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SETOR

NOME DO PROJETO

Informática Educativa

DOT

Aluno Monitor Tecnologia Assistiva Web-Currículo – Gestão de projetos na prática da sala de aula

INÍCIO DA IMPLANTAÇÃO

TÉRMINO DE IMPLANTAÇÃO

Fevereiro de 2008

Novembro de 2012

ABRANGÊNCIA

Município de São Paulo

13 Diretorias de Ensino do Município de São Paulo e suas respectivas escolas prioritariamente de Ensino Fundamental

PÚBLICO BENEFICIADOS E ENVOLVIDOS

- DADOS CI

⇒ 919.960 Alunos de Educação Infantil, Ensino Fundamental, Médio e EJA. ⇒ 883 Professores Orientadores de Informática Educativa ⇒ Professores de Educação Infantil, Ensino Fundamental, Médio e EJA.

DESCRIÇÃO

PROGRAMA ALUNO MONITOR

O Programa Aluno-Monitor, da Secretaria Municipal de Educação

tem

caráter

pedagógico-educacional

e

visa

o

desenvolvimento do protagonismo do aluno na escola, contribuindo com o Professor Orientador de Informática Educativa – POIE e Professores das diferentes áreas de conhecimento/disciplinas, no uso das Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC, com suas turmas/classes, em horário regular de aulas dos alunos e em horário anterior ou posterior ao do aluno monitor. Tem por objetivo formar alunos monitores para atuarem no desenvolvimento de projetos para enriquecimento do currículo nas unidades educacionais da Rede Municipal de

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Educação, estimular o trabalho colaborativo e promover a comunicação entre as entre escolas da rede pública do Ensino Fundamental e Médio. O aluno monitor participa de uma formação anual por meio de encontros semanais com POIE e o grupo de monitoria para elaboração de pautas, orientações sobre o papel de cada um em relação ao grupo e aos demais alunos da sala, corresponsabilidades, estudo, pesquisa, comunicação e publicação na internet, participação no ambiente virtual de aprendizagem onde o projeto é desenvolvido com todas as escolas da rede. A função do aluno-monitor não é simplesmente executar tarefas repassadas pelo POIE, mas colaborar nas ações promovidas no laboratório de informática para o desenvolvimento de um projeto anual de colaboração e interação em ambientes virtuais de aprendizagem. E essas ações não se restringem à execução das atividades; começam pela construção da parceria entre o monitor e o POIE, desde a elaboração do planejamento até a avaliação. O monitor não é aluno, nem professor. Ele contribui de forma decisiva com seus conhecimentos de tecnologia para fazer a ligação entre os alunos da escola e o projeto. Com esse papel, o aluno-monitor torna-se o elo entre o POIE, professores e alunos contribuindo assim com a inclusão da escola na cultura digital e o desenvolvimento de habilidades para pesquisar, comunicar e publicar na Internet. Propiciar um ambiente de aprendizagem colaborativa e desenvolver o protagonismo juvenil, envolvendo o monitor nas atividades como co-responsável, é também promover uma postura ética nesse aluno frente aos compromissos e aos envolvidos no projeto. Neste sentido, a formação do aluno-monitor significa a promoção do seu desenvolvimento por meio do exercício responsável do fazer, e que o valoriza ao ser considerado como fonte de cooperação para o trabalho. Para isso, é fundamental entender o papel do monitor sem perder a noção da realidade local e o contexto em que sua atuação significará para o projeto e para ele mesmo.

http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/Projetos/ie/Anonimo/centrais/almonitor.aspx

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PROJETOS DESENVOLVIDOS NO PROGRAMA ALUNO MONITOR

2008 - Nossa escola tem História

Introdução Diante do interesse demonstrado pela Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (SMESP) em investir em um projeto voltado à valorização da memória da escola pública, apresentamos esta proposta visando o estabelecimento de uma parceria que possa atender às expectativas da SMESP – expectativas estas que convergem com a Missão Institucional do Museu da Pessoa: contribuir para tornar a história de cada pessoa valorizada pela sociedade.

A memória como ferramenta de valorização da escola A escola é espaço eleito socialmente de produção e socialização dos saberes de uma sociedade. Estudos, pesquisas e avaliações da escola e dos alunos têm demonstrado que a questão atual da educação é a sua qualificação. Para enfrentar este desafio, alguns gestores reconhecem que é necessário investir na formação do professor e na reconstrução de um projeto pedagógico com a escola por meio do qual, principalmente o professor, reconheça e valorize o conhecimento dos alunos, das famílias e da comunidade como saberes que precisam se integrar e se articular para que a escola realize seu papel social. Tal visão passa pela valorização do professor e do seu sentimento de pertencimento à escola. Sem identificação com o lugar e a formação de laços afetivos, não há possibilidade da construção de pontes entre escola e comunidade. Entender e contribuir para que alunos e professores se reconheçam como protagonistas e produtores de suas histórias e da comunidade é passo fundamental para promoção da escola como espaço de todos. O registro da memória, neste sentido, apresenta-se como uma ferramenta de grande valor. A memória de cada um e a memória coletiva constituem patrimônio intangível que permite fortalecer o grupo. Desta forma, o Projeto “Nossa escola tem história” que valoriza as histórias de professores, alunos e comunidades é uma estratégia que possibilita a construção de uma rede de experiências e conhecimentos que integram, de forma articulada, o universo educacional. Objetivo Geral A valorização dos professores, alunos, escolas e comunidades por meio do registro e socialização de suas histórias é o foco do Projeto “Nossa escola tem história”. O objetivo principal é

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a mobilização da rede de ensino fundamental do município de São Paulo para o registro de suas memórias e das comunidades do entorno a partir de histórias de vida de professores, alunos, profissionais de educação e moradores. Objetivos Específicos •

Promover um novo olhar sobre o conceito de história por meio do registro das

histórias de vida das pessoas envolvidas na proposta; •

Fomentar o uso do ambiente virtual para o registro das histórias orais;

Promover o registro das histórias com o uso de diferentes mídias;

Contribuir para a valorização da escola e da cultura local através da produção e

divulgação de histórias de vida de pessoas da comunidade escolar; •

Contribuir para o fortalecimento da identidade da escola e de seus protagonistas.

