugar más avanzado en políticas y en legislación sobre movilidad sostenible”, afirmó Crisóstomo. En 2009 se creó el Programa Nacional de Movilidad Eléctrica (MOBI-E). En septiembre de 2010, se instalaron las primeras estaciones de servicio eléctricas en 21 ciudades y ese mismo año, el número de estaciones de abastecimiento aumentó a 320. En 2016, todas las ciudades portuguesas tenían por lo menos una estación de servicio eléctrica. El MOBI-E es administrado por MOBI-ME, una plataforma de gestión eléctrica inteligente del CEiiA. En este portal, gerentes, empresarios y ciudadanos pueden supervisar dónde están los vehículos y cuál es el consumo de sus baterías y, principalmente, verificar cuánto gas carbónico (CO2) se está ahorrando. Esta plataforma se usa en varios países y en varios proyectos. En Brasil, por ejemplo, también se presentaron en este evento el proyecto MOBI-E, de Itaipú, y el Ecoeléctrico, de Curitiba. Otro importante proyecto de movilidad integrada de Portugal citado por Crisóstomo es la experiencia del MOBI CASCAIS. En esta plataforma se administra un sistema en el cual el usuario puede utilizar todos los servicios, como bicicleta, tren y autobús, además del estacionamiento. Se puede acceder a todos ellos a través de Internet, pagando 20 euros mensuales. Al final del mes, el usuario recibe la factura con el detalle de lo que usó, a qué hora y cuánta energía consumió. Es un claro ejemplo de una movilidad sostenible, integrada y conectada.


ESTUDO DO IDEAL E AHK-RJ APONTA QUEDA NO PREÇO DOS SISTEMAS Philipp Hahn, Diretor Adjunto e Responsável para Energias Renováveis e Eficiência Energética na Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha no Rio de Janeiro (AHK-RJ) Taynara Mighelão, Consultora programa América do Sol (Instituto IDEAL)

Os preços dos sistemas fotovoltaicos instalados no Brasil caíram nos últimos quatro anos. Este foi um dos dados do estudo “O Mercado Brasileiro de Geração Distribuída Fotovoltaica – 2017”, cuja versão preliminar foi apresentada no 8º Seminário Energia + Limpa. A pesquisa é realizada pelo Instituto IDEAL e pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha no Rio de Janeiro (AHK-RJ). O estudo, que está na quarta edição, tem o objetivo de documentar, acompanhar e trazer sugestões ao

setor de geração distribuída FV no Brasil. Foram ouvidos representantes de 350 empresas cadastradas no Mapa de Fornecedores do Programa América do Sol. As informações da pesquisa foram apresentadas por Taynara Mighelão, consultora do programa América do Sol, do Instituto IDEAL, e Philipp Hahn, Diretor Adjunto e Responsável para Energias Renováveis e Eficiência Energética da AHK-RJ. A série dos quatro anos aponta uma queda dos preços. Só de 2015 para 2016, por exemplo, o valor do kWp passou de cerca de R$ 8,50 para R$ 7,50 nos sistemas de até 5 kWp. E quanto maior o sistema instalado, mais baixo é este valor. “A série histórica dos preços, que é uma informação central do estudo, mostra que os preços caem ano após ano. Há um processo de otimização dos custos, ganho de aprendizagem, ganho de escala. Já chegamos a patamares parecidos com preços internacionais”, avaliou Philipp Hahn.

Estudo analisa a queda nos preços de sistemas fotovoltaicos nos últimos quatro anos.

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Do total de entrevistados, 53% são instaladores; 32%, projetistas; e 15% fabricantes, revendedores de módulos FV e/ou inversores. Outro dado destacado foi de que a maioria dos sistemas instalados é residencial (62%). Instalações em comércios e indústrias representam, respectivamente, 31% e 7%. “Chamamos a atenção, no entanto, para a potência instalada no setor comercial, que é maior”, alertou Taynara Mighelão. Outra novidade desta edição do estudo foi analisar as mudanças que

ocorreram a partir da Resolução Normativa (REN) 687, de 2015, que revisou a REN 482, de 2012. Entre as mudanças na norma está a possibilidade de geração compartilhada e em condomínios. Dos entrevistados, 77% disseram não ter realizado nenhum projeto nestas duas modalidades. Do restante, 17% realizaram em geração compartilhada, 3% em condomínios e outros 3% nas duas modalidades. “Isso mostra que esse mercado ainda é muito novo e as empresas estão se adaptando”, avaliou Taynara Mighelão.

ESTUDIO DE IDEAL Y AHK-RJ SEÑALA CAÍDA EN EL PRECIO DE LOS SISTEMAS Philipp Hahn, director adjunto y responsable de Energías Renovables y Eficiencia Energética en la Cámara de Comercio e Industria Brasil y Alemania en Río de Janeiro (AHK-RJ) Taynara Mighelão, consultora del programa América del Sol (Instituto IDEAL) Los precios de los sistemas fotovoltaicos instalados en Brasil se redujeron en los últimos cuatro años. Este fue uno de los datos del estudio “El Mercado Brasileño de Generación Distribuida Fotovoltaica – 2017”, cuya versión preliminar se presentó en el 8º Seminario Energía + Limpia. Esta investigación es una realización del Instituto IDEAL y de la Cámara de Comercio e Industria de Brasil y Alemania en Río de Janeiro (AHK-RJ). El estudio, que va por la cuarta edición, tiene el objetivo de registrar, supervisar y brindar sugerencias al sector de producción distribuida FV

