Igreja Presbiteriana Betânia em S. Francisco ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL 1º Semestre/2012
CLASSE
Profs. Marcos Simas e José Eduardo Carvalho 18 de março de 2012
Textos bases da 1ª aula - EM BUSCA DA FELICIDADE - A BUSCA DA FELICIDADE
- A FELICIDADE SEGUNDO A LITERATURA SECULAR E A FILOSOFIA POPULAR - LIVROS SOBRE A FELICIDADE - PERSEGUIR SÓ A FELICIDADE É ENGANOSO
24 TOQUES PARA SER MAIS FELIZ
1. EM BUSCA DA FELICIDADE Por Leila Navarro, palestrante. http://www.leilanavarro.com.br/palestrante_artigos.php?idartigo=87
Quando pensamos em Felicidade, verificamos que ela é um sentimento superalmejado por todos nós. Passamos a vida inteira buscando a felicidade e ela parece difícil de ser encontrada. O problema é que atribuímos a responsabilidade da nossa felicidade aos outros, como se eles fossem culpados pela realização, ou não, dela. Mas como acabei de dizer, se é nossa como pode ser responsabilidade dos outros? Acredito que nascemos para a alegria e o riso, e que o ser humano tem o dever de ser feliz. Afinal, a felicidade pode ser aprendida, desenvolvida, recriada e aprimorada. A vida nos dá diversas chances para alcançarmos a felicidade. Parecem sinais diários. Se formos felizes, provavelmente teremos pessoas felizes ao nosso redor. Porém, temos que admitir que, apesar de todas as dificuldades do nosso dia-a-dia, rimos mais do que choramos, conversamos mais do que nos lamentamos e ficamos mais alegres do que tristes, você já percebeu isto? Por esses motivos que eu quero erradicar a infelicidade e levantar a bandeira da felicidade assumida! Saiba que o mundo depende de pessoas felizes para sobreviver, pois as pessoas felizes:
São mais rápidas para tomar decisões importantes; São menos afetadas por doenças e acidentes; Têm mais amigos e levam uma vida social mais agradável; São menos egoístas; E o mais importante: elas reagem positivamente às situações de adversidade e têm controle sobre o seu estado de espírito.
A felicidade é uma característica altamente valorizada nos dias de hoje, e eu considero que deva ser meta de todo ser humano, buscar sua felicidade. Uma ação que possibilita o alcance desse objetivo é ajudar alguém. Se você conseguir colaborar com seus talentos e habilidades a favor do planeta e seus habitantes (uma tarefa muitas vezes difícil), sua vida jamais será a mesma. Porque dessa forma, com certeza, irá evoluir como pessoa, e também como espírito, se sentirá útil para a sociedade. Este último fator é importantíssimo, já que a felicidade hoje está diretamente relacionada a habilidades como:
Bom relacionamento interpessoal; Coragem; Flexibilidade; Fé; Criatividade; Força de vontade; Ética; Curiosidade; Compaixão; Produtividade; Esperança; Entusiasmo.
Quando ajudamos alguém, estamos exercitando algumas dessas características, ou talvez todas elas. Além disso, podemos perceber que cada pessoa é única e que nossas atitudes poderão ser muito importantes para uma sociedade melhor, mais justa e mais feliz! Então, descobrimos que a nossa existência faz diferença e nada seria igual se não tivéssemos existido. Os estudiosos dizem que há uma fórmula para a felicidade: Se você quiser ser feliz por uma hora, tire uma soneca de 10 minutos. Se quiser ser feliz por um dia, saia para pescar. Se quiser ser feliz por um mês, case-se! Se quiser ser feliz por um ano, ganhe na loteria. Mas, se você quiser ser feliz a vida inteira, faça alguém feliz! E você, é feliz? Não? Vamos! O que está esperando para se tornar uma pessoa feliz? Depende somente de você...
2. A BUSCA DA FELICIDADE REVISTA SUPERINTERESSANTE - Abril de 2005 http://super.abril.com.br/cultura/busca-felicidade-464107.shtml
Pesquisas desvendam os mecanismos do prazer e da felicidade. Como esse novo conhecimento pode melhorar sua vida? Felicidade é um truque. Um truque da natureza concebido ao longo de milhões de anos com uma só finalidade: enganar você. A lógica é a seguinte: quando fazemos algo que aumenta nossas chances de sobreviver ou de procriar, nos sentimos muito bem. Tão bem que vamos querer repetir a experiência muitas e muitas vezes. E essa nossa perseguição incessante de coisas que nos deixem felizes acaba aumentando as chances de transmitirmos nossos genes. “As leis que governam a felicidade não foram desenhadas para nosso bem-estar psicológico, mas para aumentar as chances de sobrevivência dos nossos genes a longo prazo”, escreveu o escritor e psicólogo americano Robert Wright, num artigo para a revista americana Time. A busca da felicidade é o combustível que move a humanidade – é ela que nos força a estudar, trabalhar, ter fé, construir casas, realizar coisas, juntar dinheiro, gastar dinheiro, fazer amigos, brigar, casar, separar, ter filhos e depois protegê-los. Ela nos convence de que cada uma dessas conquistas é a coisa mais importante do mundo e nos dá disposição para lutar por elas. Mas tudo isso é ilusão. A cada vitória surge uma nova necessidade. Felicidade é uma cenoura pendurada numa vara de pescar amarrada no nosso corpo. Às vezes, com muito esforço, conseguimos dar uma mordidinha. Mas a cenoura continua lá adiante, apetitosa, nos empurrando para a frente. Felicidade é um truque. E temos levado esse truque muito a sério. Vivemos uma época em que ser feliz é uma obrigação – as pessoas tristes são indesejadas, vistas como fracassadas completas. A doença do momento é a depressão. “A depressão é o mal de uma sociedade que decidiu ser feliz a todo preço”, afirma o escritor francês Pascal Bruckner, autor do livro A Euforia Perpétua. Muitos de nós estão fazendo força demais para demonstrar felicidade aos outros – e sofrendo por dentro por causa disso. Felicidade está virando um peso: uma fonte terrível de ansiedade. Esse assunto sempre foi desprezado pelos cientistas. Mas, na última década, um número cada vez maior deles, alguns influenciados pelas ideias de religiosos e filósofos, tem se esforçado para decifrar os segredos da felicidade. A ideia é finalmente desmascarar esse truque da natureza. Entender o que nos torna mais ou menos felizes e qual é a forma ideal de lidar com a ansiedade que essa busca infinita causa.