Impactos a serem alcançados Valorização do professor pela sociedade Ao colocar a história do professor em evidência o projeto contribui para que ele seja conhecido e reconhecido pelos seus pares e pela sociedade, além de valorizar o seu papel social na educação de seus alunos. Formação de Vínculos A atuação conjunta dos alunos e professores no registro e socialização da história da escola a partir dos relatos dos profissionais da educação permite a aproximação entre esses grupos, promovendo o respeito mútuo e a valorização pessoal. Valorização da escola A divulgação da história da escola para a comunidade e sociedade em geral possibilitará a valorização desta instituição como protagonista da história da educação, do seu engajamento social e co-responsabilização por sua condição. Público-alvo direto •

POIE (Professores Orientadores de Informática Educativa) das Escolas Municipais de

Ensino Fundamental- EMEF, Escolas Municipais de Educação Especial- EMEE, Escolas Municipais de Ensino Fundamental e Médio –EMEFM e Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos – CIEJA. Público-alvo indireto Diretores, Coordenadores Pedagógicos, educadores e alunos das escolas acima mencionadas. Resultados esperados

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Durante os 08 meses de projeto, os professores e alunos produzirão registros de histórias de vida, sua história, da escola e da comunidade. As escolas e seus professores tornam-se, assim, produtores e difusores culturais. Os registros e produções coletivas poderão expressar o vínculo entre alunos, professores e comunidade, a preservação de uma diversidade de experiências de vida, valorização da escola e da cultura local e o fortalecimento da identidade da escola e de seus protagonistas.

2009 – Minha Terra

Metodologia O Minha Terra promove uma abordagem interdisciplinar sobre temas relacionados à cultura regional a partir das diferentes áreas do conhecimento e, especialmente, desenvolve aprendizagens no âmbito do letramento digital, ou seja, pesquisar na Internet, comunicar-se digitalmente e publicar conteúdos (autoria). Uma característica fundamental da metodologia é o foco no protagonismo dos jovens, estimulando uma atitude pró-ativa de conhecer melhor seu contexto social, sistematizar as informações encontradas, analisar o resultado das investigações e promover intervenções a fim de melhorar seu contexto social. Outro aspecto importante no Minha Terra é a possibilidade de trocar experiências, relatos e avaliações entre participantes de regiões diferentes e distantes que nem se conheciam até então, e que passam a constituir uma rede de relacionamento e uma comunidade de aprendizagens colaborativas. Além disso, fomentamos a incorporação de ferramentas da web 2.0 identificadas como instrumentos particulares às redes sociais virtuais, fortalecendo práticas culturais e educativas próprias da comunicação, colaboração e compartilhamento. Por tudo isso, o Minha Terra conta com o apoio e a participação de professores e dos Núcleos de Tecnologia Educacional, pois se apropria dos recursos da tecnologia de informação e comunicação para promover aprendizagens nos jovens participantes e a divulgação das culturas regionais do Brasil! Realização 2 A Rede Social Minha Terra

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O eixo temático organizador do Minha Terra é a cultura regional e a educação para o desenvolvimento sustentável, e a estratégia é o envolvimento de alunos como protagonistas na investigação sobre quatro temas para a elaboração de reportagens por tema escolhido, a proposição de projeto de intervenção social, e a publicação dos resultados na Comunidade Virtual do Minha Terra. 1. Os temas e pautas As pautas foram criadas de forma articulada ao currículo escolar do Ensino Básico. Para cada Tema, há uma lista com sugestões de sites para pesquisa e uma tabela que indica possíveis relações com cada disciplina. Entretanto, as pautas são apenas sugestões. A equipe de reportagem e seu chefe de redação devem avaliar se são propostas que lhes interessam ou elaborar outras pautas mais adequadas à sua realidade, mantendo relação entre a nova pauta com um dos temas apresentados pelo Minha Terra. 1.1. Cidade e Trabalho As dinâmicas relacionadas ao “Trabalho” são fundamentais para a compreensão da sociedade contemporânea, assim como para entender as diversidades culturais das cidades brasileiras. Desse modo, um dos temas do Minha Terra é levantar, investigar e mostrar questões relacionadas às formas e situações de trabalho na sua localidade. As pautas de reportagem do tema Cidade e Trabalho orientam os grupos a pesquisarem sobre as oportunidades de trabalho para jovens e idosos, emprego e desemprego, estágio, principais ocupações profissionais da região, inclusão de pessoas com necessidades especiais no mercado de trabalho, o trabalho infantil, e o empreendedorismo. 1.2. Cidade e Cultura Na sociedade contemporânea, as tecnologias de comunicação e informação têm papel fundamental no processo de criação, apropriação e disseminação das produções culturais, ao mesmo tempo em que constituem um desafio para a diversidade cultural, já que nem todos têm acesso aos meios de comunicação. Nesse sentido, a proposta do tema Cidade e Cultura é investigar e apresentar manifestações culturais vividas pela população local: música, pintura, cultura digital, dança, festas, entre outras possibilidades, e as diversas formas de veiculação da expressão artística como estilos (grafite, por exemplo), e suportes como as mídias digitais. Realização 3 1.3. Cidade e Qualidade de Vida As condições de vida de uma população são determinadas por inúmeros fatores, envolvendo aspectos físicos, sociais e culturais. Falar de qualidade de vida implica abordar questões tão

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díspares, tais como: o consumo e a economia da água e da energia, tipos de energia, a nossa alimentação, a preservação e recuperação de matas e rios, a produção e reciclagem de lixo, os serviços de promoção da saúde, oportunidades de lazer e estilos de vida pessoais. No tema Cidade e Qualidade, sugerimos pautas de reportagem sobre sustentabilidade e consumo consciente, prevenção de doenças, planejamento familiar, hábitos e oportunidades de lazer, e valores humanos nos relacionamentos como elementos diferenciados para a promoção da qualidade de vida. 1.4. Cidade e Participação Social O tema Cidade e Participação social propõe que as equipes de reportagem investiguem em sua localidade questões relacionadas: aos movimentos sociais liderados por jovens, à organização política da cidade, às organizações comunitárias e às ações de inclusão digital, e ao uso seguro e responsável da Internet. 2. Fases, atividades e desafios multimídia. Para o desenvolvimento do projeto, os participantes terão 4 fases que não são excludentes, ou seja, a partir do lançamento de uma fase as equipes de reportagem poderão realizar a qualquer momento as atividades próprias de cada fase, até o final do ano letivo. Em cada fase são apresentadas atividades principais, que precisam ser realizadas pelas equipes de reportagem para o bom andamento de seu projeto, e são lançadas atividades secundárias intituladas desafios multimídia que podem ou não ser realizadas de acordo com o interesse e as condições dos participantes, sem que isto impeça o andamento do projeto. Entretanto, os desafios imprimem grande movimento ao Minha Terra, promovendo a motivação entre os participantes. São exemplos de desafios multimídia: o microfone aberto (webrádio), desafio celular, desafio twitter, jogos interativos, dentre outros. - 1a. Fase: Mostre sua equipe – equipe em formação. Alunos e professores interessados em participar precisam, individualmente, realizar seu cadastro no Portal Educarede (caso ainda não o tenham) e depois sua inscrição no Minha Terra. Em seguida, devem organizar uma equipe de reportagem, nomeá-la e apresentá-la no Minha Terra através da publicação de uma foto da equipe na Galeria Equipes de Reportagem. Também precisam realizar atividades-desafio como a participação no MT Repórter. - 2a. Fase: Reportagem de Campo – pesquisa e produção As equipes de reportagem deverão escolher o(s) tema(s) de interesse para realizar pesquisas, entrevistas, tirar fotos, gravar imagens ou áudios, e publicar suas reportagens iniciais no Minha Terra nas diferentes seções conforme o suporte e a linguagem utilizada, orientação esta que