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en Brasil. Hablaron representantes de 350 empresas registradas en el Mapa de Proveedores del Programa América del Sol. Presentaron los datos de la investigación Taynara Mighelão, consultora del programa América do Sol, del Instituto IDEAL, y Philipp Hahn, director adjunto y responsable de Energías Renovables y Eficiencia Energética de AHK-RJ. La serie de los cuatro años señala una bajada de los precios. Solo de 2015 a 2016, por ejemplo, el valor del kWp bajó de casi R$ 8,50 a R$ 7,50 en los sistemas de hasta 5 kWp. Y cuanto más grande es el sistema instala-


do, más bajo es este valor. “La serie histórica de los precios, que es una información central del estudio, muestra que estos se reducen todos los años. Se produce un proceso de optimización de los costos, adquisición de aprendizaje y ganancia de escala. Hemos alcanzado niveles similares a precios internacionales”, evaluó Philipp Hahn. Del total de entrevistados, el 53 % son instaladores, el 32 % proyectistas y el 15 % fabricantes, revendedores de módulos FV y/o inversores. Otro dato destacado fue que la mayoría de los sistemas instalados es residencial

Estudio analisa na caída de los precios de los sistemas fotovoltaicos en los últimos cuatro años.

(62 %). Las instalaciones en locales comerciales e industrias representan, respectivamente, el 31 % y el 7 %. “Merece destacarse, no obstante, la potencia instalada en el sector comercial, que es mayor”, alertó Taynara Mighelão. Otra novedad de esta edición del estudio fue analizar los cambios que ocurrieron a partir de la Resolución Normativa (REN) 687, de 2015, que revisó la REN 482, de 2012. Entre los cambios en la norma está la posibilidad de producción compartida y en condominios. De los entrevistados, el 77 % dijo no haber realizado ningún proyecto en estas dos modalidades. Del resto, el 17 % realizó generación compartida, el 3 % en condominios y el otro 3 % en ambas modalidades. “Eso demuestra que este mercado todavía es muy nuevo y las empresas se están adaptando”, evaluó Taynara Mighelão.

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BRASIL TEM MAIS DE 10 MIL CONEXÕES DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA Djane Maria Soares Fontan Melo, Especialista em Regulação da ANEEL

O Brasil possui 10.561 conexões à rede elétrica no forma de geração distribuída, sendo que 10.453 são sistemas fotovoltaicos. Isso corresponde a 80,7 MWp de capacidade instalada. Os dados, compilados em maio deste ano, foram apresentados por Djane Maria Soares Fontan Melo, especialista em regulação da ANEEL, durante o 8º Seminário Energia + Limpa. Depois da energia fotovoltaica, a eólica é a que tem mais conexões à rede: 50. É seguida pelo biogás, com 40; a hídrica, com 12; a cogeração qualificada, com 10; e a biomassa com 5. Ao todo, a potência instalada é de 114,7 MWp. No entanto, a projeção para 2024 caiu um

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pouco em relação à estimativa inicial. Era de 1,2 milhões e passou para 886 mil. No entanto, o gráfico ainda mostra um crescimento exponencial. Djane Melo explicou brevemente a REN 482, de 2012, mostrou as mudanças que ocorreram com a REN 687/2015 e os desafios para o futuro.

Depois da energia fotovoltaica, a eólica é a que tem mais conexões à rede, seguida pelo biogás.


“O sistema de compensação de energia não é um sistema de comercialização de energia. A rede funciona como uma bateria virtual”, explicou. A especialista falou da importância de empresários, consumidores e de cidadãos terem informações sobre a geração distribuída e indicou o site da

agência voltado para o tema <http:// www.aneel.gov.br/geracao-distribuida>. No endereço é possível encontrar, por exemplo, um guia de perguntas e respostas. Caso não encontre a informação, ainda pode-se entrar em contato direto com os especialistas pelo email master.srd@aneel.gov.br.

BRASIL TIENE MÁS DE 10 MIL CONEXIONES DE GENERACIÓN DISTRIBUIDA Djane Maria Soares Fontan Melo, especialista en regulación de ANEEL Brasil tiene 10.561 conexiones a la red eléctrica en la modalidad de generación distribuida, de las cuales 10.453 son sistemas fotovoltaicos. Eso corresponde a 80,7 MWp de capacidad instalada. Los datos, compilados en mayo de este año, fueron presentados por Djane Maria Soares Fontan Melo, especialista en regulación de ANEEL, durante el 8º Seminario Energía + Limpia. Después de la energía fotovoltaica, la eólica es la que tiene más conexiones a la red: 50. Después, el biogás, con 40; la hídrica, con 12; la cogeneración cualificada, con 10, y la biomasa con 5. En total, la potencia instalada es de 114,7 MWp. Por otro lado, la proyección para 2024 disminuyó un poco con respecto a la estimativa inicial. Era de 1,2 millones y bajó a 886.000. No obstante, el gráfico todavía muestra un crecimiento exponencial. Djane Melo explicó brevemente la REN 482, de 2012, mostró los cambios que ocurrieron con la REN 687/2015 y

los desafíos para el futuro. “El sistema de compensación de energía no es un sistema de comercialización de energía. La red funciona como una batería virtual”, explicó. La especialista habló de la importancia de que los empresarios, consumidores y ciudadanos tengan datos sobre la generación distribuida e indicó el sitio de la agencia dedicado al tema <http://www.aneel.gov.br/geracao-distribuida>. En esa dirección se puede encontrar, por ejemplo, una guía de preguntas y respuestas. Esta información también se puede solicitar directamente a los especialistas por correo electrónico: master.srd@aneel.gov.br.