A receita da felicidade Esses métodos para se tornar mais feliz foram testados em laboratório. E funcionam. Prazer • Permita-se ter experiências sensorialmente agradáveis de vez em quando. Não se trata só de emoções fortes. A maior parte dos prazeres é bem simples: conversar, ver uma paisagem bonita, comer algo gostoso. • Tire “fotografias mentais” dos momentos agradáveis de sua vida – repare nos detalhes, nas cores, nos cheiros. Nas horas difíceis, tente recordar-se de tudo. • Tenha companhia. Quase todas as pessoas sentem-se mais felizes quando estão com outras pessoas. Claro que isso não significa evitar a solidão a qualquer custo, mas é importante ter amigos. Engajamento • Dedique-se a tudo que você faz, no trabalho ou fora. Lembre-se: a diferença entre um emprego chato e um emprego legal pode ser a sua postura. Se você se envolver mais, ele vai ficar mais divertido. • Arrume uma atividade desafiadora, difícil, e esforce-se para se tornar cada vez melhor nela. Yoga, aeromodelismo, videogame, natação, flauta, mountain bike, culinária vegetariana, bateria. Há opções para todos os gostos. • Exercite-se. Esporte praticado com frequência aumenta a disposição para a vida e em geral nos deixa mais ligados no mundo e no nosso próprio corpo. Algumas pesquisas sugerem que dar risada é um ótimo exercício. Significado • Pesquisas mostram que escrever num diário as coisas pelas quais você é grato garante um aumento no nível de felicidade que dura seis semanas. Portanto, de tempos em tempos, lembre-se de agradecer. • Faça atos de altruísmo ou bondade. Colabore com alguma instituição humanitária, ensine algo que você saiba (não interessa se as aulas são de alfabetização ou de guitarra), saia do seu caminho para ajudar alguém. • Se tem alguém que foi importante na sua vida, ainda que num passado remoto, faça-o saber disso, de preferência com uma visita pessoal. Os cientistas dizem que essa “visita de gratidão” pode valer um mês de felicidade.
A receita da infelicidade Se você quer mesmo ser feliz, precisa se convencer de que nada disso é a solução. Dinheiro • Ele só traz felicidade até o momento em que cobre as necessidades básicas. Depois disso, mais dinheiro não altera o nível de satisfação. E um foco exagerado em coisas materiais vai esvaziar sua vida de significado. Casamento • Condicionar a felicidade a fatores sobre os quais você não tem controle não pode dar certo. Além disso, um casamento não tem nada a ver com um estado perene de alegria. Ele tem altos e baixos como tudo na vida. Futuro • “Vou ser feliz quando eu terminar de pagar meu apartamento.” É importante ter metas, mas achar que a felicidade está no futuro só adia sua realização. Sem falar que, depois de quitar a dívida, é provável que você invente outra meta, ainda mais difícil. Carro novo • Nossa cultura consumista e a publicidade criam necessidades novas a cada minuto. Às vezes o carro antigo ainda funciona muito bem, mas você se convence de que não pode viver sem o modelo maior que foi lançado esse mês. Beleza • Mais um caso de expectativa irreal. Em primeiro lugar, porque é impossível ter um corpo e um rosto perfeitos. Em segundo, porque nada disso é garantia de felicidade. Pergunte à Gisele Bündchen se ela não sofre às vezes. Status • Priorizar símbolos de status indica uma preocupação maior com os outros do que com você mesmo. Uma cobertura de frente para a praia é boa por causa da vista maravilhosa, não porque vai deixar os amigos morrendo de inveja.
Felicidade interna bruta A Holanda é o país mais feliz do mundo. Mas o Brasil está bem na fita. “A Felicidade Interna Bruta de um país é mais importante do que seu Produto Interno Bruto”. A frase foi dita nos anos 70 por Jigme Singye Wangchuck, rei do Butão, um país budista espremido entre a China e a Índia. Se formos acreditar em Wangchuck, o índice mais importante que existe é aquele avaliado pela pesquisa comandada pelo especialista americano Ed Diener. Pessoas de várias partes do mundo tiveram de avaliar sua própria felicidade, dando notas. O resultado foi bem interessante. Primeiro: ficou claro que os países ricos têm níveis altos de felicidade. Nenhuma nação com renda per capita maior que 20 mil dólares por ano tirou nota de felicidade abaixo de 8 e todos os
que passaram de 9 são ricos. Mas não são só os ricos que riem. Nossa América Latina também passou de ano, apesar da pobreza. O destaque foi a Colômbia – justo ela, assolada pelo tráfico de drogas e pela guerra civil. O Brasil revelou-se menos feliz que Argentina e Uruguai, uma surpresa para quem acredita no estereótipo carnavalesco. Mas também nos saímos bem.