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está a disposição em tutoriais e textos de orientação na própria comunidade virtual Minha Terra. Realização 4 - 3a. Fase: Projeto da equipe – planejar a ação. As equipes de reportagem deverão elaborar seu projeto de intervenção na realidade registradas nas reportagens iniciais, a propósito do(s) tema(s) e da(s) pauta(s) escolhido(s), para promover melhorias nas condições de vida da comunidade (escolar ou não), e registrar este processo através de reportagens em formato de texto, imagem, áudio ou vídeo e publicá-las no Minha Terra. - 4a. Fase: Equipe em ação – fazer a diferença. As equipes de reportagem promoverão a execução do que foi elaborado no projeto, e registrarão suas ações e os resultados alcançados através de reportagens em formato de texto, imagem, áudio ou vídeo, e publicá-las no Minha Terra. Também deverão publicar reportagem final onde todo o processo vivido pela equipe será retratado. O ambiente virtual do Minha Terra está organizado em diversos espaços e disponibiliza ferramentas da web 2.0 que visam promover a orientação dos participantes, a interação entre eles e integrantes/convidados do Portal EducaRede, e ainda a publicação das reportagens elaboradas pelas equipes de reportagem. Veja a seguir uma breve descrição a respeito: 3. Ferramentas de interação da web 2.0 Blog: é como um diário de bordo em que os participantes poderão registrar suas vivências e opiniões sobre o andamento dos trabalhos e ainda conversar entre si. Este espaço tem a especial mediação de uma integrante da nossa equipe. Galeria: nas galerias, que estão organizadas por temas, é possível a publicação das reportagens (com uma imagem+texto, ou só texto). Também os participantes poderão conhecer os trabalhos de outras equipes de reportagem e comentá-los. Há uma galeria específica para as equipes se apresentarem, logo na fase 1: Galeria Equipes de Reportagem. Twitter: ferramenta similar ao blog, porém com a possibilidade dos participantes construírem suas redes de relacionamento entre os inscritos no Minha Terra. Também se constitui em mais uma ferramenta de comunicação entre os gestores do Minha Terra com seus participantes para a orientação e para a promoção de atividades e desafios. Twittencontro: serão agendados dias e horários para que sejam promovidos alguns encontros virtuais através do uso do Twitter com os mediadores do Minha Terra, ou com convidados especiais para tratarem de assuntos relacionados ao eixo temático do Projeto, ou ainda sobre questões que são importantes para o andamento do projeto como a realização das atividades das fases.

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Videoconferência: também serão agendados dias e horários para a veiculação de videoconferências durante o andamento das atividades. As videoconferências são acessadas pelos participantes no próprio ambiente virtual do Minha Terra, e também será possível a participação de alunos e professores ao vivo de pontos onde tenham a tecnologia de transmissão por satélite, necessitando para isso de articulação anterior com a Equipe EducaRede. Fale com o Gestor: ferramenta que permite dirigir-se diretamente ao gestor da comunidade para enviar mensagens com perguntas, comentários, dicas ou avaliações, e sobre o andamento dos trabalhos das equipes de reportagem de cada escola. Realização 5 Fórum: O Fórum Experiências e dúvidas dos educadores – Minha Terra é destinado aos educadores de todo Brasil para o suporte pedagógico e metodológico durante o desenvolvimento das atividades e também permite a troca de experiências entre eles. Para participar do fórum é preciso utilizar a senha EDUCADOR (assim mesmo, tudo em maiúsculo). Será necessário informar esta senha aos educadores, ou os mesmos podem solicitá-la diretamente ao gestor através do canal Fale com o Gestor, em qualquer momento. 4. Seções do minha terra Galeria: espaço organizado por temas para que sejam publicadas as reportagens (texto + imagem). Há uma galeria especificamente destinada à apresentação das equipes de reportagem na fase 1. Mochila do repórter: espaço com textos de orientação para os participantes quanto à proposta, os temas, as fases, e textos para fundamentação dos trabalhos das equipes de reportagem. Há uma orientação em especial para o integrante de cada equipe que assumirá o papel de Assistente de Produção, que sugerimos ser o aluno-monitor do laboratório de informática caso exista na escola, ou então alguém da equipe que tenha maior familiaridade (ou interesse) com informática e Internet. Chefe de Redação: material de orientação especial ao educador que assumirá o papel de Chefe de Redação na(s) equipe(s) Rádio Minha Terra: espaço para a disponibilização de produtos em áudio que visam orientar os participantes sobre as ações. A partir da fase 2, serão lançados desafios para que as equipes possam participar da produção dos programas de rádio. TV Minha Terra: espaço especialmente organizado no Youtube incorporado ao ambiente virtual do Minha Terra destinado às publicações de vídeos, com uso de filmadoras ou câmera de celular. Jogos Digitais: espaço em que são oferecidos jogos digitais on-line (não é preciso baixar no computador) gratuitos incorporados devido conteúdo relacionado aos temas abordados no Minha Terra.

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Pelo Celular: são oferecidas orientações específicas sobre o uso do celular para participação nas atividades propostas, sobretudo para gravação e edição dos vídeos pelo celular. MT Repórter: espaço para a produção e publicação pelos participantes de breves mensagens em áudio com a criação de avatares (imagens e movimentos que representarão o autor da mensagem). Notícias do Minha Terra: seção da home onde são periodicamente destacadas equipes de reportagem apresentadas na galeria, eventos nos quais o Minha Terra participou como integrante das atividades ou cujos temas têm relação com a temática abordada por esta rede social, e destaque para reportagens da mídia em geral em que o Minha Terra é citado ou cujo conteúdo é de interesse às atividades propostas pelo Minha Terra. Desafios da Pauta: destaque dado periodicamente às pautas sugeridas de modo a apresentar atividades paralelas a elas em forma de desafios. A participação é livre, ou seja, mesmo que seja referente a uma pauta que não é a escolhida pela equipe de reportagem para o desenvolvimento.

