H
I
S
T
O
R
I
A
DAS
E
D
O
B
R
A
S
DE
I
L
CONTENDO GENERA.LIDA.DES SOBRE A AGRICULTORA BRASILEIRA, A CULTURA, USO E COMPOSIÇÃO CRIMINA DE CADA UMA DELLAS POR ^HEODORO pECKOLT Dr. Phil. hon. pela Academia Leopoldfuo-Carolina Oerm&nla, Pkarmaceutico honorário da Casa Imperial, Official da Imperial Ordem daRos» Cavalleiro da Estrella Polar da Suécia, Membro de varias AssoclaçSei Scientiâcag do Brasil e da Allemanha, etc.
RIO
D E
JANEIRO
BM CASA DOS BMTORES-PBOPRIKTARIOS 1UARDO <fe HENRIQUE LAEMMERT 68, Rua do Ouvidor, 1871
68
E X C E L S O
M O N A R O H A
0 SMHOE D. PEDRO II
Sテ。IO IMPERADOR DO BRASIL
O JPKOTXCTOK DAS SCIENCIAS
Tributo de profunda homenagem
OFFBRECB
O AUTOS
Illeoiloro
feeWf.
Í N D I C E
G E R A L
PRÓLOGO CAPITULO
I . — Brasil
PAG.
•.
1
»
I I .—Geologia.
»
I I I . — Hydrographia.
5
»
I V — Clima.
7
»
V
»
VI.—A
»
V I L — Campos.
46
»
V I I I . — Matto virgem
48
»
I X . —Substancias nutritivas em geral.
65
»
X . — Hortaliças.
88
»
X I . — Adubos
93
»
X I I . — Bebidas.
97
»
XIII.—Vocabulário
—Solo agricultura em
2
24 geral
42
107
' M a
b r a s i l
« N o s t e u s r i o s d i a m a n t i n o s , « N a s t u a s florestas v i r g e n s Nas tuas m o n t a n h a s d'ouro Tens m i l esquadras, m i l pontes, Se a j u n t a o m a i o r t h e s o u r o E nas e n t r a n h a s dos m o n t e s Que o m u n d o p ô d e i n v e j a r ! » T u d o para u m m u n d o c o m p r a r ! » És o Creso das nações, O o r g u l h o de t o d a a t e r r a : T u d o o q u e é g r a n d e se e n c e r r a No t e u seio c r e a d o r ».
« Eu não praguejo da lavoura provida O b r a ç o creador e i n f a t i g a v e l , Q u e as a r t e s a l i m e n t a , e q u e c o n v e r t e Com m á g i c o poder u m g r ã o em ouro. H o m e m sou, e do f r u c t o , que a c u l t u r a Da t e r r a colhe, m e u sustento f o r m o ; C o n h e ç o o m é d i o t e r m o , a s ã balisa Q u e os l i m i t e s c o n t é m ao u s o h u m a n o : M a s i m p r o v i d a s r u i n a s sem p r o v e i t o , Sem plano, sem f u t u r o 1 ! ! — s i m , lastimo A p e r d a i r r e p a r á v e l de e l e m e n t o s De i n v e j á v e l g r a n d e z a I V e j o c a m p o s S e m e a d o s d e a r b u s t o s ociosos, V e j o nos m o n t e s m i l r o ç a d o s á r i d o s , L a r g o s v a l l e s de i n ú t e i s * c a p o e i r a s , D e r e p t í s e de f e r a s p o v o a d o s , S e m que a m ã o do c u l t o r , m ã o poderosa, E m f é r t e i s r e g i õ e s destra converta T a n t o s t e r r e n o s do d e s l e i x o i m p é r i o . C h o r o dos b o s q u e s a r i q u e z a i m m e n s a , C h o r o das f o n t e s o b e n i g n o a m p a r o , Dos r i o s a r i q u e z a , e o ar s a u d á v e l Q u e as florestas e x p a n d e m d o seu s e i o . »
P R Ó L O G O
A
tendência
das
sciencias
que sempre
onde a inclinação
o estudo
visitar u m
paiz
ins-
tropical,
do m e u espirito pudesse
Sinto-me
Brasil para
para
naturaes devia naturalmente
p i r a r - m e o desejo de
satisfeita.
tive
feliz
minha pátria
por
ler
ser
escolhido
adoptiva:
na
o
riqueza
e variedade de productos naturaes elle nada t e m que
invejar a qualquer
Não
é agora
do
mundo.
o c c a s i ã o de descrever a
impres-
são que experimentei r?
trar na
magnífica
outro
paiz
n o a n n o de 1 8 4 7
bahia
ao
do R i o de J a n e i r o ;
aspecto da v e g e t a ç ã o tropical produzio-me s e n s a ç ã o q u e desisto Levado
pelo
de
de
chegada Janeiro,
onde
fiz
e
desejo ardente
viajei
de
uma
percorrer
e
Espirito
botânicas;
tempo no R i o Doce c o m a tribu e v o l t e i ao R i o d e J a n e i r o
em
o
depois da m i -
pelas p r o v í n c i a s
Minas-Geraes
collecções
o
descrever.
i n t e r i o r d o p a i z , p a r t i seis m e z e s nha
en-
passei dos
Junho
do
Rio
Santo, algum
Nacnenuk de
*
1850.
X Em
1851 estabeleci-me
me occupei
nas
dezesete annos
horas de
em
Gantagallo,
vagas
trabalho
que com
me a
onde
deixarão
parte
pra-
tica d a c h i m i c a , sem-me esquecer de c o m p l e t a r as
minhas
logicas. ramo
collecções
Todos
das
annos,
aquelles que
sciencias
facilmente
botânicas
que
os
qualquer
comprehenderão
trabalhos
de
apezar de feitos p o r m ã o s m e n o s
deverá naturalmente encontrar-se que
possa
isso
pesará
atenuar
ser
as
no
aproveitada
em
espirito
leitor
faltas que
do
os a m i g o s palmente
na p r o d u c ç ã o
bem
substancias
esquecer
cimento
para
encontrará. diárias
mais
com
princido
sólo
necessárias
naturalmente
occupar-me essencialmente
duetos ; a m i n h a
Não
publico:
a lavoura, e a uberdade das
cousa
sensato
certamente
para a vida, d e s e n v o l v e r ã o - m e i d é a de
hábeis,
i n s t r u i d o s q u e se o c c u p a v ã o com
tantos
alguma
A c o m p a n h i a e as c o n v e r s a ç õ e s
bém
pharmaco-
cultivão
naturaes
entre
e
desses p r o -
profissão n ã o deixou-me
as p l a n t a s
cansarei
tam-
medicinaes.
em demonstrar
p e r f e i t o das
a
substancias
que que
o
conhenos
ser-
vem
d i a r i a m e n t e para a n u t r i ç ã o e gozo é da m a i s
alta
importância.
po tem
tem-
u m campo vastíssimo de actividade
vista do grande tem
O a g r i c u l t o r do nosso
de l i d a r ,
n u m e r o de p r o d u e t o s c o m mas
essa
circumstancia,
em que
muito
*
longe
de
excluir, torna
os c o n h e c i m e n t o s
productos,
meio
de
tirar
veito
pecuniário
característico inherentes mes
com
cada paiz
até
porque
mais
da
sua
é
certeza
desses este
o
todo
o pro-
um
cunho
cultura.
a agricultura
que
ao
necessários
botânicos e chimicos
mesmos
E m
ainda mais
depende
terreno,
tem
de
circumstancias
do clima,
dos
costu-
e instrucções do povo. Para o viajante
ob-
servador n ã o p ô d e passar desapercebida a enorme
differença
que
Suissa e
existe
tica
da
que
principia a fundar
entre
o rancho
uma
fazenda
de
m o se d á
entre
as
culturas
de
café,
Europa
do
Norte p
quanto
na
sobre
nossas florestas s e c u l a r e s : uma
fazenda
da
Allemanha
canna,
Inglaterra
a
producção
etc.
carne
p r i n c i p a l m e n t e a a t t e n ç ã o d a classe
café,
as m a g n i f i c a s
assucar,
de a g r i c u l t u r a
milho,
florestas cacáo,
são pois
como
productora
para
etc.
Os
muito
produzir trabalhos
universaes : apenas são
m o d i f i c a d o s s e g u n d o as c i r c u m s t a n c i a s q u e ma
ce-
occupa
da sociedade, o A m e r i c a n o derriba c o m trabalho
e
Ern-
c u l t i v o dos
de
os
o mes-
reaes é a p r i n c i p a l tarefa d á a g r i c u l t u r a , na
rús-
do nosso a g r i c u l t o r ,
destroços
nossas
u m a casa
aci-
citámos.
Emprehendi completo
sobre
primeiramente a
agricultura
um do
trabalho Brasil:
vi
xn felizmente em para u m
tempo
t r a b a l h o de
que
me
f a l l a v ã o as
forças
tal o r d e m ; demais
a im-
p r e s s ã o de u m a o b r a t ã o extensa e x i g i a g r a n d e s sacrifícios resolvi
pecuniários;
fazer
u m
mudei o meu
trabalho
mais
plano
elementar
q u e a b r a n g e s s e o m a i s p o s s i v e l as q u e s t õ e s importantes
de
desse t r a b a l h o
interesse é a
publico.
A
e e
mais
divisão
seguinte:
I ' V o l u m e . — A a g r i c u l t u r a e as p l a n t a s a l i o
mentares e de gozo do B r a s i l e m 2
V o l u m e . — As
o
plantas como
monographias
de n u t r i ç ã o e de gozo, silvestres.
dos differenles
geral.
tanto
T a b e l l a s dos pesos
das
nossas
cultivadas e
medidas
paizes.
E s c a l a de v a l o r n u t r i t i v o das s u b s t a n c i a s a l i m e n tares. 3
V o l u m e . — T a b e l l a s das a n a l y s e s
o
tativas
das
plantas
tratadas nas
quanti-
monographias
precedentes e tabellas da q u a n t i d a d e
de
a l b u m i n a , a m i d o , assucar, g o r d u r a , e e m
azolo, geral
as s u b s t a n c i a s o r g â n i c a s
e inorgânicas
dem
e u m a escala dos c o m -
ter v a l o r n u t r i t i v o ,
postos
azotados e
4
o
po-
hydro-carbonados.
Desenhos m i c r o s c ó p i c o s lidades de
que
das
differentes qua-
amido.
V o l u m e . — A s plantas brasileiras para
t e c h n i c o : a) f i b r a s v e g e t a e s ; b) ó l e o s
uso
essenciaes;
XIII c)
óleos
pingues;
é) s u b s t a n c i a s 5
d)
tinctorias;
tannicas,
Volume.—As
o
substançias
plantas
medicinaes
do
Brasil. Os v o l u m e s
que
se s e g u e m
a este
primeiro
j á se a c h ã o m a n u s c r i p t o s e s ó p r e c i s ã o d e ras
correcções
co.
para
serem
entregues
ao
ligeipubli-
E s t e s v o l u m e s p o d e m ser c o n s i d e r a d o s i n -
dependentes
uns
dos
outros.
Se n ã o posso ter a
pretenção
de
apresentar
monographias com grande valor scientiíico d e q u e m e f a l t a r e m as m a t é r i a s e a necessária força tos
technicos,
uma
obrinha,
pouco
ao
menos
que
pode
com
a
indispensáveis
intellectual e conhecimenoífereço ser
dade para o agricultor, que um
des-
de
ao
publico
alguma
queira
se
parte scientiíica
utili-
occupar
do seu
tra-
balho. As
d i f f i c u l d a d e s de
oppõem mais não
ao
parte
contribuirão possão
substancias
de
ordem
no
para
presente
impossibilidade em
dos
sobretudo u m ramo
também
existir
completa
a
colleccionamento
indispensáveis, fazem
toda
quantidade
de
que
a
elles
eommercio,
algumas
faltas
trabalho. de
obter
A
que quasi
certas
s u f f i c i e n t e fez
sciencia
se
materiaes
quando
que algumas analyses n ã o fossem minuciosidade
que
com
feitas c o m
exige.
a
XIV A
classificação
das
monographias
occupou
s é r i a m e n t e a nossa a t t e n ç ã o . A d i s t r i b u i ç ã o plantas do-se em
segundo
o seu valor n u t r i t i v o ,
especialmente
plásticas
e- r e s p i r a t ó r i a s
niente de collocar muito
n a d i v i s ã o das tinha
basean-
substancias o
inconve-
alimentos da mesma
separadamente,
o
que
das
planta
produziria
repe-
tições inevitáveis. A
classificação
das
plantas
tânicas offerecia, a l é m
de
em familias bo-
outros i n c o n v e n i e n -
tes, o d a i n c e r t e z a d a c o l l o c a ç ã o d e a l g u m a s lugar
competente,
por
n ã o estarem
no
perfeita-
mente classificadas. A d o p t e i a o r d e m
alphabe-
t i c a , b a s e a d a s o b r e os n o m e s v u l g a r e s ; n ã o d e s conheço
entretanto a
menclatura;
pois
insuíficiencia
que
a mesma
de
tal no-
planta
muda
a l g u m a s vezes d e n o m e c o n f o r m e as p r o v i n c i a s e
até
em
porém, o
municípios
que
presente
dem
para
o
próximos.
povo,
para
Parece-nos, quem
é
trabalho, melhor aproveitará
feito a
or-
adoptada.
~ Sendo no nosso paiz extremamente variável,
r
conforme
a
cência
fructificação
deve de
e
ser
entendido
Janeiro,
pecial.
província,
quando
para não
o
tempo
das a
da
diversas província
houver
floresarvores, do
Rio
menção
es-
XT Os r e s u l t a d o s q u e a p r e s e n t o dicão
o
das analyses i n -
t e r m o m é d i o de tres analyses
cutei de cada substancia,
que fòrão
que
exe-
feitas c o m
toda a exactidão que a sciencia exige. Áquellas chimicos
plantas que j á fôrão. analysadas
h á b e i s , accrescentei
apenas
minuciosidades que n ã o tinhão mente estudada^; ao c a f é , c h á e
isto t e m
as p a r t e s q u e m e n o s ás
sido sufíicienle-
especial
applicação
vezes
vezes e m u m
a t t r a h e m a nossa
fez c o m
do
parecia menos
attenção
que me
occupasse saliente.
O
chi-
sériamente ácido
b ô n i c o atmospherico f o i verificado pelo do
vegetal
importantes compostos
micos, que
algumas
cacáo.
O facto de q u e m u i t a s
encerrão
por
car-
metho-
de Pettenkofer. Áquellas
peitava dados
analyses
de p o ü c o verificar
As
Ludwig,
dade
de
lugares
de
o
Dr.
azoto
ultimo
fôrão
verificadas
occupou-se
cinzas. M e n c i o n a r e i
o
somente
trabalho é Teuscher,
traduzir
para
sus-
Allemanha.
lente de c h i m i c a
competentes:
citação O Sr
c h i m i c o s da de
eu
fôrão por m i m man-
lente da p h a r m a c i a da
lena;
de a l g u m a s
teve
por
Geuther,
e Dr
ver
exactos
quantidades
pelos D r
cujos resultados
orgânica, universitambém
os n o m e s
nos
onde não
hou-
da bondade
que
meu. além
p o r t u g u e z este
volume,
XVI offereceu-me
desenhos
Ias q u a l i d a d e s go do f u n d o selhos
que
microscópicos
de a m i d o . do
me
de
mui
A g r a d e ç o a este
ami
coração t a m b é m
a
todos
u m
sublime
os a m i g o s
x i l i a r ã o n a r e u n i ã o das m a t é r i a s fornecendo-me
bons
as
matérias
que
para
esta
primas,
Francisco
xMendonça,
Adolpho
de
Beauclair,
Bernardo
Frederico
mingues,
Beauclair,
Victor
de
tio e
so-
Pinto
Pedro
Do-
Carlos
Burguez,
C a p i t ã o F o r t u n a t o dos Santos G o m e s ,
Júlio von
Borel
du Vernay,
Capitão
numere
R i b e i r o de
Spangenberg,
Glasiou,
obra,
A u g u s t o de
José
Clemente
au-
desenhos,
osSrs. ü r s . Conselheiro Benvenuto Magalhães Taques,
voto dí me
noticias, e x p e r i ê n c i a s , etc. I n c l u o neste
brinho,
con
deu.
Do f u n d o d ' a l m a d i r i j o agradecimento
os
Carlos e L u i z
Euler,
Bauch, J. Scheiner, Carlos S a u e r b r o n n , Guilherme Sauerbronn, Frederico e em
geral
a todos
a j u d á r ã o na m i n h a aos m e u s favores e m
amigos que bem
Esta
procurei
obra
que
me
mostrará
u t i l i s a r os seus
publico.
R i o de J a n e i r o , 1 d e
Capitão
Sauerbronn,
os C a n t a g a l l e n s e s tarefa.
Emilio
A g o s t o de 1 8 7 1 .
O
grande
Império
Sul-Americano
é
cido dos E u r o p ê o s desde o a n n o 1 5 0 0 . tempo
era
índios,
habitado
reduzidas
migração
da
por
hoje
raça
Naquelle
m a i s de 1 6 0 t r i b u s
a
fracos
branca.
comprimento
e
de
de
restos pela i m -
T u d o nelle offerece
p r o p o r ç õ e s g i g a n t e s c a s : h a rios de 1,500 de
conhe-
largura
g e t a ç ã o colossal causa espanto.
léguas
oceânica; Américo
a veVespu-
cio, que t i n h a visto outras paragens da A m e r i c a , quando idéas no que a
aportou
da
ao
Brasil
cosmographia
julgou,
sagrada que
seu
tempo,
ter
os
confins
do p a r a í s o terrestre.
idéa
do
encontrado
nada
antigo navegante pareça
poética,
não
aquelles
que
seria
conforme
dominavão menos Ainda
pessoalmente
do que
exageração
certamente estranhável
puderão
as
para
admirar
as
magnificencias de t ã o bello paiz. Estas paisagens p. B.
1
grandiosas rios
com
perspectivas
gigantescos
gestosas
de
longínquas,
assombreados
verdura
por
eterna,
palmeiras e sambambaias
estes
mattas
estas
ma-
numerosas
arbóreas, cujas f ô r m a s
f a z e m l e m b r a r os e s p l e n d o r e s d a v e g e t a ç ã o diluviana,
a
brandura
constante
clima,
os
variados e brilhantes matizes dos p á s s a r o s e
dos
insectos,
en-
t u d o isto devia á
cantar a fantasia d'aquelles Ainda minava
a
jantes que
mais
primeira
vista
navegantes'
quando j á
imaginação,
este
se
tarde,
do
ante-
a
achamos
sciencia do-
entre
sentimento p r o f u n d o de
patentêa
com
palavras
os
via-
admiração
enthusiasticas :
« t o d a s as vezes q u e o a s p e c t o d e s t e n o v o m u n d o se a p r e s e n t a Lery,
aos m e u s
o l h o s », e x c l a m a o v e l h o
« l e m b r o - m e i n v o l u n t a r i a m e n t e das p a l a -
vras do propheta: Senhor, q u ã o grandes e maravilhosas ração
s ã o as t u a s o b r a s ! ! !
encontramos
Claude
nas
» A
mesma
expressões
do
admipadre
d'Abbeville
GEOLOGIA.
Pôde-se dividir o paiz em duas formações o-eoWicas
differentes
Império
está
mar,
cidade
a
tractos
de
situada,
A por
leste
da
capital
traz da alta serra
de S. P a u l o . D ' e l l a p a r t e m
montanhas
do
elevadas
com a
do
dous
direcção
para
o
n o r t e , as
quaes apezar de p a r c i a l m e n t e
interrompidas fórmão u m todo continuo. 0 oriental a c o m p a n h a a costa do m a r e de rochas primitivas,
ramo
compõe-se
p r i n c i p a l m e n t e de
gneiss;
o
occidental principia mais para o interior com
a
serra da Mantiqueira, estendendo-se
á
primeira,
numa
distancia de 4 0
parallela
a 60
leguàs
d a m e s m a , a t é a l é m d a l a t i t u d e de P e r n a m b u c o . E l l a se c o m p õ e e s s e n c i a l m e n t e d e s c h i s t o s c r y s talíin-os
cujas camadas
inclinadas para
o S. E .
f a z e m t o d a s estas serras a p p a r e c e r m a i s Í n g r e m e s p a r a o lado do interior. T o d o o paiz situado a l é m destas o de
montanhas
districto
terreno
porém
da
sulcada
constituição
existe o u t r a de
montanhas
ouro,
todo
o mar é terra
de* r i o s
importantes.
riquezas;
geológica
n ã o menos
schistosas
emquanto
vizinhas
das
serras,
importância.
do interior
produzem
principalmente
diamantes
q u e as m o n t a n h a s g r a n i t i c a s
costa f o r n e c e m m u i t o p o u c o destas
e
d a q u i f i n a l m e n t e segue-se u m a t e r -
difFerença,
desta
ultima
agricultura,
e
vem
região
se
a
ser q u e os
dedicão
habitantes
exclusivamente
e m q u a n t o q u e os d o i n t e r i o r c u l -
t i v ã o a m i n e r a ç ã o p o r s e r e m os m e t a e s intrínseco
ne-
da
ceira
á
campos;
e n t r è . elles e
differentes mineraes, e
de
difFerença da vegetação é conseqüência
cessária
As
contido
matto virgem
Esta
ê
suficiente
para
poderem
de
valor
pagar
as
custas do t r a n s p o r t e mal
longínquas
e
conservadas.
A
serra
principio a
por estradas
do
mar
S.
Paulo
das serras g r a n i t i c a s q u e
beira-mar.
Órgãos
p e r t o de
Parte
com
o
acompanhão
d'ella f ô r m a
suas n u m e r o s a s
fôrma
a
serra
dos
subdivisões,
limi-
tada a E . pelo largo arco do rio P a r a h y b a . o rio Doce e o Belmonte ha o u t r a serra
Entre
análoga,
m a s de d i r e c ç ã o differente, a serra dos A y m o r é s . A l é m d'esta u l t i m a segue a serra Griboia, e de l á ao
S.
Francisco a
serra
de
Trapanga,
ao n o r t e d o r i o c o n t i n u a d e b a i x o d o serra
de I t a p e r a b a .
parão-se ção de
do
das
serras
mar e
rizontaes de câo
de
Ramos importantes, que
se-
do -interior,
tomão a
differentes rios.
encontrão-se
formação
altas
cretácea,
direc-
Só
além
rochas
ho-
que
communi-
a estas p a r a g e n s d o B r a s i l u m aspecto
ticular, Ao
qual
nome
cortão
Pernambuco
a
bem
differente
sul do r i o de
mações
do
resto
do
par-
Império
S. F r a n c i s c o n ã o e x i s t e m f o r -
secundarias
Muito
differente
é o
aspecto
do
paiz
no
in-
terior, a leste d a g r a n d e serra, á q u a l E s c l i w e g e deu é
o nome
de
serra do E s p i n h a ç o
uniformemente coberto
vando
o
mesmo
caracter
Todo
de
campos,
até
ao
pé
elle
conserda
cordi-
lheira, n ' u m a e x t e n s ã o de 3 0 0 a 5 0 0 l é g u a s geographicas.
A
formação
geológica
pertence
ao
—
5
—
floetz
primitivo.
Schistos
argilaceos
mente
stractificados, calcareos de t r a n s i ç ã o
b e r g a n g s - K a l k ) e rochas análogas á fórmão
o terreno
de
Goyaz
e
Minas a
de
leste
regular(Uè-
grauwacke d e S.
Fran0 interrom-
cisco,
de
Matto-Grosso,
pidos
e m raros i n t e r v a l l o s p o r schistos
crystalfi-
n o s l e g i t i m o s c o m o os d a s e r r a d e S a n t a M a r t h a . A
serra
para
as
cisco
dos
das
nascenças do
continuação immensos nas
e
do
dos
dous
lugar a
Vertentes
ao
Rio para
E.
Prata. rios
da
juncção
Fran-
m a r c a os l i m i t e s d o s
E m
estão
S.
do
v a r i a s p a r t e s os quasi
terreno
afHuentes
em contacto;
interposto
dous
dous
Amazo-
ha
c a p i t a l de Matto-Grosso,
dos
se-
do P a r a n á , m a s a sua
systemas hydrographicos
sul
a
affluentes do
Grande
uniformidade do
muito
dos
de p o u c a e l e v a ç ã o
um onde
facilitaria
systemas
por
um
canal.
HYDROGRAPHÍA, ETC.
Este terreno tão grandioso, de superfície tão variada, rios,
retalhado
divide-se
secções
é
o
de
uma
naturalmente
hydrographicas.
systema Prata;
por
do o
numerosos
em quatro
grandes
raia boreal f ô r m a
ò
Amazonas, como a meridional o dò
terceiro S.
A
rede de
situado
Francisco,
o
n o m e i o destes dous esgoto
natural
das
chapadas graphico de
rios
do
interior;
emfim de
e
-
o quarto systema
hydro-
comprehende o grande
segunda
ordem
que
numero
ficão
entre
o
S. F r a n c i s c o e o P r a t a Entre seis
as
vinte
situadas
diterrâneas.
á
províncias do Brasil
beira-mar;
Porém
a
ha
só quatro
maior
parte
deza-
são
das
me-
provín-
c i a s m a r í t i m a s a l c a n ç ã o as t r e s d i f f e r e n t e s z o n a s de
vegetação
de
que
acima
fallámos;
a
praia
areienta e beira-mar, propriamente d i t a — a dos m a n g u e s — a s tas
serras c o m seus declives, c o b e r -
de m a t t o s v i r g e n s , e os c a m p o s .
Os
n ã o m o s t r ã o a relva densa dos prados compõem-se ladas
de
plantas
gramineas
últimos
europêos: altas,
u m a s das outras, c o m folhas rijas,
de c ô r verde pallida. se
plantas
zona
iso-
seccas,
Nos intervallos encontrão-
herbaceas de varias famílias. E m l u -
gares menos estéreis apparecem arvores isoladas, baixas,
de
casca
grossa,
ramos
symetricos
e
f o l h a s p a l l i d a s seccas f o r m a n d o u m m a t t o p o u c o denso:
chama-se
leiro
coberto
os
r a m o s se
este t e r r e n o
quando
o
matto
taboleiro
tabo-
é tão junto
que
tocão.
E m
terrenos
getação
ainda
férteis mais
desenvolve-se
viçosa,
carrascos,
uma
arbustos
e n c h e m os i n t e r v a l l o s das a r v o r e s ; chamão-se
e
cipós
estes m a t t o s
caracterizados
mais f a v o r á v e i s pelo epitheto de
e
ve-
nos
fechados.
casos
Catingas norte
chamão-se
os
terrenos
tempo
do
mattos
da
mattos
e m certas p r o v í n c i a s
cobertos
calor perdem Europa
a
no
de
arvores, que
folhagem,
inverno ;
como
sendo
b e m densos caracteriza-se
do no os
estes
como
Carras-
quenhos Capões dos
são pequenas
campos,
da
dos
de
virgens.
virgens
o matto, mada
vegetação
mattos
restas
ilhas de m a t t o n o m e i o
Os
produzem
uma
segunda
capoeira,
esta
rica, mas differente terrenos
depois
contando
mais
palavra
despido do
de
de
do paiz campos
montanhas povoado
não
vegetação,
interior
posta
Sertão
ou o
de
paiz
designa
mas
de
de
um
vinte
deserto
sim uma seja
mattos
planicies,
costuma
cha-
Capoeirão.
inhabitada, ou
flo-
derribado
vegetação arbórea
annos de existência chama-se A
de
das
paragem ella com-
virgens,
e ainda depois
a conservar o
de de
mesmo
nome,
CLIMA.
O clima do Brasil é muito variado, desde o os
norte 32°
s u j e i t o aos de
análogo verão ,
latitude
ao q
de
tempo
raios do sul,
Portugal. das
sol equatorial a t é
onde E m
águas,
reina
um
clima
o
nosso
geral coincide
com
o
inverno do hemispherio boreal; p o r é m tanto
o
varião
principio muito
ventos
de
etesios
vessando dade,
o
que
entretem
como uma
ou
geraes
despejada
duração
provincia
Atlântico
os
a
o
rios
o
modo
em
t o d a s as p r o v í n c i a s ,
locaes
contribuem
toda
para
do
humi-
do
Brasil,
esplendor
principaes
provincia
em
da
mesmo
e muitas
causas grande
meteorológicos
paiz :
conveniente fallar do clima,
cada
de
produzir uma
phenomenos
Os atra-
influencia n ã o obra do
a superfície
l ó g i c a s , e dos
chuvas
outra.
solo
e
Esta
de
a
impregnão-se
vegetação.
variedade
das
Brasil
(südost-passat)
sobre
grandes
no
portanto
em
julgamos
das d i f f e r e n ç a s
geo-
productos naturaes
de
particular.
l. PEOVINCIA DO AMAZONAS.—Clima quente e a
muito h u m i d o ; chuvas irregulares e
abundantes,
principalmente
Julho.
de
Novembro
chuvas
diluviaes
do
equatorial.
sol Esta
é
em
rime, tanos,
p r o v i n c i a , de geral plana,
na
parte
6,000
com
boreal;
um
pouco
léguas
O
terreno
fértil.
Os
com a criação
de
em
o
é rica em
geral
habitantes
é
quadradas,
rios
e com de
As calor
e x c e p ç ã o da serra
coberta de m a t t o s v i r g e n s ,
campos. muito
moderão
até
e
Papân-
alguns
alluvião
occupão-se
e
mais
gado e pescaria do que c o m a
—
9
-
agricultura ; a principal productos naturaes
e x p o r t a ç ã o consiste
das
florestas,
nos
p . e x . '. a b o r -
racha, o u r u c ú , sassafraz, p i c h u r y , f a v a cheirosa e
guaraná.
Muito
tartaruga
cuja
garmente
chamado
importante
carne
e
oleo
a
PROVÍNCIA DO PARÁ, O
rias.—Clima
mente
e
mezes
: d'ahi
margens.
humido,
e
Muito
entre
sêcca
no
no
hora
do
sempre As s
ão
de
verão
inverno
as
baixas e planas,
estação anno;
e a
volver-se,
e humida
milho
produz
manhãs
cheios
suas
terrivel uso
A difFerença é pouco no-
a
e as
á
tarde;
qualquer tardes são
quadradas desta p r o v i n c i a e
de
terreno
é
duas
plantado ou
tres
agricultura principia a
a
diariamente
fertilidade, p o r é m O
toda
agradáveis.
léguas
immensa
em
i n d i g e n a s ao
irregularmente
mas
frescas e 40,000
ali-
freqüente-
alli
Pirarucu.
chove
chove
dia,
povoadas.
é
a t t r i b u i d a pelos
estações
como
Os rios estão
commum
peixe
tável ;
vul-
a i n s a l u b r i d a d e de
c o m o alimento do as
ovos,
transbordão
provém
elephantiasis,
dos
da
paiz das especia-
quente
seis
pesca
população.
a vizinhança do Amazonas. durante
a
m a n t e i g a de t a r t a r u g a ,
menta u m a grande parte da
2.
é
sua p r i n c i p a l
de
alluvião,
muito em
qualquer
colheitas
apenas a
riqueza
pouco
por
desen-
é constituida
— pelos productos são
borracha,
paíba,
fava
10
espontâneos
salsaparrilha, de
tonca
e
c r a v o , e as c a s t a n h a s d o cacáo,
-
algodão,
fumo,
da
natureza,
urucú,
oleo
pichury,
Pará;
taes
de co-
baunilha,
cultiva-se a l g u m
mandioca,
e
canna
de
assucar.