Felicidade é... Tirando "amor", não tem palavra mais difícil de definir. Veja aqui algumas tentativas.
... “viver em paz e harmonia.” Visão budista ... “a atividade da alma dirigida pela virtude.” Aristóteles, filósofo grego (384–322 a.C.) ... “uma boa saúde e uma memória ruim.” Ingrid Bergman¸ atriz sueca (1915-1982) ... “breve. Nunca chame um mortal de feliz até ver como ele baixou à sua tumba.” Eurípedes, dramaturgo grego (480-406 a.C.) ... “um mistério como a religião. Não deveria racionalizada.” Gilbert Keith Chesterton, escritor inglês (1874-1936)
nunca
ser
... “algo que não alcançaremos neste mundo, mas apenas após a salvação.” Visão cristã ... “um estado imaginário, antes atribuído pelos vivos aos mortos, hoje geralmente atribuído pelos adultos às crianças e pelas crianças aos adultos.” Thomas Szasz, psiquiatra húngaro (1920-) ... “um subproduto de alguma outra coisa que a gente está fazendo.” Aldous Huxley, escritor inglês (1894-1963) ... “o caminho. Portanto, não existe caminho para a felicidade.” Mahatma Gandhi, líder nacionalista indiano (1869-1948)
Para saber mais Na livraria:
A Descoberta do Fluxo - Mihaly Csikszentmihalyi, Rocco, 1999 Felicidade - Eduardo Giannetti, Companhia das Letras, 2002 Euforia Perpétua - Pascal Bruckner, Difel, 2002 The Paradox of Choice - Barry Schwartz, Ecco, EUA, 2004 Culture and Subjective Well-Being - Ed Diener e Eunkook M. Suh (editores), MIT Press, EUA, 2003
3. A FELICIDADE SEGUNDO A LITERATURA SECULAR E A FILOSOFIA POPULAR Um homem caminhava por uma região deserta. Ele se perdeu e não sabia como sair dali. Outro homem veio-lhe ao encontro. ... Estou perdido. O senhor pode ensinar-me o caminho de saída? ...Não - respondeu o desconhecido ...não posso ensinar-lhe o caminho de saída, mas, se caminharmos juntos, talvez possamos encontrá-lo. Emery Nester
O que dizem ser a felicidade: 1. ter muito dinheiro 2. ter a vida dos meus sonhos 3. ter saúde 4. ter um emprego maravilhoso 5. ser dono do seu próprio negócio 6. viajar e viajar 7. comprar, comprar e comprar 8. possuir, possuir e possuir 9. ter uma boa e bela família / ter muitas mulheres 10. aproveitar a vida ... diversão 11. vencer na vida / ter sucesso na vida / ser um vencedor 12. depois de tudo, brincar com os netos e se aposentar bem Livros: - Felicidade autêntica, Aprenda a ser otimista e Florescer Martin Seligman (conhecido como o doutor felicidade). Expresidente da Associação Americana de Psicologia, é criador da psicologia positive. Emoções positivas, engajamento, relacionamentos positivos, propósito e realização [as iniciais dos cinco elementos em inglês formam o acrônimo Perma, usado por Seligman para resumir a teoria do florescimento].
- Felicidade – Sugestões Práticas Para Escapar dos Grandes Ladrões de Felicidade David Lykken - A Ciência da Felicidade Sonja Lyubomirsky - Felicidade: A Prática do Bem-Estar Matthieu Ricard - A Fórmula da Felicidade Stefan Klein - Felicidade: Lições de uma Nova Ciência Richard Layard - A Descoberta do Fluxo Mihaly Csikszentmihalyi - A geografia da felicidade Eric Weiner - Os 100 Segredos das Pessoas Felizes David Niven - Augusto Cury Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. - Roberto Shinyashiki Muitas pessoas pensam que a felicidade somente será possível depois de alcançar algo, mas a verdade é que deixar para ser feliz amanhã é uma forma de ser infeliz.
Filosofias - Budismo: Viver é sofrer - Nietzsche: Deus está morto - Nazismo (Goethe/Lutero) - Ghandi / Martin Luther King Jr. (paz) - Modernidade (homem na Lua) - Pós-modernidade / hipermodernidade / modernidade líquida O que a Bíblia diz: Felizes os que… (Mt 5. ) Makarios: bem-aventurado, bendito, feliz, afortunado – usualmente utilizado no sentido de recebedor do favor divino. - Os Pobres de Espírito / Os que Choram (Mt. 5.3,4) - Os Humildes / Os Que Têm Fome e Sede de Justiça (Mt. 5.5,6) - Os Misericordiosos / Os Puros de Coração (Mt. 5.7,8) - Os Pacificadores / Os Perseguidos (Mt. 5.9-12) Vocês são abençoados MATEUS 5
(As bem-aventuranças)
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Vocês são abençoados quando estiverem no limite de seus recursos. Com menos de vocês, há mais de Deus e de seu domínio. Vocês são abençoados quando sentirem que perderam o que é mais precioso para vocês. Somente então poderão ser abraçados por Aquele que é o mais precioso para vocês. Vocês são abençoados quando estiverem satisfeitos com quem são ⎯ nem mais, nem menos. Esse é o momento em que descobrirão a si mesmos proprietários orgulhosos de tudo o que não pode ser comprado. Vocês são abençoados quando tiverem desenvolvido um bom apetite por Deus. Ele é comida e bebida, na melhor refeição que vocês jamais terão. Vocês são abençoados quando cuidam de outros. No momento em que estiverem sendo ´cuidadosos´, descobrirão que são cuidados. Vocês são abençoados quando colocam seu mundo interior ⎯ suas mentes e corações ⎯ no lugar certo. Então podem ver Deus no mundo exterior.