Después de la energía fotovoltaica, la eólica es la que tiene más conexiones a la red, seguida por el biogás. ENERGIA E MOBILIDADE DO FUTURO 2017

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CELESC E BRDE APRESENTAM INICIATIVAS NO SETOR DE RENOVÁVEIS Marco Aurélio Gianesini, Chefe da Divisão de Eficiência Energética, Pesquisa e Desenvolvimento da CELESC e Felipe Couto, Gerente de Planejamento do BRDE A Centrais Elétricas de Santa Catarina (CELESC) e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) apresentaram seus projetos e iniciativas na área de energias renováveis. Marco Aurélio Gianesini, chefe da Divisão de Eficiência Energética, Pesquisa e Desenvolvimento da CELESC, mostrou, entre outros projetos, o Bônus Fotovoltaico. Serão contemplados mil clientes, que vão adquirir um sistema fotovoltaico de 2,6 kWp, com subsídio de 60%. Cada cliente investirá R$ 6.682,23, com estimativa de

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payback de 3,6 anos. Serão investidos R$ 11 milhões de recursos públicos advindos do Programa de Eficiência Energética (PEE) da CELESC/ANEEL e os consumidores, em contrapartida, investirão R$ 6,7 milhões. Já Felipe Couto, Gerente de Planejamento do BRDE, mostrou que o banco possui um programa específico de fomento no segmento de geração de energia elétrica renovável e investimentos de eficiência energética, o BRDE Energia. “Temos mais de 40 projetos no setor de energias renováveis”, afirmou.


CELESC Y BRDE PRESENTAN INICIATIVAS EN EL SECTOR DE ENERGÍAS RENOVABLES Marco Aurélio Gianesini, jefe de la División de Eficiencia Energética, Investigación y Desarrollo de CELESC y Felipe Couto, gerente de planificación del BRDE La empresa Centrales Eléctricas de Santa Catarina (CELESC) y el Banco Regional de Desarrollo del Extremo Sur (BRDE) presentaron sus proyectos e iniciativas en el área de energías renovables. Marco Aurélio Gianesini, jefe de la División de Eficiencia Energética, Investigación y Desarrollo de CELESC, mostró, entre otros proyectos, la Bonificación Fotovoltaica (Bônus Fotovoltaico). Serán seleccionados mil clientes, que van a adquirir un sistema fotovoltaico de 2,6 kWp, con subsidio del 60 %. Cada cliente invertirá R$ 6.682,23, con una estimativa de

payback de 3,6 años. Se invertirán R$ 11 millones de recursos públicos provenientes del Programa de Eficiencia Energética (PEE) de CELESC/ANEEL y los consumidores, en contrapartida, invertirán R$ 6,7 millones. Por otro lado, Felipe Couto, gerente de planificación del BRDE, mostró que el banco tiene un programa específico de fomento en el segmento de generación de energía eléctrica renovable e inversiones de eficiencia energética, llamado BRDE Energía. “Tenemos más de 40 proyectos en el sector de energías renovables”, afirmó.

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PAINEL DEBATE GERAÇÃO DE ENERGIA NAS CIDADES Moderadora: Alessandra da Mota Mathyas, WWF-Brasil Marco Morato de Oliveira, Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Rodolfo Pinto, Engie Energia, Patrício Pavez, Quantum Engenharia e Luiz Fernando Lemos, Clemar Engenharia Cooperativas formadas exclusivamente para gerar energia elétrica, residências inteligentes com geração distribuída para o abastecimento de carros elétricos, entre outras diversas experiências sustentáveis em energia. Estes foram alguns dos assuntos debatidos no painel “Energia nas Cidades”, durante o 8º Seminário Energia + Limpa. A moderação foi de Alessandra da Mota Mathyas, analista de conservação do WWF-Brasil. Desde a REN 482, de 2012, as mais de seis mil cooperativas do Brasil podem se beneficiar produzindo sua própria energia elétrica de uma fonte renovável. Segundo Marco Morato de Oliveira, da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), além de baixar a conta de luz, elas podem

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ajudar o planeta com uma atitude sustentável. Mas desde a REN 687, de 2015, passou a existir também a possibilidade de criação de cooperativas com o objetivo final de produzir energia. É o caso da Cooperativa Brasileira de Energia Renovável (Coober), localizada em Paragominas, no Pará, a primeira do país a ter esta atividade-fim: produção de energia solar. Segundo Morato, que é um dos cooperados, 23 sócios investiram R$ 26 mil cada um. O representante da OCB mostrou a conta de luz de um deles, que baixou de cerca de R$ 1 mil, para aproximadamente R$ 200, incluindo as taxas. A estimativa é de que o retorno ocorra em 5,2 anos. “Na Coober, todos tinham mais ou menos a mesma demanda. Mas podem ser