3.
a
GOYAZ,
a provincia aurifera.—Esta pro-
vincia geral
mediterrânea secco.
A
goza
estação
trovoadas n o m e z de porém nas
as
chuvas
partes
das
um
clima
concentrão-se De
nas partes
mais
de
até Abril, preferencia
Maio até Julho elevadas
m u i t a s vezes a p o n t o d e p r e j u d i c a r as e
em
chuvas c o m fortes
Novembro dura
montanhosas.
temperatura
de
a
diminue
bananeiras
cannaviaes. O
terreno,
pouco
com
22,000
léguas
com
excepção
montanhoso,
quadradas, de
é
seus l i -
mites orientaes e boreaes, onde existem extensas chapadas pouco habitadas e conhecidas pelo n o m e de sertão. catingas raras: rio
A maior parte da provincia consta e
poucos
entre
Corumbá.
a criação
ellas O
campos.
Regiões férteis são
distinguem-se paiz
do gado, de
é que
de
muito
as
beiras
próprio
produz
do para
annualmente
umas 106,000 c a b e ç a s ; cultiva-se a l g u m a canna, fumo porque
e
leguminosas, o
transporte
porém
nada
absorveria
se o
exporta
valor
da
— mercadoria.
i\
—
A t é o f i m do século passado a pro-
v i n c i a t i n h a e x p o r t a d o 3 1 0 , 7 8 4 l i b r a s de ouro, e ainda
4.
a
hoje fornece
5,000 oitavas
PROVÍNCIA DE MATTO-Q-ROSSO.—
por
causa
mas
da
em
mente e
sadio.
Setembro,
Dezembro por
sereno,
de
e
O clima
extensão
geralmente e
aímualmente.
da
provincia,
é variado
chuvas
principião
As
augmentão
gradualmente
Fevereiro, interrompidas ordinariaalgumas
conhecido
Janeiro
»
Esta
semanas pelo
de
tempo
n o m e de
provincia
é
quadradas ;
montanhoso, nícies,
mediterrânea
da
terreno
é
mas possue t a m b é m
cobertas
mensas
o
de gramineas,
mattas
provincia.
virgens, O
paiz
como
secco
« Veranico
e t e m de s u p e r f í c i e a e n o r m e e x t e n s ã o de léguas
até
48,000
ondulado
e
extensas pla-
arbustos,
e im-
indica
nome
o
é pouco conhecido e e m
grande parte inexplorado. Matto-Grosso dous
pontos
brasileira; zonas
a
650 O
de
mais
para
n'uma
phicas,
léguas é
distantes
o
o
entre
sul
de
770
pelo
distancia.
muito
fértil, por
impedem a exportação
si
mas
da
léguas
costa
geograe
Prata
as d i f f i c u l d a d e s
estes e s p a ç o s de
c o m os
Madeira e Ama-
Paraguay
de
communicação
pelos rios
norte pelo
extensão
e para
paiz
communica
productos
immensos agrícolas.
As
principaes
na
producção
12
riquezas de
mercio
de
mundo
inteiro.
—
da provincia
consistem
ouro, c r i a ç ã o de g a d o e com-
ipecacuanha,
que
ella
d i s t r i b u e ao
5. PEOVINCIA DO MARANHÃO.—E' quente e a
humida;
o
briza
mar,
do
Dezembro,
calor
chuvas,
que
é moderado pela
constante
de
margens
vezes
regularmente
Maio
c a h e m desde o mez
superfície
desta mar
das
provincia ha
centro
planicies é
provincia numero guma
cortado é de
muito
a
importância,
ductos
são
trovoadas;
léguas
desigual:
quadradas perto
emquanto
algodão,
e
arroz
V i a n n a e de M e a r i m j á
o
Esta
regada por grande
criação mas
do
que
p o r serras ramificadas. fértil
fins
« c h u v a s de c a j u ».
extensas,
muito rios;
em
de O u t u b r o a l g u -
16,000
é
As
acompanhadas
de g r a n d e s
mas chuvas fracas chamadas A
sadio, c o m
do rio P a r n a h y b a .
principião
principalmente em
Junho até
d i a de N . E . e d u r a n t e
de D e z e m b r o , s ã o m u i t o f o r t e s e
ás
de
O clima é geralmente
das que
littoral é
soprando
a noite de E . excepção
no
do
os e
gado
é
de al-
principaes
pro-
canna.
se e n c o n t r ã o
Perto
de
plantações
de c a f é . 6 PROVÍNCIA DE PIAUHY. — E' quente, hua
mida e insalubre, principalmente na
vizinhança
dos de
rios.
-
A s chuvas s ã o menos f r e q ü e n t e s apezar
j á principiarem
o
13
verdadeiro
á s vezes
tempo
das
em
Outubro;
águas,
que
se
tingue por fortes e continuas trovoadas, Janeiro Junho vento
até e
A b r i l ou Maio.
de
S.
E.
por u m
representão
uma
primavera
Mais
da
p r i v a as a r v o r e s e os a r b u s t o s
folhagem;
as
o
plantas
augmento
menores
Maio,
incessante
contínua. sêcca
tarde
dis-
d u r a de
Os mezes de
Julho, refrescados
mas
do
calor e
seccão
da
sua
e
pe-
recem. A provincia tem 105,000 léguas quadradas de
superfície. O
composto extensas por
de
terreno
pequenos
« campos
magníficas
palmeiras ;
a
é desigual, ondulado e outeiros.
geraes
mattas
parte
Ha
» , ornados
de piassava
planícies em
e de
parte outras
o r i e n t a l distingue-se p o r ca-
tingas extensas. O terreno \ apezur d " m u i t o fértil, é
pouco cultivado.
riqueza e
o maior
O
gado
forma
a r t i g o de
a
principal
e x p o r t a ç ã o da pro-
vincia. 7 O clima do CEARA é humido e moderado a
á beira-mar, geralmente eleva-se
secco
e
salubre.
quente para o sertão, A
temperatura
extraordinariamente, mas
no
mas
sertão
as n o i t e s s ã o
frescas e claras. A s chuvas s ã o irregulares ; p r i n cipião
ordinariamente
em
Janeiro ou Março,
e
— durão
até
Junho,
teiros
sem
que a
só
gotta
porem
veis, d e s t r u i d o r a s
A
— passão-se
terra seja
de c h u v a ;
de g r a n d e s
14
annos
refrescada
d'ahi
resultão
de t u d o
o
que
por
uma
seccas terrívive,
e
causa
desastres.
superfície
é
de
3,625
o terreno, e m geral
léguas
desigual,
quadradas;
eleva-se
pouco
p o u c o desde a costa a t é a t t i n g i r a a l t u r a de ou tres
in.
m i l pés na
serra
de
Ibiapaba.
a
dous
A
parte
i n t e r i o r da p r o v i n c i a c o m p õ e - s e de g r a n d e s valles e planícies circuladas de m o n t a n h a s Os i n d í g e n a s mimoso,
dão
e podem
até
morrer.
podem A
interior o
caracterisadô
vores durante
sem
ao
o
tempo
por
O
vegetar
cafezeiro n'aquella
e
o resto
rea, e ao terreno de
a
de
larangeira
é pela
lhares
de
de
libras
pertence
á
parte
formação
calca-
alluvião. riqueza
cuja cera exporta annualmente.
8. PROVÍNCIA DO RIO GRANDE DO NORTE. O a
não
maior
café ; t e m extensos bosques
carnaúba,
as f o l h a s
consecutivas
vincia ; ha algumas culturas d'algodão, de
ar-
região.
O gado constitue a principal
e pouca
sertão
cujas
perdem
seccas
constituição geológica
vulcânica ;
n o m e de
catingas,
secco
soffrer duas
pedregosas.
da de
procanna
nativos
muitos
mi-
— clima
é
secco
e
em
pouco
abundantes
Março
e durão
semelhantes As
15
-
geral
sadio.
As
principião regularmente
perto
a t é J u l h o : d ' a h i p r o v é m seccas
ás do
Ceará.
em da
terreno costa,
ondulado
e para
outeiros e serras p o u c o maior
parte
de
o
e
mattos
Ha
m e n t e de Brasil.
Só na
parte
interior;
gado
midades meira
fôrma
p e r t o da costa
canna
e
dos
de
a
grande
principal
carnaúba,
fertili-
principal-
e abundância
de p á o
riqueza
e nas m o n t a n h a s
algodão; no sertão rios
oriental
verdadeiros
riquezas mineraes,
o u r o e de ferro,
O
por
elevadas e cobertas pela
em terrenos
grandes
baixo
centro recortado
catingas.
virgens,
con-
arenoso,
e nas serras mais altas e n c o n t r ã o - s e
va-se
em
2 , 0 0 0 l é g u a s q u a d r a d a s de s u p e r f í c i e
sistem
dade.
chuvas,
encontra-se
culti-
e nas
também
do
proxia
pal-
cuja cera f o r m a u m artigo
de
exportação
9.
a
PROVÍNCIA
DA
PARAHYBA.
Clima
quente
e
secco, m a s sadio, r e f r e s c a d o p e l a constante briza do
mar.
As
chuvas
costumão
principiar
em
M a r ç o e d u r a r a t é J u l h o , p o r é m h a seccas c o m o nas duas provincias A
superfície
o terreno
é
é
muito
antecedentes.
de
2,600
desigual,
léguas
quadradas;
atravessado
pela
—
10
—
serra, B o r b o r e m a e s u a s r a m i f i c a ç õ e s ; ças partes e
da
provincia
charnecas.
secco,
O
uma
terreno
sagacidade
e v i t a r os a g u i l h õ e s meliacia) pelo
a
para
do
O
giganteus)
muito
consideravelmente
comer-lhe
miolo
serve
ultima
catingas
geralmente
admirável
se
n ã o soubesse
folhas para
do
para
parte
a alcachofra
as
fogo servem
sede.
A
é
ter-
da folha da Macambira (Bro-
renovo central;
acção e
consistem e m
e o gado soffreria
com
duas
amaciadas
Mandacurú o
pela
saciar-lhes a f o m e
mesmo
da provincia
fértil- e p r o d u z c o m
formada
(
Cactus
fim.
possue u m
a b u n d â n c i a canna,
sólo
algodão
e viveres
10. A PROVÍNCIA DE PERNAMBUCO não tem a
clima
uniforme:
a
costa
é quente
e
humida,
apezar de refrescada pela briza do m a r ; o
sertão
é secco e q u e n t e , m a s n ã o i n s a l u b r e . O t e m p o
das
á g u a s d u r a r e g u l a r m e n t e de M a r ç o a t é J u l h o , e o tempo
secco
Esta de
de A g o s t o
provincia tem
uma
superfície
até 4,467
bastante
se n a t u r a l m e n t e e m t r ê s z o n a s
Fevereiro. léguas desigual,
comprehende
a
costa n ' u m a
10
a
15
é
constituída
de
alluvião,
« matta
e
baixo,
» , bem
e
divide-
differeníes. A
meira
léguas,
quadradas
conhecido
pri-
largura, por
pelo
terreno
nome
irrigado, e c o n f o r m e seu
de
de
nome
—
17
—
indica, coberto de ricos m a t t o s ; t e r r e n o eminentemente
fértil
e
próprio
principalmente A
de
segunda
p a r a t o d a s as
culturas,
canna.
zona offerece u m onde
e
as
leguminosas.
terceira, e m f i m , comprehende
o
sertão,
terreno
cadas,
contendo
pedregosas,
alto
que
ção do gado.
cultiva
cortado
chapadas
a
Nos
PROVÍNCIA DAS ALAGÔAS.
humido
e
limites
extensas
rio
de
S.
febre
mattas
e
mais é
porém
littoral, como indica
de
2,055
lagôas e
as
do
espécie
de
a intermittente. as
da
chuvas
léguas o nome
grandes
de
grandiosas
gulo N . O. existem serras. reza
como
moléstia
pro-
são mais
quadradas. da
provincia
planícies
i n t e r i o r o t e r r e n o se e l e v a e
coberto
do
regulares.
O
senta-se
terrível
mesmas que
superfície
nosas ; p a r a o
a
Carneirada,
A
contém muitas
cria-
a provincia
typhica e
as
antecedente,
freqüentes
para a
e
periódicas.
reina
ou
estações são
vincia
com
seccas
v i r g e n s ; nas margens
chamada
adynamica
As
extensas,
ramifi-
sadio, n ã o só n o l i t t o r a l ,
Francisco
vulgarmente
p o r serras
O clima é muito
pouco
nas
algodão
n ã o servem senão
P i a u h y occorrtem seccas ll.
o
ondulado,
pouco irrigado, A
se
sólo
são múltiplos:
entre
areapre-
mattas; no
an-
Os productos da n a t u o u t r o s existe
carvão
de
pedra.
mente
12.
a
Os
18
habitantes
— applicão-se
á cultura da canna e do
PROVÍNCIA DE SERGIPE.
principal-
fumo.
O clima desta
p r o v i n c i a a s s e m e l h a - s e a o d e A l a g o a s ; os m a t t o s do littoral A
são humidos
superfície
geralmente montanhas
é
de
Esta provincia
e muito
duas l é g u a s gura de
pôde
ser
baixadas
e
dividida
em
quatro
o< l i t t o r a l
are-
com
uma
largura. A segunda
tem
de l a r -
alternadas
cerca de de
muitas
comprehende
terreno argiloso e
terra
com
quadradas,
léguas mais ou menos, e
paragens
com
léguas
p o b r e de v e g e t a ç ã o ,
de
quatro
secco.
consideráveis.
zonas: a p r i m e i r a noso
o sertão
1,080
desigual, pouco
e
de
húmus
pedregoso.
doze l é g u a s de
A
compõe-se fértil
e
terceira
de
zona,
largura, consta
M a s s a p é , sobreposta á
a
formação
de
calca-
rea. E s t a r e g i ã o c o n t é m ricas c u l t u r a s , p r i n c i p a l m e n t e de c a n n a e de pertencente se
á
segunda,
léguas A mas de
á
de
algodão. A quarta,
f o r m a ç ã o de e
mede
schistos,
cerca
de
assemelha-
vinte
e
duas
largura.
v e g e t a ç ã o offerece differentes alternativas, o t e r r e n o é secco e s ó serve p a r a a
gado.
pelas
emfim,
E m
suas
geral
riquezas
a
provincia mineraes:
se
criação
distingue
achão-se
alli
diamantes, gesso, 13.
a
ouro, carvão
mármore,
PROVÍNCIA DA BAHIA.
cido pelo n'uma em
nome
de pedra,
nitrato
de
soda,
ardosia, giz, etc.
O littorrd, conhede
« Recôncavo
largura que attinge
de
» , estende-se
12
a
15
léguas
t o r n o d a B a h i a d e T o d o s os S a n t o s ,
lhe v e m
o
nome.
O
littoral
ao
secco e arenoso; o do sul, m u i t o
d'onde
norte desta extenso, é
mido e bem irrigado. O clima é em
é hu
geral
quente
e humido, e o sertão
q u e n t e e s e c c o ; as
chuvas
s ã o copiosas e
de
durão
Esta provincia, das,
é
partes
muito
com 14,836
montanhosa,
limitrophes
Groyaz.
Janeiro
O littoral
das é
até
Junho.
léguas
quadra-
principalmente
provincias
baixo,
nas
de M i n a s
coberto
de
e
densas
m a t t a s , c o r t a d o de rios n u m e r o s o s , e m u i t o f é r t i l : fornece a maior parte provincia. immensas a terríveis ças
das
das
O interior—o
riquezas agrícolas sertão—
formado por
chapadas e campos estéreis, é exposto seccas, p r i n c i p a l m e n t e nas
provincias
Cria-se g a d o
de
no sertão,
Pernambuco na zona
vizinhane
Piauhy
intermediária,
onde existe t a m b é m a l g u m a l a v o u r a , nas e nos lugares mais A do
provincia Brasil,
da
frescos.
da Bahia é
produz
serras
uma
das m a i s
m u i t o assucar,
algodão, cacáo, mantimentos
fumo,
e madeiras
de
ricas café, lei.
—
20
produz
—
De
mineraes
algum ouro
em
quantidade extraordinária
na
e
diamantes
chapada
Dia-
mantina. 14. A PROVÍNCIA DO ESPIRITO-SANTO, possue a
um
clima humido, mas temperado e sadio. As chuvas
Novembro A
d u r ã o de D e z e m b r o , e á s vezes
até Abril.
superfície,
de
1,820 l é g u a s
quadradas,
montanhosa, c o m poucas várzeas, e m parte tanosa, O
de
e c o b e r t a de
grandiosas
terreno é muito fértil
rencia café,
assucar,
é
pan-
florestas.
e produz
de
prefe-
algodão e mandioca.
15. PROVÍNCIA DO RIO DE JANEIRO.—O clima é a
temperado e agradável,
no
interior muito
A estação chuvosa dura ordinariamente vembro até Abril,
mas
o tempo
mado inverno, é o
tempo
dias c h u v o s o s ; de
Agosto
tuma reinar u m tempo
de
N o -
secco, a h i c h a -
frio, e até
sadio.
conta
muitos
Novembro cos-
instável.
Esta provincia é pequena, p o r é m a
mais
c u l t i v a d a de t o d a s ; t e m 1 , 4 5 0 l é g u a s P e l a serra dos Ó r g ã o s é d i v i d i d a e m
quadradas. duas
partes
distinctas: serra acima, a parte boreal, que tém
os
e serra de
mais
ricos districtos de
abaixo,
terrenos
situada á
planos
café
do
beira-mar,
igualmente
bem
muito
con-
Brasil,
composta férteis,
occupados
pela
21
-
c u l t u r a de c a f é , c a n n a e m a n t i -
mentos. 16.
a
clima é
PROVÍNCIA DE MINAS-GERAES.—0
sadio
e
temperado; no
sertão
secco e
o t e m p o das á g u a s , mais constante
quente;
que na
pro-
v i n c i a d o R i o , d u r a r e g u l a r m e n t e de O u t u b r o o u N o v e m b r o até Maio. Esta provincia, a mais montuosa do I m p é r i o , t e m fície.
As
serras que
mediterrâneo
2 0 , 0 0 0 l é g u a s de
super-
p e r c o r r e m este v a s t o
reunem-se
n'um
central
para
f o r m a r tres
raes.
Os rios da bacia septentrional correm para
o S. F r a n c i s c o ; raná, e
as
bacias
angulo
paiz
os d a b a c i a
águas
da
muito
próprio
a
oriental
rios,
O terreno é para
austral para
bacia
para dar origem a vários consideráveis.
hydrographicas natu-
mais
rico
em
agricultura.
o Pa-
reunem-se ou
menos
mineraes
e
Cultiva-se
t o d a s as p l a n t a s i n t e r t r o p i c a e s , p r i n c i p a l m e n t e o café, o algodão, cria
a canna
e o
fumo; a provincia
m u i t o gado, e fornece a capital do
Império
de carne, q u e i j o e t o u c i n h o . 17 A PROVÍNCIA DE S. PAULO, é quasi inteiraa
mente
situada
fóra
dos t r ó p i c o s
e possüe,
fora
do littoral, u m clima temperado, a g r a d á v e l , e récommendavel
p r i n c i p a l m e n t e aos E u r o p è ó s .
A
beira-mar é h u m i d a e q u e n t e ; e m certas paragens o bócio e a elephantiasis s ã o e n d ê m i c o s .
As
estações
R i o de
s ã o a n á l o g a s á s d a p r o v i n c i a do
Janeiro;
as
chuvas
sào
ás
vezes
mais
tardias. A s 1 0 , 1 2 0 l é g u a s q u a d r a d a s d a sua
superfície
são geralme nte pouco montanhosas, c o m e x c e p ç ã o da p a r t e austral, onde a serra de C u b a t ã o , l e l a ao m a r , d i v i d e a
paral-
provincia e m duas
partes:
a beira-mar é baixa e humida, a parte occidental é alta, m u i t o vegetaes
fértil, e produz a maior parte
europêos, a parreira,
o u t r o s cereaes, p o r é m o
café, a canna,
de
o linho, o trigo
preferencia
o c h á da
índia e o
se m u i t o g a d o . A r i q u e z a m i n e r a l é principalmente em
dos e
cultiva-se f u m o ; cria-
considerável,
ferro.
18. PROVÍNCIA DE SANTA CATHARINA.— Clima a
temperado agradável receu
esta
leiro.
»
As
e
sadio:
pela
temperatura
e pela regularidade das e s t a ç õ e s p r o v i n c i a o n o m e de
1,200 l é g u a s q u a d r a d a s
compõem-se
de
ilhas
e terra
mattas virgens ; colonisação
Europa
ahi
é uma
sua
firme;
superfície o
terreno,
está coberto
provincia muito
de E u r o p e o s .
produzem
me-
« paraiso brasi-
de
pouco montanhoso e feitilissimo,
para
sempre
própria
Os vegetaes
perfeitamente,
de
e
já
da se
e x p o r t a l i n h a ç a , t r i g o , cebolas, etc ; p r o d u z i g u a l mente
café,
algodão,
arroz,
assucar
e
farinha
-
23
-
d e m a n d i o c a . C r i a - s e m u i t o g a d o e j á se e x p o r t o u para a
capital do
r á v e i s de
I m p é r i o quantidades
manteiga,
producto
da
conside-
industria al-
lemâ E x i s t e m nesta p r o v i n c i a importantes m i n a s de c a r v ã o , e muitas outras
riquezas
mineraes.
19. PROVÍNCIA DE PARANÁ.— Clima sadio e a
t e m p e r a d o , s e m e l h a n t e ao d o s u l da E u r o p a . A s u p e r f í c i e desta p r o v i n c i a é de 8 , 0 0 0 quadradas.
O
littoral
é
alto, ondulado, composto
léguas
baixo, o interior de vastas
mais
mattas
vir-
g e n s e de extensos c a m p o s ao N . O . O t e r r e n o é muito fértil,
e
podia
f o r n e c e r os
d u c t o s q u e S a n t a C a t h a r i n a , se cultivado. mente 20.
mesmos
fosse
mais
Exporta-se café, algodão e
probem
principal-
mate.
a
PROVÍNCIA
DO
RIO-ORANDE
C l i m a m u i t o temperado e sadio. de M a i o
até
Outubro; um
a b a i x a á s vezes
DO
S U L . —
O inverno dura
v e n t o f r i o de S.
a temperatura
a ponto
E.
de p r o -
duzir gelo. A
s u p e r f í c i e de 8 , 2 3 0 l é g u a s q u a d r a d a s é p e l a
m a i o r p a r t e p l a n a ; p a r a S. e p a r a O . se c a m p o s lações
a perder
chamadas
estendem-
de vista, c o m suaves Cuchillos,
cortados
ondu-
por
uma
serra e suas r a m i f i c a ç õ e s . O littoral é baixo, cortado por grandes
lagôas;
-
24
a beira-mar, pela maior
— parte deserta
é coberta de collinas de a r ê a q u e
e
estéril,
o vento
muda
de u m l u g a r p a r a o u t r o . A p a r t e q u e f i c a ao n o r t e da serra é coberta de numerosos fôrma e
rios;
a
ricos mattos e regada que
u m oceano de
fica
muito
sul e
gado.—
geralmente muito
b o m trigo,
a oeste
campos cobertos de g r a m a
c a p õ e s — as d e l i c i a s d o O terreno é
ao
por
fértil:
produz
cevada, centeio, milho,
man-
dioca, canna e a l g o d ã o . Cultiva-se m u i t o c a n h a m o e linho; duzem
as a r v o r e s com
fructiferas
abundância,
da
E u r o p a pro-
bem como a parreira,
que j á fornece quantidade c o n s i d e r á v e l de v i n h o . N ã o devemos esquecer o lupulo,
que p ô d e
p r o v i n c i a ser c u l t i v a d o c o m v a n t a g e m . A de
gado é bastante extensa
todo o Império
de
carne
para
criação
fornecer
secca, de
nesta
quasi
que faz
u m
commercio importante.
SOLO. A camada superior do nosso planeta, destinado
á
producção
productos mação
de
das
plantas
vadas
decomposição
antiga
substancias
vegetal,
ou
recente,
humosas,
é das
rochas
misturadas
resultantes
espontaneamente
no mesmo terreno.
formada
da
pelos
de com
foras
destruição
nascidas o u culti-
— O
valor
productivo
sencialmente compõem:
das as
modificão, a seu
25
~
do
terreno
substancias
substancias
menos
de
reno
tem
lugar
terra
terrenos
com
certa
o
apenas
o
a
independência,
turfa,
com
utilisados
pela
o
ter-
arado
agricultura
lavradia propriamente dita,
tamente
subjacente
ou a
até
o
superior
camada
a
ca-
penetra
o
só
obtenção
das
substancias
Além
disto
a
o r d i n a r i a m e n t e m a i s r i c a de
porque
os r e s i d u o s d a s
cultivadas quasi só nella apodrecem, b é m pelo estrume
de
pelo contacto repetido
atmosphericos.
superior é
húmus, não
na
rápida
nella contidas, agentes
trabalhos da lavoura
consiste
u m a decomposição mais
os
é
fundo immedia-
qual n ã o
effeito p r i n c i p a l dos
mineraes
do
que
a
enxada.
camada
com
que
n ã o predominarem pelo
m a d a superior, distingue-se
na
es-
h u m o s o das m a t t a s v i r g e n s , etc.
Nos
O
mineraes
orgânicas
volume e adquirirem
como
depende
plantas
mas
tam-
empregado.
N o s t e r r e n o s d e m a t t o v i r g e m d e i x ã o as q u e i madas u m estrume mineral, que é u m de
substancias
inorgânicas
convenientes á
tura ; a capina de substancias a
orgânicas
d e c o m p o s i ç ã o dessas substancias
p o r isso deve-se executar a primeira
limpa.
accrescimo
o
cul-
accelera
mineraes,
e
mais cedo possivel
— O
terreno
alimentos
é
para
26 a
mineraes:
depende
da
—
planta a portanto
abundância
dos
única sua
f o n t e de
fertilidade
mesmos
mineraes
e m f ô r m a o u e s t a d o a s s i m i l á v e l . T o d a s as p l a n t a s , sem distincção,
para
phosphorico
sulphurico,
da
e
inagnesia
plantas retos
e
do
requerem e
do
Por ou
silicio;
também
muitos vegetaes
lável,
certas
da
cal,
familias
emtanto
parecem
ácido
de
chloru-
estas
duas
indispensáveis
nascem
nas
regiões
a
inte-
Brasil.
se a c h a
a
alcalis,
as m a r í t i m a s ,
no
que
conseguinte
não
dos
ferro ;
ioduretos ;
substancias
riores
nutrir-se p r e c i s ã o de
planta
quando
no não
falta
terreno
uma
d'ellas,
sob f ô r m a assimi-
floresce o u
n ã o attinge
o
seu c o m p l e t o d e s e n v o l v i m e n t o . LTaqui
f a c i l m e n t e se
deduz que,
cimento que tivermos da das se
formações o
terreno
cada
uma
pobres dos
de
dos
composição
rochas,
offerece
elementos
vegetaes.
Assim
p.
elementar
poderemos
proveniente da
d'ellas
pelo conhe-
decomposição
depósitos
necessários ex. :
concluir
ricos
á
do
terreno Porém
dir-se
do
ou
nutrição
explica-se a ferti-
lidade dos terrenos v o l c a n i c o s c o m p a r a d o s a esterilidade do que p r o d u z a
de
com
pedra areenta
ou
areento.
uma
condição
necessária
para
deci-
effeito de u m t e r r e n o d e t e r m i n a d o n a
producção certas
vegetal
27
assenta
circumstancias
quaes dependem
proporções
quantitativas
partes que
mais
como
(quartzio)
verificação
de
do
as
terreno,
p r i n c i p a l m e n t e das f o r m a s de
das
rochas,
na
physicas
aggregação
productos
—
constituem, e
que
vulgares
barro
o
da
elles
das
contém
dos
decomposição
das
( s i l i c a t o de a l u m i n a ) , a r ê a
e c a r b o n a t o de cal,
assim como
das
substancias c o m p r e h e n d i d a s pelo n o m e de h ú m u s . Raras
vezes
a
c u l t u r a é capaz de m u d a r ra-
d i c a l m e n t e as p r o p o r ç õ e s d e a r ê a , que
depende
barro, etc,
a c o n s t i t u i ç ã o p n y s i c a de
um
de ter-
reno, emquanto pude facilmente pela e s t r u m a ç a o accrescentar quantidades calinas
e de á c i d o s ,
s u f f i c i e n t e s de bases a l -
necessárias
á
nutrição
das
plantas. Do
que
natural
fica
dos
e x p o s t o se v ê q u e a
terrenos
se
basêa
classificação
essencialmente
1.° N a p r o p o r ç ã o d o s e l e m e n t o s t é r r e o s ,
:
como
barro, arêa, cal. 2.°
Na
apresentão gação
em
fôrma
com
no
terreno,
que
ou
pôde
communicar
sicas
ao
solo
ou
os m e s m o s
arêa
3.°
cal
que
m u i t o fina, as
estes
elementos
n o estado de
se
aggre-
existem;
assim
que,
semelhante
ao
lodo,
mesmas
qualidades
que o barro.
N a o r i g e m geognostica do terreno.
phy-
4.°
28
—
Finalmente, na quantidade e na
de h ú m u s
qualidade
existente.
Schübler
a p r o v e i t o u as d i f f e r e n t e s c o m b i n a -
ç õ e s de argilla, a r ê a ,
cal e h ú m u s para a seguinte
classificação : 1.° T e r r e n o de
de
barro
50 °/ , consistindo
o
0
subdivisões:
a)
tendo a t é 5 °/
0
2.°
contendo resto
terreno
em
d'este
arêa, com
de b a r r o calcareo,
as
con-
d e c a l , e b) t e r r e n o n ã o c a l c a r e o .
Terreno
a r g i l l o s o , c o m as m e s m a s
v i s õ e s , contendo a r ê a e 3 0 a 5 0 °/ de 0
3.°
mais
subdi-
barro.
Terreno argilloso areento, calcareo o u n ã o ,
contendo arêa c o m 20 a 30 °/
0
de b a r r o ,
que
se
p ô d e extrahir pela lavagem. 4.° T e r r e n o de a r ê a argilloso calcareo o u n ã o , contendo a r ê a c o m 10 a 2 0 °/ de 0
5.° 10 °/ 6.°
Terreno
de b a r r o c o m
0
resto
terra
de
ou
não,
com
arêa.
cal, c o m
consiste
marnenta,
losa-areenta, argilla,
10
em arêa. A)
areenta-argillosa,
a
C)
50 °/
As
barrenta,
B)
0
de
a
0
de
barro;
subdivisões s ã o : argillosa, c o m
a r e e n t a - a r g i l l o s a , D)
conforme
argil-
presença do barro, da
etc, E ) terreno marnento humoso conten-
do mais de 5 0 °/ 7.°
calcareo
Terreno marnento, contendo 5 a 20 °/
carbonato o
areento,
barro.
0
de
húmus.