Vocês são abençoados quando podem mostrar às pessoas como cooperar ao invés de competir ou lutar. É quando descobrem quem vocês realmente são, e seu lugar na família de Deus. Vocês são abençoados quando seu compromisso com Deus provocar perseguição. A perseguição os leva mais profundamente para dentro do Reino de Deus. E não apenas isso ⎯ considerem-se abençoados, toda vez que pessoas os menosprezarem ou perturbarem ou falarem mentiras a seu respeito a fim de me desonrar. O que isso quer dizer é que a verdade está muito próxima para confortá-los e eles estão se sentindo desconfortáveis. Vocês podem se alegrar quando isso ocorrer ⎯ deem vivas, agora mesmo! ⎯ Pois embora eles não gostem, eu gosto! E todo o céu aplaude. E saibam que vocês estão em boa companhia. Meus profetas e minhas testemunhas sempre passaram por esse tipo de situação. TRADUÇÃO: A mensagem by Eugene Peterson (ed. Vida) João 16.33 “No mundo vocês terão aflições, mas tenham bom ânimo. Eu venci o mundo”.
Salmo 128
A coisa essencial ‘no céu e na terra’ é que haja uma longa obediência na mesma direção; com isso resulta, e sempre resultou no final, algo que fez a vida valer a pena. Friederick Nietzsche
4. LIVROS SOBRE A FELICIDADE
Felicidade Autentica Autor: Martin Seligman Resumo: Seligman é o considerado o pai da Psicologia Positiva. Nesse livro, ele esclarece, de forma bem acessível, quais os caminhos pessoais e científicos que foram percorridos para a criação de uma vertente psicológica dedicada ao estudo da felicidade.
Aprenda a Ser Otimista Autor: Martin Seligman Resumo: Nesse livro, Seligman nos orienta a avaliar o nosso grau de otimismo. O autor expõe as razões pelas quais ficamos deprimidos e o que alimenta a depressão. Na visão dele, a depressão é a expressão máxima do pessimismo. Seligman, ainda, propõe uma série de caminhos para pôr fim à depressão e impedir que ela volte.
Felicidade – Sugestoes Práticas Para Escapar dos Grandes Ladrões de Felicidade Autor: David Lykken Resumo: Lykken é um geneticista famoso por seus estudos com gêmeos. Nesse livro, ele aborda de forma bem simples o que a genética pode nos dizer sobre a felicidade.
A Ciência da Felicidade Autor: Sonja Lyubomirsky
Resumo: Lyubomirsky tem pesquisado a felicidade há uma década. Cansada de perceber que as pessoas confundiam a Psicologia Positiva com a autoajuda ela resolveu compilar num livro os resultados obtidos pela pesquisa científica na área. Esses resultados não são apresentados como tabelas e números mas como estratégias, atividades intencionais que podem ser usadas para obtermos uma vida mais feliz.
Felicidade: A Prática do Bem-Estar Autor: Matthieu Ricard
Resumo: Ricard é um monge budista que trilhou carreira científica até completar sua tese de doutorado em Genética Molecular, em 1972, quando decidiu trocar a vida acadêmica pela vida monástica budista. Ricard colabora com cientistas em pesquisas sobre o efeito da meditação para o bem-estar. Esses experimentos têm demonstrado que a meditação pode determinar alterações impressionantes nos níveis de felicidade. Nesse livro, Ricard defende a idéia de que a felicidade é uma habilidade que pode ser conquistada através de algum tempo e de algum esforço.
A Fórmula da Felicidade Autor:Stefan Klein
Resumo: Nesse livro, Klein, um jornalista científico alemão, traça um panorama dos resultados obtidos pelas neurociências nas pesquisas sobre a felicidade. Baseado nesses resultados ele discute mecanismos que podem ser usados para alcançar uma vida feliz
Felicidade: Lições de uma Nova Ciência Autor: Richard Layard
Resumo: Layard é um dos mais importantes economistas da GrãBretanha, e nesse livro ele discute a relação entre prosperidade e felicidade. Com a ajuda da filosofia, da economia e da psicologia, Layard analisa resultados de pesquisas, as quais mostram que embora a humanidade tenha se tornado mais rica nos últimos 50 anos ela não se tornou mais feliz. Assim, o autor constroi seu raciocínio mostrando a importância da felicidade para a sociedade, o que a promove e o que fazer para ser mais feliz.
A Descoberta do Fluxo Autor: Mihaly Csikszentmihalyi
Resumo: Mihaly é um dos mais importantes expoentes da Psicologia Positiva, seus estudos concentram-se, na maior parte, na Criatividade e na vivência cotidiana da felicidade. Nesse livro, o autor resume mais de duas décadas de pesquisas sobre a experiência de Fluxo . Sentimentos como contentamento, concentração e envolvimento profundo são analisados como fonte de genuína satisfação com a vida, promovendo um estado de consciência chamado de “fluir”. O autor demonstra que esse fluir pode ser maximizado no nosso cotidiano, transformando nossa existência numa experiência unificada de felicidade, plena de harmonia e significado.