Cooperativas são formadas exclusivamente para gerar energia e são exemplo de iniciativa sustentável criadas cooperativas com demandas diferentes para cada sócio. Em Brasília, por exemplo, há uma cooperativa sendo criada com investimentos que variam de R$ 3 mil a R$ 15 mil. Para criar uma cooperativa é preciso ter afinidade, um grupo interessante e trabalhar no convencimento”. Outro painelista foi Rodolfo de Sousa Pinto, da Engie Energia, que procurou responder à pergunta: “Porque este é o momento da energia solar no Brasil?”. Na visão do empresário, está ocorrendo uma transição energética no país. A matriz histórica, formada por termelétricas e hidrelétricas, está dando lugar a uma matriz mais renovável, com energia solar, eólica, biomassa e gás natural. Na situação atual, com o modelo centralizado, a energia desloca-se, por exemplo, de Jirau ou Belo Monte, no Norte, para São Paulo, no Sudeste, percorrendo mais de dois mil quilômetros. No modelo descentralizado, o consumidor produz sua própria energia. O empresário também apresentou dados do crescimento exponencial da capacidade de energia fotovoltai-

ca instalada no mundo. Chegou a 368 GWp em 2017, ao mesmo tempo em que caem os custos dos sistemas FV. O presidente da Engie Energia terminou a apresentação sugerindo uma visão ampla do futuro energético das cidades. Mostrou uma imagem de uma casa com produção de energia elétrica, com baterias para armazená-las, com carro elétrico e com eletrodomésticos e medidores inteligentes, entre outros. “É uma visão do que imaginamos para o mundo. Todo mundo terá que ter outra relação com a energia. O carro elétrico será a vedete do futuro”, avaliou. A Quantum Engenharia − que atua em diversos segmentos do setor elétrico em todo o país e possui a Quantum Solar voltada a projetos na área FV – apresentou alguns casos durante o painel. O engenheiro Patrício Pavez mostrou, por exemplo, o sistema instalado na Cooperativa Agrosem, localizada em Canoinhas, em Santa Catarina. Com 555 módulos e uma potência instalada de 177,6 kWp, a economia anual é superior a R$ 106.500. “Temos que levar soluções para a realidade do cliente, que atendam sua necessidade da melhor forma. Energia fotovoltaica não é a solução do futuro, mas do presente. Não há nenhuma tecnologia que seja tão arrojada, e há financiamentos, tanto para pessoa física como jurídica”, afirmou.

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A Clemar Engenharia, de Santa Catarina, também passou a investir em energia solar tanto para conhecer a tecnologia e aplicá-la a seus negócios, quanto para ter uma solução sustentável. O engenheiro Luis Fernando Lemos apresentou os projetos da uni-

dade industrial da Palhoça e da matriz da empresa. A primeira possui uma capacidade instalada de 64 kWp e gera, aproximadamente, 50% da energia consumida na unidade. A outra tem capacidade de 62 kWp e produz o equivalente a 30% do consumo médio mensal.

PANEL DEBATE GENERACIÓN DE ENERGÍA EN LAS CIUDADES Moderadora: Alessandra da Mota Mathyas, WWF-Brasil Marco Morato de Oliveira, Organización de las Cooperativas Brasileñas (OCB), Rodolfo Pinto, Engie Energia, Patrício Pavez, Quantum Engenharia y Luiz Fernando Lemos, Clemar Engenharia Cooperativas formadas exclusivamente para generar energía eléctrica, residencias inteligentes con generación distribuida para abastecer automóviles eléctricos, entre otras diversas experiencias sostenibles en energía. Estos fueron algunos de los asuntos debatidos en el panel “Energía en las Ciudades”, durante el 8º Seminario Energía + Limpia. La moderación estuvo a cargo de Alessandra da Mota Mathyas, analista de conservación de WWF-Brasil. Desde la REN 482, de 2012, las más de seis mil cooperativas de Brasil se pueden beneficiar produciendo su propia energía eléctrica de una fuente renovable. Según Marco Morato de Oliveira, de la Organización de las Cooperativas Brasileñas (OCB), además de disminuir la cuenta de luz, ellas pueden ayudar al planeta con una actitud sostenible. Pero desde la REN 687, de 2015, existe también la posibilidad de crear cooperativas con el objetivo final de producir energía.

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Es el caso de la Cooperativa Brasileña de Energía Renovable (Coober), situada en Paragominas, estado de Pará, la primera del país que tiene esta actividad, la producción de energía solar, como objetivo. Según Morato, que es uno de los cooperados, 23 socios invirtieron R$ 26.000 cada uno. El representante de la OCB mostró la cuenta de luz de uno de ellos, que bajó de casi R$ 1.000 a aproximadamente R$ 200, incluyendo los impuestos. La estimativa es que el retorno ocurra en 5,2 años. “En la Coober, todos tenían más o menos la misma demanda. Pero se pueden crear cooperativas con demandas diferentes para cada socio. En Brasilia, por ejemplo, están creando una cooperativa con inversiones que varían de R$ 3.000 a R$ 15.000. Para crear una cooperativa es necesario tener afinidad, un grupo interesante y trabajar con convicción”. Otro panelista fue Rodolfo de Sousa Pinto, de Engie Energia, que trató de