T e r r e n o calcareo, contendo mais de 2 0
°/
0
— de
carbonato
de
29
cal,
—
com
as
mesmas
subdi-
visões. 8.° de
Terreno
humoso,
contendo
substancias orgânicas,
trahir pela
agua
e
os
que
m a i s de 5 ° /
se
podem
a l c a l i s ; t e m as
0
ex-
mesmas
subdivisões. Em que o
outro tempo
continha
que
não
1/2
continha
1/2
encerrava
essas pois
1
c h a m a v a - s e rico a 5 °/
terreno
de h ú m u s ;
regular
a 1 1/2
mais
designações
0
um
° / ; e pobre
de
1/2
céssão
de
°/
;
0
porém
ser
que hoje
applicaveis,
sabe-se b e m q u e o h ú m u s n ã o p e r t e n c e
ingredientes dos quaes depende a f e r t i l i d a d e de n e n h u m A
maior
Império cobrem
parte
occupa quasi
innumeras
tivavel nito,
todo
aspecto
o
mica
e
apparece
o a
são
prorompendo
por
apresenta tractos com
as
que
com
suas
que
sob i n -
espinhaço cul-
conforme
tres elementos E m
calca rea da
fôrma
margens
serras
conhecidas Este
fendas de
das
neste
principalmente em gra-
feldspatho. formação
cultivadas
Brasil, e
variável
dos seus
immediatamente
encostas
denominações.
aggregação
miadas.
terras
do paiz consiste
de
treita,
das as
aos
terreno.
ramificações
numeraveis
a
o
0
á :
certos
côr
o quartz, districtos
primitiva, serra
que
granitica,
comprida,
parallelas
e
e
mas
es-
bem l i -
Nos á
terrenos
dos
careo
de
de t r a n s i ç ã o ,
m í l i a de Em
-
campos, pouco
cultura, a formação
floetz primitivo,
30
do terreno c o m p õ e - s e
ardosia e
favoráveis
argilacea,
de certos
de
grauwacke.
uma
terra onde
c o m s i g o as
as
partes
leves das m a t é r i a s das
serras
mais
resultantes
rochas e a c a b ã o , pela
mesmo sua
processo,
o r i g e m : as
sitadas nos
alternão
por
finas da
e
as
pelas
decomposição
do
lugar
partes mais grossas ficão
águas,
mais baixas
e na
e
l u g a r e s de d e d i v e s
foz
se
mais
repetição continua
afastá-las
altos e e m
com
chuvas
f o r t e s , e m q u a n t o as m a i s s u b t i s s ã o l e v a d a s longe
cal-
mineraes da fa-
as p l a n í c i e s , os o u t e i r o s c o m o s v a l l e s , as levão
do
accumulão
dos
nas
do de
depomais mais partes
rios.
N e s t e p a i z q u a s i t o d o s os r i o s o f f e r e c e m e x e m plos desta petição
lavagem
natural; a multiplicada
dos nomes de R i o V e r m e l h o , R i o N e g r o ,
e t c , j á i n d i c a bastante a t é que p o n t o suas s ã o carregadas de m a t é r i a s
dos
rios
m o d o , pelas
formão-se
terras
trasbordamento, e
baixadas
exclusivamente
depositadas são ura
águas
t é r r e a s de c ò r e s d i f -
ferentes. Os terrenos de a l l n v i ã o nas beira
re-
na
deste
occasião
verdadeiro
á
do
producto
d'agua. Estas
s ã o as d i f f e r e n t e s c a u s a s
variedade dos
terrenos.
naturaes
da
— Na
em
primeiro
mental ; a segunda, da repartição do
effeito
getaes
e na
terrenos,
lugar a
temos
causa
a
destes
agentes;
accumulação
dos
terceira causa
da
mais limitada
acção
mesmas
funda-
n a sua
emfim,
restos
ve-
variedade influencia e
simultânea
rochas
dar
destas
causas
origem
a
cobrem
os
sitios mais
elevados,
o r d i n a r i a m e n t e os t e r r e n o s
podem
terrenos
qualidade m u i t o differente. Seixos e a r ê a
ahi
de
saliente.
Pela as
rochas
p h y s i c a das c h u v a s e dos ventos,
achamos
menos
das
t a m b é m importante, provem
mecânico
na vegetação
dos
-
composição chimica
reconhecer
e
31
de
grossa
representando
de
sambambaia,
emquanto que arêa fina, argilla ou barro cobrem os
declives
xadas,
suaves,
enchem
as p l a n i c i e s e b a i -
formando o terreno do matto.
Afora
estes
dados
fornecidos
pela
sciencia
geológica, a experiência, apoiada em observações numerosas,
fornece
juizo
a q u a l i d a d e dos terrenos.
p.
sobre
ex.:
ferem
que o
certas arvores
terreno
outras o barrento, á
sua
maior
outro meio
areento, e
que
perfeição
em
de
formar
Sabemos
e plantas outras
úteis
o
/
pre-
calcareo,
muitas emfim terrenos
um
chegão
misturados
ou argillosos. Assim
f a c i l m e n t e se c o n c l u e d a q u a l i d a d e d a
v e g e t a ç ã o para a qualidade do terreno productor
desta, de se
sortè
poderá
mostrou
32
que a cada variedade de
applicar a
ser
—
a
cultura que a
mais proveitosa para
D'esta arte o cultivador brasileiro,
terreno
experiência elle. só por
sua
l o n g a e x p e r i ê n c i a e sem precisar de analyse c h i mica ou
geognostica, distingue pela
specção do matto
virgem,
as
simples in-
qualidades de
um
terreno destinado á c u l t u r a ; pela difFerença
das
e s p é c i e s a r b ó r e a s e l l e e s t a b e l e c e as s e g u i n t e s d i visões
entre
os t e r r e n o s c u l t i v a v e i s c o b e r t o s
de
matto-virgem: l .
Q u a l i d a d e . — T e r r a superior, onde
a
abun-
d ã o os t r o n c o s a n t i q u i s s i m o s , c o l l o s s a e s d e O l e o vermelho, rubú, fraz,
Jacarandá-tan,
Gurataia-poca, Catinga Cedro,
de veado,
Jiquitibá,
Arco
Pellado, Aroeira
siuma,
etc.
O milho a semente,
e
arroz
30
derribado
deixado entregue algum tempo,
brotadas
de
pipa,
promettem pagar
SassaCanella
das
o matto,
a
si m e s m o ,
das
raizes
arvores e
que
Páo
Chry-
vezes colhei-
Este terreno, se
fôr por
na cultura do milho,
u m a capoeira
algumas
200
o café d á boas
annos e mais.
annos empregado
produz
porco,
rajada, Taboca,
e o feijão 4 0 ;
tas d u r a n t e de
de
Gua-
Sucupira, Tinguaciba, Guarema,
d'alho,
pois
Jacarandá-rosa,
formará
alguns
e depois passado
fechada que já
de-
ainda
mencionadas,
principalmente
se
distingue
33
—
pela a b u n d â n c i a
de C o r i n d i ú b a .
t i n u a a ser m u i t o f é r t i l n a s 2.
posteriores.
Q u a l i d a d e . — É caracterisada pela p r e s e n ç a
a
das
culturas
Con-
arvores
seguintes:
Araribá,
Grarapa,
b a t i m ã o , Páo-rei, Canna-fistula, B r a ú n a , Urucurana,
Canjerana,
Catagúa,
Bar-
Peroba,
Maria-preta,
C a n e l l a - m i r i m , C a n e l l a de brejo, Canella batalha, Canella
preta,
raúma,
de
cheiro,
Canella
ga-
n ã o r e p r o d u z a semente mais de
150
Ipé, Taquara-assú,
O milho vezes,
o
arroz
vegeta
com
annos,
porém
de
Canella
100
e
vigor,
e
etc.
o feijão
20;
d á colheitas
o cafezeiro durante
s e m p r e i n f e r i o r e s á s dos
primeira qualidade;
a capoeira que
terrenos vem
pois deste m a t t o p r o d u z A r á r i b a , U n h a de Timbó-arvore, pouca A
P á o de
lagarto,
30
de-
vacca,
Taquara-assú
e
Corindiúba. 3
qualidade,
a
designada
como
terra
ruim,
se d i s t i n g u e p e l a p r o d u c ç ã o d e T a p i n h o a m , M u recy,
Páo-Pereira,
zido,
Negra-mina,
Quina A renos
do R i o , capoeira de
Cipó-Timbó,
que
terceira
s u c c e d e ao
de
ser
feijão
apenas
co-
Serrapalheira,
matto
qualidade fornece Anda-assú,
rende pouco,
dição
Milho
etc.
Drago, Monjolo, O milho
S a n g u e de b u r r o ,
plantado
nos
Sangue
Agoniada
e
reproduzem
a
de
Sapê.
e isto mesmo c o m a muito
ter-
con-
cedo;
o arroz
semente
O
e
café
— ainda lado
34
-
d á colheitas soffriveis, mas u n i c a m e n t e do soalheiro,
e por 12 annos mais o u
do lado n o r u e g a n ã o d á Todos
estes t e r r e n o s
menos;
nada. produzem
a l é m disto a
m a n d i o c a , q u e c o n s t i t u e , c o m as b a t a t a s d o c e s , a p r i n c i p a l c u l t u r a das terras de t e r c e i r a q u a l i d a d e . As
batatas,
sendo
a terra lavrada
de S e t e m b r o a t é F e v e r e i r o ,
e plantada
produzem
colheitas
enormes. A
terra coberta
mente
pela
Sambambaia
é
geral-
estéril.
Nos
altos das
serras
encontra-se
f i c a ç ã o dos terrenos m a i s o r d i n á r i o s .
uma
modi-
O bago
do
cafezeiro n ã o madurece mais, p o r é m o m i l h o , arroz e o feijão ainda d ã o á s vezes colheitas veitosas:
o
as p l a n t a s
sol de
Janeiro
é
menos
exigem mais tempo para
Querendo-se
indagar
de
mais
o
pro-
ardente
e
madurecer.
p e r t o as
rela-
ções existentes entre o terreno e a p l a n t a ,
depa-
ra-se á s v e z e s * c o m v e r d a d e i r a s
anomalias,
cuja explicação n ã o basta s ó a
experiência.
para
As mesmas plantas n ã o p r o d u z e m igualmente bem
em
gilloso.
cada Uma
rosamente, grão
dá
mero
de
nalmente
terreno arvore
para
boas
vegeta
calcareo
no principio
ou
depois
cessarem
durante
um
certo
d i m i n u e m estas,
inteiramente.
ar-
vigo-
depois m o r r e r de r e p e n t e ;
colheitas
annos,
areento,
até
um nufi-
— Este pelo
pbenomeno
facto,
de
35
-
é ordinariamente
uma
ou
outra
das
produzido substancias
elementares que c o m p õ e m o terreno irem ficando successivamente menos abundantes, e acabarem por
desapparecer
cessarem ladas
de
pela
planta.
e
toda
lhante
existir e m raiz
Então
fórmão-se
inteiramente, fôrma
possão
esta
o ú pelo tal,
que
s e r v i r de
apresenta
cultura da
terreno
mesma
torna-se
assimi-
elemento
aspecto
vegetações cryptogamicas
a
menos
doentio,
sobre
planta
de
prevenir
impossivel. Neste
ou remediar
dar
raes,
f a l t a tiver sido i n d i c a d a pela
chimica,
reduzidas
ser a b s o r v i d a s ,
as
as
Tor-
substancias m i n e analyse
a u m a f ô r m a tal que plantas
caso
ensinar
o mal.
nando-se a cuja
ao terreno
ella,
e m seme-
só u m exame chimico aprofundado pode os m e i o s
á
possão
n ã o t a r d a r ã o a recu-
perar seu a n t i g o v i g o r . Para
explicar melhor
como exemplo, pratica. que todos
A
facto bastante
decomposição
abundão sabem,
emquanto
um
este p h e n o m e n o ,
das
terrenos
os p r o d u z i d o s
de
commum
rochas
no Brasil fornece em
cito, na
graniticas
geral,
como
mediocre fertilidade,
pelo T r a p p são
riquis-
simos. A a n a l y s e c h i m i c a de u m e o u t r o m i n e r a l offerece
differenças
consideráveis,
mas
cons-
tantes. F ó r a o silicio e a a l u m i n a , c o m m u m a ambos, o g r a n i t o c o n t é m quantidades
consideráveis
de potassa e
cal, o
stancias
em
proporções Ora,
—
sóda, p o r é m
gnificantes emquanto
36
magnesia
Trapp
como
proporções
e
oxydo
possue
abundância,
quasi
conter todas
em
de
todas e
ferro,
estas
todas
insi-
ellas
subem
iguaes.
um
t e r r e n o p a r a ser
estas s u b s t a n c i a s
fértil
em
deve
quantidades
notáveis, será fácil ver a v a n t a g e m que o T r a p p leva
ao
granito,
indispensáveis se c o n c l u e mentar consiste que
a
por
que
com
conter
faltão
a
certos
este
elementos
ultimo.
facilidade que o meio de
fertilidade
de
um
terreno
aug-
granitico,
e m a j u n t a r - l h e as s u b s t a n c i a s
faltão
D'ahi
mineraes
n a sua c o m p o s i ç ã o . E i s a r a z ã o
q u e n a E u r o p a se e m p r e g a d e s d e t e m p o s principalmente a
cal nas
suas
por-
antigos
differentes c o m -
posições para a m e l h o r a dos terrenos provenientes da decomposição gado muito
do
antes
a e x p l i c a ç ã o deste E n t r e os dos
que
o
a
c h i m i c a tivesse
modiíicadores
homem
occupa
n e n t e e d i g n o de ser e s t u d a d o . a m b i ç ã o de forço
obter ricas
do
um
emi-
E s t i m u l a d o pela
estrumado pelas por uma
mas pouco
o vigor
pouco
caracter
c o l h e i t a s p e l o m e n o r es-
duz abundantemente a
dado
lugar
possivel, d e r r i b a elle e q u e i m a
mattos; o terreno
empre-
proceder.
agentes
terrenos,
granito ; methodo
serie
os
bellos
cinzas de
pro-
annos ;
da vegetação
vai
-
37
—
diminuindo,
e as p l a n t a s ,
acabão
s u c c u m b i r aos insectos vorazes,
ás
por
vegetações
parasiticas. O
destruir
outro pedaço
mesmos
phenomenos
mesma
abundância
mesma
diminuição
Como
o
cada
segador
de
homem
matto
tornão
do e
vez mais fracas,
a
principio pela
n'uma
virgem,
vai e
os
succeder-se,
a
é seguida pela
mesma
rica
então
ou
falha
seára,
o
final.
colono,
passo a n t e passo, p e n e t r a neste m a r de v e r d u r a ; os g i g a n t e s v e g e t a e s ,
p r o d u c t o s seculares,
esmagados pelo progresso em
anno
clareando
da
cahem
cultura. De
o machado
cada
anno
vez
mais
as s o m b r a s d e s t a m a r a v i l h a d a n a t u r e z a , e c o n t i nuando contra
de
geração
diante de si u m
deixa atrás Tempo cia
em
um
en-
esgotado.
sem
duvida
fará
sentir
se
emquanto
m u r o de verdes mattos,
paiz n ú e
virá
humana
geração
em
que a influen-
nestes mesmos
ter-
renos e m sentido i n v e r s o : a d e s t r u i ç ã o dos mattos será
seguida
por
outra
geração
que,
forçada
pelas circumstancias, p r o c u r a r á restabelecer pela cal,
a
marga,
indicados
o
pela
chimica,
renos esgotados. gredirá
com
melhor,
e
ou a
por
força
mais
que
vagar
um
meios
a n t i g a dos ter-
do
que
a
prodes-
fazer g r a n d e s d e s p è z a s de
de d i n h e i r o para, p o r por
outros
Certamente a regeneração
muito
truição ; ella t e r á tempo
gesso,
um
tratamento
aproveitamento judicioso
das
propriedades tura
—
chimicas do
apropriada
á
clima, regenerar meiro
38
sua
terreno, p o r u m a cul-
o r i g e m g e o g n o s t i c a e ao
a fertilidade destruida pelo pri-
colono.
O cultivador brasileiro distingue mais ou n o s as l.
a
seguintes qualidades Terra
xadas
á
de
molle.—Alluvião beira
terrenos:
das p l a n i c i e s e bai-
dos rios;
tação colossal; terreno
me-
desenvolve u m a
vege-
magnifico para a cultura
da canna de assucar, e i g u a l m e n t e f a v o r á v e l p a r a a p r o d u c ç ã o dos 2. de
a
cereaes.
Massapé.—
cor
Terreno argilloso gordo,
parda,
ás
vezes
denegrida,
fino,
amollecido
pelas c h u v a s e a d h e r e n t e s aos p é s c o m u m a c e r t a viscosidade, d'onde lhe v e m o
nome.
Impróprio
para c u l t u r a do café, mas excellente p a r a e
canna
milho. 3.
a
Terra
vermelha.—
Terreno productor
c a f é p o r excellencia; é u m a argilla de t e r c i a r i a , á s vezes areenta, de ferro, de c o r
de
formação
i m p r e g n a d a de o x y d o
avermelhada, que de preferencia
c o b r e os d e c l i v e s das s e r r a s g r a n i t i c a s , e d e b a i x o dos a l l u v i õ e s camadas 4.
a
nome arêa
de
Apiou, de
das baixadas, f ô r m a mais de
45
muitas
palmos.
mais conhecido entre Arêa.
finamente
— Consiste lavada,
vezes
em u m
lançada
á
o p o v o pelo terreno costa
de
pelos
movimentos produz
do
—
39
mar,
de
mandioca
e
— eôr
branca,
que
só
guandos.
A n a l y s e i u n i c a m e n t e as d i f f e r e n t e s q u a l i d a d e s d e t e r r e n o , t o m a n d o e m c o n s i d e r a ç ã o as
distinc-
ç õ e s q u e o c u l t i v a d o r e s t a b e l e c e s e g u n d o a difFerença N. do
da
vegetação
1.
Terreno
nelles
de primeira
formação
producção N.
2.
de
de
café
Terreno
dito
( p r i m i t i v a ) . A m b a s as proximidade
de u m
da fertilidade N.
qualidade
tirado
3.
do
e
milho. dito,
formação
amostras
Terreno
4.
fôrão tiradas
p é de o l é o - v e r m e l h o ,
de
segunda
Tiiado
amos-
côr avermelhada
bom
a
de
5.
n.
productor
de
do
para
mesmo
de
derribado
ser
plantado.
l u g a r d ' o n d e se
3.
Terreno uma
depois
prompto
exaetamente
melfada
N.
terreno
o matto,
produzido
mação
da
fiador
qualidade,
granitica,
O mesmo
queimado
K
calcarea
milho.
N.
tirou
para
terreno.
escura, f o r m a ç ã o café e
quasi
granito, excellente
tra t i r a d a do m a t t o v i r g e m , de
e
observada.
m a t t o v i r g e m , de c ô r castanha escura,
preta, da a
arbórea
^ de
Massapé,
colheita de
escura,
de
depois m i l h o , de
consistência
Terreno
eôrfaver-
plastiea/;
granitica. 6.
de/ter
for-
1
que
não produz
milho,
mas
sim
-
40
—
boas colheitas
de café, de c ô r clara a v e r m e l h a d a
e pardacenta.
Formação
N. de
7
Terreno
de terceira
Sambambaia.
destruição queima ; nhum
Tirado
do
ainda
de
Seria
Terreno
algum
próprio rapé; tirado
Sambambaia,
inferior
coberto
dous annos depois
produz
batata doce. C ô r de 8.
qualidade,
café, p o r é m
para
a
formação de
um
do m o r r o f ô r m a alto
um
ne-
cultura
morro
plano
de
granitica. coberto
ha 25 para 30 annos.
inclinado ; o
da
m a t t o ; d e t e r i o r a d o p o r excesso de
milho.
N.
granitica.
A parte levemente
n ã o d á nem café nem
milho.
Formação granitica. a. De
Terreno côr
tirado
castanha
dedos ; n o duz
clara,
fogo toma
superior
do
morro.
pulverisavel entre
a
os
c ô r de t i j o l o . N ã o p r o -
café n e m milho.
b. Côr
da parte
Terreno de
tirado
rapé ,
pulverisavel
e
/ da parte
consistência algum tanto
inferior mais
N,
onde è
um
Barreiros
salgado,
pequeno
p r o c u r a d o dos
lamberem
o
menos
No
sal.
pelo
Terreno muito
/
d ' a q u e l l e q u e á s vezes
espaço
do
animaes
Estes
matto
virgèm,
selvagens
lugares,
rara
denomimdos
p o v o , s ã o f a v o r á v e i s ao fértil.
fogo
Produz algum
nenhum milho.
9 . Terreno
occupk
morrò.
firme,
plástico.
tinge-se de v e r m e l h o p a r d a c e n t o . café, p o r é m
do
caçídor.
As
amostras
fôrão
41
tiradas
em tempo
enxuto.
1M 100 GRAMMOS DE TERRA (*). M. 1 2 3 9 4 5 6 7 8 a 8b Saes solúveis em 0,088 0,100 0,134 0,218 0,070 0,044 0,210 agua Saes solúveis em ácidos mineraes 13,625 5,098 9,137 16,530 46,857 20,790 43,000 13,500 6,905 26,538 Silicatos insolu83,500 86,481 75,899 72,735 44,142 50,760 58,100 64,050 64,762 59,142 veis. Azoto.
1,6%
•
F o r ç a hygroscopica
43 °/
EM 100 GRAMMOS N.l DE TERRA.
2
0
l°'o 0,4o/
0
30°/
0
39 % 36°/ 29,5°/ 0
4
3
5
0
6
44°/
0
8 a
7
9
8b
Humidade ou 9,933 6,283 12,344 8,479 16,571 19,440 20,066 12,000 20,620' agua . Substancias orgâ,12,200 1,667 2,169 2,486 1,594 20,926 8,960 8,366 10,396 7,713 nicas . Chloro 0,014 0,018 0,002 0,004 0,002 0,100 Vestg 0,033 0,022' 0,066 s
Ácido carbônico.
0,150 1,030 0,202 1,580 0,200 0,100 0,166 0,166 Vestg
s
sulphurico. 0,042 0,716 0,342 0,102 0,343 0,913 0,011
1,850
0,206 0,038
phosphoro. 0,128 0,175 0,106 0,282 0,077 0,013 Vestg
0,055 Vestgs
s
silicico (siliça solúvel). 0,500 1,795 0,404 1,995 0,214 0,400 0,166 0,100 0,050 9,758 silicico (Arêa insolu71,250 68,073 73,899 69,735 42,678 45,000 57,666 45,200 46,075 32,304 vel). Oxydo de ferro. . 2,450 5,830 2,445 3,677 5,464 5,820 6,466 5,960 8,075 6,605 Oxydulo de manVestg 0,022 0,008 ganez 13,825 11,656 7,892 9,656 12,643 19,796 6,591 25,940 16,987 34,739 Alumina . Cal . 0,025 2,446 0,404 0,408 0,585 0,090 0,017 0,305 0,100 0,267 s
0,010 0,063 0,057 0,011
0,382 0,031
0,312
Magnesia.
0,026 Vestg Vestg
Potassa.
0,002 0,200 0,045 0,777 0,003 0,003 Vestg 1,050 0,262 0,001 0,084 0,019 1,219 0,251 0,059 0,020 1,850 1,350 2,183
Soda
s
s
s
(*) As casas em branco somente iudicão que as substancias que a ellas se referem não fôrão verificadas, mas não que ellas não existão.
— Do que
exame o
do
terreno
42
—
quadro
de
precedente
sambambaia
conclue-se
p o d e r i a ser
fa-
cilmente m e l h o r a d o pelo accrescimo de u m a certa quantidade de
ácido
poderia
de m a t é r i a s
phosphorico ou phosphato ser
queimados; humosas mais
O
por
e
sob
a
riqueza
grande terrenos
p r o v a de si
mesmo
sapé
fornecido
dos
huma
fazem
só
a
a
fôrma
que
de
café
quantidade
fertilidade
de
em
em
substancias
nos
referimos é
de
um
algum
gesso
ao
mais
e
não
terreno. Mas-
abundância
bastava-lhe
de
ossos
q u e estas substancias
produzir milho
dar
a
de cal, que
terreno p a r a assemelhar-se
saria unicamente para
sólidas, principalmente
preci-
guano,
uma
e
pequena
phosphatos.
A AGRICULTURA EM GERAL. A agricultura brasileira ha poucos annos sahio
do
berço.
cultivavão mente
o
algumas
Os í n d i o s
alguns
antes da
fructos e
mamoeiro,
o
outras plantas
descoberta
viveres, principal-
milho,
a
tuberosas
mandioca que,
e
apezar
da imperfeita cultura, fornecião-lhes u m a comida abundante ductos erão
e
variada,
espontâneos
pouco
das
alternada florestas.
extensas e apenas
o gasto d o m é s t i c o ;
muitas
com As
os
pro-
culturas
sufncientes
para
tribus até n e m plan-
t a v ã o , e s u s t e n t a v ã o - s e unicamente dos
productos
da
caça
e
dos
43
dotes
-
espontâneos
de u m clima
generoso. A fertilidade de
canaes
extraordinária
naturaes devia
de
sem duvida convidar
p a r a a a g r i c u l t u r a os E u r o p ê o s Quasi do
todas
mundo
mas
as p l a n t a s ,
que
escala
recém-chegados. qualquer
parte
proviessem, prosperavão
aqui,
naturalmente
maior
u m paiz rico
de
principioü-se
aquelles
a
cultivar
vegetaes que
em
promettião
maior proveito. E m primeiro lugar
naturalisou-se
a
uma
canna
de
abastança
assucar,
ás
do
cacáo
indigenas.
algodão,
o
o
cafezeiro
quasi
artigo mina
de
siasmo se
logo
mais
dar
provincias
o
prosperou
para
erão
300
de
annos
maneira
por
para
essa
o
supprimissem
ou
ficar
mas
fez
com
deixassem
de
fumo,
Seguio-se tarde,
e
sendo
o
exportação
Brasil;
cultura
O
mais
a
i m p o r t a n t e de
ouro
norte.
grande
e
uma
o
enthu-
que
outras
se
estabe-
lecer. Nas a
partes
interiores
agricultura está
onde
a
clima
offerecem
ainda
fertilidade
ninguém industrial.
dimculta
pôde
do
sem
c e s s á r i o ao h o m e m , commercial
de
muitas
no
estado
terreno grande
onde a
a
provincias
e
o
primitivo: favor
trabalho
distancia do
troca
esperar grande
dos
o
do ne-
centro
productos,
desenvolvimento
— Os
productos
cipalmente
dado,
—
e x p o n t â n e o s da natureza,
nas
abundantes
44
provincias
que,
se
formarião
a
do
fossem base
de
prin-
norte,
são
tno
colhidos
com
cui-
u m c o m m e r c i o ex-
tenso. A
historia
que
todos
modo
do
os
até
gênero
povos
que
o
humano
tem
provado
do
mesmo
principiárão
augmento
da
população c a
d i m i n u i ç ã o dos p r o d u c t o s silvestres estimulassem a
actividade ;
entre
este
nós quando
systema
pequena,
de
Janeiro.
mas
systemas
partes
do
de
Brasil pelas
influencias
locaes:
de
do
a g r i c u l t u r a nas
podem
só
cinza.
gastas,
muita.
mente
esgotada,
arbórea pécies que
Esta
o
differentes
terra,
Capoeira, quasi matto
e
das
comparados cultura
a
em
terra
Logo
ao es-
adubada
que
os
saes
nutritivas em
geral
descansar a terra por se
produzirá
plantas
compõem
ser
deixa-se
chamada de
ser
substancias
haver
do
da
uma
se a c h ã o
do Rio
clima
por
e as
a
differenças
rudimentario,
mineraes
com
diversidades,
tado
pela
do
m o s t r ã o poucas
afolhamento
vez,
Amazonas
industriosa provincia
reclamadas
systema
sensivel
comparamos a exportação
hydrographico
da
Os
facto torna-se b e m
não
estiver
uma nova
vegetação
composta todas virgem.
total-
de
es-
differentes
das
Se
o
terreno
—
45
—
estiver i n t e i r a m e n t e e m p o b r e c i d o de nutritivas, voltará, por
assim dizer, a
ante-diluviana—a vegetação baias ) t ã o detestada pelos Considerando-se portação,
pôde
os
o
substancias vegetação
de fetos
(sambam-
cultivadores.
d i f f e r e n t e s a r t i g o s de ex-
nosso
paiz
ser
dividido
em
zonas de p r o d u c t o s n a t u r a e s , p o r q u e raras vezes a
mesma
com
fazenda
mais
de u m
cultivando
outros
próprio
das de
modo café,
cacáo,
anil
O mate,
e
producto
e
possuimos
de
canna,
de c r i a ç ã o
exportação,
ou
para
o
de de
dedicados
a
f u m o , de gado.
O
fazen-
algodão, urueú e o
pequena
escala.
guaraná
espontâneos da
todos, f o r m a n d o de
se
particular tratará
a cada
da agricultura e m a
ou
e
outros
natureza,
preferencia
pobres.
cultura
productos
nunca
nos
de
cada
um
capitulos
destes
especiaes
u m delles, só fallando-se a q u i geral.
primeira
pregão-se quasi —que
occupará
sómente
senão em
são productos
o dote dos
Para
se
plantações
a g o m m a elástica, o
pertencem
Da
de
vegetaes
n ã o se p l a n t ã o
artigos
plantação
consumo.
Deste
de
de
plantação
entre
nós,
em-
exclusivamente terrenos virgens sofFrêrão a
cultura.
Os
terrenos
d i v i d e m - s e e m d u a s g r a n d e s c l a s s e s : as p l a n i c i e s relvosas
chamadas
campos,
com
as
differentes
— transições
para
o
46
-
matto,
e
a
terra
de mattos
virgens.
CAMPOS. A região dos campos fôrma um espaço infinito,
cujas
çadas,
n ã o o f F e r e c e m p o n t o d e d e s c a n s o a, v i s t a .
E'
um
suaves o n d u l a ç õ e s m o l l e m e n t e tra-
oceano
de g r a m i n e a s , c u j a s hostes
tuão brandamente
flnc-
á viração, encerrando
alguns
g r u p o s de arvores, c o m o ilhas, c h a m a d o s
capões.
Os
campos
prados por
distinguem-se essencialmente
não formarem uma relva
mas
tufos
nos
mattos. Entre
numeras deriào dos
separados
plantas
entre
estas
que
nos
desenvolver por
prados,
contínuo,
pelo
que
espécie, como gordura
matar
arvores
moutas prosperão inmattos
f a l t a de
suffoca toda
a
contínua,
s i , c o m o as
contrario,
vemos,
dos
a
por
não
sol.
se
A
po-
grama
fôrma
um
todo
planta
de
outra
exemplo,
sambambaia,
o
capaz
capim-
de
tanta
resistência. A do
difFerença
differente feitio
nas plantas encravando de
das
uma
duas de
vegetações
suas
raizes,
depende as
quaes
dos prados r a s t e j ã o h o r i z o n t a l m e n t e todo
rêde,
o
terreno
emquanto
plantas gramineas dos
como que
as
nas
mattas
raizes
das
campos são simplesmente
47 flbrosas
e
quasi
terrenos
na
pobre
e
verticaes.
região
tante : n ã o
—
faltão
dos
de
em
plantas
tuberosas
Melhor godão,
em
as
em
certos
é
cons-
vegetação
muito
elles n ã o p r o -
pequena
o
quantidade.
produzem
milho
e
se
os
cultivadores
introduzir se
o arado
lembrarão
disposição
pudessem
emquanto
alo
colhei-
resolver-se
e o adubamento;
elles
o
mesmo
fumo, que darião sem duvida abundantes tas,
dos
c a c á o , n e m arroz,
lugares
leguminosas,
não
geral
duzem café, n e m canna, n e m e
fertilidade
campos
tractos
mesquinha ;
A
a
d'isso n ã o
tiverem
á
sua
m i l h a r e s de l é g u a s de terras virgens.