A Geografia da Felicidade Autor: Eric Weiner
Resumo: Neste livro, o correspondente internacional Eric Weiner relata as impressões que ele teve ao longo de um ano percorrendo vários países em busca de lugares que possuem os ingredientes que costumamos associar ao contentamento. Usando os recursos narrativos de um “guia de viagem” ou de um “diário de bordo”, Weiner descreve suas percepções sobre dez países, alguns tão diferentes entre si quanto a Islândia e o Butão. Em sua busca, o autor ajuda a desconstruir vários mitos, demonstrando que fatores como a ausência de sol e praias, ou de dinheiro, não impedem a experiência de felicidade. Além da percepção do próprio autor – sobre os locais e povos visitados – há no livro, também, a referência a conceitos filosóficos, literários e místicos.
Os 100 Segredos das Pessoas Felizes Autor: David Niven Resumo: Niven, um renomado psicólogo e cientista social, compilou resultados obtidos em centenas de pesquisas sobre a felicidade e a partir disso organizou uma lista de 100 atitudes/comportamentos que aparecem nos estudos como preditores de felicidade. O interessante do livro é a linguagem acessível a qualquer pessoa. É lógico que a princípio o autor faz uma simplificação dos conceitos. Isso pode ser ruim, pois, pode levar a um entendimento inadequado da Psicologia da Felicidade, favorecendo uma associação desta com a autoajuda. O trabalho de Niven, contudo, aproxima os resultados científicos das pessoas comuns, o que é bom para a divulgação dos estudos nessa área.
5. PERSEGUIR SÓ A FELICIDADE É ENGANOSO 22/05/2011 - 01:43 - ATUALIZADO EM 23/05/2011 - 18:44 Martin Seligman: “Perseguir só a felicidade é enganoso” Psicólogo americano afirma que a felicidade está supervalorizada: ela é só um dos cinco caminhos para o bem-estar. LETÍCIA SORG
Martin Seligman ficou conhecido como “doutor felicidade” depois de estudar, por mais de 20 anos, como é possível ser mais feliz e de lançar livros como Felicidade Autêntica (2002). Hoje, o psicólogo nega o título ao afirmar que, mais importante do que ser feliz é viver bem. Em seu novo livro, Flourish (Florescer), o especialista desenvolve a teoria do florescimento ou bem-estar, que diz que as emoções positivas que entendemos como felicidade são só uma das cinco maneiras de ter uma vida melhor. Nesta entrevista a ÉPOCA, Seligman, que é professor da Universidade da Pensilvânia e já presidiu a Associação Americana da Psicologia, fala sobre a busca por uma vida melhor. Florescer deve ser lançado em português pela editora Objetiva em outubro, quando o psicólogo vem ao Brasil para um evento a convite de Patrícia Carlos de Andrade, aluna de Seligman no mestrado em Psicologia Positiva Aplicada e presidente do Instituto Millenium.
ENTREVISTA - MARTIN SELIGMAN QUEM É Nascido em 1942 em Albany, Nova York, Martin Seligman tem sete filhos e quatro netos O QUE FEZ Ex-presidente da Associação Americana de Psicologia, é criador da psicologia positiva O QUE PUBLICOU Mais de 20 livros, entre eles Felicidade autêntica (2002) e Florescer (2011)
ÉPOCA - Por que o senhor decidiu escrever Flourish? Martin Seligman – Não decidi escrever esse livro. Eu estava com a minha família em Santorini, na Grécia, e estava muito quente. Quente demais para mim. Então fiquei preso em uma sala com ar condicionado por sete dias, há dois verões. Decidi, então, escrever sobre como meus pensamentos haviam mudado desde o último livro, oito anos atrás. Depois de escrever as primeiras partes, descobri que aquilo poderia ser um novo livro. Havia escrito quase tudo só para
mim mesmo antes de falar com minha agente e a editora. Foi um exercício para mim mesmo para ver o que eu pensava. ÉPOCA - Nesse novo livro, o senhor relativiza a importância da felicidade, que era um conceito central em suas obras anteriores. O senhor está renegando seu próprio trabalho? Seligman – Minha ciência sempre foi um trabalho em construção. Não penso que esteja negando, apenas corrigindo, ampliando, ajustando o que fiz antes. Renegar é uma palavras forte demais, já que fazer ciência é mudar de ideia. ÉPOCA - Qual foi a principal mudança? Seligman – Meu interesse inicial era saber o que as pessoas fazem por vontade própria, sem serem forçadas. O que pensava dez anos atrás era parecido com o que Aristóteles disse: que havia um único objetivo final e que qualquer coisa que as pessoas fizessem era para aumentar sua felicidade. Mas me convenci de que a felicidade é só um dos fatores, o fator “emoções positivas”. Muitas vezes tomamos decisões que trazem sentido para a vida, mas geram menos felicidade. Outras vezes escolhemos manter certas relações que não têm efeito nenhum na felicidade. Se você pensar num avião, não há um número único que diga como está aquele avião. É preciso olhar o painel todo, checar a altitude, a velocidade, o nível de combustível, a temperatura do óleo. Dependendo da sua missão, é preciso tomar conta de todo o painel. De maneira semelhante, os humanos são muito complicados e não dependem de um único fator. Há pelo menos cinco fatores que fazemos por nós mesmos, cinco caminhos possíveis, e não um único objetivo de vida. Deixar de entender a felicidade ou as emoções positivas como o objetivo final comum, como o único fator em que as pessoas baseiam suas escolhas, é a principal mudança. A teoria do florescimento é muito mais ampla do que a da felicidade. ÉPOCA - Quais são os cinco fatores? Seligman – São: emoções positivas, engajamento, relacionamentos positivos, propósito e realização [as iniciais dos cinco elementos em inglês formam o acrônimo Perma, usado por Seligman para resumir a teoria do florescimento]. ÉPOCA - Não é o caso de revermos o conceito que temos de felicidade, em vez de criar um novo conceito? Seligman – É preciso restringir o conceito de felicidade. Sou a favor de risos, de bom humor, mas são só parte do que leva as pessoas a agir. Não precisamos repensar, mas restringir o alcance da felicidade. É comum, por exemplo, ouvir pais dizerem: “Só quero que meus filhos sejam felizes”. Isso é uma tolice. Quero que meus filhos sejam felizes, mas quero que eles gostem de fazer algo, que tenham bons relacionamentos, que encontrem um sentido e um propósito e que conquistem coisas. Perseguir só a felicidade é enganoso. Não que eu seja contra a carinha sorridente perpetuada por Hollywood, mas as emoções positivas são apenas um dos elementos.