Las cooperativas están formadas exclusivamente para generar energía y son ejemplo de iniciativa sostenible. responder a la pregunta: “¿Por qué éste es el momento de la energía solar en Brasil?”. Según el empresario, este país está pasando por una transición energética. La matriz histórica, formada por termoeléctricas e hidroeléctricas, está dando lugar a una matriz más renovable, con energía solar, eólica, biomasa y gas natural. En la situación actual, con el modelo centralizado, la energía se traslada, por ejemplo, de Jirau o Belo Monte, en el norte, a São Paulo, en el sudeste, recorriendo más de dos mil kilómetros. En el modelo descentralizado, el consumidor produce su propia energía. El empresario también mostró datos relativos al crecimiento exponencial de la capacidad de energía fotovoltaica instalada en el mundo. Llegó a 368 GWp en 2017, al mismo tiempo que caen los costos de los sistemas FV. El presidente de Engie Energia terminó la presentación

sugiriendo una visión amplia del futuro energético de las ciudades. Mostró una imagen de una casa con producción de energía eléctrica, con baterías para almacenarla, con automóvil eléctrico y con electrodomésticos y medidores inteligentes, entre otros. “Es una visión de lo que imaginamos para el mundo. Todo el mundo deberá relacionarse de otra forma con la energía. El automóvil eléctrico será la vedete del futuro”, calculó. La empresa Quantum Engenharia, que actúa en diversos segmentos del sector eléctrico en todo Brasil y cuya subsidiaria Quantum Solar se dedica a proyectos del área FV, presentó algunos casos durante el panel. El ingeniero Patrício Pavez mostró, por ejemplo, el sistema instalado en la Cooperativa Agrosem, ubicada en Canoinhas, en Santa Catarina. Con 555 módulos y una potencia instalada de 177,6 kWp, la economía anual supera los R$ 106.500. “Tenemos que brindar al cliente soluciones verdaderas que satisfagan sus necesidades de la mejor forma posible. La energía fotovoltaica no es la solución del futuro, sino la del presente. No existe ninguna otra tecnología que sea tan innovadora. Aparte hay financiación, tanto para las personas físicas como para las jurídicas”, afirmó. La empresa Clemar Engenharia, de Santa Catarina, también comenzó a invertir en energía solar tanto para conocer la tecnología y aplicarla en sus negocios como para tener una solución sostenible. El ingeniero Luis Fernando Lemos presentó los proyectos de la unidad industrial de Palhoça y de la matriz de la empresa. La primera tiene una capacidad instalada de 64 kWp y genera, aproximadamente, el 50% de la energía consumida en la unidad. La otra tiene capacidad de 62 kWp y produce el equivalente al 30% del consumo promedio mensual.

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BRASIL TAMBÉM TEM IMPORTANTES EXPERIÊNCIAS DE MOBILIDADE ELÉTRICA Moderador: Dr. Ricardo Rüther, Fotovoltaica-UFSC/Instituto IDEAL Margaret Mussoi L. Groff, Board Advisor iCities e Conselheira do MEX Brasil, Cesare Quinteiro Pica, Diretor do Centro de Energia Sustentável da Fundação CERTI, Mirian Gonçalves, Instituto Direito e Democracia, criadora do Projeto Curitiba Ecoelétrico e Arthur Bianchini, Ampera Racing Carros movidos a eletricidade monitorados on-line, eletropostos e compartilhamento de veículos elétricos também fazem parte da realidade brasileira. Algumas destas experiências nacionais foram apresentadas no painel ‘Mobilidade Elétrica’, durante o 8º Seminário Energia+Limpa. O debate foi mediado pelo professor Ricardo Rüther, coordenador do Grupo

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Fotovoltaica-UFSC e diretor do Instituto IDEAL. Margaret Mussoi L. Groff, diretora do Espaço Mulheres Executivas, apresentou o “Case Itaipu Binacional”. Na usina, desde 2006, foram realizadas diversas pesquisas e colocados em prática projetos de mobilidade sustentável. O resultado foi o Programa de Mobilidade Elétrica Inteligente da


Itaipu Binacional (Mob-i), em conjunto com o Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e em parceria com o Centro de Excelência para a Inovação da Indústria do Automóvel (Ceiia), de Portugal. Em 2016, como resultado desse processo, foi lançado o Sistema de Compartilhamento Inteligente (SCI) de veículos elétricos, cuja operação é feita por meio de um aplicativo que o usuário baixa no smartphone. Os interessados têm à disposição 10 carros Twizy, da Renault, e quatro pontos de mobilidade inteligente (PMI) − as estações para retirada e devolução dos veículos. A experiência da Itaipu gerou outras iniciativas no Brasil, como o “Mobi-i ONU” e o “EcoMóvel Brasília”, ambos na capital federal, além do “Eco Elétrico Curitiba”. Dados de 2016 apresentados por Margaret Groff mostram que os projetos, em conjunto, evitaram que 35,2 toneladas de CO2 fossem enviadas para a atmosfera e pouparam R$ 53,3 mil. O consumo de energia chegou a 2,3 mil kWh, com os veículos percorrendo 282,1 mil Km. O “Eco Elétrico Curitiba” também foi apresentado no Seminário. Mirian Gonçalves era vice-prefeita da capital paranaense na gestão 2013-2016, quando conheceu o projeto da Itaipu e, relembra: “fiquei encantada”. A partir daquela iniciativa foi desenvolvido o projeto na cidade - reconhecida pelo planejamento e mobilidade urbanos. Atualmente, há 10 carros e um microônibus, todos elétricos, abastecidos por oito eletropostos espalhados pelo município. Segundo a palestrante, é a maior frota elétrica de uma prefeitura no Brasil. “Verificamos que o mais importante não era o carro elétrico, mas o serviço prestado. Po-