Até que
ponto a terra
dos
campos
s e r i a sus-
c e p t í v e l d e m e l h o r a m e n t o , p r o v ã o os r i c o s j a r d i n s dos seus h a b i t a n t e s . A do
cultura matto
desses
mattos,
immensas.
que
dotados
destróem
de
o
para
cavallar
os
de
com-
fertirestos
refrescar planicies emprego
ahi
dos
Elles f ó r m ã o
numerosos
da Europa, voltou
milhares
acima
últimos
principal
e vaccum ;
partes
grande
os
destinados a
ás
gramineas, são
é p a r a a c r i a ç ã o de gado.
zido m a n s o gem;
se
Porém
Eldorado
gado
capões,
geralmente Assim
um
limita-se
á s i l h a s d o oceano de
lidade.
campos
campos
chamadas
parámos terrenos
dos
o ao
rebanhos cavallo,
de tra-
estado selva-
b o i s e v a c c a s se m u l t i p l i c ã o
— sem
cuidado
dores
48
—
a l g u m para enriquecer
d'estes p a s t o s
emfim
onde
os
grado
todas
as
naturaes;
habitantes
dos
é
os possui-
esta a
região
trópicos,
theorias physiologicas,
se
má o sus-
t e n t ã o e x c l u s i v a m e n t e c o m c a r n e , e, — c o m u n i a riqueza
de
importão
milhares da
e
Europa
milhares a
de
manteiga
vaccas — , e
o
queijo!
da
Europa
MATTO VIRGEM. A região da matta virgem tem sido até agora o verdadeiro campo Sem
d u v i d a os
do agricultor.
mattos e campos
na p r i m a v e r a a d o r n ã o - s e de elegante de
bellas
grupos côres,
flores;
de pela
folhagem e
v ê m - s e arranjados
arvores, que symetria
pela
com
arte,
h a r m o n i a de
suas
de suas f ô r m a s d e l e i t ã o
a
vista; p o r é m incomparavelmente mais rica,
mais
variada, mais brilhante pelo
de
suas
trópicos:
tudo
côres se
é
a, v i d a
desenvolve
mattos
virgens
creadora,
que
sob em
o
sol
contraste dos
p r o p o r ç õ e s gigantescas,
fórmão pela
sua
os
typos
selvageria
attrahe a vista e excita a a d m i r a ç ã o de t o d a a r e g r a
e
d'esta
symetria.
botânicas, consistem
força
primordial
pela
ausência
Estes mattos,
tendo representantes de q u a s i todas
e os
as
con-
familias
em uma reunião variada
arvores de e s p é c i e s differentes.
de
—
49
—
Emquanto u m a grande ropeos
se
parte
c o m p õ e de u m a
dos
única
mattos
eu-
e s p é c i e de
ar-
v o r e s , os n o s s o s s ã o d e u m a v a r i e d a d e i n f i n i t a , a p o n t o d e se a v i s t a r r a r a m e n t e plar da mesma um
espécie
destes p a t r i a r c h a s
nomia
ao
m a i s de u m
mesmo
exem-
tempo.
Cada
vegetaes t e m sua p h y s i o -
especial, differente d a
do
vizinho;
cada
u m destes g i g a n t e s e s t á isolado, s e m u m a
familia
de descendentes q u e
produz
o
rodeie; cada u m
flores e fructos e m t e m p o fica p r ó x i m o ,
differente do que
e os c e r n e s d a m a d e i r a
lhe
indestruc-
tivel são t ã o duros que fazem quebrar o aço. J á de l o n g e apparece o t r o n c o esbelto do P á o Rei
elevado
Sapucaia
sobre
com
todo
cheirosas ;
melho
resto da floresta:
sua f o l h a g e m n o v a c ô r de
cobre u m a cássia ornada flôres
o
de
a
rosa
c a c h o s d o u r a d o s de
de o u t r o lado vê-se o oleo ver-
distillando
lagrimas
balsamicas,
as L e g u m i n o s a s , as M y r t a c e a s , centos de outras e s p é c i e s
as
e assim
Palmeiras
e
differentes de todas
as
familias f ó r m ã o u m c h á o s de arvores c o m troncos geralmente mais altos e esbeltos do que effeito da densidade cópas u m segundo
grossos,
d o m a t t o , c o b r i n d o c o m suas matto
menos
alto intrincado
e quasi i m p e n e t r á v e l , c o m p o s t o de arbustos, e
cipós
parasitas. O
matto cortado para fins agrícolas
chama-se
derribada. p.
B.
4
— N o m e z de M a i o roçar
o
matto
50
ordinariamente principia-se a
miúdo,
arvores, que debaixo prosperão, mas ções
da
sua
os
da
só alli
arbustos sombra
e
pequenas
espessa n ã o só
parecem
existência.
procurando a
-
a c h a r as
Os enormes
luz, sobem
ao
ápice
arvores, d e v e m necessariamente
condi-
cipós das
que,
maiores
ser c o r t a d o s p a r a
que
as a r v o r e s , s e g u r a s p o r estes c a b o s n a t u r a e s
não
se
quéda,
desviem ferindo
da o
direcção calculada
derribador.
Só
de
sua
depois
t r a b a l h o p r e l i m i n a r v a i - s e d e r r i b a n d o as
deste
grandes
arvores, p o d e n d o v i n t e pessoas e m u m d i a l i m p a r para cerca de u m alqueire estalão
os
gigantes
estampido
de
de
plantas. G e m e m
vegetaes,
trovão
se
até
que
precipitão
com
e o
arrastando
comsigo centos de i r m ã o s mais fracos que a m ã o do derribador só tinha ferido com alguns de m a c h a d o , p a r a facilitar a sua Triste reza!
espectaculo
golpes
quéda.
para o admirador da
A r v o r e s seculares que
terríveis
tempestades,
cahem
m ã o do
homem, para
serem
natu-
resistirão
ás
mais
debaixo
da
fraca
transformadas
em
cinza. Desta formados
m a n e i r a os
mattos
e m plantas
alimentares ;
a
produzir
e
dos
a
animaes,
enriquecer
própria que
a terra
virgens
substancia
depois
da
são trans-
estas dos
morte
passão homens
torna
para nova producção ;
a
alter-
nativa
eterna
lemo-nos dada
ao
a
vida
e
a morte!
com a consideração homem,
augmentar
o
dominio da As
entre
seu
que
os
de que a t e r r a f o i
mattos
bem-estar
e
cahem
para
mezes p a r a
derribadas
seccar, e
derribadas
o
só
do
de
meiado
alguns
de A g o s t o
A q u e i m a de
extensas exige m u i t a p r e c a u ç ã o e expara
plantações
proteger
próximas,
acendedores, muito longe
que no
dictão
o
não
mas
ás
a
vezes
meio
só
os
mattos
própria t e m que
e
formar u m a
dos
arriscar-se
plano
terreno e a direcção de
batalha.
A
a t ê a - s e c o m a v i d e z n a s f o l h a s seccas, crescendo
vida
mi
destas m a t é r i a s i n n a m m a -
veis; a conformação do vento
estender
precisão
em diante póde-se-lhes deitar fogo.
/
para
civilisação.
arvores
periência,
Conso-
subindo
pelos galhos
labareda immensa.
do
chamma propaga-se
miúdos
até*
Sons confusos e
t e r r í v e i s s a h e m d o i m m e n s o b r a s e i r o , as
taquaras
r a c h a n d o i m i t ã o u m f o g o . d e p e l o t ã o , e os r o c h e dos
fendem-se c o m o estampido da artilharia.
f u m a ç a cobre
o
céo, e o sol avermelhado
o seu f u l g o r e p r o d u z que
só pôde
occasião
de
no espirito u m a
ser b e m a v a l i a d a p o r apreciar
este
A
perde
impressão
q u e m j á teve
triste espectaculo.
O
a r a b a f a d o c o m p r i m e os p u l m õ e s . P o r m u i t o s d i a s os t r o n c o s tinuão
abrazados;
por
das
arvores
f i m apparece
um
convasto
— terreno
coberto
de
52
-
cinza e
esqueletos
vegetaes
carbonisados, e s p e r a n d o a c h u v a , p r e c u r s o r a dos trabalhos agrícolas, estrume
para fertilisar
a
terra
com
inorgânico.
Distinguem-se tres g r á o s n o efíeito d a queima das
derribadas.
l.° e
Bem
queimado.
medianos
Todos
os
galhos
miúdos
forão transformados e m cinza e n ã o
f i c a r ã o s e n ã o os g r o s s o s t r o n c o s c a r b o n i s a d o s . 2.°
Salpicado.
O fogo saltou vários lugares ; a
sua a c ç ã o f o i i n c o m p l e t a . N e s t e caso
reduzem-se
os g a l h o s
queimá-los
em
pedaços
e procura-se
parcialmente. 3.°
Requeimado.
O fogo f o i tão forte que n ã o
s ó q u e i m o u as a r v o r e s g r o s s a s , m a s certo
ponto a superfície da terra. Esta terra
cinada
é
de pouco da
familia
muito tempo dos
desfavorável á cultura. cobre-se fétos, que
r e n o s e s t é r e i s e se p r o p a g a
ella
terra
requeimada
de
Depois
com
ter-
rapidamente.
vestida
de de
Pouco a pouco, pela destruição
a n n o s acha-se nova
da
verdura-
sambambaia,
formão-se lugares a l g u m tanto mais férteis, hindo plantas
cal-
sambambaia,
se c o n t e n t a
D e p o i s de u m a l o n g a serie a
calcinou até
j á pouco mais exigentes.
atra-
Assim,
depois de alguns annos a t e r r a p ô d e sustentar c a p i m g o r d u r a que,
cobrindo
prolifico
a
o
terra
—
53
e retendo a humidade, bambaia, inimiga Mais tarde
de
apparecem
côr
de
em
sam-
a l g u m ponto mais
magros,
Cardia, seguida
flôres
depois
s u f f o c a os g r é l o s de
d a a g u a (#).
fértil vários arbustos sombria
—
fogo
ordinariamente
pelo cipó
(Bignonia
de
S.
a
João,
ignea.
Vell.),
a Agoniada.
Assim,
emquanto
pouco
a
pouco
a
terra
c o b r e d e a r b u s t o s , as i n f l u e n c i a s d e s t r u i d o r a s elementos e n c o n t r ã o folhas e galhos nova camada m e n t a r as
maiores
obstáculos;
accumulados torna
de
substancias
raizes
a
próprias
se dos
pelas
formar-se para
de arvores m a g e s t o s á s
e
alicriar
novo matto. Analysei
as
cinzas
das differentes f õ r m á ç Õ ê s
de m a t t o , c o l h e n d o depois em
da
q u e i m a " as
differentes lugares de cada derribada
t u r a n d o as N.
1.
porções
Cinza
de
de
granito;
excellente
N.
2.
annos).
Cinza
primeira
de
e
mis-
competentes. derribada
Terreno
cinzas
de
matto
qualidade,
productor
derribada
T e r r e n o de p r i m e i r a
de
de
virgem.
formação
de
café e milho.
capoeirão
qualidade,
(de 1 2 de
for-
m a ç ã o c a l c a r e a ; p r ó p r i o p a r a a c u l t u r a de m i l h o e íeijao. (*) Este processo natural prova quão util seria á imitação calculada do mesmo em todos os terrenos esterilisados pela sambambaia.
X.
3.
Cinza
de
derribada
de
capoeira
(<le f i
annos). Terreno de primeira qualidade, de form a ç ã o g r a n i t i c a ; p r ó p r i o p a r a a c u l t u r a de
milho
e teijao. N. 4. Cinza de Sambambaia. Terreno de formação granitica; para cultura de mandioca e batata
d o c e ; r e c o l h i d o s o b r e o t e r r e n o 8b
(veja-
se pag. 40 Analyse das terras).
BM 100 GRAMMOS DE CINZA..
W. 1
Ácido carbônico. Chloro Iodo Ácido sulphurico » phosphor (Ácido) Siliça solúvel Oxydo de ferro.. Oxvduio ganez de manOxydo de cobre.. Cal Magnesia Alutninia Potássio Sódio. Silício
1,200 1,450 1,974 9,200 0,442 ^ 0,715 1,393) 0,700 2,225 ( S 0,040 3,200 42,868 26,002 0,071 4,572 0,180 0,042 Vestigi.' Vestig 5,761 0,530 .2,693 40,080 6,970 13,000 7,420 5,000 19,009 luu,02ü 100,000 99,969
cinza da
agente
para
terrenos
N. 4
». 3
36,666 36,250 32,333 1,240 0,6J9 0,227 0,016 1,196 0,006 em 10,000 gram. 0,625 1,374 1,133 1,786 0,8õ8 0,478 0,635 1,995 4,632
0
A
N. 2
1
sambambaia fornecer
p o b r e s dessa
2,466 7,366 4,733 1,300 2,896 3,466 59,566 99,900
seria
ácido
u m
excellente
phosphorico
aos
substancia.
Os Romanos já conhecião bem a estrumação pelas
cinzas.
Palladius diz que a cinza de
fertilisao campo por cinco annos. Catão aconselha
lenha
— queimar se
nos
possão
melhorar
a
incendiavão getação
55
—
campos
todas
as
aproveitar
de
uma
seguinte.
Os
indigenas
os c a m p o s
para
que
não
colheita
para
do
provocar
Brasil
uma
ve-
melhor.
A i m p o r t â n c i a dos elementos vegetação
da
cinza para
e principalmente para a producção
combinações
orgânicas
foi provada por
c outros chimicos distinctos; carbônico, o ammoniaco novas c o m b i n a ç õ e s fertilisadoras mattos
partes
orgânicas.
parte
Liebig o ácido
é
Das
pela
substancias
combustão
absorvida
pela
dos
terra;
o u t r a eleva-se aos ares e m f o r m a de f u m a ç a , contém carbono, mais
tarde
de
e a agua n ã o formarião
produzidas
só u m a
sem ellas,
a
hydrogeno,
azoto
voltar e fertilisar
e agua
que para
nova geração
ve-
getal. N a o c c a s i ã o de g r a n d e s queimas de
derribadas
p ô d e a quantidade de á c i d o c a r b ô n i c o contido n o ar s u b i r ao d e c u p l o
do
dia c l a r o d o m e z de
Julho, anterior ás
achei
3,9
volumes
de
estado
normal. E m
ácido
um
queimas,
carbônico,
termo
m é d i o e m c a d a 1 0 , 0 0 0 v o l u m e s d e ar,, e m q u a n t o que n o mez de A g o s t o , e m u m v é o de f u m a ç a ,
um
achei na
dia abafado
mesma
ar, 3 1 , 9 v o l u m e s de á c i d o c a r b ô n i c o , que
porção
desceu
a
3,4.
A
chuva
de
quantidade
depois das p r i m e i r a s trovoadas fortes
chuvas
por
desta
com fôrma
-
56
-
i m p r e g n a d a de á c i d o c a r b ô n i c o é superior a qualquer
irrigação artificial, n ã o
só
pelos
elementos
que c o n t é m , mas t a m b é m e principalmente como dissolvente
das s u b s t a n c i a s i n o r g â n i c a s
na terra e nas mas
cinzas, i n s o l u v e i s e m
facilmente solúveis em agua
Finalmente
ainda
algumas
i m p o r t â n c i a dos mattos que impellidos
em
parte
pela
pos
e pela ignorância do
pura,
palavras
sobre
destruindo,
necessidade,
mas
mattos
maior
grupo
bitavel
sem
plantas,
de
gru-
do
reino
vegetal,
e
natureza;
fórmão
como
a t e r r a seria
inha-
a faculdade particular que t e m se
unirem
em
tante
grupos.
perigo: só unidas são
força
Plantas
das
tempestades
lierbaceas
cobrem
a
aos
e gramineas
terra;
deixão
de
cons-
do
protegem-nas
dessecamento
pouco
fórmão-se
sua vez p r o t e g e m
com
absoluto. arbustos
plantinhas
sua
que raios
sombra
de
pouco
a
Assim e
sol.
primeiras
v ã o nascendo experimentar a i n f l u e n c i a dos d o sol, mas
a
resistir
raios
s ã o as
as
das
S e m ella
capazes
e
tal
pittoresco
v i d a de cada p l a n t a e m p a r t i c u l a r c o r r e r i a
um
cul-
valor daquelles
pela sua e x t e n s ã o e m a s s a
e na economia da
que
em
tradicionaes de
exercem a maior influencia no aspecto
á
a
vegetaes.
Os o
agua
carbonada.
estamos
parte t a m b é m por systemas tura,
contidas
mattos
que
o d e s e n v o l v i m e n t o das
por
outras
—
57
-
plantas: debaixo de sua s o m b r a a terra a humidade necessária nhas
delicadas
como
as
das
entranhas
da
terra
ou,
terra. das
em
mais
Quando
a
as
arvores
da
chuva,
quéda.
D'ahi
que
se
n ã o podem,
humidade
das
sorte a superfície da cobre-se de
absorvem
a deixa
de
plantas
uma a
camada
humidade
f i l t r a r e descer
e
para
declives. o
matto
r e c e b e m , f o l h a a p ó s f o l h a , as
gottas
moderadas
rebenta
assim
Ellas são absorvidas
que
tenras
dellas,
trovoada
ficial da terra, culo
Desta
falta
a pouco
os l u g a r e s
raizes
arvores
de folhas m o r t a s só pouco
p a r a n u t r i r certas p l a n t i -
arvores, attrahir a
debaixo
miúdas
cujas
conserva
as
eternamente arvores
v ê que
um
sobre
na rapidez
de
pela camada
sua
super-
h u m i d a pelo obstá-
oppõem terreno
á
evaporação.
coberto
de m a t t o
é eminentemente p r ó p r i o p a r a fazer nascer olhos d'agua;
por
outra
parte
a
presença
constante
de h u m i d a d e n o i n t e r i o r dos m a t t o s p r o d u z evaporação continua, tura
mais
Ambos
e
tempera-
fresca. os
phenomenos
gnificativos. Das fontes rios—grandes
portanto uma
uma
são
nascem
igualmente os
si-
córregos,
a r t é r i a s — q u e , encaradas
os
sob dif-
ferentes p o n t o s de vista, t a n t o p r o v e i t o nos t r a zem
m e l h o r a n d o o nosso
b e m -estar. O
segundo
p o n t o n ã o é menos i m p o r t a n t e . Os mattos,
pela
contínua
evaporação
que
dcterminào,
baixar a temperatura da atmosphera, a humidade chuva.
Os
nella
fazem
condensão
contida e provocào
mattos no
circulo da
assim a
natureza
pro-
d u z e m o effeito de u m g r a n d e r e f r i g e r a n t e . 0
mar
represe n t a o a l a m b i q u e d o q u a l , p o r e f f e i t o s dos r a i o s s o l a r e s , a a ^ u a e m v a p o r se e l e v a n a phera.
0
ventos
que
d'agua.
ofricio
do
levào
que
tubo
conduetor
comsigo
e
se c o n d e n s a
fazem
espalhão
sob
atmos-
fôrma
os
o vapor
de
chuva
logo que encontra u m a t e m p e r a t u r a m a i s baixa, circumstancia mente fica as
na
esta
que
vizinhança
demonstrado. chuvas,
regào
as
Ainda
paiz
dos
seáras outro
mattos,
pela
mattos,
será
tanto
mais
tempos
cynia
se
norte,
a uma
a antiga
grandes
que o
por
rigor
de
estendia
Germania
grupos
acima
attrahem
vizinhança
de
um
e
dos limites
clima da Suécia moderna.
quanto
de mais
vegetaes,
o sol
também
clima
frio.
a matta
da Suissa
60
possuia
clima
parte
quando
de
o
debaixo de u m
outra
César,
distancia
que
fresco
p o d e ser m u i t o b e n é f i c o
exagerar
como
essa p r o p r i e d a d e
á
que
Xos
em
e
abundar
pode
sua
effeito p r o d u z
dos
mas
principal-
do lavrador.
elle
abrazador,
lugar
Os mattos p o r t a n t o
espalhào-na
refrigerante cada
tem
dias
mais
de ou
her-
para
o
viagem, menos
O urugallo, a
o
reuna,
— o
glotão,
o
recuarão Grécia, suir
o
elem
para que
e
o
no
59
—
outros
norte
animaes
erão
tempo
de
alli
manha
Hesperidas;
fornecem
hoje
indigenas.
H o m e r o devia
clima actual da Allemanha,
os f r u c t o s d a s
que
a
generosos
A
pos-
produz hoje
França e a
vinhos,
Alle-
prova evi-
dente do m e l h o r a m e n t o do clima depois do principio d a
nossa
aqui na ha
era.
serra
vinte
dos
annos
districto
E x e m p l o mais novo temos órgãos,
não
laranjas
em
Nova-Friburgo:
se p o d i ã o
colher naquelle
n e m bananas
como
agora
se
colhem. Tudo
isto p r o v a
a t é á evidencia, que a
des-
t r u i ç ã o dos m a t t o s t e m p o r c o n s e q ü ê n c i a n a t u r a l um do
augmento clima,
de
t a n t o de c a l o r c o m o sorte que
férteis p o d e m por em
terras
esta causa
de
sequidão
em outro tempo ser t r a n s f o r m a d a s
desertos. Podessem
t o d o s os B r a s i l e i r o s t e r s e m p r e
lembrança
este p e r i g o !
mental
nosso
do
Mas
proceder
a
a
causa
este
em
funda-
respeito e de
tantos outros males está na escravidão.
A
nossa
lavoura,
é
muito
menos
praticada
productiva
culando-se pregado vestuário,
o
para e as
valor
por do
mão que
das
c o m p r a dos perdas
escrava,
muitos pensão.
terras,
o cabedal
escravos,
infalliveis
Calem-
o sustento,
por moléstias,
mortes, e t c , o lucro, m á o grado a fertilidade do
terreno,
60
é pequeno.
-
P o r isso o c u l t i v a d o r
pro-
c u r a e s g o t a r as t e r r a s o m a i s d e p r e s s a p o s s i v e l ; para
laboriosa
p r e f e re de
a
mais
estrumação
estrumação unicamente não
faltão
tentá-lo,
a seus
durar
a
escravidão,
Brasil
n ã o soffreráõ
Outro sarem em
erro
que
substancias
mattos
filhos
e os
geral
o
terreno
getação,
faltão-lhe
grande
cafezeiro
de
Emquanto
pois
da cultura no
melhoramento.
os f a z e n d e i r o s é p e n -
virgem.
inorgânicas
e elle d a r á
sus-
n ã o produz
matto
cinzas:
para
methodos
entre
pelas
virgens
netos.
braços;
bem
Dêm-se-lhes
necessárias
igualmente
á
bem
Arábia?
cesso
do interior,
ve-
em
ter-
do
que
cujos
sensiveis para
chamar
da
ou
Ainda
desta
nós
ha
os
todas,
chuvas,
com-
districtos J á hoje
provincia do de
de
natural
os m a r í t i m o s .
na
pro-
destruição
para
r e p a r t i ç ã o das
o clima
O
effeitos s e r ã o
a mais descoberta
igualdade
foram
mais
uma
virgens
café!
c u l t u r a entre
m u i t o sensivel
Janeiro,
tardo
da
mattos,
muito
isto
excellente
infallivelmente
dos
mente
é
colhe
invariável
produzir pleta
E
as
sua
r e n o s n ã o v i r g e n s . O n d e e s t ã o os m a t t o s da
senão
Rio
pela e
de des-
póde-se
provincia u m clima
bas-
inconstante. de
outra
incumbidos
e os
importantíssima mattos.
Assim
os r e g u l a d o r e s n a t u r a e s d e v e n t o e d a
juncção
como
são
humidade,
— também ar,
e
lhes
por
61
coube
esta
a
falta
— tarefa
de
sobrevem
léstias
epidêmicas.
As
plantas
suem
a
de
absorver
faculdade
de t r a n s f o r m á - l o s ácido aos
purificar
repetidas em
o
mo-
geral, pos-
certos
gazes e
n a sua p r ó p r i a substancia.
O
carbônico particularmente, tão prejudicial
nossos ó r g ã o s
quantidades possue
a
respiratórios, é absorvido em
enormes
faculdade
pelos vegetaes, cada de
absorver
e
folha
decompô-lo
e m seus e l e m e n t o s c o n s t i t u i n t e s : e e x y g e n i o p a r a ser
exhalado
de
novo,
transformado
em
substancias
bo-hydratados,
como
sucar,
etc.
das
o
oleo,
plantas,
lares ;
acção
durante
a
o
carbônico
E
fácil de
truição ao
processo
nuamente
é
noite a
funçcão pelos o
exhalar
a um
em
aos
innumeros
processos
de
fermentação,
acabaria
vivos. plantas
phenomeno
uma raios
parte
do
do sol.
gaz o
tão
qual
desfavorável sendo
conti-
de
combustão,
apodrecimento
por prevalecer na
at-
O o x y g ê n i o pelo contrario exhalado
pelas
verdadeiro
suffocar todos
e
entes
o
de
so-
os
é
ponto
diurna
l a r g a e x h a l a p e l a res-
por
a
car-
raios
p i r a ç ã o de t o d o o reino a n i m a l , pela
mosphera
ser
i m p o r t â n c i a dessa des-
respiratório,
produzido
a
dá-se
absorvido
de
para
alimentares
favorecida
apreciar
contínua
carbono
a m i d o , a g o m m a , o as-
Esta
contrario : ellas t o r n ã o ácido
e o
ingrediente
vital
da
— atmosphera gânicas nos
o
Além
no
ar
de
vigor e
dos
carbônico
quasi
todos
também
ao r e i n o monio.
servem
vegetal,
destruição
ha
inimigos de
exemplos
para
citar a campanha
bitantes,
a
sem
fallar
da
de
do
alimento
insalubridade
o
am-
q u e a,
insalubridade.
Roma,
outr'ora tão
a cidade
que
vida
provar
dos m a t t o s é causa de
hoje,
outros
principalmente
fértil, e a Sicilia que sustentava onde
bem-estar
vários
igualmente
como
Abundão
do
que
campos.
ácido
que
or-
é sua a b u n d â n c i a
do
animal,
Basta
f a v o r e c e as t r a n s f o r m a ç õ e s
sentimento
sentimos
gazes,
—
de nosso c o r p o ;
dá
que
que
61
eterna,
s o f f r e m os
impossibilita
ha-
a
cul-
tura. Nesta um
provincia do
facto notório
zendeiros,
que
Rio
de
confirmado aliás
Janeiro
por
temos
t o d o s os f a -
precisando
quasi
e x c e p ç ã o de m a c h i n a s m o v i d a s p o r a g u a , ser
tidos
depois
por
de
competentes
derribado
agua augmenta. lugares
E m
onde, f ó r a da
pestades, n ã o
juizes
o matto toda
a
a
matéria:
de g r a n d e s
gotta
de
que
de
tocar
emquanto
mente
humidos,
moinhos,
e,
da
mostrão-se
agua;
d e s c o r t i n a d a s as c a b e c e i r a s , f o r m á r ã o - s e capazes
devem
quantidade
parte
oceasião
corria uma
da
sem
de
matto
depois
de
derribado
mas
córregos
outros
cobertos
tem-
erão
sitios leve-
o matto
-
63
-
transformárão-se em bréjos palmos É
de
que
na
Europa
alguns
acontece
e a d i m i n u i ç ã o das á g u a s
constante
de
agua.
sabido
trario,
cobertos
do
é
desapparecimento
o
con-
conseqüência
dos mattos. E u
mesmo convenci-me d a v e r d a d e dos factos a c i m a allegados, teça
nas
O
porém
duvido
matto
de sua v e g e t a ç ã o
virgem, absorve
de h u m i d a d e , t a n t o pois
da
mar
n ã o deixão
destruição
aquosos,
e
as
de
ainda
para
veias
arvores
que
depois
a p e n a s as
estradas
dores
as
brizas
uma
comsigo
os
parte
muito
a
será
a terra
agua,
produzem
córregos.
Estas
que
penetiarfaltão o
sol
dos mattos
menores,
de
as não
em
dos nossos
mas
que
podem-se
despidas
Outubro
augmento,
t o r n a a-
modo
bem freqüentadas
absolutamente
cahem
menor
a humidade, porque a terra
Outra observação
que
e
e
do
vapores
mais
regatos ;
v e m apoiar esta e x p l i c a ç ã o :
chuvas não
esponja
formar
plantas
considerar como
t e r r a ; de-
destruição
de
enormes
da
levar
consumiâo
exuberância
como
impregnar
para
da
ar
acon-
costa.
com a
condensada,
cobrir-se
getação.
do
que
pôde logo exhaurir logo
mesmo
quantidades
desta
seja e n t ã o
suínciente lhe
o
provincias affastadas da
nosso
d'elles
que
de vecultiva-
as p r i m e i r a s ou Novembro
diminuição
primeiras chuvas
despertão
de a
—
61
-
v e g e t a ç ã o dos mattos, c t a l é o gasto d a h u m i d a d e que
o matto faz nesta
não
são
factos
da
humidade
nella
supra-mencionados
armazenada.
não fórmão
phenomeno isolado; depois do plantio e m d o « P i n u s m a r i t i m a » n o s Landes vou-se
chuvas
s u n i c i e n t e s e as r a i z e s a t t r a h e m d a ter-
ra ainda parte Os
o c c a s i ã o , q u e as
um
França
de Medoc
obser-
o dessecamento g r a d u a l e e s p o n t â n e o
de
m u i t o s p â n t a n o s e lagoas nesse d i s t r i c t o i n s a l u b r e . Feita a
derribada e a queimada, apparece
terra cultivada, depois da p r i m e i r a c h u v a , vegetação espécies
de
herbaceas
uma
e arbustos,
de
m u i differentes da antiga v e g e t a ç ã o ,
as
quaes crescem
plantas
com tal a b u n d â n c i a que
necessária u m a capina, q u a l i d a d e de e s t r u m e . tes d o j o i o
toma-se
que v e m a f o r m a r Todos
estes
são productos da luz,
nova
representanque
precisão
directamente da i n f l u e n c i a dos raios solares decompor plantas,
na
o ácido
carbônico
primeira vegetação
absorvido. de
uma
para Essas
roça,
ahi levadas pelo vento e pelos p á s s a r o s ,
são
e é essa
a r a z ã o pela q u a l s ã o todas de bagos succulentos, de
grãos
carurú, A
ou
sementes
com
plumas,
da é p o c a
de
plantação
para
nutrição
como
o
etc.
respeito
dos diversos
vegetaes
h o m e m , tratarei mais extensamente nas
e
cultura
e gozo
do
monogra-
phias de cada vegetal, n a segunda parte d a obra.
—
65
-
SUBSTANCIAS N U T R I T I V A S E M
G E R A L .
Pelas diversas funcções animaes, os órgãos gastão-se e torna-se n e c e s s á r i o , para que o equil í b r i o n ã o se r o m p a , q u e a l g u m a c o u s a os r e f a ç a na
proporção
capaz o
de
deste gasto.
Toda
a
substancia
preencher t a l f i m t e m seientificamente
nome
de
alimento.
P o r p r o c e s s o d e s i m p l e s s o l u ç õ e s , os a l i m e n t o s p o d e m ser s e p a r a d o s e m d i f f e r e n t e s p a r t e s
consti-
tuintes
; estes
são
que
ainda
s ã o os
compostos
siveis, c h a m a d o s micos.