ÉPOCA - Se a felicidade não é assim tão importante, por que alguns governos, como o do Reino Unido, estão começando a medi-la? Seligman – Participo do debate atual do que deve ser medido pelo governo britânico. O primeiro-ministro David Cameron decidiu medir a felicidade, a satisfação com a vida, e se comprometer a mudar as políticas para aumentá-la. O que digo é que isso é enganoso e que precisamos medir cinco aspectos. Uma das razões para não medir apenas as emoções positivas é que esse tipo de questionário costuma ser influenciado mais fortemente por extrovertidos. As pessoas expansivas respondem duas vezes mais às emoções positivas do que as introvertidas. Se o governo brasileiro estivesse fazendo uma pesquisa sobre a poluição no Guarujá, por exemplo, e perguntasse quanto a população ficaria mais feliz se o problema fosse solucionado, iríamos notar uma distorção por causa dos extrovertidos. Porque os introvertidos não respondem emocionalmente. Mas, se o governo perguntasse o quão importante seria a despoluição, conseguiria uma resposta mais acurada de todos. Considerar apenas as emoções positivas superestima os extrovertidos. Há quem diga que os governos devem pensar em aumentar a felicidade da população. O que digo é que é preciso aumentar os cinco elementos. E geralmente eles estão em conflito. Pense em madre Teresa de Calcutá. Ela era solitária, mas a vida dela era cheia de sentido, e pôde florescer. Ela superou a falta de relações próximas ajudando quem mais precisava. Muitas vezes fazemos trocas, e é isso que os governos têm de fazer. ÉPOCA - O seu livro mostra uma comparação de condições de florescimento em 23 países europeus. A Dinamarca, um país muito feliz, lidera o ranking. E a Rússia, um dos países europeus menos felizes, aparece em último. É possível que um país sem muita felicidade floresça? Seligman – É possível, mas ainda não medimos esses cinco elementos separadamente. Em parte, escrevi o livro pensando quais são as questões certas para medir isso. O estudo que cito no livro é muito baseado nos dados sobre satisfação com a vida e isso explica os resultados. ÉPOCA - O que os governos devem fazer para aumentar o fatores de florescimento? Seligman – Se, por exemplo, os governos desejam aumentar o sentido e o engajamento dos cidadãos, devem investir em educação, em bibliotecas. Não há um receituário concreto para os governos, mas conselhos sobre que tipo de resultado eles devem medir. Antes, costumávamos medir apenas elementos como PIB e taxa de desemprego.