díamos ver onde estavam os carros e quanto de CO2 se economizava. Tudo de forma online”, contou. Também foi apresentado o “Projeto Eletroposto Celesc”, cujos recursos são do programa P&D ANEEL/Celesc em parceria com a Fundação Certi. Cesare Quinteiro Pica, da Certi, mostrou números do crescimento de veículos elétricos no mundo, que passaram dos 2,5 milhões neste ano. Segundo o palestrante, essa mudança traz inúmeros desafios, os quais são objeto de estudo do projeto. Um destes desafios, por exemplo, é o impacto do carregamento dos carros na rede de distribuição. Cesare informou que no âmbito do projeto também estão desenvolvendo um corredor de autopostos entre Florianópolis, capital de Santa Catarina, e Joinville, a maior cidade do estado, localizada no Norte, passando por cidades como Balneário Camboriú e Itajaí. “O projeto cria uma infraestrutura de veículo elétrico que ajuda a motivar o uso deles em Santa Catarina”. No painel, ainda foi apresentada a iniciativa do grupo Ampera Racing pelo estudante Arthur Bianchini, Diretor de Marketing e vice-presidente da equipe. Com sede na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o objetivo do grupo é projetar, construir e testar um veículo elétrico de alto desempenho voltado à competição Fórmula SAE, um desafio de carros do tipo Fórmula. Um dos veículos do Ampera estava exposto no evento. Além de ter estudantes de diversas áreas, o grupo faz parcerias com a iniciativa privada e produz a Semana Ampera, com palestras e debates na universidade. “É um dos projetos mais multidisciplinares da UFSC”, ressaltou Bianchini. ENERGIA E MOBILIDADE DO FUTURO 2017

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BRASIL TAMBIÉN TIENE IMPORTANTES EXPERIENCIAS DE MOVILIDAD ELÉCTRICA Moderador: Dr. Ricardo Rüther, Fotovoltaica-UFSC/Instituto IDEAL Margaret Mussoi L. Groff, Board Advisor iCities y consejera del MEX Brasil, Cesare Quinteiro Pica, director del Centro de Energía Sostenible de la Fundación CERTI, Mirian Gonçalves, Instituto Direito e Democracia, creadora del Proyecto Curitiba Ecoeléctrico y Arthur Bianchini, Ampera Racing Automóviles movidos a electricidad, monitorizados en línea, estaciones de servicio eléctricas y vehículos eléctricos compartidos también forman parte de la realidad brasileña. Algunas de estas experiencias nacionales fueron presentadas en el panel “Movilidad Eléctrica”, durante el 8º Seminario Energía+Limpia. El mediador del debate fue el profesor Ricardo Rüther, coordinador del Grupo Fotovoltaica-UFSC y director del Instituto IDEAL. Margaret Mussoi L. Groff, directora del Espacio Mujeres Ejecutivas, presentó el “Caso Itaipú Binacional”.

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En la usina, desde 2006 se realizan varias investigaciones y se ponen en práctica proyectos de movilidad sostenible. El resultado fue el Programa de Movilidad Eléctrica Inteligente de Itaipú Binacional (Mob-i), en conjunto con el Parque Tecnológico Itaipú (PTI) y en asociación con el Centro de Excelencia para la Innovación de la Industria del Automóvil (Ceiia), de Portugal. En 2016, como resultado de ese proceso, se lanzó el Sistema de Compartilhamento Inteligente [Sistema de Intercambio Inteligente - (SCI)] de ve-


hículos eléctricos, cuya operación se realiza mediante una aplicación que el usuario descarga en su smartphone. Los interesados tienen a su disposición 10 automóviles Twizy, de Renault, y cuatro puntos de movilidad inteligente (PMI), las estaciones para retirar y devolver los vehículos. La experiencia de Itaipú generó otras iniciativas en Brasil, como “Mobi-i ONU” y “EcoMóvel Brasília”, ambos en la capital federal, además del “Eco Eléctrico Curitiba”. Datos de 2016 presentados por Margaret Groff muestran que los proyectos, en conjunto, evitaron que se enviaran 35,2 toneladas de CO2 a la atmósfera y ahorraron R$ 53.300. El consumo de energía llegó a 2300 kWh y los vehículos recorrieron 282 100 km. El proyecto “Eco Eléctrico Curitiba” también fue presentado en el Seminario. Mirian Gonçalves era vice intendente de la capital del estado de Paraná durante el periodo 20132016, cuando conoció el proyecto de Itaipú y, recuerda: “me encantó”. A partir de aquella iniciativa se desarrolló el proyecto en la ciudad, reconocida por la planificación y la movilidad urbanas. Actualmente, hay 10 automóviles y un microbús, todos eléctricos, abastecidos por ocho estaciones de servicio eléctricas distribuidas por el municipio. Según la ponente, se trata de la mayor flota eléctrica de un municipio en Brasil. “Nos dimos cuenta de que lo más importante no era el vehículo eléctrico, sino el servicio prestado. Podíamos ver dónde estaban los automóviles y cuánto CO2 se ahorraba. Todo a través de Internet”, contó. También se presentó el “Projeto Eletroposto Celesc” [Proyecto