2010

Projeto Minha Escola é notícia

Objetivo - Formar alunos monitores para atuarem no desenvolvimento de projetos para enriquecimento do currículo nas unidades educacionais da Rede Municipal de Educação; - Estimular o trabalho colaborativo entre escolas da rede pública do Ensino Fundamental e Médio com foco no trabalho com gêneros da esfera jornalística do 1º ao 9º ano, para publicação na internet de projetos elaborados com as diferentes e múltiplas linguagens das Tecnologias Digitais de Informação e de Comunicação; - Desenvolver competências e habilidades necessárias para o cidadão do século XXI; Conteúdos - O projeto na escola: estrutura e funcionamento, critérios de seleção e formação continuada dos alunos monitores de acordo com a Portaria nº 1997 de 19/03/2009; -Troca de experiências, relatos de prática e avaliações entre os participantes das escolas da rede a fim de se constituir uma rede de relacionamento e uma comunidade de aprendizagem colaborativa;

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-Atividades práticas com foco no protagonismo e na autonomia dos alunos, estimulando uma atitude ativa de conhecer melhor seu contexto escolar e social, sistematizar informações e analisar resultados; -Integração das Orientações Curriculares visando a autoria e a publicação das aprendizagens por meio de diferentes e múltiplas linguagens; -Ferramentas de Comunicação/Interação em redes sociais. - O projeto na Rede social Minha escola é noticia/ a distância •

Comunicação: Comunidade Virtual e redes sociais: práticas de aprendizagens para o

desenvolvimento do letramento digital: pesquisar, comunicar e publicar na Internet; •

Canais de comunicação: Rede Ning /BLOG / Fórum / Twitter/ EducaRede/ Site da

Informática Educativa/ Portal da Educação/ Site das DRE/ grupos de discussão e outros; •

Produção de programa de rádio com softwares específicos;

Produtos: Elaboração de produtos finais em diferentes e múltiplas linguagens;

Áudio – (gravador do PC/ gravador digital/ Audacity ...)

Imagem e foto ( Scanner / Internet /máquina digital...)

Vídeo (SlideShare/ celular/ Movie Maker /critérios para edição e programas de

edição para os últimos anos) •

Áudiovisual - documentários

Jornal Digital – audiovisual

Caderno de Orientações Didáticas – Ler e Escrever – Tecnologias na Educação

(atividades distribuídas do 1 º ao 9º ano) •

Geração Interativa – cuidados na internet

Projetos de memória – Memória local / Memória EJA

Projetos de intervenção social (início ou continuidade)

Jogos educacionais (softwares/ Internet / FaceBook)

Web 2.0

Interatividade

Mobilidade

Publicação: Google docs/ Youtube – vídeos publicar e compartilhar/

Leitura e escrita no contexto Digital

Aprendizagem colaborativa

x

Web semântica

Público alvo Professores Orientadores de Informática Educativa – POIE do Ensino Fundamental regular e EJA, do Ensino Médio, da Educação Especial e professores do CIEJA.

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Metodologia Oficinas para uso de ferramentas de comunicação e interação em redes sociais, formação a distância na rede “Minha ESCOLA é NOTÍCIA. Ning.com”, trabalho colaborativo entre professores e alunos, elaboração, publicação e divulgação de projetos realizados pelos alunos e professores na internet. Carga horária 64 horas sendo: 16 horas presenciais e 48 horas a distância PERÍODO DE REALIZAÇÃO De abril a dezembro de 2010.

2011 – Metrópole Digital

O curso Metrópole Digital propõe, por meio de práticas, a reflexão sobre o conceito de educação digital transmidiática, cuja matéria prima é o imagético, o sonoro, o musical, o oral e o literário, assim como a bricolagem com elementos videomáticos diversos, tendo como pano de fundo a cidade de São Paulo sob a ótica do aluno: um explorador e um construtor cooperativo de um universo de dados que trabalha num processo recursivo de criação e transformação de uma memória-fluxo. Tem por objetivo refletir e elaborar propostas para atuação do POIE, enquanto gestor das tecnologias na educação, sobre:o conceito de educação transmidiática;o uso dos recursos digitais para a manipulação/ remixagem de imagens, sons, palavras, dados informacionais, bem como a bricolagem com elementos videomáticos diversos. O conteúdo do curso que tem como foco: "Imagens que (re)velam: a cidade sob o ponto de vista do autor" e

a "Metrópole como matéria prima da performance

trasnmidiática dos atores envolvidos" está estruturado com palestras de especialista em Educação Transmidiática e de produção e tratamento de imagem. Experiências subjetivas e singulares de autoria e protagonismo, bem como a remixagem:produção e edição de elementos manipulados serão tratados ao longo do curso.

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O curso tem 42 horas, sendo: 12 horas presenciais e 15h a distância em comunidade virtual de prática colaborativa e 15 horas na Unidade Educacional para desenvolvimento de práticas dos conteúdos abordados com os alunos. Está voltado para Professores de Educação Infantil e Fundamental I; Professor de Ensino Fundamental II e Médio e Professores Orientadores de Informática Educativa - POIE em exercício em Escola Municipal de Ensino Fundamental – EMEF, Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio – EMEFM, Escola de Educação Especial – EMEE e professores de Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos – CIEJA que desenvolvam trabalhos pedagógicos com os alunos. Período de realização: de Maio a Novembro de 2011

2012 – Minha Escola é uma Escola sustentável?