ÉPOCA - A personalidade é o fator mais importante para a felicidade. Como ela influencia nossa capacidade de florescer? Seligman – Um dos meus principais interesses é a resiliência, a capacidade de recuperação quando algo de ruim acontece. Descobrimos que a personalidade ajuda a prever quem, diante de um desafio na vida, vai ficar deprimido ou crescer. Em geral, os otimistas são aqueles que superam as dificuldades. Otimistas pensam que os efeitos das dificuldades são temporários, e não permanentes. Acham que suas causas são específicas, delimitadas, não generalizadas. E pensam que a realidade é mutável. Não importam os fatores externos, mas quanto você considera que a dificuldade é mutável, temporária e restrita. O traço mais importante da personalidade é o otimismo. Os otimistas são mais esperançosos, resilientes, saudáveis e têm um desempenho melhor do que o esperado no trabalho, na escola, nas relações. ÉPOCA - Quem é pessimista tem alguma chance de florescer? Seligman – Essa é a principal vantagem de olhar para os cinco fatores em vez de só ver as emoções positivas. É possível aumentar a duração e a intensidade das emoções positivas usando algumas técnicas. Mas apenas dentro dos limites biológicos de quem você é. Porém, se acreditamos que há algo mais para florescer do que emoções positivas, há muitas maneiras de aumentar seu engajamento, de melhorar suas relações pessoais, de ter mais propósito e de melhorar a realização de seus objetivos. Com os cinco elementos, você pode ter uma vida muito melhor. Se são só emoções positivas, o máximo que podemos melhorar é 5 a 15%. ÉPOCA - Como criar crianças para florescer? Seligman – A maior parte do que sabemos até agora pode ser aplicado com crianças. Uma das técnicas, por exemplo, é a da resposta ativa e construtiva. Quando um de meus filhos conta algo bom, ensino os outros a não falar só “parabéns”, mas a realmente se engajar em reviver o momento de felicidade. ÉPOCA - No seu livro, o senhor critica o uso de remédios para tratar casos leves de depressão. Por quê? Seligman – Sou a favor do uso de medicamentos. Mas, analisando toda a literatura sobre antidepressivos, descobrimos que eles melhoram os sintomas, em média, em 60 a 65%. Com o placebo, a melhora é de 40 a 50%. Basicamente, os antidepressivos são úteis, mas limitados. Escrevi um livro quase 20 anos atrás, O que você pode mudar, e o que não pode, que foi uma revisão sobre todos os tratamentos para todos os transtornos mentais. O problema com os antidepressivos é quem uma vez que você para de tomá-los, volta à estaca zero. Por isso, toda a medicação antidepressiva é cosmética. Você não aprende nada. A terapia, embora tenha uma eficácia de até 65%, também não ensina técnicas para serem usadas em novas situações. Quando trabalhava como terapeuta, fazia um bom trabalho e conseguia eliminar sua raiva, sua tristeza, sua ansiedade, achava que teria um paciente feliz. Mas isso nunca aconteceu. Eu tinha uma
pessoa vazia. Isso porque o conjunto de habilidades para florescer – construir boas relações, atingir objetivos, se manter interessado em uma atividade, buscar sentido – é completamente diferente do conjunto de habilidades para acabar com os problemas de humor. É preciso trabalhar com os elementos para florescer além de tratar a depressão. ÉPOCA - Quem consegue florescer? Seligman – Você pode ser deprimido e florescer; ter câncer, ser esquizofrênico e florescer. Essas condições atrapalham, mas não anulam a possibilidade de florescer. Quando comecei a trabalhar com psicologia, pensei que a correlação entre felicidade e depressão seria muito forte: que seria impossível alguém ser feliz e deprimido ao mesmo tempo. Mas mais de 20 estudos mostraram que sim, que é possível ter emoções positivas e algum transtorno mental. É como o jardim de rosas de que cuido. Passo uma boa parte do tempo arrancando as ervas daninhas. Elas são algo que apenas ficam no caminho das rosas, mas não impede que elas cresçam. ÉPOCA - Há alguns estudos que criticam a ideia de ficar repetindo para si mesmo frases positivas. Dois canadenses no ano passado mostraram que, na verdade, a prática piorava o bem-estar das pessoas com autoestima baixa. Seligman – Ninguém nunca mostrou que repetir frases positivas, como “eu sou bonito”, “eu sou vencedor”, tem efeito. É preciso acreditar nessas coisas, não dizê-las. A terapia mostra que não adianta nada você dizer coisas do gênero, mas acreditar nelas. Esse estudo não é uma crítica à psicologia positiva, é só uma crítica à técnica de usar frases sem qualquer embasamento real para fazer os pacientes se sentirem melhor. ÉPOCA - Qual a eficácia das técnicas da psicologia positiva? Seligman – Sabemos a eficácia de cada técnica individualmente. Por exemplo, a visita de gratidão. Estatisticamente, se um grupo grande visitar uma pessoa para ler uma carta agradecendo por algo que melhorou a vida delas, é possível detectar um aumento da satisfação. Isso, em média. O que quer dizer que, para a maioria, funciona. Mas uma parcela razoável, não produz efeito nenhum e, para uma parte pequena, tem efeitos negativos. O mesmo acontece com os antidepressivos, terapia e mesmo os antibióticos. ÉPOCA - Os economistas estão estudando cada vez mais a felicidade. Qual é a relação entre dinheiro emoções positivas? Seligman – Houve um tempo em que o Brasil era muito mais pobre do que é hoje e acreditava-se que só aumentando a renda das pessoas já haveria um ganho de felicidade. E, para os pobres, que ganham abaixo do mínimo para sustentar as necessidades básicas, um aumento de renda se traduz em aumento de felicidade. Com o enriquecimento do país, o aumento da riqueza produz cada vez menos aumento de felicidade. E não sabemos qual é o efeito do
aumento de renda nos outros elementos, como engajamento, sentido e relacionamentos pessoais. ÉPOCA - Os economistas dizem também que mais importante do que a renda é ter mais dinheiro do que as pessoas próximas a você. O que o senhor acha disso? Seligman – As pessoas que se balizam pela comparação social são menos satisfeitas com a vida do que aquelas que levam em conta valores individuais. Em geral, fazemos esse tipo de comparação quando pensamos em realizações, objetivos, mas não quando pensamos em sentido ou nas relações pessoais. Ao avaliar quão boas nossas relações, não as comparamos com as de outras pessoas. ÉPOCA - O senhor está estudando o que chamou de crescimento pós-traumático em um trabalho para o Exército americano. O que seria isso? Seligman – Temos mudado o foco nos últimos anos do estresse póstraumático para o crescimento pós-traumático. Detectamos que quase 100% dos cadetes sabia do transtorno de estresse póstraumático e quase ninguém sabia do crescimento. Essa falta de conhecimento é especialmente ruim. Porque, se um soldado vive uma situação muito difícil em combate e, no dia seguinte, começa a chorar, logo pensa em transtorno de estresse pós-traumático. E começa a pensar que pode estar sofrendo com ele, que está sucumbindo. Mas cair no choro depois uma adversidade séria é normal e não impede o crescimento. É importante que as pessoas saibam que a resposta mais comum a um trauma não é o transtorno, mas a resiliência, a recuperação. Um ano depois, em avaliação psicológica, as pessoas estão bem. ÉPOCA - O que podemos aprender com o Exército? Seligman – Há duas coisas que estamos medindo com os militares. A primeira é até que ponto o treinamento para a resiliência reduz a chance de suicídio e transtorno de estresse pós-traumático. A segunda é até que ponto esse mesmo treinamento melhora os aspectos positivos, como as promoções, as medalhas e o desempenho. Esses fatores também são importantes em empresas, em famílias. O que queremos saber é, se criamos resiliência, até que ponto conseguimos evitar suicídios e depressão? Até que ponto as pessoas mais resilientes não se tornam também mais produtivas no trabalho e saudáveis?
