“Para ser grande, sê inteiro; nada teu exagera ou exclui.” Fernando Pessoa 20 de outubro – Hoje estive na 1 a Jornada Paraolímpica, na Pucminas, iniciativa da Secretaria Municipal de Esporte, gestora do projeto Superar. Tive um debate muito proveitoso com o secretário e professores de educação física, pois sou parceiro do Superar, uma iniciativa exitosa de trabalhar com as pessoas com deficiência, desde a sua implantação. O evento ofereceu oficinas e palestras aos profissionais da área. Não tenho dúvidas de que o esporte é uma ferramenta essencial para a afirmação e resgate da autoestima das pessoas com deficiência. Basta lembrar que os resultados das Paraolimpíadas de Pequim (2008), com o apoio do governo Lula, ultrapassaram as expectativas (47 medalhas) e o Brasil, desde então, se coloca como um das maiores forças paraolímpicas do planeta. À tarde, participei das comemorações de aniversário do Movimento de Luta Pró-Cheche, também um parceiro desde os anos de 1980, na época em que militava na UTE. Uma luta vitoriosa que hoje acolhe 20 mil crianças e que celebra convênios com a Smed. Festa bonita em reconhecimento do trabalho que as
educadoras fazem com a criançada de BH.
22 de outubro - Aniversário do super agradável (e agora octagenário), Michel Le Ven, um professor da UFMG que sempre se destacou pelo comprometimento com os movimentos sociais e a história. Uma casa gostosa e uma tarde mais ainda, encontrando a velha e boa militância do PT e professores sumidos. 24 de outubro – Participei da abertura do seminário “Pobreza e desigualdade” na
Assembleia Legislativa. Debates importantes sobre os 900 mil mineiros que ainda estão abaixo da linha da pobreza, alvo das políticas públicas desenvolvidas pelo governo Lula e herdadas por Dilma. Na sequência, na Biblioteca Luiz de Bessa, uma mostra de áudio-descrição, uma fronteira que vai se abrindo para as pessoas com deficiência. Depois, na Livraria Mineiriana, conforme anunciamos, o companheiro José Dirceu lançou “Tempos de Planície”, sua obra mais recente. Como ocorreu em Brasília e São Paulo, foi uma noite concorrida, com a presença de grandes lideranças políticas. Ainda que tenham resistência ao autor, recomendo o livro como uma análise documental de nossa história contemporânea. Por fim, uma esticada à abertura da 6 a Mostra de Cinema e Direitos Humanos na América Latina, coordenada pelo amigo Alexandre Pimenta. Participei de todas as edições do evento, que sempre traz importantes documentários, revelando a dureza e a grandeza da luta pela conquista de direitos. 25 de outubro – Na Funarte, o 2° encontro temático do Fórum de Políticas Culturais de Minas Gerais. Meu gabinete esteve presente e discutiu com a secretária
de Economia Criativa, Cláudia Leitão, a proposta do Ministério da Cultura. Estamos atentos e vigilantes para que as políticas públicas de cultura voltem a ter a importância que ganharam no governo Lula. No fim da tarde, após uma sessão extraordinária na Câmara, junto com o Grupo Nova Cena, estive numa reunião com o prefeito Márcio Lacerda, o secretário Josué Valadão e a presidente da FMC, Thaíz Pimentel. O movimento solicitou-me essa agenda e o prefeito ouviu as críticas e sugestões dos artistas. Esse é um dos papéis que nos cabe: abrir canais de interlocução. 26 de outubro – Pela manhã, na sede da PBH, um encontro internacional para discutir o Agenda 21 da Cultura, documento que estabelece as diretrizes dos municípios para o desenvolvimento da área cultural. Quero rechaçar a ideia de que cultura seja apenas economia. Ela é uma ferramenta de formação e cidadania, que constroi autoestima e valores para que não nos tornemos um país de boçais — uma nação de homofóbicos, racistas, intolerantes e preconceituosos. A cultura é uma arma civilizatória. Depois do almoço, na comissão que presido na Câmara, conduzi uma audiência