O projeto de formação dos alunos monitores está fundamentado nas ações que compõem o plano de trabalho dos POIE desenvolvido com uma turma ou mais da escola. Essas ações estamos denominando de Web Currículo TiC, ou seja, trata-se das propostas a serem realizadas por ano de cada ciclo, tendo como referência as Orientações Curriculares de Tecnologias de Informação e Comunicação – proposições de expectativas de aprendizagem. Somado ao Web Currículo TIC os alunos monitores poderão participar do programa de Educação Ambiental para a Rede Municipal de São Paulo, sendo coautores de um projeto, bem como, colaborador do

POIE

no processo de desenvolvimento das atividades a serem realizadas

com os demais alunos da escola. Rotina dos Projetos I - Com base na portaria nº 1997/09 que institui o Programa Aluno Monitor, o POIE deverá montar a equipe de monitoria. As equipes de DRE/Informática Educativa e os colegas que já acumulam experiências dessa fase poderão contribuir com dicas e orientações importantes; II – Inscrição no ambiente ThinkQuest; III –Enviar solicitação para participar do projeto Aluno Monitor da SME no ambiente ThinkQuest; IV – criar um projeto da Unidade educacional e enviar o link para o projeto TQ de SME; V – Explorar as páginas do projeto on line;

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VI - Interagir com as escolas da rede participando diariamente do Blog do aluno monitor; VII – Formação semanal da equipe de monitores sob orientação do POIE; VIII – Acompanhar as orientações do desenvolvimento dos projetos no ambiente Think Quest . Organização do trabalho na U.E. Primeiros passos para formulação de projetos POIE/Aluno monitor: 1.

Identificação dos problemas na escola que intensifica uma proposta de projeto para

construção de um ambiente sustentável na Unidade educacional mediante aos temas pré definidos no programa; 2.

Desenvolvimento da ideia do projeto sendo o POIE o mediador desse processo

3.

Construir uma meta partindo do pressuposto que terão governabilidade para essa

4.

Executar os planos de ação que cabe a cada etapa do projeto

ação;

Etapas Etapa 1 de abril a maio •

Criar um projeto

no Think Quest

para execução das etapas da Unidade

Educacional– ( nome do projeto) Monitor em ação da EMEF..... Enviar o link do seu projeto para o “projeto mãe” de SME – Monitor em Ação para uma escola sustentável. Escrever no Blog (professores e alunos) contando o processo desde o início •

Fotografar os problemas apresentados na escola

Publicar as imagens no Think Quest na Página etapa 1 “IMAGENS" utilizando a

ferramenta " FAZER UPLOAD " - FOTOS; •

Promover uma mostra das imagens e questionamentos convidando o público para

participar com propostas; •

Fotografar a mostra (se possível) e colocar no Youtube;

Publicar link do vídeo no Think Quest

Etapa 2 de maio à julho • Criar uma pesquisa no TQ que possibilite soluções para os problemas apresentados – usar recursos dos ambientes interativos do TQ; • Criar conexões de comunicação para apresentar os resultados da pesquisa na escola; • Divulgar os resultados para as escolas;

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• Montar um plano de execução (primeiros passos, estratégias, pesquisas, parcerias, articulações); • Registrar e divulgar na página “etapa 2” do projeto; • Contar o processo no blog interagindo com as demais escolas; Etapa 3 agosto Apresentar uma proposta para o desenvolvimento de um projeto sustentável na Unidade Educacional na página – etapa 3 do Think Quest •

Construir as etapas com os alunos;

Registrar e divulgar no blog os primeiros passos;

Buscar parcerias com as demais U.Es /DRE/SME;

Articular as ações com os professores das áreas de ciências e Natureza e

Sociedade/ou outros inerentes a proposta; •

Criar conexão de comunicação com a rádio, imprensa jovem e redes sociais.

Etapa 4 - de outubro à novembro • Divulgar as etapas do plano de ação na página do Think Quest – etapa 4; • Registrar com imagens e vídeos os resultados; • Mostra final – dos resultados iniciais do projeto.

TECNOLOGIA ASSISTIVA: ACESSO AO COMPUTADOR

Tecnologia Assistiva é um termo ainda novo, utilizado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover Vida Independente e Inclusão. Recursos de acessibilidade ao computador são todo e qualquer item, equipamento ou parte dele, produto ou sistema fabricado em série ou sob medida utilizada para aumentar, manter ou melhorar as capacidades funcionais das pessoas com deficiência. Para que os profissionais conheçam os recursos e ajudas técnicas disponíveis e auxiliem adequadamente seus alunos, a SME IE apresenta de forma prática esses recursos e as possibilidades para comunicação e acesso ao computador.

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Com o objetivo de oferecer aos alunos com deficiência condições de aprendizagem, a IE da SME solicitou a instalação nos laboratórios de informática educativa softwares de acessibilidade e formação sobre conceitos básicos de tecnologia assistiva, softwares da imagem pedagógica, utilização de redes sociais e ambientes colaborativos que possibilitem a construção de recursos pedagógicos acessíveis. Os alunos com baixa visão, cegueira, deficiência física, mobilidade reduzida, limitação motora, deficiência intelectual, dificuldade de leitura e escrita, deficiência auditiva e dificuldade em comunicação verbal e não verbal fazem uso dos softwares de acessibilidade que compõe a imagem pedagógica: teclado virtual mecdaisy, sorobã virtual, mouse ocular, dosvox, nvda, eugênio e editor livre de prancha e dos componentes de acessibilidade do Windows: lupa, alto contraste, configuração de teclado e mouse. Os princípios inclusivistas apresentam desmistificações de preconceitos e incapacidades ainda existentes, tornando imprescindível que todos obtenham e mesma possibilidade de acesso às tecnologias. Com base nesta preocupação, as SME IE oferece a possibilidade de ultrapassar os obstáculos, melhorando a qualidade da educação dos alunos com deficiência, desse modo os profissionais que atuam com esses alunos estão incorporando alternativas para superação de barreiras na relação usuário/tecnologia, favorecendo o alcance de objetivos que visem igualar e qualificar as oportunidades de interação e comunicação do individuo. Temos como suporte teórico para nortear esse trabalho os documentos da SME e os acompanhamentos das ações são realizados em ambientes colaborativos. Formações Diante das dificuldades apresentadas pelos professores da RME em atuar nos laboratórios de informática educativa com alunos com deficiência, tornou-se fundamental o conhecimento dos recursos e serviços já disponíveis em nossas escolas. Sendo assim a IE da SME está realizando ações formativas que ofereçam aos profissionais da educação recursos que eliminem barreiras de acesso aos alunos com deficiência e proponha soluções para os mais distintos tipos de necessidades educacionais especiais. Conteúdo • Tecnologia Assistiva, recursos e organização de serviço; • Comunicação Alternativa e Suplementar e sua aplicação no contexto educacional; • Aplicabilidade dos softwares que compõe a imagem pedagógica; • Conhecimento de recursos educacionais acessíveis para acesso ao computador: softwares, teclados, mouses adaptados, acionadores, ponteiras, etc.; • Exploração e conhecimento da rede virtual de intercâmbio de atividades acessíveis;