6. 24 TOQUES PARA SER MAIS FELIZ Roberto Shinyashiki
01 - Seja ético. A vitória que vale a pena é a que aumenta sua dignidade e reafirma valores profundos. Pisar nos outros para subir desperta o desejo de vingança. 02 - Estude sempre e muito. A glória pertence àqueles que têm um trabalho especial para oferecer.
03 - Acredite sempre no amor. Não fomos feitos para a solidão. Se você está sofrendo por amor, está com a pessoa errada ou amando de uma forma ruim para você. Caso tenha se separado, curta a dor, mas se abra para outro amor. 04 - Seja grato(a) a quem participa de suas conquistas.
O verdadeiro campeão sabe que as vitórias são alimentadas pelo trabalho em equipe. Agradecer é a melhor maneira de deixar os outros motivados. 05 - Eleve suas expectativas. Pessoas com sonhos grandes obtêm energia para crescer. Os perdedores dizem: "isso não é para nós". Os vencedores pensam em como realizar seu objetivo.
06 - Curta muito a sua companhia. Casamento dá certo para quem não é dependente.
07 - Tenha metas claras. A História da Humanidade é cheia de vidas desperdiçadas: amores que não geram relações enriquecedoras, talentos que não levam carreiras o sucesso, etc. Ter objetivos evita desperdícios de tempo, energia e dinheiro. 08 - Cuide bem do seu corpo. Alimentação, sono e exercício são fundamentais para uma vida saudável. Seu corpo é seu templo. Gostar da gente deixa as portas abertas para os outros gostarem também. 09 - Declare o seu amor. Cada vez mais devemos exercer o nosso direito de buscar o que queremos (sobretudo no amor). Mas atenção: elegância e bom senso são fundamentais. 10 - Amplie os seus relacionamentos profissionais. Os amigos são a melhor referência em crises e a melhor fonte de oportunidades na expansão. Ter bons contatos é essencial em momentos decisivos. 11 - Seja simples. Retire da sua vida tudo o que lhe dá trabalho e preocupação desnecessários. 12 - Não imite o modelo masculino do sucesso. Os homens fizeram sucesso a custa de solidão e da restrição aos sentimentos. O preço tem sido alto: infartos e suicídios. Sem dúvida, temos mais a aprender com as mulheres do que elas conosco. Preserve a sensibilidade feminina - é mais natural e mais criativa. 13 - Tenha um orientador. Viver sem é decidir na neblina, sabendo que o resultado só será conhecido, quando pouco resta a fazer. Procure alguém de confiança, de preferência mais experiente e mais
bem sucedido, para lhe orientar nas decisões, caso precise. 14 - Jogue fora o vício da preocupação. Viver tenso e estressado está virando moda. Parece que ser competente e estar de bem com a vida são coisas incompatíveis. Bobagem ... Defina suas metas, conquisteas e deixe as neuras para quem gosta delas. 15 - O amor é um jogo cooperativo. Se vocês estão juntos é para jogar no mesmo time. 16 - Tenha amigos vencedores. Aproxime-se de pessoas com alegria de viver. 17 - Diga adeus a quem não o(a) merece.
Alimentar relacionamentos, que só trazem sofrimento é masoquismo, é atrapalhar sua vida. Não gaste vela com mau defunto. Se você estiver com um marido/mulher que não esteja compartilhando, empreste, venda, alugue, doe... e deixe o espaço livre para um novo amor. 18 - Resolva! A mulher/homem do milênio vai limpar de sua vida as situações e os problemas desnecessários. 19 - Aceite o ritmo do amor. Assim como ninguém vai empolgadíssimo todos os dias para o trabalho, ninguém está sempre no auge da paixão. Cobrar de si e do outro viver nas nuvens é o começo de muita frustração. 20 - Celebre as vitórias. Compartilhe o sucesso, mesmo as pequenas conquistas, com pessoas queridas. Grite, chore, encha-se de energia para os desafios seguintes.
21 - Perdoe! Se você quer continuar com uma pessoa, enterre o passado para viver feliz. Todo mundo erra, a gente também. 22 - Arrisque! O amor não é para covardes. Quem fica a noite em casa sozinho, só terá que decidir que pizza pedir. E o único risco será o de engordar. 23 - Tenha uma vida espiritual. Conversar com Deus é o máximo, especialmente para agradecer. Reze antes de dormir. Faz bem ao sono e a alma. Oração e meditação são fontes de inspiração. 24 - Muita Paz, Harmonia e Amor... sempre!
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