Assim
etc,
elementos de
alimentares
corpos até hoje indivi-
simples —
s ã o o s elementos
os c e r e a e s , os l e g u m e s , as
chi-
batatas,
s ã o a l i m e n t o s ; o a m i d o , o assucar, a a l b u -
mina, etc, s ã o elementos alimentares ; o carbono, o azoto, o o x y g ê n i o , o e n x o f r e , e t c , s ã o elementos
chimicos. Os alimentos
nicas
são compostos
e inorgânicas,
tantes
para
ambas
de
partes
igualmente
orgâ-
impor-
a n u t r i ç ã o d o c o r p o : estas s e r v e m
especialmente
para
a
edificação
emquanto á q u e l l a s s ã o destinadas,
do
esqueleto,
e m parte
para
a p r o d u c ç ã o do calor a n i m a l , e m parte para a reconstrucção Os
dos tecidos
muscular, nervoso,
principios orgânicos
posição
dos
que entrão
alimentos podem
ser
etc
na com-
azotados
ou
— não;
da
pende
66
quantidade
em
grande
—
de s u b s t a n c i a parte
o
valor
azotada
de-
nutritivo
de
u m alimento Os elementos binando-se
c h i m i c o s de que f a l l â m o s , c o m -
diversamente, d ã o f o r m a ç ã o
r e n t e s p r o d u c t o s , e n t r e os
quaes merece
a
diffe-
especial
a t t e n ç ã o os c o m p o s t o s de c a r b o n o e h y d r o g e n e o c h a m a d o hydrocarbonados; vem do
as
c o m p o s t o s ser-
especialmente para a r e s p i r a ç ã o e p r o d u c ç ã o calor
A
estes
animal.
esta
ordem pertencem
gorduras, o
o amido, a gomma,
asssucar, etc.
Os elementos a l i m e n t a r e s de q u e f a l l â m o s , s ã o formados que o
pelas
plantas á custa
existem na superfície
ammoniaco, o ácido Das
combinações
da
das
substancias
terra, como
carbônico, a
simples
assim
sejão
agua.
obtidas for-
ma-sc, p o r c o n t i n u a s u b t r a c ç ã o de o x y g ê n i o , a l bumina
e gomma ; da
primeira resultão
a l b u m i n a t o s , c o m o a l e g u m i n a [do feijão), {do milho), vegetal
sementes, c o m o
p a l m i t o (Euterpe
nosos, Uma
a zeina
e a albumina
sobretudo
acontece
edulis),
de
nos
certos
deposifruetos legumi-
etc. parte
da
gomma,
agua produz assucar; em
etc.),
i n s o l u v e l ; esta existe
tada nas do
a g l u t i n a (do trigo,
outros
amido e
combinando-se
com
outra parte transforma-se
cellulosa, desta
fórma-se
xylogena
—
67
—
e
substancia
cuticular; do
e
g o r d u r a , c o m o é fácil de
amido
nascem
cera
observar nos fructos
do a m e n d o i m ; e m f i m , outros p r o d u c t o s o r g â n i c o s tirão
sua
origem da
separação
com alguma substancia Da
de
portância
um
depende muito o valor
alimento ;
como
tal está
sólidas, próprias
do
T a n t o mais
mento quanto
pois que a sua i m -
em
substancias sangue.
combinação
elementar.
quantidade d'agua
nutritivo
ou
razão directa para
nutritivo
a
renovação
será
um
m a i s e m h a r m o n i a c o m as
nutritivo
As
isso
u m alimento para
dos ser
deve
conter mais substancias
azotadas
do
que inorgânicas, e mais
inorgâni-
orgânicas, cas d o
por
ali-
partes
constituintes do sangue estiver a p r e p a r a ç ã o seus e l e m e n t o s ;
das
que
orgânicas
substancias
não
de
azotadas.
c a d a u m destes g r u p o s s ã o
igualmente indispensáveis para a nutrição, ainda que o
organismo
as
empregue
em
proporções
d i f f e r e n t e s . O s c h l o r u r e t o s e o u t r o s saes, os c o m p o s t o s h y d r o - c a r b o n a d o s , q u e s ã o os p r o d u c t o r e s de a
gordura nutrição
em
geral, são t ã o necessários
como
a albumina e a
para
gelatina.
C a d a a l i m e n t o s e r á de t a n t a mais fácil d i g e s t ã o quanto
mais
mentos
do
0
s o l ú v e i s e transformaveis nos sangue
amido para
formar
em
forem
ser
gordura;
os. s e u s
ele-
elementos.
a s s i m i l a d o h a d e se t r a n s para
este
fim tem
de
converter-se e m
68
-
d e x t r i n a , esta
e m a s s u c a r , este
e m á c i d o l a c t i c o , e este u l t i m o e m á c i d o
butyrico,
que finalmente é transformado e m gordura. um
destes
productos
sariamente do
que
Costuma-se
que o precede
grupos:
combinações inorgânicas, como
de cozinha
e outros
phosphatos, o
As
também
de p o t á s s i o , o
orgânicas
chamadas productores Estes
corpos
não de
azotadas,
gordura,
compõem-se
elementos
que
outra
parte
pertencem
a
g o r d u r a s vegetaes existentes nas
geralcon-
respiratórios
mico da sário
á
porque,
esta
classe
plantas.
respiração, desenvolvem vida
animal.
p o r t a n t e s deste g r u p o obra As
pelo
são
as
seguintes
As
as
transformar. as
Liebig
d e s i g n a estes a l i m e n t o s p e l a d e n o m i n a ç ã o d e mentos
ou
constituem
g o r d u r a s , n a s q u a e s e l l e s se p o d e m Por
e
o x y d o de
de c a r b o n o e h y d r o g e n e o ; p o r t a n t o os m e s m o s
sal
outros.
substancias
combustiveis.
tém
e
o
c h l o r u r e t o s , os s u l p h a t o s
fluorureto
ferro, manganez
mente
immediatamente.
c l a s s i f i c a r as s u b s t a n c i a s a l i m e n -
tres
1.° A s
2.°
de d e c o m p o s i ç ã o é neces-
m a i s s o l ú v e l e de m a i s f á c i l d i g e s t ã o
aquelle
tares e m
Cada
ali-
processo chio c a l o r neces-
substancias mais
consideradas
na
im-
presente
:
gorduras vegetaes, como
os ó l e o s
gordos,
— que
para
a
69
-
alimentação
extrahimos
de
certas
sementes o u f r u c t o s . Para entrarem na nismo precisão
composição
apenas de u m a simples transfor-
mação. Depois deterem
atravessado o
dividem-se, pelo effeito da creatico, e m
do nosso orga-
glóbulos
de
estômago
bilis e do sueco paninfinita
tenuidade,
p o n t o de f o r m a r e m c o m estes l í q u i d o s u m a dadeira
emulsão,
misturadas na
e
como
corrente
conservação
maior parte plesmente
ver-
tal são absorvidas
e
sanguinea.
A s g o r d u r a s s ã o de absoluta necessidade a
a
do organismo,
para
n ã o só porque
a
da gordura existente no corpo, sim-
resulta
d a t r a n s l o c a ç ã o das
substan-
cias dessa n a t u r e z a i n g e r i d a s , m a s t a m b é m p o r q u e ellas, c o m a das
albumina,
constituem a
substancia
c e l l u l a s o r g â n i c a s , b a s e d e t o d o s os t e c i d o s ;
e m f i m s ã o os p r o d u e t o r e s organismos,
pela
do
calor próprio
c o m b u s t ã o que
em contacto c o m o oxygeneo do ar
dos
experimentão atmospherico
inspirado. B.
Substancias vegetaes a n á l o g a s á s gorduras,
e q u e se c u l a das o
podem
transformar nellas,
batatas, dos cereaes, das
assucar que existe n a canna,
cogumelos; sueco
a
gelatina
da maior parte
vegetal dos
como a
fe-
leguminosas;
nos fructos, nos ou
pectina
f r u c t o s e raizes
nosas; o m u c o vegetal o u bassarina
nos
no car-
fructos
— e sementes do
do
70
—
qtiingombô
ou
quiabo, na
casca
f r u c t o de c a c á o , nas b a n a n a s verdes, nas
beras de
do
inhame
tayobas
e
de
alguns carás,
e de ora-pro-nobis,
cajá, bagre,
imbirassá,
g o m m a - a r a b i c a , de
na
nas folhas
gomma
sucupira; a
pão-pelado,
tli-
do
gomma
unha
de
de
gato,
caju, cedro, e t c ; finalmente o álcool o u espirito, producto obtido
pela f e r m e n t a ç ã o do
assucar, e
tranformado pela ulterior f e r m e n t a ç ã o á c i d a oxygeneo em ácido 3.°
Os
alimentos
presentados contem
acetico, lactico,
pelas
azoto,
vegetaes
com
etc.
azotados
são
substancias albuminosas
carbono, hydrogenio,
reque
oxygenio,
e n x o f r e e m u i t a s vezes p h o s p h o r o . E s t e s
alimen-
t o s t e m p o r e f f e i t o r e p a r a r as p e r d a s q u e o c o r p o soffre a cada instante servem
para
a
pelo
exercicio da
vida, e
alimentação propriamente
dita:
c h a m ã o - s e productores do sangue e da carne
por
que s ã o elles que q u a s i e x c l u s i v a m e n t e f ó r m ã o s a n g u e , a c a r n e e os
ossos.
A s substancias mais são
a
albumina,
o
a
i m p o r t a n t e s deste fibrina
ou glúten,
grupo
e a
ca-
seina. A
albumina vegetal
encontra-se
das plantas, p r i n c i p a l m e n t e n o s sementes; a
fibrina,
ou glúten
nos
legumes
nas
suecos e
nas
sementes
dos
cereaes, e m nossas t u b e r a s de c a r á , i n h a m e , folhas de
tayoba,
etc.; a
caseina
vegetal
(Legumina)
nas
sementes
das
plantas
leguminosas
etc.)
immediatamente
debaixo
colla
vegetal,
unida
sempre
da
ao
As
epiderme;
glúten,
p a l m e n t e nos cereaes, nas t u b e r a s folhas de t a y o b a ,
(feijão,
de
a
princi-
cará,
nas
etc.
substancias
albuminosas, depois
de
trans-
formadas pelo sueco g á s t r i c o e intestinal e m u m a massa semelhante
á a l b u m i n a l i q u i d a , s ã o absor-
vidas e encorporadas contacto
com
o
ao s a n g u e onde, postas
oxygenio do
em
ar inspirado, s o f -
f r e m a t r a n s f o r m a ç ã o n e c e s s á r i a para que p o s s ã o servir para reproduzir
as
substancias
albumi-
nosas do organismo. Sabemos adulto 11
um
em termo
escravo geral
nutritiva
médio
no
Brasil
recebe
e não
por
tarde das tabellas
muito
sustento menos
principal
tempos
calculo
bem alimentado
leiro, e o fazendeiro prios para
antigos
veremos do
valor
europeo,
e m batatas,
do que
a c e r t o u c o m os
a substituição
boa
scientifico;
comparativas
consiste
1/2
o trabalhador
uma alimentação
i n t r o d u z i d a desde
experiência
e
dos differentes alimentos, o t r a b a l h a d o r cujo
de
sangue.
os f a c t o s v e m c o n f i r m a r a t h e o r i a . C o m o mais
homem
a l i m e n t o s r e s p i r a t ó r i o s , e de 4
o
roça em
pela
que
de m a t é r i a s p r o d u c t o r a s de
As^im
e
experiência
precisa diariamente
o n ç a s de
onças
da
pela
o
é
brasi-
meios
do m a t e r i a l gasto.
pró-
Os
alimentos
72
—
communs
aqui
consistem
c a r n e secca, t o u c i n h o , f e i j ã o , m i l h o Seria
para
desejar
fosse m a i s
que
o cará,
vulgarisado
em
e mandioca.
tão
nutritivo,
e empregado;
e
como
sobremesa a banana, igualmente saborosa e stancial, e
a
laranja
refrigerante. Os
sub-
Europeos
c h e g a n d o ao B r a s i l a c h á r ã o os i n d í g e n a s a l i m e n tando-se
com
vegetaes
inteiramente
desconhe-
c i d o s a e l l e s , p r o v a e v i d e n t e , se n e c e s s á r i o de q u e
o
mundo novo
i n f i n i t o s se a c h a v ã o O ú n i c o dos o
milho,
índios;
e
isolados
cereaes q u e
cultivado porém os
tendem ter
o v e l h o desde um
a
tempos
do outro.
o Brasil possuía
era
por poucas tribus
primeiros Portuguezes achado
fôsse,
bananeira.
de
também
pre-
Os outros
ali-
mentos vegetaes dos A b o r í g e n e s e r ã o a m a n d i o c a , a batata doce, u m a e s p é c i e de c a r á que
chamavão
d e p a p a i , os p i n h õ e s ( A r a u c á r i a ) , o c a c á o e espécie
de
noz
m u i semelhante
t a m b é m preparavão uma comida
ao
uma
amendoim;
da semente
da
taquara. O trabalho da terra á s m u l h e r e s , os h o m e n s e da guerra;
competia
exclusivamente
s ó se o c c u p a v ã o d a
a s t r i b u s q u e se s u s t e n t a v ã o
vegetaes e r ã o mais estáveis e pacificas, e m
caça com
quanto
outras, quasi exclusivamente c a r n í v o r a s , c o m o féras
mudavão
riamente.
de
asylo para
as
assim dizer dia-
As em
principaes
—
tribus cultivadoras, ainda
m i n i m a escala,
puyos,
73
erão
as
seguintes:
que
os
Ta-
que p l a n t a v ã o milho, mandioca e algumas
outras plantas t u b e r o s a s ; tivavão a mandioca, outras
plantas
uma bebida
a
o s Monyayos,
batata
tuberosas.
n h a n ç a do
doce,
Do
embriagante.
que c u l -
Os
mel
e
algumas fabricavão
Carijós,
na
vizi-
Paraguay,
cultivavão o milho, a ba-
tata doce, a m a n d i o c a
c o m que igualmente pre-
paravão u m a bebida fermentada; o mesmo fazião os Guaranys o milho Nas
e o s Chiquitos.
duas vezes provincias
por
O s Harayes
colhião
anno.
austraes,
principalmente
na
d o P a r a n á , os p i n h õ e s f o r m a v ã o o a l i m e n t o p r i n cipal;
demais f a b r i c a v ã o
do
m i o l o de u m a
pal-
meira u m a f a r i n h a semelhante ao s a g ú ,
chamada
farinha
a
de
guerra
,
dioca que exige c l i m a verdes
erão
pouco
para
substituir
mais
quente.
procurados
man-
Os
legumes
pelos
índios;
p o r é m as m u l h e r e s c o l h i ã o p a r a f i n s a l i m e n t i c i o s certas p l a n t a s s i l v e s t r e s , c o m o os c a r u r i i s de v a rias q u a l i d a d e s , a o palmito
serralha,
que, tanto
crú
mas principalmente como
cozido era
ali-
mento predilecto. E n t r e os f r u c t o s t i n h ã o
a
escolha; t o d a a i m m e n s a z o n a servia-lhes de escolher a
pomar,
maior variedade da matta
onde cada
seu gosto ; das
arvores
paladar
e
virgem podia
fructiferas só
_
74
-
cultivavào o
m a m o e i r o , . q u e a b u n d a v a e m redor
das
arvore
aldêas,
raça
tão
anno
pouco
depois
muito
própria
estável,
de
porque
plantada
já
dá
para
unia
apenas
ura
fructos
em
abundância. C o n f o r m e c o n t ã o alguns autores certas
tribus
cultivavão t a m b é m
amendoim e o araçazeiro.
portuguezes,
a bananeira, o
As bananas
comiâo-se
cruas o u assadas n a cinza, o u reduzidas pela c o c ç ã o c o m agua: mais trabalhosa. semente mada que
de
O
o p e r a ç ã o m e n o s usada por
feijão
da
substituído
familia
lhe é equivalente e m
De
era
u m a arvore do matto
diconroque,
adubo servião
como o pijericú, o
á polpa
das
pela
virgem
cha-
artocarpeas,
valor alimentar.
certas
sementes
silvestres
pichurim e outras, mas
prin-
c i p a l m e n t e e q u a s i e x c l u s i v a m e n t e as d i f f e r e n t e s e s p é c i e s de p i m e n t a , de
que
fazião uso
exces-
sivo. C o m t u d o os t r i b u s i n d i a s q u a s i s e m erão antropophagas, era a
carne,
e o
seu a l i m e n t o
excepção essencial
e m q u a n t o a p o d i ã o o b t e r ; c o m o as
féras, d e v o r a v ã o t u d o que lhes parecesse
comes-
tível.
Guaranys,
E n t r e o s Caypaguas,
e entre nem
o
Cobras,
os filho
Urinos,
nem
r a m o dos o
p a i p o u p a v a o filho
o p a i : u m servia de
formigas, minhocas,
de t o d a a q u a l i d a d e e r ã o
pasto
ao outro.
lagartos e
vermes
devorados c o m
avidez.
As
comidas que lhes f ô r ã o offerecidas pelos
meiros
descobridores
servas,
doces, e t c ,
do Brasil, como erão
pri-
p ã o , con-
repudiadas
por
elles;
io-ual h o r r o r m o s t r a v ã o a o v i n h o e á s b e b i d a s pirituosas,
que
lhes
agradáveis e tão &
d e v i ã o ser
mais
es-
tarde
tão
destructoras.
Os Portuguezes
achando o milho e a mandioca
como planta j á cultivada, j u n t á r ã o - l h e s todas
as
mais
paiz,
de
da
sua
plantas
modo
que
úteis o
que
Brasil,
vingavão
em
conseqüência
excellente
posição, possue
todas
plantas
as
outro paiz do A
hoje
tal riqueza
conhecidas,
como
de
nenhum
mundo.
mais importante
para
a vida humana é a
orande f a m í l i a das g r a m i n e a s , pelos cereaes, p a r e c e m ao d e s e n v o l v i m e n t o na : toda a
no
que,
representadas
f o r m a r a base n e c e s s á r i a
moral da
sociedade
a g r i c u l t u r a basea-se
Lmorámosa i n d a g a ç õ e s as
huma-
nelles.
p á t r i a de q u a s i t o d o s elles. mais acuradas
dos
viajantes
As nao
pude°rão descobrir a O r i g e m do trigo, do centeio, da cevada, achem dição
da aveia,
em e
estado
nem
lugar
selvagem.
a historia dão
onde
elles
Sómente
a
numerosos
se tra-
indícios
de
q u e v i e r ã o d o O r i e n t e , d ' o n d e e m g e r a l se d e r i v a a grande
m a i o r i a d e t o d a s as
altas p l a n í c i e s o berço
da
plantas
Asia parece terem
ateis;
as
sido t a n t o
dos povos civilisados c o m o a p a t n a
das
plantas e
animaes
76
—
úteis.
Os
cereaes t e m
acom-
panhado o h o m e m por toda a parte. Bellas colheitas
dão
Catharina e do Rio a
cevada
provincia Serra
dos
Rio
p r o v i n c i a de
Grande
produzem do
na
do S u l ;
muito
de
Órgãos.
bem
Janeiro Porém
o centeio e nesta
nas
a
Santa
alturas
nossa
cereaes
tantas
do
novo
mundo
contradicções,
não
que,
tem
o
único
máo
grado
sido
p r i v a r do seu d i r e i t o d a n a c i o n a l i d a d e A
possivel
americana.
s e g u n d a de nossas p l a n t a s alimentares
i m p o r t â n c i a é o feijão preto (Phaseolus naturalisado mília
no
Brasil e
chamado
pelo p o v o reconhecido;
quotidiano
do
predilecta
das
pobre
como
crianças.
da
cultura
especial, o a l i m e n t o de t o d o s , é o m i l h o , dos
nossa
derasus),
o pai
de f a -
elle f ô r m a do rico;
pela
a
o
pão
comida
A l g u n s autores
attri-
buem-lhe origem asiática e outros africana. Esta qualidade
de f e i j ã o
é
acompanhada
de
numero
i m m e n s o de outras v a r i e d a d e s de c ô r e s e
origens
d i f f e r e n t e s , as q u a e s p r o d u z e m t o d a s m u i t o b e m , m a s n ã o s e r v e m de a l i m e n t o d i á r i o . O guando, que
substitue a lentilha, gosta
b e i r a - m a r , o n d e á s vezes os g a l h o s q u e b r ã o o peso entre
das v a g e n s . os í n d i o s
roque, igual em cultivadas.
Puris
O
representante e
Coroados
valor nutritivo
era
do
da com
feijão
o
Dicon-
a muitas
plantas
— 77 O
arroz, de p á t r i a
vado em
toda
a
—
desconhecido,
parte,
não
mas
falta
em
culti-
refeição
nenhuma. 0
g r ã o de m a s s a m b a r á ,
desprezado
como
mento, n ã o d e i x a de ser m u i t o n u t r i t i v o , e as s e m e n t e s d e l a g r i m a em
ali-
como
de N o s s a Senhora,
ricas
fecula r e c o m p e n s a r i ã o a cultura. A
terceira entre
as p l a n t a s
alimentares
Brasil é a m a n d i o c a , e m centenas de Dão-lhe em
a África por pátria,
formando u m arbusto imprópria para gem,
com
mim
ella
mattas
existe
virgens
raiz fibro-lenhosa e
ser c o m i d a .
sujeita p o r
variedades.
porém
estado s e l v a g e m nas nossas
do
Esta
planta selva-
á c u l t u r a , j á depois
tres annos p r o d u z i o raizes farinaceas veis, e seria c e r t a m e n t e
e comestí-
u m facto notável
terem
os s e l v a g e n s t r a n s f o r m a d o u m a r a i z v e n e n o s a lenhosa e m
uma tubera
Numerosíssima tares,
que
rivalisar Dellas
em
com
é
as
as
de
a
glúten
cereaes; a
tuberas e
de
espécies de
a de
poderem
bulbifera
produz tuberas
alimen-
sabor
todos
riquíssima
ponto
Helmia
que
t r i b u das
batatas
varias
e
comestível.
valor nutritivo
sobretudo
Dioscoreas,
pateiro,
é a
de
os
aéreas e subterrâneas, é sobretudo
paizes.
família carás,
das ricos
s u b s t i t u i r os
chamada ao
podem
cará
mesmo
sa-
tempo
notável.
As Aroideas offerecem ainda maior variedade
que
a família
com de
suas
animaes; níficas
grandiosas
importante para
c o b r i n d o os
folhas
em
fôrma
mesmo
tempo
A
tayoba
cultivada, e
suas
batatas
suas
folhas
A
familia
necedora
de
batata
terreno, mente as
roxo A por
em
em
partes, o
por
seu
beras
dos
previne
miasmaticas. mangarito
o f f e r e c e m nas
carurú. que
nenhuma
fornece
a
o u t r a c o m o for-
se s a t i s f a z sempre
que
carregado chamada
pátria; escala ser
até
e é
igual-
alimentar
em
todas
o
o
hoje
espalhada
também
voltou
é cultivada no
Brasil
que
valor alimentar
desde
branco mais puro.
ingleza,
o nosso
qualquer
apresentão
ella do
com
certas
partes do m u n d o ,
sua
menor
para-sol,
saboroso
substancia
variedades,
t o d a s as a
que
colheitas
batata
para
e
doce,
dá
mais
ramo
c o m suas mag-
Marantaceas,
cede a
um
alimentação
exhalações o
inhame
amido
rica
suas
de
delicioso
das
não
a
agglomeradas,
um
araruta,
A
as
0
fôrma
pântanos
ao
com
-
tuberosa precedente
batatas
cultura
78
em
clima
muitas menos
inferior
a
outras propicio
muitas
tu-
nossas
Convém
de
uma
planta leguminosa, o J a c u t u p é , que mesmo
crua
possue u m coco;
emfim
sabor
c o m o as
citar a raiz tuberosa
agradável
semelhante
lingüiças fumaçadas,
ao do
guardão-se
na
fumaça,
fórmão Os
de
um
79
uma
-
colheita para
alimento
fructos, como
estimado as
alimentos respiratórios,
variedade
comparativa
grande
valor
considerados
ponto hygienico. camente a Os
permitte
meios
de
a
á
sua
attribuirantes
gozo
até
ser
certo
P o r e x c e p ç ã o p ô d e passar uni-
banana.
fructos
pelo
porém
nutritivo ; devem
como
e
Mineiros.
pertencem
classe d o s
Ihes
outra,
dos
tuberas,
não
a
sabor
geralmente
do
Difficil tarefa importância
que será
dos
pelo a
são seu
mais
estimados
valor
alimentar.
apreciação
fructos pelo
scientifica
seu v a l o r
da
gastro-
n ô m i c o , t a n t o m a i s q u a n t o os g o s t o s s ã o m u i d i s crepantes. A p e n a s nos s e r á p e r m i t t i d o algumas
regras
n a sua O
o
que
nos p o s s ã o
dos
condições
ácido,
o
fructos depende seguintes :
assucar, a estas
podem
s u b t r a h i r ao
até
desfavorável
ultimas
entre
as
insoluveis, e a a g u a . sobretudo
a
essencialmente
das
gomma,
involvendo
relações
entre
a pectina,
etc.;
substancias gosto
uma
substancias
preponderão
sensação
»
as tanto
agradável
substancias maior
o
apreço
solúveis em
ácido,
proporção solúveis,
D'esta p r o p o r ç ã o
dos f r u c t o s p r o d u z sobre a l i n g u a .
soluveis,
guiar
distribuição.
sabor
das
geraes,
estabelecer
que
depende a
carne
Quanto sobre geral
as
mais as obtém
ino
— fructo.
A
cultura
assucar, e
80
—
aug/menta
diminue a
duzidos anno
da
em
mesma
c
espécie
differentes
maior
proporção riqueza
de
annos,
insoluveis. A s lhantes
entre
de
o
sueco,
offerecem mais
do sub-
diversos
f r u c t o pro-
acharemos
assucar e
groselhas
só pela
das
comparamos
e m que a temperatura f o i mais
melhor
não
proporção
do ácido livre
stancias i n s o l u v e i s .— Se exemplares
á
favorável, e
menos
no
o ácido,
substancias
e outros f r u c t o s semegosto
quantidade
de
ácido
livre,
absoluta
desta
subs-
tancia, como t a m b é m por conterem menos g o m m a e pectina para envolver o ácido. Como nhum
diz F r e m y ,
pôde
conseguinte tido
ser é
o
pectina
duvidoso
caracter
de
m e n t a r e s aos c o r p o s a f f i n s d a os
ácidos
ximão-se
modo
ne-
se s e r á
permit-
substancias
ali-
pectina. Comtudo
parapectinico e metapectinico approdo
assucar pela
reduzindo
do
de cobre
e de
dância
de
transformada e m assucar; p o r
muito
attribuir
a
de
sua
mesmo modo potassa.
reacção
chimica,
o t a r t r a t o de o x y d o
Descobri grande
abun-
ácido parapectinico na raiz da
bana-
n e i r a , a s s i m c o m o e m t o d o s os n o s s o s f r u c t o s q u e contêm tannino, e tenho-lhes
dado
o
nome
de
glucotannino. Importantíssimo presenta
o
é
realmente o papel
tannino em
toda
a
vida
que revegetal:
— sua
relação
compostos
é intima
do
resulta
tannino
plantas,
—
com
o
mas
por
não
só
e m tecidos
periodicidade. o
differe e
até
abunda
directa
diminue c o m
do
A
nas
E'
de
nicos :
certo
os
nas
e m cellulas dif-
lei geral,
plantas da
em
vida
provável
oxalico
acontece
ácidos
que
com
malico,
abundão
repardiversas
nos
pro-
vegetal,
e
que elle i n f l u a
fortemente n a f o r m a ç ã o do assucar nas como
pro-
observa-se u m a certa
vigôr
esta.
outros
quaes
Póde-se enunciar como
tannino
porção
dos
e
lignificação.
ferentes ; n a sua a p p a r i ç ã o
que
amido
hydro-carbonados,
vavelmente tição
81
os
plantas,
ácidos
orgâ-
citrico,
tartarico
e
fructos
carnosos
e
succulentos. De
todos
malico, quer
elles o m a i s
presente
em
em
estado
de
binação
com
m o d o se
encontra o
cipalmente o
seu
a
quasi
potassa
e a
fructos e
nas
os
cal;
dos
o ácido fructos,
quer
ácido citrico,
limão
é
todos
liberdade,
naquelles
nome,
espalhado
em do
commesmo
contido prinquaes deriva
laranjas,
ananazes,
limas, a m e i x a d a í n d i a , j a b o t i c a b a , m a r a c u j á , etc. O
ácido
tartarico
mas encontra-se nos ananazes, mente
é
característico
das
uvas,
e m muitos outros fructos, como
figos,
elle existe
t a m a r i n d o s , etc. em
combinação
Ordinariacom
a
tassa o u c o m c a l c o m o n o f r u c t o d o C a j u . p. B.
6
po-
O
ácido
oxalico
nos
fructos,
mente
pitanga, verdes
82
-
apparece mas
menos
encontra-se
e em diminuta proporção e nos f r u c t o s de
ao
paladar,
certos óleos Os
delles
ticular. maior
O
do se
devido
o u etheres
tirão
aos
M u i t o s delles
s ã o ricos de
talvez
saudáveis
O sul do
os
fructos
os
trópicos.
tem
a
mal:
palmeiras, stituem A
o
a
as
que
isso
maçãs, pêras e
n ã o se as
entre
nozes a t é a g o r a abundan-
vezes,
os e n s a i o s d e abundantes
dá
floresce
raras
e
t e m re-
naturalisação entre
dos
nossos
fructos
nós
a
;
as
sub-
é
a
banana,
a l i á s d e o c c u p a r l u g a r e n t r e os a l i m e n t o s
hydro-carbonados ; a banana
da terra é tida por
indígena; temos mais a banana jas
e por
produz perfeitamente
oliveira
produz
espe-
vantajosamente.
rainha
digna
tão
par-
nelles
picante
tannino
A s castanhas e
todos
gosto
paizes do n o r t e .
que
Império
temente, p o r é m sistido
sabor
f r u c t o s dos
europeos,
dado
um
numerosos,
desenvolve
o
cial, estranho
outros.
de
de ó l e o s essenciaes o u etheres
d'onde
menos
olfacto
particulares.
muito
trópicos
ao
existência
distinguem por
proporção
especificos,
á
Brasil são
sol dos
nossa
maracujá-assú.
essenciaes
fructos
muitos
é
na
nas bananas
O a r o m a dos f r u c t o s , t ã o a g r a d á v e l como
freqüente-
innumeras variedades
de S . T h o m é ,
cu-
adornão e enriquecem
as n o s s a s f a z e n d a s . naneira,
mas
planta
Rivalisa tocarpeas, da
merecião
as
suas
da
ba-
sementes
n ã o é cultivada
as
Musaceas
plantações
tão
ricas
em
alisenão
bem
ser m a i s
da
fruta
nós
o fôro
de
pão
e
alimentar,
cosmopolita,
nacional
(*) ;
de
extensas.
planta
Bahia
a f a m i l i a das A r -
substancia
indico,
da
próxima
ornamental.
côco
entre côco
Tirania,
até agora
com e
jaca,
O
A
-
distingue-se pelas
mentares, como
83
com
sob
elle
adquirio
o
nome
de
competem
os
seus i r m ã o s , os c o q u e i r o s i n d í g e n a s ,
productores
de
sabor
fructos quasi
todos
úteis
e
de
t a n t e v a r i a d o , p a r a s a t i s f a z e r t o d o s os O
amendoim,
vulgarmente
para tantas p r e p a r a ç õ e s , escala; é
um
a
saborosa
ramo
differentes
de
commercio,
espécies
paladares.
mindobi,
próprio
é cultivado em
castanha e
Pará,
as
sementes
de Sapucaia,
que
substituem
d e g o s t o d e m a ç ã . O f r u c t o d a Araucária em
amido,
sustentava
grande
do
amêndoas europêas, o ultimo contém u m
rico
bas-
tribus
já das as
embrião (pinhão),
inteiras
de
í n d i o s ; a a m ê n d o a deliciosa do A r a r i x á ( n o R i o de J a n e i r o ) , ambas cinco
da
a s s i m c o m o as c a s t a n h a s d o
familia
annos
das
produzem
(*) No Rio de Jnnniro.