pública para tratar de políticas públicas para o esporte paraolímpico. 27 de outubro - Na SMED, o gabinete participou de atividade do Comitê de Mobilização Social pela Educação Social. Essa instância que integramos, reafirma a importância da participação das famílias no acompanhamento escolar de suas crianças. Estamos empenhados em transformar BH em uma cidade educadora. Ainda de manhã, na última das três sessões extraordinárias, defendi a derrota do polêmico projeto da PBH que propunha verticalização da Pampulha e comprometia a questão ambiental e paisagística da Serra do Curral. Uma proposta cheia de vícios e erros. Sugeri que após sua retirada, a Câmara aprecie projetos pontuais para tais e quais propostas. Por fim, parece que o governo acolheu a ideia e tirou o projeto de tramitação. Belo Horizonte que ganhou. À noite, fui à FaE-UFMG, onde professor Chico Soares fez avaliações importantes no seminário “Pensar a Educação: a singularidade da Escola Plural”. Temos que
sempre buscar pontos positivos nessa proposta de inclusão e de acompanhamento conforme o ritmo dos alunos. Mas também há falhas no processo de avaliação desse sistema. É isso que aponta o Chico. Foi bom e sempre estarei presente quando houver um debate sobre a educação. 28 de outubro – Participei de uma entrevista coletiva no Salão Nobre da Câmara, convocada pelo vereador João da Locadora, que fôra atacado com insinuações levianas pelo também parlamentar Cabo Júlio. Presentes toda a Bancada do PT, vereadores de outros partidos, o secretário-geral do PT-BH e vários deputados petistas. João da Locadora informou que já registrou uma queixa-crime por difamação, uma vez que não houve cabimento na despropositada denúncia. 29 de outubro – Neste fim de semana, o gabinete participou e ajudou a coordenar a Conferência Estadual da Juventude, que ocorreu em Araxá, por meio de meu assessor Kleberth Mendes. Muitas propostas interessantes e consistentes que serão defendidas na Conferência Nacional, em Brasília. Na manhã do sábado, estive na Facisa, para o lançamento da Revista Outro Olhar/ Ensino Médio, junto com a professora Maria Inês, da Fae/UFMG, que trouxe uma
fala instigante e estimulante. Quase cem pessoas na sala, todo mundo encarapitado e sem arredar o pé até o final, ao meio-dia e meia. Meus cumprimentos aos professores e alunos da Facisa, na pessoa do coordenador Rafael, pelo debate muito rico. Saí dali direto para a UEMG tabular uma conversa sobre educação e movimentos sociais. Fiquei surpreso em encontrar mais de 50 alunas e alunos esperando para ouvir esse velho militante, afinal era sábado e fazia um sol de rachar coco. Ao invés de saírem para “tomar uma”, os alunos tocaram em frente essa conversa. 30 de outubro – Na manhã de domingo, estive em Nova Lima para acompanhar a plenária do PT local, que referendou a escolha de Fatinha como candidata à sucessão do prefeito Carlinhos Rodrigues. Plenária com a presença de todos os concorrentes, revelando a maturidade do PT nova-limense e a condução firme do Carlinhos em busca da unidade petista. Com Fatinha daremos sequência ao que Carlinhos iniciou nas políticas sociais, educação e desenvolvimento econômico — “Fátima Aguiar Nova Lima!”. 1° de novembro – Um frio de lascar que fazia na véspera do feriado, mas voltei a
Nova Lima de noite, num sítio perto de Rio Acima, para um debate com a juventude do PT local. Mais uma vez fiquei surpreso com a participação da rapaziada, pois, apesar do clima, havia mais de 50 jovens para conversar sobre política e avaliar o crescimento e a transformação pela qual o país passou durante o governo Lula e que precisamos dar sequência com a presidente Dilma. 3 de novembro – Solenidade de abertura do Seminário “Portas Abertas para o Mundo”, uma proposta bacana da ONG Contato de transformar BH na capital da cultura e da juventude. Conheço o Helder Queiroga e o Vitor Santana desde quando tinham dez anos e até os chamo de tatus, pois possuem um dinamismo de trabalho surpreendente, cavando espaço e correndo atrás. Parabéns, rapaziada, juventude e cultura é a marca que queremos afirmar. À tarde, recebi no gabinete um aluno da Pucminas para uma entrevista sobre a lei das sacolas plásticas. 4 de novembro – Pela manhã, recebi na Câmara uma turma de alunos da Amas.