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• Acessibilidade no sistema Windows; • Métodos de acesso ao computador; • Recursos gratuitos disponíveis na internet. Os resultados das formações realizadas com vistas à construção de recursos pedagógicos acessíveis e a utilização dos softwares de acessibilidade bem como as analises conjuntas das equipes das DRE estão sendo demonstradas diante da participação dos profissionais das diversas áreas do conhecimento e o movimento que surge a partir dessas ações. Relação de Unidades atendidas com a formação “Recursos da Tecnologia Assistiva para a Inclusão Digital dos Alunos com Deficiência e TGD” UE/DRE

Público alvo

SME - DREs

Gestores de IE das DREs

DRE Butantã

POIE, PAAI, SAAI, Equipe Escolar, CEFAI

DRE Campo Limpo

POIE, SAAI, CEFAI, IE

DRE Capela do Socorro

Equipe Escolar, CEFAI, IE

DRE Fó

POIE, IE

DRE Guaianases

Equipe Escolar

DRE Ipiranga

CP, POIE, CEFAI, IE, Programas Especiais

DRE Jaçanã

POIEs

DRE Penha

SAAI, POIE, CP, IE

DRE Pirituba

POIE, SAAI, CEFAI, DOT-P, IE

DRE Santo Amaro

POIE, IE

DRE São Mateus

CP, CEFAI

DRE São Miguel

POIE, SAAI, CEFAI, IE

DRE Capela do Socorro – CIEJA Parelheiros

Equipe escolar

DRE Capela do Socorro – CEU EMEF

Equipe escolar

DRE São Mateus - EMEF “Imperatriz Dona Amélia”

Equipe escolar

DRE São Mateus - EMEFM Rubens Paiva

Equipe escolar

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EJA e CIEJA

Curso: “Vivenciando a Leitura e a Escrita no Contexto Digital na Educação de Jovens e Adultos” Público: Professor do Itinerário Formativo de Informática dos CIEJAs e Professor da EJA Modular, para a Qualificação Profissional Inicial “a prática educativa deve desafiar os alunos a construírem uma compreensão crítica de sua presença no mundo...” (Freire, 1997) Na sociedade do século XXI, com o avanço crescente da ciência, das tecnologias e dos meios de comunicação, é desejável criar condições para atender as demandas contemporâneas disseminadas por novos paradigmas científicos, necessários à economia globalizada envolvendo competências e habilidades. Um dos maiores desafios, ao saber que somos invadidos cotidianamente com inúmeras informações, é lidar com esta nova sociedade, cuja revolução, nos meios de informação, mídia e tecnologia, remete nosso pensar, refletir e agir sobre o como ensinar e aprender nesse ambiente social. Desse modo, o curso “EJA Digital” proporciona ao professor que atua com jovens e adultos, a ação da utilização dos meios digitais como uma forma diferente e, cada vez mais necessária, de produção de saberes, subsídios teóricos e práticos que promova, de forma sistemática, estratégias que auxiliem ao aluno do EJA dominar os códigos pelos quais circula a informação e a capacidade para interpretá-la e processá-la. O que se pretende é oferecer proposta de ação pedagógica com base no currículo estabelecido em ambiente colaborativo de modo que o professor possa desenvolver com seus alunos atividades que promovam a resolução de problemas e trabalho em equipe, bem como expressar demandas através de conceitos de fundo qualitativo como empregabilidade e formação flexível e polivalente. Nessa perspectiva, propomos a formação para os Professores Orientadores de Informática Educativa - POIE que atuam na EJA e professores do Itinerário Formativo de Informática dos CIEJA, a fim de que possam estimular e acompanhar a autoaprendizagem dos alunos. Objetivo: - Integrar a informática à educação de jovens e adultos, impregnando as TICs à aprendizagem ampliando a abrangência das possibilidades de desenvolvimento e sistematização de

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seu processo educativo, considerando seus diferentes contextos de vida com vistas ao seu desenvolvimento autônomo para a navegação no ciberespaço; - Propiciar condições para que os educadores possam subsidiar os educandos em sua auto formação; - Oferecer subsídios, ao aluno, para que ele conheça e valorize o desenvolvimento científico e tecnológico, suas aplicações e incidências em seu meio físico e social; - Potencializar o uso de redes sociais como ambientes inovadores de aprendizagens e reconhecimento das diferentes e múltiplas linguagens na era da informação e da comunicação. Conteúdos a serem desenvolvidos: •

Apresentação do Ambiente Virtual de Aprendizagem e suas ferramentas através de

atividades interativas; •

Apresentação dos conteúdos didáticos do curso e a forma como eles serão

disponibilizados no AVA (imagens, animações, textos, links, vídeos, entre outros); •

Apresentação do conteúdo a ser desenvolvido com os alunos nas Unidades

Educacionais:

Módulo I: o computador: conhecendo o computador (periféricos, software), como conectar um computador, prática do uso do teclado e do mouse.

Módulo II: softwares de produtividade, pacote Office 10 (Word, Excel, PowerPoint) e Windows mídia player;

Módulo III: como funciona a internet: acessando uma página, trabalhando com abas, trabalhando com formulários, e-mail, redes sociais como um novo contexto de diferentes e múltiplas linguagens no universo midiático.

FORMAÇÃO POIE

Na Secretaria Municipal de Educação do Município de São Paulo foi elaborado no ano de 2010 um documento de Orientações Curriculares e Expectativas de Aprendizagem para a área de Tecnologias da Informação e Comunicação (SME-SP, 2010) que está bastante alinhado com a visão de nossa época sobre o uso da tecnologia e o desenvolvimento de competências. Como todo documento, esse também permitiria constantes revisões e melhorias. Contudo, a equipe de Informática Educativa e sua assessoria adotaram uma posição bastante pragmática junto aos professores da rede. Tomaram a decisão de não discutir o documento e sim adotá-lo, implantá-lo e

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somente então com os resultados em mãos, reavivar discussões para possíveis melhorias. Na linha do que apresentam Carl Bereiter e Marlene Scardamalia no excelente trabalho “Learning to work creatively with knowledge” (Bereiter, Scardamalia, 2003) essa seria a abordagem do “design mode” em contraste ao “belief mode”: ao invés de discutir se todas as competências do século 21 foram contempladas, se elas são mesmo competências ou são habilidades, se devem ser desenvolvidas nas TIC ou nas disciplinas, se em atividades disciplinares ou em projetos e atividades interdisciplinares ligados à realidade, etc. Essas discussões podem ser eternas e drenar tempo e energia dos professores. O modelo adotado para a implementação das orientações curriculares na área de TIC foi baseado na experiência e conhecimento de diversos educadores: •