Malvaceas, j á no ricas
colheitas.
Ceará, fini
de
— A s numerosas ornamento
das
do
nossas de
interior.
agradável
no
refresco
A
estado
bebida
de laranjas e limas
sobremezas,
fresco,
análoga
abundão Í
gratuito
ameixa
distillada c o m o caroço, uma
—
variedades
p o n t o de s e r v i r e m jante
8í
do
Canadá,
fornece
Kirsch
tã<
quando»
rico em ácido ao
ao v i a
prussico
que
vem
dí
Europa. O
mamoeiro,
u m a das
arvores mais
das pelos í n d i o s pela f a c i l i d a d e c o m e
fructifica,
produz
semelhante gadas
ao
pelos
em
melão;
abundância suas
cozinheiros
folhas
para
que um são
amollecer
cultiva cresc< fructí empre carnei
coriaceas. O
f r u c t o de
Jaracarathiá,
precedente,
abunda
mas
de
depois
mestivel
e
em
assado
m u i t o p r ó x i m o d<
um na
leite
cinza
medicinal
torna-se
co
saboroso.
O g e n i p a p o , as
differentes espécies de
p a r í , os m a r a c u j á s d e f l ô r e s
bacu-
magnificas e fructoi
q u e v a r i ã o d e s d e o t a m a n h o d e u m a a z e i t o n a at< ao de u m a c a b e ç a de c r i a n ç a , t o d o s elles
contén
u m a polpa deliciosa e refrigerante. As
attas e
frutas da
condessa
p e l a sua p o l p a a r o m a t i c a e Riquissima em das m y r t a c e a s . pa a
arvores
distinguem-s<
delicadissima. fructiferas é a
familií
O p r i m e i r o l u g a r entre ellas o c c u
cerejeira do í n d i o
chamada
jaboticabeira
— Pelo feitio,
mas
85
-
n ã o pelo
citadas a p i t a n g a e a c e r e j a
sabor, m e r e c e m do
Pará.
0
rissimo c a m b u c á m e r e c e u o sobrenome arvore dos
risonha. araçás,
Numerosas em
parte
s ã o as
ser
sabo-
índio
de
variedades
ricos e m tannino, varie-
dades o b t i d a s p o r u m a
cultura
continuada
por
longos annos pelos í n d i o s . A
goiabeira,
commum,
que
cobre
nos
fornece
o
espontaneamente
doce
grandes
renos e f o r m a a s s i m p o m a r e s p ú b l i c o s . o
doce
grumixama, a
j a m b o c o m cheiro de
mais
agradável
ter-
Seguem
cabelluda,
o
r o s a s , e m f i m as d i f f e r e n t e s
guabirobas, n ã o d e s a g r a d á v e i s m e s m o n o estado selvagem, mas
capazes p r o v a v e l m e n t e de
grandemente amelhorados pela Os f r u c t o s de
cajú
m o n a d a dos habitantes
serem
cultura.
e de c a j á s e r v e m p a r a l i dos t r ó p i c o s .
O abacate, de b e l l o feitio de p ê r a , p r o d u z a b u n dantemente
e e m poucos annos o seu creme
getal, mas faltando-lhe o á c i d o n e c e s s á r i o ser a g r a d á v e l a o
vepara
paladar.
A s sementes de j a t o b á , cobertos de assucar pela p r ó p r i a natureza, c o n t ã o numerosos apreciadores. O ananaz, c u j o n o m e fructo licioso,
s i g n i f i c a rei
t ã o succulento, dotado vem
em
todo o
paiz
de
em
grego,
a r o m a t ã o de-
com
abundância;
mas como n a E u r o p a certos f r u c t o s só c h e g ã o
ao
u l t i m o g r á o de p e r f e i ç ã o e m districtos l i m i t a d o s ,
assim o ananaz das p r o v i n c i a s d o abacaxi
sobrepuja
variedades
de
em
O
mesmo
excellencia
ananazes,
o enthusiasmo dos
norte,chamado a
e justifica
todas
as
largamente
escriptores.
póde-se
dizer
da manga,
perfeita-
mente naturalisada entre n ó s , que attinge o auge da
perfeição na provincia
muitos é proclamada tropicaes; tinaceo
e apezar
faz-se
a
Bahia, e que
por
r a i n h a dos f r u c t o s inter-
de u m f r a c o sabor t h e r e b i n -
uso diário
que n ã o acontece
da
com
delia
todos
sem enfastiar, o
os
f r u c t o s dos tró-
picos. Entre
as
plantas
nores a familia das
mais
Ampelideas,
Ella
cresce
produz
p r o d u c t o r a s de f r u c t o s m e importante é sem duvida a
que
comprehende
n o nosso
duas
vezes
paiz
por
a
parreira.
magnificamente,
anno
os
seus
e
doces
cachos. O
morango,
apezar
a b u n d â n c i a sendo b e m
de
estrangeiro,
só nos
lugares
fructos comparáveis O
pepino,
vados que dade,
a
em
toda
a
parte,
elevados e frescos
produz
aos e u r o p e o s e m
tamanhos.
melancia e o melão forão
n a Á s i a desde tempos r e m o t o s .
facilmente apodrece exige
com
cultivado.
O m a r m e l e i r o cresce b e m porém
dá
por
O
excesso de
cultura cuidadosa, mas a
cultimelão, humi-
melancia,
— j á conhecida dos
87
antigos
chega a q u i a d i m e n s õ e s Fóra mattos
—
destes h a
Israelitas no E g y p t o ,
gigantescas.
m u i t o s f r u c t o s q u e os n o s s o s
produzem
espontaneamente,
os
mesmo no estado selvagem s ã o m u i t o
quaes
agradáveis
e ganharião consideravelmente com u m a cultura h è m dirigida.
Assim a abutua—a
dios—, o abiu j á cultivado differentes
espécies
debaixo
nomes
de
de
Lucuna
,
ín-
lugares,
conhecidas á
t ã o rica em arvores fruc-
tiferas; a a m b a ú b a
mansa,
differentes espécies
de
banana de
certos
dos
differentes, pertencentes
f a m i l i a d a s Sapotaceas,
A
em
uva
a
alme cegueira e
a m o r a s de
selva
macaco, da familia
as
(Rubus).
das
Aroideas,
f o r m a u m f r u c t o de peso de 10 a 1 2 l i b r a s semelhante a u m m o r a n g o gigantesco. bacupari
de
que
ácima
O bacuri, e o
fallâmos,
são
fructos
comestiveis; a v a g e m do i n g á c o n t é m u m a polpa doce e
agradável.
Muitos fructos, especialmente provincias
do
norte, merecem
o Curititibá,
Sorva,
a
Massaranduba,
que substitue gaba, o
Pequiá,
da
Muricí, notável
Bahia, o CoParanarí,
U x i , Oiti
e
fructiferas do P a r á e Amazonas.
a
pelo seu leite
o de vacca, o I m b u s e i r o ,
Cupuassú,
nas
a nossa a t t e n ç ã o :
taes s ã o e n t r e o u t r o s o M u c u g ê bio,
abundantes
outras
a
Manplantas
-
88
-
H O R T A L I Ç A S
Esta denominação parece ainda mais vaga que a de
« fructos. »
Os
pepinos, gilós,
gelas, tomates, batatas, nabos, tados
entre
Certamente
as
hortaliças,
uma
p o r t a n t o os p r o d u c t o s
podem
ser
serão
como
em
além
consumidos sem contados geral
das
as
entre
raizes
substancias
f ó r m ã o o esqueleto
ou
exacta
dimcil;
fogo
d e v e r i ã o ser c o n -
fructos
separação
berin-
raizes?
seria
bem
vegetaes que n ã o a
as
acção
prévia
hortaliças,
pobres
em
do
assim
amido
c i t a d a s , os p r o d u c t o s
o u as p a r t e s d e u m a
e, que
planta.
Sabemos pela physiologia que a proteina presentada
pela carne, ovos, etc. , n ã o p ô d e servir
exclusivamente para
a nutrição do homem,
h a de ser,por assim dizer, d i l u i d a p o r ricas
de
mesmo infestos. homem
re-
compostos
desde
dupla os
substancias
hydro-carbonados, úteis
tempo por augmentarem Esta
mas
o volume
necessidade
tempos
mais
induzio
r e m o t o s ao
das h o r t a l i ç a s p o r u m a i n t u i ç ã o q u a s i A m a i o r p a r t e dessas s u b s t a n c i a s
ao dos o uso
instinctiva. não
contém
<le c o r p o s a l b u m i n o s o s s e n ã o a a l b u m i n a v e g e t a l solúvel,
e mesmo
quantidades porém,
desta
ordinariamente
insignificantes; algumas
como
a folha
de
Tayoba
e
apenas
hortaliças o
palmito
fazem, segundo esta
regra,
a
as
89
—
m i n h a s analyses, e x c e p ç ã o
ponto
de
serem comparáveis
a
aos
cereaes. Uma
s u b s t a n c i a c o m m u m a t o d a s as
verdes
é a chlorophyla
glúten
constitue,
que
segundo
hortaliças
combinada Liebig,
« deposito v e r d e dos suecos
o
com
o
chamado
vegetaes.
»
Nestes
ú l t i m o s e l l a s ó se a c h a s u s p e n s a , n ã o d i s s o l v i d a , e
parece
não
organismo Outras o
assucar,
mente
ter
importância
mentos
para
o
humano. substancias os á c i d o s
representadas
proporção
alguma
orgânicas, como a orgânicos, nas
muito inferior
propriamente
achão-se
hortaliças, á
fécula,
que
porém
existe
ditos. M u i t o
igualem
nos
ali-
ao c o n t r a r i o
c o s t u m a ser a p r o p o r ç ã o d a c e l l u l o s e ; ao em relação á s outras substancias fixas: e m
menos todas
domina a agua,e de m o d o t a l que e m algumas
at-
tinge e passa o a l g a r i s m o de 9 0 ° / . U m a d i f f e r e n 0
ç a n o t á v e l e n t r e as h o r t a l i ç a s p r o v e m d a d i f f e r e n ça na
quantidade de m a t é r i a s
i n c o m b u s t i v e i s de
cinzas q u e elles d e i x a o . E n t r e as b a s e s i n o r g â n i c a s , constituídas p r i n c i p a l m e n t e pela potassa, a
soda,
a cal, a magnesia, a a l u m i n a , o ferro, o manganez, predomina e m geral a potassa. Dos
ácidos
acha-se
com
preferencia o
phos-
phorico, p o r é m o á c i d o s u l p h u r i c o encontra-se muitas
hortaliças
em
boa quantidade;
em
notáveis
— em
outras
são
combinação é o iodo
o
-
chloro,
com
que
90
potassa
achei
nas
o
ácido
nitrico
(salitre);
folhas
p o l p a de c a f é . O p r ó p r i o sabor
mais
inorgânicos.
de potassa, o
manganez,
broccoli
de
cal e
m a g n e s i a , as f o l h a s d e t a y o b a c o n t é m i o d o , como
vêr-se-ha
mais
na
das p l a n t a s é deri-
A b o r r a g e m c o n t é m salitre, a alface o é rico
raro
de t a y o b a e
v a d o da sua riqueza r e l a t i v a e m s á e s
o palmito
em
largamente
nas
etc,
tabellas
analyticas do terceiro v o l u m e deste t r a b a l h o . P o u c a s das nossas h o r t a l i ç a s s ã o i n d i g e n a s Brasil. palmito, rival
O
primeiro lugar entre
o espargo
do espargo
do matto
europeo;
ellas
amargo
substituído
agradável. pelas
O
garito,
á pela
saborosas,
pela
serralha mas
alface; igual
empregadas as
distincto por
muito
azotada
delicada
e pela
valor tem
sabor
espinafre é mais
folhas de t a y o b a ,
carne,
no
o
segue-se i m m e d i a t a -
rosas e que, c o m o substancia paráveis
occupa
virgem,
mente o pati, que lhe é semelhante, um
do
folha
sabo-
são
com-
do
man-
beldroega, para
que
menos
substituir
a
folhas mucilaginosas
d a o r a - p r o - n o b i s . D e b a i x o do n o m e de c a r u r ú
o
povo comprehende varias plantas pertencentes
a
d i v e r s a s f a m i l i a s , p r i n c i p a l m e n t e os A m a r a n t h o s , o
Syphocampelos,
a
phytolacca,
os
Sonchus;
entre outras t a m b é m a herva moura, p l a n t a venenosa da E u r o p a amansada sob o sol dos t r ó p i c o s .
— Estas
hortaliças
enxame maior
de
e
—
brasileiras
numerosas
parte
paizes,
91
s ã o seguidas pelo
plantas
exóticas,
cosmopolitas, oriundas
que
acompanharão
de
pela
diversos
a civilisação
por
toda a parte. Os
fructos do giló
e da
beringéla são muito
estimados apezar do sabor
amargo.
G r a n d e é o n u m e r o das productos e
sabor
da
e
duzem
cultura, tão
que
espécie,
nem
muito
bem
A Atriplex
a
entre
viçosa
pátria
primitiva.
e
de
supersticiosa elle
recusa
talvez
se
O
no
como do
uso; as
de
sódio)
Melhor
introduzido
das
e
na
um
estado
ao
da
pro-
beterraba,
gosto
amargo, foi
uma
resultado
quentes
Antilhas,
(o
d á folhas com
que
que
applicação
obtivemos
cul-
crença
paizes
suas t u b e r a s
só
sua
terrenos
ligarem
com
é
dos
selvagem,
nos
não
Grécia,
planta
de
por
produzir
norte,
« acelga»,
que
aipo,
Gregos, seu
mesma
trópicos.
mãi
pudesse a l c a n ç a r
chlorureto dância.
mangold,
beira-mar,
pelos
os
á
feitio
de o r i g e m a s i á t i c a , cresce
por ahi
não comestível
tivado
entre
nós
menos
pertencer
p r o v i r e m do
hortensis,
vigorosamente;
salgados
de
da couve,
differentes em
parecem
apezar
conhecida
variedades
do
do
abunApiou
produz
tuberas
S u l da
Europa,
farinaceas. O espargo,
planta
littoral do
-
92
—
exige tratamento cuidadoso. A a l c a c h o f r a , oriunda
da
rabo
Europa de
assim
austral,
cavallo ou
como
apodrece
rabão,
o rabano
do
preto
mormente o nabo-chinez,
nete.
O mesmo acontece que
chega
a
sul
da
Rússia,
produzem
bem,
allemã,
facilmente. O
muito
chamado
raba-
com a cenoura, planta
um
grande
desenvolvi-
mento. O
espinafre, originário
ferior'
â
tayoba;
cultivado dígena A
do
por
cresce que
ter
alface,
d a P é r s i a e muito muito
aquella
vindo
que
de
bem
saborosa
paiz
e
in-
é
mais
planta
in-
estrangeiro.
dizem natural do Caucaso,
já
gozava da estima dos Persas n o t e m p o
de
b y s e s e, m u i a p r e c i a d a p e l o s G r e g o s e
Romanos
antigos,
cresce
entre
chicorea allemã, licadeza A
nós
viçosamente
como
sem comtudo p o s s u í r e m
do sabor
que
desenvolve
endivia, p r ó x i m a da chicorea,
na
Cam-
a
O a g r i ã o das
que parece
Chypre, dância
é do
pouco nosso
tado selvagem, O
nosso
nas r o ç a s de
pepino
cultivado, agrião
iguala em do
O
da
oripelos
da ilha
termos
mesmo
do
abun-
em
es-
sabor.
matto, trepadeira vulgar
q u a l se
mesmo
por
que,
como joio, d á u m a
azeitona,
deliciosa.
o
hortas, n a t u r a l
de-
Europa.
ginaria do Oriente, é preferida p a r a salada Chins.
a
se
fruta do
faz
pôde
uma
tamanho conserva
dizer dos
tenros
— machiehes mente A nas tas
93
-
e do xuxii, sem valor alimentar, s ó -
rico
em
sueco
âquoso.
salsa q u e a i n d a existe e m e s t a d o s e l v a g e m montanhas da Macedonia, assim como muioutras
plantas
aromaticas
originárias
pela
maior parte das m a r g e n s d o M e d i t e r r â n e o , lisa e m
vigor
das i n d í g e n a s ,
e
perfume
que
c o m as
n ã o lhe
riva-
nossas labia-
são em
nada
infe-
riores . Todas
as
asiática,
e
produzem
vinagreiro
mundo, tempo
cebolas,
aqui
de
origem
pelos povos me-
com
abundância.
f o r n e c e g r a t u i t a m e n t e aos p o b r e s
O
tomate,
hoje espalhado
por
O o
todo o
desafia a c l a s s i f i c a ç ã o , sendo ao m e s m o fructo,
acontece
de
o alho, t ã o prezado
ridionaes,
vinagre.
variedades
com
hortaliça
e
tempero;
o j o á ; e n ã o ha
que m u i t a s outras
plantas
do
o
mesmo
duvida alguma nosso bello paiz
se p r e s t a r i ã o a s e r e m p e l a c u l t u r a t r a n s f o r m a d a s em
saborosas
hortaliças.
ADUBOS. É por causa de seus óleos essenciaes e resinas,
q u e as
f o l h a s , as n ô r e s ,
m e n t e s , as cascas e r a i z e s empregadas O
calor
como tropical
os
de certas
f r u c t o s e seplantas s ã o
adubos. favorece
essencialmente
a
producção
destes
Alguns
ralmente proporção mas
em
-
ingredientes
facto e o paladar.
mentar,
94
delles
excessiva,
todos
os
preciosos
para
cheiro dos alimentos, m a s
e
o
e
n ã o servirem só para melhorar também
conservá-los.
Certamente tempos
o
remotos
ciaes entre
a
uso
dos
Europa
da
autores
a i n d a h o j e se vimento abuso
da
ao
homens
ros,
O
Oriente.
civilisação
civilisação;
Com o
visto
civilisados, ao
como
contrario
nosso a b e n ç o a d o
sobre
os
da
pois
média, como
e
como
desenvol-
m o d e r n a reduzio-se
actual,
enérgicas
idade
tempos,
p r e f e r e m os g o z o s d e l i c a d o s
impressões
em
poderosa
uso excessivo,
daquelles
faz no
ponto
já
commer-
influencia
como na
destes i n g r e d i e n t e s os
relações
nossa
que j á naquellas é p o c a s ,
attestão
que
e as t e r r a s l o n g i n q u a s
exerceu
desenvolvimento
fazia-se
adubos,
provocava
Asia intertropical,
os
energia
a digestão, e e m geral substancias i n -
o
no
essen-
facilitar
por
para
ali-
o verdadeiro valor
dispensáveis gosto
natu-
c a s o s os ó l e o s
e se n ã o f o r e m d e u m a
s ã o meios
accelerar
contem
d i m i n u t a de substancia
c i a e s e as r e s i n a s c o n s t i t u e m destes vegetaes,
que excita o o ol-
em dos
este geral
bárba-
e refinados ás sentidos.
paiz, procedendo-se
com
c u i d a d o c o n f o r m e as d i f f e r e n ç a s g e o l ó g i c a s e c l i matericas,
p r o d u z i r i a f a c i l m e n t e as
especiarias
— de t o d a s
95
as r e g i õ e s .
verticaes d o de C e y l ã o
sol
N o P a r á , debaixo dos
equatorial, obtem-se
e a noz-moscada
férteis baixadas
tão rico e m espalhados pela
dos
do M a r a n h ã o
tados a p i m e n t a d a
das
—
índia.
oleo ethereo,
a
cultura,
nia,
um
como
merecem
daria bons
resul-
O craveiro da
índia,
conta muitos parentes
as n o s s a s e s p é c i e s
importante
craveiro
m e n ç ã o as
Calypthr
antes,
da
de
artigo
terra:
etc,
nas
de
no sul
da
e não falta senão
assim a
sentido Euge-
q u a e s as
próprias
essencial.
Europa,
por todo o I m p é r i o ,
expor-
Myrtus,
loureiro, originário da Asia, mas
matado
cravos variado,
nesse
e s p é c i e s de
folhas a b u n d ã o e m oleo 0
nas
pelas nossas provincias ; a p e r f e i ç o a -
formarião
tação,
canella
moluccos ;
s u p l a n t a r i ã o o d a í n d i a p e l o seu a r o m a e
raios
hoje
acli-
desenvolve-se
bem
como
o
cardomomo,
industria para
t i r a r delles
muito proveito. O
aniz
herva
estrellado
doce
ropea,
de o r i g e m
o açafrão,
produzirião
proveniente
o
muito
asiática,
coentro,
bem
em
igualmente
estrangeira,
ponto
de
quasi
Os ricií,
nossos
mattos
tão agradável
aromas
da
canella
e
do
Japão, quasi
outras
a eu-
plantas
paiz;
a
gen-
multiplica-se
a
joio
virgens ao
hoje
nosso
gibre,
tornar-se
e
do
fornecem
paladar, cravo,
pois e
em
o
Pije-
reúne
os
todos
os
— sentidos poucos
96
-
pôde substituir a pimenta da o conhecem, e apodrece
Jamaica;
desprezado
nos
mattos. A
pimenta propriamente
cida
e
estimada
pelos
berta do Brasil; estas
se
possue
modifica
tancias
índios,
era
conhe-
antes d a
desco-
numerosíssimas
variedades
quaes
dita j á
do
um
Capsicum,
ardor
segundo
a
inorgânicas
que
são
entre
nós
cada
uma
das
lhe
é
especial
quantidade
que
contém.
de
subs-
Algumas
se a c h ã o d e t a l m o d o d o m e s t i c a d a s , q u e o isento i n t e i r a m e n t e de capsicina, salada.
A
baunilha
Ocotea
t ã o apreciada
e Dipterix
quantidade
c o m os
rnary,
As
etc.
pilodaphne cravo; dron
cascas
possuem
de
os
os f r u c t o s de
de
em
todo
Decypellium
aromas
óleos
p r o d u c t o s das essenciaes e
das
nós
grande C u -
e
Cryptocaria
e do
Ayoden-
com muitos
nossas florestas, ricos e m
resinas
aromaticas, das
pertenLabiadas
compostas, r e p r e s e n t ã o dignamente
a classe
das
especiarias,
e rivalisarião
f e i t a m e n t e c o m a s e s p e c i a r i a s d a í n d i a se cultivadas
com igual
Mes-
da canella e do
centes p r i n c i p a l m e n t e á s f a m i l i a s e
o
àeJSFectan-
Pichurim,
rivalisão c o m a noz moscada;
outros
fructo,
j á se e x p o r t ã o e m nomes
já
é usado como
m u n d o , as f a v a s c h e i r o s a s d a s e s p é c i e s dra,
e
esmero.
entre per-
fôssem
—
97
—
B E B I D A S . Fóra da agua e do leite, fornecidos pela natureza,
ha
grande n u m e r o de bebidas
de q u e
usão
os p o v o s c i v i l i s a d o s c o m o os s e m i - "
bárbaros,
e são diariamente
lhões
homens.
de
chá, de
todas
as
Tanto uma as
o
esta
offerece
serem
sidades
da
antes vida;
siologicamente talvez
qüe uma
das
vinho,
para
da
gozos
historia
t e m de c o m m u m
substancias do
vegetaes,
que
ghy-
eíficaz das
primeiras, chamado
cinco
cafeína,
differe m u i t o pouco Ú a theobromina, influencia
sobre a
exerce
reconstituição
do corpo h u m a n o . E m t o d o o caso parece curioso que sua
bebida
centes
ás
os
muito
differentes povos preparassem
de rjredilecção famílias
mais
das
e
á s neces-
reconhece-se
que o principio
poderosa
e
abundante
bebidas
aos
(o c a f é
cada
observações
comtudo
seis
a kola,
o
o effeito de
matéria
preparadas c o m
pertencerem
pertencem
cerveja, o
como
estas
por. m i -
espirituosas.
mais interessantes Todas
classe
a
bebidas
preparação
dellas
absorvidas
o mate,
chocolate^
mais a
natural.
e
A
o café, o g u a r a n á , Sudan),
artiíiciaes
plantas
a
perten-
differentes entre
si,
e
q u e n ã o t e m de c o m m u m s e n ã o este ú n i c o p o n t o , de
fornecerem
admirável, P. B.
cafeína:
seguido
pelos
instincto próprios
certamente selvagens 7
— e
que certamente
physiologica difficil de do
café
daquella
revolução
do na
-
falia em favor da
provar e
98
substancia.
que
a
Nem
generalisação
chá produzirião vida
importância
social dos
uma
seria
do
verdadeira
povos.
Os actuaes f o r n e c e d o r e s de c a f e í n a s ã o a a
África
e a
America,
sentada por
um
por dous:
Asia
café, que
a
nos
conquistador é u m a noz
Asia,
sendo a primeira
vegetal,
cada
deu o
do
uma
repre-
das
chá; a
outras
África
m u n d o inteiro,
igualmente
aso
e
productora
a
o
kola
de
ca-
f e i n a ; a A m e r i c a debaixo do sol e q u i n o x i a l produz
o
guaraná,
mas
também
que
é o mais
o mais
rico
em
cafeína,
e x c i t a n t e d e t o d o s os
seus
c o n g ê n e r e s ; nas partes m a i s austraes da A m e r i c a temos
o mate
que,
apezar
de ser
representante
mais pobre em substancia activa, b e m poderia no futuro da
tornar-se
um
importante
rival
chá,
filho
dominou
da
China,
no Thihet,
na
passou
predilecção.
do
Himalaya,
T a r t a r i a , nas
planicies
inhospitaes da Sibéria, e m f i m e m toda a e
adquirio
Hollanda, maior seguio do
chá
índia. Cada paiz possue a sua bebida de
O
do
o privilegio
da
querida
Inglaterra, Austrália, assim
parte da America a
bebida
bandeira
do
Coran pela Asia e pela África,
e
as
na
como
Septentrional.
propheta
Rússia,
O
na
café
doutrinas
estendendo-se
— de
u m lado
sobre
o archipelago
99
a
-
Europa,
índio.
Está
do
outro
adoptado na
sobre
Europa
hoje esta b e b i d a u n i v e r s a l p e l a A l l e m a n h a , Á u s tria, F r a n ç a , se ^pelas
Suécia e Bélgica.
Antilhas
está geralmente
De lá
e pela America do
adoptada.
A
kola,
e
o mate n ã o t i v e r ã o f o r t u n a de
e
apenas
suas
se
estendêrão
pátrias
A noz
estendeu-
além
Sul, onde o
guaraná
conquistadores dos
limites
de
respectivas.
da kola circula como moeda e m
certas
partes da Á f r i c a , e p o r isso n ã o d e i x a de t e r importância;
p o r é m é pouco
sua
apreciada no
inte-
rior. O m e s m o acontece c o m o g u a r a n á , f i l h o Brasil,
q u e se
dental
da
estendeu apenas
America,
cacáo
e á cóca,
figura
unicamente
onde
emquanto
importância tem
como
pela costa
no
resto
droga.
Mais
alguma
dominar na
de H o r n ;
trangeiros
fez conquistas.
nos
e
f o i a d o p t a d o de
Ame-
paizes O
seguio e x c l u s i v a m e n t e os c o n q u i s t a d o r e s americanos,
em
parte ainda
centro-
preferencia
agora
na que
o seu
dominio,
e
hoje, muitos povos
possuião
os
seus c h á s especiaes, p r o v a v e l m e n t e t o d o s de c a f e í n a ,
es-
cacáo
E u r o p a pelos p o v o s de o r i g e m latina. A n t e s o café e o c h á estabelecessem
ao
do m u n d o
rica do S u l a t é o cabo não
Occi-
faz concurrencia
o mate, por
ainda
do
ainda
analysados.
que
só
em
isentos
parte fôssem
até
O
P e r ú possue
100
-
a cóca
(Ipadú no
Amazonas)
f o r t i f i c a n t e ; n o s E s t a d o s - U n i d o s a Monarda nece
o c h á Oswego,
Jersey, o
o Prinos
c h á dos
e o
Cassine,
Apalachos,
Labrador,
o
delicias dos
de pelles n o Canadá.
o Aunothos
Canadá,
A
bebida
o c h á de
Ledum
a
New-
talvez cafeinifera, dá
caçadores e e
for-
o
negociantes
Gaultheria
especial
dos
c h á de
o c h á do mdigenas
do
C a b o d a B o a - E s p e r a n ç a se p r e p a r a c o m a s f o l h a s da Cyclopia;
o c h á d e B o u r b o n q u e se
consome
u a i l h a d e S. M a u r í c i o s o b o n o m e d e « f a l i a m » consiste e m u m a i n f u s ã o das f o l h a s de A n g r e c u m fragrans Os
Th.
Malayos
em
Bencoolen preparão
com
as
folhas de u m a m y r t a c e a , da G l a p h y r i a , c o n h e c i d a por
elles p e l o n o m e de « a r v o r e d a v i d a
u m a bebida que lhes substitue o Na Europa
empregão-se
fplhas
differentes
muito Sul,
de ao
norte
em Nova
as
México a
c h á de
herva
no Brasil:
entre
de
para o mesmo
R-ubus.
Granada
Alstonia como
e
fim
infusão
da
Santa F é de B o g o t á ;
no
Maria,
mesmo
Congonha chamão
de s y m p l o c o s
do
as f o l h a s
tão commum
usa-se
das
folhas
o
mesmo
A s s i m o c h á de f r a d e é f o r n e c i d o p o r
Lantana;
as
compostos;
de plantas de differentes f a m i l i a s p a r a fim.
índia.
Na America
empregão
Santa
nós
c h á da
Labiadas
de
longa »
erroneamente
e a Villarsia, o
uma uma
agradável
— 6Ü&
de
pedestrè,
o
10Í — craveiro da terra
e
outras
folhas s ã o e m p r e g a d a s d o m e s m o m o d o .
Todàs
estas b e b i d a s p o r é m v ã o d e s a p p a r e c e n d o , n ã o s ó pèla influencia crescente pela
destruição
matéria
das
do café, como
florestas
que
tâmbem
forneciãd
prima.
Também thèiforme
a
Austrália
prepara
c o m a s f o l h a s d e Carrea,
uma
bébidá
e os i n s ü l á -
nos d o P a c i f i c o o f a z e m c o m as d o
Leptospernium.
O Brasil f o i bastante favorecido pelo
Creadòí
p a r a p o d e r f o r n e c e r p o r s i s ó t o d a s essas stancias d e g o z o p a r t i c u l a r d a
provincia de
S.
Paulo,
m é n t e b e m e m t o d a s essas Órgãos
e de outras
riosa p r e p a r a ç ã o
r a m o de c t d t u r á
e produziria igualalturas da Serra dos
que o café das
sub-
humánidadé.
O cháforma u m importante na
á
repudia. À labo-
stias f o l h a s ê o p r i n c i p a l
obstáculo á p r o p a g a ç ã o
destá
cultura.