Estación de Servicio Eléctrica Celesc], cuyos recursos provienen del programa P&D ANEEL/Celesc en asociación con la Fundación Certi. Cesare Quinteiro Pica, de la Certi, mostró números del crecimiento de vehículos eléctricos en el mundo, que superaron los 2,5 millones en este año. Según el ponente, este cambio implica muchos desafíos, los cuales son objeto de estudio del proyecto. Uno de ellos, por ejemplo, es el impacto de carga de los automóviles en la red de distribución. Cesare informó que en el marco del proyecto también están desarrollando un corredor de estaciones de servicio eléctricas entre Florianópolis, capital de Santa Catarina, y Joinville, la mayor ciudad del estado, ubicada en el norte, pasando por ciudades como Balneario Camboriú e Itajaí. “El proyecto crea una infraestructura para vehículos eléctricos que ayuda a incentivar su uso en Santa Catarina”. En el panel, el estudiante Arthur Bianchini, director de marketing y vicepresidente del equipo del grupo Ampera Racing, también presentó su iniciativa. Con sede en la Universidad Federal de Santa Catarina (UFSC), el objetivo del grupo es crear, construir y testar un vehículo eléctrico de gran rendimiento para la competición de la Fórmula SAE, un desafío de vehículos tipo Fórmula. Uno de los vehículos de Ampera estaba en exposición en el evento. Además de tener estudiantes de diversas áreas, el grupo forma alianzas con la iniciativa privada y realiza la Semana Ampera, con conferencias y debates en la universidad. “Es uno de los proyectos más multidisciplinarios de la UFSC”, resaltó Bianchini.

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VISITA TÉCNICA UNE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL E ENERGIA SOLAR O transporte para a visita técnica ao Centro de Pesquisa e Capacitação em Energia Solar da UFSC (Grupo Fotovoltaica-UFSC), localizado no Sapiens Parque, região Norte de Florianópolis, foi feito pelo eBus que pode resumir os dois temas mais importantes do 8º Seminário Energia + Limpa: o veículo é elétrico e movido a energia solar, o primeiro do Brasil com essa característica. A visita técnica, realizada no terceiro dia do evento, 9 de junho, foi dividida em dois grupos,

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um pela manhã e outro pela tarde e começou no próprio ônibus, resultado das pesquisas do Grupo Fotovoltaica-UFSC, coordenado pelo professor e diretor do IDEAL, Ricardo Rüther. Os participantes do evento, ao embarcarem no veículo, já se mostraram interessados: “tem mesa”; “tem carregador de celular”, “tem entrada para USB”, “o ônibus não faz barulho”. Ao longo do percurso, o pesquisador Pedro Henrique Alves Veríssimo explicou outros detalhes sobre o veículo.


Pedro enfatizou que o ônibus não possui painéis solares integrados em sua carroceria, como podem pensar alguns, mas baterias acopladas na sua parte superior. Elas são carregadas justamente pelos módulos solares instalados nos prédios do laboratório Fotovoltaica-UFSC e por este motivo é movido à energia solar. Possui uma autonomia de 72 km, suficiente para fazer o trajeto (ida e volta) de 52 km entre a UFSC, na região central de Florianópolis, e o Sapiens Park, no norte da Ilha. Veríssimo explicou que o objetivo do veículo, além da própria pesquisa, é fazer o transporte de estudantes, professores e técnicos como uma ponte entre a UFSC e o Sapiens Park. Em função deste propósito, o ônibus foi projetado para esta autonomia e não uma maior. “Dizemos que é um transporte produtivo, por isso as mesas, as tomadas e as entradas de USB. Podemos fazer ou terminar uma reunião que começou no laboratório no próprio veículo”, disse. Ao chegar ao laboratório Fotovoltaica-UFSC, o ônibus passou a ser carregado, o que leva cerca de uma hora e 20 minutos. Os participantes da visita, então, começaram a conhecer o centro e suas tecnologias. Uma das primeiras atrações foi o Renault Twizy, um pequeno carro elétrico com dois lugares que foi cedido pelo projeto da Itaipu e estava em exposição. O veículo, inclusive, havia sido citado diversas vezes nas palestras anteriores. O Centro de Pesquisa e Capacitação em Energia Solar da UFSC possui três sistemas fotovoltaicos instalados em seus prédios, com tecnologias diferentes, como a BAPV, cujos painéis são separados da estrutura, e o BIPV, que é integrado a ela. Ao todo, os

sistemas possuem uma capacidade instalada de pouco mais de 100 kWp. “É produzida mais energia do que é consumida, e o excedente é enviado à rede. Como o Centro e a UFSC estão no mesmo CNPJ, uma pequena parte da conta da UFSC é abatida”, contou Veríssimo. Além, é claro, de a energia ser usada no ônibus. Uma série de tecnologias de painéis solares também foi mostrada aos participantes e as dúvidas eram a respeito das principais características de cada uma, pontos fortes e fracos, eficiência, valores. Os visitantes também puderam conhecer os locais onde são realizadas as capacitações, que simulam tanto operações no solo como em telhados. Pela quantidade de perguntas e visível interesse, podemos deduzir que os participantes gostaram da visita técnica. A professora Cláudia Ribeiro, de Santana do Livramento (RS), por exemplo, afirmou: “Gostei muito. Sou professora de um curso técnico no Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSul). Conhecer o que se faz na área de pesquisa nos ajuda a entender o assunto e a dar aulas. Espero voltar”, concluiu Cláudia.

O transporte para a visita técnica ao Centro de Pesquisa e Capacitação em Energia Solar da UFSC foi feito pelo eBus que pode resumir os dois temas mais importantes do 8º Seminário Energia + Limpa: o veículo é elétrico e movido a energia solar.