Dentre os componentes-chave identificados por Michael Fullan para que as

mudanças sejam sustentáveis (Fullan, 2009) houve particular cuidado na criação e desenvolvimento de uma “cultura da aprendizagem e da avaliação”, e na identificação, valorização e aproveitamento de líderes que emergem naturalmente dentre professores e gestores; •

Aproveitando o modelo lógico criado para avaliação do programa Innovative

Teaching and Learning (Langworthy et al., 2010) foram definidas características balizadoras que permitem analisar se as atividades apresentadas pelos professores aos alunos são condizentes com a inovação, no caso da secretaria municipal de educação, se são condizentes com a nova política educacional. A análise dessas atividades se dá numa escala possível de ser constantemente acompanhada e, antes mesmo da análise dos resultados dos alunos, indica se está havendo transição de práticas antigas rumo àquelas condizentes com as novas orientações curriculares; •

Dylan Wiliam (Wiliam, 2011) constata a importância do processo de avaliação

formativa para a obtenção de resultados na aprendizagem e organiza a implementação desse processo a partir de desafios em níveis adequados, explicitação dos critérios para sucesso, feedback adequado, e autoavaliação e avaliação de pares. Na implementação das orientações curriculares esse processo de avaliação formativa foi adotado para professores, o que por si só já é uma grande novidade e mudança na cultura vigente. A explicitação dos critérios de sucesso foi feita através de uma rubrica para avaliar as atividades que propunham aos alunos. O desafio proposto foi o de criar atividades que cada vez mais se alinhassem e atingissem os níveis mais altos nessa rubrica. O feedback foi fornecido pela equipe de gestão do projeto e por um assessor externo. As autoavaliações e avaliações de pares foram realizadas pelos próprios professores e pelos seus gestores regionais. •

A formação em serviço seguiu os delineamentos criados por Daniel Wilson do

Learning Innovation Laboratory de Harvard integrando a formação para a ação, na ação e da ação

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(Wilson, 2009), garantindo que há preparação e supervisão na fase de planejamento e desenho de novas ações, durante o trabalho com alunos, e também após o término. Integrando e dando sentido a todas as frentes foram adotados os doze princípios para a construção coletiva do conhecimento de Carl Bereiter e Marlene Scardamalia (Scardamalia, 2002) com ênfase neste dois princípios: toda ideia apresentada é uma primeira ideia que pode e deve ser melhorada ao conhecer as ideias de colegas e de especialistas; a diversidade de ideias é que traz riqueza ao processo de construção e melhoria. Todas as atividades de trabalho com alunos propostas pelos professores foram adotadas como primeiras ideias e passaram pelo processo de melhoria através de reflexão e comparação com trabalhos de outros colegas, feedback de colegas e gestores, e autoavaliações e avaliações por pares. As mesmas estratégias adotadas nesse modelo de formação e implementação das orientações curriculares (uso de avaliação formativa, construção do conhecimento através dos 12 princípios, explicitação de objetivos, desenvolvimento de competências, etc.) estavam refletidas na rubrica de avaliação de atividades e paulatinamente foi sendo adotado no trabalho com os alunos, ou seja, ao longo do processo os professores foram vivenciando, experimentando e refletindo sobre os mesmos processos esperados deles no trabalho com os alunos. O processo prático de implantação e resultados Num processo de formação presencial e a distância foram trazidos para a discussão a interpretação das Orientações Curriculares para a área de Tecnologias da Informação e Comunicação, a construção do conhecimento como apresentada e desenvolvida por Bereiter e Scardamalia, e o papel da tecnologia no processo de avaliação formativa. Essas discussões aconteceram nos encontros bimestrais internos em cada uma das 13 diretorias regionais da prefeitura do município de São Paulo e também nos encontros mensais dos gestores dessas diretorias sob a supervisão de um assessor e da equipe de coordenação dessa área na própria secretaria. O processo envolveu os 830 professores orientadores de informática educativa das 523 escolas de ensino fundamental da rede e durou todo o primeiro semestre do ano de 2011. Ao final do primeiro semestre, ainda de forma colaborativa, foi elaborada e validada uma rubrica(em anexo a este relatório) para avaliação de atividades. Essa rubrica foi criada de maneira a refletir os pontos mais importantes do documento de orientações curriculares e os níveis nela contidos garantem que seja possível atingir as expectativas de aprendizagem propostas. Os critérios contidos nessa rubrica são: colaboração com o uso da tecnologia; uso da tecnologia por parte dos alunos para criar, aplicar e demonstrar sua aprendizagem; contemplação de etapas para construção do conhecimento dentro da atividade; e avaliação formativa. Os níveis na rubrica foram descritos de tal maneira que atividades curtas de uma só aula, ou mecânicas, nas quais o aluno apenas segue

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prescrições, não atingem mais do que o primeiro ou segundo nível. Com isso fica muito evidente que atividades superficiais como postagens simples em blogs ou redes sociais não são suficientes para atingir as expectativas de aprendizagem. Passa a ser necessário criar sequências didáticas ou mesmo projetos para atingir os níveis mais elevados na rubrica. O “pulo do gato” de todo o processo foi compartilhar os resultados das auto avaliações e avaliações por pares das atividades dos professores. O uso de avaliações compartilhadas já vem sendo apontado como importante no processo de melhoria e garantia de qualidade, mas o processo de envolver os professores na criação da rubrica e deles mesmos se auto avaliarem e compartilharem é inovador. O efeito de compartilhar as avaliações foi ampliado e adquiriu caráter de disseminação de boas práticas pelo fato das práticas também serem compartilhadas: são práticas educacionais abertas dentro da comunidade de professores. As atividades foram realizadas em ambientes colaborativos digitais e na grande maioria das vezes com todos os espaços abertos à visitação de “não membros” desses espaços. Com isso é possível ver o que o professor, propôs, o que os alunos produziram, e as intervenções do professor. O ambiente utilizado no segundo semestre de 2011 foi o ThinkQuest, um ambiente educacional gratuito, aberto para qualquer educador ligado a alguma escola. Com isso restringe-se o ambiente ao meio educacional, todos são identificados e validados como membros da comunidade educacional, mas sem outros tipos de restrição. Mais de 70 países usam o ambiente e existem mais de 107000 projetos publicados.