Conversa também muito proveitosa e quero cumprimentar os educadores da entidade, cientes de seu trabalho para a formação da cidadania e da conquista de direitos. Sempre fico muito orgulhoso quando sou escolhido para receber os alunos da Amas aqui na Câmara. À tarde, recebi a visita de duas alunas simpaticíssimas da Pucminas, para falarmos sobre a lei das sacolas plásticas. Depois, no plenário da Câmara, durante a sessão dos vereadores, contestei a atitude de Márcio Lacerda em demitir funcionários do gabinete do vice-prefeito Roberto Carvalho. Não podia ficar calado diante de um ato político dessa magnitude. Era um recado do tipo “fiquem quietos senão a caneta vai comer!”. Se ele deseja fazer uma aliança com o nosso partido, não será de maneira truculenta, pois o PT não se ajoelha. Nesses 31 anos de existência, enfrentamos obstáculos que pareciam intransponíveis, mas a militância sempre mostrou sua força. Não será agora que aceitaremos isso. Meu recado foi dado também na rede social. Aproveitei para denunciar aos colegas a emenda feita no projeto de Lei de Cargos e Salários da Guarda Municipal, criando 109 novos cargos comissionados. O prefeito contradiz o discurso feito na campanha eleitoral, de enxugar a máquina, pois já
havia criado 318 outros cargos comissionados durante a reforma administrativa. 5 de novembro – Um sábado cheio! Pela manhã, na Smed, uma atividade do Programa Família-Escola. Junto com a secretária Macaé Evaristo falamos às famílias do processo de avaliação escolar (Ideb e Avalia BH) e também sobre as eleições de diretores das escolas municipais. Aproveitar para trocar ideias com alguns pais e professores. Na sequência, dei uma chegada na Livraria Sciptum, onde a Aninha (Ana Martins Marques), magnífica poeta, lançava “Da Arte das Armadilhas”, sua segunda obra poética. À tarde, uma corrida rústica das pessoas com deficiência na Avenida Afonso Pena, com milhares de participantes. Além de importante para os atletas, o evento faz com que a cidade perceba e acolha as diferenças. Para fechar com chave de ouro o sábado, o monumental show de Chico Buarque no Palácio das Artes!!!
P. S. 1 – Marina, assim como fiz com sua irmã Maíra, peço desculpas por não ter ido ao seu casamento. Minhas pernas não deram conta da agitação dos últimos dias. Mas registro meus votos de muitas alegrias em sua nova vida. P. S. 2 – Dia 3/11 foi aniversário da minha companheira querida, Liliam. Moça prendada e delicada. Fomos jantar com amigos na Cantina Piacenza. Um grande beijo, Liliam.
P. S. 3 – O Davi e a Amanda viajaram à praia. Foram de avião. Quando chegaram, no dia 2, o bobão do vovô foi almoçar com os meninos e logo perguntando: - E ai, Davi, como é que foi no avião? Foi legal lá no alto? - Foi sim vovô, foi legal. Recebi uma barra de cereal no lanche... Há, vai entender esses meninos... P. S. 4 – Também perguntei à Amanda o que tinha achado da viagem: - Foi “divertido” vovô... Num to agüentando isso não! Eles tão uma gracinha. Todos queimadinhos. O Davi falou igual pobre na chuva. Contou das travessuras, do mar, do toboágua, da tatuagem de dragão chinês que fez. Tava com saudade deles. P. S. 5 – Dia 4 / 11, foi aniversário da minha queria irmãzinha Iza. Um lanche na casa de mamãe, com a sobrinhada, netos e irmãos. Eita! P. S. 6 – Convidado pela protagonista Júlia Lemmetz, assisti à peça “Deusa Carnificina” (4/11), no Teatro Sesc Palladium. Tô com tudo e não tô prosa.
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