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VISITA TÉCNICA AÚNA MOVILIDAD SOSTENIBLE Y ENERGÍA SOLAR El transporte para la visita técnica al Centro de Investigación y Capacitación en Energía Solar de la UFSC (Grupo Fotovoltaica-UFSC), ubicado en el Sapiens Parque, región norte de Florianópolis, se realizó en el eBus, que resumió los dos temas más importantes del 8º Seminario Energía + Limpia: el vehículo es eléctrico y movido a energía solar, el primero de Brasil con estas características. La visita técnica, realizada el 9 de junio, que fue el tercer día del evento, se dividió en dos grupos, uno por la mañana y otro por la tarde, y comenzó en el propio autobús, resultado de las investigaciones del Grupo Fotovoltaica-UFSC, coordinado por el profesor y director del Instituto IDEAL, Ricardo

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Rüther. Los participantes del evento, al subir al vehículo, ya se mostraron interesados: “tiene una mesa”; “tiene cargador de celular”, “tiene entrada para USB”, “el autobús no hace ruido”. A lo largo del camino, el investigador Pedro Henrique Alves Veríssimo explicó otros detalles sobre el vehículo. Pedro enfatizó que el autobús no tiene paneles solares integrados a su carrocería, como pueden pensar algunos, sino baterías acopladas en la parte superior. Estas reciben la carga justamente de los módulos solares instalados en las edificaciones del laboratorio Fotovoltaica-UFSC y, por este motivo, el autobús es movido a energía solar. Tiene una autonomía


de 72 km, suficiente para hacer el trayecto (ida y vuelta) de 52 km entre la UFSC, en la región central de Florianópolis, y el Sapiens Park, en el norte de la isla. Veríssimo explicó que el objetivo del vehículo, además de la investigación en sí, es transportar estudiantes, profesores y técnicos como un puente entre la UFSC y el Sapiens Park. En función de este propósito, el autobús fue creado con esta autonomía y no una mayor. “Decimos que es un transporte productivo, por eso tiene mesas, enchufes y entradas de USB. Podemos realizar o terminar una reunión que comenzó en el laboratorio en el propio vehículo”, dijo. Al llegar al laboratorio FotovoltaicaUFSC, el autobús comenzó a recibir carga, lo que lleva alrededor de una hora y 20 minutos. Los participantes de la visita, entonces, comenzaron a conocer el centro y sus tecnologías. Una de las primeras atracciones fue el Renault Twizy, un pequeño automóvil eléctrico con dos lugares, cedido por el proyecto de Itaipú y que estaba en exposición. El vehículo, inclusive, había sido citado varias veces en las ponencias anteriores. El Centro de Investigación y Capacitación en Energía Solar de la UFSC tiene tres sistemas fotovoltaicos instalados en sus instalaciones, con tecnologías diferentes, como BAPV, cuyos paneles están separados de la estructura, y el BIPV, que está integrado a ella. En total, los sistemas tienen una capacidad instalada de poco más de 100 kWp. “Se produce más energía de la que se consume y el excedente se envía a la red. Como el Centro y la UFSC tienen el mismo número de identificación

de persona jurídica, una pequeña parte de la cuenta de la UFSC es deducida”, contó Veríssimo. Además, la energía se usa en el autobús. Los participantes también vieron varias tecnologías de paneles solares y realizaron preguntas acerca de las principales características, las fortalezas y debilidades, la eficiencia y los valores de cada una. Los visitantes también pudieron conocer los lugares en los que se realizan las capacitaciones, que simulan tanto operaciones en el suelo como en los techos. Por la cantidad de preguntas y el evidente interés, podemos deducir que a los participantes les gustó la visita técnica. La profesora Cláudia Ribeiro, de Santana do Livramento, estado de Río Grande do Sul, por ejemplo, afirmó: “Me gustó mucho. Soy profesora de un curso técnico en el Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSul). Conocer lo que se hace en el área de investigación nos ayuda a entender el asunto y a dar clases. Espero volver”, concluyó Claudia.

El transporte para la visita técnica al Centro de Investigación y Capacitación en Energía Solar de la UFSC fue hecho por eBus que puede resumir los dos temas más importantes del 8º Seminario Energía + Limpia: el vehículo es eléctrico y movido a energía solar.

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REGISTRO FOTOGRร FICO

Rodolfo Pinto (Engie Solar)

Margaret Groff (iCities)

Cesare Quinteiro (CERTI)

Djane Fontan Melo (ANEEL)

Arthur Bianchini (Ampera Racing)

Gualter Crisรณstomo (CEIIA)

Mauro Passos (IDEAL) e Daniel Chang (MCTI) Marco Morato (OCB)

Alessandra Mathyas (WWF-Brasil) e Ricardo Ruther (IDEAL/Fotovoltaica-UFSC)

Equipe IDEAL e Grupo Fotovoltaica UFSC

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Patricio Pavez (Quantum Engenharia)

Fรกtima Martins e Andressa Braun (IDEAL)


ENERGIA E MOBILIDADE DO FUTURO 2017

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http://institutoideal.org/ | info@institutoideal.org Rua Lauro Linhares, 2123 | Torre A | Sala 503 Cep: 88036-003 | Trindade | Florianรณpolis - SC Tel: +55 (48) 3234-1757


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