O
Cãfe-
zéiro a c h o u entre n ó s s e g u n d a p á t r i a : e m
curtá
e s p á ç o d e t e m p o os f r u c t o s d a A b y s s i n i á t d f n á V rão-se
ü m dos mais
portação do
importantes
artigos de é i -
Brasil, e uma; fonte de riqueza. í ) é
todos os p r o d ü e í o r è s
d a c a f e í n a fàtlta-nos unica-
mente a kola. Para a cultura de cada cias zonas
de
gozo
póde-se
parallelas
norte pelo
ao
guaraáá, a
u m a dessas
substan-
dividir o Brasil e m tático equador.
Principiãó'
mais excitante
dó
de toda»,
producto
dos
raios
102
—
verticaes do sol equatorial;
segue-se a p á t r i a d o c a c á o ,
filho
das
provincias
do norte, estimulante u m pouco mais brando.
A
zona
os
do
café
d e s t r o ç o s das
coincide com bellas
o trópico
florestas;
r a d o r dos povos, a g r a d á v e l a o
ahi
sobre
este
todos,
restau-
estabeleceu
seu i m p é r i o ; aceito e m t o d o o m u n d o
prohibido
pelo capricho
religioso, estendeu faz recuar todos
de n e n h u m
e
legislador
cada vez mais o seu poder,
os seus
beleceu-se o c h á , sem p o d e r c o m t u d o o seu
Sul
emfim,
rival mais e até
os
gentinas, encontramos belecido
por
um
poderoso;
no extremo
do
limites das republicas
ar-
o mate
território
firmemente
limitado,
t r a r c o m o seu c o n c u r r e n t e do n o r t e , o impede
sexta entre
esta-
concorrer
de p e n s a r que
as p r o d u c t o r a s
pensaria igualmente b e m
esta-
d'onde
e x p o r t a d o p a r a a c o s t a o c c i d e n t a l p a r a se
Nada
e
concurrentes.
Nas provincias austraes f ó r a do t r ó p i c o ,
com
não
encon-
guaraná.
a kola também, de
cafeína,
é
a
recom-
a m ã o industriosa que
a transplantasse p a r a o solo brasileiro, e p o d e r i a partilhar a zona e terreno do
guaraná.
Bebidas fermentadas. Pelo seu modo de preparação, as bebidas artificiaes
dividem-se
precedente
em
duas classes: n o capitulo
f a l l â m o s das que s ã o p r e p a r a d a s
por
—103 infusão de
certas
substancias
cadas ; a c e r v e j a , o v i n h o , de p r o v i r e m
quaes a A
tonifi-
a aguardente,
apezar
a o u t r a classe, p o i s q u e t e m
certas
transformações
principal
parte
vegetaes
e m parte de substancias infusiona-
das, p e r t e n c e m percorrer
—
é
a
de
das
todas
as
bebidas
sem
é s ó p e l a a g u a que ellas con-
tém q u e s ã o c a p a z e s d e
matar
a
s ê d e , isto é,
substituir n o corpo a a g u a gasta phose p h y s i o l o g i c a . A s uma
chimicas,
fermentação.
essencial
e x c e p ç ã o é* a a g u a :
bebida podem,
partes
pela
não
metamor-
aquosas
como
primeiros
tincto natural,
de
sua
homens, só
se
de
em
força alcoólica. seguindo
servião
chamadas naturaes — a
a
acontece
c o m as b e b i d a s a l c o ó l i c a s , q u e e x c i t ã o a s ê d e
Os
de
pelo contrario, diminuir
sua f a c u l d a d e d e m i t i g a r a s ê d e ,
proporção directa
que
o
seu
das duas
ins-
bebidas
agua e o leite.—'Com o
desenvolvimento progressivo do g ê n e r o humano, e crescente
conhecimento
dos meios que
o
ro-
d e i ã o c o m a c i v i l i s a ç ã o q u e m o d i f i c o u os h á b i t o s , o c c u p a ç õ e s , c l i m a s , e t c , a l i e n o u - s e esse i n s t i n c t o , e h o j e n ã o s ó os
p o v o s c i v i l i s a d o s c o m o os
incultos appetecem outros liquidos a l é m e da
mais
do leite
agua.
O processo
das
bebidas vinosas pela f e r m e n -
t a ç ã o é p r a t i c a d o d e s d e os t e m p o s m a i s
remotos.
—
101
r~
S a b i a - s c q u e os l í q u i d o s s a c c h a r i n os s o b
circum-
stancias a p p r o p r i a d a s , f e r m e n t ã o , t r a n s f o r m a n d o se
a s s i m e m bebidas a g r a d á v e i s ao p a l a d a r ,
excitantes e certa A
embriagantes,
sendo
mas
ingeridas
em
quantidade. chimica appareceu
mais
tarde
recer e a p e r f e i ç o a r este r a m o
de
para
escla-
industria;
os
antigos i g n o r a v ã o c o m p l e t a m e n t e o f a c t o de pela fermentação o cool
e
ácido
substancias
a s s u c a r se d e c o m p õ e e m
carbônico, e
transformavel
em
o
próprio
assucar, de
farinaceas
produzir álcool.
que
também
ál-
amido
é
maneira que
as
s ã o capazes
de
O vinho, a aguardente
e a cer-
v e j a s ã o os p r i n c i p a e s r e p r e s e n t a n t e s d a s
bebidas
e s p i r i t u o s a s , e destas s ã o t o d a s as o u t r a s
simples
variedades. Os i n d í g e n a s do Brasil, rantes
da theoria
completamente
da fermentação, j á
bebidas embriagantes
igno-
preparavão
c o m certas plantas
farina-
ceas, q u e n a s g r a n d e s festas c e l e b r a d a s e m estações
do
anno
Elles conhecião
32
erão
qualidades
preferião geralmente e de
de
servidas
as
Tucupi.
c o m excesso.
de bebidas,
preparações
mandioca debaixo do
estimado nas p r o v i n c i a s d o P a r á e Jassára
mas milho
Caou-in o
c a j ú , de g u a b i r o b a , de coco A s s a h y
de
de
n o m e de
F o r a destas conhecia-se
conhecido pelo nome
certas
e
vinho
ainda
hoje
Amazonas,
no
de
e
Maranhão.
— Outras com
bebidas
desta
a Bacaba e
Os
Carijôs,
vião-se
de
o
os mel
de
—
qualidade
Mongoyps e
preparavão-se
Cacáo.
da
f i m ; o s Guaycarús, da raiz
105
e
os
Payagoas
batata doce para o
da casca
da
floripondia
e curúpa.
mesmo
algarrobeira
m a n d i o c a ; o s Omaguas,
chamadas
ser-
e
das l i e r v a s
Porém
a
bebida
n a c i o n a l destes i n d i g e n a s , q u e u s a v ã o nas festas (Caou-in)
era
o
Tucupi,
que
se
bebia
quente
comoponche, (ainda que pouco appetitoso) cado
pelas
virgens
solemne consagrado Os
da pela
Portuguezes
mas
sufficiente
não para
por
Europa.
foi
um
processo
antigüidade.
introduzirão
bebidas alcoólicas da perou,
tribu
fabri-
A parreira
cultivada
satisfazer
as
finalmente
em
as
pros-
extensão
necessidades
do
paiz. A
importação
dos
vinhos
população, mas n ã o podendo
augmentou com satisfazer
o
a
con-
s u m o que p r o g r e d i a e m alta escala, d e u l u g a r á s falsificações. H o j e recebemos da E u r o p a
vinhos
de
algum
differentes qualidades, que
de
modo
derivão da uva. Sob nomes pomposos dourados
e letreiros
escondem-se m u i t a s misturas de
dente, p e d r a h u m e , assucar, bagas de ro, papoulas,
páo-Brasil
misturas, certamente
aguar-
sabuguei-
e outras drogas;
m u i t o i n f e r i o r e s ao
estas Tucupi
que pelo menos é o resultado de u m a f e r m e n t a ç ã o
— natural, como
A e
não devião
ser
— aceitas
por nós,
nem
remédio.
Nas este
106
monographias
assumpto mais cerveja
das
bebidas
largamente.
importa-se e m
muitas fabricas temos
estabelecidas;
trataremos
grande
já aqui
infelizmente
quantidade,
vantajosamente
ainda
hoje
somos
tributários do estrangeiro pelas m a t é r i a s primas, que A
o
Brasil produziria
sem difficuldade.
canna de assucar naturalisou-se facilmente,
a p o n t o de p o r a l g u n s ser t i d a p o r producto da caxaça,
fermentação do
sueco
indigena.
O
da canna,
a
fôrma u m importante ramo da industria
que dispensa a
importação
estrangeira.
A par do café, a aguardente domina o mundo inteiro. O í n d i o , esquecendo sagrado
pelos
séculos,
irresistivelmente, e
filhos
ao
fatal para
foi
a ponto de
desejo
de
o
seu
Tucupi
attrahido
conpor
ella
sacrificar mulher
a l c a n ç a r esta b e b i d a t ã o
elle.
F I M DO P R I M E I R O V O L U M E .
f
Das
V O C A B U L A E I O
plantas
que
s ã o
brasileiras citadas
e
neste
estrangeiras v o l u m e . (*)
A
Abacateiro.—Persea gratíssima Gãrtn.—Laurineas. Syn.
L a u r u s Persea
A b a c a x i . — V e j a-se
L.—Perseas.
Ananaz.—Bromelliaceas.
A b i u . — L u c u m a C a i m i t o R õ m . et
Sch.—Sapota-
ceas. S y n . A c b r a s C a i m i t o R et P, Abobreira.—Cucurbita máxima
Duth.—Cucur-
bitaceas. Syn. Cucurbita Potiro
Persa.—Cucume-
rinas. Abobreira jerimú. —
Cucurbita melopepo L . —-
Cucumerinas. Abricoteiro.— M a m m e a americana L . — Clusiaceas.—3
o
Grupo
Garcinieas.
(*) O primeiro nome indica o nome vulgar, o segundo o nome botânico, e o terceiro a familia da planta.
—
108
—
Abricoteiro do B r a s i l . — M i m u s o p s coriacea Mart. Sapotaceas. Abútua.—Botryopsis
platyphylla
Miers.—Me-
nispermeas. A ç a f r ã o da í n d i a . — C r o c u s sativus L . — Irideas. Syn.
Crocus
oííicinalis L .
A c e l g a . — Beta cicla L . — C y c o l o b e a s . —
Grupo
Chenopodieas. -Afiou.—Sium Sisarum L.—Umbelliferas.—Grupo Ammineas. Agoniada.—Plumiera lancifolia neas.—Grupo
Muell.—Apocy-
Plumirieas.
A g r i ã o . — S y s i m b r i u m p u m i l i u m St. H i l . — C r u c i feras.—Grupo
Arabideas.
A g r i ã o da horta. — N a s t u r t i u m officinale R. B r . —Cruciferas.—Grupo Aipirn.—Veja
Arabideas.
Mandioca.
A i p o . — A p i u m graveolens L . — U m b e l l i f e r a s . — Grupo
Ammineas.
Á l c a c h o f r a . — C y n a r a Scolymus L . — Compostas. —Grupo
Carduineas.
A l f a c e . — L a c t u c a sativa L . — C o m p o s t a s . — L a c tucaceas. Algarrobeira. — Prosopis Mimoseas.—Grupo
dulcis
H .
B.
K t h . —
Parkieas.
Algodoeiro.—Gossipium vitifolium L a m . — Malvaceas.—Grupo
Hibisceas.
Alho.—Allium sativum L . —Liliaceas.—Grupo Hyacyntheas. Syn. Porrum sativum Mill. Alho grosso.—Allium scorodroprasum po
Hyacyntheas.
L.—Gru-
-
109
Alho porro.—Allium
p o r m m L.—Grrupo
H y a -
cyntheas. Syn.
Pormm
commune Almacegueira. —
sativum
mill.
e
Porrum
Rchb.
A m y r i s ambrosiaca Vellos.
—
Burseraceas. Ambauba
mansa. — Pourouma
cecropiaeafolia
Mart.—Artocarpeas. A m e i x e i r a de C a n a d á .
\
Ameixeira da í n d i a .
]
Eriobothrya
japonica
L i n d l . — Pomaceas.
Syn. Mespilus japonica Ameixeira preta.—Prunus
Thbg.
paranaense.—Amyg-
daleas. Ameixeira da terra. — X i m e n i a americana L .
—
Olagineas. Syn. Heymassolia Amendoim.—Arachis
spinosa
Ambl.
hypogaea L.—Papiliona-
ceas.—Grupo Hedysareas. Amoreira.—Moras
nigra
L.—Moreas.
Amoreira da Silva.—Rubus Rosaceas.— Grrupo
brasiliensis
Mart.—•
Dalibordeas.
Ananaz.—Ananassa sativa Lindl.—Bromeliaceas. Syn. Bromelia Ananas L . S y n . Ananas sativus Schull. A n d a - a s s ú . — A n d a G o m e s ü Juss. —
Euphorbia-
ceas.—Grupo Crotoneas. S y n . A n d a brasiliensis
Radde.
Syn. Joannesia princeps Anil.—Indigofera Grupo
Anil
L . —
Vell.
Papilionaceas.—
Galegeas.
Aniz estrellado.—Illicium anisatum liaceas.—- I l l i c i e a s .
L.—Magno-
—
HO
—
Araçazeiro.—Psidium araça Grupo
Raddi.—Myrtaceas.
Pimentoideas.
Araçazeiro pera.—Psidium variabile B g . — Myrtaceas.—Pimentoideas. Syn.
Psidium Cottleganum
A r a r í b a . — Nossolia ceas.—Grupo
robusta
Sav.
Vell. —Papiliona-
Dalbergieas.
Araribá.—Arariba rubra
Mart.—Rubiaceas.
A r a r i x á (Rio).—Sterculea C h i c h a St. H i l . — S t e r culiaceas.—Grupo Arco
de
pipa. —
Sterculieas.
Erythoxylon utilissimum
Fr.
A l i e m . — E r y throxyleas. Aroeira rajado.—Schinus antiarthriticus M a r t . — Anacardiaceas. A r r o z . — O r y z a sativa L . —G r a m i n e a s . —
Grupo
Oryzeas. Arvore da vida longa. —
Graphyria. —
Myrta-
ceas. A t t a . — A n o n a squamosa L . — A n o n a c e a s . — G r u po
Anoneas.
A v e i a . — A v e n a sativa L . — G r a m i n e a s , — G r u p o Avenaceas.
B # Bacaba.— Oenocarpus Batava Mart.— Palmeiras.—Grupo
Arecineas.
B a c u p a r i . — G a r d ê n i a suaveolens V e l l . — ceas.—-Grupo
Eugardenieas.
Bacuri.—Platonia insignis Mart. — Syn.
Rubia-
Maronobea esculenta
Canellaceas, Arrud.
—
141
Beldroega.—Portulaca laceas.—Grupo
radicans
Mart. —Portu-
Sesuvieas.
B a n a n a de m a c a c o . —
P h i l o d e n d r o n arborescens
Schott.—Aroideas.—Grupo
Caladieas.
B a n a n a de M a d a g a s c a r . — R a v e n a l a riensis P o i r . — M u s a c e a s .
madagasca-
— Grupo
S y n . U r a n i a speciosa
Uranieas.
Will.
Ravenalia
Rich.
Banana de S ã o T h o m é . — M u s a p a r a d i s í a c a L . — Musaceas.—Grupo
Uranéas.
Banana da terra.— M u s a sapientum L . — Musaceas.—Grupo
Uraneas.
Barauna.— Melanoxylon B r a ú n a Schott.—
Cae-
salpineas. Syn. Perittium ferrugineum V o g . Barbatimão. —
Stryphnodendron
Mart.—Mimoseas.—Grupo
polyphyllum
Parkieas.
Batata doce.—Batatas edulis C h o i s . — C o n v o l v u laceas.—Grupo
Convolvuleas.
S y n . Ipomoea Batatas L a m . Syn.
C o n v o l v u l u s edulis T h b g .
Syn.
Convolvulus Batatas L .
Syn.
Ipomoea Catesbaei M e y e r .
Batata i n g l e z a . — S o l a n u m naceas.—Grupo
tuberosum
Solaneas.
Baunilha.— Vanilla aromatica Sw. — —Grupo
L.—SolaOrchideas.
Arethuseas.
Syn. Vanilla Epidendrum
Hirb.
Syn. Epidendrum Vanilla
L .
Beringela.—Solanum ovigerum L.—Solanaceas. —Grupo
Solaneas.
Syn. Solanum melongena
Murr.
— Syn.
112
-
Solanum rhytidocarpa
Mart.
Borracha. — S y p h o n i a brasiliensis W i l l d . — phorbiaceas.—Grupo
Eu-
Crotoneas.
Broccoli.—Brassica pompejana
asparagoides
L .
— C r u c i f e r a s . — Brassiceas.
C
Cabelluda.—Eugenia torhentosa Mart.—Myrtaceas.—Grupo
Eugenioideas.
Cacaozeiro.—Theobroma ceas.—Grupo Syn. Cafezeiro. — Grupo
Cacao L . — Büttneria-
Büttnerieas.
Cacao sativa L a m . Coffea
arábica
L . — Rubiaceas.—
Coffeeas.
C a f é de S u d a n . — C o l a a c u m i n a t a S c h o t t et —Sterculeaceas.—Grupo Syn.
Sterculieas.
Sterculia acuminata
Cajazeiro. — Spondias
Endl.
tuberosa
Beauv. Arrud. —
Spon-
diaceas. Cajueiro.—Anacardium occidentaleL.—Anacardiaceas. Cambucá. —
Myrciaria
Myrtaceas.—Grupo
plicato-costata Eugenioideas.
Canella batalha.—
Bg. — ,
Laurineas.
Canella do brejo ( R i o ) . — T a l a u m a ovata St. Iíil. —Magnoliajeeas. Canella
do
brejo (S
t a
Catharina). —
Nectandra
leucothirsus.—Laurineas. C a n e l l a de C e y l o n . — C i n n a m o m u m z e y l a n i c u m N . ab E . — L a u r i n e a s . — G r u p o
Cinnamomeas.
—
113
—
Canella de c h e i r o . — O r e o d a p h n e M.—Laurineas.—Grrupo
o p i f e r a N e e s et
Oreodaphneas.
Canella
garaúna.—Pomatium.—Laurineas.
Canella
mirim.—Oreodaphne.—Laurineas.
Canella p r e t a . — N e c t a n d r a m o l l i s Nees. — rineas.— G r u p o
Lau-
Nectandreas.
Syn. L a u r u s atra
Vell.'
Canella de v e a d o . — A c t i n o s t e m u m
lanceolatum
Fr. Aliem.—Euphorbiaceas. Canhamo. — Cannabis
sativa
L . —
Cannabi-
neas. Canjerana.— Cabralia canjerana Mart. —
Melia-
ceas.Trichilieas. Syn.
Trichilia canjerana
Vell.
Canna de a s s u c a r . — S a c c h a r u m o f f i c i n a r u m L . — Gramineas.—Grupo Canna
fistula.—Cássia
Andropogoneas. brasiliana
Lam.—Caesal-
pineas. Syn. Capim
Cássia grandis L i n n .
fil.
gordura. — Tristegis glutinosa
M a r t . <—
Gramineas. Cará.—Dioscorea
sativa L.—Dioscoreas.
Cará branco. —Dioscorea tuberosa
hastata
Vell.
—Dioscoreas. Cará jnimoso.—Dioscorea cinnamomifolia
Hook.
—Dioscoreas. Syn.
Dioscorea tuberosa Vell. —
Diosco-
reas. S y n . R a j a n i a brasiliensis Grieseb.—Dioscoreas.. C a r á de G u i n é . — D i o s c o r e a coreas.
valgarisMiq.—
Dios-
— Cará
do
114
—
mato. — Bomarea
spectabilis
Mart.—
Alstroemeriaceas. C a r á de
sapateiro.—Helmia
bulbifera.—
Dios-
coreas. Caratinga. — Dioscorea
piperifolia
striangularis
Willd.—Dioscoreas. Cardamomo.—Amomum
Cardamomum
— Zingiberaceas.—Grrupo
L . —
Amomas.
Carnaubeira.— Copernicia cerifera Mart. — meiras.—Grrupo Syn.
Pal-
Corypliineas.
C o r y p h a cerifera A r r u d .
Carurú:—Amaranthus ceas.—Grrupo
viridis L . —
Achyranteas.
C a r u r ú - a s s ú . — P h y t o l a c c a decandra laccaceas. —
Amarantha-
Grupo
L.—Phyto-
Giesekieas.
C a r u r ú amargoso. — Senecio
palustris
Vell.
—
Compostas. C a r u r ú de B a h i a . — C o r c h o r u s haceas.—Grupo Carurú
olitorius L . — T i -
Grevieas.
vermelho. — Amaranthus _ melancholicus
L . — Amaranthaceas. Castanha. —
Castanea
— Grupo vesca
Achyranteas.
Gaertn. —
Cupu-
liferas. Castanha
do
Pourretia
tuberculata
Mart ?—Sterculeaceas. — G r u p o
Bombaceas.
Castanheiro
Ceará. —
do P a r á . — B e r t h o l l e t i a excelsa H . et
B.—Myrtaceas.— Grupo Catagoá.—Trichilia
Lecythideas.
Catigua. —Meliaceas.
C a t i n g a de p o r c o . — C a e s a l p i n i a
porcina. M . —
Caesalpineas. C e b o l a . — A l l i u m cepa L . — L i l i a c e a s .— Hyacyntheas. Syn.
P o r r u m cepa
Rchb.
Grupo-
115
—
Cebola b r a n c a . — A l l i u m liaceas.—Grupo Syn.
Cedro.— Cedrela
schoenoprasum
L .— L i -
Hyacyntheas. brasiliensis M . —
Cedrelaceas.
Cedreleas.
Cenoura.—Daucus
Carota L . — Umbelliferas.—
Daucineas.
Centeio. — Grupo
Hyacyntheas.
Allium
liaceas.—Grupo
Grupo
L . — L i -
P o r r u m ascalonicum Echb.
Cebolinha. —
—Grupo
ascalonicum
Secale
cereale
L . —Gramineas.
—
Hordeaceas.
Cevada.—Hordeum vulgare L . — Gramineas.— Grupo
Hordeaceas.
C h á dos A p a l a c h o s . — H e x
vomitoria
Ait. —
Ili-
cineas. Syn.
I l e x cassena
Michx.
S y n . Ilex religiosa Bast. C h á de B o u r b o n . — A n g r e c u m f r a g r a n s — Orchideas. — G r u p o
Thouars.
Vandeas.
C h á do Cabo da B o a E s p e r a n ç a . — Cyclopia leoides D C . — P a p i l i o n a c e a s . — G r u p o
ga-
Padaly-
rieas. C h á do Cabo da B o a E s p e r a n ç a . — Cyclopia"genistoides Vent. — Papilionaceas.— G r u p o
Pa
dalyrieas. C h á do Cabo da B o a E s p e r a n ç a . — C y c l o p i a latifolia DC.—'Papilionaceas.—Grupo Padalyrieas. Chá
de
mel
do
Cabo. —
Cyclopia
sessiliflora
Eckbet Zeyh.—Papilionaceas.—-Grupo
Pada-
lyrieas. C h á de m e l do C a b o . — C y c l o p i a Mey.—Papilionaceas. — Grupo
intermedia E . Podalyrieas.
— C h á de
116
—
m e l do Cabo. — Clyclopia
Benth. —
Papilionaceas. —
brachypoda
Grupo
Podaly-
rieas. C h á do C a n a d á . — Gaulthcria Shallon Pursh.— Ericaceas.-- G r u p o Andromedcas. C h á de f r a d e . — L a n t a n a .Pseudothea St.
Hil.—
Verbenaceas.—Lantaneas. C h á da í n d i a . — T h e a chinensis Sims. — troemiaceas.—Grupo
Terns-
Camellieas.
C h á de L a b r a d o r . — L e d u m l a t i f o l i u m L . — caceas.—Grupo
Rhododcndreas.
C h á de J a m e s . — L e d u m ceas.—Grupo
Eri-
latifolium L . — Erica-
Rhododendreas.
C h á de N e w - J e r s c y . — C e a n o t h u s a m e r i c a n u s L . Rhamneas.—Grupo
Franguleas.
C h á de pedestre. — V e j a C h á de f r a d e . C h á de S a n t a F é de B o g o t á . — A l s t o n i a . — A p o cyneas.—Grupo Alstonieas. C h á de O s w e g o . — M o n a r d a d i d y m a das.—Grupo
L.—Lábia-
Rosmarineas.
S y n . M o n a r d a coccinea L . C h á da terra.—Turnera frutescens
Aubl.—Tur-
neraceas. Chicória.—Cichorium Intybus L . — Compostas. —Grupo
Hyoserideas.
Chicória crespa.—Cichorium Endivia L . — Compostas.—Grupo
Hyoserideas.
Chrysiuma.—Arundinaria?—Gramineas.—Grupo
Festucaceas.
C h u c h u . — Sechium edule Sw. — —
Cucurbitaceas.
G r u p o Sicyoideas. Syn.
Chayota
edulis
Jacq.
—
H7
—
Cipó de S. João.—Bignonia ignea Vell.—Bignoniaceas.—Grupo
Eubignonieas.
Cipó t i m b ó . — P a u l l i n i a pinnata L . — ceas.—Grupo
Sapindeas.
Cobió. — S o l a n u m —Grupo
Sapinda-
sessileflorum M . —
Solaneas.
Solaneas.
C o c a . — E r y t h o x y l o n Coca L a m . — E r y t h o x y l e a s . Coentro.—Coriandrum sativum L.—Umbelliferas.— Grupo
Coriandreas.
C o l a . — V e j a C a f é de
Sudan.
Congonha — H e x guiabensis Reiss.—Ilicineas. Congonha
g r a n d e . — M a y t e n u s communis Reis.
—Celastrineas.—Grupo Congonha grande
Evonymeas.
b r a v o . — Symplocos variabilis
Mart.—Styraceas. Congonha
miúda.—Ilex
Ilicineas. Congonha miúda
Macoucoua
brava. — Maytnus
Pers.— ligustrina
Reiss.—Celastrineas. Congonha e
de M i n a s . — V i l l a r s i a m u c r o n a t a R u i z
Pavon. —
Gentianeas. —
Grupo
Menyan-
theas. C o n g o n h a mansa (Minas). — Ilex
theezans M a r t .
—Ilicineas. Congonha
mansa
(Novafriburgo). —
Ilex
para-
guariensis St. H i l . — I l i c i n e a s . '
Congonha mansa (Rio).—Ilex medica
M.—Ilici-
neas. C o p a í b a (Rio). —
Copaifera
oblongifolia
Mart.
—Caesalpineas. Coqueiro
da Bahia. — Cocos
meiras.— G r u p o Cocoinas.
nucifera L . — P a l -
-
118
-
Corindiúba.—Arbusto.—Rhamneas C o u v e . — Brassica Grupo
?
oleracea L . — C r u c i f e r a s .
—
Orthoploceas.
Couve crespa. — Brassica
oleracea
crispa L . —
Cruciferas. C o u v e dos b r o c c o s . — Brassica
oleracia
Botrytis
L.—Cruciferas. Syn.
Brassica oleracea P o m p e j a n a
Couve cacbeira.—Veja Couve
L
(
nabo.
C o u v e f l o r . — Brassica oleracea
cauliflora L .
—
Cruciferas. Couve —
franjada.—
Brassica oleracea
sabeljica L .
Cruciferas.
Couve manteiga. — Brassica
oleracea
Murciana
L.—Cruciferas. Couve n a b i ç a . — Brassica oleracea
Napobrassica
L.—Cruciferas. Syn.
Brassica N a p u s y esculenta
Couve nabo. — Brassica oleracea
DC.
gongylodes
L .
—Cruciferas. Syn.
Brassica
oleracea
Caulo-Rapa D C .
Couve repolho b r a n c o . — Brassica oleracea
capi-
tata L . — C r u c i f e r a s . — G r u p o Orthoploceas. Couve repolho vermelho.—Brassica
oleracea
pitata rubra L . — C r u c i f e r a s . — G r u p o
ca-
Ortho-
ploceas. C o u v e de Saboya. — Brassica L.—Cruciferas.— Grupo Couve
Selenisia. —
oleracea
sabauda
Orthoploceas.
Brassica
oleracea
Seleni-
sia L . Couve mineira.—Brassica oleracea a r b ó r e a L . — Cruciferas.—Grupo
Orthoploceas.
—
119
—
Couve t r o n c h u d a . — Brassica —Cruciferas.—Grupo Couve
verde. — Brassica
Cruciferas.—Grupo
oleracea apiana L .
Orthoploceas. oleracea
viridis L . —
OrtSoploceas.
Couve v e r m e l h a . — V e j a Couve repolho vermelho. Cravo da índia. — Caryophyllus —Myrtaceas.—Grup o
aromaticus
Eugenioideas.
Syn.
Eugenia caryophyllata
Syn.
Myrtus caryophyllus
Craveiro da terra. —
Thbg. Spr.
Pseudo-caryophyllus
ceus B g . — M y r t a c e a s . — G r u p o
Syn.
Taralea oppositifolia A u b l .
ceas.—Grupo
Papiliona-
Dalbergieas.
Coumarouna
Cupuaçu.—Deltonea Curititiba. —
Papi-
Dalbergieas.
C u m a r y . — Dipterix odorata W i l l d . — Syn.
seri-
Pimentoideas.
C u m a r ú . — Dipterix oppositifolia W i l l d . — lionaceas.—Grupo
L .
odorata
Willd.
lutea.—Malvaceas.
Lacuma Rivicóa Gãrtn. —
Sapota-
ceas. D Diconroque. — Trophis brasiliensis. —Artocarpeas. E Endivia.— Veja Chicorea crespa. E r v a doce.—Pimpinella anisum L . — Umbelliferas.—Grupo
Ammineas.
Syn.
Anisum
vulgare
Gãrtn.
Syn.
Tragium anisum L k .
—
120
—
Espargo.—Asparagus officinalis L. — Liliaceas. — G r u p o Asparageas. Espinafre.—Spinacia, oleracea
L.—Chenopodeas.
— G r u p o Atriplicineas.
F
Faham.—Veja « arvore da vida longa. » Farinha secca.—Veja
P á o Rei.
Fava cheirosa.—Veja Fava
tonca.—Veja
Cumaru.
Cumary
Floripondio.—Alpinia. —Zingiberaceas.—
Gru-
po Alpinias. F e i j ã o . — Phaseolus derasus S c h r k . — Papilionaceas.— Euphaseoleas. F r u t e i r a de C o n d e s s a . — A n o n a —Anonaceas.—Grupo
obtusiflora Tuss.
Anoneas.
F r u t e i r a de p ã o . — A r t o c a r p u s incisa L . — A r t o carpeas. O
Garapa.— Apuleia polygamea.— Leguminosas. Gengibre.— Zingiber ofíicinale Rose.— Zingiberaceas.—Grupo
Zingiberas.
Syn. A m o m u m Zingiber L . Genipapeiro.— G e n i p a brasiliensis M a r t . — biaceas.—Grupo
Eugardenieas.
Syn. Genipa americana
Vellos.
G i l ó . — S o l a n u m esculentum D u n . — —
Grupo
Ru-
Solaneas.
Solanaceas.
—
121
Giló do r e i n o . — S o l a n u m ceas.—Grupo
— digitatum.—
Solana-
Solaneas.
Gomma arábica. —
Acácia arábica Willd. — M i -
moseas. Syn. Acácia nilotica
Delil.