Durante o ano letivo de 2012 a publicação das práticas e das avaliações compartilhadas continuou, em combinação com formações sobre aprendizagem por projetos e aprofundamento em processos de avaliação e melhoria de ideias. Um novo ingrediente foi introduzido para alavancar ainda mais a disseminação das práticas abertas. Foi criado um evento mensal chamado de “navegação orientada”. Nesse evento, realizado online dentro do facebook, educadores usam um dos horários de planejamento coletivo e, juntos coordenadores, diretores e professores, navegam simultaneamente por projetos pré-selecionados e conforme navegam incluem seus comentários e têm sua atenção dirigida a aspectos que realçam a qualidade desses projetos. Em cada mês são focadas atividades de uma ou duas diretorias regionais e a participação, voluntária, tem crescido mês a mês. Este processo de navegação orientada provoca um impacto no

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professor que teve seu projeto realçado durante estas navegações: ele se torna exemplo e recebe muitos elogios, comentários, e perguntas, tornando-se um polo disseminador dentro da rede. A partir do segundo semestre de 2012 passou a ser prática corrente em algumas diretorias que os professores criem espaços para receber comentários e sugestões de seus colegas antes mesmo de iniciar o trabalho com os alunos. Essa prática mostra que uma verdadeira comunidade de prática está sendo formada justamente por ser em cima de práticas abertas, permitindo ver o que está sendo feito e proposto, ultrapassando em muito o nível do discurso.

REFERÊNCIAS Bereiter, C., & Scardamalia, M. (2003). Learning to work creatively with knowledge. In E. De Corte, L. Verschaffel, N. Entwistle, & J. van Merriënboer (Eds.), Powerful learning environments: Unraveling basic components and dimensions (pp. 55-68). (Advances in Learning and Instruction Series). Oxford, UK: Elsevier Science. John C. Hattie, (2009), Visible Learning: A Synthesis of Over 800 Meta-Analyses Relating to Achievement. London & New York: Routledge, Taylor& Francis Group Nunes, C.A.A., Ferreyra, D., Garcia, E., Lotito, M.P. (2009), Participatory classification of educational resources, 9th IFIP TC 3 World Conference on Computers in Education, WCCE 2009, Bento Gonçalves, Brazil. Ananiadou, K. and M. Claro (2009), "21st Century Skills and Competences for New Millennium Learners in OECD Countries", OECD Education Working Papers, No. 41, OECD Publishing. Nunes, C.A.A. (2009),Curso: Aprendizagem Baseada em Projetos com o Uso da Tecnologia dentro do programa Project Learning Institute da Oracle Foundation oferecido em São Paulo e Fortaleza (Brasil), Mysore (India), Cairo (Egito) e Johanesburgo (África do Sul). Nunes, C.A.A., Baldisseri, A.T.H., (2011), Rotinas de Pensamento, Avaliação Formativa e Ensino para a Compreensão com o Uso de Tablets e Netbooks em Sala de Aula – Centro de Pedagogias Inovadoras e Práticas de Apropriação – www.cepipa.com.br, acessado em 09/10/2012. Nunes, C.A.A., Baldisseria, A.T.H., (2012), Making Thinking and Learning Visible, Conference “Project Zero Perspectives: Building a Culture of Thinking”, Michigan, US, November 2012. SME-SP (2010), São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Orientações curriculares: proposições de expectativas de aprendizagem - Tecnologias de Informação e Comunicação / Secretaria Municipal de Educação – São Paulo : SME / DOT, 2010.

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Fullan, M., (2009), Learning to Lead Changes – Building System Capacity, Partners in Learning, Microsoft, http://download.microsoft.com/download/A/1/9/A19CEF10-B233-40EC-93C26A57F31ACE34/FullanShortCourseFinal.pdf, accessed 09/10/2012. Langworthy, M., Shear, L., Means, B. (2010), The third lever: Innovative teaching and learning research. In: Inspired by technology, driven by pedagogy. OECD. pp. 104-124. Wilson, D.G., (2009) Three Phases of Learning: Learning in, from and for action. http://newtons-lab.wikispaces.com/file/view/Three+Phases+of+Learning.pdf acessado 21/10/2012 Scardamalia, M. (2002). “Collective cognitive responsibility for the advancement of knowledge.” In Liberal education in a knowledge society, ed., Barry Smith. Chicago: Open Court.

POIE INGRESSANTE •

Encontro de 12 horas em SME, com apresentação das Orientações Curriculares

de Informação e Comunicação – proposições de expectativas de aprendizagem (TICs) •

Estágio de 20 horas em laboratório de Informática Educativa

Síntese dos encontros de 2012:

http://prezi.com/d8hhhp_gn55g/avaliacao-dos-encontros-com-poies-e-diretorias/

PUBLICAÇÕES •

Orientações Curriculares Tecnologias de Informação e Comunicação – proposições de expectativas de aprendizagem Como elemento norteador para as práticas de todos os educadores da rede na perspectiva de oferecer aos alunos uma educação que transcenda todos os espaços físicos escolares.

As Mídias no Universo Infantil - um diálogo possível Caderno sobre o potencial pedagógico que as mídias representam no universo educacional e suas contribuições na formação de espaços voltados às expressões individuais e coletivas das crianças.

Orientações Didáticas Caderno contribui para o desenvolvimento de ações que articulem o projeto pedagógico, a construção do currículo e a aprendizagem de conteúdos necessários para o manuseio e utilização de ferramentas e recursos tecnológicos, visando à formação de usuários competentes e autônomos.

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METAS

100% dos POIEs da rede tenham plano de trabalho com base nas Orientações Curriculares –

Tencologias de Informação e Comunicação – proposições de expectativas de aprendizagens desenvolvendo sequências didáticas e projetos; ⇒

25% das escolas de Educação Infantil tenham planos de trabalho articulados com as médias;

50% das EMEF/EMEF e EMEE participem de pelo menos um projeto de protagonismo infanto

–juvenil mediado por tecnologias digitais. ⇒

50% das atividades dos professores apresentem um nível de melhoria na análise de avaliação

por meio das rubricas.

RECURSOS DISPONIBILIZADOS

Formação Equipes de Gestores de Informática Educativa das DREs e POIEs– Encontros mensais em SME , Encontros mensais na DRE, Jornada Pedagógica. Recursos Didáticos disponibilizados - Utilização dos recursos de ambientes colaborativos e conjunto de equipamentos tecnológicos, suporte de conteúdo, assessoria técnica pedagógica para acompanhamento de projetos e sequencias didáticas e divulgação das boas práticas desenvolvidas nas unidades escolares na construção de um acervo de recursos educacionais abertos (REA). Acompanhamento – Análise sistematizada pelo ambiente colaborativo do desenvolvimento de projetos e sequencias didáticas.

https://twitter.com/InfoEducSME https://www.facebook.com/#!/ie.sme.9

http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/Projetos/ie/

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