Syn. Mimosa arábica L a m . Groselha.—Ribes r u b r u m
L.—Ribesiaceas.
G r u m i x a m e i r a . — Stenocalyx brasiliensis B g . — Myrtaceas.— Grupo
Eugenioideas.
S y n . E u g e n i a brasiliensis L a m . Guaiabeira.—Psidium Guajava Raddi.— Myrtaceas.—Grupo
Pimentoideas.
Syn. Psidium pomiferum L . Syn. Psidium pyriferum L . Syn. Psidium sapidissimum G u a n d o . — Cajanus ceas. —
indicus
Jacq.
Sapr. —
Papiliona-
G r u p o Cajaneas.
Syn. Cajanus flavus D C . S y n . Cajanus bicolor W a l l . G u a r a b ú . — Peltogyne
Guarabú
—Caesalpineas.—Grupo G u a r a n á . — Paullinia ceas.—Grupo Guarema.—
Fr.
Aliem.—
Sophoreas.
sorbilis M a r t . —
Sapinda-
Sapindeas.
Seguiera alliacea M a r t . — P h y t o l a c -
caceas.—Grupo Guariroba. —
Petiverieas.
Campomanesia
Myrtaceas.—Grupo
crenata
Bg.
—
esculentus G u i l l
et
Pimentoideas.
Guingombô. —Abelmoschus Per.—Malvaceas.—Grupo
Hibisceas.
S y n . Hibiscus esculentus L . Gurataia-poca.—Galipea Diosmeas.—Grupo
dicotoma Fr.
Cuspardeas.
Aliem.—
—
122
—
11 Herva moura. —Solanum nigrum L. — Solanaeeas.—Grupo
Solaneas.
H e r v a de S a n t a M a r i a . — C l i e n o p o d i u m
ambro-
sioides L . — C h e n o p o d e a s . — G r u p o C h e n o p o dieas. 1 Imbirassú.—Carolinea macrocarpa Schl.—Sterculeaceas.—Grupo Imbuzeiro.— Spondias
Bombaceas. venulosa
Mart.—Spon-
diaceas. Ingá.—Inga
edulis M a r t . — M i m o s e a s .
Inhame.—Colocasia antiquorum
Schott.—Arbi-
deas. Syn.
Arum
Ipé.—Tecoma po
colocasia L .
Ipé Mart.—Bignoniaceas.—Gru-
Tecomeas.
Ipecacuanha. —
Cephaèlis
Rubiaceas.—Grupo
Ipecacuanha
—
Cephaelides.
Syn.
Ipecacuanha ofíicinalis
Syn.
Callicocca Ipecacuanha
Ipadú.—Veja
W
Arrud. Brot.
Coca.
J Jaboticabeira. — Myrciaria Jaboticaba Bg. — Myrtaceas.—Grupo Eugenioideas. Syn.
Myrtus Jaboticaba
Jacarandá-rosa. Wawra. — gieas.
—
Drenocarpus
Vell. microsphyllus
Caesalpineas. — G r u p o
Dalber-
—
123
—
Jacarandá-tan.—Machaerium
firmum
Fr. Aliem.
—Caesalpineas.— G r u p o Dalbergieas. Jacutupé. — grifolia
Pacbyrrbizus angulatas
f o r m . inte-
Benth.—Papilionaceas.
Jambeiro.—Jambosa —Grupo
vulgaris DC.—Myrtaceas.
Eugenioideas.
Syn.
Eugenia Jambos L .
Syn.
Myrtus Jambos K t h .
J a q u e i r a . — A r t o c a r p u s brasiliensis G o m e s . — A r tocarpeas. Jaracathiá.— Carica
dodecaphylla
Vell.—
Pa-
payoceas. Jassará.—Veja
Jissará.
Jatobá.—Hymenacea salpineas.—Grupo
stilbocarpa
Hayne.—Cae-
Sophoreas.
J i q u i t i b á . — C o u r a t a r i Estrellensis
Raddi.—Myr-
taceas.—Leoy thideas. Jissará. — Euterpe Grupo
edulis Mart. —
Palmeiras.—
Arecineas.
J ô a . — L y c o p e r s i c u m cerasiforme Dun.—Solanaceas.—Grupo
Solaneas.
K o l a . — V e j a C a f é de
Sudan.
L a g r i m a s de Nossa S e n h o r a . — C o i x L a c r y m a L . —- G r a m i n e a s . — G r u p o Syn.
Phalarideas.
Lithagrostis Lacryma Jobi
Gãrtn.
—
124
—
Laranjeira.—Citrus Aurantium Risso.— Aurnn tiaeeas.— G r u p o
(Htreas.
Svn. Citrus A u r a n t i u m L . dulcis. Syn. Citrus nobilis L o u r . Laranjeira boceta.— Citrus deliciosa T e n . — A u rantiaceas.—Grupo Laranjeira
da
Citreas.
China. — Citrus
Aurantium
nense R i s s o . — A u r a n t i a c e a s . — G r u p o Laranjeira tangerina. — —Aurantiaceas.—
Citrus
Grupo
Citreas.
margarita
Lour.
Citreas.
Laranjeira da terra. — Citrus Bigaradia —Aurantiaceas.
Sl-
— Grupo
Duham.
Citreas.
Syn. Citrus vulgaris
Risso.
Syn. Citrus A u r a n t i u m L . &
Amara.
Laranjeira turanja.—Citrus decumana Sieber.— Aurantiaceas.—Grupo
Citreas.
L a r a n j i t a s de Q u i t o . — S o l a n u m q u i t o e n s e —Solanaceas.—Grupo
Lam.
Solaneas.
L i m e i r a de u m b i g o . — C i t r u s l i m e t t a m i n o r Risso. — Aurantiaceas.—Grupo
Citreas.
L i m e i r a da Pérsia. — Citrus limetta maior —Aurantiaceas.—Grupo Limoeiro
azedo. — Citrus
Risso.—Aurantiaceas. L i m o e i r o doce —
Citreas. Limonum
—Grupo
Bignetta
Citreas.
Citrus L u m i a Risso.—
tiaceas.— G r u p o
Risso.
Auran-
Citreas.
Limoeiro do m a t o . — Citrus medica Mey.—Aurantiaceas.—Grupo L i n h o . — L i n u m usitatissimum
spinosissima
Citreas.
L.—Lineas.
Loireiro. —Laurus nobilis L . — L a u r i n e a s . — G r u po
Tetranthereas.
Lupulo.—Humulus Lupulus
L.—Cannabineas.
—
125
—
I I
Macambira.—Bromelia lacinosa Mart.— Bromeliaceas. Maça-embira.— Veja Macambira. Maceira.—Pyrus Malus L . — Pomaceas. Syn.
Malus c o m m u n i s Poir.
Machicha.— Cucumis Anguria L . — Cucurbitaceas.—Grupo
Cucumerinas.
Mamoeiro.—Carica Papaya
L.—Papayoceas.
M a n d a c u r ú . — C a c t u s giganteus? —Grupo Mandioca Poblü
Eng.—Cacteas.
Cerastreas.
brava
branca
Wawra.
(do mato). —
Manihot
M . Euphorbiaceas.— Grupo
Crotoneas. Mandioca brava utilissima
branca
(cultivada). —
Manihot
P o h l . —- E u p h o r b i a c e a s . — G r u p o
Crotoneas. Syn.
Jatropha Manihot L .
Syn.
Janipha Manihot K t h .
M a n d i o c a b r a v a r o x a (do mato). — M a n i h o t
pa-
via3folia P o h l . — E u p h o r b i a c e a s . — G r u p o Crotoneas. M a n d i o c a doce. — M a n i h o t J a n i p h a phorbiaceas.—Grupo
Pohl.—Eu-
Crotoneas.
Syn.
Jatropha Janipha L .
Syn.
Janipha Loemingi Rth.
Mandioca A y p i m . — M a n i h o t
Aipi
Pohl. — E u -
phorbiaceas.—Grupo Crotoneas. Mangabeira. —
Hancornia
Apocyneas.—Grupo
speciosa
Carisseas.
Gomes. —•
—
126
—
Manga rito.—Xanthosoma sagittifolium Schott. —Arcaicas.—Grupo
Caladicas.
Mangueira. — Mangifera indica L . Syn.
Mangifera domestica
Gãrtn.—Ana-
cardiaceas. Mangold.— Beta vulgaris L . — Chenopodeas.— Grupo
Chenopodicas.
Maracujá-assú.—Passiflora
quadrangularis
L .
—Passifloreas. M a r a c u j á branco. — Tacsonia
( b r a s i l i e n s i s ?)
—
Passifloreas. M a r a c u j á m a m ã o . — Passiflora
maliformis L . —
Passifloreas. Maracujá —
de suspiro. — Passiflora
edulis
Sims.
Passifloreas.
Mariá preto.—Vitex polygama C h a m . — Verbenaceas.—Grrupo
Lantanias.
Marmeleiro.— Cydonia vulgaris Pers.— ceas. Syn.
Poma-
Pyrus cydonia L .
M a s s a m b a r á . — T r a c h y p o g o n avenaceus Gramineas.—Grrupo Massaranduba
Mart.—
Andropogoneas.
(do N o r t e ) . — M a s s a r a n d i b a
amar-
ginata L a c e r d a . — Sapotaceas. Massaranduba ( R i o ) . — L u c u m a procera Mart. Sapotaceas. Massaranduba. — M i m u s o p s Sapotaceas.
elata
Fr
Aliem.
M a t e . — I l e x paraguajensis L a m b — I l i c i n e a s . Syn.
I l e x m a t é St. H i l .
Mate ( P a r a n á ) . — I l e x neas.
sorbilis
Reiss. —
Ilici-
-
127
—
Melancia.—Citrullus vulgaris bitaceas.—Grrupo
Schradi.—Cucur-
Bryonieas.
Svn. Cucumis citrullus
Seringe.
Syn. Cucurbita citrullus L . Syn. Anguria citrullus Blackw. Melão.— Cucumis Grupo
Melo L .
r-Cucurbitaceas.—
Cucumerinas.
Milho.—Zea
Mays
L . — Gramineas. —
Grupo
Phalarideas. Milho cozido.—Lycania incana A u b l . — C h r y s o balaneas. Monjolo.—Acácia
monjólo.—Mimoseas.
Morango. — Fragaria Grupo
vesca
L . — Rosaceas.
—
Fragarieas.
Syn. Fragaria vulgaris Ehrh.. M u c u g é da B a h i a . — G r u p o
Sapoteas?
M u r e c i . — B y r s o n i m a speciosa. — Mureci-guassú. —
Malpighiaceas.
B y r s o n i m a verbascifolia H . B .
K.—Malpighiaceas. Mureci-pinima (Cantagallo). — Byrsonima sophylla H
et
chry-
B.—Malpighiaceas.
Mureci-pitinga.— Byrsonima
crassifolia
D C . —
Malpighiaceas. S y n . M a l p i g h i a crassifolia L . Syn. Malpighia Moureila Aubl.
M Nabiça.—Brassica Napus esculenta DO.— Cruciferas.—Grupo
Brassiceas.
Nabo.—Brassica napus L.—Cruciferas.—Grupo Brassiceas.
—
128
—
Negra m i n a . — T r i g o n i a crotonoides. Nogueira.—Juglans Noz.—Juglans Noz
regia
regia
L.—Iuglandeas.
L.—Iuglandeas.
moscada.—Myristica
fragrans
H o u t t . —
Myristicaes. Syn. Myristica moschata
Tlibg.
S y n . Myristica officinalis L . Syn. Myristica aromatica Noz moscada
Lam.
do B r a s i l . — Cryptocaria
Mart. —Laurineas.—Grupo
moschata
Cryptocarieas.
O Oiti.—Moquilea grandiflora Mart.—Chrysobalaneas. Oliveira.—OleaeuropacaL.—Oleaceas.—Grupo Oleinae. S y n . O l e a oleaster et sativa H o f f s g et L k . S y n . Olea lancifolia
Mõnth.
Oleo vermelho. — M y r o x y l o n —Leguminosas.—Grupo Syn.
Myrospermum
peruiferum L .
fil.
Sophoreas. erythroxylum
Fr.
Aliem. Ora pro nobis. — Cactus rosa Vellos. — —Grupo
Cacteas.
Opuntiaceas.
P Páo d'alho.— Crataeva Tapia L. — Capparideas. —Grupo
Capparideas.
P á o Brasil. — Caesalpinia salpineas.— G r u p o
echinata
Lam.-—Cae-
Caesalpinieas.
— P á o de l a g a r t o . —
429
-
Casearia
parviflora
Mart.—
Samydeas. Páo
Pereira. —
Geissospermum
Vellosii
A l i e m . — Apocyneas. — Grupo Syn.
Tabernaemontana
Páo rei.— Sterculia Rex Grupo
Fr.
Plumerieas.
laevis
Mart.—
Vell.
Malvaceas.—-
Sterculieas.
Parinári.—Urostigma Parreira. — V i t i s
—Moreas.
yinifera
L . —
Ampelideas. -i—
Grupo Viteas. Parreira b r a v a . — V e j a A b u t u a . Pati amargosa.—Cocos ras.—Grupo Syn.
Cocoinas.
Cocos c r i s p a H . et B .
P a t i doce.-—Cocos Grupo
oleraceaMãrt.—Palmei-
butyracea L . — Palmeiras.—
Cocoinas.
Pellado.—Acácia ?—Mimoseas. Pepino.—Cucumis Grupo
sativa L . —Cucurbitaceas.—
Cucumerinas.
Pepino do mato. — Sicyos. — Cucurbitaceas.
—
Sicyoideas. Peras.—Pyrus communis
L.—Pomaceas.
Peroba.—Sideroxylon Myrsinites M a r t . —
Sapo-
taceas. Peroba
branca. —
Sapota
gonocarpa
Mart.
et
E c h l . —-Sapotaceas. Piassaba (Bahia).—Attalea fimifera
Mart.—Pal-
meiras.— G r u p o Cocoinas. Piassaba
(Pará).
Syn.
Leopoldinia
Piassaba
Wallace. Picliurim. — Nectandra
Puchury
Mart. —Laurineas.—Grupo Syn. p.
B.
major
N
Nectandreas.
Ocotea P u c h u r y major
Mart. 9
et
—
130
—
Pijericú.— Xylopia grandiflora St. Hil.—Anona. ceae.—Grupo Xylopieas. P i m e n t a de c h e i r o . — C a p s i c u m
ovatum D C . —
Solanaceas.—Grupo Solaneas. P i m e n t a de c u m a r i . — C a p s i c u m f r u t e s c e n s W i l l d . —Solanaceas. Pimenta malagueta. — Capsicum baccatum L . — Solanaceas. Pimenta Pitanga.—Capsicum cerasiforme
Willd.
—Solanaceas. Pimenta urariquena.—Veja P i m e n t ã o Pimenta do d i a b o . — V e j a P i m e n t ã o Pimentão.— Capsicum
annuum
miúdo.
miúdo. L . — Solana-
ceas. Syn.
Capsicum indicum
Lobel.
Pimentão doce.— Capsicum tetragonum
Mill.—
Solanaceas. Syn. Pimentão
Capsicum cydoniforme Hortul.
miúdo.—Capsicum
luteum
L a m . —
Solanaceas. Pimenta do m a t o . — V e j a Pijericú. Pimenta da terra.—Veja P i m e n t ã o . Pimenta da Jamaica.—Pimenta Myrtaceas. — G r u p o
officinalis B g . —
Pimentoideas.
Syn.
Myrtus Pimenta L .
Syn.
Eugenia Pimenta D C .
Syn.
Pimenta aromatica Kostel.
Syn.
Pimenta vulgaris W
Pinheiro.— Araucária brasiliana
et A r n . L a m b . — A b i e -
tineas. P i q u i á . — C a r y o c a r brasiliense St. H i l . — boleas.
Rhizo
—
131
—
Pitangueira.—Stenocalyx Michelii Bg.— Myrtaceas.—Grupo
Eugen%oideas.
Syn.
Eugenia indica
Syn.
Eugenia uninora L .
Syn.
Eugenia Michelii L a m .
Syn.
Eugenia Parkeriana
Poaya.—Veja
Michel.
D C .
Ipecacuanha.
Q
Quina do Rio.—Ladembergia hexandra Kltzsch. —Rubiaceas. — Grupo
Chinchoneas.
Syn.
Buena hexandra Pohl.
Syn.
B u ena ochraea
Syn.
Cosmib uena
Syn.
Chinchona
Endl.
hexandra
hexandra
Rz
et
Pav.
Don.
R
Rabanete.—Raphanus sativus a radicula L.— Cruciferas.—Grupo Raphaneas. Rabano branco.—Raphanus —Cruciferas.—Grupo Rabano
sativus B . griseus L .
Raphaneas.
p r e t o . — R a p h a n u s sativus G n i g e r
Cruciferas.—Grupo Rabâo.—Armoracia feras.—Grupo
L . —
Raphaneas.
rusticana F l . W e t t . — C r u c i -
Alyssineas.
Syn.
A r m o r a c i a sativa
Bernh.
Syn.
Cochlearia armoracia
L .
—
132
—
Salsa.— A p i u m sativum K o o h . — —
Grupo
Umbelliferas.
Ammineas.
Syn. A p i u m Petroselinum Syn. A p i u m vulgare
L .
Lam.
Salsaparrilha.—Smilax syphilitica H . B . Smilacineas.—Grupo
Bth.—
Convallarieas.
Samambaia.—Pteris caudata L.—Polipodiaceas. Sangue de
burro.—Terminalia.—Combretaceas.
— Grupo Terminalieas. Sangue
de d r a g o . — C r o t o n e r y t h r a e m a
Euphorbiaceas.—Grupo S a p ê . — A n a t h e r u m bicorne —Grupo
Mart.—
Crotoneas. Beauv.—Gramineas.
Anthrogoneas.
Syn. Andropogon bicornis L . Sapucaieiro.—Lecythis urnigera Mart.— Myrtaceas.—Grupo
Lecythedeas.
Sapucai-assú.—Lecythis Ollaria L . — M y r t a c e a s . — Grupo
Lecythideas.
Sapucaia branca.— L e c y t h i s lanceolata Myrtaceas.—Grupo
Lecythideas.
Sapucaia m i r i m . — L e c y t h i s po
Poir.—
Pohlü
Mart.—Gru-
Lecythideas.
Sapucainha.—Carpotroche Bixaceas.—Grupo
brasiliensis
Prockieas.
Serralha.—Sonchus laevis V e l l . — Grupo
Zucc.—
Compostas.—
Lactuceas.
Serrapalheira.—?—Papilionaceas. Sorveira.—Callophora utílis M a r t . — A p o c y n e a s . —Grupo
Carisseas.
-
133
Sucopira.—Bowdichia
-
major.—Leguminosas.—
G r u p o Sophoreas. Syn. Sebipira major
Mart.
Sucopira b r a n c a . — B o w d i c h i a B.—Leguminosas.—Grupo Sucopira
amarella. —
virgiloides H .
et
Sophoreas.
Ferreira
spectabilis
Fr.
A l i e m . — L e g u m i n o s a s . — G r u p o Sophoreas. Sucopirà vermelha.— Veja Sucopira. T Tamarindeiro.-^ Tamarindus indica L.— Leguminosas.—Grupo Taboca.—Plumiera neas.—Grupo
Caesalpineas. bicolor R . et P a v . — A p o c y -
Plumericas.
Tapinhoan.—Silvia navalium Fr. Aliem.— Laurineas. T a q u a r á . — Bambusa neas.—Grupo
Tagoara
Mart. —
Grami-
Festucaceas.
T a y o b á . — C o l o c a s i a esculenta M a r t . — Aroideas. .— G r u p o
Caladieas.
Syn. A r u m esculentum
L .
Syn. Caladium esculentum'Arrud. T i m b ó arvore.—Lonchocarpus Peckolti W a w r a . —Leguminosas.—Grupo Tinguaciba. —
Galegeas.
Xanthoxylon
Tinguaciba
Fr.
Aliem.—Xanthoxyleas. T o m a t e . — L y c o p e r s i c u m esculentum M i l l . — Solanaceas.—Grupo
Solaneas.
Syn. Solanum Lycopersicum L . T r i g o . — Triticum vulgare Will.—Gramineas.— Grupo
Hordeaceas.
Syn. Triticum sativum L a m .
—
Unha
de
434
—
vacca.— Bauhinia forticata L k . — L e -
guminosas.—Gmpo
Caesalpimas.
Syn. Bauhinia acukata U r a n i a . — V e j a Banana U r u r u . -
de
Vell.
Madagascar.
Bixa Orellana L . —Bixaceas.— G r u p o
Bixineas. Urucuran.—Hieronyma Alchornoides Fr. Aliem. —Euphorbiaceas.—Grupo
Buxeas.
Usei.—?—Rhamneas ?
Vinagreiro.—Hibiscus ceas.—Grupo
Sabdarifía
L . — Malva-
Hibisceas.
Syn. Sabdarifía rubra
Kostel.
Í N D I C E
A L P H A B E T I C O
A
Abacate Abacaxi Abiú Àbútua Açafrão da índia Acelga Ácido acetico — butyrico — carbônico — citrico — hydrochlorico — lactico — malico — metapectinico — nitrico •— oxalico — parapectinico — phosphorico — sulfujico — tartarico Adubos Afiou Agoniada Agrião — da horta Agricultura Agua Aguardente Ainolhos Aipó
PAG. 65 85 Albumina 66 86 — vegetal 87 Alcachofra 92 92 87 Alface 105 95 Algarrobeira 91 Algodão 10, l / i , 15, 17, 2 1 , 63 93 70 Alho 65 18 Alimentos 68 55 — respiratórios 87 81 Almecegueira 90 Alstonia 100 90 68 Amaranthus 87 81 Ambauba mansa 80 Ameixa do Canadá su 81 90 — da índia 82 Amendoim 67, 83 65 80 Amido 87 89 Amoras 87 — da silva 89 86 81 Ampelideas 5U 93 Analyse das cinzas Uí 91 — de terras 81, 85 33, 53 Ananaz 33 92 Anda-assü 100 Angraecum fragrans 92 Ú5 A2 Anil 95 Aniz estrellado 97 38 103 Apioú 7&, 85 100 Araça 33 91 Araribá
PAG.
— Aráriba Ararix.1 Arco do pipa Aidnsia Aièa Areia Aroeira r.ijada Aroideas Aroma dos fructos Arroz
—
:v.>,A locai | OÍIS 83 A i M IC dos viajantes 32 - da vida longa 11» Assahy 27, 38 AÍ-SIICÍII" 75 \lri|'lox liorlcnsis 32 Alia 77, ív Ayodondron 812 Azoto 12, 33, 77
83 83 100 10/| 05 91 8/4 96 65
B. Bacaba Bacupari Bacnri Banana — de macaco — de Madagascar — de S. Thomé — da terra — verde Barauna Barba timão Barreiros Barro
105 8/|, 87 57 70, Ò2 87 83 82 82 82 33 33 39 27
Bassorina Batata doce — inglcza Baunilha Bebidas Bebidas fermentadas Beldroega Beringela Bócio Borracha Borragem Brasil Broccoli
69 3li, 78 78 10, 96 97 102 «>0 88,91 21 9 90 1 90
C, Cabelluda 85 Canella m i r i m 33 Cacáo 10, Z|3 — preta 33 Café 1, 10, 12, l / i , 20, 2 1 , 22 — de veado •62 32, 33, Z|3. Canjerana 33 — de Sudan 97 Canna 10, 14, 15, 18, 20, 2 t , Cafeína »7 22, Wò. Cajá 70 Canna fislula 33 Cajü 70 Caouin 104 Calypthrantes 95 Capim gordura £ 6 , 52 Cambucá 85 Capina 25 Campos Zi6 Capoeira 7 32, U!i Canella 95 Capoeirão 7 — batalha 33 Capões 7, U6 — do brejo 33 Capsicum 96 — de cheiro 33 Cará 70 — garaúna 33 Cará sapateiro 77
—
137
—
65 Charnecas Carbono 95 Cbicorea Cardamomo 73 Chiquitos Carijós Carnaúba 14, 18 Chlorophyla 17 Chocolate Carneirada Carrascos 6 Chrysiúma 6 Chuchu — fechados 7 Chuvas de caju Carrasquenhos Carurú m, 90 Cinza de capoeira Carvão de pedra 17, 19, 23 — de capoeirão 70 — de derribada Caseina 100 — de mato virgem Cassine 82 — de samambaia Castanha 83 Cipó de S. João — do Ceará 10, 83 Classificação das substancias — do Pará alimentares 33 Catagua 32 Classificação dos terrenos Catinga de porco 6 Clima Catingas Caypaguas 74 Cobió 106 Coca Caxaça 22, 93 Côco da Bahia Cebola 32, 70 Côcos indicus Cedro 66 Coentro Cellulose 92 Cola Cenoura 2Zi Combinações inorgânicas Centeio 67 Compostas Cèra 83 Congonha Cereja do Pará 97 Cordia Cerveja 24, 75 Corindiúba Cevada 97, 101 Coroados Chá 100 Couves — dos Apalachos 100 Cravo — de Bourbon 100 — da índia — do Canadá 100 — d a terra — de frade 22 Cryptocaria — da índia — de Labrador 100 Cucbillos 23, 97 Cumary — de Mate — de Newjersey 100 Cupuassd 100 Curitiba — Osvvego 101 Curupa — de pedestre — de Santa Fé de Bogotá 100 Cyclopia
Decypellium Derribada Destruição dos mattos Dexlrina
96 49 36, 56 68
Diamantes Diconroque Dioscoreas Dipterix
16 92 73 89 97 32 93 12 54 53 53 53 54 53 68 27 7 87 99 83 83 95 97 68 96 100 53 33 70 91 10 95 101 96 23 96 87 87 105 100
19, 20 74, 76 77 96
—
138
—
E. Elementos alimentares — chimicos Elephantiasis Endivia Enxofre
Espargo Espinafre Estrume de cinzas Eugenia
91 90, 92 55 95
Fibrina Floripondio Frutas — do Brasil — de Condessa — de pão Fumo 10, 1
70 105 79 82 84 83
Gomma arábica Gordura Gorduras vegetaes Gramineas Groselha Grumixama Guabiroba Guando Guaraná Guaranis Gurataia-poca Guarema Guarubú
70 67 68 75 80 85 85 76 9, 97 73 32 32 32
65 65 9, 21 92 65
F. Fava cheirosa — de tonco Faham Farinha de guerra — de mandioca Feijão Ferro
9 10 100 73 66 32, 33, 76 15, 22 C
Garapa Gaultheria Gelatina vegetal Gengibre Genipapo Geologia Gesso Giló Giz Glaphyría Glucotannino Glutina Goiabeira
33 100 69 95 U 2 19 88, 91 19 100 80 66, 70 85
H. Heirayes Helmia bulbifera Herva doce Herva moura
73 77 95 90
Herva de Santa Maria Hortaliças Hydro-carbonados Hydrographia
100 88 66 5
—
139
—
i. Jmbir-asstí Imbuseiro lngá Inhame loá
70 87 87 70, 78 93
Iodo Ipadú Ipé Ipecacuanha
Jaboticaba Jáca Jacarandá-rosa Jacarandá-tan Jacutupé
81, 84 83 32 32 78
Jambo Jaracáthia Jassára Jatóba Jiquilibá
Kola
97 I-,
Labiadas 93 Leptospermum Lagrymas de Nossa Senhora 77 Limão Lantana 100 Limas Laranjas 14 Linho Ledum 100 Loureiro Legumína 66 Lucuma Leite 97 Lupulo
Macambira Maçã Machiches Mamoeiro Mandacurtí Mandioca Manga Mangaba Manganez Mangarito
16 82 93 42, 84 16 10, 20, 22, 34, 77 86 87 90 78
Mangold Manteiga — de tartaruga Maracujás Marantaceas Maria preta Marmeleiro Mármore Massambará Massapé
— Massaranduba Mate Matta Matio virgem Melancia Melão Mespilodaphne Milho — cozido Mindobi Monarda
Nabo Nectandra Negra mina Nitrato de soda
140
87 23, 97 16 48 86 86 96 9, 32, 33, 76 33 83 100
— 33 86 73 69 87 33 87 83 84 95
Monjolo Morango Monyayos Muco vegetal M nciigè Mim ei Murici Musaceas Myrtaceas Myrtus
88 Noz 96 Noz moscada do Brasil 33 Noz moscada da Índia 19
82 96 95
O. Ocotea Oiti Oleo de copaíba — vermelho
Palmeiras Palmilo Páo d'alho — Brasil — de lagarto — Pereira — Rey Paranari Pareira Pati Pectina Pellado Pepino — do matto Pequiá Pera,
96 Oliveira 87 Ora pro-nobis 10 Ouro 32 Oxygeneo
82 70, 90 11, 15, 19, 20 65
82 Peroba 66, 90 *hosphoro 32 Phytolacca 15 Piassava 33 Pichury 33 Pijericú 33 Pimenta 87 — de Jamaica 22, 86 — do reino 90 Pinhões 69 Piracurú 32 Pitanga 86 Polpa de café 92 Potassa 87 Prinos 81: Provincia de Alagoas
33 70 90 13 9 74, 95 76, 96 96 95 72 9 82 90 90 100 17
-
141 8 19 13 20 10 12 11 2i 9 15
Provincia de Amazonas — da Bahia — do Ceará — do Espirito-Santo — de Goyaz — de Maranhão — de Matto-Grosso — de Minas Geraes — do Pará — da Parahyba
»
Qualidade de queimada — dos terrenos Queimada da roça
52 Quina do Rio 32, 38 Quingombó 51
Provincia de Paraná — de Pernambuco — do Piauhy — do Rio Grande do Norte — do Rio Grande do Sul — do Rio de Janeiro — de Santa Calharina — de São Paulo Puris
23 16 12 14 23 22 21 67
33 70
R. Rabanete Rabano Rabão
92 Recôncavo 92 Rubus 92
19 87
i Salitre Salça Salsaparrilha Samambaia Sangue de burro — de drago Sapè Sapotaceas Sapucaia Serralha Serrapalheira Sassafraz
90 93 10, 32 34, 52 33 33 33 87 83 73, 90 33 9
Sertão — mimoso Solo Sonchus Sorva Substancias nutritivas — orgânicas azotadas — não azotadas Symplocos Syphocampelos Sucupira
7 14 24 90 87 65 70 70 100 90 32
T. Taboca Taboleiro —• coberto Tannino Tapinhoam Tapuyos
32 6 6 4 33 73
33 Taquara-assú Tayoba 70, 73, 78, 90 Terra estéril 34, 40, 45 39 — massapé 38 — molle 39 32, — de primeira qualidade
— Terra desegunda qualidade 33, — de terceira qualidade — que não produz milho — salgada — vermelha Terreno — areento — de arêa argilloso — argilloso areente — de barro
142
—
Terreno calcareo — humoso — marmento Theobromina Timbó arvore Tinguaciba Tomate Trigo Tuberas alimentares Tucupé
39 33 39 40 38 26 28 28 28 28 28
28 29 28 97 33 33 88, 93 22 77 104
U. 9 33 87
33 ü r u c ú 83 Urucurana 74 üxi
Unha devacca Urania Urinos
Vegetações cryptogamicas Verannico de Janeiro Villarsia Vinagreiro
35 11 100 93
97 104 105 105
Vinho — de caju — de guabiroba — falsificados
X. Xylopia 66
Zeina Zona de substancias de gozo
66 Zonas dos productos 101
Rio de Janeiro. 1871. Typographia Universal de Rua dos Inválidos, 61 B.
203ft/«7<a
UEMMERT,
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